Nova lei salarial vigora para reajustes deste mês

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TEMPONO RIO Parcialmente nubladoa ocasionalmente nubladocom possibilidade de pança-das e trovoadas ao entardecer.Temperatura em ligeira eleva-çáo. Ventos: Este fracos a mo-derados com possíveis roía-das. Máxima, 34.6, Bangú;mínimo, 20.1, Alio da BoaVista.

O Salvamar Informa qu«o mar eitá calmo comcorrente de Sul para oLwte. A temperatura daágua (fria) e <M 18° grausdentro da baia e fora dabarra.

Temperatura referente òi últi-mas 24 horas

(Mapas na página 20)

PREÇOS, VENDA AVULSA:Rio ae JaneiroDiasúteis CrS 20,00Domingos CrS 20,00

Minas Gerais / São Paulo eEspirito Santo:Diasúteis Cr$ 20,00Domingos CrS 25,00

RS, SC, PR, MS, MT, GO,DF, BA, SE, AL, PEDiasúteis CrS 30,00Domingos CrS 30,00

Outros Estados• Territórios:Diasúteis CrS 40,00

' Domingos CrS 40,00

510 ACHADOS EPERDIDOS

AO COMÉRCIO DA CIDADE DORIO DE JANEIRO — Foram ex-traviados o» Talam de chequeiBradesco conta II .205/4 n°>810841/860 e Bondepe conta13.976 n°s 366871/8B0 perten-centos a Marcello Brasileiro Ma-deira.

COMUNICAÇÃO — Porá efeitode cancelamento de teu registrono CONSELHO REGIONAL DOSREPRESENTANTES COMERCIAISDO RIO DE JANEIRO, pelo cesso-çõo das atividades de mediadorde vendas comerciais, comunicaa quem Interessar o extravio desua Carteira de Registro sob rr"21.591. Octavio Fontoura.

DECLARO — Para os devidos finsque, foi perdido o talão de NotasFiscais da Firma N. RESENDEROUPAS, série Cl, n°s. 451 o500.

DOCUMENTOS PERDIDOS — Emnome de IGOR SOLEDADE SENEZnum táxi no trajeto: R. Uru-guaiana até Av. Venezuela.Cart. identidade IFP e MAE8,CNH, talões de cheque COMINDag. Copacabana d cartão espe-ciai, COMIND Ag Brasília d car-tão especial, Banco REAL Posto 4d cartão especial e Banco ITAU,documentos do auto Volks AL-2516, CIC, cart. piloto 2289 ecart. funcionai Transbrasil. Tel236-7356 Gralifica-se.

EXTRAVIO DOCUMEN-TOS, auto RJ/ WQ-1516 ocorrido dia 06deste. Tel. 246-1505.Gratifica-se.LUIZ HERMANNY PERDEU DOCU

MENTOS — Gratifica a quemencontrar. Teli 239-8084.

SÉRGIO RIVETE DIAS— Comunica que fo-ram perdidos os seusdocumentos, constandode: Carteira do CRO-RJ753, Cheque Ouro Ban-co Brasil conta n°11450/2, Cheque Espe-ciai' Banco Boa Vistaconta n° 407.685, Che-que Banco Nacionalconta n° 017491, Car-tão CPF n °011394107—25 e Car-teira Nacional Habilita-ção. Gratifica-se quemachar. Telefone: 264-8975.

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200 EMPREGOS

210 DOMÉSTICOS

A AG. MERCÚRIO —256-3405/ 235-3667.Domésticas efetivas ediaristas. Av. Copa.,

.534/301.tÀ ARRUMADEIRA/ COPEIRA —

Casa de alto tratamento, servir bfrancesa, folga de 15 em 15dias sób. e dom. Exige-se refe-rencias concretas. Paga-se bem.Av. Atlântica 1.782/ 702. T.:237-4277.

AGÊNCIA MINEIRA—Temdomésticas p/ copa, coz.,babás práticas espacial!-zadas, enferm., gover-nan., chofer, caseiros dref., checadas. Damosprazo de adaptação. Ga-rantimos ficarem. 236-1891,256-9526.

A. ASSOC. ASSIST. SO-CIAIS NÂO COBRA TA-XAS—Of. coz., f/ fogão,babás mot. e cop./ arr.,rig., sei. d ref. domest.obs: se a Sr° ja se decep-cionou d AG. ou Gabine-tes, Ligue-nos e teremos omáximo prazer em lhe ser-vir hoje e sempre não éagência sistema E.U.A,experimente. 220-7533.

AG. NOVAK — 2375533, 255-8767 vocêpode confiar. Diaristase dom. efetivas, garan-ti mos.

AGÊNCIA AMIGA DO LAR— Oferece empregadascaprichosas para todo ser-viço, babás, carinhosas,cozinheiras gabaritadas,acompanhantes pacien-tes, motoristas atenciosos,caseiros, etc. Todos d re-ferências sólidas, garanti-mos 6 meses em contrato.247-3915 e 247-3197.

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Quinta-feira, 11 de dezembro de 1980 Ano XC — N° 247 Preço: Cr$ 20,00

Poloneses acusamGoverno de nãocumprir acordos

O Sindicato Solidariedade criou um co-mitê para obter a libertação de quatro pre-sos políticos e, num comunicado, acusou oGoverno de Varsóvia de desrespeitar osacordos de Gdansk, prosseguindo a repres-são. Na audiência geral das quartas-feiras, oPapa João Paulo II disse que a paz mundialestá ligada à Polônia, que tem a sua solida-riedade.

O Ministro da Defesa da União Soviéti-ca, Dimitri Ustinov, advertiu sobre "umaumento da ameaça de guerra", provocadopela exploração què o Ocidente vem fazen-do da crise polonesa. Em Bruxelas, o Secre-tário-Geral da OTAN, Joseph Luns, disseque a aliança, até agora, "não aprovou ne-nhuma posição comum para o caso de umainvasão" soviética na Polônia. (Página 13)

Auxiliar de Reaganacha que Junta caiem El Salvador

O Governo de El Salvador estácaindo e é provável que seja substituí-do pela coalizão de esquerda, a FrenteDemocrática Revolucionária, afir-mou, em Washington, a professoraJeanne Kirkpatrick, que é um dosprincipais membros da equipe detransição do Presidente eleito RonaldReagan.

De acordo com ela, o PresidenteCarter será parcialmente responsávelpela tomada do Poder pela esquerdaem El Salvador, por ter suspendido aajuda à Junta de Governo. NapoléonDuarte, um dos três civis da Junta,disse que o Exército decidiu entregara Presidência a um civil, e insinuouque poderia ser a ele, que chefia oPartido Democrata Cristão. (Pág. 13)

Brasília — J. França

Cristina Paranaguá

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Ii&ííMÉÍMhI^^HÍ_^Hmmfm^Êm^^Sm.^ . yy ¦".' ¦ ¦ •' l-UAssaltado 50 vezes, José Luís, dono da butique Bibba,desistiu de pedir policiamento para o comércio deIpanema. Vai dar uma festa e, pelo número deadesões, quer que o Governo do Estado lhe empresteo estádio do Maracanã. Por enquanto espera sentado— como os demais comerciantes do bairro — pelosfregueses de fim de ano, que ainda não apareceram.

(Página 9)

CasaO Natal deste ano está mais de 100% mais

caro que o do ano passado. Em 1979, as avelãs(500g) custavam o mínimo de Cr$ 116; este a7io,Cr$ 340 (aumento de 193%). Damascos (250g), deCr$ 50 para Cr$ 122,50 (145%); passas (200g), Cr$32,50 para Cr$ 75,60 (132,62%); nozes (500g), Cr$80 para Cr$ 175 (119%);frutas cristalizadas nacio-nais (500g), Cr$ 39 para Cr$ 84,90 (118%). Baca-lhau Zarbo, de Cr$ 150 para Cr$ 420 (180%).

Por um mesmo brinquedo pagam-se preçosdiferentes. A bicicleta Pepita, da Monark, paracrianças de dois a cinco anos, custa Cr$ 4 mil920 nas Casas da Banha, Leblon, e CrS 6 mil198, no Carrefour. O Urso Batuquinha sai por Cr$1 mil 595 nas Lojas Americanas, de Laranjeiras, eCr$ 2 mil 960 nas Casas da Banha, Leblon. OUrsinho Baterista custa Cr$ 429 na Mesbia, Cen-tro, e Cr$ 1 mü 640 na Mesbia, Méier. (Caderno B)

O contando nacional da greve dos professores colheu por telefone os resultados das assembléias nos Estados

Nova lei salarial vigorapara reajustes deste mês

O Presidente Figueiredo sancionou anova lei salarial, que altera os reajustessemestrais automáticos de quem ganhaacima de 15 salários mínimos (Cr$ 86 mil824) e entra em vigor hoje. O Ministrointerino do Trabalho, Geraldo NogueiraMine, explicou que os efeitos financeirosda lei já começam a valer para os empre-gados que têm reajuste este mês.

A regulamentação da lei será feita atéo dia 11 de março, mas o Consultor Jurídi-co do Ministério do Trabalho, Pedro LuísPerronato, esclareceu que ela poderá ounâo assegurar o terceiro reajuste para asclasses profissionais que não se beneficia-ram integralmente da antiga lei. Essasclasses são as que têm data-base de junhoa outubro deste ano.

Argentina prende20 em ato pordireitos humanos

A polícia argentina dissolveu,com violência, manifestação dasMadres de Ia Plaza de Mayo, emfrente à Casa Rosada, para enca-minhar ao Presidente Jorge RafaelVidela uma carta, exigindo quelhes informem onde estão seus fi-lhos e parentes desaparecidos pormotivos políticos. Mais de 20 pes-soas foram presas.

Em Oslo, ao receber o Nobelda Paz de 1980, o arquiteto ar-gentino Adolfo Perez Esquiveiafirmou que recebia o Prêmio"em nome do povo latino-ameri-cano, principalmente os mais hu-mildes". Esquivei recebeu mensa-gem de apoio do dissidente sovié-tico Andrei Sakharov. (Página 12)

Yoko pede precemundial parasepultar Lennon

Amigos e admiradores de John Len-non deverão rezar por ele em silêncio, aomesmo tempo e onde quer que estejam, nahora de seu sepultamento: foi o apelofeito pela viúva, Yoko Ono, acompanhan-do sua decisão de não realizar qualquercerimônia religiosa nos funerais. Yokotambém pediu que ninguém mande fio-res, mas, se desejar, doe o dinheiro àSpirit Foundation, entidade beneficentefundada pelo próprio Lennon.

Por determinação do juiz que pre-sidiu ontem a audiência preliminarrelativa ao caso, o assassino de Lennon,Mark Chapman, ficará sob observaçãopermanente durante 30 dias, consideran-do seus antecedentes psiquiátricos. Sóentão voltará a apresentar-se ao Tribu-nal Criminal de Manhattan. (Caderno B)

Em Brasília, o comando geral da gre-ve dos professores universitários infor-mou que das 19 universidades autárqui-cas e oito escolas isoladas em greve, 11decidiram, em assembléias-gerais, pelavolta às aulas: UFRJ, Fluminense, Ruraldo Rio, Santa Catarina, Ceará, Goiás, Juizde Fora, Agronomia do Pará, Minas Ge-rais, Rio Grande do Norte e Escola deEngenharia de Lavras. Seis universida-des querem continuar em greve.

O Govemo calculou que o Tesourodispenderá Cr$ 295 bilhões, em 1981,para o reajuste de salários concedido aofuncionalismo civil e militar a partir de Iode janeiro. As tabelas com os percentuaisde reajuste dos servidores seráo divulga-das hoje, após a assinatura, de amanhã,pelo Presidente Figueiredo. (Página 8)

Estado começahoje a pagar oque metrô deve

Com previsão de ressarcimentono exercício de 1981, o Governo doEstado começa a pagar, hoje, Cr$ 1bilhão 700 milhões da dívida inter-na do metrô. O pagamento às em-preiteiras, fornecedores e outroscredores será feito pelo Banerj, me-diante um extra-limite de caixa, au-torizado pelo Banco Central.

O presidente do Banerj, IsraelKlabin, considerou "desmoralizan-

te" a dívida do metrô ao empre-sariado. Mas para saldar a dívidaexterna, estimada em Cr$ 52 bi-lhões, afirmou que o Estado nãotem condições, salvo se contrair no-vos empréstimos. Com o início dopagamento aos credores internos,fica prejudicado o programa deinvestimentos do metrô. (Página 5)

Cadernetas terãode volta jurosde 6% ao ano

O presidente do BNH, José Lopesde Oliveira, anunciou que as caderne-tas de poupança com depósitos superio-res a 2 mil Unidades Padrão de Capital(Cr$ 1 milhão 327 mil) voltarão a renderjuros de 6% ao ano, além da correçãomonetária. Os novos juros terão vali-dade no primeiro trimestre de 81 e se-rão creditados às contas a partir deIo de abril.

Os depósitos acima desse valortiveram seus juros reduzidos de 6%para 3% ao ano em agosto de 79, paraevitar especulação dos grandes investi-dores. A medida anunciada ontem nãoaltera a garantia do BNH aos deposi-tantes até 2 mil UPCs nem os incentivosfiscais da caderneta de poupança, quedescontam 4% dos depósitos na decla-ração do Imposto de Renda. (Página 19)

Taxa de jurossobe nos EUA ederruba o ouro

Com a marca de 20% ontem,a taxa preferencial de juros (pri-me rate) igualou o recorde deabril nos EUA e valorizou o dó-lar, principalmente contra omarco alemão e o franco francês.O ouro, contudo, caiu 26 dólaresa onça, em Londres, e a Bolsa deNova Iorque, temendo recessão,fechou em baixa de 17,83 pontos.

Para reduzir a inflação, o Fe-deral Reserve Board (banco cen-trai) promete manter o créditorigidamente controlado, o queameaça encarecer ainda mais odinheiro e precipitar nova reces-são. O Banco Central do Brasildecretou a 21a desvalorizaçãodo cruzeiro este ano, passando odólar a Cr$ 63,89 para compra eCr$ 64,21 para venda. (Página 16)

Cientistas dizem Aloísio Chavesque lei os levaa contrabandear

As restrições à importação de mate-rial e equipamentos científicos estãolevando pesquisadores brasileiros atrazê-los do exterior por meios quealguns deles mesmos classificam de"pouco ortodoxos", numa tentativa deevitar a paralisação das pesquisas. Se-gundo o cientista Firmino de Castro,isto na realidade "não passa de umcontrabando".

Os pesquisadores se queixam deserem obrigados a apelar para cole-gas que viajam ao exterior e até paracientistas estrangeiros que visitam oBrasil, a fim de obter materiais neces-sarios ao prosseguimento das pesqui-sas, e encontrados apenas em outrospaíses. Alguns dos equipamentos dispo-níveis no Brasil, dizem, "já teriam vira-do sucata nos Estados Unidos". (Pág. 7)

culpa Alacid porcrise do PDS

O Senador Aloysio Chaves, vice-líder do Governo, culpou o Governa-dor Alacid Nunes pela crise do PDSno Pará. Acusou-o de governar "ape-nas com seu grupo político", emboratenha sido indicado com apoio dasdemais lideranças do Estado. Achaque o Governador também errou aopleitear vaga no Senado, impedindoa reeleição de Jarbas Passarinhoem 1982.

O Ministro da Justiça, IbrahimAbi-Ackel, depois de reunião como Presidente Figueiredo, anunciouque esta semana voltará a Belémpara solucionar a crise, mas o Depu-tado estadual Antônio Teixeira, umdos 11 dissidentes do PDS paraense,informou que, com seus companhei-ros, procura ampliar o movimentono interior do Estado. (Página 3)

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2° Clichê .

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O Salvamar informa quto mar attá calmo comcorrente de Sul para oLeste. A temperatura daógua (fria) A d* 18° grau»dentro da bala e fora dabarra.

Temperatura referente às últi-mas 24 horos

(Mapas no página 20)

PREÇOS, VENDA AVULSA:Rio de JaneiroDiasúteis Cr$ 20,00Domingos CrS 20,00

Minas Gerais / São Paulo •Espírito Santo:Diasúteis Cr$ 20,00Domingos Cr$ 25,00

RS, SC, PR, MS, MT, GO,DF, BA, SE, AL, PEDiasúteis Cr$ 30,00Domingos CrS 30,00

Outros Estados• Territórios:Diasúteis Cr$ 40,00Domingos Cr$ 40,00

510 ACHADOS EPERDIDOS

AO COMÉRCIO DA CIDADE DORIO DE JANEIRO — Foram ex-travlados os Talões de chequesBradesco conto 11.205/4 n°>810841/860 e Bandepe conta13.976 n°s 366871/880 perten-centos a Marcello Brasileiro Ma-deira.

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EXTRAVIO DOCUMEN-TOS, auto RJ/ WQ-1516 ocorrido dia 06deste. Tel. 246-1505.Gratifica-se.LUIZ HEKMANNY PERDEU DOCU-

MENTOS — Gratifica a quemencontrar. Tel: 239-8084.

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200 EMPREGOS

210 DOMÉSTICOS

A AG. MERCÚRIO —256-3405/ 235-3667.Domésticas efetivas ediaristas. Av. Copa.,534/301.A ARRUMADEIRA/ COPEIRA —

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Rio de Janeiro — Quinta-feira, 11 de dezembro de 1980 Ano XC — N° 247 Preço: Cr$ 20,00

Poloneses acusamGoverno de nãocumprir acordos

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O Ministro da Defesa da União Soviéti-ca, Dimitri Ustinov, advertiu sobre "umaumento da ameaça de guerra", provocadopela exploração que o Ocidente vem fazen-do da crise polonesa. Em Bruxelas, o Secre-tário-Geral da OTAN, Joseph Luns, disseque a aliança, até agora, "não aprovou ne-nhuma posição comum para o caso de uma '

invasáo" soviética na Polônia. (Página 13)

Auxiliar de Reaganacha que Junta caiem El Salvador

O Governo de El Salvador estácaindo e é provável que seja substituí-do pela coalizão de esquerda, a FrenteDemocrática Revolucionária, afir-mou, em Washington, a professoraJeanne Kirkpatrick, que é um dosprincipais membros da equipe detransição do Presidente eleito RonaldReagan.

De acordo com ela, o PresidenteCarter será parcialmente responsávelpela tomada do Poder pela esquerdaem El Salvador, por ter suspendido aajuda à Junta de Governo. NapoléonDuarte, um dos três civis da Junta,disse que o Exército decidiu entregara Presidência a um civil, e insinuouque poderia ser a ele, que chefia oPartido Democrata Cristão. (Pág. 13)

Cristina Paranaguá• _ '

Assaltado 50 vezes, José Luís, dono dabutique Bibba, desistiu de pedir policia-mento para o comércio de Ipanema. Vaidar uma festa e, pelo número de ade-soes, quer que o Governo do Estado lhe em-preste o estádio do Maracanã. Por enquantoespera sentado — como os demais comer-dantes do bairro—pelos fregueses de fim deano, que ainda náo apareceram. (Página 9)

CasaO Natal deste ano está mais de 100% mais

caro que o do ano passado. Em 1979, as avelãs(500g) custavam o mínimo de Cr$ 116; este ano,Cr$ 340 (aumento de 193%). Damascos (250g), deCr$ 50 para Cr$ 122,50 (145%); passas (200g), Cr$32,50 para Cr$ 75,60 (132,62%); nozes (500g), Cr$80 para Cr$ 17b (119%); frutas cristalizadas nacio-nais (500g), Cr$ 39 para Cr$ 84,90 (118%). Baca-lhau Zarbo, de Cr$ 150 para CrS 420 (180%).

Por um mesmo brinquedo pagam-se preçosdiferentes. A bicicleta Pepita, da Monark, paracrianças de dois a cinco anos, custa Cr$ 4 mil920 nas Casas da Banha, Leblon, e Cr$ 6 mil198, no Carrefour. O Urso Batuquinha sai por Cr$1 mü 595 nas Lojas Americanas, de Laranjeiras, eCr$ 2 mü 960 nas Casas da Banha, Leblon. OUrsinho Baterista custa Cr$ 429 na Mesbla, Cen-tro, e Cr$ 1 mil 640 na Mesbla, Méier. (Caderno B.

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Broiilio — J. França

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O comando nacional da greve dos professores colheu por telefone os resultados das assembléias nos Estados

Nova lei salarial vigorapara reajustes deste mês

O Presidente Figueiredo sancionou anova lei salarial que altera os reajustessemestrais automáticos de quem ganhaacima de 15 salários mínimos (Cr$ 86 mil824) e entra em vigor hoje. O Ministrointerino do Trabalho, Geraldo NogueiraMine, explicou que os efeitos financeirosda lei já começam a valer para os empre-gados que têm reajuste este mês.

A regulamentação da lei será feita atéo dia 11 de março, mas o Consultor Jurídi-co do Ministério do Trabalho, Pedro LuísPerronato, esclareceu que ela poderá ounão assegurar o terceiro reajuste para asclasses profissionais que não se beneficia-ram integralmente da antiga lei. Essasclasses são as que têm data-base de junhoa outubro deste ano.

Argentina prende20 em ato pordireitos humanos

A polícia argentina dissolveu,com violência, manifestação dasMadres de Ia Plaza de Mayo, emfrente à Casa Rosada, para enca-minhar ao Presidente Jorge RafaelVidela uma carta, exigindo quelhes informem onde estão seus fi-lhos e parentes desaparecidos pormotivos políticos. Mais de 20 pes-soas foram presas.

Em Oslo, ao receber o Nobelda Paz de 1980, o arquiteto ar-gentino Adolfo Perez Esquiveiafirmou que recebia o Prêmio"em nome do povo latino-ameri-cano, principalmente os mais hu-mildes". Esquivei recebeu mensa-gem de apoio do dissidente sovié-tico Andrei Sakharov. (Página 12)

Corpo de Lennoné cremado edois fãs se matam

O corpo de John Lennon foi cremadoontem à noite no Crematório Ferneliff emNova Iorque depois de algumas horas nacapela da funerária Campbell em Ma-nhattan, após ser liberado ao meio-diapelas autoridades. Dois fãs de Lennonsuicidaram-se nos EUA: Colleen Costello,16 anos, tomou um vidro de pílulas paradormir e Michael Craig, 30 anos, deu umtiro na boca.

Yoko Ono pediu que não mandassemflores mas fizessem doações à SpiritFoundation, entidade beneficente funda-da por Lennon. A Justiça determinou oconfinamento de Mark Chapman, o assas-sino, por 30 dias, para observação, devidoaos seus antecedentes psiquiátricos. Apóseste período ele será novamente apresen-tado a uma Corte em Manhattan. (Cad. B)

Em Brasília, o comando geral da gre-ve dos professores universitários infor-mou que das 19 universidades autárqui-cas e oito escolas isoladas em greve, 11decidiram, em assembléias-gerais, pelavolta às aulas: UFRJ, Fluminense, Ruraldo Rio, Santa Catarina, Ceará, Goiás, Juizde Fora, Agronomia do Pará, Minas Ge-rais, Rio Grande do Norte e Escola deEngenharia de Lavras. Seis universida-des querem continuar em greve.

O Governo calculou que o Tesourodespenderá Cr$ 295 bilhões, em 1981,para o reajuste de salários concedido aofuncionalismo civil e militar a partir de Iode janeiro. As tabelas com os percentuaisde reajuste dos servidores serão divulga-das hoje, após a assinatura, de amanhã,pelo Presidente Figueiredo. (Página 8)

Estado começahoje a pagar oque metrô deve

Com previsão de ressarcimentono exercício de 1981, o Governo doEstado começa a pagar, hoje, Cr$ Tbilhão 700 milhões da dívida inter-na do metrô. O pagamento às em-preiteiras, fornecedores e outroscredores será feito pelo Banerj, me-diante um extra-limite de caixa, au-torizado pelo Banco Central.

O presidente do Banerj, IsraelKlabin, considerou "desmoralizan-

te" a dívida do metrô ao empre-sariado. Mas para saldar a dívidaexterna, estimada em Cr$ 52 bi-lhões, afirmou que o Estado nãotem condições, salvo se contrair no-vos empréstimos. Com o início dopagamento aos credores internos,fica prejudicado o programa deinvestimentos do metrô. (Página 5)

Cientistas dizemque lei os levaa contrabandear

As restrições à importação de mate-rial e equipamentos científicos estãolevando pesquisadores brasileiros atrazè-los do exterior por meios quealguns deles mesmos classificam de"pouco ortodoxos", numa tentativa deevitar a paralisação das pesquisas. Se-gundo o cientista Firmino de Castro,isto na realidade "náo passa de umcontrabando".

Os pesquisadores se queixam deserem obrigados a apelar para cole-gas que viajam ao exterior e até paracientistas estrangeiros que visitam oBrasil, a fim de obter materiais neces-sários ao prosseguimento das pesqui-sas, e encontrados apenas em outrospaíses. Alguns dos equipamentos dispo-níveis no Brasil, dizem, "já teriam vira-do sucata nos Estados Unidos". (Pág. 7)

Cadernetas terãode volta jurosde 6% ao ano

O presidente do BNH, José Lopesde Oliveira, anunciou que as caderne-tas de poupança com depósitos superio-res a 2 mil Unidades Padrão de Capital(Cr$ 1 milhão 327 mil) voltarão, a renderjuros de 6% ao ano, além da correçãomonetária. Os novos juros terão vali-dade no primeiro trimestre de 81 e se-rão creditados às contas a partir deIo de abril.

Os depósitos acima desse valortiveram seus juros reduzidos de 6%para 3% ao ano em agosto de 79, paraevitar especulação dos grandes investi-dores. A medida anunciada ontem nãoaltera a garantia do BNH aos deposi-tantes até 2 mil UPCs nem os incentivosfiscais da caderneta de poupança, quedescontam 4% dos depósitos na decla-ração do Imposto de Renda. (Página 19)

Taxa de jurossobe nos EUA ederruba o ouro

Com a marca de 20% ontem,a taxa preferencial de juros (pri-me rate) igualou o recorde deabril nos EUA e valorizou o dó-lar, principalmente contra omarco alemão e o franco francês.O ouro, contudo, caiu 26 dólaresa onça, em Londres, e a Bolsa deNova Iorque, temendo recessão,fechou em baixa de 17,83 pontos.

Para reduzir a inflação, o Fe-deral Reserve Board (banco cen-trai) promete manter o créditorigidamente controlado, o queameaça encarecer ainda mais odinheiro e precipitar nova reces-são. O Banco Central do Brasildecretou a 21a desvalorizaçãodo cruzeiro este ano, passando odólar a Cr$ 63,89 para compra eCr$ 64,21 para venda. (Página 16)

Aloysio Chavesculpa Alacid porcrise do PDS

O Senador Aloysio Chaves, vice-líder do Governo, culpou o Governa-dor Alacid Nunes pela crise do PDSno Pará. Acusou-o de governar "ape-nas com seu grupo politico", emboratenha sido indicado com apoio dasdemais lideranças do Estado. Achaque o Governador também errou aopleitear vaga no Senado, impedindoa reeleição de Jarbas Passarinhoem 1982.

O Ministro da Justiça, IbrahimAbi-Ackel, depois de reunião como Presidente Figueiredo, anunciouque esta semana voltará a Belémpara solucionar a crise, mas o Depu-tado estadual Antônio Teixeira, umdos 11 dissidentes do PDS paraense,informou que, com seus companhei-ros, procura ampliar o movimentono interior do Estado. (Página 3)

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2 — POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D Io Caderno

Coluna do Castello

Prossegue aguerra do Pará

Brasília — A opção do Palácio doPlanalto, na crise do Pará, é nitidamentepela corrente do Senador Jarbas Passari-nho. Isso não impede o Ministro da Justi-ça de prosseguir na suatentativa de umacomposição de interesses, de modo a sal-vaguardar a unidade do PDS. O SrIbrahim Abi-Ackel espera voltar ao Paráe entendeu o desligamento dos dois depu-tados federais da bancada pedessistaapenas como um ato de solidariedade aos11 deputados estaduais que se haviamantecipado na mesma atitude. Mas ne-nhum deles, tanto os estaduais quanto osfederais, ingressará em novo Partido en-quanto houver possibilidade de entendi-mento, à qual desesperadamente se ape-ga o Governo.

Qualquer que seja essa esperança,que o Ministro tentou alimentar na suaconversa com os Deputados Brábo deCarvalho e Osvaldo Melo, as observaçõespor ele feitas no Pará conduzem à convic-ção de que o Governador Alaeid Nunesnáo abre mão do controle do Partido. Se oPalácio prefere o Sr Passarinho, o Gover-nador não hesitará em fazer uma opção,inscrevendo-se com seus amigos no PTB eencaminhando uma coligação com o SrBarbalho, candidato a governador peloPMDB. Essa aliança seria eleitoralmenteinvencível, embora o Senador lider daMaioria pense ainda em que, recompondoem tempo o PDS, poderá enfrentá-la comêxito.

Observadores políticos admitem queo Sr Alaeid Nunes, com força política etelúrica e com extraordinária habilidadena negociação, é hoje um líder mais bemplantado no seu Estado do que o SrPassarinho, que não aspira mais a gover-nar o Pará nem a exercer de lá sualiderança. Ele é hoje um habitante irre-movível de Brasília, embora isso não im-porte no abandono dos seus correligioná-rios no Pará aos quais dá toda assistên-cia, inclusive em deslocamentos even-tuais quando esses se fazem necessários.

Identificando essas realidades, o Go-verno não quer faltar ao compromissocom seu líder no Senado mas também sedispõe a lutar exaustivamente pela uni-dade do PDS e pelo resguardo da suamaioria no Congresso. Dramas seme-lhantes ao do Pará ainda surgirão esituações que parecem resolvidas, como ado Piauí, poderão oportunamente recru-descer, na medida em que a proximidadedo pleito aconselhar o Governo a fazeropções que entende serem as de vitória. OSr Ibrahim Abi-Ackel poderá voltar ain-da amanhã a Belém, mas, antes de anun-ciar sua decisão, teve longo encontro namanhã de ontem no Palácio do Planalto.

A fórmula sugerida de dividir ao meioa executiva, pondo como fiel da balançauma personalidade neutra, de responsa-büidade moral, não parece viável pois deum modo geral todo o Pará está hojepoliticamente engajado a tal ponto queum voto de desempate, por isento quefosse, provocaria o mesmo desfecho quese tenta evitar neste momento.

O Ministro e a IgrejaO Ministro da Justiça pretende conti-

nuar seu diálogo com a hierarquia daIgreja católica, embora tenha por en-quanto conversado com bispos de menosnotoriedade. Seu programado encontrocom Dom Ivo Lorscheiter, a pretexto deuma gripe que efetivamente o acometeuno dia, dificilmente seria realizado depoisda nota do presidente da CNBB, conside-rada como um inesperado ato de descor-tesia. Embora esperando nova data, oMinistro teme a reprodução da nota oualgo parecido na nova data da entrevis-ta. Seu encontro de anteontem com DomLuciano Mendes serviu para que ele ex-ternasse seu desagrado pela descortesia.

Lamenta o Sr Ibrahim Abi-Ackel oepisódio, pois no frustrado encontro leva-va ele para submeter ao exame da CNBBdois anteprojetos de lei relativos à cria-ção de grupos de trabalho para encami-nhar soluções para os probelmas fundia-rios ocorridos nas áreas críticas nasquais se desenvolve a ação pastoral daIgreja. Esperava o Ministro que os doisdocumentos poderiam ser aprovados pe-los bispos, cujos representantes seriamouvidos antes de formuladas as sugestõespara a fixação de políticas governamen-tais concretas para solução de muitosconflitos.

Se o encontro tornar-se possívelo Ministro levará a Dom Ivo os doisdocumentos, que não pretende tornar pú-blicos antes de ouvidos os bispos empe-nhados em defender direitos que estejamsendo feridos e reparar injustiças gera-das pela má condução eventual de agen-tes do poder público.A presidência da Câmara

Somente em janeiro, o Ministro Abi-Ackel estará em condições de cumprir anova missão que lhe atribuiu o Presidên-te, de levantar a real situação da Câmaracom relação à constituição da sua MesaDiretora. A campanha do Sr Nelson Mar-chezan deverá ser orientada a partir doseu diagnóstico.

Carlos Castello Branco

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General condena radicais eliberalóides inconseqüentes

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Curitiba — "Sabemos que nâo sâo somenteos radicais de esquerda e de direita que semostram inadaptados à vivência democrática.Também existem, como corpos estranhos nasociedade, os liberalóides inconseqüentes,, sem-pre inclinados ao mau uso da liberdade, seja nadefesa de interesses mesquinhos, seja por sim-pies leviandade".

A opinião foi expressada ontem em Curitibapelo General Jofre Sampaio, comandante da 5*Região Militar, em discurso pronunciado du-rante homenagem prestada ao General Anto-nio Bandeira, que passa para a reserva e entre-ga dia 8 de janeiro o comando do m Exército.

A convivência com esses dois grupos demarginais — disse o General Jofre Sampaio —constitui o preço a pagar pelas excelências deum regime que representa um dos mais valio-sos objetivos de nossa nação, regime que elesprocuram destruir com seu radicalismo, ouconspurcar com suas manifestações de irres-ponsabilidade.

Para o comandante da 5a RM, "acabam unse outros na periferia do grupo social, desmasca-rados e desacreditados, sob a sanção do despre-zo de seus concidadãos, quando nào são cha-mados a prestar contas à Justiça."

Ressaltou que o General Antônio Bandeiraencerra sua carreira militar "cercado do respei-to e da consideração de toda a sociedade nacio-nal, que reconhece em sua pessoa a síntese dasmelhores qualidades castrenses." Dirigindo-seao homenageado, o comandante da 5* RMafirmou: "De nada adiantaram as tentativasfeitas por homúnculos de comprometer esteacervo moral, ao procurarem denegrir a ima-gem irrepreensível de V. Ex*, atribuindo-lheatos que seriam antes próprios de quem é capazde injuriar e de caluniar".

Ao agradecer, o General Antônio Bandeirafalou da emoção e tristeza de estar envergandopor pouco tempo a farda que "de agora emdiante ficará dobrada", mas garantiu que "ocoração de soldado continuará a palpitar sob otraje civil".

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TRIBUNAL DE JUSTIÇADO ESTADO DO RIO DE JANEIROCOMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES

AVISOTorna-se público que será realizada a

licitação abaixo:CONCORRÊNCIA N° 02/80

Objeto: — Contratação de firma especializada nofornecimento de mão-de-obra de serviçosprofissionais de engenharia civil, para oexercício de 1981 — processo n°7975/80.

. Valor estimado: — Cr$ 19.582.080,00 (dezenovemilhões, quinhentos e oitenta edois mil e oitenta cruzeiros).

Data: — 29 de dezembro de 1980 — às 14:00 horas.

O edital e demais informações serão fornecidasaos interessados pela Divisão de Licitações doT.J.E.R.J., sita na Av. Erasmo Braga, n° 115 —7o andar — sala 704.

(as.)ROBERTO DANTAS NAVARRODiretor da Divisão de Licitaçõesdo T.J.E.R.J. — mat. 01/1671. (P

"Le Monde" considera quedemocratização do Brasilnão é mito, mas um fato

Arlette ChabrolCorrespondente

Paris — A democratização do BrasU não é um mito. "É um fato. O jornal Le Monde, que fez uma pesquisa nopaís, constatou süa existência e a divulgou, embora lhepareça que a abertura nem sempre segue em linha reta.Segundo o jornal parisiense, ela é mais perceptível naevolução da sociedade brasileira do que nas institui-ções.

Ainda não há nada de definitivo, reconhece MareeiNiedergang, autor da série consagrada ao Bre " *x>r Le.Monde, em seu terceiro artigo. O processo de Qcinocra-tização do Brasil é feito com altos e baixos e "ninguém-pode garantir que as eleições de 1982 se realizarão". Naverdade, diz o articulista, "o suspense vai continuar até1984, com a eleição do Chefe de Estado pelo novoCongresso".EFERVESCÊNCIA SOCIAL

«áwSwi.

As coisas não são tão simples."A abertura é perceptível, viva,esta nas ruas, na imprensa, noCongresso em Brasília", expli-ca o autor. Mas, ele tambémenumera os "recuos": adlamen-to das eleições municipais, pre-vistas para 1980; intervençãobrutal do Oovemo na greve dosmetalúrgicos, em São Bemar-do; promulgação da lei dos es-trangeiros, que ameaça os reli-giosos não brasileiros e os refu-giados políticos latino-americanos; perseguição a cer-tos parlamentares; atentadosterroristas de direita

O autor salienta que foi dadoum passo à frente com o anún-cio da eleição para governado-res, por voto direto, em 1982,mas faz ver que se deu um pas-so atrás com a recusa pelo Oo-vemo da lei sobre as prerrogati-vas do Parlamento. A esse pro-pósito, Niedergang comenta:"É um dialogo de surdos entreum Governo que tenta conser-var o Poder e uma Oposiçãoque é sem dúvida majoritáriano pais, mas minoritária noCongresso".

Acrescenta o autor: "Mas averdadeira revolução do Brasilde 1980 está numa sociedadeem efervescência Lá reside aconseqüência mais espetaculare mais importante da abertura.Uma sociedade que se resignacada vez com os males tradicio-

nais: a mordomia e a lentidão'de uma burocracia tão desacre-ditada que o próprio Oovemocriou o Ministério da Desburo-cratização. As emissoras de te-levisão encorajam os brasilei-ros a participar desse esforçonacional em favor da eficiênciae da racionalidade".

Para o articulista de Le Mon-de, dois acontecimentos no últi-mo trimestre sáo essenciais aoBrasil: 1) a greve geral dos tra-balhadores de cana-de-açúcarno Estado de Pernambuco e 2)a tomada de posição, sem sub-terfúgios, dos empresários deSão Paulo em favor de uma"abertura democrática total". .

O que lhe parece importantenão sáo apenas os movimentosdos operários, dos trabalhado-res agrícolas, dos artistas, pro-'fessores, mas os dos estudan-tes, mulheres, Índios, negros,"movimentos ainda mlnoritá-'rios, frágeis, mas reveladoresdas correntes profundas queagitam a naçáo.

O jornalista conclui sua ma-teria analisando a atitude mui-to esclarecedora do General,Golbery, Chefe do Gabinete Cl-vil da Presidência, que lhe gà-rantlu que "a abertura deveprosseguir". Para Le Monde,sem dúvida náo há razão parase inquietar: "a Oposição foidispersada, seus membros Ja-zem abandonados ás margensdo campo de batalha prin-clpal."

DOPS paulista quer proibirfesta de aniversário dojornal

"Voz da Unidade"São Paulo — A Superintendência da Polícia Fede-

ral e o DOPS paulista estão tomando providências paraproibir uma concentração de comunistas programadapara sábado e domingo, nesta Capital, na comemora-ção do primeiro aniversário de fundação do semanárioVoz da Unidade, que já está com uma circulação acimade 30 mil exemplares e é apontado como órgão oficialdo novo Comitê Central do PCB.

Três motivos são alegados para a proibição: acircunstância de o jornal pertencer a um Partido políti-co vedado, pelo Artigo 40 da Lei de Segurança Nacio-nal, ausência de qualquer pedido às autoridades para arealização da festa e barracas de quiromancia e jogosque representam contravenção penal. O prazo para opedido de autorização vence às 18h de hoje.A FESTA

Programada para a Socleda-de Paulista de Trote, no bairrode Vila Guilherme, a primeirafesta nacional do Jornal Voz daUnidade apresentará, em doisdias, shows com artistas nacio-nais e estrangeiros, entre elesGonzaguinha, Paulinho da Vio-ia, Zé Ketl, Miúcha, MaurícioTapajós, MPB-4, Paulinho No-,gueira e o conjunto chileno IntlHlmanl.

O jornal Voz da Unidade es-pera reunir 20 mil pessoas emsua 1* Festa Nacional, e já temconfirmada a presença de 32deputados de todos os Partidosde oposição, com exceção doPTB, segundo o material de di-vulgação distribuído ontem pe-lo semanário.

De acordo com o programa, afesta começará as lOh de sába-do e terminará domingo ànoite.

Entre os temas de suas confe-rências e debates, estarão ACrise Econômica e os Trabalha-dores, Lênln e o Partido, Pre-sença do PCB na História doBrasil e Momento Politico Bra-sileiro.

Segundo o jornal, já confir-maram suas presenças 12 depu-tados do Rio de Janeiro: JorgeLeite, Cláudio Moacir, João Ba-tista Lubanco e Aloíslo Gama(PP); José Eudes (PT); PauloCésar Gomes, Alves de Brito,Francisco Amaral, HeloneidaStudart, Marcelo Cerqueira,

Modesto da Silveira e Délio dosSantos (PMDB).

Quinze deputados de SãoPaulo: Waldemar Chubassi(PP); Marco Aurélio Ribeiro eEduardo Matarazzo Supllcy(PT): Reginaldo Valdáo (PDT);Alberto Goldman, AudálioDantas, Tidei de Lima, Fernan-do Moraes, Marco Antônio Cas-telo, Luiz Máximo, Mário La-dela, Robson Marinho, AntônioResk, Luiz Carlos dos Santos eFlávio Blerrenbach (PMDB).

E ainda os Deputados Rober-to Freire e Hugo Martins(PMDB-PE); Jackson Barreto(PMDB de Sergipe); DomingosLeonelli (PMDB da BA) e EloarGuazelli (PMDB-RS) além dos:Prefeitos de Osasco, Sr GuaçuPlteri (PDT), e de Piracicaba,Sr João Hermann Neto(PMDB).

A programação de filmes In-clul "A revolução de 30", "O.sonho não acabou", "Os anosJK", "Teremos a Infância","São Caetano", além de seisdocumentários sobre a UniãoSoviética, mostrando as cida-des de Moscou, Leningrado,Minsk, Kiev, Odessa, Ialta, Ta-shkent e Samarcanda

O editor-chefe da "Voz daUnidade", Jornalista Glldo Mar-çal Brandão, informou na noitede ontem que a empresa náotem conhecimento de eventualproibição da festa. "Vamos fa-zer uma festa e não um atopúblico. Se ocorrer proibição,será uma atitude anti-democrática", acrescentou.

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D Hélder lembra DireitosHumanos com Kennedy epede luta contra a direita

Armando OuriqueCorrwpondtflfe

Washington — O Arcebispo de Recife, Dom HélderCâmara, fez ontem um chamado "à luta contra adireita", em almoço no Congresso dos Estados Unidospresidido pelo Senador Edward Kennedy em sua home-nagem no dia do aniversário da Declaração Universaldos Direitos Humanos das Nações Unidas.

O Senador Kennedy disse que nenhum Governopode esconder seus atos repressivos sob o manto dasoberania porque a Declaração das Nações Unidastransformou as violações aos direitos humanos numassunto de preocupação internacional. O Brasil emrecente assembléia da OEA defendeu a tese de queseria uma ingerência à soberania nacional condenarum Governo por questões de direitos humanos.

¦X-'"ni, .

APLAUSOSO discurso de Dom Hélder foi

muito aplaudido por cerca de80 pessoas convidadas pelaConferência Católica dos Esta-dos Unidos, o Conselho Nacio-nal de Igrejas e pelo Institutode Estudos de Orientação Poli-tica e o Escritório de Washing-ton sobre a América Latina.

O Senador Claibnrne Pell, do

Partido Democrata e de ten-,dència liberal, perguntou aDom Hélder por que ele haviafeito um chamado de luta con-tra a direita e náo havia inclui-do a esquerda. Sua respostamotivou muitos risos na sala dealmoço do Senado. Dom Hélderdisse que seu corpo era divididoem dois, mas que seu coraçãoficava do lado esquerdo

•4" •

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D Io Caderno POLÍTICA E GOVERNO — 3

Brasilia/Sonja Rego

*yyyM&y-.. ¦ ¦ :iü—WWi ;.i:Marchezan não se sente atingido pelas críticas

Marchezan considera quecríticas de Marinhoofendem bancada do PDS¦' Brasüia — O líder Nelson Marchezan, candidato

oficial à Presidência da Câmara, considerou as críticasdo Deputado Djalma Marinho (PDS-RN), seu adversa-rió na disputa, uma agressão à bancada do PDS.-' Para o Sr Nelson Marchezan, "a agressão foi dirigi-

da à bancada partidária, aos 194 deputados que vota-ram secretamente na nossa reunião, à qual o DeputadoDjalma não quis comparecer". <DISSIDENTE

Procurando classificar o SrDjalma Marinho de "postulan-te dissidente", o lider do Gover-no nào se considerou atingidopelos comentários feitos pelo SrDjalma Marinho, anteontem,quando disse que a candidatu-ra Marchezan "náo é legítima"e que ela "é anti-Câmara", en-quanto a sua "é da instituição".

¦ i- Até agora ninguém levan-tou qualquer questão quanto àlisura da escolha da bancada. Opostulante dissidente não foi,mas ali estiveram seus caboseleitorais, trabalhando em fa-Vor de sua candidatura — disseclé,• Contestou, ainda, a observa-çáo do Sr Djalma Marinho, deqüe lhe teria revelado, recente-rnente, que sua candidatura ha-via sido sugerida pelo Sr HeitorFerreira, secretário particulardó Presidente da República.

> ±- Na nossa conversa — revê-tou — falei no Presidente daRepública, no Ministro Golbe-ry, na bancada e também noHeitor.

E acrescentou o lider gover-nista:

Conforme queiram me si-tuar, dizem às vezes que soumuito amigo do Heitor de Aqui-no Ferreira e do Ministro Gol-bery. Às vezes, nem tanto. Masquero registrar que, no exerci-cio da liderança, tive oportuni-dade de aprofundar meu rela-cionamento com ambos. Sãocompetentes e leais auxiliaresdo Presidente Figueiredo. Porisso, eu os estimo.

Insistindo na legitimidade dadecisão da bancada do PDSque indicou os candidatos doPartido à Mesa Diretora, o SrNelson Marchezan lamentouque o Sr Djalma Marinho "co-mece tão cedo a bracejar novazio".

Tenho grande estima peloDeputado Djalma. Lamentomuito suas declarações a meu

¦ respeito. Mas ainda espero queele venha a acatar a decisão daMaioria. Sou candidato a Presi-dente da Câmara, eleito em vo-tação secreta na bancada. Cus-to a entender que uma cândida-tura dissidente possa represen-tar a Instituição — afirmou olíder do PDS.

Gióia fica com oGoverno mas apoia Jânio

O Presidente João Figueiredorecebeu, ontem, uma noticiaalegre, ao encerrar o seu expe-diente, às 19h, no Palácio doPlanalto: O Deputado GióiaJflnlor lhe disse que vai perma-necer no PDS, cuja bancadavem sofrendo perdas sucessivasnqs últimos dias. O parlamen-tar Informou ao Presidente,contudo,' que votará no Sr Jâ-nio Quadros para o Govemo deSâo Paulo.

Como argumento para per-manecer no PDS, o Sr GióiaJúnior revelou que sentiu a ne-cessidade de fortalecer o Presi-dente da República, "que é oavalista da abertura democráti-ca." Na opinião do parlamen-tar, a desestabllizaçào do Go-verno, com a ameaça da perdade Maioria na Câmara, "preju-dicaria multo o processo deabertura."

O Sr Gióia Júnior afirmouque confessou ao Presidentesua fidelidade ao Sr Jânio Qua-dros, garantindo, também, serele o candidato imbativel parao Governo de São Paulo, "mes-.mo porque, o PDS náo tem ne-nhum nome à altura para en-frentá-lo."

Afirmou que permanecerá noPDS, mesmo apoiando o Sr Jâ-nio Quadros. Admitiu porém,apoiar um candidato do seuPartido, "desde que o nome es-colhido consiga me sensibilizar,o que não creio que aconteça."

Para o Deputado Gióia Jú-nior, a simples ameaça da can-didatura do ex-Presidente Jâ-nio Quadros já tirou o sono doSenador Franco Montoro que,como comentou, "não tem amenor possibilidade de vence-lo em eleição direta, e tanto ele,como o PMDB, sabem disso."

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Chaves culpa Alacid pela crise no ParáBelém — O Senador Aloyslo Chaves, vice-lider do

ÍGoverno no Senado e que se diz "discretamente jarbis-ta", criticou, ontem, severamente, o Governador AlacidNunes, acusando-o de ter, desde que assumiu o Governodo Pará, "governado apenas com o seu grupo politico".

Em declarações no Município de Irituia, onde parti-cipou de uma solenidade de entrega de títulos de terras,o Senador disse que "um Governador que foi indicadopor todos os lideres de entáo não tem o direito degovernar, agora, apenas em funçáo de seu grupo politi-co". Acha que deveria partir do Sr Alacid Nunes ainiciativa de um acordo com o Senador Jarbas Passa-rinho.

DissidênciasO Sr Aloysio Chaves entende que o maior erro do

Governador "foi pleitear a vaga no Senado, quando elapertence naturalmente ao Senador Jarbas Passarinho".Espera que as dissidências no PDS paraense não afetema situação do Partido na região do Baixo-Amazonas,onde "as verdadeiras lideranças políticas continuamapoiando o Senador Passarinho".

Lembra que, naquela área, continua bem viva namemória do povo os acontecimentos de 1968, em Santa-rem, quando o entáo Deputado Federal Haroldo Velosofoi baleado por soldados da Polícia Militar e morreu emconseqüência dos ferimentos. Um inquérito aberto pelaCâmara Federal atribuiu ao então Governador AlacidNunes a responsabilidade pelo incidente.

O Senador Gabriel Hermes Filho, também do PDS eintegrante do grupo Jarbista, que chegou ontem aBelém após manter encontros com os Ministros Golberydo Couto e Silva e Ibrahim Abi-Ackel, espera que o"bom senso ainda venha a prevalecer entre os homensque se beneficiaram da Revolução e que, portanto,devem permanecer nela".

A questão do Pará, segundo disse, está merecendoatenção especial do Presidente João Figueiredo, que semostra mais preocupado em ganhar as eleições de 1982do que com a atual maioria na Câmara. Acrescentou queo Presidente está considerando, para tomar a decisãoem relação à crise do Pará, que de um lado estão trêssenadores e quatro deputados federais e do outro apenasdois deputados federais (alacidistas), nào sendo muitodifícil imaginar para que lado penderá.

Planalto buscasolução

O Ministro da Justiça,Ibrahim Abi-Ackel manteve de-morada reunião com o Presi-dente João Figueiredo, os Mi-nistros Danilo Venturini e Gol-bery do Couto e Silva, e com osecretário da Presidência, SrHeitor Ferreira, ontem pela ma-nhã, no Palácio do Planalto. Aofinal, sorridente, garantia, comfirmeza que a crise politica doPará terá uma solução esta se-mana, quando pretende voltara Belém para "o segundo.round".

A certeza de que o PDS sairáganhando nesta crise no Paráfoi explicada assim, pelo Minis-tro da Justiça: "Eu fui lá e ape-nas ouvi. Durante 52 horas es-cutei, observei e vi. Ao contra-rio do que acontecia no tempoda Arena, o Governo não levouum pacote de sugestões ou algojá determinado. Apenas ouvi-mos atentamente. Os parla-mentares sentiram-se prestigia-dos e ficaram à vontade. Isso éimportante, porque todos tèmseus problemas e '

precisammostrar que náo são apenaspeças. O Governo dá importân-cia a todos seus correligioná-rios.

O Ministro da Justiça expli-cou as saídas dos dois Deputa-dos do Pará, Brabo de Carvalhoe Osvaldo Mello:.

— Eles deixaram o PDS ape-nas temporariamente. Na reali-dade, foi uma solução justa eboa para eles e o Partido. For-mam um bloco independente,juntamente com o GovernadorAlacid Nunes, que ainda nãoentrou no PDS. Assim, ficammelhores as condições para anegociação. Com tudo isso asolução final se aproxima e,posso acreditar, em poucos diastodos estarão no PDS, a criseacabada e o Presidente Figuei-redo poderá, então ter o aval deseus correligionários.

Dissidentes ampliam movimentoO Deputado Antônio Teixeira, um dos 11dissidentes do PDS paraense, revelou ontemque ele e seus companheiros estáo fazendouma campanha no interior do Estado, compleno conhecimento do Governador AlacidNunes, para que lideres e dirigentes do Par-tido do Governo cancelem sua filiação e sepreparem para ingressar, dentro em breve,em novo Partido.

O parlamentar acrescentou que nos trêsmunicípios onde foi mais votado — Vizeu,Bujaru e Sào Joào do Araguaia — estáprovidenciando a desflliaçáo dos seus corre-ligionârios do PDS. ."Náo sou mais do PDS e,portanto, nào se justifica que nestes trêsmunicíriios nossos amigos continuem presosa um antigo compromisso", disse. Afirmouainda que o Partido do Governo perderánesses municípios mais de 10 mil votos.

Saídas das basesTodos os 11 deputados dissidentes deve-

rão viajar, neste flm de semana, para suas

bases no interior a fim de estimular as lide-ranças locais a abandonarem o PDS, orien-tando-as sobre as providências que devemtomar para formalizarem o desligamento. OsDeputados Plínio Pinheiro, Domingo: Juve-nil e Maria de Nazaré pretendem, inclusive,voltar na próxima semana do interior tra-zendo em mãos os pedidos de desligamentopara darem entrada na Justiça Eleitoral, nómomento que julgarem mais conveniente.

Eles ainda riào se definiram quanto aonovo Partido em que se filiarão, mas acredi-tam que no máximo até janeiro já terãoingressado na nova legenda. O PTB é, atéagora, o destino mais provável dos dissiden-tes, mas o Deputado Laércio Franco garan-tiu que "estào chovendo convites, cada ummelhor do que o outro" e, por isso, preten-dem examinar com cuidado a proposta quemelhor atenda aos seus interesses.

Líder lamenta perdasConfirmando o pedido de desligamento

do bloco parlamentar do PDS dos deputa-dos alacidistas Oswaldo Mello e Brabo deCarvalho (PA), o líder do Governo na Cama-ra, Deputado Nelson Marchezan, desabafou:"É lamentável".

Na sua opinião, a decisão dos 11 deputa-dos estaduais e dos dois federais lideradospelo Governador Alacid Nunes "náo é defini-tiva". O Deputado Marchezan, otimista,acredita que todos poderão retornar às filei-ras do PDS.

Um jornalista comentou que, com a atitu-de dos Srs Brabo de Carvalho e OswaldoMello, somam 10 os pedessistas que muda-ram de Partido.

— Nem sei. Parei de contar as perdas, vouagora esperar para contar os que entrarem

para o PDS..." — respondeu o líder gover-nista.

O Sr Nelson Marchezan, na conversa comjornalistas, em seu gabinete, admitiu que asdissenções das fileiras do PDS ocorrerampor razões regionais, "infelizmente". Achaque o presidente do Partido, Senador JoséSarney, "acompanhou atentamente todos oscasos". Negou que tivesse ouvido de deputa-dos do Pará o comentário de que o presiden-te do PDS "nào agiu com presteza no epi-sódio.

— O Senador Sarney — disse o líder doPartido — esteve sempre atento ao proble-ma. Presenciei sua diligente providência pa-ra adiar a convenção regional no Pará. Oproblema do PDS paraense estava sendoexaminado por alguns Ministros, em outronível.

Búzios ganha seuprimeiro Apart-Hotelde categoria internacionalVendas atingem 70% antesdo pré-lançamento

Dezessete praias, mil cores, noi-tes de puras estrelas, um mar semfim e um verão que dura o anotodo e, todos os anos. Assim secontam as belezas de Búzios.

Os admiradores desta cidade —

que, por sinal, não são poucos —tiveram este fim de semana umanoticia bastante agradável: o lan-çamento do primeiro Apart-Hotelda região.

Na realidade, esta já era umaaspiração antiga de parte de todosaqueles que freqüentam os mara-vilhosas praias da região, e que seapaixonam por seus mil encantosnaturais.

A iniciativa pioneira partiu justa-mente de SÉRGIO DOURADO EM-PREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOSS.A., empresa que implantou osprimeiros apart-hotéis do Rio deJaneiro, adquirindo cam seus pri-meiros lançamentos do gênerouma experiência que, agora aper-feiçpada, atinge os mais altos ni-veis de qualidade com o BúziosInternacional Apart-Hotel.Tudo começou à alguns anos,quando a Sérgio Dourado lançavana Rua Barata Ribeiro, esquina deSiqueira Campos, o Apart-HotelCopacabana o verdadeiro marco

de um novo estilo de empreendi-mentos imobiliários.Sucesso absoluto de vendas, o

Apart-Hotel logo entrava em fun-cionamento e seus compradores seviam rapidamente beneficiadoscom uma valorização extraordiná-ria. O poder de revenda atingiudimensões até então desconheci-das. E, para aqueles que preferi-ram não revender seus imóveis,apresentou-se o alternativa de alu-gá-los nos períodos em que elesnão estivessem em uso.

Graças a procura incessante delocatários brasileiros ou estrangei-ros, o lucro auferido com o alugueldestes apartamentos superou mui-tas vezes o investimento inicial doscompradores. Hoje, os apart-hotéisestáo sendo alugados por valoresque superam os Cr$ 100.000,00mensais, e praticamente não existemais possibilidade de atender ademanda que se verifica em quasetodos os meses do ono.

Depois do Apart-Hotel Copacoba-na, a Sérgio Dourado teve aindauma série de outros lançamentosigualmente vitoriosos, como o Sa-voir' Vivre Apart-Hotel, o Apart-Hotel da Praia, o Apart-Hotel doFrade e o Apart-Hotel Bracuhy.

Justifica-se, portanto, o clima deentusiasmo e vibração que vivem,hoje, os freqüentadores de Búzios eos responsáveis por este lança-mento.

Baseado em sua já comprovadaexperiência, o Dr. Sérgio Douradoprevê o que representará, em ter-mos de valorização e de conforto g>Búzios Internacional Apart-Hotel —implantado numa cidade que, pe-Ia sua natureza e estilo de vida,sempre teve tudo para se tornar umcentro de turismo internacional deprimeiríssima categoria.Restaurantes, boates, boutiques, lo-jas de artezanato e, principalmen-te, pessoas que, desde o primeirocontato já demonstram um altograu de boa vontade, atraem gentesofisticada, acostumada a um tipode tratamento de alta classe, comas mesmas atenções normalmenteencontrados nos mais conhecidoscentros internacionais de turismo.De acordo com o seu principal idea-lizador, o Dr. Sérgio Dourado, oBúzios Internacional Apart-Hoteladapta-se a paisagem local comose fosse sempre sua parte integran-te. A começar pela sua arquitetura,em estilo colonial, bem característi-ca da região, onde telhas em cana-letas cobrem a maioria das habita-ções.

Em seus dois ondores, com aparta-mentos de 1 ou 2 solas, 1 ou 2quartos com bar-cozinha america-na, varanda e vaga para automó-vel, haverá sempre um completoserviço de manutenção e limpeza,à altura dos melhores hotéis quevocê conhece.Os apartamentos do andar térreoterão jardins privativos. E, alémdisso, uma moderna estação detratamento de esgoto garantirá oseu mais completo conforto.O Búzios Internacional Apart-Hotelsitua-se na mais conhecida e movi-mentoda praia da cidade; a daArmação.Porém, sua privacidade e seu sos-sego estarão garantidos por ummuro que protege todo o empreen-dimento, com guaritas e vigilantes24 horas por dia nos seus doisúnicos acessos.Dentro de sua área, uma modernainfra-estrutura composta por umcentro comunitário exclusivo, em

que uma sede administrativa, umrestaurante e bar de padrão inter-nacional, junto a uma piscina euma quadra de esportes garantemo seu lazer permanente. Com isso,todo o conforto e toda o comodida-de imagináveis estão ao alcancedos compradores, sejam quais fo-rem as suas conveniências.

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mm— ii ww—pw » 11 nf 11 hwiiimi 11 ¦—mm— rv-.i —hh_kmmReportagem concedida pelo Dr. Sérgio Dourado Lope»,Sérgio Dourado Empreendimento» Imobiliário* S.A. «obra o Búzio*Internacional Apart-Hotel.

E assim, a fama de Búzios comocentro de turismo e lazer, ganhaagora um novo e poderoso argu-mento. Acrescente-se ainda que,como intuito de colaborar com osfuturos proprietários que desejo-rem mais adiante alugar seusapartamentos, estará a sua disposi-ção o Apartur-Administradora deHotéis e Apart-Hotéis Ltda. — dogrupo Sérgio Dourado. Essa empre-sa prestará serviços de locação eadministração a quolquer época doano dos apartamentos do BúziosInternacional Apart-Hotel.Por todos esses motivos, nada maisnatural do que a inédita procuraque se verificou nos últimos fins-de-semana. Sabedores dos prepa-rativos para o lançamento, dezenasde investidores nacionais e estran-geiros anteciparom-se e adquiri-ram 70% das unidades antes mes-

mo que os jornais pudessem anun- tcior o empreendimento. Mesmodiante desta espantosa e espontá- ,nea demando, a Sérgio DouradoEmpreendimentos Imobiliários, co-loca-se a disposição de todos seus .clientes e investidores.

Para tanto, no local do empreendi-mento e também nas sedes Ipane-ma e Cabo Frio, foram preparadosesquemas de show-room, com ex-

posição de moquete e distribuiçãode folhetos explicativos, onde osinteressados poderão contar com aassessoria da equipe de vendas de .Sérgio Dourado, habilitado para .

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4 — POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D 1° CadernoArquivo/1976

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Ministro Xavier de Albuquerque

Xavier de Albuquerquepresidirá o Supremo eLeitão fica com a vice

Brasília — Em sessão secreta o Supremo TribunalFederal elegeu ontem os Ministros Xavier de Albuquer-que e Leitão de Abreu, respectivamente, presidente evice-presidente da Casa para o biênio 1981/1982.

A posse ocorrerá em sessão especial, no dia 14 defevereiro. Nesse dia termina o mandato do MinistroAntônio Neder, começando o do Sr Xavier de Albu-querque, que será o 37° presidente da história do STF, eo 12° a assumir o posto no Distrito Federal, depois datransferência da Corte para Brasília.

da Capacidade Especifica doJuiz Penal; Reflexões sobra Ve-lhos e Novos Problemas; e Con-celto de Mérito no Distrito Pro-cessnal Penal.

O Ministro Leitão de Abreu,gaúcho de Cachoeira do Sul,surgiu no cenário público na-cional durante o Governo doPresidente Mediei, quando foinomeado Chefe do seu Oabine-te Civil. Ele foi nomeado para oSupremo Tribunal Federal, nodia 24 de maio de 1974, peloPresidente Ernesto Geisel navaga decorrente do falecimentodo Ministro Raphael de BarrosMonteiro.

O novo vice-presidente do Su-premo possui todas as condeco-rações oficiais da União, nelasIncluída a Ordem Nacional doMérito, no Grau de Grfi-Cruz.No período de 1940 a 1964 ser-viu ao Governo do Rio Grandedo Sul, exercendo, entre outros,os cargos de dlretor-geral daSecretaria de Educação e Cul-tura, conselheiro do Departa-mento de Serviços Públicos eChefe da Casa Civil do Gover-nador Hdo Meneghetti.

Entre seus trabalhos publica-dos inclui-se A Validade da Or-dem Jurídica; O Oficio do Ju-risconsnlto; e Da Discrição Ad-minlstrativa.

OS ELEITOS

O novo presidente do Supre-mo Tribunal Federal, MinistroFrancisco Manoel Xavier de AI-buquerque nasceu em Manaus,em 1926, onde viveu até 1958,quando exercia a função deprofessor da cadeira de DireitoJudiciário Penal, da Faculdadede Direito. Ele velo para Brasi-Ha em 1964 como professor-titular da universidade.

Como membro da classe dosadvogados ele exerceu o cargode Ministro do Tribunal Supe-rlor Eleitoral, Indicado peloSTE, em 1968. No ano seguinteo Ministro Xavier de Albuquer-que foi nomeado para o cargode Procurador-Geral da Repú-blica. Ele foi nomeado para oSupremo em 17 de abril de 1972,pslo Presidente Mediei, na vagadecorrente da aposentadoriado Ministro Adalicio CoelhoNogueira.

O Ministro Xavier de Albu-querque é considerado liberalpelos advogados que atuam noSupremo. Antes mesmo de sernomeado Procurador-Geral daRepública ele atuava como ad-vogado perante o STF.

Seus principais trabalhos pu-blicados foram: Aspectos daConexão; Causas Excludentes

Pedessista quer Chaves para líderBrasília — O Senador Luiz

Cavalcanti (PDS-AL) está con-vencido de que a liderança doGoverno no Senado será entre-gue ao Senador Aloysio Chaves(PDS-PA), a quem considera omais qualificado para substi-tuir o Sr Jarbas Passarinho(PDS-PA), futuro presidente doSenado nos próximos doisanos.

Não tem nenhuma validade,para o Sr Luiz Cavalcanti, oargumento de que o Sr AloysioChaves não poderá ser o liderporque, como o Sr Jarbas Pas-sarinho, é paraense. "O Minis-tro da Educação náo pode sergeneral, o Chefe do GabineteCivil da Presidência náo é mili-tar? O argumento é fraco".

PDS pede sugestões às basesBrasília — O PDS vai enviar

na próxima semana umdocumento a todos os presiden-tes de seus diretórios estaduaispedindo sugestões para agilizaro funcionamento de seu Depar-tamento Trabalhista e Sindicale para direcionar o projeto queo órgão pretende desenvolvernacionalmente no próximoano.

Esta decisão foi tomada on-tem pelo presidente do PDS,Senador José Sarney (MA), emreunião com o coordenador doDepartamento Trabalhista eSindical do Partido, DeputadoCarlos Chlarelll (RS). Ficoutambém acertado que o SrChlarelll vai elaborar um traba-lho sobre a açáo sindical, traba-lhista e social que o PDS deve-rá desenvolver.

Justiça condena Vereador

Sio Paulo—Por ter chamadoo Governador Paulo Maluf de"delinqüente bem-sucedldo" aoresponsabilizá-lo pelas violên-cias na Freguesia do O', o Ve-reador Sampaio Dória (PP) foicondenado, ontem, pelo Juiz da18" Vara Criminal, Sr JarbasMazzoni, a pagar uma multa deCr$ 1 mil 333. Os advogados doVereador vão recorrer da sen-tença.

O processo foi movido peloGovernador paulista que se jul-gou ofendido com diversas fra-ses de discurso feito pelo SrSampaio Dória na Câmara Mu-nicipal de São Paulo. O Verea-dor responsabilizou o Governa-dor Paulo Maluf pelos inclden-tes na Freguesia do O', quandodeputados, populares e padresforam agredidos em manifesta-ção contra o seu Governo deintegração.

Itamar prefere pacto de oposiçõesBrasília — O Senador Itamar

Franco (PMDB-MG) conslde-rou ontem prematuro o lan-camento da candidatura doDeputado Ulysses Guimarães(PMDB-SP), à Presidência daRepública. "Melhor seria queas oposições fizessem um pactopúblico de que, obtendo maio-ria no Congresso a ser eleito em1982, restabelecerão imediata-mente as eleições diretas paraPresidente da República" —observa.

Ao contrário, o Senador JoséRicha (PMDB-PR), que ontemse reuniu com o Sr ItamarFranco, acha que será excelen-te para a pregação oposlclonls-ta a candidatura do Sr UlyssesGuimarães. No início do ano eledefendeu, publicamente, o lan-çamento desta campanha, quetambém ê da maior importán-cia para lutar pela redemocraü-zaçáo plena.

Pemedebista elogia CafeteiraSão Luis — O presidente em

exercício do PMDB no Mara-nhão, ex-Deputado Cid Carva-lho, reconheceu ontem que oDeputado Epitácio Cafeteira"merece todos os créditos deser um dos políticos de maiorfaro eleitoral do Estado" e con-siderou a sua volta uma provade que o Partido "pão dependede um ou de outro de nós, niasde todos, para o cumprimentodo seu papel histórico".

O Sr Cid Carvalho, um dosque haviam vetado o lança-mento da candidatura do De-putado Epitácio Cafeteira doGoverno do Maranhão, mante-ve sua posição: "No país, nãoexiste ainda um só candidatolançado oficialmente pelo Par-tido, e não seria neste Estado,onde estamos nos organizando,o ponto de partida para defini-çóes de nomes".

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Thales assegura que estátudo bem entre ele e Miro

Recife — O líder do PP na Câmara dosDeputados, Sr Thales Ramalho, assegurou .ontem que nâo há a menor divergência entreele e o secretário-geral do Partido, DeputadoMiro Teixeira, e classificou a notícia divulga-da nesse sentido, em Brasília, como uma"legítima flor do recesso, quem sabe, atécultivada no Planalto."

Ele fez o comentário a respeito de infor-inações publicadas na imprensa da Capitalfederal, segundo as quais o parlamentarcarioca teria novo candidato para a lideran-ça do PP naquela Casa legislativa. Mas opernambucano asseverou: "Entre o Deputa-do Miro Teixeira e eu não há nenhum desen-tendimento, nem político, nem partidário,nem de ordem pessoal. Somos dois homensque jogamos para o time todo. Quando hou-ver necessidade de substituição, em qual-quer cargo do PP, isso será feito de comumacordo."

MorosidadeQuanto à morosidade da organização do

PP em Pernambuco — onde a formação dacomissão provisória executiva regional esta-va prevista para o mês de setembro — elelembrou que as convenções municipais doseu Partido só serão realizadas em março dopróximo ano, de forma que "temos bastantetempo aqui em Pernambuco, até as conven-ções regionais, para que a agremiação esteja

organizada no Estado, até porque um Parti-do não é um simples aglomerado de pes-soas."

Assegurou que a agremiação já contacom lideranças expressivas aqui, e que épropósito do Partido recrutar novas forçaspara continuar lutando pelo poder. Mas aoser solicitado para que citasse essas Úderan-ças, o Sr Thales Ramalho respondeu:

Eu náo as conheço. Mas quem conhe-cia há um ano atrás o líder Polonês LechWalesa? Em Pernambuco e no Brasil, hámuita gente jovem disposta a trabalhar.Acredito muito na geração das universida-des e estamos conversando com muita gentede primeira qualidade, que Incluem até lide-ranças empresariais.

Quer dizer então que o PP está mol-dando lideres para o futuro?

Moldando, não. Estamos dando espaçopara novas lideranças, porque o Partido nãotem donos em Pernambuco nem no Brasil.Não foi e nem será estruturado a partir deuma só pessoa. O que acho fascinante nanossa luta é justamente abrir espaços paraos jovens.

Disse que o PP não age nem pensa acurto prazo. E fez uma justificativa: "Nãotemos candidato a governador em 1982, mastenho absoluta segurança que em 1986, o PPserá poder não só em Pernambuco, como noBrasil".

Mariz nega candidatura a líderBrasilia — O Deputado Antônio Mariz

(PP-PB) desmentiu ontem que seja cândida-to à liderança do seu Partido na Câmara, emsubstituição ao Deputado Thales Ramalho(PE). Desautorizou "qualquer especulação"em tomo de seu nome com relação ao as-sunto.

No gabinete do Sr Thales Ramalho, queestá viajando, o Deputado Antônio Mariz,seu vice-líder, afirmou na presença do tam-bém vice-líder Walber Guimarães (PR) e doDeputado Carlos Wilson (PE); que "a perma-nência de Thales na liderança do PP épacifica e resulta do consenso da bancada".

Restrições a MiroO surgimento do nome do Sr Antônio

Mariz para suceder o Deputado Thales Ra-malho na liderança do Partido Popularaconteceu depois que foram noticiadas algu-mas divergências entre este e o secretário-geral do PP, Deputado Miro Teixeira (RJ).

Conforme foi noticiado, o Sr Thales Ra-malho teria sido surpreendido com o lança-mento da nota oficial do PP em apoio a umachapa independente à Mesa da Câmara, deautoria do Sr Miro Teixeira, sem o seu prévioconhecimento. O Deputado Carlos Wilson,porém, afirmou que o Sr Thales Ramalhosabia de tudo: "A nota pode até ter sidoredigida pelo Miro, mas tinha a aprovaçãointegral do lider".

Realmente, o Sr Thales Ramalho, na se-mana passada, mandou tirar várias cópiasxerox da nota, distribuída há um mês, enovamente as distribuiu à imprensa a titulode um "refrescamento de memória", parafrisar que seu Partido fora o primeiro aapoiar a candidatura Djalma Marinho.

Outro fato a gerar as especulações foiuma declaração atribuída ao Sr Thales Ra-malho, segundo a qual o Sr Miro Teixeiranão tem condições de continuar na secreta-rla-geral do PP em conseqüência da campa-

nha a que se lançou na disputa pelo Governodo Rio de Janeiro.

Não existe issoO Deputado Walber Guimarães disse que

considera as especulações sobre candidatu-ras ou o lançamento de nomes um fatonormal nesta fase que antecede as conven-ções. Mas no que respeita ao lançamento dosnomes do Sr Antônio Mariz e do DeputadoMárcio Macedo (PP-RJ), supostamenteapoiado pelo Sr Miro Teixeira para sucedero Sr Thales Ramalho na liderança, acha quetudo nâo passa de uma tempestade em copodágua. "A amizade entre Miro e Thales estáacima destas circunstâncias. Ambos mere-cem o total respeito e a confiança integraldos companheiros. Essa disputa não have-rá" — garantiu.

Da mesma forma se manifestou o SrAntônio Mariz: "Não tenho conhecimento dequalquer restrição do Deputado Miro Tel-xeira contra o líder Thales Ramalho e nãotenho motivos para duvidar disso" —afirmou.

Salientou que "o prestígio de Thales Ra-malho, granJeado no exercício dos váriosmandatos parlamentares e em ftinçâo docomando partidário, desde o MDB, tem sidode grande relevância para o PP. Em outrostermos, Thales serve à liderança, náo seserve dela".

Depois de frisar que desautoriza qualquerespeculação em tomo de seu nome, o Depu-tado paraibano afirmou que, pelo contrário,está solidário com a recondução do Sr Tha-les Ramalho à liderança "de maneira pe-remptória e definitiva".

O fato de as notícias terem surgido sem acitação de fontes levou-o a ser multo enfátl-co, a ponto de considerar "imprescindível" aliderança de Thales. As supostas restriçõesde Thales a Miro ou vice-versa, a seu ver, sede fato existissem, já estariam localizadas."Não há nada disso" — assegurou

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Trudeauchega emjaneiro

Brasília — Pela primeira vezna sua História o Brasil vaireceber a visita de um Chete deGoverno do Canadá: o Primei-ro-Mlnlstro Pierre Trudeau che-ga a Brasilia no dia 13 de janei-ro e passará por 8âo Paulo eManaus antes de seguir para oMéxico no dia 17.

O anúncio oficial da visita doPrimeiro-Ministro canadensefoi feito ontem pelo Itamaraticom a Informação adicionai deque, além de tratar de "assun-tos bilaterais e de interesse mú-tuo", o Sr Trudeau vai falarcom o Presidente Joáo Flguel-redo e com o Chanceler SaraivaGuerreiro sobre as evoluçõesdo diálogo Norte-Sul e, espe-clalmente da realização da con-feréncla econômica de Ottawa,prevista para julho do próximoano.

O Chanceler brasileiro visitouo Canadá em setembro passa-do, após participar da sessão deabertura da Assembléla-Oeraldas Nações Unidas em NovaIorque, formulando então oconvite oficial para a vinda doPrimeiro-Ministro Trudeau, emnome do Presidente Flguei-redo.

Senador fazapelo aGovernador

Brasília — O Senador Alber-to Silva (PP-PD fez ontem umapelo ao Governador do Piaui,Sr Lucidio Portella, para queevite fazer declarações quandosair do Estado a fim de náoprejudicar a Imagem dospiauienses. "Em suas aflrmatl-vas o Governador Portella de-monstra que é um homem atra-sado e isto nos tem causado umgrande prejuízo" — comenta oSenador,

O Governador Portella disseanteontem, no Congresso Na-cional, que no Piaui não hápossibilidade de haver qual-quer entendimento político.Com ele, garantiu, será "na ba-se do cacete e d» chicote." "Es-tes Instrumentos — observa oSenador Alberto Silva — de-vem fazer parte da vida diáriado Sr Lucidio Portella, o queJustifica seu pronunciamento".DIFERENÇA

De acordo com o Senador háuma grande diferença entre oGovernador e o seu falecido Ir-mão, o Ministro da Justiça Pe-trônlo Porte__a."Podia-se dis-cordar da ação do ex-Mlnlstro,mas todos lhe reconheciam omérito. O Sr Petrônio Portellase impôs pela inteligência, ca-racteristica nos piauienses, doque são prova, entre outros, oEmbaixador Expedito Resen-de, o ex-Mlnlstro Reis Veloso eo Jornalista Castello Branco".

Enquanto isso, o Governadordo Piaui está sendo o granderesponsável pelo retrocesso doEstado, pels sua administraçãose caracteriza pelo uso do cace-te e do chicote. Toda a suafilosofia, garante o Senador Al-berto Silva, é repressiva e ele secompraz em ameaçar es outros,como se fbsse um senhor feudal."Sua politica-recoida — 6 ooposto do Presidente Figueira-do, que tem as mãos esten-didá?'.

Nobre culpaGoverno porinfiltração

Brasília — O lider do PMDBna Câmara, Deputado FreitasNobre (SP), responsabilizou on-tem o Governo pela chamada"Infiltração das esquerdas" nascomunidades de base da Igreja,em conseqüência de uma refor-ma partidária "artificial", feitade cima para baixo, pare impe-dir a organização de PartidosIdeológicos.

O secretário de organizaçãodo Partido dos Trabalhadores,Deputado Antônio Cario* (MS)anunciou, no Congresso, que oGoverno está preparando umanova expulsão de sacerdote es-trangelro — o Padre GlovanlZanoto, italiano, indiciado, estasemana, em processo civil pelaJustiça do Território de Rondo-nia, _ob acusação de incitarposseiros na Região de Pimen-ta Bueno.CREDIBILIDADE

Além de culpar o Governo,com sua reforma partidária, pe-ia Infiltração na comunidade debase da Igreja, o lider FreitasNobre entende que a falta decredibilidade numa aberturareal talvez seja a principal cau-sa da atividade de grupos ldeo-lógicos dentro ou fora doe Par-tidos políticos."Prometendo abertura politi-ca — frisou — o Governo impe-diu a aprovação das ímunlda-des parlamentares e cancelouas eleições municipais, prorro-gando mandatos de prefeitos evereadores. E quem poderá as-segurar que o Governo desteciclo, que Já colocou e tirou datexto constitucional algumasvezes as eleições diretas de go-vernadores, venha a manter otexto agora aprovado, quandoestivermos ãs vésperas' das elei-çóes de 1982?"."A Igreja" acrescenta, de umlado, não pode e nem deve lnda-gar de suas convicções ideológi-cas daqueles que a procuram, eque se revelam dispostos aotrabalho de defesa das comuni-dades, ou seja, dos problemasmais próximos de cada paro-qula. O que a Igreja não podefazer é Impedir que essas pes-soas se tomem dominantes emsua organização de comunlda-de e substituam a evangeliza-ção e a defesa dos problemas dapopulação, por outros objetivosestranhos à sua tarefa mlsslo-nária.

Leia editorial"Fronteira Aberta"

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D Io Caderno CIDADE — 5

Estado paga hoje a empreiteiros as dívidas do metrô

5<s

O Estado paga hoje Cr$ 1bilhão 700 milhões de dividasdo metrô (algumas de 1976) aempreiteiras, fornecedores eoutros credores, Informou on-tem o presidente do Banerj,Israel Klabin. O dinheiro serárestituido ao banco no anoque vem, com prejuízo doprograma de investimentosdo metrô: o Estado só vaiassumir os custos de pessoal"e operação.

Os recursos para o paga-mento da quase totalidade dadívida interna do metrô fo-¦ ram conseguidos pelo Banerj"mediante a utilização de umextralimite de caixa, autori-zado pelo Banco Central. Se-"gundo Klabin, o problemaera "desmoralizante" e o Es--tado tinha que privilegiar o

empresariado.

O MAIOR PROBLEMA

7,'. Israel Klabin disse que. • ,uma das atribuições do Ban-

co, dentro do sistema econo-mico-flnanceiro do Estado, é

, a gerência das dividas do me-'.trô. Segundo ele, o metrô épossivelmente o problemamais sério do Estado, comuma divida externa de US$850 milhões (cerca de Cr$ 52bilhões). Os juros e encargosda divida recaem mais pesa-damente em 1980, 81 e 82,'"" quando somam cerca de US$400 milhões, tornando difíceis' os recursos para obras."y — Temos discutido, emBrasília, uma solução para a

:'. conclusão do metrô e o Minis-tério dos Transportes deve" oferecer algum suporte para'" " 'as obras. Mas existe um outro" aspecto, bastante desmorali-zante: a dívida interna do"metrô.

Ontem, Klabin anunciou"' que o Estado paga hoje, deuma só vez, a todos os forne-" cedores, empreiteiros e em-presas que tenham crédito. Opagamento será depositado

,.. no Baneij, num total de Cr$ 1bilhão 700 milhões. Já as dívi-das relativas a obras civis eoutras, referentes ao períodode outubro de 1979 a setem-

.... bro de 1980, continuarão sen-. do pagas dentro do convênio',-,,

firmado entre Estado e Go-,. verno federal.

• ¦ EXTRALIMITE'""''' Segundo o presidente do'[" Baneij, os recursos para o pa-

gamento da divida interna fo-"' ram obtidos em negociaçõescom o Banco Central, que au-torizou o uso de um extrali-mite de caixa durante 30 dias.Ele explicou que o sistemafinanceiro só pode operar' com um máximo de 45% dos

. depósitos em caixa, mas o. Governo permitiu, excepcio-

nalmente, que o limite fossesuperado, o que deixou o Ba-neij em condições de levantaro dinheiro.

O empréstimo feito peloBanerj ap metrô, com a ga-rantia do Estado, será resga-tado no inicio do ano que

. .vem, com as verbas orçamen-"' tárias da Companhia. O dire-tor financeiro do metrô, Basí-

,'". lio Martins, esclareceu que oEstado vai pagar a divida,mas o investimento nas obrasserá reduzido, praticamente,ao custeio de pessoal e da

^..operação dos trens. — O Estado não tem recur-

sos para concluir o metrô e asobras dependerão do apoiodo Governo federal — infor-

^"~rhou o presidente do Baneij.'",_.„ — O importante é que o Esta-do fará todos os esforços para" fortalecer a área privada.

PREJUÍZO

O pagamento da divida in-'" • terna do metrô, da forma co-mo foi feito, certamente resul-tara em prejuízos para o pro-

... . grama de investimentos de1981, em que a empresa espe-ra um orçamento de Cr$ 32bilhões (sendo metade para opagamento de juros e encar-gos da divida externa). Osinvestimentos nas obras e

¦ "_"j instalação de equipamentos,

...." segundo o presidente do Ba-^; neij, ficarão por conta do Go-«.,.. ,„ verno federal.

Os planos do metrô, para81, objetivam colocar 90% da

.. .„ rede básica em funcionamen-to, de Botafogo ao Estácio; doEstácio a Maria da Graça; e

-*,• de Maria da Graça a Acari.¦'¦• Para isso, o Ministério dos

Transportes vai investir cer-ca de Cr$ 5 bilhões; Estado eUnião, Cr$ 1 bilhão 500 mi-

_.—.: lhões, do PME; e Cr$ 3 mi-lhòes, através de operação fi-

Ímh nanceira com o BNDE.

Banerj não sabe comopagar dívida externa

O presidente do Banerj, Israel Klabin, interrogado sobrepor que o Estado não pagou a divida externa do metrô —que o Governo federal teve que resgatar, à última hora —respondeu: "Em outros casos, em que o aval era do Estado, oEstado cumpriu suas obrigações".

Segundo ele, o Estado não tem condições de pagar adivida externa do metrô, estimada em 850 milhões dedólares (cerca de Cr$ 52 bilhões) a não ser através de novosempréstimos externos. Ele explicou que a parcela de juros eencargos da dívida este ano era de 180 milhões de dólares e oEstado tinha autorização, para levantar empréstimo exter-no de 130 milhões de dólares, mas o mercado náo estavamulto bom.

Sobre se não era uma forma de pressão do Estado contrao Governo federal—que, como avalista, teria de arcar, comorealmente aconteceu, com o pagamento da obrigação — opresidente do Banerj disse que "náo é nada disso", e queassume o problema como "um problema técnico". Recha-çou também a idéia de que se trate de um problema político,de um confronto entre PP e PDS. Segundo ele, o próprioGoverno federal sugeriu retardar a operação de créditoexterno.

O metrô Inviabiliza o Estado. Consome uma parcelamuito grande do orçamento e não há nenhuma outra obrade porte. O Estado investiu 86% do custo do metrô — cercade 1 bilhão de dólares (Cr$ 60 bilhões), disse.

Klabin não quis antecipar nenhuma solução para ometrô, restringindo-se a repetir que o Estado náo podeconcluir a obra. Disse também que o problema da divida éaltamente centralizado pelo Governo federal e que o Estadoencontrará soluções dentro daquilo que o Governo federaldeterminar.

Por enquanto, náo temos nenhuma indicação desolução.

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E preciso ser muito econômicopara chegara 1 milhão.

gr jJfflpa COLÉGIO fiWTBV./ VEIGA DE ALMEIDA |

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Quando a gasolina custava menos de um cruzeiro o litro, muita gente nãogava para quantos quilômetros por litro um carro tazia ou deixava de fazer.

Nessa época, as pessoas até esqueciam que o Ford Corcel era o veiculomais econômico de sua categoria.

Oe 1973 para cá. entretanto, as coisas mudaram de figura.Com o petróleo cada vez mais caro, as pessoas começaram a exigir um

carro cada vez mais econômico.

0 Ford Corcel surgiu assim como a grande solução: o conforto de umcarro grande com a economia de um carro pequeno.0 resultado de tudo isso não poderia ser outro. 0 Ford Corcel acaba debater um novo recorde no Brasil: é o primeiro carro médio que atingeum milhão de unidades fabricadas. Se você faz parte desse milhão.parabéns. Se você não faz, não faz mal.Quem sabe a gente se encontra no próximo aumento do combustível.

Ford Corcel. 0 carro médio mais vendido no Brasil. FORD CORCEL H

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D lc Caderno

Informe JBJustiça

O cidadão Gilson de Barros é Depu-tado federal. Goza, portanto, de imunida-de parlamentar, o que lhe concede oprivilégio de determinar o dia, a hora e olocal, onde prestará depoimento, no in-quérito em que está envolvido, acusadode agredir o vigilante Marcos Nazário daSilva. A burocracia de rotina deste tipode inquérito, combinada com a situaçãopolüica do acusado, adiará o seu depoi-mento para o próximo ano. Terminado oinquérito, a Justiça comum deverá decla-rar-se incompetente para julgar o caso,encaminliando-o á decisão do STF.

Trata-se de um caso aparentementesimples de agressão, elevado à condiçãode notícia nacional, devido á participa-çáo do Deputado do PMDB. A conscién-cia moral do país exige, assim, a apura-ção completa dos fatos, em todos os deta-lhes. Confirmada a culpa do Deputado,ele deve ser julgado. E, se condenado,cumprir pena, como qualquer cidadão.

A imunidade parlamentar é Instru-mento essencial, na defesa de deputadose senadores, no exercício de sua açãopolüica, especialmente quando na Oposi-ção. Náo estão ao alcance do braço daJustiça comum, quando falam ou agemcomo representantes do povo, que são.

Mas instituição tão nobre, basilar pa-ra o funcionamento do regime democráli-co, não pode, nem deve, servir de escudopara livrar de julgamento um espanca-dor apanhado em flagrante.

Por mais votos que receba de seuseleitores.

Vai bemDiálogo entre o Deputado Miro Telxei-

ra e um jornalista:Entre Tancredo Neves e MagalhãesPinto, você fica com quem?

Com os dois.O Governador Chagas Freitas vai a

Minas? iPor quê? Não há briga. Logo, não há

necessidade de pacificação.

O Deputado Miro Teixeira faz combrilhantismo seu curso de política. Breve,tira o diploma de florentino.

"Janus"Há pessoas que acreditam na cândida-

tura do Sr Jânio Quadros ao Govemo deSão Paulo, em 1982.

É possível que ele venha a ser cândida-to ao Governo. Mas aos amigos íntimos,confessa que gostaria de eleger-se Se-nador.

Faz sentido.Será mais fácil tentar o Senado, onde,

eleito, terá oito anos de mandato, semresponsabilidade executiva, e de ondepoderá articular sua candidatura à Presi-dência cia República, em 1984.

Disputar o Governo do Estado e en-frentar adversário forte como o SenadorMontoro é tarefa mais difícil, que eleprefere deixar para o Sr Olavo Setúbal.Pois mesmo que ganhe, terá problemas.Seria flagrante demonstração de cairei-rismo, deixar o Governo de lado paradedicar-se à campanha presidencial.

Assim, Jânio diz que prefere o Senado.Preferirá?

relação de adesões que vêm ocorrendo nointerior do Estado.

PerdaTécnicos da Empresa Brasileira de

Transportes Urbanos, EBTU, de passa-gem pelo Rio, ficaram impressionadoscom o caos em que se transformou oterminal de ônibus da Praça Tiradentes.

Consideraram "absurda" a situaçãode um terminal, onde os passageiros nãotêm lugar para formar filas de embarque,não existem placas indicativas de itinerá-rios, nem delimitação para estaciona-mento dos ônibus, que dividem o espaçocom os automóveis.

Se os técnicos visitassem o Largo deSão Francisco encontrariam situaçãoainda pior.

Ali, os ônibus atravancaram o tráfegonas estreitas ruas que circundam o Largo,envenenaram o ar com pestilentas luta-das de monóxido de carbono e tomaramimpossível a circulação de pedestres.

¦ ¦ ¦

O Largo, área livre que deveria serdestinada ao lazer, se transformou emimensa e malcheirosa garagem.

Qualquer plano de revitalização cultu-ral para o Centro da Cidade deve buscarsolução para o caos que se instalou nasduas áreas, caras à memória histórica doscariocas.

Vendas

De janeiro a outubro de 1980 o Brasilvendeu aos Estados Unidos 3 milhôes.572mil 416 sacas de café verde. No mesmoperiodo, no ano passado, vendeu 2 mi-lhões 768 mil 193 sacas.

De um ano para outro, nossa partici-pação no mercado americano subiu de16,1% para 22,4%.

Enquanto isto a Colômbia vendeu em1979,19% de todo o café que os america-nos compraram. Em 1980 este indlce caiupara 17,8%.

É a primeira vez, depois de muitosanos, que o Brasil supera a Colômbia, navenda de café aos EUA

No bancoDo Sr Heitor Aquino a respeito de

declarações de parlamentares que oapontam como futuro substituto do Mi-nistro Golbery do Couto e Silva, na Che-fia do Gabinete Civil:

— Isto é um assunto multo sério, quenão admite brincadeira. O Ministro Gol-bery está muito bem e, graças a Deus, vaificar assim até o final do Govemo, e pormuito mais tempo.

CandidatoO PMDB de Pernambuco quer evitar o

lançamento antecipado de candidaturasao Governo do Estado, como forma demanter a unidade partidária.

Mas a festa de comemoração dos 10anos de vida parlamentar do SenadorMarcos Freire no próximo dia 16 começaa tomar aspecto de um festival de pré-lançamento de sua candidatura.

Além de representantes dos diretóriosmunicipais de todo o Estado estarão pre-sentes à Assembléia Legislativa políticosde outros Partidos, como o DeputadoJoáo Ferreira Lima Filho, líder do PDT.

PatronoPara inglês ver A turma de formandos da Escola de

rt A ,, „ , t , , J „.mT, Administração de Empresas da FGV, emO Artigo 65 do estatuto do PMDB Sa0 Paui0, realizou eleições para escolha

estabelece que na Comissão Executiva do patrono deste ano.Nacional deve haver representantes dos—''t^rt^f4Tvií^ai^*-T?,-T/>tõTs,T" Resultado:

Mas não há. Da Comissão eleita do- 01av0 Setúbal, 72 votos; Maria damingo, só participam parlamentares e ex- Conceição Tavares, 23; Luis Eulálio Bue-parlamentares. no Vidigal, 10; Eduardo Matarazzo Supli-

cy, 5; Dalmo Abreu Dallari, 2.No Diretório Nacional, porém, estão

representados os "movimentos sociais"— por um estudante e uma costureira. Quem fala

Fim de safra

O Governador da Bahia nào demons-trou preocupação com o desligamentodos Deputados alacidistas Oswaldo Mel-lo e Brabo de Carvalho dos quadros doPDS. Ele acha que com os dois encerra-sea "safra" dos que saem.

— Agora vamos esperar a safra dosque virão — disse, convicto.

O Sr Antônio Carlos Magalhães garan-te que "muita gente" ainda vai ingressarno PDS. E prometeu para breve divulgar

O Sr Fernando D'Avilla, Io Secretárioda Comissão Nacional do PDC, sobrenota publicada ontem neste Informe, es-clarece:

quem fala pelo Partido é a ComissãoNacional Provisória e náo a nossa candi-data ao Govemo do Rio de Janeiro.

o PDC não servirá de massa de mano-bra para os interesses pessoais de nin-guém.

o PDC não deve nem pode buscar oapoio oficial da hierarquia católica, masdeve buscar o apoio pessoal de todos oscristãos.

Lance-livre

VJ

O General Walter Pires já deixou acidade 'de Cleveland, onde foi operado, echegou ontem a Miami. O Ministro doExército confirmou seu retorno ao Brasilpara o dia 14.

O Presidente do Movimento de Justi-ça e Não Violência na Argentina e Pre-mio Nobel da Paz, Adolfo Esquivei, viráao Brasil em fevereiro. Do programaconstam visitas a São Paulo e ao RioGrande do Sul. Em Porto Alegre partici-para do acampamento de jovens promo-vido pela Igreja Evangélica Luterana doBrasil.

O Diretório Acadêmico Demócrito deSouza Filho, da Faculdade de Direito doRecife, promove, na próxima semana,simpósio sobre a Realidade Constitucio-nal Brasileira. Terá a participação derepresentantes dos Partidos políticos.

O Sr Fernando Bueno Guimarães, ex-Chefe de Gabinete do Prefeito Júlio Cou-tinho e atual Presidente do Tribunal deContas do Município do Rio, está iançan-do o livro de poesia» Passada a Palavra.

O Governador de Pernambuco, MarcoMaciel, foi convidado pelo presidente daEmbratur. Miguel Colasuonno, para estarpresente em Manaus, no dia 18, quandochegara o primeiro vôo ctutrter proceden-

te de Nova Iorque, inaugurando o progra-ma de Novos Portões de Entrada do Nor-te e Nordeste. Os vôos charter seráosemanais

Os Ministros Mário Andreazza e Ca-milo Penna assinam nos próximos diasprotocolo para execução de projeto deirrigação para o Norte Fluminense novalor de CrS 4 bilhões SOO milhões. Pre-vê-se aumento de 500% na produtividadeda cana-de-açúcar.

O Deputado Alcir Pimenta, do PPfluminense, lança hoje, às 17h, na Assem-bléia Legislativa do Rio seu livro A Artede Governar. O prefácio é do SenadorTancredo Neves.

O escritor Gilberto Freyre foi eleitomembro da Real Academia de Letras daEspanha. É o primeiro brasileiro a rece-ber tal distinção.

O primeiro comício do Senador Alber-to Silva, em sua campanha para disputaro Governo do Piauí, será em sua cidadenatal, Parnaíba.

Ontem, o Deputado Djalma Marinhoapareceu na Câmara com um terno novo.E justificou: "Participei de debate, pro-movido por uma revista, com o Depu-tado Nelson Marchezan. O terno está deacordo com o debate: alto nivel."

A Petrobrástem que ser uma

empresa de energiaTodas as grandes compa-

nhias multinacionais de petró-leo do mundo já deixaram pra-ticamente de atuar com exclu-sividade na área dos hidrocar-bonetos. transformando-seem empresas de energia,conscientes de que a era dopetróleo está chegando ao fime de que ficariam esvaziadasno futuro, se permanecessemvinculadas apenas a uma fonteprimária de energia: o petró-leo. Algumas já fizeram gran-des investimentos na tecnolo-gia da gaseificação do carvão,outras pesquisam o uso inten-sivo da energia solar, terceirasinvestem no xisto e nas areiaspetrolíferas do Canadá, saben-do-se que outras fizeram gran-des investimentos em reato-res nucleares. .

Se estamos citando tantosexemplos que nos vêm defora, ó porque achamos horade transformar a Petrobrás nu-ma Empresa Energética, aexemplo do que foi feito com aCESP em São Paulo. Intrinse-camente, a Petrobrás já dispõede estrutura técnica e adminis-trativa para isso. pois possuium esplêndido centro de pes-

¦quisa, o CENPES, e seu pes-soai é habilitado para diversifi-car atividades na área daenergia.

Essas considerações tam-bém são cabíveis quando seconstata que foi a Petrobrás apioneira — pelo menos na cri-se atual — na utilização doálcool, como combustívelsubstituto da gasolina. Pode-mos afirmar que o combusti-vel nasceu antes do motor,pois muito antes de surgir emSão José dos Campos o motora álcool, a Petrobrás já provarateoricamente sua eficiência.Também é pioneira na destila-

ção do álcool de mandioca,com a usina-piloto que montoue está funcionando em Curve-lo, Estado de Minas Gerais.

E que dizer dos óleos vege-tais que irão substituir em bre-ve o diesel? A Petrobrás játestou a soja, o amendoim, odendê, o girassol, a colza. Evem fazendo experiências namistura desses óleos ao die-sei, e mais o diesel-nafta, cadaóleo isoladamente, o metanol,enfim, toda a gama de substi-tutos eventuais para a matéria-prima que vai acabar.

Não nos parece justo, por-tanto, que todo esse esforço ededicação de centenas de téc-nicos e cientistas formadoscom muito esforço por nossaempresa petrolífera estatal se-jam dados de mão beijada aterceiros — e inadvertidamen-te aos estrangeiros — semqualquer utilização pela própriaempresa. Ela, Petrobrás, deve-ria ter autorização para agirdiretamente na pesquisa e uti-lização de fontes alternativas,auferindo lucro com isso, éóbvio, para reinvesti-lo em no-vas pesquisas e novos em-preendimentos.

É hora de o Governo alteraros estatutos da Petrobrás —que só falam em atividadescorrelatas ao petróleo — e lhedar a dimensão de EmpresaEnergética. Temos certeza deque em poucos anos, comoaconteceu na área dos hidro-carbonetos. a Petrobrás setransformará numa das maio-res empresas de energia domundo. E como a Petrobrás éBrasil, só benefícios poderátrazer ao nosso Pais, pois seuslucros são os nossos lucros,suas vitórias são as nossasvitórias, seus objetivos são osnossos objetivos.

RADIO JB debate

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JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D 1° Caderno NACIONAL

Cientistas fazem contrabando porque não podem importarMédico diz que verbas sãoreduzidas para combateeficiente ao mal de Chagas

— Para dar a necessária cobertura ao combate àdoença de Chagas em 15 Estados onde o combate a estemal é prioritário, o Ministério da Saúde precisariadesembolsar uma verba três vezes maior do que a deque dispõe. Então, com toda boa vontade, o Ministériocobre um terço do total. O problema agora é político. Épreciso que alguém repasse ao Ministério a verbanecessária para a assistência a essas regiões.

O parecer é do médico e cientista José Carlos PintoDias, pesquisador do Centro de Pesquisas René Ra-chou, em Belo Horizonte, e responsável por um traba-lho de campo em Bambuí (MO), onde a transmissão dadoença foi interrompida há seis anos. Ele acha que "omal de Chagas já nâo é mais apenas um problema damedicina, mas de sociólogos, psicólogos e antropólo-gos, que devem atuar em sistema interdisciplinar".UMA DOENÇA RURAL

O Dr José Carlos PintoDias passou a tarde de ontemna Fundação Oswaldo Cruz,onde levantou aspectos queconsidera importantes comrelação ao combate ao mal deChagas:

O combate à doença deChagas, hoje, no Brasil, é fei-to basicamente à custa dedois mecanismos: o combateao barbeiro, inseto transmis-sor da doença, e a tentativade evitar que a doença sepropague nos bancos de san-gue. No caso dos bancos, oproblema é de legislação, deética médica, de controle dosistema de saúde. Muitosbancos não fazem a triagemnecessária, prévia, dos doa-dores chagais. Ou, quando ofazem, grosso modo, de 1% a3% dos doadores de sanguepodem transmitir a doença.

Outro grande problema éo barbeiro — e suas áreas detransmissão. O inseto—algu-mas espécies — se adaptamuito bem às moradias de

Manguinhoscomemoratombamento

Cientistas, pesquisadores efuncionários de Instituto deManguinhos congratularam-seontem pelo tombamento doprédio, considerado por CarlosBastos Magarinos Torres, omais antigo pesquisador do ins-tituto ainda vivo, o reflexo de"uma mudança radical do Oo-verno, que sempre foi um poucorelaxado com o homem de clèn-cia e com a própria fundação".

Magarinos Torres foi home-nageado ontem, durante o ter-ceiro dia da Jornada Cientificada Fundação Oswaldo Cruz,após a palestra de José Rodri-gues Coura sobre a pesquisabiomédica no Brasil. No saguãodo anfiteatro do Pavilhão Ro-cha Lima, onde se realizou asessão de ontem, estão expôs-tos 300 trabalhos de pesquisa-dores da fundação.

LUCIDEZ

Aguardado com expectativapor todos os que assistiram àpalestra de José RodriguesCoura, que em muitos momen-tos falou com voz embargadasobre o histórico da pesquisabiomédica no Brasil, MagarinosTorres, de 89 anos, foi muitoaplaudido quando entrou noanfiteatro, andando com gran-de dificuldade. Depois de rece-ber uma placa comemorativadas mãos do presidente da Fun-dação Oswaldo Cruz, professor

jGuilardo Martins Alves, o cien-tista dirigiu-se à assistência:

Nunca fui orador, e só mes-mo por grande necessidade fa-ço uso da palavra. Não tenho odom da oratória como CarlosChagas. Peço desculpas pornão me alongar. Homem cala-do, não? Somente isso, muitoobrigado.

A todo momento parabeniza-do pelo tombamento do con-junto arquitetônico de Mangui-nhos, o professor Ouilardo Mar-tins Alves, presidente da Fun-dação Oswaldo Cruz, contouque o projeto de tombamentocomeçou a se concretizar háseis meses, durante um almoçocom Aloisio Magalhães, presi-dente da Fundação Pré-Memória.

Imediatamente ele enviouuma comissão especializada,que levantou todos os dadostécnicos e históricos — relatouMartins Alves. Em seguida foidesignado, pelo Conselho Na-cional do Patrimônio Históricoe Artístico, um relator paraapresentar um parecer sobre amatéria.

Esta pessoa, o Dr Paulo dosSantos, foi levada à considera-ção do plenário do conselho,que aprovou o tombamento porunanimidade.

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más condições. A doença au-mentou na proporção em queos espaços naturais foramconquistados. De tal maneiraque, por exemplo, os Índiosnão contraem a doença. Por-que o índio não desmata, nãodesequilibra o ambiente.Quando uma tribo atinge de-terminado padrão, a taba for-ma outra taba. Isto não querdizer que um Índio jamais ve-nha a contrair a doença, mas,por seu modo de vida, náoestá sujeito a ela.

— Trata-se de uma doençarural, que ataca indivíduosanalfabetos. Não é doençaque pressione. Um surto deparalisia, por exemplo, apare-ce mais, é mais visível. Nocombate direto ao barbeiro, oproblema é a construção decasas. Se o Brasil fosse mexerno problema, teríamos quesubstituir pelo menos 500 milcasas nas áreas chagais, quecorresponde a 2 mil munici-pios. O preço disso é absurdo,e não se pode contar com oBNH.

IANÚNCIOS DEi

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Dificuldades na importação de material pa-ra pesquisas científicas estão provocando umcomportamento inédito da parte de pesquisa-dores brasileiros: diversos componentes deequipamentos, além de enzimas e reagentes,estáo sendo contrabandeados para o Brasil poreles mesmos. Esta foi a fórmula encontradapara que não haja a paralisação das pesquisas.

Para 1981, está prevista uma verba de Cr$ 42milhões, destinados exclusivamente à importa-ção de equipamentos para a UFRJ, mas a cotade importação de toda a universidade é de Cr$ 5milhões. Alguns equipamentos estão completa-mente obsoletos — funcionam há mais de 15anos e nos Estados Unidos já teriam viradosucata. Toda a comunidade cientifica estáapreensiva com os crescentes obstáculos cria-dos para a aquisição de material, já que, de 1974até hoje, quase nenhum equipamento foi adqui-rido.

InortodoxiaSegundo o chefe do laboratório de metabo-

lismo macrocelular, Firmino de Castro, algunsreagentes utilizados são altamente perecíveis, ea temperatura para a sua conservação é de 50°a 60° abaixo de zero. Entre esses reagentesestão as enzimas e os radioisótopos, que nãosuportam nem mesmo as temperaturas nor-mais de geladeiras, que chegam a 7°.

Nos planos apresentados ao CNPq, não háproblemas para a liberação de verbas—só paraa pesquisa de Chagas foi liberada a quantia deCr$ 140 milhões, a ser encaminhada a todas asuniversidades comprometidas no projeto, quese estenderá por dois anos.

— O problema é que nunca foi facultada

uma via segura e rápida para a importação decomponentes e material que só sáo encontra-dos no exterior. Desta forma temos que apelarpara meios pouco ortodoxos, como a entradadesses componentes sem os procedimentos bu-rocrátlcos exigidos pelo Governo, o que narealidade nào passa de um contrabando — dizFirmino de Castro.— Somos obrigados a apelar para colegasque viajam ao exterior e até mesmo para cien-tistas estrangeiros que vêm ao Brasil dar cursose participar de programas de estudo, a flm deconseguirmos os materiais necessários ao prós-seguimento das pesquisas. Algumas importa-ções demoram cerca de'dois anos para seremliberadas e alguns materiais são necessários em24 horas, continua Firmino de Castro. — Ora,alguns componentes quebram, e os materiaispara pesquisas não são passíveis de previsão.Na medida em que as pesquisas evoluem, va-mos precisando de mais material.

Para exemplificar, Firmino de Castro cita aultracentrifuga, que já sofreu "um acidentemuito grave". A soluçáo encontrada foi a entre-ga do equipamento para que uma indústrianacional fizesse os reparos necessários. A de-mora foi muito grande e o preço da fabricaçãodos componentes inutilizados flcou muitas ve-zes superior ao preço dos mesmos componentesno exterior.

ConsumoEm algumas pesquisas é utilizada a método-

logia da engenharia genética, e apenas unspoucos miligramas de enzimas custam cente-nas de dólares.

Se se conta com o material, o trabalhoanda. Senão, precisamos orientar as pesquisasde forma diferente da desejada e não atingimosos resultados pretendidos.Firmino de Castro compara o trabalho deimportação ao de uma dona-de-casa:Temos que solucionar o problema dosuprimento constante e permanente como umadona-de-casa que tem que suprir a casa dearroz, feijão, etc. Ora, se ela não conseguecomprar feijão em um supermercado, vai recor-rer ao cambio negro. Náo pode é faltar feljáo.

Segundo Firmino, o assunto está sendo de-batido diariamente entre os pesquisadores daUFRJ, e há um consenso para que o CNPq criecondições para a importação de material. Cons-tantemente os pesquisadores são obrigados arecorrer a um socorro em outros laboratórios, aflm de que seja mantido o ritmo das pesquisas.Segundo Fernando Garcia de Mello, da áreade neuroquimlca, a cada início de um projetosurge a dúvida: será que vale começar umapesquisa, se até uma lâmpada de microscópiopode ficar presa na alfândega por vários meses?Até a publicação de trabalhos é difícil,pois as pesquisas são feitas com metodologiaultrapassada e equipamentos obsoletos. A co-munldade cientifica pede uma mudança drásti-ca da situação.

CotasJá o ex-diretor do Departamento de Biofisl-

ca, Dr Pena Franca, considera que o problema éseriíssimo,

O Governo teve a Intenção de facilitar aspesquisas com a adoção de um sistema de cotas

para cada universidade, Isentas do pagamen»de taxas e impostos para Importação. Mas ascotas sào multo pequenas, e só se pode impor-tar dentro desta cota, que corresponde, no casoda UFRJ, a 5% das necessidades. Fica difícilconduzir uma pesquisa de nível internacional'desta forma. O último equipamento compradopela UFRJ no exterior foi em 1974, através deum convênio com o BID.

Por isso as universidades estão pedindo aosorganismos Internacionais que patrocinam ai-gumas pesquisas que evitem as doações emdinheiro. Só equipamentos sâo aceitos. Mesmoassim, o processo de Importação é complicado,apesar de náo haver dispêndio de divisas peloBrasil.

O Dr Pena Franca está envolvido com aanálise química de elementos celulares vivosradiativos para o estudo de problemas do meiovambiente nas vizinhanças de reatores nu-cleares.

— Se as pesquisas não forem feitas no mes-mo nível dos paises mais adiantados, a segu-rança náo será a mesma — diz ele.

Só para a área de bioquímica está previstauma verba de Cr$ 42 milhões apenas para aimportação de equipamentos. Como a cota daUFRJ é de Cr$ 5 milhões, as formas encontra-das para a Importação dos equipamentos é aImportação por meios considerados ilegais, quesupre cerca de 2,5% das necessidades.

O CNPq está diretamente subordinado aoFundo Nacional de Desenvolvimento Científicoe Tecnológico, órgão da Secretaria de Planeja-mento.

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AS NOTINHAS A PARTIRDE JULHO DE 1980

CONTINUAM VALENDOPARA O PRIMEIROSORTEIO DE 1981.

GOVERNO DO ESTADODO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE FAZENDA

8 — NACIONAL JORNAL DO BRASIL U gu mto-f ei ro, 11/12/80 D Ia Caderno

Nova lei salarial já vigora para os reajustes deste mêsDespesa do Tesouro comreajuste do funcionalismovai a Cr$ 295 bilhões

Brasília — Ficará em Cr$ 295 bilhões, no próximoano, o volume das despesas do Governo com o reajustemédio de 82,2% concedido ao funcionalismo público ecom a reestruturação da carreira do magistério univer-sitário, deixando praticamente esgotada a reserva decontingência do Orçamento da União de 1981.

A reserva de contingência no Orçamento fiscal de1981 estabelece recursos de Cr$ 296 bilhões 962 milhões— 108,6% a mais do que a destinação consignada noorçamento em vigor — e, com o seu esgotamento, oGoverno terá de conter gastos em outros setores, demodo a dispor de alguma folga em outras rubricasorçamentárias para fazer frente a despesas inesperadasou de emergência.PRÁTICA

Na prática, a reserva existedentro do Orçamento fiscal jus-tamente para contemplar osgastos com o aumento do fun-cionalismo, mas também é utl-llzada para despesas como aseca no Nordeste. Somandoreajuste de 82,2% com as despe-

sas normais de pagamento deseus funcionários, o Governoterá, em 1981, gastos de pessoale encargos sociais em tomo deCr$ 675 bilhões — o que repre-senta 32,5% da despesa orça-mentária do próximo exercíciofiscal, fixada, juntamente coma receita, em Cr$ 2 trilhões 77bilhões 600 milhões.

Planalto divulgahoje as tabelas

" Brasilia — O Palácio do Pia-nalto adiou para hoje a divulga-

. ção das tabelas com os percen-tuais de reajuste salarial dosservidores públicos civis e mili-tares. Os dois decretos seráo

. assinados de manhã pelo Presi-dente Figueiredo, confirmandoum aumento médio de 82,25%,' em duas parcelas.

O atraso de 24 horas no anun-cio das tabelas foi justificadopelo Secretário de Imprensa,Marco Antônio Kraemer, pelofato de os assessores do DASPnão terem concluído os ajustescom os novos Índices salariaisdos servidores públicos.AUMENTO MÉDIO

Os funcionários públicos quepercebem remuneração mensalequivalente a até dois saláriosmínimos (CrS 11 mil 577,60) te-

rão aumentos maiores, poden-do chegar, em determinados ca-sos, a 108%. Já os servidores denível superior, exercendo fun-ções de assessoramento, seráoreajustados numa média de80%, segundo informou o Minis-tro da Comunicação Social,Said Farhat.

Outra informação do Paláciodo Planalto: nos cálculos doreajuste do funcionalismo foiincluída a hipótese de o Gover-no conceder em 1981 o 13° sala-rio ao servidor público. Mas oreajuste do servidor teria de sermenor do que 75%. A opção doPresidente Figueiredo foi con-ceder o maior aumento possi-vel, de acordo com as dlsponlbi-lldades financeiras do Tesouro,assim distribuído: aumentomédio de 82,25% em duas par-celas, acumuladas, de 35%,uma a partir de Io de janeiro de1981 e outra em Io de abril.

Lei de sociólogo é sancionada

Brasilia — O Presidente JoàoFigueiredo sancionou as leis6.880, que Institui o novo esta-tuto dos militares e entra emvigor a Io de janeiro, e 6.888,que institui a profissão de so-ciólogo, devendo ser regula-mentada no prazo de 60 dias.Ambas foram aprovadas recen-temente pelo Congresso Nacio-nal. Também foram sanciona-

das: 6.884, alterando o estatutoda Ordem dos Advogados doBrasil, determinando que osatos constitutivos e estatutosdas sociedades civis e comer-ciais só terão validade Jurídicaquando visados por advogados;6.885, determinando que os mé-dicos veterinários em serviçoativo no Exército podem ins-crever-se nos conselhos regio-nais de Medicina.

Vera Cruz volta a funcionar

Belo Horizonte — Paralisadodurante quatro anos, por causados acidentes nas linhas utiliza-das prioritariamente no trans-porte de minério, o trem VeraCruz volta amanhã a Belo Hori-zonte, quando desembarcarãona Praça da Estação os Gover-nadores Chagas Freitas e Fran-

celino Pereira e o Ministro Eli-seu Resende. A viagem de voltado trem de luxo começa hoje às17h, na Estação Dom Pedro H,no Rio, com parada em Juiz deFora, para o jantar. Amanhã às8h haverá bandas de música eum espetáculo pirotécnico naPraça da Estação, na recepçãoàs autoridades e convidados.

Polícia indicia teatrólogoPorto Alegre — O teatrólogo

e jornalista Júlio Zanotta foiindiciado pela Polícia Federalpor crime de divulgação de dro-gas através da publicação Mar-gem, vendida nos teatros, e dosprogramas de sua peça As Cin-zas do General, censurados e

apreendidos por agentes fede-rais no Teatro Um, onde estavasendo apresentado o espetacu-lo desde novembro. Em caso decondenação, o teatrólogo estásujeito a pena de reclusão detrês a 15 anos, além de multa de50 a 360 salários referência.

Convênio do INPS tem reajuste

Brasilia — O Ministro DelfimNeto, da Secretaria do Planeja-mento, autorizou um reajustede 30% no valor dos convêniosmantidos pela Previdência So-ciai com hospitais universitá-rios, sindicatos rurais e urba-nos, federações, empresas e ór-gãos governamentais, com vi-

gència retroativa a Io de dezem-bro. A portaria que concede oreajuste de 30% para as diáriashospitalares, saias de cirurgia epartos será publicada no DiárioOficial de hoje. A que autorizao reajuste dos convênios, napróxima semana.

Paraná pesquisa causa de doença

Curitiba — Os animais do-mestiços e silvestres e todas asaves que vivem na área ondemorava a família Taborda —que perdeu quatro membros —em Campo Novo, Bocaiúva doSul, estáo sendo apreendidospelos técnicos em profllaxia dezoonoses da Secretaria de Saú-de do Paraná. A equipe procura

estabelecer a causa da doençaque matou em menos de doisdias os quatro agricultores. Se-gundo o chefe da equipe, JoséFrancisco Konolsaisen, as con-dlçóes sanitárias da localidadeonde vivia a família Taborda, eonde vivem mais de 10 famílias,são péssimas.

ONU pede por chileno presoRecife—O Comissariado das

Nações Unidas para AméricaLatina pediu ajuda à Comissãode Justiça e Paz da Arquidioce-se de Olinda e Recife para ten-tar impedir a deportação dochileno Marco Antônio RlnettiBogardo, preso na Capital per-nambucana, que nâo quer vol-tar a seu país, alegando proble-mas políticos. O advogado da

Comissão, Roberto França, de-pois de visitar o chileno afir-mou que ele está em estadodepressivo e tentou se suicidarcom pedaços de lâmpadas e tu-bos de pasta de dente, amea-çando se matar dentro do aviãose for mandado de volta ao Chi-le. A Polícia Federal confirmoua prisão mas negou que ele te-nha tentado se suicidar.

Ándreazza vai a Maranhão e ParáHoje e amanhã, o Ministro do

Interior Mário Ándreazza visitaos Estados do Maranhão e Pa-râ, para inspecionar obras doPrómorar e de contenção con-tra as enchentes. No Municípiode Pinheiro, no Maranhão, ins-pecionará a obra da barragemde Pericuma, que tem por obje-tivo proporcionar condições deocupação e exploração da terra

em grande escala por estabele-cimentos rurais modernos. NaCapital maranhense verá o an-damento das obras do Prómo-rar na Baixada, que terminaráem Marabá — onde verificaráas obras da Nova Marabá — eem Belém, passando por Came-tá, onde o DNOS está realizan-do obras de proteção contraenchentes.

Pai de baleado inocenta médicoSalvador — Através de decla-

ração pública, o Sr José Ferrei-ra dos Santos, pai de AdilsonSantana Sant-os. 11 anos, balea-do por um PM no Grupo Esco-lar Duque de Caxias, em Eucll-des da Cunha, sertão da Bahia,inocentou o médico AristidesFreitas Queiroz da acusação deter mantido o menor recolhido

em sua clínica para garantir orecebimento das despesas como tratamento. A acusação foifeita pelo delegado local.

O pai do menino e o médicoatribuem as acusações a umatentativa de distrair a opiniãopública do fato de o crime tersido praticado por um policialcontra uma criança.

Brasília — O Presidente Figueiredo saneio-nou a lei salarial que altera os reajustes semes-trais automáticos para quem recebe acima de15 salários mínimos (CrS 86 mil 824) e 20salários mínimos (CrS 115 mil 776) e que entraem vigor hoje.

O Ministro interino do Trabalho, GeraldoNogueira Mine, disse que os efeitos financeirosda nova lei passarão a existir a partir de hoje,isto é, os empregados que tiverem reajuste emdezembro, serão reajustados com base na novalei.

Questão jurídicaDe acordo com a lei, os empregados com

salário de 15 a 20 salários mínimos terãodireito a um reajuste automático equivalentea 50% do INPC. Os que ganham acima de 20salários mínimos negociarão com os emprega-dores o reajuste sobre o que exceder os 20salários mínimos.

O Ministro interino informou que a regula-mentação da lei pode ou não assegurar oterceiro reajuste para as classes profissionaisque não se beneficiaram integralmente da an-tiga lei. Essas classes são as de data base entrejunho e outubro deste ano.

O Consultor Jurídico do Ministério, PedroLuis Ferronato, disse que a regulamentaçãonão pode extrapolar o texto da lei, havendoporém, três hipóteses em estudo no Ministério.Pela primeira hipótese a lei realmente entraem vigor na data de sua publicação e os efeitosfinanceiros passam a existir a partir dai. Asegunda hipótese estabelece que a lei entraráem vigor progressivamente, isto é, a partir domomento em que cada trabalhador tiver rece-bido seu terceiro reajuste semestral. A terceira

hipótese determina que os salários dos queainda não receberam o terceiro reajuste sebeneficiarão em parte pela lei antiga, atémarço.

Assim, se a regulamentação determinar queos efeitos da lei realmente se farão sentir apartir de hoje, o trabalhador que tiver reajusteem maio de 1981 terá seu salário reajustado atémarço pela antiga lei e o reajuste pela nova.

Direito adquiridoSe a regulamentação determinar a primeira

hipótese, os trabalhadores podem apelar paraa tese do direito adquirido e argumentar que alei válida para a correção é a que existia noinicio da data-base para os reajustes de cadacategoria profissional. Se determinar a segun-da hipótese, os patrões podem reclamar naJustiça, argumentando que a lei para a corre-ção é a lei vigente.

O Ministro interino informou que a regula-mentação ainda é facultativa, e vai dependerdos estudos que o Ministro Murilo Macedopediu à sua consultoria jurídica sobre como alei será executada. Mas, reafirmou que a leiestá em vigor a partir de hoje, podendo seralterada pela regulamentação.

O Ministro interino Geraldo Mine admitiuque, se a regulamentação da lei determinar asua vigência a partir de hoje, o trabalhadorpode reclamar seu direito adquirido na Justi-ça, uma vez que já esperava receber o seureajuste semestral pela lei antiga.

O prazo máximo para regulamentação ter-mina dia 11 de março, 90 dias após sua publica-ção no Diário Oficial. O Sr Geraldo Mine infor-mou que a data será fixada quando o MinistroMurilo Macedo retornar da Alemanha, na pró-xima semana.

Professores suspendem greveem 11 universidades federais

Brasilia — O comando geral da greve dasuniversidades federais informou que, até as 23hde ontem, 11 universidades, entre as quais aUFRJ, a Fluminense e a Rural do Rio, votaram,em assembléias-gerais, o retorno ás aulas. In-cluíndo todos os campos e as escolas isoladas,sào 27 os votos dentro do comando. Seis univer-sldades decidiram manter a greve.

Votaram pelo retomo: UFRJ, Fluminense,Rural do Rio, Santa Catarina, Ceará, Goiás,Juiz de Fora, Agronomia do Pará, Minas Ge-rais, Rio Grande do Norte e Escola de Engenha-ria de Lavras. Querem continuar a greve: Paraí-ba (campos de Campina Grande e João Pes-soa), Paulista de Medicina, Santa Maria (RS),Engenharia de Itajubá e Escola Superior deAgricultura de Mossoró (RN).

Polêmica na UFRJNo Rio, em assembléia confusa e polêmica,

em que houve descontentamento pelo projetode carreira do magistério, os professores daUFRJ puseram flm à sua greve, que durou 20dias. Mas as atividades acadêmicas, de pesqul-sa e de atendimento no Hospital Universitáriosó serão normalizadas amanhã.

Hoje, os professores estarão reunidos, nas 26escolas da Universidade, com os alunos, paradiscutir o calendário de aulas e provas e, caso10 das universidades grevistas decidam conti-nuar com o movimento, a UFRJ realizará, hojeà tarde, nova assembléia para discutir a formade apoio aos colegas. A Universidade FederalRural volta às aulas hoje.

Pela manhã, os professores da Faculdade deMedicina da UFRJ, em assembléia, decidirampela manutenção da greve, sob o argumento deque o decreto governamental náo satisfaz suasreivindicações básicas e que o aumento sala-rial, para a maioria dos docentes, fica abaixo damédia de 82% concedida para os funcionáriospúblicos federais.

Os professores da Faculdade de Medicina,no entanto, deliberaram acatar a decisáo damaioria na assembléia. Em quase todas asoutras unidades da UFRJ, os professores tam-bém estiveram reunidos pela manhã. A maior

parte votou pelo flm da greve, mas algumasescolas nào trataram do assunto, uma vez queconsideravam o flm da greve certo, como deli-berado na assembléia de segunda-feira.

A diretoria da' Associação de Docentes daUFRJ está estudando o projeto de carreira domagistério e prometeu, para hoje, manifestar-sesobre ele e os ganhos e perdas para os professo-res da Universidade, que tèm característicaspeculiares em relação a outras instituições dopaís, como o caso dos colaboradores, que, esteano, por concurso interno e que não tem valida-de de acordo com o projeto, passaram a auxilia-res de ensino.

Vertical e horizontal

Alexandre Magalhães, vice-presidente daAssociação, defendeu a volta às aulas e afirmouque o projeto do Governo é positivo do ponto-de-vista da carreira do magistério, uma vez quepermite a progressão vertical e horizontal, portempo de serviço, por titulação e por experièn-cia acadêmica.

Quanto à sua interferência na autonomiauniversitária, é um fato que pode acontecer,mas, até que ponto, é uma incógnita. O fato éque temos que lutar por esta autonomia, quenunca tivemos.

A interferência, segundo ele, pode acontecerdevido aos artigos 21 e 30 do projeto. O artigo 21estabelece que vários critérios, como o de sele-çáo para os auxliiares de ensino que passarão aassistentes, serão estabelecidos pelo MEC, peloDASP e pela Seplan O artigo 30 cria umacomissão permanente de pessoal docente, cujacomposição ficará a cargo do MEC.

A maior critica que os professores estáofazendo ao projeto—ressaltou—é que grandesgrupos de docentes terão aumento Inferior aodos demais funcionários públicos federais. Nos-sa reivindicação 6 que todos os professorestenham aumento igual, mas esse é um assuntoque tem de ser examinado mais profunda-mente".

Na assembléia, foi aprovada moçào sugerln-do que os professores entrem na Justiça se oprojeto significar aumento inferior a 82%.

Magistério acha índices baixosBrasilia — A principal queixa do magistério

em relação ao decreto-lei de carreira do magis-tério é a questão salarial: o índice de reajustemáximo para os professores, a partir da novatabela de salários, fixado em 117%, atinge, naverdade, a parcela pequena do professoradoque chegou ao topo da carreira.

Para o restante dos professores, a média dereajuste, segundo o MEC, ficará em tomo dos70%, ou seja, 12% abaixo do aumento concedi-do ao funcionalismo público. Argumentam as-sessores da Secretaria de Ensino Superior que,com a atual Inflação, um reajuste de 70% emjaneiro é preferível a um de 82% dividido emduas parcelas.

Os professores se preocupam também com atabela especial, ainda a ser feita pelo DASP, emque serão incluídos os docentes contratadospelas Instituições de ensino superior a partir de1979.

Tabela especialEsta tabela ocupará, provisoriamente, o

quadro dos auxiliares de ensino, estruturado,por sua vez, para assegurar a absorção dosprofessores colaboradores. Com a aplicação danova estrutura da carreira, as instituições deensino deverão abrir, imediatamente, concur-sos para promoção dos professores atualmentedentro da categoria de auxiliares a assistentes.Serão abertas, com Isso, 12 mil vagas de auxi-liares.

Nem todos os professores atualmente inclui-dos na categoria dos colaboradores terão ime-diato acesso a ela. Os que foram contratadosdepois de dezembro de 1979 ficarão em umatabela especial, na qual permanecerão até 1982,quando poderão prestar concurso para a cate-goria. Esta tabela, porém, ainda não foi elabo-rada — e os professores temem que os saláriossejam tão baixos quanto os pagos atualmenteaos colaboradores, que constituem um dos seg-

mentos mais extensos da classe e, até agora,um dos menos beneficiados.

Segundo os professores, o decreto tenta,salarialmente, dividir os professores entreaqueles que serão melhor aquinhoados e os queterão ganhos irrisórios. Vale ressaltar — obser-va o comando geral de greve — que não foiatendida a reposição salarial reivindicada. Pelatabela apresentada, os docentes terão aumen-tos médios ligeiramente superiores aos do fun-cionalismo. Descontados os 827c que teriam deaumento pelo fato de serem servidores públi-cos, o ganho obtido foi insignificante.

Autonomia feridaUm outro ponto de insatisfação é o Artigo 21

do decreto-lei, inexistente no projeto inicial doMEC, que dá ao DASP e à Seplan o poder deatribuição e alteração dos regimes de trabalho,os critérios para a fixação de carga didáticasemanal média por docente, o processo deacompanhamento e avaliação de atividades, eo sistema de acompanhamento das progressõeshorizontal e vertical. Este artigo, alegam, fere aautonomia universitária.

Outras reivindicações relevantes, que osprofessores pretendiam alcançar com o projeto,foram suprimidas: o reajuste semestral, a apo-sentadoria integral por tempo de serviço e alicença sabátlca. Para o comando geral degreve, o decreto-lei está longe do projeto que aclasse pretendia que fosse encaminhado aoCongresso: "Podemos afirmar que o conteúdooriginal do projeto foi subvertido. O decreto-leimantém a sua forma, destruindo, porém, o seuespirito. A já tão parca autonomia das institui-ções de ensino superior fica, agora, comprome-tida. Foi promulgado, sem a nossa participa-ção, um decreto que só modestamente corres-ponde às nossas reivindicações e que, em con-trapartida, amplia o controle do Governo sobrea Universidade."

MEC não vai alterar o calendárioBrasilia — O Ministro da Educação, RubemLudwig, disse que não haverá necessidade dealterar o calendário escolar universitário emdecorrência da greve nacional dos professores,"salvo alguns ajustamentos de ordem regional,

a serem determinados pelas universidades afe-tadas".O Ministro Ludwig despachou 45 minutos

com o Presidente Figueiredo e afirmou acredi-tar no fim da greve dos professores universitá-rios a partir de hoje, porque uma das principaisreivindicações da classe, a reestruturação dacarreira do magistério, foi atendida pelo Go-vemo.

Considerou mal-informados os professores

Sue estão criticando o novo plano de carreira

o magistério, e aconselhou a eles uma leituramais demorada do documento. Informou quesó hoje o Presidente Figueiredo assinará odecreto-lei.

A opção pelo decreto-lei foi justificada peloMinistro como alternativa mais prática, por-que, do contrário, o Executivo teria de enviarum projeto de lei ao Congresso, provocandoatraso na aprovação flnal da matéria.

O Ministro Ludwig disse estar sempre "dis-posto a dialogar com a classe", respondendo auma pergunta se receberia novamente os lide-res do comando geral da greve. Sobre umencontro com os dirigentes da UNE, disse náoter pensado ainda no assunto.

Mineiros param até segunda-feiraBelo Horizonte — Seiscentos professores da

Universidade Federal de Minas Gerais, em as-semblêia na Faculdade de Medicina, decidirammanter a greve iniciada há 28 dias até segunda-feira. O vice-presidente da Associação dos Pro-fessores Universitários de Belo Horizonte, Re-nato Ortiz, considerou um ganho político agreve nacional. A decisão de voltar às ativida-des didáticas segunda-feira venceu as duasposições de continuar ou parar a greve, quedividiam a assembléia.

Salão de AtosPorto Alegre — Apesar de o comando de

greve da UFRGS ter apresentado proposta deencerramento da paralisação, os 300 partici-pantes da assembléia realizada à noite, no

Salão de Atos da Reitoria, até às 22h, aindadivergiam.

Parte dos professores considera que o decre-to-lei assinado pelo Presidente Figueiredo náocorrespondeu às expectativas e mantinha adecisão de continuar a greve.

Recife unânime• Ree ife —¦ A greve dos professores da Univer-sidade Federal de Pernambuco foi encerrada,após a realização de uma assembléia em que amedida foi aprovada por unanimidade em se-gunda votação.

Ficou decidida a criação de várias comissõespara acompanhar a aplicação do projeto decarreira do magistério que entra em vigor dia

Venda deParmalatê suspensa

Salvador — A rede de super-mercados Paes Mendonça, amaior do Estado, suspendeu avenda das marcas de leite Par-malat, Catui e Mimo, depoisque o Laboratório Central daSecretaria de Saúde constatoua presença de formol nos pro-dutos.

O delegado assistente da De-legacia de Economia Popular,Orlando Pereira, revelou que 16novas amostras de leite Farma-lat, com validade para o consu-mo até fevereiro de 1981, foramenviadas ao laboratório paraexames bromatológicos.

O diretor-lndustrial da Par-rrialat, Ângelo Zanbrini, estevena Delegacia de Economia Po-pular, onde entregou um laudoexpedido pelo Laboratório Re-gional do Ministério da Agricul-tura, que apresenta resultadosnegativos para a presença deformol no leite Parmalat.

O diretor-tecnico da Delega-cia Regional do Ministério daAgricultura, Alfredo Passos,confirmou que os exames nãoconstataram a presença de for-mol no leite. Esclareceu que osmétodos utilizados pelo labora-tório central da Secretaria deSaúde da Bahia são diferentes.

Apesar de admitir que o La-boratório Central utiliza mé-todos mais sofisticados para arealização de análises, o SrAlfredo Passos garantiu que aquantidade de formol encontra-da no leite Parmalat não põeem risco a saúde pública e estádentro das exigências feitas pe-Ia legislação federal para a co-mercializaçào de produtos ali-mentícios.

Fabricante temlaudos negativosSâo Paulo — Com laudos de

pesquisa negativa do InstitutoAdolfo Lutz e do Dipoa de SãoPaulo e Salvador, feitos dias 8 e9, com leite válido até 6 deJaneiro, o presidente da Yolat— fabricante do Parmalat —Antônio Seabra, disse ter con-traprovas suficientes às análi-ses do Laboratório Central daSecretaria da Saúde da Bahia,que constataram a existênciade formol no leite.

O diretor-técnico mundial, daYolat, Alberto Rota, que veloda Itália acompanhar o caso,afirmou que não colocou emdúvida, em sua passagem porSalvador, a idoneidade do La-boratório Central.

Náo conheço o laboratório,seu pessoal, os equipamentos,os métodos aplicados. Achoque, por falar em italiano, seminterprete, fui mal Interpre-tado.

Para o Sr Alberto Rota po-dem ter ocorrido, no laborató-rio Central, erros na utilizaçãode reagentes, troca de amos-trás, má regulação dos equipa-mentos ou até o uso de vasilha-mes não perfeitamente limpos.

Segundo o Sr Rota, poderiater ocorrido também o estabe-leclmento dyum resultado fal-so positivo. Lembrou que o La-boratório Central náo repetiu aanálise com a mesma amostra,o que poderia ter modificado oresultado.

O Sr Antônio Seabra náoacredita na hipótese de má fé:

Se ocorresse Isso, seria amaior surpresa de minha vida,e basta meu estarrecünénto pe-lo resultado do exame.

Caminhãof com feijão

é roubadoCuritiba — Um caminhão

com 300 sacas de feijáo-pretofoi roubado entre Londrina eBela Vista do Paraíso, Norte doParaná. Poucas horas depoisdo roubo, o caminhão foi encon-trado sem a carga, avaliada emquase Cr$ 2 milhões. A Policiaacredita na existência de umaquadrilha organizada que pos-sul armazéns na regiáo.

O motorista do FNM DP-8700, Walmlr Gomes da Silva, eo ajudante, Adenil Boaventura,foram surpreendidos num trevoda rodovia, por quatro homensque saíram de um Brasília, semplaca, e exigiram que ambosabandonassem o caminhão.Em poucos minutos os dois fo-ram amarrados em duas árvo-res à beira da estrada e só con-seguiram perceber que o cami-nháo seguiu em direção a Lon-drina.

Sem pista, a Polícia investigao trajeto do caminhão, que foiseguido pelos ladrões desdequando carregou, em Bela Vis-ta do Paraíso, com destino aBelo Horizonte. O motorista eseu ajudante sâo autônomos.

INCRA vaidar maistítulos

Brasília — O Instituto Nacio-nal de Colonização e ReformaAgrária, em trabalho com osGovernos estaduais, entregaaté o dia 18 mais 33 mil 997títulos de propriedade, totali-zando 100 mil 99 documentosentregues este ano.

De 1970 a 1980, o INCRA dis-criminou aproximadamente 55milhões de hectares de terras,18 milhões no Governo do Pre-sidente João Figueiredo. Du-rante 10 anos, passou para oGoverno 52 milhões 203 mil 400hectares de terras devolutas.

Para a entrega dos títulos depropriedade, este ano, o presi-dente do INCRA, Paulo Yoko-ta, percorrerá em 10 dias cincoEstados, visitando duas Capi-tais. São Luis e Fortaleza, e 13cidades do interior.

Chuva em Minas mata14, fere sete edesabriga centenas

Belo Horizonte — Quatorzemortos, sete feridos, centenasde desabrigados, dezenas de ca-sas destruídas e mais 100 danl-ficadas, 11 estradas interdita-das, mais de 50 carros arruina-dos e enormes prejuízos foramcausados pelas fortes chuvas,em Minas, no flnal da noite deterça-feira e madrugada deontem.

A Capital foi a cidade maisatingida, com o transborda-mento de córregos e do Ribel-rão Arrudas, que levou carros,pessoas, animais, móveis e ar-vores. As últimas chuvas já pro-vocaram no Estado a morte de21 pessoas, desabrigaram 603,destruíram 110 casas, danifica-ram 278 e uma escola. A previ-sào é de novas inundações.

MORTOS

Em Belo Horizonte, o soterra-mento de uma casa no bairroCabana matou cinco pessoas,três pessoas morreram num so-terramento no Barreiro de Ci-ma, onde o menor Sidney Alvesda Conceição afogou-se numcórrego.

O Corpo de Bombeiros encon-trou no Ribeirão da Onça ocorpo de Antônio EustáquloGuimarães, e no Rio das Ve-lhas, em Santa Luzia, o corpode um desconhecido. Três pes-soas de uma familia morreramquando o carro em que esta-vam foi carregado pelas águasna estrada que liga Santa Bar-bara a Catas Altas.

A chuva de granizo atingiutambém as cidades de Ubera-ba, Governador Valadares, Ai-mores, Sete Lagoas, Caratingae Montes Claros. Destruiu emvários municípios lavouras in-teiras. Em Barbacena, cinco ca-sas foram destruídas por umachuva de pedras e 60 ficaramdanificadas. Estão desabriga-das 80 pessoas. O Município deGallléia, onde caíram uma pon-te, aterros e barreiras, ficou lso-lado de Conselheiro Pena.

Além da MG-259 estáo Inter-rompidas as ligações entreManteria—Divisa do EspíritoSanto, Mantena—Sào Victor,Rio Acima—Itabirito. Dezenasde rodovias estào com tráfego

precário e na Estação Rodovia-ria muitas linhas de ônibus fo-ram suspensas.

Estào ainda interrompidas asligações Sào Gonçalo do Pará—Rodovia, Sâo Geraldo—Colm-bra, Campo Belo—Aguanil.Araguari—Anhanguera, Se-menteira—Gulricema e o tre-cho da BR-262 entre Pará deMinas e Bom Despacho, ondeas chuvas levaram 20 metros deasfalto. No Noroeste mineiro,está interrompida a MG-181.com a paralisação da balsa quefazia o percurso entre Bonflnó-polis e Urucuia, sobre o rio Uru-cuia.

NA CAPITAL

A chuva em Belo Horizonteprovocou o transbordamentodo Ribeirão Arrudas, lnundan-do diversas ruas do Centro daCidade. O Córrego do Vllari-nho, em Venda Nova, tambémsaiu do leito. Cinco casas foramdestruídas, uma danificada, 92pessoas ficaram desabrigadas e11 morreram.

As Inundações causaram umprejuízo para os comerciantesdas Ruas Guaicurus e Andra-das de Crt 10 milhões, calcula opresidente do Sindicato dosAtacadistas, Abdala Sarkls.

Mais de 50 carros foram dani-ficados e até ontem à tarde oTL AJ-0 574 estava agarrado auma árvore na Praça da Esta-çáo, de onde foram retiradosvários carros.

O Prefeito Maurício Camposafirmou que a situação de BeloHorizonte é de calamidade eque de imediato nâo há soluçãopara enchentes no Ribeirão Ar-rudas. Disse que uma soluçãocustaria hoje cerca de 160 mi-lhôes de dólares e a obra levariatrês anos.

Como medida de emergência,que só será adotada a partir demarço, com o flnal das chuvas,ele defendeu o alargamento doperfil do Arrudas próximo à es-cola de Engenharia da UFMGou a abertura de galerias aolongo da cada pista da Avenidados Andradas. O projeto depen-de de cálculos e estudos daSuperintendência de Desenvol-vimento da Capital.

Casos de pólio em todo opaís diminuem de 385 emjunho para 14 em outubro

Brasília — O número de casos de poliomieliteverificados no país diminuiu de 385 em junho para 14em outubro, em conseqüência da vacinação em massarealizada entre junho e agosto. Os dados foram apre-sentados pelos Ministros Waldir Arcoverde, da Saúde, eJair Soares, da Previdência Sociel, ao Ministro SaidFarhat, da Secretaria de Comunicação Social.

Realizadas as últimas pesquisas pela Divisão deEpldemiologia do Ministério da Saúde, foi constatadoque no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo eRio Grande do Sul náo foi registrado nenhum novocaso de pólio, após a segunda fase da vacinação.

MAIS TRÊS ANOS

O diretor da Divisão de Epi-demiologia, José Carlos Baker,afirmou que antes de 1980 onúmero de portadores de pollo-mielite era maior que os dadosconhecidos. O aumento de noti-ficações este ano acentuou ain-da mais a queda do número decasos notificados.

Os Ministérios da Saúde e daPrevidência Social váo repetir

por mais três anos a vacinaçãoem massa contra pólio. O Ml-nistro Waldir Arcoverde afir-mou que a meta é chegar aosíndices de apenas 0,1 casos depólio por 100 mil habitantes.

— Se após três anos a pollo-mielite estiver totalmente sobcontrole, passaremos a vacinarsomente as crianças entre zeroe um ano. Mas, para isto, maisde 85% da população infantildeverão estar assistidas em ter-mos de saúde.

STF proclama dispositivosobre direito autoral deartistas constitucional

Brasília — Por unanimidade, o Supremo TribunalFederal proclamou a constitucionalidade do dispositi-vo legal que proíbe a cessão ou a promessa de cessão dedireitos autorais e conexos decorrentes da prestação deserviços profissionais. A atriz Bety Faria anunciou quevai encaminhar uma corbeille de flores ao produtorJece Valadão, que arguiu a inconstitucionalidade dalei.

Após a sessão, que durou duas horas, cerca de 50artistas aplaudiram de pé o resultado. O presidente doSTF, Ministro Antônio Neder, acionou insistentementea campainha e asseverou que, no plenário, sáo proibi-dos os aplausos e quaisquer outras manifestações. Ocomediante Grande Otelo, chorando, respondeu:"Perdoe-nos se somos sentimentais".PREJUÍZO DO ATOR

Aborrecido, o produtor Je-ce Valadão declarou:

— O prejuízo vai ser dospróprios atores na convivên-cia profissional'empresário.Náo existe garantia para oator receber sua parte. O queeu combato é a redação dalei, que não deixa margempara negociação".

A inconstitucionalidade doArtigo 13 da lei que regula-menta a profissão de artistase técnicos em espetáculos dediversões (6 533-78) foi argui-da pelo Procurador da Repú-blica Francisco Toledo, quesustentou que o legislador, or-dinário não pode impedi-lo denegociar sua obra. Pediu aoSTF que assegure a liberdadeplena para o artista transa-cionar seu trabalho.

Em nome da ConfederaçãoNacional dos Trabalhadoresde Estabelecimentos de Edu-cação e Cultura, o advogado

Ulisses Riedel sustentou que"o que esta feito pelo legisla-dor ordinário não restringe odireito desses profissionaisda arte, que estáo aqui pre-sentes em defesa da lei vlgen-te". Argumentou que a decla-ração de inconstitucionallda-de dessa lei daria oportunida-de de amanhã se argüir a in-constitucionalidade da CLT,pois ambas se dirigem às rela-ções de trabalho.

De acordo com a decisão doSTF, a cada exibição da obrade um artista ou radialista oautor cederá esse direito rece-bendo em cada ocasião o seu,percentual. A jurisprudênciafirmada pela Corte é a de queo direito do autor é vitalicio,devendo o Estado proteger oeconomicamente mais fraco(o empregado) contra o eco-nomicamente forte (o empre-sário), ainda que aparente-mente retire do autor a liber-dade de ceder sua obra.

8 — NACIONAL 2o Clichê JORNAL DO BRASIL D quinto-feiro, 11/12/80 D 1° Caderno

Nova lei salarial já vigora para os reajustes deste mêsDespesa do Tesouro comreajuste do funcionalismovai a Cr$ 295 bilhões

Brasília — Ficará em Cr$ 295 bilhões, no próximoano, o volume das despesas do Governo com o reajustemédio de 82,2% concedido ao funcionalismo publico ecom a reestruturação da carreira do magistério univer-sitário, deixando praticamente esgotada a reserva decontingência do Orçamento da União de 1981.

A reserva de contingência no Orçamento fiscal de1981 estabelece recursos de Cr$ 296 bilhões 962 milhões— 108,6% a mais do que a destinação consignada noorçamento em vigor — e, com o seu esgotamento, oGoverno terá de conter gastos em outros setores, demodo a dispor de alguma folga em outras rubricasorçamentárias para fazer frente a despesas inesperadasou de emergência.PRÁTICA

Na prática, a reserva existedentro do Orçamento fiscal jus-tamente para contemplar osgastos com o aumento do fun-cionallsmo, mas também é utl-lizada para despesas como aseca no Nordeste. Somandoreajuste de 82,2% com as despe-

sas normais de pagamento deseus funcionários, o Governoterá, em 1981, gastos de pessoale encargos sociais em tomo deCr$ 675 bilhões — o que repre-senta 32,5% da despesa orça-mentária do próximo exercíciofiscal, fixada, juntamente coma receita, em Cr$ 2 trilhões 77bilhões 600 milhões.

Planalto divulga. hoje as tabelas

Brasilia — O Palácio do Pia-nalto adiou para hoje a divulga-çáo das tabelas com os percen-tuals de reajuste salarial dosservidores públicos civis e mili-tares. Os dois decretos seráoassinados de manhã pelo Presi-dente Figueiredo, confirmandoum aumento médio de 82,25%,em duas parcelas.

O atraso de 24 horas no anun-cio das tabelas foi justificadopelo Secretário de Imprensa,Marco Antônio Kraemer, pelofato de os assessores do DASPnáo terem concluído os justescom os novos índices salariaisdos servidores públicos.

AUMENTO MÉDIO

Os funcionários públicos quepercebem remuneração mensalequivalente a até dois saláriosmínimos (Cr$ 11 mil 577,60) te-

ráo aumentos maiores, poden-do chegar, em determinados ca-sos, a 108%. Já os servidores denível superior, exercendo fün-ções de assessoramento, seráoreajustados numa média de80%, segundo informou o Minis-tro da Comunicação Social,Said Farhat.

Outra informação do Paláciodo Planalto: nos cálculos doreajuste do funcionalismo foiIncluída a hipótese de o Gover-no conceder em 1981 o 13° sala-rio ao servidor público. Mas oreajuste do servidor teria de sermenor do que 75%. A opção doPresidente Figueiredo foi con-ceder o maior aumento possi-vel, de acordo com as disponibi-lidades financeiras do Tesouro,assim distribuído: aumentomédio de 82,25% em duas par-celas, acumuladas, de 35%,uma a partir de Io de Janeiro de1981 e outra em Io de abril.

Lei de sociólogo é sancionadaBrasília — O Presidente João

Figueiredo sancionou as leis6.880, que institui o novo esta-tuto dos militares e entra emvigor a Io de janeiro, e 6.888,que institui a profissão de so-clólogo, devendo ser regula-mentada no prazo de 60 dias.Ambas foram aprovadas recen-temente pelo Congresso Nacio-nal. Também foram sanciona-

das: 6.884, alterando o estatutoda Ordem dos Advogados doBrasil, determinando que osatos constitutivos e estatutosdas sociedades civis e comer-ciais só terão validade jurídicaquando visados por advogados;6.885, determinando que os mé-dicos veterinários em serviçoativo no Exército podem ins-crever-se nos conselhos regio-nais de Medicina.

Vera Cruz volta a funcionarBelo Horizonte — Paralisado

durante quatro anos, por causados acidentes nas linhas utiliza-das prioritariamente no trans-porte de minério, o trem VeraCruz volta amanhã a Belo Hori-zonte, quando desembarcarãona Praça da Estação os Gover-nadores Chagas Freitas e Fran-

celino Pereira e o Ministro Eli-seu Resende. A viagem de voltado trem de luxo começa hoje às17h, na Estação Dom Pedro II,no Rio, com parada em Juiz deFora, para o Jantar. Amanhã às8h haverá bandas de música eum espetáculo pirotécnico naPraça da Estação, na recepçãoàs autoridades e convidados.

Policia indicia teatrólogoPorto Alegre — O teatrólogo apreendidos por agentes fede-

e jornalista Júlio Zanotta foi rais no Teatro Um, onde estavaindiciado pela Polícia Federal sendo apresentado o espetácu-por crime de divulgação de dro- lo desde novembro. Em caso degas através da publicação Mar- condenação, o teatrólogo estágem, vendida nos teatros, e dos sujeito a pena de reclusão deprogramas de sua peça As Cin- três a 15 anos, além de multa dezas do General, censurados 50 a 360 salários referência.

MINISTÉRIO DA E DO INDÚSTRIA E COMÉRCIO

INSTITUTO BRASILEIRO DO CAFÉRESOLUÇÃO N° 60, de 10 DE DEZEMBRO DE 1980.

Assunto: reajustamento da quota de contribuição para aexportação de café verde, em grão cru ou torrado, descafeinadoou nâo.Data da entrada em vigor: 11 de dezembro de 1980.Revogação: resolução n° 55/80, de 24.11.80.Distribuição: Geral.

O Presidente do IBC, no uso de suas atribuições legais e naconformidade do que dispõe a Lei N° 1.779, de 22 de dezembrode 1952, resolve:

Artigo Primeiro — fixar em USS 135,00 (cento e trinta ecinco dólares), ou o equivalente em outras moedas, por saca de60,5 quilos bijutos, a quota de contribuição sobre a exportação decafé verde ou descafeinado, em grão cru, ou 48 quilos de torradoe moido, para as operações cujos registros venham a seracolhidos pelo IBC, a partir de 11 de dezembro de 1980.inclusive, para embarques desde essa data até 31 demarço de 1981.

Artigo Segundo — manter em vigor as demais disposiçõessobre a exportação de café verde, em grão cru ou torrado emoido, descafeinado ou não, que não colidirem com as dapresente resolução.

Brasilia (DF), 10 de dezembro de 1980.OCTAVIO RAINHO DA SILVA NEVES

Presidente(P

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO

INSTITUTO BRASILEIRO DO CAFÉRESOLUÇÃO N° 61/80, DE 10 DE DEZEMBRO OE 1980.

Assunto: Reajustamento da quota de contribuição para aexportação de café solúvel.Data da entrada em vigor: 11 de dezembro de 1980.Revogação: Artigo segundo da Resolução n° 58/80, de 27.11.80.Distribuição: Geral.

O presidente do IBC, no uso de suas atribuições legais e naconformidade do que dispõe a Lei n° 1779, de 22 de dezembrode 1952, resolve:

Artigo primeiro — Fixar as seguintes quotas de contribuição,por libra-peso, sobre a exportação de café solúvel, para asoperações cujos registros venham a ser acolhidos pelo IBC, apartir de 11 de dezembro de 1980, inclusive, para embarquesdesde 1o de janeiro de 1981 até 31 de março de 1981.

— Qualidade "spray-dried"USS 2.90 (dois dólares e noventa centavos), ou o equivalente emoutras moedas.II — Qualidade "Freeze-drie"USS 2.96 (dois dólares e noventa e seis centavos), ou oequivalente em outras moedas.

Artigo segundo — Manter em vigor todas as demaisdisposições sobre a exportação de café solúvel que não colidi-rem com as da presente Resolução.

Brasilia (DF), 10 de dezembro de 1980.OCTAVIO RAINHO DA SILVA NEVES

Presidente (P

Brasília — O Presidente Figueiredo saneio-nou a lei salarial que altera os reajustes semes-trais automáticos para quem recebe acima de15 salários mínimos (CrS 86 mil 824) e 20salários mínimos (CrS 115 mil 776) e que entraem vigor hoje.

O Ministro interino do Trabalho, GeraldoNogueira Mine, disse que os efeitos financeirosda nova lei passarão a existir a partir de hoje,isto é, os empregados que tiverem reajuste emdezembro, serão reajustados com base na novalei.

Questão jurídicaDe acordo com a lei, os empregados com

salário de 15 a 20 salários mínimos terãodireito a um reajuste automático equivalentea 50% do INPC. Os que ganham acima de 20salários mínimos negociarão com os emprega-dores o reajuste sobre o que exceder os 20salários mínimos.

O Ministro interino informou que a regula-mentação da lei pode ou náo assegurar oterceiro reajuste para as classes profissionaisque náo se beneficiaram integralmente da an-tiga lei. Essas classes sáo as de data base entrejunho e outubro deste ano.

O Consultor Jurídico do Ministério, PedroLuis Ferronato, disse que a regulamentaçãonão pode extrapolar o texto da lei, havendoporém, três hipóteses em estudo no Ministério.Pela primeira hipótese a lei realmente entraem vigor na data de sua publicação e os efeitosfinanceiros passam a existir a partir dai. Asegunda hipótese estabelece que a lei entraráem vigor progressivamente, isto é, a partir domomento em que cada trabalhador tiver rece-bido seu terceiro reajuste semestral. A terceira

hipótese determina que os salários dos queainda náo receberam o terceiro reajuste sebeneficiarão em parte pela lei antiga, atémarço.

Assim, se a regulamentação determinar queos efeitos da lei realmente se farão sentir apartir de hoje, o trabalhador que tiver reajusteem maio de 1981 terá seu salário reajustado atémarço pela antiga lei e o reajuste pela nova.

Direito adquiridoSe a regulamentação determinar a primeira

hipótese, os trabalhadores podem apelar paraa tese do direito adquirido e argumentar que alei válida para a correção é a que existia noinicio da data-base para os reajustes de cadacategoria profissional. Se determinar a segun-da hipótese, os patrões podem reclamar naJustiça, argumentando que a lei para a corre-ção é a lei vigente.

O Ministro interino informou que a regula-mentação ainda é facultativa, e vai dependerdos estudos que o Ministro Murilo Macedopediu à sua consultoria jurídica sobre como alei será executada. Mas, reafirmou que a leiestá em vigor a partir de hoje, podendo seralterada pela regulamentação.

O Ministro interino Geraldo Mine admitiuque, se a regulamentação da lei determinar asua vigência a partir de hoje, o trabalhadorpode reclamar seu direito adquirido na Justi-ça, uma vez que já esperava receber o seureajuste semestral pela lei antiga.

O prazo máximo para regulamentação ter-mina dia 11 de março, 90 dias após sua publica-çáo no Diário Oficial O Sr Geraldo Mine infor-mou que a data será fixada quando o MinistroMurilo Macedo retornar da Alemanha, na pró-xima semana.

Professores suspendem greveem 11 universidades federais

Brasilia — O comando geral da greve dasuniversidades federais informou que, até as 23hde ontem, 11 universidades, entre as quais aUFRJ, a Fluminense e a Rural do Rio, votaram,.em assembléias-gerais, o retomo às aulas. In-clulndo todos os campos e as escolas isoladas,são 27 os votos dentro do comando. Seis univer-sidades decidiram manter a greve.

Votaram pelo retorno: UFRJ, Fluminense,Rural do Rio, Santa Catarina, Ceará, Goiás,Juiz de Fora, Agronomia do Pará, Minas Ge-rais, Rio Grande do Norte e Escola de Engenha-ria de Lavras. Querem continuar a greve: Paraí-ba (campos de Campina Grande e João Pes-soa), Paulista de Medicina, Santa Maria (RS),Engenharia de Itajubá e Escola Superior deAgricultura de Mossoró (RN).

Polêmica na UFRJNo Rio, em assembléia confusa e polêmica,

em que houve descontentamento pelo projetode carreira do magistério, os professores daUFRJ puseram Qm à sua greve, que durou 20dias. Mas as atividades acadêmicas, de pesqui-sa e de atendimento no Hospital Universitáriosó serão normalizadas amanha.

Hoje, os professores estarão reunidos, nas 26escolas da Universidade, com os alunos, paradiscutir o calendário de aulas e provas e, caso10 das universidades grevistas decidam conti-nuar com o movimento, a UFRJ realizará, hojeà tarde, nova assembléia para discutir a formade apoio aos colegas. A Universidade FederalRural volta às aulas hoje.

Pela manhã, os professores da Faculdade deMedicina da UFRJ, em assembléia, decidirampela manutenção da greve, sob o argumento deque o decreto governamental náo satisfaz suasreivindicações básicas e que o aumento sala-rial, para a maioria dos docentes, fica abaixo damédia de 82% concedida para os funcionáriospúblicos federais.

Os professores da Faculdade de Medicina,no entanto, deliberaram acatar a decisão damaioria na assembléia. Em quase todas asoutras unidades da UFRJ, os professores tam-bém estiveram reunidos pela manhã. A maior

parte votou pelo fim da greve, mas algumasescolas náo trataram do assunto, uma vez queconsideravam o fim da greve certo, como deli-.berado na assembléia de segunda-feira.

A diretoria da Associação de Docentes daUFRJ está estudando o projeto de carreira domagistério e prometeu, para hoje, manifestar-sesobre ele e os ganhos e perdas para os professo-res da Universidade, que têm característicaspeculiares em relação a outras instituições dopaís, como o caso dos colaboradores, que, esteano, por concurso Interno e que náo tem valida-de de acordo com o projeto, passaram a auxilia-res de ensino.

Vertical e horizontalAlexandre Magalhães, vice-presidente da

Associação, defendeu a volta às aulas e afirmouque o projeto do Governo é positivo do ponto-de-vista da carreira do magistério, uma vez quepermite a progressão vertical e horizontal, portempo de serviço, por titulação e por experiên-cia acadêmica.

Quanto à sua interferência na autonomiauniversitária, é um fato que pode acontecer,mas, até que ponto, é uma Incógnita. O fato éque temos que lutar por esta autonomia, quenunca tivemos.

A interferência, segundo ele, pode acontecerdevido aos artigos 21 e 30 do projeto. O artigo 21estabelece que vários critérios, como o de sele-çáo para os auxiiiares de ensino que passarão aassistentes, serão estabelecidos pelo MEC, peloDASP e pela Seplan. O artigo 30 cria umacomissão permanente de pessoal docente, cujacomposição ficará a cargo do MEC.

A maior critica que os professores estãofazendo ao projeto — ressaltou—é que grandesgrupos de docentes teráo aumento inferior aodos demais funcionários públicos federais. Nos-sa reivindicação é que todos os professorestenham aumento igual, mas esse é um assuntoque tem ae ser examinado mais profunda-mente".

Na assembléia, foi aprovada moção sugerin-do que os professores entrem na Justiça se oprojeto significar aumento inferior a 82%.

Magistério acha índices baixosBrasília — A principal queixa do magistério

em relação ao decreto-lei de carreira do magis-tério é a questáo salarial: o índice de reajustemáximo para os professores, a partir da novatabela de salários, fixado em 117%, atinge, naverdade, a parcela pequena do professoradoque chegou ao topo da carreira.

Para o restante dos professores, a média dereajuste, segundo o MEC, ficará em torno dos70%, ou seja, 12% abaixo do aumento concedi-do ao funcionalismo público. Argumentam as-sessores da Secretaria de Ensino Superior que,com a atual Inflação, um reajuste de 70% emjaneiro é preferível a um de 82% dividido emduas parcelas.

Os professores se preocupam também com atabela especial, ainda a ser feita pelo DASP, emque serão incluídos os docentes contratadospelas Instituições de ensino superior a partir de1979.

Tabela especialEsta tabela ocupará, provisoriamente, o

quadro dos auxiiiares de ensino, estruturado,por sua vez, para assegurar a absorção dosprofessores colaboradores. Com a aplicação danova estrutura da carreira, as instituições deensino deverão abrir, imediatamente, concur-sos para promoção dos professores atualmentedentro da categoria de auxiiiares a assistentes.Serão abertas, com isso, 12 mil vagas de auxi-liares.

Nem todos os professores atualmente incluí-dos na categoria dos colaboradores teráo ime-diato acesso a ela. Os que foram contratadosdepois de dezembro de 1979 ficarão em umatabela especial, na qual permanecerão até 1982,quando poderão prestar concurso para a cate-goria. Esta tabela, porém, ainda não foi elabo-rada — e os professores temem que os saláriossejam táo baixos quanto os pagos atualmenteaos colaboradores, que constituem um dos seg-

mentos mais extensos da classe e, até agora,um dos menos beneficiados.

Segundo os professores, o decreto tenta,salarialmente, dividir os professores entreaqueles que serão melhor aquinhoados e os queterão ganhos irrisórios. Vale ressaltar — obser-va o comando geral de greve — que não foiatendida a reposição salarial reivindicada. Pelatabela apresentada, os docentes terão aumen-tos médios ligeiramente superiores aos do fun-cionalismo. Descontados os 82% que teriam deaumento pelo fato de serem servidores públi-cos, o ganho obtido foi insignificante.

Autonomia feridaUm outro ponto de insatisfação é o Artigo 21

do decreto-lei, inexistente no projeto inicial doMEC, que dá ao DASP e à Seplan o poder deatribuição e alteração dos regimes de trabalho,os critérios para a fixação de carga didáticasemanal média por docente, o processo deacompanhamento e avaliação de atividades, eo sistema de acompanhamento das progressõeshorizontal e vertical. Este artigo, alegam, fere aautonomia universitária.

Outras reivindicações relevantes, que osprofessores pretendiam alcançar com o projeto,foram suprimidas: o reajuste semestral, a apo-sentadoria integral por tempo de serviço e alicença sabática. Para o comando geral degreve, o decreto-lei está longe do projeto que aclasse pretendia que fosse encaminhado aoCongresso: "Podemos afirmar que o conteúdooriginal do projeto foi subvertido. O decreto-leimantém a sua forma, destruindo, porém, o seuespirito. A já tão parca autonomia das institui-ções de ensino superior fica, agora, comprome-tida. Foi promulgado, sem a nossa participa-çáo, um decreto que só modestamente corres-ponde âs nossas reivindicações e que, em con-trapartida, amplia o controle do Governo sobrea Universidade."

MEC não vai alterar o calendárioBrasília — O Ministro da Educação, Rubem

Ludwig, disse que náo haverá necessidade dealterar o calendário escolar universitário emdecorrência da greve nacional dos professores,"salvo alguns ajustamentos de ordem regional,a serem determinados pelas universidades afe-tadas".

O Ministro Ludwig despachou 45 minutoscom o Presidente Figueiredo e afirmou acredi-tar no fim da greve dos professores universitá-rios a partir de hoje, porque uma das principaisreivindicações da classe, a reestruturação dacarreira do magistério, foi atendida pelo Go-verno.

Considerou mal-informados os professores

que estão criticando o novo plano de carreirado magistério, e aconselhou a eles uma leituramais demorada do documento. Informou quesó hoje o Presidente Figueiredo assinará odecreto-lei.

A opção pelo decreto-lei foi justificada peloMinistro como alternativa mais prática, por-que, do contrário, o Executivo teria de enviarum projeto de lei ao Congresso, provocandoatraso na aprovação final da matéria.

O Ministro Ludwig disse estar sempre "dis-posto a dialogar com a classe", respondendo auma pergunta se receberia novamente os lide-res do comando geral da greve. Sobre umencontro com os dirigentes da UNE, disse náoter pensado ainda no assunto.

Mineiros param até segunda-feiraBelo Horizonte — Seiscentos professores da

Universidade Federal de Minas Gerais, em as-sembléia na Faculdade de Medicina, decidirammanter a greve iniciada há 28 dias até segunda-feira. O vice-presidente da Associação dos Pro-fessores Universitários de Beio Horizonte, Re-nato Ortiz, considerou um ganho político agreve nacional. A decisáo de voltar às ativida-des didáticas segunda-feira venceu as duasposições de continuar ou parar a greve, quedividiam a assembléia.

Salão de AtosPorto Alegre — Apesar de o comando de

greve da UFRGS ter apresentado proposta deencerramento da paralisação, os 300 partici-pantes da assembléia realizada à noite, no

Salão de Atos da Reitoria, até às 22h, aindadivergiam.

Parte dos professores considera que o decre-to-lei assinado pelo Presidente Figueiredo nãocorrespondeu às expectativas e mantinha adecisão de continuar a greve.

Recife unânime• Recife — A greve dos professores da Univer-sidade Federal de Pernambuco foi encerrada,apos a realização de uma assembléia em que amedida foi aprovada por unanimidade em se-gunda votação.

Ficou decidida a criação de várias comissõespara acompanhar a aplicação do projeto decarreira do magistério que entra em vigor diaIo.

Venda deParmalaté suspensa

Salvador — A rede de super-mercados Paes Mendonça, amaior do Estado, suspendeu avenda das marcas de leite Par-malat, Catuí e Mimo, depoisque o Laboratório Central daSecretaria de Saúde constatoua presença de formol nos pro-dutos.

O delegado assistente da De-legacia de Economia Popular,Orlando Pereira, revelou que 16novas amostras de leite Parma-lat, com validade para o consu-mo até fevereiro de 1981, foramenviadas ao laboratório paraexames bromatológicos.

O diretor-industrial da Par-malat, Ângelo Zanbrini, estevena Delegacia de Economia Po-pular, onde entregou um laudoexpedido pelo Laboratório Re-gional do Ministério da Agricul-tura, que apresenta resultadosnegativos para a presença deformol no leite Parmalat.

O diretor-tecnico da Delega-cia Regional do Ministério daAgricultura, Alfredo Passos,confirmou que os exames nàoconstataram a presença de for-mol no leite. Esclareceu que osmétodos utilizados pelo labora-tório central da Secretaria deSaúde da Bahia sáo diferentes.

Apesar de admitir que o La-boratório Central utiliza mé-todos mais sofisticados para arealização de análises, o SrAlfredo Passos garantiu que aquantidade de formol encontra-da no leite Parmalat náo põeem risco a saúde pública e estádentro das exigências feitas pe-Ia legislação federal para a co-mercializaçào de produtos ali-menticios.

Fabricante temlaudos negativosSão Pauio — Com laudos de

pesquisa negativa do InstitutoAdolfo Lutz e do Dipoa de SãoPaulo e Salvador, feitos dias 8 e9, com leite válido até 6 deJaneiro, o presidente da Yolat— fabricante do Parmalat —Antônio Seabra, disse ter con-traprovas suficientes às análl-ses do Laboratório Central daSecretaria da Saúde da Bahia,que constataram a existênciade formol no leite.

O diretor-técnico mundial daYolat, Alberto Rota, que veioda Itália acompanhar o caso,afirmou que náo colocou emdúvida, em sua passagem porSalvador, a idoneidade do La-boratório Central.

Não conheço o laboratório,seu pessoal, os equipamentos,os métodos aplicados. Achoque, por falar em italiano, seminterprete, fui mal interpre-tado.

Para o Sr Alberto Rota po-dem ter ocorrido, no laborató-rio Central, erros na utilizaçãode reagentes, troca de amos-trás, má regulação dos equipa-mentos ou até o uso de vasilha-mes nào perfeitamente limpos.

Segundo o Sr Rota, poderiater ocorrido também o estabe-lecimento de um resultado fal-so positivo. Lembrou que o La-boratório Central náo repetiu aanálise com a mesma amostra,o que poderia ter modificado oresultado.

O Sr Antônio Seabra náoacredita na hipótese de má fé:

Se ocorresse isso, seria amaior surpresa de minha vida,e basta meu estarrecimento pe-lo resultado do exame.

Caminhãocom feijãoé roubado

Curitiba — Um caminhãocom 300 sacas de feijão-pretofoi roubado entre Londrina eBela Vista do Paraíso, Norte doParaná. Poucas horas depoisdo roubo, o caminhão foi encon-trado sem a carga, avaliada emquase Cr$ 2 milhões. A Policiaacredita na existência de umaquadrilha organizada que pos-sul armazéns na região.

O motorista do FNM DP-8700, Walmir Gomes da Silva, eo ajudante, Adenil Boaventura,foram surpreendidos num trevoda rodovia, por quatro homensque saíram de um Brasília, semplaca, e exigiram que ambosabandonassem o caminhão.Em poucos minutos os dois fo-ram amarrados em duas árvo-res à beira da estrada e só con-seguiram perceber que o cami-nhão seguiu em direção a Lon-drina.

Sem pista, a Polícia investigao trajeto do caminhão, que foiseguido pelos ladrões desdequando carregou, em Bela Vis-ta do Paraíso, com destino aBelo Horizonte. O motorista eseu ítfudante sào autônomos.

INCRA vaidar maistítulos

Brasília — O Instituto Nacio-nal de Colonização e ReformaAgrária, em trabalho com osGovernos estaduais, entregaaté o dia 18 mais 33 mil 997títulos de propriedade, totali-zando 100 mil 99 documentosentregues este ano.

De 1970 a 1980, o INCRA dis-criminou aproximadamente 55milhões de hectares de terras,18 milhões no Govemo do Pre-sidente João Figueiredo. Du-rante 10 anos, passou para oGovemo 52 milhões 203 mil 400hectares de terras devolutas.

Para a entrega dos títulos depropriedade, este ano, o presi-dente do INCRA, Paulo Yoko-ta. percorrerá em 10 dias cincoEstados, visitando duas Capi-tais, São Luís e Fortaleza, e 13cidades do interior.

Chuva em Minas mata14, fere sete edesabriga centenas

Belo Horizonte — Quatorzemortos, sete feridos, centenasde desabrigados, dezenas de ca-sas destruídas e mais 100 dani-ficadas, 11 estradas interdita-das, mais de 50 carros arruina-dos e enormes prejuízos foramcausados pelas fortes chuvas,em Minas, no final da noite deterça-feira e madrugada deontem

A Capital foi a cidade maisatingida, com o transborda-mento de córregos e do Ribei-ráo Arrudas, que levou carros,pessoas, animais, móveis e ár-vores. As últimas chuvas já pro-vocaram no Estado a morte de21 pessoas, desabrigaram 603,destruiram 110 casas, danifica-ram 278 e uma escola. A previ-sào é de novas Inundações.

MORTOS

Em Belo Horizonte, o soterra-mento de uma casa no bairroCabana matou cinco pessoas,três pessoas morreram num so-terramento no Barreiro de Ci-ma, onde o menor Sidney Alvesda Conceição afogou-se numcórrego.

O Corpo de Bombeiros encon-trou no Ribeirão da Onça ocorpo de Antônio EustáquioGuimarães, e no Rio das Ve-lhas, em Santa Luzia, o corpode um desconhecido. Três pes-soas de uma familla morreramquando o carro em que esta-vam foi carregado pelas águasna estrada que liga Santa Bár-bara a Catas Altas.

A chuva de granizo atingiutambém as cidades de Ubera-ba, Governador Valadares, Ai-mores, Sete Lagoas, Caratingae Montes Claros. Destruiu emvários municípios lavouras in-tetras. Em Barbacena, cinco ca-sas foram destruídas por umachuva de pedras e 60 ficaramdanificadas. Estáo desabriga-das 80 pessoas. O Município deGalilêia, onde caíram uma pon-te, aterros e barreiras, ficou iso-lado de Conselheiro Pena.

Além da MG-259 estáo inter-rompidas as ligações entreMantena—Divisa do EspíritoSanto, Mantena—Sào Victor,Rio Acima—Itabirito. Dezenasde rodovias estão com tráfego

precário e na Estação Rodovia-ria muitas Unhas de ônibus fo-ram suspensas.

Estáo ainda interrompidas asligações Sào Gonçalo do Pará—Rodovia, Sào Geraldo—Colm-bra. Campo Belo—Aguanil,Araguari—Anhanguera, Se-menteira—Guiricema e o tre-cho da BR-262 entre Pará deMinas e Bom Despacho, ondeas chuvas levaram 20 metros deasfalto. No Noroeste mineiro,está interrompida a MG-181,com a paralisação da balsa quefazia o percurso entre Bonflnô-polis e Urucuia, sobre o rio Uru-cuia.

NA CAPITAL

A chuva em Belo Horizonteprovocou o transbordamentodo Ribeirào Arrudas, inundan-do diversas ruas do Centro daCidade. O Córrego do Vilari-nho, em Venda Nova, tambémsaiu do leito. Cinco casas foramdestruídas, uma danificada, 92pessoas ficaram desabrigadas e11 morreram

As Inundações causaram umprejuízo para os comerciantesdas Ruas Guaicurus e Andra-das de Crt 10 milhões, calcula opresidente do Sindicato dosAtacadistas, Abdala Sarkis.

Mais de 50 carros foram dani-ficados e até ontem à tarde oTL AJ-0 574 estava agarrado auma árvore na Praça da Esta-çâo, de onde foram retiradosvários carros.

O Prefeito Maurício Camposafirmou que a situação de BeloHorizonte ê de calamidade eque de imediato náo há soluçãopara enchentes no Ribeirão Ar-rudas. Disse que uma soluçãocustaria hoje cerca de 160 mi-lhóes de dólares e a obra levariatrês anos.

Como medida de emergência,que só será adotada a partir demarço, com o flnal das chuvas,ele defendeu o alargamento doperfil do Arrudas próximo à es-cola de Engenharia da UFMGou a abertura de galerias aolongo da cada pista da Avenidados Andradas. O projeto depen-de de cálculos e estudos daSuperintendência de Desenvol-vtmento da Capital.

Casos de pólio em todo opaís diminuem de 385 emjunho para 14 em outubro

Brasília — O número de casos de poliomiellteverificados no pais diminuiu de 385 em junho para 14em outubro, em conseqüência da vacinação em massarealizada entre junho e agosto. Os dados foram apre-sentados pelos Ministros Waldir Arcoverde, da Saúde, eJair Soares, da Previdência Sociel, ao Ministro SaidFarhat, da Secretaria de Comunicação Social.

Realizadas as últimas pesquisas pela Divisão deEpidemiologia do Ministério da Saúde, foi constatadoque no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo eRio Grande do Sul não foi registrado nenhum novocaso de pólio, após a segunda fase da vacinação.

MAIS TRÊS ANOS

O diretor da Divisão de Epi-demiologia, José Carlos Baker,afirmou que antes de 1980 onúmero de portadores de polio-mlelite era maior que os dadosconhecidos. O aumento de noti-ficações este ano acentuou ain-da mais a queda do número decasos notificados.

Os Ministérios da Saúde e daPrevidência Social vão repetir

por mais três anos a vacinaçãoem massa contra pólio. O Mi-nistro Waldir Arcoverde afir-mou que a meta ê chegar aosíndices de apenas 0,1 caso depólio por 100 mil habitantes.

— Se após três anos a polio-miellte estiver totalmente sobcontrole, passaremos a vacinarsomente as crianças entre zeroe um ano. Mas, para isto, maisde 85% da população infantildeverão estar assistidas em ter-mos de saúde.

STF proclama dispositivosobre direito autoral deartistas constitucional

Brasília — Por unanimidade, o Supremo TribunalFederal proclamou a constitucionalidade do dispositi-vo legal que proíbe a cessão ou a promessa de cessão dedireitos autorais e conexos decorrentes da prestação deserviços profissionais. A atriz Bety Faria anunciou quevai encaminhar uma corbeille de flores ao produtorJece Valadão, que arguiu a inconstituclonalidade dalei.

Após a sessão, que durou duas horas, cerca de 50artistas aplaudiram de pé o resultado. O presidente doSTF, Ministro Antônio Neder, acionou insistentementea campainha e asseverou que, no plenário, são proibi-dos os aplausos e quaisquer outras manifestações. Ocomediante Grande Otelo, chorando, respondeu:"Perdoe-nos se somos sentimentais".PREJUÍZO DO ATOR

Aborrecido, o produtor Je-ce Valadão declarou:

— O prejuízo vai ser dospróprios atores na convivên-cia profissional/empresário.Nâo existe garantia para oator receber sua parte. O queeu combato é a redaçáo dalei, que náo deixa margempara negociação".

A inconstitucíonalidade doArtigo 13 da lei que regula-menta a profissão de artistase técnicos em espetáculos dediversões (6 533/78) foi argüi-da pelo Procurador da Repú-blica Francisco Toledo, quesustentou que o legislador or-dinário não pode impedi-lo denegociar sua obra. Pediu aoSTF que assegure a liberdadeplena para o artista transa-cionar seu trabalho.

Em nome da ConfederaçãoNacional dos Trabalhadoresde Estabelecimentos de Edu-

nação e Cultura, o advogadoUlisses Riedel sustentou que"o que está feito pelo legisla-dor ordinário não restringe odireito desses profissionaisda arte, que estáo aqui pre-sentes em defesa da lei vigen-te". Argumentou que a decla-raçáo de inconstitucionalida-de dessa lei daria oportunida-de de amanha se argüir a in-constitucionalidade da CLT,pois ambas se dirigem âs rela-ções de trabalho.

De acordo com a decisão doSTF, a cada exibição da obrade um artista ou radialista oautor cederá esse direito rece-bendo em cada ocasião o seupercentual. A jurisprudênciafirmada pela Corte é a de queo direito do autor é vitalício,devendo o Estado proteger oeconomicamente mais fraco(o empregado) contra o eco-nomicamente forte (o empre-sário), ainda que aparente-mente retire do autor a liber-dade de ceder sua obra.

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D Io Caderno CIDADE — 9

Estado promete policiamento ostensivo em áreas turísticasO Governo do Estado do

Rio de Janeiro prometeu àEmbratur um policiamentoostensivo, a partir deste mès,junto às áreas hoteleiras elitorâneas, informou ontemseu presidente, Miguel Colas-suono. Ele explicou que a vio-lência no Estado do Rio temprejudicado o turismo de es-trangeiros da América do Sul,apesar de não perturbar o tu-rista europeu e norte-americano.

,. Colassuono abriu ontem noHotel Sheraton o Io Seminá-rio sobre Interrelacionamen-to Congressos-Turismo, quetermina hoje, e anunciou aregulamentação das empre-sas realizadoras de congres-

»sos e convenções, bem comomaior apoio da Embratur em1981.0 presidente da Embra-tür quer incorporar os con-gressos como fatores gerado-res de receita oara o nais.EXPANSÃO

Para o presidente da Em-presa Brasileira de Turismo,"a indústria do turismo éuma das poucas perspectivasque podem se expandir semcomplicar o processo inflado-nário e a balança de paga-mentos". Segundo Colassuo-no, a Embratur pretende tri-plicar a entrada de turistasestrangeiros no país, no pró-ximo ano, para 100 mil pes-soas, com a realização de con-gressos internacionais.

Atualmente no Brasil reali-zam-se em média 40 congres-sos internacionais por ano, noRio de Janeiro e São Paulo.Em 1981 a Embratur preten-de começar a lucrar com osCr$ 4 bilhões investidos emcentros de convenções e quevisam a descentralizar a reali-.zação de congressos para•Fortaleza, Recife, Salvador e.Brasília.

Segundo Miguel Colassuo-no, o setor de congressos édos que mais interessam aEmbratur, já que o congres-sista deixa em média por diano país 250 dólares. Além deregulamentar as empresas or-ganizadoras, a Embraturcriará também uma unidadede venda interna e externa —Nova Iorque e Frankfurt —para a promoção de con-gressos.

EMPRESAS

Existem no Brasil 73 em- \presas flliadadas à Associa-ção Brasileira das Empresas.Organizadoras de Congressose Convenções, a ABEOC, to-das registradas na Embratur.A regulamentação, segundo opresidente da Associação, Jo-sé Maria Eymael, vai gerardeveres e obrigações e organi-zar a realização de con-gressos.I Esse tipo de atividade —organizar congressos — "ul-trapassa" — diz José MariaEymael — "o aspecto comer-ciai. Representa oferta de em-prego e desenvolvimento dacultura e da tecnologia",além de ser um fator de inte-gração.

Segundo Arma Maria Ma-chado Marcondes, presidentedo conselho consultivo daABEOC, os organizadores decongressos são uns "esmole-res", que dependem de patro-cinadores interessados narealização do evento. "O Go-verno — segundo ela — só dáverba para os congressos ri-cos dos amigos dos ministros,Irmãos de governadores, pa-rentes de prefeitos"

EXPANSÃO

A propósito de algumascríticas à atuação daEMBRATUR, o presiden-te da Associação Brasilei-ra dos Agentes de Viagens—ABAV-Nacional, WalterSteurer, disse, no trans-curso do 14° aniversárioda empresa, que "o impor-tante é que podemos sen-tir o turismo como forçacapaz de gerar 1,3 bilhãode dólares, somente em1980". *

Referiu-se também ã ex-pansão do turismo inter-no, deflagrada pela atualdiretoria da EMBRATUR,assinalando: "Basta veri-ficar a criatividade em-pregada na formulação deprogramas específicos, co-mo o Brasil Turístico, os

. Pró-Estãncias, o Rumo aBrasília, os VTDs, os cur-sos de especialização demão-de-obra, os incenti-vos â modernização da re-de hoteleira etc."

Cristina Paranaguá

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José Luís quer fazer o festa no Maracanã

Butique pede emprestadoo Maracanã para festa dos50 assaltos que sofreu

— São tantas as adesões, que não existe um clubedo Rio onde possa dar a minha festa. Por isso, resolvipedir o estádio emprestado ao Governador ChagasFreitas. Não o Maracanãzinho, mas o Maracanã mes-mo. Ao ter uma de suas lojas assaltadas pela 50a vez nasemana passada, o dono da butique Bibba, José LuisItajai, resolveu chamar a atenção das autoridadescontra a violência de uma forma diferente: propondouma comemoração.

Segundo ele, não só a Bibba, mas quase todas aslojas da Rua Maria Quitéria, inclusive um restaurantede sua propriedade e o Hotel Caesar Park, já foramassaltados e as autoridades não tomam providênciasquanto a um melhor policiamento. Os cinco funciona-rios da Bibba Man foram apanhados de surpresa nasexta-feira, às 13h30m, por dois homens bem-vestidosque experimentaram e levaram roupas no valor de Cr$30 mil, além do dinheiro da caixa.

Ipanema conta com argentinosPouca gente comprando e muita gente na

praia, aproveitando o sol do verão. Sem muitobrilho das bolas coloridas, das árvores deNatal e de enfeites nas vitrinas é assim queIpanema vive os poucos dias que antecedemas festas de fim de ano. Com as lojas vazias, oscomerciantes esperam os meses de janeiro efevereiro, quando chegam os turistas argenti-nos e de outros Estados.

Eles alegam que "não há dinheiro" e que aspessoas estão gastando, no máximo, cerca deCr$ 200 por um presente de Natal. Na RuaVisconde de Pirajá, ontem, o movimento decompras comprovava: era maior nas lojas queofereciam pequenos objetos, como papelariase importadoras. As lojas de roupas, de brin-quedos e livrarias estavam praticamente va-

Papai NoelNo dia 15, ãs 16h, Papai Noel deverá chegar

em Ipanema, na Praça Nossa Senhora da Paz.Para sua chegada, estão sendo armadas algu-mas árvores estilizadas na praça, em compen-sado verde e purpurina prateada, que só eramnotadas, ontem, pelas crianças que brinca-vam com as babás. Além das árvores, umPapai Noel, gordo, barbudo e vestido comroupa de pelücla, juntamente com um robô de

plástico, fazia a alegria da criançada na portado Vip-Center.O Papai Noel trabalha para atrair os clien-

tes para as lojas da galeria e o robô está sendooferecido para quem comprar um presente emuma loja de brinquedo, a Clne-Foto, na mes-ma galeria. Nas outras lojas do bairro osapelos natalinos se reúnem a uma árvore deNatal, colocada discretamente nas vitrinas ea ainda Imperam os bonecos de neve — háquem ainda apele para a própria neve dementira — fitas e enfeites brilhantes. É assimque começa o Natal em Ipanema.

Sem atrativos, principalmente no que serefere aos preços, o Natal deste ano, no bairro,está sendo considerado, pelos comerciantes,como "o pior de todos os anos", como preconi-zou a gerente da Great & Spy da galeria 444da Rua Visconde de Pirajá, Luci Figueiredo:"em comparação com o ano passado, esteestá péssimo.

Para o dono da Bibba, José Luís Itajaí, "asituação é de angústia muito grande e depres-são maior ainda." Segundo ele, "Inventaram otal de amigo oculto, que está prejudicandotudo". Além do mais, na sua opinião, como nada maloria.dos outros comerciantes "o públi-co está sem dinheiro e, por isso, sem vontadede comprar, sem ganas de dar um presente."

M0Ç0.C0MPRE0 MEU CARTÃO.

^H nPfPW _^_fl _____: tIW ¦'¦¦*.

¦MBUCASULO'¦ ManaDivaldtna. 6anosEsse cartão foi desenhado por uma criança carente e suavenda reverte em beneficio dos Programas de Assistênciada LBA.

Caderneta de Poupança

a venda nas agências da H ASPA

O 50° ROUBO

— Os assaltantes entraram,pediram para ver as roupas, ex-perimentaram tudo e ainda pe-dlram desconto—relata o donoda Bibba. Na hora de pagar, umdeles sacou uma arma e disseque era um assalto.

O assalto foi na loja BibbaMan, pouco adiante da outraloja do Sr José Luís Itajaí e bemem frente à Trattorla Torna, desua propriedade. Todos os trêsjá foram assaltados, segundo odono. A primeira vez ocorreuem 1972, em uma loja que nãoexiste mais, a Bibba Infantil,onde hoje funciona o restau-rante.

A maioria dos assaltos ocor-reu â luz do dia, e em nenhum

deles "houve repeteco", o que,nas palavras do Sr José Luís,significa que náo foram os mes-mos assaltantes.

Nos 50 assaltos, somente emum deles a polícia conseguiupegar o assaltante: um rapazque estava embriagado que jo-gou uma pedra na vitrina, en-trando e levando algumas rou-pas, sendo logo apanhado.

José Luís Itajaí decidiu náomais dar queixas na delegacia,e disse que pensou em comemo-rar os 50 assaltos como se fosseum aniversário."Serla umagrande festa, como em qual-quer cinqüentenário. Todos nacidade seriam convidados e pa-gariam uma entrada, porqueseria uma festa de adesão. Comexceção dos assaltantes que en-trariam, obviamente, degraça".

Literaturadá prêmioa Rachel

Brasília—A escritora Rachelde Queiroz recebeu, este ano, oPrêmio Brasilia de Literatura,atribuído anualmente pelaFundação Cultural do DistritoFederal para conjunto de obra.O prêmio, no valor de Cr$ 120mil, foi conferido com cinco ou-tros prêmios para obras isola-das que, juntos, totalizaramCr$ 255 mü.

O escritor Reynaldo ValinhoAlvarez, que já recebera pré-mios da Fundação no passado,ganhou em 1980 dois prêmiosdistintos, ambos para obrasinéditas e submetidas â comis-são Julgadora sob pseudônl-mos: poesia, com o Rastro doAlferes, e memórias, com Meni-no Morto. Outros premiados fo-ram Marly de Oliveira, poesia,obra publicada, com Invocaçãode Orpheu; Ledo Ivo, memó-rias, obra publicada, com Con-fissões de um Poeta; e LuclaMachado de Almeida, llteratu-ra infantil, obra publicada, comSpharion. Não foram atribuí-dos prêmios nas categorias deobra Inédita e obra publicadaem estudos brasileiros, nem pa-ra literatura infantil ou juvenilinédita.

Tanto o 14° Encontro Nacio-nal de Escritores quanto o con-curso literário da FundaçãoCultural foram realizados para-lelamente ao 11° Simpósio Lite-rário, que este ano abordou es-pecifleamente as obras de JoséAmérico, Odylo Xlosta, filho,Octávio de Faria e Moyses Vel-llnho.

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O VERALIGANDO RIOA BELO HORIZONTE.SEM DÚVIDAUMA BOA NOTÍCIAA Rede Ferroviária Federal S.A. comu-nica que, por determinação do Ministé-rio dos Transportes, fará voltar à cir-culação o trem de passageiros VERACRUZ, entre as cidades do Rio de Ja-neiro e Belo Horizonte.Inicialmente, haverá duas viagens porsemana, partindo de ambas as cidades,às sextas-feiras e aos domingos. Outrasfreqüências serão programadas na me-dida do crescimento da demanda.

_____MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

tP- REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S.A.

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AFENASEGFederação Nacional das Empresas de Seguros

JORNAL DO BRASILVice-Presidente Executivo: M. F. do Nascimento BritoEditor: Walter Fontoura

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1980

Diretora-Presidente: Condessa Pereira Carneiro Diretor: Bernard da Costa CamposDiretor: Lywal Salles

Bomba de NêutronO diagnóstico da crise econômica e o tratamento

recomendado pelo documento da Federação das In-dústrias do Estado de São Paulo comportam várias eférteis interpretações. Ainda mais que não se trata —como aconteceu muito, na história das relações entreo empresariado e o Estado — de uma apologiairrestrita à atual política econômica. Em alguns deseus traços principais, há identidade entre os objeti-vos do Governo e as propostas da FIESP. Porém, nasubstância, o que a FIESP está propondo não é o queo Governo está fazendo.

A primeira formulação significativa do docu-mento é a defesa de uma estratégia econômica quetente preservar o nível de emprego. Pode parecer umtruísmo, mas infelizmente não é. Existe dentro e forado Governo uma estratégia sibilina, que consiste maisou menos no seguinte: vamos fazer tudo o que oFundo Monetário Internacional quer, para não preci-sar ir ao FMI. Como não se sabe exatamente o que oFMI quer — embora, da Argentina, soprem revela-ções aterradoras — dentro e fora do Governo fixa-secomo solução mais simples defender uma estratégia deterra arrasada: derruba-se a economia e com ela ainflação. É o que se poderia chamar de estratégia dabomba de nêutron. Destrói-se tudo, mas os prédiosficam de pé. Gomo não se organiza uma economia comimóveis desabitados, o brado de alerta da FIESPressoa como uma bem-vinda advertência.

Entre desaquecer a economia, cortar despesasinúteis (e o Governo brasileiro tem uma longa tradi-ção de incompetência entranhada em sua estruturaperdulária), restabelecer o equilíbrio do orçamentoda União e praticar uma política monetária apertadae jogar uma bomba de nêutron na economia (nasuposição de que é isso o que deseja o.FMI) há umagrande diferença. Há graus e graus de desaquecimen-to., O mais nefasto é o que retira fôlego, lucros,matérias-primas (sobretudo petróleo e óleo diesel) dosistema econômico, a ponto de torná-lo um moribun-do inútil — incapaz, sequer, de levantar divisas comexportação.

Pois, este é o maior problema: "exportar ou

sucumbir", como diz a FIESP. E não se diga que aproposta é falaciosa, muito típica de empresários e demuitos tecnocratas brasileiros: vamos apertar, masSem tanto. Como se dirigir a ênfase para a exportaçãofosse um instrumento para escamotear a necessidadede se aplicar uma política apertada: fiscal e mone-tária.

Quando se parte da premissa de que ou seexporta ou se sucumbe, está embutido no programaque é preciso derrubar a inflação, drasticamente. Fazparte dos manuais mais elementares a tese de que nãose consegue exportar — por causa da elevação doscustos de fabricação — quando a inflação estoura.

Exportar é a única saída, porque atende a doisobjetivos: levanta dólares (e se a economia entrarnum buraco, será pela porta da insolvência interna-cional) e preserva o nível de emprego.

Faz uma grande diferença quando se monta umprojeto de salvação econômica partindo da premissade que é preciso exportar e manter o nível deemprego. Faz uma grande diferença em relação aograu do desaquecimento que se está pretendendorealizar. É a diferença entre apertar o cinto para

sobreviver e jogar uma bomba de nêutron na eco-nomia.

E, lamentavelmente, por motivos políticos e atéburocráticos, o Governo, neste preciso momento,parece inclinado a praticar uma política mais pareci-da com a estratégia da bomba de nêutron do que umapolítica assentada nos princípios da FIESP. Por quê?

Porque um plano de orçamento monetário queprevê uma expansão máxima dos meios de pagamentode 50%, diante dos atuais níveis de inflação, mais'parece uma obra arquitetada pelos engenheiros dapolítica econômica de Martinez de Hoz. Onde, comose sabe, ninguém está satisfeito: só o Governo argenti-no, e mesmo assim só uma parte dele. Porque umapolítica de contingenciamento das importações —ainda que montada com a colaboração de empresários— pode facilmente reproduzir a Cexim, de tristememória, que nos legou duas tragédias: inibiu asexportações e incentivou a corrupção. Porque umprograma que pretende colocar um teto baixo naimportação de petróleo, sem que se saiba, comdetalhes, como será feita a distribuição de seusderivados, é indicação de que estamos diante de umaestratégia mais do que recessionista. Esses sinaisapontam para algo muito mais assustador.

O Governo não demonstrou até agora dispor deuma política agressiva de exportações. Nâò há umprograma, uma estratégia. Se dirá: as exportaçõescresceram 30% em um ano. Formidável. Só que nãobasta. O Governo ainda não conseguiu desmontar ageringonça de seus gastos públicos, a parafernália desuas empresas estatais. O que não lhe permite admi-nistrar com precisão sequer os cortes nos investimen-tos, quanto mais orientar a política de investimentospara projetos de rápida maturação, que empregue omáximo de mão-de-obra — como, corretamente,propõe a FIESP.

O Governo parece impedido de correr, preso aochão por dois sapatos de chumbo. Qual a solução maissimples: adotar a estratégia da bomba de nêutron. Épor isso que só se pensa, antes de formular umapolítica de incentivos copiosos à exportação, emcortar importações. Cortar quais importações? As daAçominas? Nem pensar. As importações da iniciativaprivada, é claro. Os sapatos de chumbo tambémajudam o Governo — porque é mais simples — aconfiar tanto nesse fácil e sinistro instrumento que é apolítica monetária. Hoje, na administração econômi-ca, a política monetária e seus formuladores adquiri-ram uma ascendência absolutamente indesejável. Es-tão tomando o lugar dos formuladores de uma inexis-tente política de exportação — esses, sim, os quedeveriam ter, neste trágico momento, a ascendênciaabsoluta nos conselhos e plenários da formulação daestratégia econômica.

"Os anos que se avizinham", diz a FIESP, "nãoterão por que ser de retrocesso, recessão ou instabili-dade maior do que a que já estamos vivendo." É sódirigir todo o arsenal de medidas necessariamenterestritivas para outro alvo: ao invés de se tentardestruir a economia, reconstruí-la a partir das expor-tações. Pode parecer um truísmo. Mas, basta pergun-tar qual a diferença entre uma estratégia e outra aqualquer desses amedrontados e combalidos empresa-rios argentinos.

Fronteira AbertaAdvertências de prelados como D Eugênio Sal-

les, D Luciano Mendes de Almeida — secretário-geralda CNBB — D Paulo Evaristo Arns chamam aatenção para a possibilidade de "infiltrações" dediversas naturezas no tecido celular das ComunidadesEclesiais de Base.

A denúncia não chega a surpreender e já haviasido feita fora do plano oficial da Igreja. As Comuni-dades surgiram como uma expressão periférica darealidade da Igreja, frutos da chamada "opção

prefe-rencial pelos pobres". Destinavam-se, entre outrascoisas, a substituir as "comunidades naturais" prati-camente desaparecidas — ou profundamente afetadas— pela rápida industrialização e pelo elevado índicede mobilidade social do país. Não espanta, assim, queelas estejam localizadas sobretudo na periferia dosgrandes centros, onde é maior o desenraizamentosocial.

Essa própria caracterização, entretanto, indicaque as Comunidades de Base, imaginadas a princípio-como uma nova forma de propagação da mensagem daIgreja, não são um fenômeno que se restrinja ao planoreligioso. Querem desempenhar um papel social;promovem debates, análises críticas sobre a realidadecircundante.

Nessa própria dinâmica, atingem a fronteiraentre o "eclesial" e o simplesmente social. Neste caso,a "infiltração" da política propriamente dita talveznão seja o maior risco; porque a política explícitamanifesta-se logo, vem à luz do sol. Experiênciasantigas de atuação da Igreja neste terreno fracassa-ram logo, por evidenciar-se a heterogeneidade doplano político e do plano especificamente religioso.

No interior das comunidades, é mais difícilevitar a contaminação do vírus ideológico. Não se

trata só de que possa haver "infiltração" intencional,como advertem os referidos prelados. As Comunida-des de Base, tal como estão estruturadas, não sesituam no interior da Igreja: são em boa parteautônomas. Sendo autônomas, carregam consigo aspreocupações e os problemas do mundo circunjacen-te. E este mundo sofre o assédio permanente da visãoideológica. Se não forem tomadas as devidas precau-ções, células fechadas como as Comunidades de Basepodem tornar-se, justamente, a atmosfera ideal paraa atuação de minorias que não querem ou não podematuar ao ar livre, que não se interessam em praticar ojogo político tal como ele é proposto à sociedade.

Chega-se então a um delicado momento dedefinição da Igreja — tão difícil e premente que opresidente da CNBB, D Ivo Lorscheiter, foi levado aafirmar explicitamente que a Igreja é "anticomunis-ta"; frase que pareceria destoar da flexibilidade àsvezes perturbadora que marcou a Igreja pós-conciliar, mas que se explica pelas necessidades ecircunstâncias do momento — pela necessidade deenviar uma mensagem "interna" às próprias comuni-dades.

A discussão social brasileira desenvolvia-se, atéagora, no terreno do abstrato. Marcadas as eleições,forças centrífugas põem-se em movimento de todolado; e as comunidades, ainda não devidamentecristalizadas ou caracterizadas, não permanecem in-sensíveis a este clima.

Cabe à Igreja impedir que uma de suas ramifica-ções se preste a instrumentalizações de qualquernatureza. Trata-se de problema grave e difícil; umtipo de problema que a própria Igreja tem, mais doque ninguém, a capacidade e a responsabilidade deencaminhar de maneira satisfatória.

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Cartas-Segurança bancária

Os assaltos às agências bancáriasvêm-se repetindo com uma assiduidadealarmante e quase sempre bem-sucedidos. Os bandidos entram, rendemos guardas, inclusive aquele que se en-contra no Interior da cabina blindada,sob ameaça de incendiá-la, submetemfuncionários e clientes, saqueiam os gui-chês e forçam a abertura da casa-forte,levando o numerário ali existente. Esta-clonado em frente ou bem próximo, umautomóvel espera impassível a salda dosassaltantes para levá-los a lugar seguro.Isso tudo em poucos minutos, mesmoquando o alarma ligado ao mais próximoBatalhão da PM é acionado. Os quepassam na rua nem sequer percebem oque está ocorrendo! Quando chega apolicia, depois de enfrentar um transitogeralmente congestionado, o assalto foiconsumado, poucas vezes deparandoainda com os assaltantes já em fuga, nemsempre a tempo de recuperar o dinheiroroubado.

Torna-se, portanto, necessária a mu-dança da estratégia de defesa das agên-cias bancárias para, ao menos, desesti-mular esses assaltos que Já estão fáceisdemais! Sugerimos o seguinte: 1 — Insta-lação da cabina blindada para o guarda,no lado externo da agência, na calçadacomo as guaritas militares, mas comacesso pelo seu interior, bem Instaladano solo para náo possibilitar a colocaçãode bombas. 2 — Além do alarma ligadoao mais próximo quartel da Policia Mili-tar, a Instalação, na fachada da agência,ao alto, de uma potente sirena para seracionada da cabina, pelo guarda e, tam-bém, do Interior da agência, nos fundos,por qualquer funcionário. 3—Campanhapublicitária, pelo Sindicato dos Bancos,alertando o público para afastar-se dasproximidades das agências bancárias aoser disparada a sirena e, os clientes quese encontrarem em seu Interior, que alipermaneçam até a conclusão da ocorrên-cia, a flm de facilitar a ação defensivasem os riscos lmanentes. Cartazes afixa-dos nas agências, nesse sentido, trarão osclientes em alerta permanente.

Nas condições acima expostas, difícil-mente os bandidos terão calma suflcien-te para agirem sob o Impacto de umaforte sirena disparada chamando a aten-çáo do público. Sabem que estarão sujei-tos a serem fuzilados ao saírem, não sópelo guarda da cabina que, naturalmen-te, terá sua arma apontada para a portade saida, como também pelos policiaisem serviço nas ruas próximas que, aoouvirem a sirena, imediatamente se diri-girào à agência assaltada, inclusive coma atenção voltada, também, para os car-ros estacionados nas imediações commotoristas ao volante. Joáo Cláudio Go-mes Pereira — Teresópolis (RJ).

Natal e amorHá como que uma chuva de felicidade

caindo do céu. O mundo prepara-se parao maior evento da cristandade. O Natalde Jesus Cristo. Os homens através degesto demonstram a alegria que sentemem seus corações com o maior aconteci-mento da história religiosa. Podemoscontemplar as árvores de Natal os enfel-tes das ruas, os presépios e as canções deternura e de paz que exaltam a alegriados cristãos na comemoração do nasci-mento do fundador do cristianismo. ONatal aproxima-se. A humanidade como-vida, dobra os Joelhos e reza. Reza peloMenino Deus que nasceu há tantos anos.Reza porque Ele nasceu homem Deus,para viver eternamente em nossos cora-ções. Para nos mostrar a força maior douniverso. A força do mundo. A força quevem do amor. Que muda tudo.-Que trans-forma feras em cordeiros. Que faz de cadahomem um Irmão.

Em toda parte há o simbolismo de umpresépio, exaltando a humildade e a ter-nura. Mas o mais belo presépio está den-tro de nós. Está nos nossos corações. Segostamos do Natal, por que não tê-lo oano todo? Jesus pode nascer diariamentedentro de nossas almas. Basta aceitá-lo.Ele é o maior conteúdo de amor Jamaisnascido de mulher. E nasceu de umavirgem poderosa e simples. Velo paraprovar que o amor vence tudo. Até mes-mo a morte. É realmente Importanteamar. Mais Importante do que tudo. Porisso, neste Natal o melhor presente parase dar é Amor. Dar sem esperar recom-

Eensa. Sem retomo. Que neste Natal os

omens procurem encontrar o verdadei-ro sentido da mensagem do Natal: que é

a presença salvadora de Cristo perdoan-do e redimindo os homens de seus peca-dos. Oremos para que Deus use esta datamarcante da cristandade para reestabe-lecer o seu reino de paz entre os homens...Reginaldo Pires Moreira — Rio de Ja-neiro.

Depósitos bancários

Em 28/11/1980publicou esse Jor-nal o artigo Fede-ração proporátaxa máxima de80% para remu-nerar CDB. Eusou multo burro,ficaria multo gra-to se o senhor Pe-dro Conde me ex-plicasse por que

os Certificados de Depósitos Bancários(CDBs), remunerados acima de 90% — "éum absurdo e não dá a ninguém condi-ções de trabalhar" — e afirma que 80%sejam razoáveis para o "trabalho dosbancos". O código de Hamurabi, a Bíblia,Plato, Aristóteles já eram inimigos deavareza e extorsão, em que eventualmen-te empréstimos implicara Os mais mo-demos economistas acharam que pelasua função intermediária — devem serremunerados. Os brilhantes economistasde hoje inventaram — correçáo monetá-ria mais juros. Eu já disse — sou burro,gostaria que o Sr Pedro Conde me expll-casse como ele e os bancos associados —"podem trabalhar pagando até 80% dejuros, (e pedindo quanto?) e náo encon-trar condições com 90%. Ficariam aindaas seguintes perguntas: Qual o pais quesuportou isto com sucesso? Por quantotempo? Qual o prazo para a economiadum pais, regida, por este sistema, terresultados positivos — ou entrar em co-lapso? As respostas — pressinto, me da-rão calafrios. Walter EUinger — Rio deJaneiro.

ContradiçõesDo artigo de Tristão de Atayde sobre

Sinais dos Tempos, descobre-se que real-mente estamos num mundo de contradi-ções. Ontem se combatia o comunismoem nome da Igreja, hoje o Governo que écontra o comunismo acusa a nossa Igrejade comunista. As liberdades democráti-cas são desta forma de tal maneira coagi-das, que a própria Igreja se vè em condi-ções de dificuldade na sua pregaçãoevangélica. A atitude do Governo comu-nista da Polônia frente ao nosso mostrainclusive maior liberalidade e ser menoscoatora, as práticas de nosso regime poli-tico chegam ao ponto de exigir dos cida-dãos fidelidade ao Estado antes de aDeus. Ora Deus é o socorro dos pobres.Um Príncipe do Liechtenstein disse sa-blamente que, no momento em que sematasse Deus no coração dos homens,estariam os pobres sem proteção. Per-gunto então assustado senão estariamquerendo matar Deus, no coração dosbrasileiros.

O Incrível é que pessoas de classemédia, com medo de represálias, já ve-nham optando pelo Estado, ao Invés deDeus, quando o momento exige apenasque Deus seja entronizado no Estado. Osproblemas são tão sérios que o própriorepresentante de Cristo veio ao Brasil,para proclamar as verdades apostólicas,para mostrar que abençoa Dom Hélder,os operários e os oprimidos. No entanto,ninguém do Governo se apercebeu destamensagem de paz, continuam cegos, damaior cegueira, a do poder. Não é deestranhar já ter ouvido de populares di-zer-se que o nosso Governo é comunista,por ser contra Deus e a Igreja. E agoraJosé'.. Win de Jesus Almeida de Oliveira— Rio de Janeiro.

ReflexõesA recente visita do novo Ministro da

Educação e Cultura ao Colégio Pedro II,onde foi festivamente recebido, por oca-sião de mais um aniversário do tradicio-nal estabelecimento de ensino, conjuga-da com a maciça movimentação do ma-gistério federal superior em prol de umsaneamento de seus salários (ou venci-mentos), dá ensejo a algumas Imperiosasreflexões. De todas as categorias docen-tes de âmbito federal, nenhuma foi maisInjustiçada pela omlnosa reclassiflcaçâo

Darci Siqueira (verdadeira desclassifica-çáo) do que os professores do ColégioPedro n. Apesar de profissionais de nívelsuperior, pois o exercício do magistériode 2° grau exige graduação em cursouniversitário, confundiram os reclasslfl-cadores, lamentavelmente, nivel de ensl-no com nivel profissional e colocaram osprofessores do Colégio Pedro H abaixodo último nivel da carreira de professorde curso superior (professor assistente).Isto é, um professor do Colégio Pedro n,cargo de nível superior, foi —classificadoem cargo para cujo exercício se exige 'apenas formação em cursos de 1° ou 2°graus! Fizeram mais os reclasslflcadores:despojaram os antigos catedráticos (é omeu caso) da condição hierárquica a quese alçaram em virtude dos resultadosobtidos em concurso público de titulos eprovas, com defesa de tese, o que slgnlfl-ca náo os dever a quem quer que seja.Contrariaram, assim, duplamente aConstituição da República: em primeirolugar porque Investiram contra a vltall-dade a que se refere o art. 194; em segun-da lugar, porque feriram abertamente o §3o do art. 153, que assegura a todos osbrasileiros a lntocabllidade do direitoadquirido e do ato jurídico perfeito.

No sentido de restaurar a normallda-de jurídica ofendida por dita —classifica-çào, o atual dlretor-geral do Colégio Pe-dro n, assim que tomou posse, encaml-nhou esclarecedor expediente ao MEC, eé de espantar que até agora náo se tenhafeito justiça aos legítimos professores ti-tulares do Colégio Pedro n. Num mo-mento em que se procura reparar a situa-ção salarial iníqua e vexatória do magts-tério superior do pais, náo é demais pedirque Sua Exa., o Sr Ministro de Estado daEducaçào e Cultura, volva também osseus olhos para uma casa de ensino, maisque centenária, a quem, proclamada-mente, tanto deve a cultura brasileira.Silvio Elia — Rio de Janeiro.

Tempo de tréguaViolência gera violência, atualmente

os jornais estão cheios e ainda vêm pes-soas ameaçarem que vem mais, todosdevem se preparar para a tal violência.Se os Jornais dessem uma trégua aomenos neste Natal, pois náo ê costumeem todas as guerras pararem durante oNatal! Nós estamos em guerra. Guerraaos bons costumes, guerra a moral, guer-ra às mulheres enfim a tudo que é bomGente, o Natal é tempo de esperança, deser feliz, de ser criança, de cantar e desorrir. Vamos colocar nas primeiras pági-nas de todos os jornais pensamentossobre o amor em letras bem grandes,existe um livro maravilhoso que é umaverdadeira mina, chama-se Vive tua Vi-da! Como? (...) Este livro é o melhorpresente de Natal que qualquer pessoapossa dar ou adquirir para si mesma.Nossos espíritos estão Impregnados defilmes eróticos, de crimes, de assaltos.Por quê? De janeiro a dezembro foram osassuntos mais explorados. Gostaria desugerir a volta dos filmes antigos comoNoviça Rebelde, Horizonte Perdido, osfilmes de Walt Disney, voltar a ter aque-Ias vesperais aos sábados e domingospara nossas crianças. Que passem os taiseróticos, Já que não podem passar semeles, na sessão das 10. A Imprensa tam-bém tem responsabilidade muito grandenesta guerra. Vamos todos trabalhar pe-Ia paz neste Natal, pesquisando assuntossobre a compreensão e o amor, procuremem seus arquivos que encontrarão. Vocêssão muito Importantes para nós, por fa-vor propaguem o amor. Marilda OliveiraBrandão — Rio de Janeiro.

Nome corretoO JB de 25/11/80, ao noticiar a forma-

ção do diretório regional do PMDB, In-cluiu o nome do Sr Renato de AlvimPadilha como membro daquele diretório.A informação só está Incorreta ao dlzè-loirmão do ex-Deputado estadual "Geral-do Padilha". O nome correto é Fredericode Alvim Padilha, que foi, realmente, oDeputado mais votado da Arena do anti-go Estado do Rio, em 1974. Ivan EduardoPinheiro Pereira — Santo Antônio dePádua (RJ).

As cartas serão selecionadas para publicaçãono todo ou em parte entre as que tiveremassinatura, nome completo e legível e endere-ço que permita confirmação prévia.

1 opicoJustiça Cara

O advogado da filha do General Mou-rão, Sra Laurita Mouráo Irazabal, tornoupúblico haver sua cliente desistido deajuizar no Rio uma ação de busca eapreensão para Impedir a venda de umlivro do jornalista e historiador HélioSilva, considerado por ela Inconvenienteà memória do pai. Inconveniente ou não,pouco ou nada importa indagar se tinharazão dona Laurita. Seria entrar no méri-to da questão que ao juiz caberia exami-n_' para decidir

Em principio, se o livro do Sr HélioSilva llmita-se a documentar e narrar um

episódio conhecido (a utilização do Pia-no Cohen) como pretexto para o golpe deestado de 1937, não ficaria bem nem malà memória do General Mourào Filho, quenos últimos anos de vida chegou a conflr-mar esse episódio, esclarecendo que setratava de documento para estudo roti-neiro em curso de Estado-Maior. A utili-zação para o golpe foi feita à sua revelia.Além disso, a História seria impraticávelcomo ciência se a família de cada umadas figuras por ela recolhidas pretendes-se dar-lhe essa espécie de proteçãopóstuma, razoável ou não.

Mas o motivo pelo qual dona LauritaMouráo Irazabal resolveu desistir daação ê que é digno de nota, como sinto-

ma do baixo índice de funcionamento dademocracia no Brasil: uma ação de bus-ca e apreensão é cara demais para suabolsa; exigiria o dispêndio de cerca deCr$ 100 mil, só no Rio de Janeiro. O quenão é razoável nem admissível é que aJustiça esteja ao alcance apenas daque-les que podem pagar o seu alto e exagera-do custo. Além de lenta, a Justiça noBrasil é cara demais.

Quem não pode exercer o direito pú-blico de ação não pode, evidentemente,buscar proteçáo para qualquer direitosubjetivo fundamental. Onde os direitosindividuais náo encontram a fácil e rápi-da' proteção da Justiça, a democraciaainda está longe de ser conquistada.

JORNAL DO BRASIL LTDA., Av. Brasil. SOO CEP-20940. Tel. Rede Interna: 264-4422 — End. Telegrá-fico* JORBRASIl. Telex números 21 23690 e 2123262.

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OPINIÃO

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Coisas da política

0 tempo e os ventos

O

início do recesso parlamentareste ano é um pouco diferentedo encerramento da sessão

legislativa de um ano atrás. Há umano, esperava-se a formalização daseleições diretas de 1982, os partidoscomeçavam a organizar-se, previa-separa 1981 o debate de uma amplareforma constitucional.

Tudo foi cumprido segundo a litur-gia concebida pelo Palácio do Planai-to. As eleições diretas aprovadas mar-caram fundamentalmente o desenvol-vimento do processo de abertura, ospartidos começaram a organizar-se, oPT de Lula, o metalúrgico, foi devida-mente registrado, sem que a JustiçaEleitoral o considerasse um partidoclassista, e até o cacique Juruna ga-nhou passaporte, numa decisão quesurpreendeu a muitos dos crentes nasubserviência da Justiça ao Execu-tivo.

Este recesso começou a ser e será,sobretudo, uni período em que o tempoe a astúcia, de lado a lado, terão umpapel fundamental na preparação doano político de 1981, em cujo horizontemuitos vêem nuvens cinzentas tentan-do esconder o sol nascente da aber-tura.

Não se esperava que a abertura,afinal de contas um processo cuidado-somente elaborado pelo regime, ra-chasse como rachou e vem rachando oPDS, o partido do Governo. O recesso,agora, veio a calhar, pois é preciso,para o Governo e os seus mais leaispartidários, dar tempo ao tempo, afimde tentar apagar os incêndios que sepropagam nestes tempos de seca semprecedentes no Nordeste, e evitar osventos que a Oposição intransigentepode provocar no ano entrante.

O primeiro pedido de tempo já seconcretizou, com o adiamento da solu-ção do caso do Pará, onde alacidistase jarbistas não se entenderam, nem emBrasília, nem quando da ida do Minis-tro da Justiça a Belém, como coorde-nador político de mais alto nível que é,fato que não deixa mais uma vez demostrar a gravidade que o Governoempresta ao episódio, embora sejaidéia do Ministro Abi-Ackel aproveitaro recesso para uma série de viagenspolíticas destinadas a solidificar e pa-cificar as bases partidárias estaduais.Mas a viagem a Belém náo estava noprograma, ainda não traçado no pa-pel, e que pode até não ser levado àfrente, dependendo das circunstân-cias.

O outro tempo importante é o que

Luiz Orlando Carneiro

falta para a eleição da mesa da Cama-ra dos Deputados, na véspera do Car-naval, já que a vitória de Djalma Mari-nho significaria não só a derrota deNelson Marchezan, atual líder, mas dopróprio Governo. A vitória do dissi-dente Djalma Marinho também frus-traria a condução à liderança do Go-verno de Cantídio Sampaio.

A preferencia do Planalto por Mar-chezan na presidência e Sampaio naliderança tem explicação no fato deque o Governo estaria ao mesmo tem-po premiando a estafante lealdade doseu atual líder, e teria no novo líderum escudo e uma espada mais "du-ros", num ano que será de luta difícilno Congresso. Mas a vitória de DjalmaMarinho — que o Governo acha evita-vel, já que o Ministro Abi-Ackel e Mar-chezan negociam a composição da

mesa com a Oposição — seria muito'¦incômoda", mas não "intolerável". OPresidente Flávio Marcílio, na lutapelas prerrogativas do Congresso,também foi incômodo para o Governo.

Finalmente, a grande questão emque o tempo e a astúcia, e apenas eles,¦poderão evitar para o regime o gran-de desafio à abertura: a perda damaioria absoluta, hoje precária noCongresso.

Apesar do otimismo do Planalto, éuma questão de tempo — o íempo dorecesso — saber que ventos soprarãoentáo, e depois.

Ainda o Pará. Sabendo-se que ocerne da questão que deflagrou aguerra de Belém são as eleições de1982, e que o Senador Jarbas Passari-nho não pretende reeleger-se senador,

mas sim fazer o sucessor do Governa-dor Alaeid Nunes, uma solução pedes-sista (ou "pessedista") para o proble-ma parece evidente.

O Governador Alaeid Nunes nãoaceita o Senado porque teria de sedesincompatibüizar seis meses antesdas eleições, o que nào fará por serjarbista o vice-governador. Este seriacandidato a deputado federal, haven-do o acordo, e também teria de sedesincompatibüizar. Assumiria o Go-verno. seis meses antes das eleições, opresidente da Assembléia Legislativa,o Deputado Sabá, que tem trânsitonas duas áreas. Os jarbistas fariam onovo governador.em 1982, e os alaci-distas teriam no Senado, com apoiogeral, o Sr Alaeid Nunes.Luiz Orlando Carneiro é chefe da Sucursal do JQRNAl

00 BRASIL «m Biaitlía.

A vitória do maniqueísmoTrístão de Athayde

A

derrota do liberalismodemocrático, na maispoderosa nação domoderno, é umá quá-

drupla ameaça à paz universal.Antes de tudo uma ameaça fl-losófica. Pois consagra a vito-ria do maniqueísmo. Isto é, deum lado, os bons. Do outro, osmaus. De um lado, os certos. Deoutro, os errados. De um lado,os donos da verdade. De outrolado, "os cegos pelo erro. De umlado,' nós e os nossos amigos.De outro, eles e nossos iniml-gos. O maniqueísmo é o melhorcaminho para o fanatismo, parao imperialismo, para o naciona-lismo integral do totalitarismo.Não desconheço as ambigülda-des e as fraquezas do demolibe-ralismo. Mas dadas as condi-ções da civilização contempo-rànea, a coexistência dos con-trários e a tentativa de sua con-vivência é o único melo de evl-tar que o pluralismo se trans-forme em anarquia ou germe deguerras catastróficas. De modoque uma filosofia, ou antes,uma ideologia, baseada em umdualismo ontológico, mesmoInconsciente, é um erro filosófl-co qúe facilmente se transfor-ma em catástrofe política. E,com* isso, na mais perigosa

ameaça à paz universal. É, par-ticularmente, nesse sentido quevejo, nas raízes dessa revoluçãobranca que acaba de produzir-se na mais poderosa nação daterra, um erro filosófico que nosameaça a todos, pois acirra osódios, aumenta as incompreen-soes, estimula os piores instin-tos humanos e nos aproximadessa nuvem negra da terceiraguerra mundial.

Dizia Taine que era nas man-sardas (onde se fabricam asbombas), que se preparam asrevoluções das ruas. Mais doque nas mansardas das casas, éno subconsciente dos indivi-duos e dos povos que se prepa-ram as catástrofes universais.Os frutos venenosos vêm dasraízes e não das folhas. Eis porque temo a revolução mani-queísta no subsolo do lncons-ciente individual e coletivo,praticamente representado porum maniqueísta integral comoReagan, a pior ameaça que avitória "republicana" (tudo me-nos autenticamente republica-naj representa para o mundomoderno. As humilhações aque foram submetidos os Esta-dos Unidos, no Vietnam e emWatergate, sáo as nitroglicert-nas mais explosivas para lan-

çar o povo americano num pro-cesso de autodivinização e deexpansão imperialista autoritá-ria de conseqüências lmprevisí-veis. A primeira das quais seráo estimulo a uma exacerbaçãodos mesmos instintos de agres-sivldade e de culto da força,Inevitável conseqüência desseespirito maniqueísta de vasosanticomunicantes. Basta ver avisível satisfação com que a vi-tória de Reagan foi recebida naRússia Soviética, cada vez maisimpregnada do espírito estall-nista, e dessa filosofia subcons-ciente do maniqueísmo, em quese converteu o materialismodialético marxista nas mãos doimperialismo soviético. Eis porque considero a repercussão fl-losófica da vitória do direitista-mor dos Estados Unidos, comoa noticia mais sombria destefim de ano.

Pois, como é notório, esse er-ro maniqueísta em matéria filo-sófica se converte em erro auto-ritário em matéria política.Basta ler a relação dos nomespolíticos de que vai cercar-se ofuturo e todo-poderoso Presi-dente "republicano" (pois já seassegurou de uma folgadamaioria no Senado, à esperadas próximas defecções do arri-

vismo parlamentar na Cama-ra), para vermos que essa novafilosofia do Bem contra o Malvai levar os Estados Unidos, devolta, à mais calamitosa épocade perseguições e de vingançaspolíticas, que ficou tristementeconhecida na história do mun-do moderno como a vergonhado macartismo. É tão calamito-sa essa volta a um passado tãovergonhoso, que chegamos aapelar para ele, como sendo aarma mais eficaz contra essavitória do maniqueísmo. Otriunfo de Reagan, se confirmaros rumos que começa a seguir,fará de tal maneira adernar abarca politica americana para aDireita mais arrogante que po-dera vir a ser o melhor dosantibióticos.

Essa arrogância política di-reitista, por exemplo, em fun-ção de nossa própria condiçãolatino-americana, em face des-se renascimento do pior tipo deianquismo, Já começa a mani-festar-se em nossas relaçõescom os Estados Unidos. Já seencontra de novo, em nossopais, um enviado especial (aoque tudo Indica) dessas forçasde subversão direitista, o fami-gerado General Walters, de la-mentável memória, que Já co-

Babel farmacêuticaNelson Senise

UMA

única tomada de posição dofalecido Salvador Allende seriasuficiente para colocá-lo num -pedestal: teve a ousadia, quan-

do Presidente do Chile, de proibir a im-portaçáo de medicamentos novos quenão tivessem sido usados durante o tem-po mínimo de 7 anos pelos norte-americanos sem a proibição da UnitedStates Food and Drug Administratioa Épreciso acrescentar que muitos daquelesque pretenderam usar na prática seuintento foram "suicidados". E até hoje o"suicídio" desses heróis anônimos não foidevidamente esclarecido. Apenas, comoconseqüência, houve maior expansão daindústria farmacêutica e o enriquecimen-to das empresas que sáo lideradas porgrupos interessados na exploração dospaíses do Terceiro Mundo.

Para termos uma pálida idéia, somen-te no Brasil temos um total de 103 empre-sas que fabricam produtos ditos farma-cêuticos e atuam com absoluta liberdadeip campo médico, odontológico e natu-ralmente na linha dos cosméticos. O nú-mero de especialidades ditas farmacêuti-das cresce a cada dia e hoje podemoscontar com 6 mil 258 produtos devida-mente registrados e que "atendem" àclasse médica e odontológlca. Os cosmé-ticos têm um vademecum à parte e utili-zam os meios de comunicação para me-lhor divulgá-lo. São produtos que rejuve-riescem, embelezam e logicamente enri-quecem os seus fabricantes. Desses, pou-co podemos falar, uma vez que tambémpassamos a utilizá-los vez por outra e namaioria das vezes são inofensivos à saú-de. Tèm pelo menos a honestidade defaturar sobre a nossa vaidade, que éexplorada sob todos os ângulos. Seriatemerário condená-los. Afinal tambémsomos seus consumidores, embora cons-cientes da sua ineficácia e de muitasvezes extrapolarem seus limites de açãoinvadindo o terreno médico com promes-sas mirabolantes sobre rejuvenescimen-to, calvicie, emagrecimento, etc. Nestes' casos, a tolerância das autoridades ficana dependência da maior ou menor im-portância (econômica, naturalmente) dofabricante. A liberação dos produtos,nestes casos, é feita de acordo com a suafantasia, sua procedência e, evidente-mente, o seu "custeio".

Mas não estamos Interessados (porenquanto) nos cosméticos. Como Já dis-semos, fazemos parte da legião de seusconsumidores e aceitamos sem constran-gimento, com as devidas restrições, aexistência dessa indústria que tem porfinalidade maior a exploração da nossavaidade.

< Interessa-nos, isto sim, a espoliaçãodo homem pelo próprio homem, lesandoa saúde do povo em geral. E como medi-cos atuantes somos diretamente atingi-dos com a avalanche de produtos farma-cêuticos que sào lançados no mercado atodo Instante, como num passe de mági-ca. Ignoramos os caminhos que percor-rem esse produtos para serem liberados,e que chegam até nós diretamente pelapressão que os laboratórios exercem so-bre o nosso receituário. O que sabemos éque esses produtos são incluídos no va-demecum de acordo com o aval quepossuem, uma vez que não são testadospor quem quer que seja. E assim inúme-ras vezes somos surpreendidos com aproibição deste ou daquele produto quehá muito tempo fazia parte de nossoreceituário. E somos obrigados a aceitara farsa, uma vez que vínhamos desempe-nhando com a maior dignidade o papelde farsantes. E o doente? E o povo? Ora,o' povo que se dane. O doente, afinal, foidevidamente "medicado" de acordo coma orientação dos melhores laboratórios,

que nos garantiram a eficiência dos pro-dutos. Houve dano para o doente? Quempoderá prová-lo? Valeu pelo menos aintençáo do laboratório que pretendeuter o melhor produto no mercado e ga-rantiu a sua venda com o aval da Secre-taria Nacional de Vigilância Sanitária.

Numa pesquisa sobre o número deprodutos existentes no mercado conta-mos, como já dissemos, 6 mil 258, fabrica-dos por 103 laboratórios farmacêuticos.Nesse total, dispomos de 146 medica-mentos que são rotulados como ansiolltl-cos e tranqüilizantes. Com a variação dedosagens esses produtos poderiam serreduzidos no máximo a cinco ou seis. Éclaro que essa redução ficaria na depen-dència do maior ou menor interesse co-mercial dos seus fabricantes. E, particu-larmente, no caso dos tranqüilizantes, éimportante salientar que vivemos empermanente estado de ansiedade, e avariação da cor e sabor do produto vaiagir com maior ou menor intensidade,Incluindo naturalmente (é fundamentaleste item) o seu preço. Portanto, qual-quer brasileiro pode dispor, a qualquermomento, de 146 tipos de tranqüilizan-tes, o que daria para o consumo diárioanual, com a variação de um produto acada três dias. E com isso poderíamosatender a todos os fabricantes e até mes-mo encontrar o produto ajustável a cadacaso.

Temos hoje 71 medicamentos queagem como hipotensores e que sáo utili-zados de acordo com a hiperpressão deseus fabricantes, que alardeiam suas vir-tudes junto à classe médica e criam umnovo tipo de doentes, que sáo os hiper-tensos que se automedicam com as cam-panhas publicitárias que se fazem com atomada de pressão arterial nas ruas. Es-sas campanhas são patrocinadas por fa-bricantes e têm por objetivo o uso dehipotensores nem sempre qualificados,mas que sáo impingidos como um códigouniversal para todos os hipertensos. Ca-da pílula naturalmente mantém a hiper-pressão dos laboratórios que dominam ocampo terapêutico, asfixiando a classemédica.

Há pouco tempo, a Associação Médicado Rio de Janeiro denunciou os anticon-cepcionais que deveriam ser retirados domercado por seus efeitos colaterais. Hou-ve protesto da Secretaria de VigilânciaSanitária, que contestou a idoneidade daAMERJ. Os anticoncepcionais conti-nuam vivinhos da silva e sâo vendidoscom ou sem receita. São em número de22 os que estão registrados, incluídos oscondenados. Não houve modificação ai-

guma. As mulheres continuam usandoda mesma forma e correndo os mesmosriscos. É claro que os fabricantes nãotomaram parte no silêncio que se fez emtomo do assunto. O silêncio sempre égratlflcante.

Dentre os 6 mil 258 produtos por nósanotados, temos 311 remédios ditos an-tlanêmicos, o que daria para suprir adeficiência de pelo menos 50% dos sub-nutridos do Brasil com todo o ferro quepossuem. Náo mais que 5 seriam o sufl-ciente para dar cobertura a qualquer tipode anemia. Mas temos que concordar:somos também ricos em ferro e temosque utilizá-lo de variadas maneiras. Nocampo das vitaminas também somospródigos: 77 produtos estão nas prate-lelras.

Mais de 3 vezes o nosso alfabeto, in-cluindo o Y e o W.

Todo esse fantástico arsenal terapêu-tico, que inclui até alimentos infantis eleites, que aliás são os responsáveis lndi-retos por novas doenças infantis e con-correm paradoxalmente para a subnutri-ção, uma vez que pretendem substituir oseio materno (até nisso intervém os labo-ratórios!) — todo esse arsenal, repetimos,poderia ser reduzido a náo mais do que400 produtos. Com esse número atende-riamos praticamente todas as nossas ne-cessidades terapêuticas, com a simplifl-caçáo de todo esse bulário que fantasiaos doentes e atrai os incautos para aaquisição de remédios novos que porvezes nada mais são do que produtoscentenários com nova roupagem. E éimportante acrescentar que, dentre os 6mil produtos que contamos, estão exclui-dos os da flora e os da homeopatia.

Infelizmente, nào alcancei o tempodas fórmulas que os verdadeiros far-macèuticos manipulavam com rigor ecarinho. Sem dúvida eram fórmulas quecuravam e davam maior confiança aomédico. A técnica e a sofisticação liqui-daram com os farmacêuticos que hojeapenas emprestam o nome para as dro-ganas. As cápsulas, os comprimidos, asampolas, sào hoje fabricados a granel etém uma bula que quase dispensa apresença do médico, principalmentenum país como o nosso onde todo mundose julga capaz de receitar, incluindo, ob-viamente, os charlatães e os curandeiros.

A propósito: o leitor já tomou hoje o"antigrlpal" receitado pelo balconista? Onosso oficio é realmente duro para aque-les que desejam exercé-lo com dignidade.

O Or. Nelion Senise é médico no Ro dt Janeira

meça a fazer o mesmo papel doEmbaixador norte-americanonos idos de 1964. Ainda há dias,de volta de uma viagem sinto-mática à Argentina, esse repre-sentante do big-stick norte-americano no quintal latino-americano fazia o elogio enfáti-co dos laços que nos devemunir à Argentina, sem fazerqualquer distinção entre o povoargentino, com quem nos senti-mos cada vez mais unidos, e oregime argentino, de quem nosdevemos cada vez mais afastar.Mas o que está visível, na basesubmersa desse iceberg de"aproximação argentino-brasi-leira", é a pretensão de nosaproximar politicamente dasditaduras autoritárias do cone-sul de nossa América. Ora, umdos sinais mais louváveis dasinceridade com que o Presi-dente Figueiredo não perde va-za de nos lembrar o seu proposi-to de restauração democrática,apesar de todos os sinais con-trários, é justamente a diferen-ça que, atualmente, ainda nossepara politicamente dos regi-mes ditatoriais deste sul daAmérica. Ora, o que tudo indicaé que os novos dirigentes dosEstados Unidos, reacionários eautoritários, têm o propósito de

impedir, em toda América Lati-na e particularmente no Brasil,todo o propósito de uma demo-cracla, baseada na liberdade ena justiça social e não no auto-ritarismo político e no desen-volvimentismo capitalista. Es-sa missão suspeita, do antigodirigente da C. I. A entre nós, éo sinal mais patente de queaquela frase inicial de Reagan,contra todo propósito de esti-mular a prática dos direitos hu-manos entre seus "amigos", éuma regra de governo e náoapenas uma frase acidental.Com o direitismo reaganiano, aprimazia dos direitos cede à pri-mazia dos poderes. Não é à toaque um dos propósitos do novoPresidente "republicano" é res-taurar as forças militares norte-americanas, para restituir aonosso Grande Irmão do norteseu papel de guarda civil oumilitar dos mares e dos conti-nentes. Essa volta ao imperia-lismo político é uma das conse-qüências prováveis do mani-queísmo ideológico, que estásendo a nova filosofia da CasaBranca.

Esse maniqueísmo, filosóficoe politico, também tende a ma-nlfestar-se no plano econômico.A exaltação do privatlsmo Inte-

gral representa a passagem doestatismo liberal para um olig-arquismo capitalista. Tudoque é bom para a General Mo-tors, naquela famosa frase dostempos elsenhowerianos, voltaa ser bom, não sô para os Esta-dos Unidos, mas para toda umacivilização que tende a voltar-se de novo para a guerra fria,como elemento do imperialls-mo econômico universal.

Até mesmo no plano religio-so, essa volta ao maniqueísmo,nos Estados Unidos, começa arepercutir entre nós, com a nos-sa velha tendência a esperar defo» os modelos para nossaspróprias instituições.

Bem antes dessa revoluçãodireitista nos Estados Unidos,em artigo de 3 de outubro pró-ximo passado, escrevíamos oseguinte: "Surge agora a voltaao anticlericaiismo... ele se estámanifestando, particularmen-te, em certos meios políticos ehá tempos assumiu aspectosmais patentes em debates noSenado. Atribula-se outrora àmaçonaria esse sopro que enfu-nou as velas da chamada"Questão religiosa" no flm doImpério. Hoje, ao que parece, édo próprio maniqueísmo políti-co (sic), do binômio direita-esquerda ou capitalismo-

socialismo que está renascendoessa onda anticlerical... Já lm-portamos dos Estados Unidosuma lei violenta, a famosa gui-lhotina da "lei de SegurançaNacional" ...Como Já ameaçaacontecer com outro Estatutolegal, a famigerada "Lei de Es-trangelros, que bem pode con-verter-se em breve em um ter-celro saldo negativo da vindado Papa. Pois que já se fala emaplicá-la a um jovem mlssloná-rio italiano, com vários anos deadmiráveis serviços ao povopernambucano, e vítima, quan-do muito, do seu impetuoso ar-dor apostólico" (3.X.80).

A expulsão velo até mesmoantes do que eu esperava. Hojecomeçam a multlpllcar-se asameaças. A Igreja está sendocrescentemente classificada,pelos meios políticos governa-mentais, de "subversiva" e de"inocente útil do comunismo".Até Bispos, geralmente sllen-ciosos, já começam a proibirnas missas "sermões poli-ticos"...

Sc já durante a era "liberal"de Carter importamos o cuteloda Lei de Segurança Nacional,que irá suceder conosco agora,até mesmo em matéria religio-sa, sob a vigilância do novo big-stick reacionário norte-americano?

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Estamosem São Paulo.Para pensar,decidir erealizar juntos.Agora, estamos naAvenida PaulistaCentro financeiro vital parao Pais. São 33 agênciasem São Paulo,consolidando umaposição que nos integraem definitivo a mais de400 anos de tradiçãoe liderançaUm objetivo alcançadoatravés de um trabalhosério e conscientemas sempre com o espíritoe o sabor de sal e sol doRio de Janeiro.Estamos unindo nossasforças - de maneiradecisiva - aos empresáriosde setores importantescomo a Agricultura,a Indústria, o Comércioe Serviços. Homensparticipantes do destinode todo um povo e semprevoltados para as maissignificativas realizaçõesno campo do bem-estarsocial. .É por isso e para isso quenós estamos em São Paulo.

BANERJBANCO DO ESTADO DO RJO DE JANEIRO S A

Agência Avenida Paulista, 2421-Sede

12 —INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL D guinta-feirg, 11/12/80 D Io Caderno

Brejnev propõe plano depaz para o Golfo Pérsico

Oslo/AP

Nova Deli — O Presidente da União Soviéti-ca, Leonld Brejnev, propôs um plano de pazpara a região do Golfo Pérsico que incluiu asupressão de bases militares estrangeiras e anáo Instalação de armas nucleares ou outras dedestruição em massa. Em discurso feito ontemperante o Parlamento indiano, exortou os Esta-dos Unidos, Europa, China, Japáo e outrospaíses a assumirem suas "obrigações mútuas"para manter a paz.

O plano, de cinco pontos, prevê a eliminaçãoda força e ameaça de seu uso contra os paísesda região, ò respeito ao status de náo alinhado ea soberania das nações sobre seus recursosnaturais, e a promessa de não bloquear ouameaçar o comércio com as nações do Golfo,além de respeitar as rotas internacionais denavegação.

AfeganistãoBrejnev refutou informações sobre uma"ameaça soviética" contra a estratégica zona

produtora de petróleo e assegurou que seu paisnão tem intenção de interferir na questão do

petróleo do Oriente Médio nem em suas rotasde transporte. "Ao contrário da doutrina impe-rialista de agressão, propomos uma doutrina depaz e segurança", afirmou.

Sobre a questão do Afeganistão, principalassunto tratado com as autoridades indianas,afirmou: "As tropas soviéticas não representamuma ameaça ao Paquistão, ao Irã ou a outrospaíses. Os que mais levantam a voz para protes-tar fazem o possível para retardar a retirada denossas forças"."Quando os paises vizinhos resolverem ne-goclar com o Governo de Cabul, serão criadasas condições necessárias para a plena normali-zação politica da situação", acrescentou Brej-nev, que compareceu ao Parlamento junto coma Primeira-Ministra, Indira Gandhi.

Os dois dirigentes reuniram-se ontem noPalácio Presidencial durante lh20m e assina-ram vários acordos de cooperação econômica,cultural e educacional. Os jornais de Nova Delielogiaram a visita e consideraram "alentadora"a declaração de Brejnev sobre o desejo daUnião Soviética de favorecer uma solução poli-tica para a crise afegã.

Proposta reflete temores

Jerusalém, — O plano de paz para o Golfo,proposto pelo Presidente Leonld Brejnev refle-te, no entender de alguns especialistas israelen-ses e ocidentais baseados em Jerusalém, apreocupação constante da União Soviéticaquanto aos perigos daquela região estratégicavir a se transformar, em futuro próximo, no focodo principal conflito entre as superpotências.

O plano de cinco pontos enunciado pelolíder soviético, que prevê entre outras coisas, aretirada de bases militares estrangeiras na re-gião do Golfo, surge no momento em que aque-ia área, em conseqüência sobretudo da guerraentre o Irã e o Iraque, acabou por se transfor-mar num gigantesco teatro de operações navaisenvolvendo as Marinhas das superpotências ede alguns países europeus. Essas manobras —no entender dos analistas—têm Incrementadoconsideravelmente os riscos de um choqueeventual entre belonaves ocidentais e soviéti-cas devido ao intenso tráfego militar na regiáo.

Reações

Até o flnal da noite de ontem não eramconhecidas as reações dos paises localizados naregiáo do Golfo ao plano soviético. Mas, para osexperts de Jerusalém, sejam quais forem osantagonismos políticos e ideológicos entre es-ses países árabes conservadores e Moscou, émais do que provável que a doutrina de pazsoviética para a área em questão será mais doque bem-vinda.

Os lideres árabes do Golfo, empenhados nomomento, justamente, em uma série de cônsul-tas entre si objetivando a formulação de umpacto de segurança comum, são os mais inqule-tos pelo incremento dramático da presençamilitar estrangeira — seja ela européia, norte-americana ou soviética — em seus domínios

E ™»tg ainda: temem que o Golfo venha a setransformar, a exemplo do que ocorreu e ocorreem outras partes do mundo, no palco de exerci-cios derivados de uma eventual .nova guerrafria entre as superpotências, agravada em con-seqüência de seu imensurável valor estratégico,tanto no plano econômico como militar.

Força naval

O Presidente Brejnev acusou o Ocidente dehaver concentrado uma verdadeira armada noiGolfo. Talvez não haja exagero nessa afirmação

Mário ChimanovitchCorresponde nte

do líder soviético quando se sabe que o incre-mento da presença militar norte-americana noOceano Índico e Golfo, multo embora não te-nha sido objeto de proclamaçôes espetaculares,não pode ser subestimada.

Trata-se, realmente, de uma verdadeira Ma-rinha composta de 30 navios norte-americanos— dois dos quais são porta-aviões à propulsáonuclear — que cruza a região, constituindo-sena mais importante força naval até hoje deslo-cada em águas estrangeiras.

O envio de marines a bordo de alguns naviosdessa esquadra, assim como de tropas terres-três ao Egito, para participar de exercíciosconjuntos com as forças locais, além dos açor-dos recentemente concluídos com Omã, Quê-pia, e a Somália, para a utilização das chama-das facilidades militares sobre seus territórios,bem como o estacionamento de avlões-radar(Awacs) na Arábia Saudita, reforçarão a impor-tância desse dispositivo e a credibilidade desua utilização. É igualmente verdadeiro que aUnião Soviética não encontra-se em posição deauferir vantagens imediatas da tensão que pre-valece no Golfo. Face à Marinha ocidental —também vasos ingleses, franceses e da Alemã-nha Ocidental — que a guerra entre o Irã e oIraque acabou atraindo ãs águas do mar deOmá, aos soviéticos não tem cabido outro re-curso senão protestar verbalmente, já que osseus recursos navais na área são insuficientes,com sua frota não dispondo de acesso ao Golfoe aos seus portos.

Por fim, lembram também os especialistasde Jerusalém, a proposição de Brejnev é enun-ciada logo após as notícias divulgadas em Wa-shington dando conta da conclusão de estudosestrangeiros indicando que os países membrosda Aliança Atlântica (OTAN) e o Japão podeme devem contribuir para a formação e o estabe-lecimento de uma força militar aliada de dis-suasáo no Oriente Médio, particularmente naárea do Golfo, a fim de manter livres as vias denavegação que ligam a região com o resto domundo ocidental.

"Isso enfatiza ainda mais a existência daspreocupações soviéticas com relação ao Golfo eo perigo de confrontação com forças ocidentaisna área que o Governador Carter definiu comoterceira zona estratégica, numa doutrina dedefesa que, ao que tudo indica, pouco teráalterada as suas linhas fundamentais sob oGoverno Reagan", afirmou um dos especialis-tas ouvidos.

Polícia cubana Bascos entramem greve contraAdolfo Suárez

mata dissidentee salva freiras

Havana — Um morto e um ferido foram osaldo da operação realizada na noite de terça-feira pela polícia cubana na sede da NunciaturaApostólica em Havana, para resgatar quatrofreiras que haviam sido tomadas como refénspor 14 dissidentes que horas antes tinhamocupado violentamente a representação diplo-má tica.

As religiosas, três canadenses e uma espa-nhola, foram libertadas ilesas, mas na operaçãoperdeu a vida o porteiro da Nunciatura, cuba-no, e saiu ferido um dos ocupantes. O jornalGranma, órgão do Partido Comunista Cubano,informou ontem que as forças policiais queatuaram na operação não usaram armas, mas"os anti-sociais efetuaram vários disparos nomomento do resgate dos reféns".

"Ato terrível"As forças de segurança cercaram o prédio,

lançaram gás lacrimogêneo e policiais entra-ram protegidos por máscaras. A agência denoticias Prensa Cubana disse que os seqüestra-dores foram presos e entregues às autoridades,para responderem "por esse terrível ato crimi-noso". As freiras precisaram ser retiradas dolocal em maças, em conseqüência dos efeitos dogás lacrimogêneo.

Granma definiu os seqüestradores como"um grupo de elementos anti-sociais com ante-cedentes criminais", e explicou que as autori-dades cubanas tinham sido obrigadas a agir"com toda rapidez, precisão e eficácia paraproteger a vida das vitimas deste fato e aintegridade da sede diplomática".

A ocupação da Nunciatura se efetuou aomeio-dia de terça-feira, e a polícia tentou du-rante cinco horas dissuadir os seqüestradores,que exigiam salvo-condutos para deixar o pais.O Governo cubano, ao informar ontem sobre ocaso, disse que não aceitará "nenhum tipo dechantagem, agirá energicamente, e sob ne-nhum conceito ou circunstância aceitará assaldas do pais de quem quer que penetre à forçaem qualquer embaixada".

RefugiadosA pianista Eunice de las Nieves Luís Her-

nández, de 41 anos, que no sábado interrompeuno aeroporto a viagem de Havana a Moscou,obteve das autoridades portuguesas um vistopara ficar algum tempo no pais. Ela disse aoServiço de Estrangeiros do Ministro da Admi-nlstração Interna que deseja ir para os EstadosUnidos ou México. As autoridades lhe derampermissão para ficar em Portugal até legalizarsua situação num desses paises.

Outros seis cubanos que também interrom-peram suas viagens em Lisboa, quando viaja-vam de Havana para Moscou nos dias 18 e 24 deoutubro, ainda aguardam resposta aos seuspedidos à Embaixada dos Estados Unidos paraque os aceite naquele país.

Juarez BahiaCorrespondente

Madri — Um fato insólito marcou ontem avisita do Primeiro-Ministro Adolfo Suárez aoPaís Basco: os trabalhadores de 108 prefeiturasda região declararam-se em greve de protesto,convocada pelo Partido Nacionalista Basco.Total ineficiência nos contatos, nada de poslti-vo para a autonomia e dificuldades nas transfe-rèncias de verbas para o Governo autônomosão as acusações contra Suárez.

A visita termina hoje em San Sebastián.Esta é a primeira vez, desde a morte de Francis-co Franco, há cinco anos, que um Chefe doGovemo espanhol vai ao Pais Basco. Classifica-das pelo chefe da administração basca de "his-tórica" e pela própria imprensa regional como"corajosa", a viagem de Suárez poderá solucio-nar alguns problemas básicos nas relações en-tre Madri e o País Basco, entre eles a criação deum corpo de polícia autônomo.

Decepção xAlém dos trabalhadores, que suspenderam

suas atividades nas 108 municipalidades, asadministrações de províncias, como Guipuzcoae Bilbau, também encerraram seus expedientesdurante a permanência do Primeiro-Ministro.Um comunicado oficial afirma que o "Chefe doGoverno espanhol vem de mãos vazias, sem'haver tornado efetivas as decisões contidas noestatuto de autonomia, de modo particular emrelação â autonomia fiscal".

Os protestos no Pais Basco refletem a gran-de decepção regional quanto â forma comoMadri aplica o estatuto de autonomia. O Parti-do Nacionalista Basco, de Carlos Garaicotchea,apesar de moderado em suas criticas ao Gover-no central, não conseguiu deter as manifesta-ções populares de queixa ante a lentidão comque se efetivam os compromissos da auto-nomla.

Sem verbas para instrumentalizar a admi-nistração regional e sem meios concretos paraenfrentar o terrorismo — sem dinheiro e sempolicia — o Partido Nacionalista Basco, nopoder, sente-se irremediavelmente perdido emseu objetivo de restaurar a paz na região e depromover o desenvolvimento desejado pela po-pulação. A formação de uma força policialbasca ê uma questão fundamental para a re-gião.

Foram três os principais problemas discuti-dos por Suárez em suas conversações comGaraicotchea: a violência política (130 mortosdesde o começo do ano e mais de 500, nosúltimos cinco anos); a crise econômica queafeta as três províncias bascas (causada pelaausência de investimentos e o crescimento dainflação e do desemprego); e a transferência decompetências para o Governo autônomo.

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Esquivei exibe seu diploma e medalha, ao lado do presidente da Comissão do Nobel, John Sanness

Ministro da Indústria da Argentina reprime

passeata de mãesdos desaparecidos

Itália renuncia e nega tersonegado impostos ao fisco

Roma — O Ministro da Indústria da Itália, AntônioBisaglia, democrata-cristão, apresentou ontem sua re-núncia em carta na qual nega veementemente qual-quer envolvimento no escândalo da sonegação de im-postos sobre derivados de petróleo, que lesou o fiscoitaliano em 2 bilhões 200 milhões de dólares.

Comentaristas políticos disseram que Bisaglia, de51 anos, pode ser o "primeiro a cair" no contexto dacampanha da Democracia Crista em favor da reabilita-ção de sua "imagem moral", que se seguiu ao escândalodo petróleo e outros casos de imoralidade administra-tiva.COBERTURA POLÍTICA

Na carta ao Primeiro-Ministro Arnaldo Forlani, Bisa-glia disse que deixa a critériodo Chefe de Governo aceitar asua renúncia, o que poderá nãofazer. Na terça-feira, Bisagliaindicara que pretendia que suarenúncia entrasse em vigor de-pois de o "Júri de honra" doSenado completar a investiga-ção sobre as acusações feitascontra o Ministro pelo SenadorGiórgio Pisano, neofascista. OSenado deve encerrar a investi-gação na segunda-feira.

Pisano acusou Bisaglia dedar cobertura politica para arede de funcionários da policiafiscal e da indústria petrolíferaresponsáveis pelo plano de des-vio de impostos sobre deriva-dos de petróleo. Outra acusa-ção contra Bisaglia é a de quesua posição de proprietário deuma agência de seguros é in-compatível com o cargo de Ml-nistro da Indústria."Não tenho qualquer motivode preocupação em relação àfraude do petróleo, sobre aqual, repito, nada sei", garantiuBisaglia na carta de renúncia."Ao oferecer minha renúncia,quero fazer uma contribuiçãopara reduzir as tensões entre osPartidos da coalizão" governa-mental, acrescentou.NEGÓCIO BILIONARIO

A fraude na venda de deriva-dos de petróleo consistia emfaturar a gasolina, que paga umimposto de 420 liras (Cr$ 28) porlitro, como se fosse óleo com-bustível, sobre o qual incide um

imposto bem mais baixo; alémdisso, os revendedores apresen-tavam documentos falsos deimpostos nâo pagos. A fraudeocorria na saida da gasolinados depósitos.

O industrial Bruno Musselli,que conseguiu fugir para a Suí-ça, foi apontado como um dosmais importantes responsáveispela fraude. Segundo a impren-sa italiana, ele subornava im-portantes políticos, entre osquais a deputada socialista An-na Magnaüü Nova, subsecretá-ria do Ministério da Indústria.Outros subornados foram o ad-vogado Sereno Freato, testa-mentelro e braço direito do Al-do Moro, ex-presidente da De-mocracia Cristã e seqüestradoe morto pelas Brigadas Verme-lhas. Freato teria recebido amaior parte do suborno, cercade 100 milhões de liras.

Em outubro último, o Sena-dor Giorgio Pisano, do Movi-mento Social Italiano (neofas-cista), trouxe o escândalo à to-na, acusando a "quadrilha deMoro" de ter acumulado bl-lhóes de liras â custa do contra-bando de petróleo. Pisano ad-mitiu que Moro não receberadinheiro da fraude, mas afir-mou que o Ministro do Interior,Antônio Bisaglia, era o grandeprotetor do revendedor de com-bustíveis Mário Mllanl, detidosob suspeita de ser um dos prin-cipais beneficiados com o es-cândalo do petróleo.

Ao escândalo também estárelacionado o misterioso assas-sinato do Jornalista Mino Peco-relll, em Roma, em março de1979.

Soviéticos comemoram dia-dos direitos humanos comcrítica aos Estados Unidos

Noênio SpínolaCorrespondente

Moscou — Provando uma velha tese de que aversão pode ser mais importante que os fatos, ossoviéticos comemoraram o Dia Universal dos DireitosHumanos defendendo sua própria politica e acusando oGoverno americano de "cinismo" diante do tema."Os jornais ocidentais que falam em violações dosdireitos do homem na URSS", disse um editorial doSovietskaya Rossia, "não têm prova nenhuma, pois aConstituição soviética oferece garantias de liberdadede consciência, de palavra, de reunião e de imprensa".Dirigindo-se aos americanos, o jornal pergunta o quedizer dos "milhões de desempregados nos EstadosUnidos, da recente repressão contra os negros emMiami ou ainda do apoio aos torturadores do povocambojano".

à educação, habitação e certosserviços básicos.

ESCRITORESAparentemente tranqüilos

em sua concepção de liberdadede consciência, reunião e im-prensa, os escritores da Federa-çáo Russa — a maior das repú-blicas soviéticas— reuniram-seesta semana para realizar seuquinto congresso, com dissi-dèncias à margem Segundo ojornal Pravda, a União dos Es-critores condenou vigorosa-mente os "renegados", conside-rando como tais os què "nãocontam com nenhum apoiodentro do país, exercem ativi-dades anti-soviéticas e devemser punidos pela lei".

O tratamento às dissidênciaspolíticas internas e a questãodas minorias nacionais, alémdo Afeganistão, são as feridasabertas por ataques constantesdo Ocidente que os soviéticosprocuram revidar. Até agora, olato de que o tratamento aosativistas mais incômodos endu-receu indica que nada mudoucomo conseqüência da confe-rência de Madri, e que o regimecontinua a defender as mesmasteses.

O jornal militar Estrela Ver-melha disse, por exemplo, que"o capitalismo é incapaz de ga-rantir os direitos básicos e vi-tais dos trabalhadores, como odireito ao emprego", e observouque, de 9 milhões de desempre-gados em 1973, os países capita-listas passaram em 1979 a ter 16milhões. Os soviéticos alegamque o direito ao emprego éconstitucionalmente garantidona URSS, assim como o direito

A questáo das dissidênciaspolíticas não tem trégua. OCongresso dos Escritores mar-ginalizou definitivamente osque passaram por cima dos ór-gáos de controle e censura epublicaram seus livros no exte-rior. Táo cuidadosos sáo os so-viéticos nesse ponto que revis-tam sempre as bagagens daspessoas que deixam o país, pa-ra verificar se levam manuscri-tos ou originais nào autori-zados.

Fontes ocidentais admitemque as críticas aos "renegados" .no Congresso dos Escritores vi-saram particularmente os auto-res que publicaram no exteriorum almanaque chamado Me-tropol. É também um indiciode que um grupo quê procurouobter independência para criaruma instituição independenteda União náo terá pela frentetempos muito fáceis. Sete escri-tores tomaram essa iniciativa,em novembro, descrita comoparte de um movimento maisamplo e pluralista dentro dacultura soviética.

A condenação, no início destemês, do matemático Vazif Me-lanov a sete anos de prisão por"propaganda anti-soviética" êtambém um sinal de que oscordões de controle do Estadonão pretendem relaxar. O ma.-temático era ligado ao fisicódissidente Andrei Sakharov,exilado em Górki, cidade à qualos estrangeiros não têm acesso.

Rosental Calmon AlvesCorrespondente

Buenos Aires—A Policia Federal dissolveu, com violência,ontem à tarde, mais uma manifestação do grupo Madres de IaPlaza de Mayo, que se concentrou defronte à Casa Rosada, sededo Govemo da Argentina, para encaminhar uma nova carta aoPresidente Jorge Rafael Videla, exigindo que lhes diga ondeestáo seus filhos e parentes desaparecidos por motivos poli-ticos.

A manifestação de ontem foi marcada com o propósito decoincidir com o dia em que o argentino Adolfo Perez Esquiveirecebia o Prêmio Nobel da Paz, por seus trabalhos a favor dosdireitos humanos na Argentina, e com mais um aniversário daDeclaração Universal dos Direitos do Homem A anteriormanifestação do grupo ocorrera no dia 14 de agosto passado.

ViolênciaPelo menos três pessoas ficaram feridas e mais de 20 foram

presas quando a Polícia Federal dissolveu, Já na Calle Florida,a manifestação que as mães dos desaparecidos tinham iniciadona Plaza de Mayo, no centro de Buenos Aires. Os feridossofreram contusões no rosto e em outras partes do corpo, aoserem atingidos pelos cassetetes. Depois, alguns manifestantesexibiram lenços ensangüentados aos Jornalistas, pedindo quedenunciassem a violência.

As madres ou locas (como prefere chamá-las o Govemo)haviam anunciado previamente para ontem ãs 15h30m suanova concentração defronte à Casa Rosada, para, como decostume, entregar uma carta exigindo notícias de seus paren-tes desaparecidos por motivos politicos e a divulgação de umalista de todos os que estão preso. Na carta, elas reclamam afalta de resposta a todos os outros pedidos Iguais que vêmsendo formulados há quatro anos. O último foi entregue emagosto, com 12 mil 500 assinaturas.

Uma hora antes, a Praça Já estava virtualmente ocupadapor soldados (homens e mulheres) uniformizados da PoliciaFederal, que não permitiam aglomerações e nem que as pes-soas parassem. Na hora marcada, foi-se formando lentamenteuma coluna, apesar da insistência dos policiais que se dirigiamrispidamente às mulheres idosas para que circulassem Apare-ceram rapidamente mais policiais, pela primeira vez nesse tipode manifestação alguns armados com metralhadoras, fuzis eescopetas, além do equipamento tradicional anti motim.

Obrigadas a circular, as mulheres foram formando colunasdiferentes e dando voltas na Praça, para irritação dos policiais.Um grupo pediu para encaminhar a carta à Casa Rosada;depois, começaram os gritos de Libertad, llbertad; Dondeestan los desaparecidos; Queremos nuetros hljos; Que digandonde estan. As mulheres acabaram formando um só grupo deumas 500 pessoas na Praça, no lado oposto ao da Casa Rosada.

Pouca esperança"Queremos justiça. Estamos esperando uma resposta há

quatro anos. Por que não dizer onde estáo os nossos filhos?",dizia, aos prantos, uma senhora de uns 60 anos para o policialque repetia mecanicamente a palavra "circular, circular". Ooficial deu um prazo flnal de dois minutos para que se disper-sassem e, então, a coluna deixou a Praça.

Cantando o hino nacional, as mães foram para a CalleFlorida, a mais movimentada rua de pedestres do centro deBuenos Aires. Seus passos eram acompanhados por um forteesquema policial, com apoio de um helicóptero. Ao sair daPraça, o grupo deu alguns "vivas" a Adolfo Perez Esquivei,homenageando o ganhador do Prêmio Nobel da Paz 1980, querecebeu o titulo, ontem, na Noruega.

Perez Esquivei vem dando apoio às Madres de Ia Plaza deMayo desde que o grupo foi formado, embora ressalte que nãotem nenhuma ligação direta com elas. "Damos apoio Jurídico eespiritual a essas criaturas", explica sempre Esquivei. Desdeque ganhou o Prêmio Nobel, ele vem denunciando com maisInsistência o problema dos desaparecidos na Argentina.

Segundo estimativas das organizações argentinas que de-fendem os direitos humanos e segundo os cálculos de organls-mos internacionais, há registros sobre mais de 6 mil argentinospresos em suas casas, locais de trabalho ou lugares públicos porgrupos armados (que em muitas vezes se diziam policiais) e quedesde o momento da detenção se encontram desaparecidos.

O Governo nega taxativamente a existência de cárceresclandestinos no pais e leva a crer que os desaparecidos estãomortos devido â chamada "guerra suja" na época em queagiam intensamente na Argentina os grupos guerrilheiros eterroristas reprimidos pelas forças de segurança.

Esquivei recebe Nobelem nome dos humildes

Oslo — O arquiteto e escultor argentino, Adolfo PerezEsquivei, recebeu ontem o Prêmio Nobel da Paz de 1980 "emnome do povo latino-americano, principalmente os mais humil-des e mais pobres de meus irmãos e irmãs". "Sou apenas umapequena voz falando em nome dos que não têm voz alguma",disse ao receber o cheque de quase 14 milhões de cruzeiros.

O presidente do Comitê do Prêmio Nobel, John Sanness,destacou o compromisso de Esquivei com a defesa dos direitoshumanos: "Ele é um incansável e ativo defensor do princípio danão violência na luta pela liberdade política e social. Eleacendeu uma lâmpada no escuro, uma lâmpada que nuncadeveria ser apagada."

Libertação"A libertação da América Latina pode ser adiada mas não

impedida", disse Esquivei em seu discurso. Defendeu enfática-mente a não violência como única forma de luta na região:"Venho de um continente que vive entre a angústia e aesperança... estou convencido que a opção da força evangélicada não violência se abrirá como um desafio a perspectivasnovas e radicais."

Antes de entregar a medalha de ouro e o diploma aEsquivei, Sanness divulgou uma mensagem enviada por outroganhador do Nobel da Paz, o físico dissidente Andrei Sakharov,que se encontra confinado na cidade de Gorki, na UniãoSoviética

Estavam presentes à cerimônia, em Oslo, como convidadasoficiais, representantes das Loucas da Praça de Maio, mães depresos políticos desaparecidos na Argentina. A cerimônia nãocontou com a presença do Embaixador argentino.

Outros prêmiosOs ganhadores dos Prêmios Nobel de Física, Química,

Medicina, Literatura e Economia receberam as homenagens doRei Carlos Gustavo XVI, da Suécia, numa tradicional cerimô-nia realizada no Conservatório de Música de Estocolmo.

George Snell, de 76 anos, o mais velho dos laureados,recebeu parte do prêmio de Medicina por seu trabalho emgenética, dividido com Baru) Benacerraf, venezuelano natural!-zado norte-americano, e o francês Jean Dausset.

Lawrence Klein recebeu o prêmio de Economia. Vai Fitch eJames Cronln o de Física, pela obra que ajuda a explicar aformação do Universo. Paul Berg e Walter Gilbert dividiramcom o inglês Frederick Sanger o prêmio de Química.

O poeta polonês Czeslaw Milosz, nascido na Lituânia e quevive nos Estados Unidos, recebeu o Nobel de Literatura.

Líbia enviamais tropasao Chade

Arlette ChabrolCorrespondente

Paris — A Líbia está envian-do mais tropas e armamentospara ajudar o Governo do Cha-de na guerra que trava com osrebeldes chefiados pelo ex-Ministro Hlssene Habre. Fala-se da chegada, nas últimas ho-ras, de várias companhias deblindados, compostas cadauma de 10 tanques soviéticos T-54 e T-55, e de uma centena dehomens.

Assinala-se que tanquesAML-90, fabricados no Brasilsob licença francesa e vendidosà Líbia, foram observados pelastropas de Habre, confirmando aintervenção armada dos vizi-nhos do Chade. Segundo infor-mações do Pentágono, o totalde soldados libios no Chade seelevaria a 4 mil, embora, para-doxalmente, Habre fale de ape-nas 2 mil.APENAS MIL

Entretanto, em círculos doPresidente Ghoukounl Oued-dei afirmava-se que náo chega-riam a 1 mil, e Thlam Tidjanl,um de seus assessores, decla-rou: "Por que não recorremos àLíbia, quando Hissene Habretem o apoio do Egito? Diária-mente dois aviões egípcios vêmreabastecer suas tropas. Ele pe-diu ajuda a Israel e há doismeses a obteve".

Uma ofensiva de grande en-vergadura vem ocorrendo hátrês dias em tomo de N'Djame-na, a Capital do país. Sáo pro-vavelmente os combates maisviolentos desde o começo destaguerra civil que Já dura novemeses e lança as forças da coali-zão governamental de Ghou-kouni Oueddel contra as do ex-Ministro Hlssene Habre. Segun-do este último, 2 mil soldadoslibios se ocupam das operaçõesno campo inimigo. Outros ob-servadores falam entre 4 a 5 milhomens enviados pelo CoronelKadhafi.

Dez mil obuses teriam caldosobre N'Djamena nestes três úl-tlmos dias. Os combates sãotravados entre os dois gruposque há nove meses estão envol-vidos numa guerra civil lncle-mente no Chade. De um lado,as Forças Armadas Populares(FAP), de Goukounl Oueddei,Presidente da coalizão gover-namental. De outro, as ForçasArmadas do Norte (FAN), deHissene Habre, ex-Mlnistro daDefesa, de quem retiraram aPasta a 21 de março último eque desde então montou umarebelião contra o Poder consti-tuido.AJUDA EXTERNA

Na verdade, a tragédia já fer-mentava há muito tempo noChade. E se as 11 facções exis-tentes no pais conseguiram du-rante alguns meses, entre 1979e 80, se reagrupar no Govemode União Nacional (GUNT), es-sa aproximação nâo poderiadurar: as divisões são muitofortes e antigas num pais hete-rogêneo, cujas fronteiras datamda colonização francesa e ondese fala nada menos do que 52línguas.

Na guerra que ensangüenta oChade há nove meses, sáo nu-merosaTas baixas civis. Mas'oque inquieta mais o continenteafricano, por extensão o mun-do, há algumas semanas, é apresença de soldados libios noconflito ao lado das forças deGoukounl Oeddel. Todas astestemunhas oculares o conflr-mam: o Exército do CoronelKadhafi ganha cada vez maisterreno no pais. Já existe umabase libla em Dougla, a 60 qui-lômetros ao Norte da Capitaldo Chade.INQUIETAÇÃO AFRICANA

Do lado da coalizão governa-mental, justifica-se Igualmenteessa ajuda externa em nome dotratado de apoio recíproco assl-nado a 15 de junho passadoentre o Presidente do Chade e olíder de Tripoli. O caso é mes-mo assim constrangedor por-que ninguém Ignora, na África(salvo talvez Gookouni), queKadhafi está de olho numa par-te do Chade, a que tangencia afronteira libla, e que ele consl-dera sua de direito.

Neste caso, seu apoio "gene-roso" às forças da coalizão go-vernamental pode sair multocaro para o Chade. Seja comofor, essas intervenções estran-geiras inquietam cada vez maisos paises africanos. Tendo o Se-negai à frente, eles jã manlfes-taram o desejo de ver a Organi-zação de Unidade Africana(OUA) apelar com toda urgên-cia aos capacetes azuis paratentar impor a paz em DJamenae levar assim os elementos defora a voltarem a seus países.Mas até agora náo se tomounenhuma decisáo.

Permanece o fato de que mui-tos deles gostariam que a Fran-ça se fizesse ouvir mais. Este étambém — deve-se acentuar —o desejo de Hissene Habre:após ter-se oposto durante mui-to tempo ao Exército francês(na época em que, chefiando osrebeldes tubus, seqüestrou a te-nóloga francesa FrançoiseClaustre), ei-lo agora achandoque o dever desse Exército era"fazer frente à invasão libla".

É que as tropas francesas,que estavam estacionadas noChade até maio de 1980, deixa-ram o território por pedido ex-presso do GUNT. As autorida-des francesas consideram as-sim. hoje, que nào tém de inter-vir num país com o qual náotêm mais compromisso militarparticular, e ainda por cimanum conflito que náo lhes Inte-ressa.

Apesar de tudo, como imagi-nar, Paris acompanha o caso demuito perto e está longe de seter desinteressado totalmente.Assim, os comunicados ácidosse multiplicam O Quay d'Or-say fez saber que "a situação doChade constitui uma questáode grave preocupação para oGovemo francês", e precisouque "a chegada de importanteselementos armados vindos doestrangeiro dá uma nova di-mensâo a uma guerra civil quefaz o pais correr riscos maiores,causa numerosas vítimas emsua população e ameaça a esta-bilidade da regiáo".

12 — INTERNACIONAL 2o Clichê JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D Io Caderno

Brejnev propõe plano depaz para o Golfo Pérsico

O.WAP

Nova Deli — O Presidente da União Soviéti-ca, Leonid Brejnev, propôs um plano de pazpara a região do Golfo Pérsico que incluiu asupressão de bases militares estrangeiras e anào instalação de armas nucleares ou outras dedestruição em massa. Em discurso feito ontemperante o Parlamento indiano, exortou os Esta-dos Unidos, Europa, China, Japão e outrospaíses a assumirem suas "obrigações mútuas"para manter a paz.

O plano, de cinco pontos, prevê a eliminaçãoda força e ameaça de seu uso contra os paísesda região, o respeito ao status de não alinhado ea soberania das nações sobre seus recursosnaturais, e a promessa de não bloquear ouameaçar o comércio com as nações do Golfo,além de respeitar, as rotas internacionais denavegação.

AfeganistãoBrejnev refutou informações sobre uma"ameaça soviética" contra a estratégica zona

produtora de petróleo e assegurou que seu paisnão tem intenção de interferir na questão do

petróleo do Oriente Médio nem em suas rotasde transporte. "Ao contrario da doutrina impe-rialista de agressão, propomos uma doutrina depaz e segurança", afirmou.

Sobre a questão do Afeganistão, principalassunto tratado com as autoridades indianas,afirmou: "As tropas soviéticas não representamuma ameaça ao Paquistão, ao Irã ou a outrospaíses. Os que mais levantam a voz para pro tes-tar fazem o possível para retardar a retirada denossas forças"."Quando os países vizinhos resolverem ne-goclar com o Govemo de Cabul, serão criadasas condições necessárias para a plena normali-zação política da situação", acrescentou Brej-nev, que compareceu ao Parlamento junto coma Primelra-Minlstra, Indira Gandhi.

Os dois dirigentes reuniram-se ontem noPalácio Presidencial durante lh20m e assina-ram vários acordos de cooperação econômica,cultural e educacional. Os jornais de Nova Delielogiaram a visita e consideraram "alentadora"a declaração de Brejnev sobre o desejo daUnião Soviética de favorecer uma solução poli-tica para a crise afegã.

Proposta reflete temores

Jerusalém, — O plano de paz para o Golfo,proposto pelo Presidente Leonid Brejnev refle-te, no entender de alguns especialistas israelen-ses e ocidentais baseados em Jerusalém, apreocupação constante da União Soviéticaquanto aos perigos daquela região estratégicavir a se transformar, em futuro próximo, no focodo principal conflito entre as superpotências.

O plano de cinco pontos enunciado pelolíder soviético, que prevê entre outras coisas, aretirada de bases militares estrangeiras na re-gião do Golfo, surge no momento em que aque-Ia área, em conseqüência sobretudo da guerraentre o Irã e o Iraque, acabou por se transfor-mar num gigantesco teatro de operações navaisenvolvendo as Marinhas das superpotências ede alguns países europeus. Essas manobras —no entender dos analistas — têm incrementadoconsideravelmente os riscos de um choqueeventual entre belonaves ocidentais e soviéti-cas devido ao intenso tráfego militar na região.

Reações

Até o final da noite de ontem não eramconhecidas as reações dos países localizados naregiáo do Golfo ao plano soviético. Mas, para osexperts de Jerusalém, sejam quais forem osantagonismos politicos e ideológicos entre es-ses países árabes conservadores e Moscou, émais do que provável que a doutrina de pazsoviética para a área em questão será mais doque bem-vinda.

Os líderes árabes do Golfo, empenhados nomomento, justamente, em uma série de cônsul-tas entre si objetivando a formulação de umpacto de segurança comum, são os mais inquie-tos pelo incremento dramático da presençamilitar estrangeira — seja ela européia, norte-americana ou soviética — em seus domínios

E mais ainda: temem que o Golfo venha a setransformar, a exemplo do que ocorreu e ocorreem outras partes do mundo, no palco de exerci-cios derivados de uma eventual nova guerrafria entre as superpotências, agravada em con-seqüência de seu imensurável valor estratégico,tanto no plano econômico como militar.

Força naval

O Presidente Brejnev acusou o Ocidente dehaver concentrado uma verdadeira armada noGolfo. Talvez não haja exagero nessa afirmação

Polícia cubanamata dissidentee salva freiras

Havana — Um morto e um ferido foram osaldo da operação realizada na noite de terça-feira pela policia cubana na sede da NunciaturaApostólica em Havana, para resgatar quatrofreiras que haviam sido tomadas como refénspor 14 dissidentes que horas antes tinhamocupado violentamente a representação diplo-mática para pedir asilo politico. A policia agiusem autorização do Núncio Apostólico no quefâi considerado por um funcionário do Vaticanocomo "uma violação dos'acordos diplomáticosfeitos entre Cuba e a Santa Sé". O incidenteestá sendo estudado pela Comissão de Rela-ções Exteriores do Vaticano.

As religiosas, três canadenses e uma espa-nhola, foram libertadas ilesas, mas na operaçãoperdeu a vida o porteiro da Nunciatura, cuba-no, e saiu ferido um dos ocupantes. O jornalGranma, órgão do Partido Comunista Cubano,informou ontem que as forças policiais queatuaram na operação não usaram armas, mas"os anti-sociais efetuaram vários disparos nomomento do resgate dos reféns".

As forças de segurança cercaram o prédio,lançaram gás lacrimogêneo e policiais entra-ram protegidos por máscaras. A agência denotícias Prensa Cubana disse que os seqüestra-dores foram presos e entregues às autoridades,para responderem "por esse terrível ato crimi-noso". As freiras precisaram ser retiradas dolocal em maças, em conseqüência dos efeitos dogás lacrimogêneo.

Granma definiu os seqüestradores como"um grupo de elementos anti-sociais com ante-cedentes criminais", e explicou que as autori-dades cubanas tinham sido obrigadas a agir"com toda rapidez, precisão e eficácia paraproteger a vida das vitimas deste fato e aintegridade da sede diplomática".

A ocupação da Nunciatura se efetuou aomeio-dia de terça-feira, e a polícia tentou du-rante cinco horas dissuadir os seqüestradores,que exigiam salvo-condutos para deixar o pais.O Governo cubano, ao informar ontem sobre ocaso, disse que não aceitará "nenhum tipo dechantagem, agirá energicamente, e sob ne-nhum conceito ou circunstância aceitará assaídas do pais de quem quer que penetre à forçaem qualquer embaixada".

A pianista Eunice de Ias Nleves Luís Her-nández, de 41 anos, que no sábado interrompeuno aeroporto a viagem de Havana a Moscou,obteve das autoridades portuguesas um vistopara ficar algum tempo no pais. Ela disse aoServiço de Estrangeiros do.Ministro da Admi-nistração Interna que deseja ir para os EstadosUnidos ou México. As autoridades lhe derampermissão para ficar em Portugal até legalizarsua situação num desses países.

Outros seis cubanos que também lnterrom-,peram suas viagens em Lisboa , quando viaja-vam de Havana para Moscou nos dias 18 e 24 deoutubro, ainda aguardam resposta aos seuspedidos à Embaixada dos Estados Unidos paraque os aceite naquele pais.

Mário ChimanovitchCorrespondente

do lider soviético quando se sabe que o incre-mento da presença militar norte-americana noOceano Índico e Golfo, muito embora náo te-nha sido objeto de proclamações espetaculares,não pode ser subestimada.

Trata-se, realmente, de uma verdadeira Ma-rinha composta de 30 navios norte-americanos— dois dos quais são porta-aviões à propulsáonuclear — que cruza a região, constituindo-sena mais Importante força naval até hoje deslo-cada em águas estrangeiras.

O envio de marines a bordo de alguns naviosdessa esquadra, assim como de tropas terres-três ao Egito, para participar de exercíciosconjuntos com as forças locais, além dos açor-dos recentemente concluídos com Omã, Quê-nia, e a Somália, para a utilização das chama-das facilidades militares sobre seus territórios,bem como o estacionamento de aviões-radar(Awacs) na Arábia Saudita, reforçarão a impor-táncia desse dispositivo e a credibilidade desua utilização. É igualmente verdadeiro que aUnião Soviética não encontra-se em posição deauferir vantagens imediatas da tensão que pre-valece no Golfo. Face à Marinha ocidental —também vasos ingleses, franceses e da Alemã-nha Ocidental — que a guerra entre o Irã e oIraque acabou atraindo às águas do mar deOmã, aos soviéticos não tem cabido outro re-curso senão protestar verbalmente, já que osseus recursos navais na área são insuficientes,com sua frota não dispondo de acesso ao Golfoe aos seus portos.

Por fim, lembram também os especialistasde Jerusalém, a proposição de Brejnev é enun-ciada logo após as notícias divulgadas em Wa-shington dando conta da conclusão de estudosestrangeiros indicando que os países membrosda Aliança Atlântica (OTAN) e o Japão podeme devem contribuir para a formação e o estabe-leclmento de uma força militar aliada de dis-suasão no Oriente Médio, particularmente naárea do Golfo, a fim de manter livres as vias denavegação que ligam a região com o resto domundo ocidental.

"Isso enfatiza ainda mais a existência daspreocupações soviéticas com relação ao Golfo eo perigo de confrontação com forças ocidentaisna área que o Governador Carter definiu comoterceira zona estratégica, numa doutrina dedefesa que, ao que tudo Indica, pouco teráalterada as suas linhas fundamentais sob oGoverno Reagan", afirmou um dos especialis-tas ouvidos.

Bascos entramem greve contraAdolfo Suarez—

Juarez BahiaCorrespondente

Madri — Um fato insólito marcou ontem avisita do Primeiro-Ministro Adolfo Suarez aoPais Basco: os trabalhadores de 108 prefeiturasda regiáo declararam-se em greve de protesto,convocada pelo Partido Nacionalista Basco.Total ineficiência nos contatos, nada de positi-vo para a autonomia e dificuldades nas transfe-rèncias de verbas para o Governo autônomosão as acusações contra Suarez.

A visita termina hoje em San Sebastián.Esta é a primeira vez, desde a morte de Francis-co Franco, há cinco anos, que um Chefe doGoverno espanhol vai ao Pais Basco. Classifica-das pelo chefe da administração basca de "his-tórica" e pela própria imprensa regional como"corajosa", a viagem de Suarez poderá solucio-nar alguns problemas básicos nas relações en-tre Madri e o Pais Basco, entre eles a criação deum corpo de polícia' autônomo.

DecepçãoAlém dos trabalhadores, que suspenderam

suas atividades nas 108 municipalidades, asadministrações de províncias, como Guipuzcoae Bilbau, também encerraram seus expedientesdurante a permanência do Primeiro-Ministro.Um comunicado oficial afirma que o "Chefe doGovemo espanhol vem de mãos vazias, semhaver tornado efetivas as decisões contidas noestatuto de autonomia, de modo particular emrelação à autonomia fiscal".

Os protestos no País Basco refletem a gran-de decepção regional quanto à forma comoMadri aplica o estatuto de autonomia. O Parti-do Nacionalista Basco, de Carlos Garaicotchea,apesar de moderado em suas criticas ao Gover-no central, não conseguiu deter as manifesta-çóes populares de queixa ante a lentidão comque se efetivam os compromissos da auto-nomia.

Sem verbas para instrumentalizar a admi-nistração regional e sem meios concretos paraenfrentar o terrorismo — sem dinheiro e sempolicia — o Partido Nacionalista Basco, nopoder, sente-se irremediavelmente perdido emseu objetivo de restaurar a paz na regiáo e depromover o desenvolvimento desejado pela po-pulaçào. A formação de uma força policialbasca é uma questão fundamental para a re-gião.

Foram três os principais problemas discuti-dos por Suarez em suas conversações comGaraicotchea: a violência politica (130 mortosdesde o começo do ano e mais de 500, nosúltimos cinco anos); a crise econômica queafeta as três províncias bascas (causada pelaausência de investimentos e o crescimento dainflação e do desemprego); e a transferência decompetências para o Govemo autônomo.

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Ministro da Indústria da Argentina reprime

passeata de mãesdos desaparecidos

Itália renuncia e nega tersonegado impostos ao fisco

Roma — O Ministro da Indústria da Itália, AntônioBisaglia, democrata-cristão, apresentou ontem sua re-núncia em carta na qual nega veementemente qual-quer envolvimento no escândalo da sonegação de im-postos sobre derivados de petróleo, que lesou o fiscoitaliano em 2 bilhões 200 milhões de dólares.

Comentaristas políticos disseram que Bisaglia, de51 anos, pode ser o "primeiro a cair" no contexto dacampanha da Democracia Cristã em favor da reabilita-ção de sua "imagem moral", que se seguiu ao escândalodo petróleo e outros casos de imoralidade administra-tiva.COBERTURA POLÍTICA

Na carta ao Primeiro-Ministro Arnaldo Forlanl, Bisa-glia disse que deixa a critériodo Chefe de Governo aceitar asua renúncia, o que poderá nãofazer. Na terça-feira, Bisagliaindicara que pretendia que suarenúncia entrasse em vigor de-pois de o "júri de honra" doSenado completar a investiga-ção sobre as acusações feitascontra o Ministro pelo SenadorGlórgio Pisano, neofascista. OSenado deve encerrar a investi-gação na segunda-feira.

Pisano acusou Bisaglia dedar cobertura politica para arede de funcionários da policiafiscal e da indústria petrolíferaresponsáveis pelo plano de des-vio de impostos sobre deriva-dos de petróleo. Outra acusa-ção contra Bisaglia é a de quesua posição de proprietário deuma agência de seguros é in-compatível com o cargo de Ml-nistro da Indústria."Náo tenho qualquer motivode preocupação em relação àfraude do petróleo, sobre aqual, repito, nada sei", garantiuBisaglia na carta de renúncia."Ao oferecer minha renúncia,quero fazer uma contribuiçãopara reduzir as tensões entre osPartidos da coalizão" governa-mental, acrescentou.

NEGÓCIO BILIONARIOA fraude na venda de deriva-

dos de petróleo consistia emfaturar a gasolina, que paga uniimposto de 420 liras (Cr$ 28) porlitro, como se fosse óleo com-bustível, sobre o qual incide um

imposto bem mais baixo; alémdisso, os revendedores apresen-tavam documentos falsos deimpostos náo pagos. A fraudeocorria na saida da gasolinados depósitos.

O industrial Bruno Musselli,que conseguiu fugir para a Sul-ça, foi apontado como um dosmais importantes responsáveispela fraude. Segundo a Impren-sa italiana,'ele subornava im-portantes políticos, entre osquais a deputada socialista An-na Magnani Nova, subsecretá-ria do Ministério da Indústria.Outros subornados foram o ad-vogado Sereno Freato, testa-mentelro e braço direito do Al-do Moro, ex-presidente da De-mocracla Crista e seqüestradoe morto pelas Brigadas Verme-lhas, Freato teria recebido amaior parte do suborno, cercade 100 milhões de liras.

Em outubro último, o Sena-dor Qlorgio Pisano, do Movi-mento Social Italiano (neofas-clsta), trouxe o escândalo à to-na, acusando a "quadrilha deMoro" de ter acumulado bi-lhôes de liras à custa do contra-bando de petróleo. Pisano ad-mitlu que Moro náo receberadinheiro da fraude, mas afir-mou que o Ministro do Interior,Antônio Bisaglia, era o grandeprotetor do revendedor de com-bustíveis Mário Milani, detidosob suspeita de ser um dos prin-cipais beneficiados com o es-cândalo do petróleo._Ao_escândalo^ta_BènTestárelacionado o misterioso assas-sinato do jornalista Mino Peco-relli, em Roma, em março de1979.

Irã bombardeia base deartilharia do Iraque nasproximidades de Abada

Beirute — O Irã informou ontem que sua Marinhadestruiu uma base de artilharia situada numa ilhanas cercanias da sitiada cidade de Abada. Foramrealizadas batalhas com intervenção de forças depára-quedistas nas colinas aos pés das montanhasZagros, no extremo Norte da frente de batalha de 483quilômetros. Choques de artilharia e helicópteros acon-teceram na província iraniana do Cuzistáo, à Sudoestedo pais.

A agência Pars informou que barcos-patrulha lan-çaram durante dois dias ataques contra a ilha iraquia-na de Um Al Rasas, no disputado rio Shatt Al Arab eexplodiram uma ponte que ligava ao continente. Aincursão foi uma tentativa de neutralizar os ataquesque vêm sendo feitos contra Abada a partir da ilha.ATAQUE

Helicópteros iraquianoscontinuaram assediandoAbada enquanto aviões ira-nianos atacavam instalaçõespetrolíferas em Kirkuk, 241quilômetros ao Norte de Bag-dá. Um comunicado do Ira-que reivindica a queda de cin-

co Phantom iranianos duran-te o ataque a Kirkuk. Teerãadmitiu ter sofrido cinco mor-tes e 50 soldados feridos emataques a Abada. Bagdá ale-ga controlar 20 quilômetrosquadrados de território ira-niano através de sua fronteiraoriental.

Militares sírios sãocondenados à morte

Cairo — Vários comandan-tes militares sírios foram sub-metidos a julgamento e con-denados à morte em Damas-co, sob acusação de conluiocom o Governo da Jordâniacontra os interesses da Siria,informou o jornal Al Ahran,do Cairo. Num telegrama pro-veniente de Amã, o mesmojornal diz que um helicópteromilitar sírio pousou recente-mente na Jordânia e sua tri-pulação pediu asilo político.

A notícia sobre o julgamen-to dos militares não discrimi-na as fontes e tem poucosdetalhes: "Soube-se que oscomandantes de algumasunidades sírias, que foram re-tiradas da fronteira com aJordânia, foram submetidasa julgamento por conluio como Exército jordaniano. Al-guns deles foram condenadosà morte".

ESPECIAL'

DOMINGOJORNAL DO BRASIL^ J_w?5ÈÊf

Rosental Calmon AlvesCorraipondflntt

Buenos Aires — A Polícia Federal dissolveu, com violência,ontem à tarde, mais uma manifestação do grupo Madres de IaPlaza de Mayo, que se concentrou defronte à Casa Rosada, sededo Govemo da Argentina, para encaminhar uma nova carta aoPresidente Jorge Rafael Videla, exigindo que lhes diga ondeestão seus filhos e parentes desaparecidos por motivos poli-ticos.

A manifestação de ontem foi marcada com o propósito decoincidir com o dia em que o argentino Adolfo Perez Esquiveirecebia o Prêmio Nobel da Paz, por seus trabalhos a favor dosdireitos humanos na Argentina, e com mais um aniversário daDeclaração Universal dos Direitos do Homem. A anteriormanifestação do grupo ocorrera no dia 14 de agosto passado.

ViolênciaPelo menos três pessoas ficaram feridas e mais de 20 foram

presas quando a Policia Federal dissolveu, já na Calle Florida,a manifestação que as mães dos desaparecidos tinham iniciadona Plaza de Mayo, no centro de Buenos Aires. Os feridossofreram contusões no rosto e em outras partes do corpo, aoserem atingidos pelos cassetetes. Depois, alguns manifestantesexibiram lenços ensangüentados aos jornalistas, pedindo quedenunciassem a violência.

As madres ou locas (como prefere chamá-las o Governo)haviam anunciado previamente para ontem às 15h30m suanova concentração defronte à Casa Rosada, para, como decostume, entregar uma carta exigindo noticias de seus paren-tes desaparecidos por motivos políticos e a divulgação de umalista de todos os que estào preso. Na carta, elas reclamam afalta de resposta a todos os outros pedidos iguais que vêmsendo formulados há-quatro anos. O último foi entregue emagosto, com 12 mil 500 assinaturas.

Uma hora antes, a Praça já estava virtualmente ocupadapor soldados (homens e mulheres) uniformizados da PoliciaFederal, que não permitiam aglomerações e nem que as pes-soas parassem. Na hora marcada, foi-se formando lentamenteuma coluna, apesar da insistência dos policiais que se dirigiamrispidamente às mulheres idosas para que circulassem. Apare-ceram rapidamente mais policiais, pela primeira vez nesse tipode manifestação alguns armados com metralhadoras, fuzis eescopetas, além do equipamento tradicional anti motim.

Obrigadas a circular, as mulheres foram formando colunasdiferentes e dando voltas na Praça, para irritação dos policiais.Um grupo pediu para encaminhar a carta à Casa Rosada;depois, começaram os gritos de Libertad, libertad; Dondeestan los desaparecidos; Queremos nuetros hijos; Que digandonde estan. As mulheres acabaram formando um só grupo deumas 500 pessoas na Praça, no lado oposto ao da Casa Rosada.

Pouca esperança-^Queremos-justiçá. Estamos esperando uma resposta r_

quatro anos. Por que náo dizer onde estáo os nossos filhos?.",dizia, aos prantos, uma senhora de uns 60 anos para o policialque repetia mecanicamente a palavra "circular, circular". Ooficial deu um prazo final de dois minutos para que se disper-sassem e, então, a coluna deixou a Praça.

Cantando o hino nacional, as mães foram para a CalleFlorida, a mais movimentada rua de pedestres do centro deBuenos Aires. Seus passos eram acompanhados por um forteesquema policial, com apoio de um helicóptero. Ao sair daPraça, o grupo deu alguns "vivas" a Adolfo Perez Esquivei,homenageando o ganhador do Prêmio Nobel da Paz 1980, querecebeu o titulo, ontem, na Noruega.

Perez Esquivei vem dando apoio às Madres de Ia Plaza deMayo desde que o grupo foi formado, embora ressalte que nãotem nenhuma ligação direta com elas. "Damos apoio jurídico eespiritual a essas criaturas", explica sempre Esquivei. Desdeque ganhou o Prêmio Nobel, ele vem denunciando com maisinsistência o problema dos desaparecidos na Argentina.

Segundo estimativas das organizações argentinas que de-fendem os direitos humanos e segundo os cálculos de organis-mos internacionais, há registros sobre mais de 6 mil argentinospresos em suas casas, locais de trabalho ou lugares públicos porgrupos armados (que em muitas vezes se diziam policiais) e quedesde o momento da detenção se encontram desaparecidos.

O Govemo nega taxativamente a existência de cárceresclandestinos no pais e leva a crer que os desaparecidos estãomortos devido à chamada "guerra suja" na época em queagiam intensamente na Argentina os grupos guerrilheiros eterroristas reprimidos pelas forças de segurança.

Esquivei recebe Nobelem nome dos humildes

Oslo — O arquiteto e escultor argentino, Adolfo PerezEsquivei, recebeu ontem o Prêmio Nobel da Paz de 1980 "emnome do povo latino-americano, principalmente os mais humil-des e mais pobres de meus irmãos e Irmãs". "Sou apenas umapequena voz falando em nome dos que não têm voz alguma",disse ao receber o cheque de quase 14 milhões de cruzeiros.

O presidente do Comitê do Prêmio Nobel, John Sanness,destacou o compromisso de Esquivei com a defesa dos direitoshumanos: "Ele é um incansável e ativo defensor do principio danão violência na luta pela liberdade politica e social. Eleacendeu uma lâmpada no escuro, uma lâmpada que nuncadeveria ser apagada."

Libertação"A libertação da América Latina pode ser adiada mas nâo

impedida", disse Esquivei em seu discurso. Defendeu enfática-mente a não violência como única forma de luta na região:"Venho de um continente que vive entre a angústia e aesperança... estou convencido que a opção da força evangélicada não violência se abrirá como um desafio a perspectivasnovas e radicais."

Antes de entregar a medalha de ouro e o diploma aEsquivei, Sanness divulgou uma mensagem enviada por outroganhador do Nobel da Paz, o físico dissidente Andrei Sakharov,que se encontra confinado na cidade de Gorkl, na UniãoSoviética.

Estavam presentes à cerimônia, em Oslo, como convidadasoficiais, representantes das Loucas da Praça de Maio, mães depresos politicos desaparecidos na Argentina. A cerimônia nãocontou com a presença do Embaixador argentino.

Outros prêmiosOs ganhadores dos Prêmios Nobel de Física, Química,

Medicina, Literatura e Economia receberam as homenagens doRei Carlos Gustavo XVI, da Suécia, numa tradicional cerlmô-nia realizada no Conservatório de Música de Estocolmo.

George Snell, de 76 anos, o mais velho dos laureados,recebeu parte do prêmio de Medicina por seu trabalho emgenética, dividido com Baruj Benacerraí, venezuelano naturali-zado norte-americano, e o francês Jean Dausset.

Lawrence Klein recebeu o prêmio de Economia. Vai Fitch eJames Cronin o de Física, pela obra que ajuda a explicar aformação do Universo. Paul Berg e Walter Gilbert dividiramcom o inglês Frederick Sanger o prêmio de Química.

O poeta polonês Czeslaw Milosz, nascido na Lituânia e quevive nos Estados Unidos, recebeu o Nobel de Literatura.

Líbia enviamais tropasao Chade

Arlette ChabrolCorrei poncUnt*

Paris — A Libia está envian-do mais tropas e armamentospara ajudar o Govemo do Cha-de na guerra que trava com osrebeldes chefiados pelo ex-Ministro Hissene Habre. Fala-se da chegada, nas últimas ho-ras, de várias companhias deblindados, compostas cadauma de 10 tanques soviéticos T-54 e T-55, e de uma centena dehomens.

Assinala-se que tanquesAML-90, fabricados no Brasilsob licença francesa e vendidosà Líbia, foram observados pelastropas de Habre, confirmando aintervenção armada dos vizi-nhos do Chade. Segundo infor-mações do Pentágono, o totalde soldados libios no Chade seelevaria a 4 mil, embora, para-doxalmente, Habre fale de ape-nas 2 mil.APENAS MIL

Entretanto, em círculos doPresidente Ghoukouni Oued-dei afirmava-se que nào chega-riam a 1 mil, e Thiam Tidjani,um de seus assessores, decla-rou: "Por que não recorremos àLíbia, quando Hissene Habretem o apoio do Egito? Diária-mente dois aviões egípcios vêmreabastecer suas tropas. Ele pe-dlu ajuda a Israel e há doismeses a obteve".

Uma ofensiva de grande en-vergadura vem ocorrendo hátrês dias em tomo de NDjame-na, a Capital do pais. São pro-vavelmente os combates maisviolentos desde o começo destaguerra civil que já dura novemeses e lança as forças da coall-zào governamental de Ghou-kounl Oueddei contra as do ex-Ministro Hissene Habre. Segun-do este último, 2 mil soldadoslibios se ocupam das operaçõesno campo inimigo. Outros ob-servadores falam entre 4 a 5 milhomens enviados pelo CoronelKadhafi.

Dez mil obuses teriam caídosobre NDjamena nestes três úl-timos dias. Os combates sâotravados entre os dois gruposque há nove meses estào envol-vidos numa guerra civil incle-mente no Chade. De um lado,as Forças Armadas Populares(FAP), de Goukouni Oueddei,Presidente da coalizão gover-namental. De outro, as ForçasArmadas do Norte (FAN), deHissene Habre, ex-Ministro daDefesa, de quem retiraram aPasta a 21 de março último eque desde entáo montou umarebelião contra o Poder consti-tuído.AJUDA EXTERNA

Na verdade, a tragédia já fer-mentava há muito tempo noChade. E se as 11 facções exis-tentes no pais conseguiram du-rante alguns meses, entre 1979e 80, se reagrupar no Govemode Uniào Nacional (GUNT), es-sa aproximação nào poderiadurar: as divisões sáo muitofortes e antigas num país hete-rogèneo, cujas fronteiras datamda colonização francesa e ondese fala nada menos do que 52línguas.

Na guerra que ensangüenta oChade há nove meses, sào nu-merosas as baixas civis. Mas oque inquieta mais o continenteafricano, por extensão o mun-do, há algumas semanas, é apresença de soldadosjlblpsjio_—con_to^ãTTiraõ~líã¥Tórças deGoukouni Oeddei. Todas astestemunhas oculares o confir-mam: o Exército do CoronelKadhafi ganha cada vez maisterreno no pais. Já existe umabase libia em Dougia, a 60 qui-lômetros ao Norte da Capitaldo Chade.INQUIETAÇÃO AFRICANA

Do lado da coalizão governa-mental, justifica-se igualmenteessa ajuda externa em nome dotratado de apoio recíproco assi-nado a 15 de junho passadoentre o Presidente do Chade e olider de Tripoli. O caso é mes-mo assim constrangedor por-que ninguém ignora, na África(salvo talvez Gookouni), queKadhafi está de olho numa par-te do Chade, a que tangencia afronteira libia, e que ele consi-dera sua de direito.

Neste caso, seu apoio "gene-roso" às forças da coalizão go-vemamental pode sair muitocaro para o Chade. Seja comofor, essas intervenções estran-geiras inquietam cada vez maisos países africanos. Tendo o Se-negai à frente, eles já manifes-taram o desejo de ver a Organi-zaçáo de Unidade Africana(OUA) apelar com toda urgèn-cia aos capacetes azuis' paratentar impor a paz em Djamenae levar assim os elementos defora a voltarem a seus países.Mas até agora nào se tomounenhuma decisão.

Permanece o fato de que mui-tos deles gostariam que a Fran-ça se fizesse ouvir mais. Este étambém — deve-se acentuar —o desejo de Hissene Habre:após ter-se oposto durante mui-to tempo ao Exército francês(na época em que, chefiando osrebeldes tubus, seqüestrou a te-nóloga francesa FrançoiseClaustre), ei-lo agora achandoque o dever desse Exército era"fazer frente à invasão libia".

É que as tropas francesas,que estavam estacionadas noChade até maio de 1980. deixa-ram o território por pedido ex-presso do GUNT. As autorida-des francesas consideram as-sim, hoje, que náo têm de inter-vir num país com o qual náotém mais compromisso militarparticular, e ainda por cimanum conflito que náo lhes inte-ressa.

Apesar de tudo, como lmagl-nar, Paris acompanha o caso demuito perto e está longe de seter desinteressado totalmente.Assim, os comunicados ácidosse multiplicam. O Quay d'Or-say fez saber que "a situação doChade constitui uma questãode grave preocupação para oGoverno francês", e precisouque "a chegada de importanteselementos armados vindos doestrangeiro dá uma nova di-mensào a uma guerra civil quefaz o país correr riscos maiores,causa numerosas vítimas emsua população e ameaça a esta-büidade da região".

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/l 2/80 D Io Caderno INTERNACIONAL — 13

Sindicato polonês exige libertação de presos políticosVarsóvia — o sindicato Soli-

dariedade decidiu ontem for-mar um comitê para obter alibertação de quatro prisionei:ros políticos. Num comunicadoemitido â noite em Gdansk, osindicato acusa o Governo po-lonês de desrespeitar os açor-dos firmados em agosto e prós-seguir na repressão a dissi-dentes."A libertação dos prisioneirospolíticos é vital para restaurara confiança entre as autorida-des e a sociedade", diz o sindi-cato. O Solidariedade deixabem claro que não compartilhaas opiniões políticas de todosos dissidentes detidos — trêsdeles são nacionalistas de direi-ta — e nem quer intrometer-seno trabalho da policia, mas exi-ge do Governo o cumprimentodos acordos firmados emagosto.PERSEGUIÇÕES

Um dos principais itens desseacordo estabelecia o cessamen-to de perseguições políticas e alibertação dos detidos. Os qua-tro prisioneiros estão há tem-pos numa cadeia de Varsóvia, eagora o Solidariedade pretendeobter sua libertação através daparticipação de nove de seuslideres e diversas personalida-des do pais no comitê constitui-do ontem.

Embora tenham feito novodesafio às autoridades apósduas semanas de relativa pazsocial, os lideres do Solldarie-dade não ameaçaram com gre-ves ou qualquer forma de pro-testo para conseguir seus obje-tivos. A linguagem empregadapelo comunicado, contudo, ébastante forte e critica."No flnal de contas, a criseatual é uma crise de confiança",afirmam os lideres trabalhistas.Os participantes da reunião docomitê nacional, presidida pelopróprio Lech Walesa, protesta-ram contra "noticias tenden-ciosas" divulgadas pela televi-sáo e jornais oficiais contra osindicato. "Não são as grevesque levaram esse pais à situa-ção em que se encontra", diz ocomunicado. "Ao contrário, asgreves serviram para os traba-lhadores obterem uma série demelhoramentos no campo daeducação, saúde, alimentação eremuneração".

O Solidariedade resolveu pro-testar publicamente após qua-se 10 dias de ininterruptos ata-quês por parte de porta-vozesdo Governo ou artigos nos jor-nais. O principal argumentoutilizado pelas autoridades pa-ra criticar os sindicatos é a ale-gada presença de "elementosanti-socialistas" no Solldarie-dade, provocando confrontos eprocurando desestabilizar o sis-tema.

William Waack"É óbvio que numa organiza-

çáo com milhões de pessoasexistam diferenças de opinião,'mas isto náo deve servir de pre-texto para as autoridades divi-dlrem o Solidariedade em bonse maus", afirma o comunicado.Esse trecho constitui uma defe-sa principalmente de assesso-res como Jacek Kuro, lider dogrupo dissidente KOR, e alvopredileto, sobretudo da impren-sa dos países vizinhos da Po-lônla.

Nota-se nos lideres sindicais apreocupação de colocar as coi-sas nos devidos lugares e fazeralgo contra o clima as vezes demedo histérico em relação auma intervenção militar. Apósdeclarações esporádicas de Wa-lesa e outros lideres criticandoa imprensa ocidental por exa-gerar o perigo de unia invasãosoviética, o comunicado de on-tem é também uma advertên-cia a alguns comentaristas ofi-ciosos, que gostam de pintarum quadro negro da situaçãopolitica no pais."O sistema politico e socialnão está em perigo, e não hánecessidade de criar medo etensão", diz o Solidariedade. OSindicato faz questão de dis-tanciar-se claramente de trêsdos prisioneiros políticos. Dosquatro detidos, apenas um de-

¦les, Leszek Moczulski, chefe deuma Confederação para a Polo-nia Independente, é relativa-mente conhecido. MoczusUd foipreso ainda em setembro apóspublicar no semanário Splegelum artigo contendo violentascriticas â União Soviética e pro-pondo a saída da Polônia doPacto de Varsóvia.

Outros dois prisioneiros —Zygmun Golawski e TadeuszStanski — pertencem a organi-zaçòes diferentes, mas do mes-mo campo. Nacionalistas exa-cerbados, os dois não são multoconhecidos em Varsóvia, masdesenvolvem grande atividadepanfletária. O quarto preso per-tence à oposição católica: Woj-cleck Zieblnski é um amigo pes-soai de Iadeusz Mazowiecki, re-dator-chefe da publicação cato-lica Wiez, onde trabalhava. Zie-blnski chegou a participar dealgumas reuniões do comitê deassessores dos grevistas emGdansk, mas se retirou porachar suas posições muito mo-deradas.

O Solidariedade protestatambém contra a proibição dofilme Trabalhador 80, que che-gou a ser aprovado pelas auto-ridades, estreou em duas cida-des e depois foi recolhido. "Essaatitude poderá provocar pro-testos públicos, o filme deveriaser mostrado de acordo com oque foi decidido anteriormentepelas autoridades" diz o Solida-riedade.

Var*Svia/UPI

Forças Armadas fazemsegunda advertência

Varsóvia (de William Waach)— A agência oficial Pap se en-carregou ontem de distribuirnova advertência das ForçasArmadas polonesas. Um edito-nal publicado na última ediçãoda revista das Forças Armadas,Zolnierz Wolnosci afirma quehouve elementos evidentes deuma ameaça contra-revoluclo-nária na Polônia"."As forças claramente guia-das por objetivos anti-socialistas tentaram tirar van-tagem e distorcer o desenvolvi-mento de um protesto traba-lhlsta genuíno, prejudicandotambém o processo de renova-çáo", diz o editorial. A revistadas Forças Armadas não fazsegredos da preocupação dospaises vizinhos quanto à segu-rança de suas linhas de comuni-cação militares.

A Polônia é de importânciachave para a segurança da co-munldade socialista e para aimplementação da capacidadedefensiva do Pacto de Varsóvia.Trânsito de telecomunicaçõesentre a URSS e a RDA através-sam o território polonês, queestá situado diretamente nofront, entre dois sistemas poli-ticos e militares diferentes.Dessa maneira, a preocupaçãoda fraterna comunidade de pai-ses socialistas com a evoluçãoda situação na Polônia é com-preensível", afirma a revista.

Esta é a segunda advertênciapublicada pelas Forcas Arma-das em sua revista nas duasúltimas edições.

William Woack, correspondente «m Bonn,«tá na Polônia para informar *obre a cris*polftko-iindical

Papa diz que a pazdepende da Polônia

Vaticano — "Quero manifes-tar solidariedade especial paracom nosso pais na situação queatravessa neste momento. Oque está acontecendo com nos-sa pátria, tal como a paz mun-dial que está ligada a ela, estáno meu coração e nos coraçõesde todos nós", disse o PapaJoáo Paulo n, a mais de 100poloneses presentes à audlên-cia geral das quartas-feiras.

"Desejo-lhes a paz da qualCristo nos fala: paz a todos oshomens de boa vontade. Somoshomens de boa vontade e mere-cemos a paz", afirmou o Papa,acrescentando: "Gostaria dedizer que a prece pela naçáo,que o Episcopado polonês pro-pôs nos últimos dias, e que estásendo rezada em todas as igre-jas da Polônia, também é ml-nha prece".

Bonn quer que CEE dêlogo ajuda a Varsóvia

Bonn e Varsóvia — O Gover-no da Alemanha Ocidentalanunciou ontem, após reuniãodo Gabinete, ter interesse narápida concessão de ajuda, porparte da Comunidade Econô-mica Européia, para que a Po-lônia compre alimentos. O por-ta-voz Klaus Boelling disse queBonn, mediante seu aval, criaráa base necessária para o cum-primento das formalidades cre-dltíclas que possibilitem a aju-da â Polônia.

O total do programa de ajudadeverá ser fixado pela CEE, in-formou o porta-voz governa-mental, explicando que aindanão está claro se a Polônia rece-berá os alimentos de primeira

necessidade a preços de merca-do ou em condições mais vanta-josas. Esclareceu ainda que, aomesmo tempo em que mantémestrita reserva em julgar os fa-tos na Polônia, seu Governo seesforça em cumprir os desejosexpresso por Varsóvia.

A agência de noticias alemãDPA informou ontem que, anteas prateleiras cada vez maisvazias e as filas cada vez maio-res nos supermercados da Polo-nia, os dirigentes de Varsóvia semostram preocupados com oabastecimento da populaçãonas festas de flm de ano. Hápouco pescado, frutas, doces emanteiga, além de carne.

Invasão é desmentidapor porta-voz russo

Nova Deli — O porta-voz doGoverno da União Soviética,Leonid Zamyatin, desmentiuque tropas soviéticas tenhamentrado em território polonês,qualificando de uma "delibera-da provocação essas informa-ções falsas", divulgadas terça-feira em vários jornais ociden-tais. Zamyatin acompanha oPresidente Leonid Brejnev emsua visita â índia.

Vários jornais indianos tam-bém haviam destacado as ver-soes de que quatro divisões so-viéücas haviam penetrado naPolônia. "Recebi instruções pa-ra fazer este esclarecimento",disse Zamyatin, acrescentan-do: "Desejo que suas agênciascomuniquem o desmentido àimprensa, para que o divul-guem à opinião pública".

Em sua edição da semana

passada, a revista americanaTime traz um artigo de LeonidZamyatin, escrito especialmen-te para aquela publicação, emque ele afirma que o entendi-mento entre soviéticos e ameri-canos em questões chaves sem-pre exerceu uma influência es-tabilizadora na situação inter-nacional. >

Mas, reconhece, existem mui-tos pontos de atrito no mundo•— o Oriente Médio, o SudoesteAsiático, o Golfo Pérsico. Elembra particularmente o casodo Afeganistão, que os adversa-rios da détente, diz, tentamusar para alimentar a tensãointernacional. "A verdade, noentanto, é que a pressão sobre oAfeganistão começou imediata-mente após a revolução de abrilde 1978, e partiu do Paquistão",afirmou.

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O Solidariedade quer que o Governo suspenda a proibição ao filmeRobotnicy 80 (Trabalhador 80), documentário sobre as greves de agosto

Ustinov adverte OcidenteMoscou — O Ministro da Defesa da Uniáo

Soviética, Dimitri Ustinov, advertiu ontem pa-ra "um aumento da ameaça de guerra", provo-cado pela "exploração" que o Ocidente vemfazendo em tomo da crise na Polônia. Este foi oprimeiro ataque direto de uma autoridade doalto escalão soviético ao comportamento dospaises ocidentais em relação â situação polo-nesa.

Em conferência proferida na circunscriçâomilitar de Moscou, Ustinov afirmou que "asituação internacional atual exige uma vlgilân-cia intensificada em relaçáo aos objetivosagressivos das forças imperialistas e das tenta-tlvas da reação de causar dano à posição dospaises socialistas, em especial, à Polônia".

Corrida armamentistaUstinov, que é membro do Politburo do

Partido Comunista soviético, destacou a res-ponsabilidade dos Estados Unidos e de seusaliados da Organização do Tratado do Atlântl-

co Norte (OTAN) na aceleração da corridaarmamentista.

— A aproximação política e militar dos.Estados Unidos, dos demais paises da OTAN eda China representa uma grave ameaça para acausa da paz e do progresso.

E prosseguiu afirmando que "os imperialis-tas decidiram romper, em seu proveito, o equilí-brio aproximado das forças militares, existenteate o presente, resultando num aumento dastensões internacionais assim como num au-mento da ameaça de guerra".

A agência de noticias Tass considerou on-tem o envio dos aviões-radar AWACS dos Esta-dos Unidos para a Alemanha Ocidental um"novo passo na campanha de febre bélica fo-mentada pelo Governo norte-americano". Se-gundo a agenciados aparelhos "patrulharão oespaço aéreo alemão-oriental para espionar ospaises socialistas". O Pentágono anunciou, an-teontem, que, a pedido da OTAN, enviará qua-tro AWACS à sua base aérea de Ramsteln, naAlemanha Ocidental.

OTAN adia represáliasBruxelas — "Os membros da OTAN não

aprovaram até agora nenhuma posição comumpara o caso de uma invasão" da Polônia pelaUnião Soviética e seus aliados do Pacto deVarsóvia, declarou o Secretário-Geral da Alian-ça Atlântica, Joseph Luns. Ele disse esperarque, na reunião dos Chanceleres, que se iniciahoje, seja aprovado um catálogo de medidas.

O comunicado final da reunião dos Minis-tros da Defesa da OTAN, divulgado ontem,indicou apenas que uma intervenção militar naPolônia seria uma grave ameaça à segurança eestabilidade e teria profundas conseqüênciasem todos os aspectos das relações Leste-Oeste". Ao chegar a Bruxelas, o Secretário deEstado norte-americano, Edmund Muskie, dis-se: "O desafio é alcançar um acordo sobre umaresposta positiva às ações soviéticas".

MedidasO Secretário-Geral da OTAN disse ainda

que "um passo semelhante (uma intervenção)significaria o flm da politica de distensão e teriaconseqüências incalculáveis". Entre as medi-das que o Ocidente poderia adotar contra aUnião Soviética, Luns destacou principalmenteações econômicas e diplomáticas, com conse-qüências na Conferência de Segurança e Coo-peração na Europa, que se realiza em Madri, enas negociações sobre desarmamento em Ge-nebra e em Viena.

Funcionários norte-americanos argumenta-

ram que, se os chanceleres da OTAN consegui-rem um consenso, diminuirão as chances deuma invasão da Polônia. Mas, nas conversaçõesentre os delegados norte-americanos e aliados,em Bruxelas, 'os primeiros admitem que hágraus variados de ceticismo em relação àsadvertências feitas pelos Estados Unidos deque é possivel uma rápida invasão da Polôniapela Uniáo Soviética.

Alguns europeus suspeitam que os EstadosUnidos estariam forçando a mao para alcançarseus objetivos (náo especificados pela agênciaUPI), colocando em dúvida os dados sobre asconcentrações de tropas soviéticas que sàofornecidos pelos chamados "meios técnicos"norte-americanos, Isto é, satélites, radares delonga distância e sistemas de espionagem ele-trônica em geral. Para os norte-americanos, ainvasão ocorreria por volta do Natal, mesmaépoca da invasão, no ano passado, do Afegã-nistão.

Os funcionários norte-americanos em Bru-xelas asseguram que as tentativas do Secreta-rio de Estado, Edmund Muskie, serão no senti-do de elaborar uma reação conjunta da OTANno caso da invasão, partindo do princípio deque a Polônia é um pais da esfera de influênciada União Soviética e assim permanecera Acel-ta então a pressão politica ou "intimidação"por parte de Moscou, mas não uma invasão daPolônia, considerando que isso poderia espa-lhar-se a outros pontos da Europa Central eameaçar a estabilidade da Europa Ocidental.

URSS reabre fronteirasBerlim — A Uniáo Soviética restaurou on-

tem o direito dos países ocidentais de mante-rem observadores militares na fronteira entre aAlemanha Oriental e a Polônia, fechada desdeo dia 29 de novembro. O direito de observaçãofoi adquirido pelos paises ocidentais em acordoassinado depois da Segunda Guerra Mundial.

O primeiro dos quatro aviões-radar, que osEstados Unidos vão enviar à Europa, a pedidoda OTAN, chegou ontem à base aérea norte-americana na Alemanha Ocidental, com o obje-tivo de manter vigilância sobre as tropas daUniáo Soviética e de seus aliados estacionadosjunto à fronteira com a Polônia. O AWACSchegou a Ramsteln, procedente de Oklahoma,Estados Unidos.

Adestramento .Funcionários do Pentágono qualificaram a

decisão, adotada terça-feira, como "medida de-fensiva" prudente, mas não tentaram dissimu-lar que o fato está diretamente relacionado coma situação na Polônia. Os aviões vão realizar,na Alemanha Ocidental, exercícios de adestra-mento com elementos do sistema defensivo daOTAN na Europa Central."A presença dos aviões nesse exercício deadestramento aumentará a capacidade daOTAN de vigiar a situação no atual período detensões, exacerbadas pela questão polonesa",disseram funcionários não Identificados, segun-do a agência de noticias americana AP. Osaviões são dois da base da OTAN na Islândia edois da base da Força Aérea Tinker, nos Esta-dos Unidos.

O equipamento eletrônico dos aviões temum alcance superior a 300 quilômetros, o quegarante a vigilância das atividades soviéticas ede seus aliados no ar e na terra, numa amplaregião da Alemanha Oriental e da Tcheco-Eslováquia, a partir das proximidades da fron-

teira da Alemanha Ocidental. Também podedetectar bombardeiros que vèm a baixa alti-tude.

Segundo os funcionários do Pentágono, osquatro AWACS deslocados para a Europa terão"mu equipe total de 210 membros da ForçaAérea norte-americana, inclusive pilotos e tec-nicos. A equipe será enviada por aviões detransporte a Ramsteln, onde fontes americanasesclareceram que será a 11* vez desde 1979 quese realizam tais "exercícios de adestramento".

Os Estados Unidos têm 20 AWACS em servi-ço e outros 34 encomendados à empresaBoeing. A OTAN encomendou 18 em dezembrode 1978, mas ainda não recebeu nenhum. Osdos Estados Unidos vào uma vez por mês daIslândia à República Federai da Alemanha,para se familiarizarem com os céus europeus.' Um AWACS que sobrevoa Frankfurt pode ver,por exemplo, qualquer decolagem na Tcheco-Eslováquia e na Alemanha Oriental."Se o avião sobrevoar o Mar Báltico, emáguas internacionais, pode-se vigiar parcial-mente a fronteira sovlêüco-polonesa", disse umespecialista à agência de noticias francesaAFP. "Imagine a precisão num contexto mili-tar, se se pode acompanhar todos os movimen-tos de carros nas rodovias alemãs". Isso poderácompensar em parte a inferioridade aérea naproporção de um para dois, em relaçáo aoPacto de Varsóvia, a partir de 1982.

A entrada dos AWACS em serviço contribui-rã também para conter um eventual ataque demísseis de cruzeiro, campo em que a UniáoSoviética está, aliás, com cinco anos de atrasoem relação aos Estados Unidos. E permitirávigiar todos os movimentos aéreos em profun-didade, forçar os pilotos do Leste a irem treinarmais longe, para não serem observados, obri-gar, portanto, o treinamento em locai diversode um campo de batalha europeu.

RFA exorta à prudênciaBruxelas — O Ministro da Defesa da Alemã-

nha Ocidental, Hans Apel, pediu ontem aosseus colegas da Organização do Tratado doAtlântico Norte (OTAN) que se abstenham dequalquer iniciativa militar que possa ser toma-da por Moscou como pretexto para uma açãona Polônia. Segunda-feira passada ele haviatomado posição contra o envio de "sinais mili-tares" à URSS.

— Devemos ser extremamente prudentes —disse então Apel—e procurar náo fazer nada oudizer nada que possa ser interpretado comouma provocação por quem quer que seja.

O Secretário de Defesa dos Estados Unidos,Harold Brown, afirmou que as medidas toma-das pelos Ministros da Defesa da OTAN comvistas a uma eventual intervenção soviética —não especificou quais foram — "só podem serconsideradas como medidas rotineiras de pro-teçâo". A agência de noticias soviética Tassacusou-o de querer envolver a Europa numa"campanha subversiva" promovida pelos Esta-dos Unidos contra a Polônia.

A Tass disse ainda que Brown expôs seuplano na reunião de Ministros da Defesa daOTAN, com intenção de agravar a crise polone-sa, o que é "uma interferência nos assuntosinternos daquele pais".

Observadores citados pela agência de noti-cias France Presse disseram que o envio dequatro aviões-radar à Europa pelos EstadosUnidos, anunciado quarta-feira, demonstra odesejo do Presidente Jimmy Carter de deixar alembrança de um Governo democrata em nadaInferior ao republicano que o sucedera A medi-da significa que Carter não quer ser acusado,como no caso do Afeganistão, "de nâo ter feitonada", dizem os observadores.

Bemard Gwertzman, de The New York Ti-mes, considera os esforços americanos na atualcrise da Polônia como o "último hurra" doAssessor para Assuntos de Segurança Nacionaldos Estados Unidos, Zbigniew Breezinski, e deCarter.

Gabinetedos EVAsai hoje

Washington — O Presidenteeleito dos Estados Unidos Ro-nald Reagan vai anunciar hojeos nomes de seu Gabinete. Aagência AP, citando fontes pró-ximas ao comitê de transição,adiantou alguns nomes ressal-tando que ainda há indecisãosobre a Secretaria de Estado,apesar do ex-Comandante daOTAN e ex-assessor de Nixon,General Alexander Haig ser omais cotado.

Para a Secretaria do Tesouro 'o indicado será, segundo a AP,o presidente da empresa MerrilLynch Co., Donald T. Regan;Secretário de Justiça, WilliamFrench Smith, advogado pes-soai de Reagan. Na Secretariade Defesa, Caspar Weinberg,ex-Ministro de Nixon; RichardSchweiker, Senador que nào sereelegeu, para a Secretaria deSaúde e Serviços Humanos,William Casey, ex-presidenteda Comissão de Bolsas de Valo-res e diretor da Campanha Rea-gan, para a direção da CIAPara a Secretaria de Comércioserá indicado Malcolm Balbrid-ge, presidente da empresa Scc-vill Inc. e, L-almente, para aSecretaria de Transportes,Drew Lewis, comerciante daPensilvánia e vice-presidentedo Comitê Nacional do PartidoRepublicano.

Transição serámais elaborada

David E. RosenbaumTh. Ntw York TimM

Washington — O Presidenteeleito dos Estados Unidos, Ro-nald Reagan, pretende levantarcentenas de milhares de dóla-res em donativos de partícula-res para financiar o mais elabo-rado processo de transição deGoverno da história americana.

A verba federal de 2 milhõesde dólares, prevista na Lei deTransição Presidencial, nào se-rá suficiente para pagar os sala-rios e as despesas da equipe deReagan, informam os planeja-dores da transição. Segundoeles será gasto, pelo menos,mais de 1 milhão de dólares.

DESDE AS PRIMARIAS

Veme Orr, encarregado de as-suntos administrativos e orça-mentários da equipe, informouque ainda restam cerca de 500mil dólares dos donativos parti-culares recebidos na fase dascampanhas primárias do Parti-do Republicano. O que faltar,será solicitado das "pessoasque contribuíram generosa-mente no passado".

Os assessores de Reagan afir-mam que esta ampla e comple-xa operação de transição, en-volvendo mais de 1 mil pessoase grupos de planejadores emcada departamento do Gover-no, facilitará o trabalho dos fo-turos membros do Gabinete.

Para facilitar a coleta de do-nativos, foi criada especialmen-te uma organização denomina-da Presidential TransltionFoundation Inc. E, embora nãohaja proibição legal às contri-buições por parte de empresa,nem limite ãs quantias doadas,Orr declarou que a equipe deci-dlu apenas aceitar um máximode 5 mil dólares de cada família,

Laurin Henry, professor daUniversidade da Virgínia, disseque, embora não tenha estuda-do ainda o grupo de assessoresdo Presidente eleito, as equipesde transição em geral sào sele-cionadas como "recompensaspor antigos' serviços pres-tados".

Há 20 anos, o processo detransição presidencial era umnegócio pequeno. A equipe quepreparou a posse de John Ken-nedy foi chefiada por Clark Clif-ford, advogado em Washington

SIP defendejornalistashaitianos

Nova Iorque — O comitê exe-cutivo da Sociedade Interame-ricana de Imprensa (SIP) deplo-rou ontem a prisão de jomalis-tas e radialistas no Haiti. Char-les Scripps, presidente em exer-cicio da entidade, disse que ocomitê, após uma reunião ter-ça-felra em Miami, pedira aoGoverno haitiano a libertaçãodesses profissionais.

A SIP também pediu para osjornalistas e radialistas haitia-nos "plena liberdade de expres-são, sem temor por sua segu-rança". Na reunião de terça-feira foram lidas cartas do vice-presidente executivo do JOR-NAL DO BRASIL e do editor-responsável do Estado de SàoPaulo, criticando o modo comofoi demitido o administradorgeral da entidade, Rui Barbosa.

COMOÇÃO

Scripps disse numa entrevis-ta telefônica, falando de Cincin-nati, que o comitê executivomanteve na reuniáo de terça-feira a decisáo de um comitê adhoc que demitiu Barbosa nomês passado, após queixas so-bre conflitos de personalidadescom editores membros da SIP.O presidente em exercícioacrescentou que essa demissão"causou certa comoção."

Em suas cartas lidas ontem,os editores brasileiros afirmamque o editor venezuelano LuisTeófllo Nunez, de El Universal,de Caracas, não devia ter esta-do presente à sessão da SIP emque se decidiu a demissão. Nu-nez está oficialmente de licençado posto de presidente da enti-dade até livrar seu nome deuma acusação de fraude emtransação imobiliária na Vene-zuela. Ele não estava presentena reunião do comitê executivode terça-feira.

Assessora de Reaganacha que esquerdaassume em El Salvador

Washington — O Governo deEl Salvador está caindo e êmais provável que seja substl-tuido pela coalizão de esquer-da, a Frente Democrática Re-volucionária, afirmou ontem aprofessora Jeane Kirkpatrick,que é um dos principais mem-bros da equipe de transição doPresidente eleito Ronald Rea-gan Ela disse que a politica doPresidente Carter seria parcial-mente responsável pela toma-da do Poder pela esquerda emEl Salvador.

Em seminário do AmericanEnterprise Instituto, JeaneKirkpatrick criticou a decisáodo Departamento de Estado desuspender a ajuda econômica emilitar a El Salvador, tomadaem retaliação ao assassínio dequatro religiosas norte-ameri-canas esta semana. Ela afirmouque os adversários do Governodispõem de maior força bélica eque a suspensão da ajuda enfia-quecerá ainda mais a autorida-de do Governo e poderá levar àsua derrubada.COLAPSO

Kirkpatrick disse que o Go-vemo de El Salvador parecia"próximo do colapso" e que"apesar da preocupação conti-nua com a possibilidade de um"golpe de extrema-direita", avitória da Frente Revoluciona-ria parecia mais provável".Acrescentou ter informações deque o Coronel Arnaldo AdolfoMajano, afastado da junta deGoverno essa semana, "estariaconspirando, um golpe quetransferiria o Poder para aFrente Democrática Revolucio-nária, ou se juntaria a essaFrente".

Disse que existem outros ru-mores, no sentido de que osmembros da Junta do PartidoDemocrata Cristão, NapoleáoDuarte e Antônio Morales Er-llch, deixariam a Junta paraprotestar contra a alegadacumplicidade do Oovemo ematos de violência. Ela tambémmencionou rumores de que "oMaior Robert D'Aubulsson, li-der da facção do Exército ex-purgada, que se opôs à reformaagrária e à atual Junta de ten-dència socialista, estaria pron-to para agir com a ajuda deempresários salvadorenhosconservadores que estáo agoraem Miami e na Guatemala".

Kirkpatrick disse que a vito-ria da esquerda é mais provável

Armando OuriqueCorrespondente

porque "a autoridade do Go-vemo, jà enfraquecida, será ain-da mais enfraquecida pela deci-sào pública de suspensão daajuda norte-americana e por-que seu adversário tem umaliderança mais forte, é melhoraconselhado e, especialmente,porque o Governo está numasituação de inferioridade, emtermos de armas, Incapaz deigualar os armamentos pesadosrecebidos pelos seus oponentesnos últimos meses, além de es-tar com poucas munições".

Kirkpatrick acusou o Depar-tamento de Estado de ter deci-dido suspender a ajuda econô-mica e militar antes mesmo queos corpos das quatro religiosastivessem sido encontrados, eque o Embaixador dos EUA emEl Salvador, Robert White, te-ria murmurado várias vezes"dessa eles não escapam", aotomar conhecimento de que asreligiosas haviam desapare-eldo.

Kirkpatrick apontou comoerros da politica do PresidenteCarter o apoio entusiasta aogolpe de estado que levou aoPoder a atual Junta de Gover-no, afirmando ser prejudicial adestruição de qualquer gover-nante constitucional. O segun-do erro, segundo ela, foi o apoioà reforma agrária, porque mu-danças de tradições políticas eculturais nâo podem ser feitasabruptamente. Em terceiro lu-gar, Washington errou por nãocompreender que para contfo-lar a situação o Governo preci-saria usar a força contra oposi-tores violentos. Ela disse que aAdministração Carter tem umateoria determinista sobre mu-dança social, se opõe aos Go-vemos da região, confunde re-volução com progresso e éadepta de uma doutrina de dl-reitos humanos que considerailegítimo o uso da força porGovernos.

Ela afirmou ser "falaciosa ateoria de que uma revoluçãoseria evitada se a terra fossedada aos camponeses, porqueas revoluções nào nascem doressentimento de camponesessem terra, mas, como Platãocompreendia, florescem naclasse dominante". Disse queas revoluções modernas "nas-cem na classe média e sào leva-das a cabo pelos Olhos da classemédia que sabem usar a propa-ganda, a organização e a vio-lêncla".

Presidente da Juntapode. ser da DC

Tegucigalpa — O democrata-cristão Napoléon Duarte, mem-bro da Junta de Governo de ElSalvador, deu a entender quepoderá assumir a Presidênciado país, mediante um acordoentre seu Partido e o Exército.Fontes ligadas às Forças Arma-das Informaram, no entanto,que a Junta poderá ser destitui-da a qualquer momento e subs-tltuida por outra compostaapenas por militares.

Duarte disse, em Teguclgal-pa, que o Alto Comando doExército salvadorenho reco-mendou entregar a Presidênciada Junta a um civil, depois queoutorgou amplos poderes a,umdos seus membros militares,Jaime Abdul Gutierrez, que as-sumiu o Comando Geral doExército. Ele está em Teguci-galpa participando da cerimô-nia de ratificação do TratadoGeral de Paz, firmado recente-mente entre Honduras e El Sal-vador.

MAJANO NÀO SAI

Gutierrez, que também estáem Tegucigalpa, afirmou que oCoronel Adolfo Majano nào foidestituído da Junta e confir-mou para breve uma reestrutu-ração administrativa para su-perar a crise em seu pais. Mala-no, o mais liberal dos membrosda Junta, afirmou em San Sal-vador que ainda não recebeucomunicação oficial para quedeixasse a Junta"Considero-me fiel aos princi-pios contidos no programa dasForças Armadas de 15 de outu-bro de 1979", disse ele, confes-sando-se ofendido porque ai-guns setores "iniciaram perse-guiçáo nào apenas contra mim,mas contra pessoas de meu re-laclonamento". Desde que re-gressou de uma viagem aos Es-tados Unidos e Panamá, no úl-timo flm de semana, Majanonão compareceu ao seu escrito-rio, fortalecendo as especula-ções sobre sua destituição.

Porta-voz do Departamentode Estado dos Estados UnidosJack Cannon, afirmou ontemque declarações de supostos in-tegrantes da equipe de transi-çáo de Ronald Reagan compli-cam a crise em El Salvador e asrelações com outros paises, re-ferindo-se a uma queixa do Em-balxador dos Estados Unidosnaquele pais, Robert White. Odiplomata denunciou, em en-trevlsta à Imprensa, que a equi-pe de Reagan solapa seus esfor-ços para impedir um golpe dedireita que poderia degenerarem guerra civil em El Salvador.

PROTESTOS

Um bispo luterano e 10 sacer-dotes católicos ocuparam on-tem a sede do Partido Demo-crata Cristão do Panamá paraprotestar contra o assassinatode tres freiras e uma assistentesocial em El Salvador. Um pa-dre norte-americano, porta-vozdo grupo, disse que a ocupaçãofoi pacifica e que será emitidoum comunicado.

O secretário-geral do PartidoDemocrata-Cristão do Pana-má, Ricardo Árias, disse queestranhava a atitude dos sacer-dotes, sobretudo ao pedir apoiopara o grupo armado de esquer-da, "tomando assim partido nalamentável confrontação vio-lenta dos lrmáos saivadore-nhos". Os sacerdotes permiti-ram apenas a entrada dos jor-nalistas ao local.

Terça-feira, a Catedral de SanSalvador foi ocupada por umgrupo de sacerdotes e freirasque pedem também castigo pa-ra os assassinos das religiosasnorte-americanas. O grupo, quepertence a coordenação daIgreja Popular, disse que náodeixará a Igreja até que a "vozda Justiça" seja ouvida".

Em Quito, um grupo de estu-dantes e camponeses ocupou aEmbaixada salvadorenha emprotesto contra os atos de atro-cidades cometidos no pais.

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14 —CIDADE JORNAL DO BRASU U quinta-feira, 11/12/80 D Io Caderno

Ronald Theobold

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Ó Cardeal rezou missa no Instituto Evaristo de Morais, para 400 presos, 54 dos quais comungaram.

Curador pede a apreensãoda "Luta Democrática" porestimular licenciosidade

O jornal Luta Democrática terá suas edições dos(Jias 6, 7 e 10 de dezembro apreendidas, seus responsa-veis serão processados e o registro poderá ser cassado,segundo o Curador de Menores Carlos Mello, que diri-giu ofício ao Superintendente da Polícia Federal.

— O jornal Luta Democrática vem, reiteradamente,publicando fotografias atentatórias à moral e aos bonscostumes, que estimulam a licensiosidade e o amorlivre, ameaçando os valores morais da sociedade brasi-lèira, dilacerando a estrutra da própria família — disseq Sr Carlos Mello, ao justificar o pedido de apreensão.

Juiz acionapromotorpor calúnia

O Juiz-Presidente do Io Tri-bunal do Júri, Éderson de Me-lo Serra, através de seu advo-gado, Heleno Fragoso, enviourepresentação à Procurado-ria-Geral da Justiça, reque-rendo instauração de açãopenal, por crime de calúnia,contra o Promotor José Car-los da Cruz Ribeiro. Duranteo julgamento de'Georges Mi-chel Khour, o Promotor acu-sou o magistrado de ter bene-flciado o réu, por ter um Olhotrabalhando po escritório doadvogado Laércio Pelegrino.

O advogado Heleno Frago-so afirmou esperar que a Pro-curadoria-Geral de Justiça"dè inicio à açáo penal cabi-vel". Mas se o ProcuradorNelson Pecegueiro do Amaralnão apresentar denúncia con-tra o membro do MinistérioPúblico, o advogado HelenoFragoso entrará com umaaçáo penal privada no Tribu-nal de Justiça, "já que o Pro-motor imputou ao magistra-do violação grave e infaman-te de dever de oficio".

MarinhaCardeal reza no presídioe condena as armas comocaminho para a violência ao público

abre navios

PLANOi Para o Curador de Menores,"o emprego desses meios de

comunicação obedece a umplano subversivo, trazendoem seu bojo a corrupção, pon-do em risco a segurança na-cional".

| Concluiu dizendo que "essamonstruosidade está sendoexibida em todas as bancasde jornais, atingindo a forma-ção moral e intelectual dosmenores de que depende oBrasil de amanhã e corrom-pendo os alicerces da nação.

,Além da apreensão dosexemplares consideradosobscenos, "contendo fotos demulheres despidas com le-gendas imorais", todos os res-

ponsáveis serão enquadradosna Lei de Imprensa, "inde-pendente de outras penalida-des a que estão sujeitos".

O Curador pretende enqua-drar os responsáveis pela pu-blicação nos Artigos 37 e 129da Lei Complementar n° 5,Artigo 7 da Lei n° 1077; Arti-go 234 do Código Penal; eArtigo 17 da Lei n° 5 250.

O diretor da Luta Democra-tica, Olímpio Campos, disse,ontem, que o Curador de Me-nores náo pode ser levado asério, por ser um "paranóico".

— É um caso para pslcólo-gos — disse, acrescentandoque os advogados do jornaldeverão pedir exame de sani-dade mental do Curador.

¦S&ii(TH PUC PONTIFÍCIA COORDENAÇÃOUNIs/ERÇIDAbE CENTRAL DEuwvettaiuMut AT|V|DADESCATÓLICA DE EXTENSÃO

ATENÇÃO: ESTUDANTES DE DIREITO

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títulos públicos federaisLETRAS DO TESOURO NACIONAL

O Departamento de Operações com Títulos e ValoresMobiliários do BANCO CENTRAL DO BRASIL faz sa-ber às instituições financeiras e ao público em geral queo COMUN IÇADO DEMOB n° 38, de 08/12/80, se encon-tra à disposição dos interessados no Centro de Troca deDocumentos da Associação Nacional das Instituições doMercado Aberto (ANDIMA), localizado na Rua da Alfân-dega n° 91, 39 andar, no Rio de Janeiro.ou nos Departa-mentos Regionais do Banco Central nas demais praças.

Referido COMUNICADO trata da oferta pública sema-nal de LTN de 91 e 182 dias, no montante de Cr$ 15.000milhões, cujas propostas serão recebidas no próximo dia15/12, na forma e nas condições ali estabelecidas.

Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 1980.

DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES COM TlYULOS EVALORES MOBILIÁRIOS

O Cardeal Eugênio Sales voltou a condenar, ontem,toda e qualquer forma de violência, mas alegou escaparà sua alçada um julgamento sobre a conveniência ounão de uma medida governamental que proibisse, atoda e qualquer pessoa, o porte de armas. Admitiu, noentanto, que, "quanto mais armamento, mais possibili-dade de violência".

A declaração foi feita depois da missa que o Cardealcelebrou no Instituto Penal Evaristo de Morais, ondeum interno — Aírton Ferreira — leu um discurso paraacusar a sociedade como responsável também pelaformação dos delinqüentes e para enaltecer a ação daIgreja junto aos presidiários, ressaltando que DomEugênio "não sabe nem um milésimo" do bem que aosistema penitenciário fazem suas visitas.

A ÚNICA BARREIRAContra a violência, Dom Eu-

gênio recomenda o fortaleci-mento dos valores morais. Ofato de haver "uma sociedadeque se decompõe pelo consu-mismo, pela imoralidade, so po-de resultar numa sociedade vio-lenta". E concluiu: "O que esta-mos observando, é exatamenteisto: o aumento da decomposi-ção dos valores morais, valoresmorais que são a única barreiracontra a violência".

Dom Eugênio não nega quesejam violentos os homens qúeestão presos, mas chamou aatenção para o fato de que umbom número deles (cerca de400, entre 1 mil 432 internos)foram ontem à missa que ceie-brou no galpão do InstitutoEvaristo de Morais. No momen-to da comunhão, 51 deles seaproximaram do altar para re-ceber a hóstia e três comunga-ram pela primeira vez: JorgeSilvestre, de Duque de Caxias;Pedro Paulo Madureira, deCampo Grande; e Carlos CésarMotta, de Goiânia (Golas).

Em seu sermão, Dom Eugè-nio parafraseou uma passagemdo Evangelho — em que Cristodiz que seu Jugo é leve — obser-vando que "o jugo d'Ele é levemas é preciso que aqueles quese sentem cansados venham àprocura de Deus, é preciso sermanso se coração, não praticara violência, vir aqui não só paraouvir a palavra mas segui-latambém". Afirmou, ainda, que"ninguém comete violência seesta não esta enraizada no co-ração".

Para Dom Eugênio, a prova

da violência não esta só dentrodas cadelas. Ele se referiu aodiscurso do presidiário AírtonFerreira — discursou lido commulta dificuldade, devido àemoção do autor, a quem o Car-deal ajudou, segurando o ml-crofone:— O detento mostrou todo oseu sofrimento. Evidentemen-te, ele cometeu falta, deve sercastigado. Mas ele fazia referên-cia à violência de fora (entre asociedade), que é culpada de eleestar aqui.O INDULTO

Sobre o tradicional indultonatalino, Dom Eugênio disseque sua concessão é da exclusi-va competência do Govemo eque a Igreja só pode solicitá-lo.

Para que o indulto tenha efei-to, Dom Eugênio observou queele "deve ser educativo e nãoapenas um mero perdão; é umperdão que deve ajudar a recu-perar". Segundo o prelado, "osentido do indulto é estimularaqueles que se recuperaramatravés dele para que tambémoutros possam enveredar pelomesmo caminho da recupe-ração".

Além da missa, a visita come-morativa do Natal que o Car-deal fez ao Instituto Evaristo deMorais constou de uma visitaao pavilhão onde estão 20 celaspara os condenados e aquelesque aguardam Julgamento(60% do contingente atual) einauguração do centro esporti-vo dos internos, quando DomEugênio foi presenteado comuma caravela e um baixo-relevo com a face de Cristo emmadeira, obra dos detentos.

iKORR€IO{EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS

Vinculada ao Ministério dat Comunicações

AVISOA Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, através de

sua Comissão Permanente de Licitação, comunica que farárealizar a Tomada de Preços n° 18/80, objetivando o fornecimen-to de 2.000 rolos de Laminado Plástico, destinados ao empacota-mento de cartas.

As propostas seráo recebidas e abertas em ato público, arealizar-se as 16:00 horas do dia 08 de janeiro de 1981. noseguinte endereço:

DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTO/DCSetor Bancário Norte — Conjunto 3 — Bloco "A"Ed. Sede/ECT — 4o andarBrasllia-DF.O Edital poderá ser retirado no endereço acima, mediante

comprovação por parte da empresa interessada de que possuicapital social mínimo e integralizado de CrS 2.000.000,00 (doismilhões de cruzeiros).

Brasília, 11 de dezembro de 1£COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO. (P

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADEDO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

AVISOTendo em vista a proximidade do encerramen-

to do exercício financeiro de 1980, o Presidente daCâmara de Fiscalização do Exercício Profissional doConselho Regional de Contabilidade do Estado doRio de Janeiro, alerta as pessoas jurídicas sediadasneste Estado, com vistas a evitar problemas naaplicação da legislação de regência da categoriaprofissional de contabilistas, (Decreto-lei n°9.295/46), que se certifiquem estarem os responsa-veis pelas respectivas contabilidades, quites comsuas obrigações junto a este Conselho.

Tal verificação será promovida pela exibição daCarteira Profissional de Contabilista, expedida ouaverbada pelo CRC-RJ, bem como através "da

quitação da anuidade de 1980.

Rio de Janeiro, RJ, 11 de dezembro de 1980

GERALDO DE LA ROCQUEPRESIDENTE DA CÂMARA DE FISCALIZAÇÃO

DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DOCRC - RIO DE JANEIRO (P

Como parte das comemora-çóes do Dia do Marinheiro,estarão abertos à visitaçãopública amanhã e depois, das14h às 18h, no Pier da PraçaMauá, uma fragata, um con-tratorpedeiro, um submarinoe um navio de desembarquede carros de combate da Ma-rinha do Brasil.

A fragata é dotada de mo-demo equipamento, com lan-ça-mísseis e sistema de com-putaçáo eletrônica de tiros; ocontratorpedeiro, para com-bate a submarino, possui ca-nhões, torpedos e bombas deprofundidade; o submarinotem sua operação baseada nasurpresa, para interceptar na-vios inimigos; e o navio de¦desembarque é usado paratransporte de tropas anfíbias,com fuzileiros navais, carrosde combate, blindados e equi-pamentos pesados.

Caminhão deenlatadosé saqueado

Cerca de 100 moradores deVilar dos Teles, localizada naaltura do Km 6 da RodoviaPresidente Dutra, saquea-ram, ontem pela manhã, ocaminhão placa de São Paulo526413, dirigido por José Car-los Gomes de Morais, quetransportava 12 toneladas deenlatados. O veículo foi fe-chado por um carro náo lden-tificado, perdeu a direçáo ecapotou numa ribanceira, naAvenida Pernambuco.

Duas horas depois, chegouao local a patrulha da PM 52-0176, chefiada pelo TenenteSydnel que, juntamente comoutros policiais, agrediu ai-guns moradores. O motoristado caminhão nada sofreu.

Feijãochegados EUA

Em complementação ao esto-que de 5 mil 600 toneladas defeijão prometidas pelo Govemoaté o final de dezembro, chega-ram ontem ao porto do Rio dejaneiro, a bordo do navio LloydMaiyland, procedente dos Es-tados Unidos, mais 3 mil 750sacas do produto, cujo peso éde 1 mil 688 quilos. Ficarãoestocadas para venda à popula-çào em Janeiro.

O Lloyd Maiyland começouontem mesmo a ser descarrega-do, informaram à tarde funcio-nários do porto do Rio de Janei-ro, no armazém 2, em frente aoqual está ancorada o navio. Eontem mesmo o trabalho dedesembarque terminou.

Também ontem chegou daArgentina o navio EquatorianReefer, carregado com 54 milsacas de batata, importadas pe-los supermercados. Este produ-to será posto à venda semanaque vem. A carga pesa 2 mil 700toneladas.

Amanhã é esperado no portoo navio Rafael Lotito, de Portu-gal, com um carregamento debacalhau, também importadopelos supermercados do Rio.Dia 13 estará chegando o navioItagiba, carregado com produ-tos natalinos.

Estado fazmeio turnodias 24 e 31

O Governador Chagas Frei-tas assinou decreto ontem esta-belecendo o meio expediente(das 8hs às 12hs) nas reparti-ções públicas do Estado, nospróximos dias 24 e 31 de dezem-bro. Pelo decreto, üca a critériodo titular, o funcionamento emhorário integral nas repartiçõesnas quais seja julgado lndispen-sável o expediente normaL

Ontem, o Governador ChagasFreitas recebeu em audiência oPrefeito de Petrópolis, BianorMartins Esteves, que informouum superávit de mais de Cr$300 milhões no exercicio finan-ceiro deste ano naquele munici-pio.

Advogado de Watters quer teracesso aos laudos sigilosos

O advogado Raul Gudolle — que defendeRonald James Watters no caso dos atenta-dos a bomba na OAB e na Câmara dosVereadores — entrou ontem com uma peti-ção, junto ao delegado Armando Costa, daPolicia Federal, requerendo acesso aos lau-dos periciais, existentes no inquérito, aindasigiloso.

Gudolle esteve na Polícia Federal à tardee conversou durante uma hora e mela com odelegado e com seu cliente. Ronald Watters,afirmou, "está bem-disposto, embora coagi-do, como todos os privados de liberdade". Oadvogado vai hoje a Porto Alegre e deverávoltar ao Rio domingo. Ao deixar a PoliciaFederal, disse que o Sr Armando Costa ficoude dar uma resposta em 48 horas, o queconsiderou "natural", explicando: "Funda-mentei meu pedido; é justo que ele funda-mente a resposta".

A petiçãoA petição do advogado, em quatro laudas

datilografadas, reconhece o caráter sigilosodo inquérito, que só cessará quando o pro-cesso for remetido à Justiça Militar. "Omesmo", segundo escreve, "não se pode di-zer dos exames periciais e avaliações. Estessão atos instrutórios da ação penal. Poderáo requerente ter acesso ao laudo pericial, aosexames, embora ainda persista a sigilosida-de do inquérito? Entende o requerente quesim".

Ele fundamenta sua pretensão na exis-tència de alguns dispositivos colidentes en-tre a Lei de Segurança Nacional e o Códigode Processo Penal Militar e após historiaralguns deles, como os prazos para a deten-ção do Indiciado, diferentes nos dois códi-gos, afirma textualmente: "O caráter sigilo-so do inquérito náo poderá vedar ao reque-rente o acesso aos autos, na parte referenteà perícia, já ultimada ou em fase de elabora-çào final. É o que determina expressamenteo Artigo 316 do Código de Processo PenalMilitar in verbis:"

O artigo citado é transcrito: "A autorida-de que determina a perícia formulará osquesitos que entender necessários. Poderãoigualmente fazè-lo; no inquérito, o indiciadoe durante a instrução criminal, o MinistérioPúblico, e o acusado, em prazo que lhes formarcado para aquele fim pelo autor."

Com base nesse artigo ele sustenta quenão podem pairar dúvidas sobre o direito doindiciado ao deferimento da medida orapostulada. Depois de dizer que "na lei nàoexistem palavras inúteis e, se o legisladorassevera que, no que concerne à formulaçãode quesitos, poderão igualmente fazè-lo noinquérito, o indiciado, faculta tal procedi-mento ao indiciado".

Lembra o advogado, na petição: "Cum-pre não confundir esta prerrogativa proces-suai deferida ao indiciado, com aquela facul-dade que tem o encarregado do inquérito, depermitir ou não que o advogado do indiciado"tome conhecimento do inquérito". São

duas situações diversas, dois "momentos"diferentes.

Ele encerra descartando a possibilidadede, através do pedido do laudo, o advogadoter acesso ao processo todo, pedindo cópiaautenticada do laudo pericial. "Assim cum-pre, ele, o mandamento legal, já invocado, deque o indiciado pode formular quesitos du-rante o inquérito. E ninguém poderá pediresclarecimentos sobre um laudo pericial senão o conhecer em todas as suas conclusõese premissas".

Difícü. À saida da Policia Federal, o advogadoconfirmou que pretende formular quesitosquanto aos laudos periciais, sem especificarclaramente a quais laudos se referia. Elereafirmou que Watters desconhece qualquercheque que teria passado para comprar amáquina que, segundo a polícia, teria sidousada para subscritar os envelopes usadosnos atentados.

Disse só ter tomado conhecimento daexistência do cheque pela imprensa e adian-tou que esteve estudando um tratado demecanografia constatando ser muito difícilavaliar com precisão a autoria de um textodatilografado. "Para isso a polícia teria queter um fichário com tipos de todas as máqui-nas existentes, seus defeitos, os espaços eaté as características do datilografo, força aobater determinadas letras, etc". Tudo isso,segundo, ele, será checado assim que tenhaacesso aos laudos.

Afirmou ainda Gudolle que para se decre-tar a prisão a lei prevê alguns requisitosbásicos existentes no CPPM. Se nào fordemonstrada a existência desses requisitoso auditor nào decretará a prisão, segundoacredita. Entre esses requisitos ele relaclo-nou o indício suficiente de autoria, a mate-rialidade do fato, a garantia da ordem públi-ca e a coação visando a obstruir a açào daJustiça.

O auditorSegundo o Juiz Helmo Sussekind, da 2"

Auditoria do Exército, se o processo deRonald James Watters chegar às suas màosaté o dia 18, pedindo a prisão preventiva doindiciado, este continuará preso até a suadecisão de conceder ou não a medida. Comoo Judiciário entra em férias no dia 20, oauditor acredita que terá uma resposta em48 horas após a chegada do inquérito àAuditoria.

Logo que o processo chegar, será entre-gue ao Promotor, que terá vistas, e voltaráao juiz para decisáo. Segundo ele nessescasos o Juiz nào entra da questão mas avaliaos Indícios. "Se houver indícios fortes, aprisão será decretada", afirmou. "8ó há duashipóteses de um suspeito ser libertado: senâo houver pedido de prisáo no inquéritoremetido à Justiça Militar ou se os indíciosapontados não forem suficientes para o con-vencimento do juiz."

Juiz só decide libertação deIberê depois de interrogá-lo

Depois de uma hora e meia de conversasigilosa com o defensor de Iberê Camargo, SrTécio Lins e Silva—que estava acompanha-do do seu tio, Ministro Evandro Lins e Silva— o Juiz-Presidente do 4o Tribunal do Júri,Paulo Roberto Leite Ventura, deixou claroque nào relaxará a prisão do acusado damorte do projetista Sérgio Alexandre Este-ves Areai, antes do interrogatório do pintor.

O magistrado afirmou nâo ter recebidodurante a conversa qualquer pedido de li-berdade provisória do indiciado, "mas mes-mo se tivesse, de forma nenhuma decidiriatendo apenas a comunicação do flagrante da10* DP, a nâo ser que constasse irregularida-des legais em sua lavratura. Essa, porém,não é a hipótese, porque o flagrante estámuito bem feito. Além do mais, nào decidireienquanto nâo ouvir o Ministério Público".

ProvasExplicou, também, o Juiz Paulo Roberto

Leite Ventura, que o pintor Iberê Camargoterá de fazer provas de sua primariedade,bons antecedentes e vida pregressa, paraobter a liberdade provisória."E tudo isso é sentido pelo juiz durante ointerrogatório do réu, pois é durante este atoprocessual que o magistrado sente a perso-nalidade do acusado, observa caracteres deordem psicológica e ouve os fatos relaciona-dos com o crime", acrescentou.

Para ele o indiciado nâo sofreu constran-gimento ilegal. Lembrou que a autoridadepolicial tem até segunda-feira para encami-nhar o Inquérito ao 4o Tribunal do Júri,quando, entáo, será apreciado pelo Promo-tor Rodolfo Ceglia. A partir desse dia, oacusador público terá o prazo de cinco diaspara oferecer a denúncia, por se tratar de réupreso.

Se nesses cinco dias, o Promotor RodolfoCeglia náo apresentar denuncia contra opintor Iberê Camargo, requerendo baixa àdelegacia para novas investigações e dili-gências, "haverá dilataçào do prazo legal daprisão e, conseqüentemente, o relaxamentoserá inevitável".

AntecedentesDepois de sair do gabinete do Juiz Paulo

Roberto Leite Ventura, o advogado TécioLins e Silva estava visivelmente contraria-do, não querendo dar qualquer entrevista.Sua atitude era oposta à do Ministro Evan-dro Lins e Silva que, bastante descontraído,fez questão de frisar que o patrono da causa

do pintor Iberè Camargo "é o Dr Técio", masnão revelou porque fora conversar com ojuiz.

Depois de muita Insistência, o advogadoTécio Lins e Silva resolveu atender os repor-teres, mas falou pouco. Disse, apenas, estarestudando "uma forma legal para requerer orelaxamento da prisão" de Iberê. Acentuouque está levantando os antecedentes de Sér-gio Alexandre Esteves Areai, que, segundoele, tem três processos por agressão (umdeles no Juizado de Menores, pois ainda eramenor quando foi instaurado o auto de in-vestigaçâo social) e outro por atropelamentosem socorro.

Prognóstico

O Promotor Rodolfo Ceglia disse só tertomado conhecimento da comunicação doauto de prisão em flagrante e, sobre o crime,apenas o conhece pela imprensa. Quanto aoseu parecer sobre o relaxamento de prisáode Iberê, nada quis adiantar, pois terá deexaminar os antecedentes do acusado e odolo do crime, Já que a autoria é indiscutível.

Terei de examinar as circunstancias damorte, onde os tiros pegaram a vítima, amotivação pela qual se deu o crime e váriosoutros aspectos, para, depois, saber se opi-narei favoravelmente ou nâo pelo relaxa-mento da prisão — afirmou o acusador pú-blico.

ElogioDisse, também, o Promotor Rodolfo Ce-

glia, que ainda é muito cedo para fazer umprognóstico sobre o Julgamento, porém elo-giou o assistente de acusação, o advogadoda familia da vítima, Clovis Sahione deAraújo:

É um excelente advogado de júri.Quanto ao crime, ele fez apenas uma

observação:Não deixa de ser uma das causas da

intranqüilidade da cidade grande.Embora a autoria do crime seja lndiscutí-

vel, o Promotor Rodolfo Ceglia disse que, aoreceber o inquérito policial, terá duas op-ções: o oferecimento da denúncia ou o pedi-do de baixa à 10a DP, a fim de seremrealizadas novas diligências. Não deveráocorrer a segunda hipótese, pois dessa for-ma, ele perderá o prazo de cinco dias e, comolembrou o Juiz Paulo Roberto Leite Ventu-ra, "o relaxamento da prisão será Inevi-tável".

Perícia atesta que Dorinha sódeu três tiros no ex-marido

O laudo de exame de local, feito peloInstituto de Criminalística, confirma a ver-sâo da atriz Dorinha Duval sobre a morte deseu companheiro Paulo Sérgio Garcia deAlcântara: ela desfechou três tiros (e nãocinco) e ele não estava deitado, mas em pé,ao lado da cama. "No travesseiro existiammanchas de sangue", devido ao fato de "avítima ter se apoiado sobre o mesmo", cons-tataram os peritos Pedro Jacinto da SilvaNeto e Valdemar dos Anjos Correia.

Os dois peritos criminais examinaram acasa da Rua Senador Simonsen, 113, às9h30m do mesmo dia em que ocorreu o crime— 5 de outubro — e afirmam, no laudo, quedois projéteis (um, na porta da ante-sala eoutro, na parede externa do banheiro) "mos-travam-se com sinais de já terem sido produ-

zidos vários dias antes do exame". Isso podesignificar que a atriz já havia tentado contra

Dorinha Duval foi denunciada, anteon-tem, pelo Promotor do 1° Tribunal do Júri,José Pires Rodrigues, que a acusou de homi-cidio duplamente qualificado: motivo torpe(ciúmes) — "a denunciada, em ocasiões ante-riores, saiu armada à procura da vítima, porentender que Paulo Sérgio queria abando-ná-la" — e mediante recurso que dificultou adefesa da vítima — "que foi colhida desurpresa ao se recolher ao leito".

Embora o cadáver apresentasse cincoperfurações, o laudo dos peritos Pedro Ja-cinto da Silva Neto e Valdemar dos AnjosCorreia afirma que apenas três cápsulasforam deflagradas, duas estavam intactas euma picotada.

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D 1° Caderno ECONOMIA 15

CADÊ processaRádio Record

Sào Paulo — O CADÊ resolveu pro-cessar, administrativamente, a RádioRecord de Sâo Paulo (razão social docanal 7, TV Record) por ter papel derelevo em caso que a empresa fabricaMóveis Brasil acusa de "abuso de poder"a B.P. Utilidades Domésticas, responsa-vei pelo carne Baú da Felicidade, tam-bém incluída em ação.

A fábrica de Móveis Brasil ia lançar oseu camè Brasllino, mas, segundo ela, oprograma na TV Record sofreu cortes noáudio e em partes do tape. Diz a empresaque a B.F. Utilidades Domésticas perten-ce ao grupo Silvio Santos que detémparticipação acionária no canal 7 de SàoPaulo.

STF suspendeação popular

Brasilia — O Ministro Cordeiro Guer-ra, do STF (Supremo Tribunal Federal),concedeu ontem liminar suspendendo oprosseguimento da ação popular propôs-ta pelo advogado Walter do Amaral con-tra os Ministros da Justiça e da Indústriae do Comércio, ambos acusados de dis-pensar a correçáo monetária da dividado Grupo Lutfalla para com a União. Osdois ministros, através de advogados,deram entrada esta semana, no STF, auma reclamação contra decisão do JuizFederal de Brasília que determinou oprocessamento da ação popular do SrWalter do Amaral.

Vale defenderáo meio-ambiente

. A Companhia Vale do Rio Doce criouum grupo de estudos, formado por noveespecialistas em diversas áreas, com oobjetivo de estabelecer diretrizes para apreservação do meio-ambiente nas novasáreas em que a empresa vai atuar, espe-cialmente Carajás, e sugerir medidas cor-retivas nas áreas em que a empresa jáatua, como Itablra.

O assessor da presidência da Vale,agrônomo Agriplno Abranches Viana,que será o secretário-executivo do grupo,explicou que, na área de Carajás, o grupovai sugerir a melhor maneira de desen-volver a região que será cortada pelaferrovia que vai escoar o minério, semdanos ao meio-ambiente; vai indicar olocal para ser instalada uma estaçãoexperimental, destinada a proporcionarmelhor conhecimento da Floresta Ama-zônica; e estabelecer o que deve ser umareserva biológica na Amazônia.

Suinocultoresfarão campanha

Florianópolis—"Que tal um peltàozi-nho assado?", "Vai um lombinho hoje?","Vai um torresminho ai?", "Que tal umalingüícinha na banha?". Estas são aschamadas dos cartazes e anúncios dejornal da campanha que as associaçõesde criadores de suínos dos três Estadosdo Sul vão desenvolver, por um períodoinicial de dois meses, na tentativa deaumentar o consumo interno de carnesuína.

A campanha, que consta ainda de umfilme de 30 segundos para TV e um spotpara rádio, com o mesmo tipo de apelo,foi apresentada ontem pelo Diretor dePlanejamento da Denysson Propaganda— escolhida pelo Ministério por ter reali-zado campanhas semelhantes para a Co-bal e o Incra — Appio Ribeiro.

Chuvas reduzemvenda de feijão

Brasília — A ocorrência de chuvas noSul do país e a fiscalização mais intensaque está sendo efetuada pelo Ministérioda Agricultura junto aos transportadoresde feijão diminuíram as entradas da novasafra do produto no mercado consumidorao longo da última semana, informouontem a CFP (Comissão de Financia-mento da Produçáo).

A colheita deste mês de dezembro —473 a 489 mil toneladas—representa 36%da produção total esperada para a safrade 1980/81 (safra das águas), que seria de1 milhão 319 mil toneladas a 1 milhão 372mil toneladas e 32% superior à do anopassado.

Link critica Petrobrás pornão seguir a sua orientação

Vinte anos após a divulgação do polêmi-co Relatório Link, preparado pelo geólogonorte-americano Walter Link — contratadopelo primeiro presidente da Petrobrás, Jura-cy Magalhães, para criar o Departamento deExploração da empresa — o JORNAL DOBRASIL recebeu sua carta, em que critica aPetrobrás por não ter seguido algumasorientações suas, e anexa a reportagem dadivulgação do seu relatório.

O diretor de Exploração da Petrobrás,Carlos Walter, que integrou a equipe forma-da por Link, respondeu ás críticas do geólo-go norte-americano, e seu amigo pessoal,afirmando que como ele recomendara Petro-brás procedeu a avaliações slsmográflcasem 1961 e 1962 e, com base nessas avalia-ções, que considera como quase "adivinha-ções", a empresa brasileira fez os dois pri-meiros poços no mar: o primeiro no EspiritoSanto, que deu seco, e o outro na plataformade Sergipe, que descobriu o primeiro campomarítimo, de Guaricema, em 1968.

A principal conclusão do Relatório Linkfoi que, de acordo com os dados geológicosda época (1960), as possibilidades de encon-trar grandes reservas de petróleo "erammuito pobres", mas ele vislumbrava quecom o desenvolvimento da tecnologia, comoressalta em sua carta, haverá possibilidadesde análises geológicas mais apuradas nasbacias paleozóicas brasileiras.

O' relatório, lembrou ainda o diretor daPetrobrás, recomendava três caminhos nin-damentais para a empresa: primeiro, a Pe-trobrás deveria desenvolver pesquisas geo-lógicas na plataforma continental além detodas as empresas estrangeiras que aquiquisessem explorar; segundo, sugeria que aempresa fosse também explorar óleo noexterior e recomendava todo o empenho naevolução de tecnologia de sísmica terrestre.

O Sr Carlos Walter explicou ainda que,como previu Link, além do Recôncavo, emterra, só foi descoberto óleo em Sergipe eEspirito Santo, que ele não previu. Mas, nomar, a Petrobrás vem tentando obter resul-tados desde 1955, quando fez sua primeiratentativa, depois repetida em 1957, 1961,1962 e 1968, quando descobriu Guaricema,em Sergipe. O problema é que naquela oca-siào a tecnologia de sísmica no mar eraineficiente e a tecnologia do computador sóveio aparecer nesta área em 1967. Portanto,disse ele, não adiantava nem mesmo terrecursos que até 1964 eram realmente es-cassos.

A carta"A cópia anexa foi publicada no JOR-

NAL DO BARASJL em 11 de dezembro de1960. Quando chegar a carta, terá sido há 20anos. /

Destacado em vermelho poderá ver queas melhores perspectivas para o descobri-mento de óleo em terra fora do Recôncavoestá designado como Sergipe. Penso que(essa região) está produzindo cerca de 30 milbarris/dia no momento.

A proposta orçamentaria de 1961 apre-sentada à diretoria da Petrobrás em dezem-bro de 1960 sugeria a contratação de umaequipe de slsmògrafla marinha offshore. Istonão foi feito senão em 1968 e a primeiradescoberta foi feita em 1973.

Espero que a exploração sísmica em ter-ra tenha avançado a um ponto do qual bonsresultados possam ser obtidos abaixo dosfluxos vulcânicos que cobrem a maior partedos Sedimentos Paleozóicos no Brasil. Seisto puder ser feito, vocês poderão encontraróleo sob os fluxos. Quem sabe? Eu não.

Sinceramente, Walter K. Link".

Arquivo — 7.2.75

fififil.

Walter Link

Ford diz quefecha balançocom bom lucro

Sáo Paulo — Durante a comemoraçãoda produçáo de 1 milhão de carros Cor-cel, 12 anos após seu lançamento, o dire-tor de vendas e marketing da Ford Bra-sil, Derek Barron, revelou que a empresaconseguiu, este ano, uma verdadeiraproeza na indústria automobilística, poisfechará seu balanço com um bom lucro.

O Sr Derek Barron e o vice-presidenteda Ford, Robert Gerrlty, confirmaram olançamento de um novo modelo em mea-dos de 81, que será luxuoso e se destinaráa executivos. No primeiro ano de produ-ção, a Ford fabricará do novo modelo 30mil unidades. A versão do carro mundialestá dependendo das negociações com oGoverno.

• Carro únicoApós destacar que a Ford poderá am-

pilar sua capacidade de produção paraaté 200 mil unidades anuais — hoje elaproduz 130 mil — o Sr Derek Barronexplicou que o novo veiculo da empresaserá um carro único no mercado brasilei-ro e não afetará a produção da linhaCorcel II. "O Corcel terá sua produçãosempre ampliada, porque é o carro-chefeda Ford", acrescentou o Sr Robert Ger-rity.

Quanto ao carro mundial da Ford, oproblema básico situa-se na proporcio-nalidade entre exportação e importação,definida pelo programa Befiex. Os invés-tlmentos mínimos necessários para aproduçáo do carro mundial seriam de 150a 200 milhões de dólares. Esses recursossubiriam para 400 milhões de dólares,considerando as atuais fabricas da Ford.

O Sr Derek Barron ressaltou que aFord continuará, nos próximos anos, aatuar nas faixas de carros médio e gran-de. Lembrou que a empresa é uma dasúnicas a não ter estoques em seus pátios,entre os fabricantes de automóveis. AFord exportará, este ano, 5 mil 834 veícu-los, com crescimento de quase 100% emrelação ao ano passado.

O diretor de vendas e marketing pre-vè que em 1981 o mercado de automóveisdeverá ser um pouco mais forte que em1980. Ele acredita na produção e vendade 840 mil veículos. Disse haver a neces-sidade de o Governo ajudar a indústriaautomobilística a vender os veículos agasolina. Considera fundamental que eleaceite a elevação da quota de 300 milpara 700 mil veículos a álcool em 1981.

Admitiu que, se a quota para a produ-çáo de automóveis a álcool for muitoInferior ao que se pretende, dificilmenteos níveis de empregos atuais poderão sermantidos.

Consumo maiorde energiasupera previsão

O consumo de energia elétrica no paiscresceu 11,1% de janeiro a outubro, emrelação ao mesmo período do ano passa-do, de acordo com o Boletim Mensal doDepartamento de Estudos de Mercadoda Eletrobrás. Essa taxa de crescimentoé inferior à registrada no período janeiro/outubro de 1979, em comparação com omesmo período de 1978, que foi de 12,4%,mas supera a previsão de 10,8% feita peloDNAEE e Eletrobrás.

O crescimento do consumo em todas,as regiões foi inferior ao verificado dejaneiro a outubro de 1979. A Região Su-deste, maior consumidora de eletricida-de, que, no ano passado, crescera 11,8%no período, este ano registrou 10,1%.

Na Região Sul, a taxa de crescimentocaiu de 15,1% em janeiro/outubro de1979, para 14,9%; no Nordeste, de 12,4%para 12,3%; no Centro-Oeste, de 16,5%para 15,8%; e, no Norte, de 14,7% para13,8%. Mesmo assim, o crescimento emtodas as regiões, com exceção do Nordes-te, superou as previsões da Eletrobrás.No cómputo geral, houve uma diferençade 0,2% entre o consumo real (92 mil 681glgawatts/hora) e o consumo previsto (92mil 546 glgawatts/hora). „

MANUFATURA DE BRINQUEDOS ESTRELA S.A.COMPANHIA ABERTA - N.° GEMEC-RCA-200-76/015

C.G.C. N.° 61.082.004/0001 -50

AVISO AOS ACIONISTASENTREGA DE AÇÕES SUBSCRITAS

Comunicamos aos Senhores Acionistas que a partir do dia 17 de dezembro de 1980iniciaremos a entrega das ações subscritas, relativas ao aumento do capital social deCr$ 715.908.375,00 para CrS 811.362.825,00, aprovado pela Assembléia Geral Extraor-dinária de 23 de outubro de 1980.Para esse fim, os Senhores Acionistas, pessoalmente ou representados por procura-dores autorizados, munidos do recibo de subscrição ou cópia do Boletim, serão atendi-dos nos locais e horários abaixo indicados, todos os dias úteis, exceto aos sábados.

São Paulo, 10 de dezembro de 1980.A DIRETORIA

Rio de Janeiro: Av. Nilo Peçanha, 50 - S/1617Das 9 às 11 e das 14 às 16 horas

São Paulo: Rua Joaquim Carlos. 497Centro: Rua Boa Vista, 254 - 5o andar - S/501Das 9 às 12 e das 13 às 16 horas

CNI propõeFigueiredona liderança

Assim como o projeto daabertura política vem sendoconduzido pelo Presidente Fi-gueiredo, também a conduçãoda politica econômica do pais eo encaminhamento de suas so-luçôes deveriam ser coordena-

dos no âmbito da Presidênciada República. Esta é a propostaque a Confederação Nacionalda Indústria, a ConfederaçãoNacional do Comércio e a Asso-ciação de Exportadores Brasi-leiros vão apresentar ao Go-vemo.

De acordo com o presidenteda CNC, Antônio Oliveira, estasugestão nào significa nenhumdescrédito em relação ao Minis-tro do Planejamento. "A nossapreocupação é de que as qucs-toes econômicas atingiram umnivel de gravidade tal que exi-

gem um comando mais amplo emais autoritário, que possa sen-sibilizar a opinião pública paraos problemas". Segundo ele, assoluções que poderão ser dadasàs questões econômicas nào de-vem afetar o processo de aber-tura politica.

Os dirigentes das três asso-ciações de classe estiveram reu-nidos ontem num jantar na se-de da CNC e endossaram basi-camente os pontos-de-vista e asrecomendações contidas no do-cumento que a FIESP entregouanteontem ao Governo federal.

Também eles rejeitam a hipóte-se do recurso à recessão econô-mica e defendem a necessidadeda manutenção do nível de em-prego, através dos esforços pa-ra o aumento da produção emtodos os setores da economia—sobretudo o de exportação — eda redução das importações.Além disso, reivindicam a voltaà realidade das poli ticas fiscal ede crédito e a adoção de umapolítica cambial realista, e con-sideram o problema do balançode pagamentos mais importân-te que o da inflação.

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® (SEsSS) BRASTEL JjSÍ CHAVE DE OURO (SjJ}

^M diPONTO FRIO Pordícar [____] tei-1

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16 — ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D '

quinta-feira, 1 1/12/80 D 1° Caderno

Informe EconômicoE agora?

As corretoras Cotibra e. Fator vão serprocessadas pelo investidor Jaime Cita-lan, que se considera prejudicado peladetonação de suas ações em leilão.' Advogados que já mergulharam noassunto garantem que ele tem grandeschances de ganhar na Justiça, por umarazão muüo simples: náo há, em lei algu-ma, em resolução alguma, nenhum artigoque autorize uma instituição a vendercarteira de cliente por ele náo ter pagouma operação em três dias."Só o que existe sobre a questão",garante um. deles, "é uma resolução doConselho de Administração da Bolsa deSão Paulo, dè número 66, baixada emjunho de 71, onde se faculta a liquidaçãode carteira. Mas aí há ainda dois proble-mas: um, a velha discussão sobre se umaaçáo pertence ao cliente desde o momentoem que ele dá a ordem de compra, ou só apartir do pagamento; segundo, que a deci-são da Bolsa é anterior à criação da CVM(Comissão de Valores Mobiliários), à ex-tinção da carteira própria das corretorase, finalmente, à época da intervenção noHalles".

Chalan acha que deixou de ganhar, nobarato, uns Cr$ 300 milhões. Se vai recebe-los, ou não, será decidido na Justiça.Tudo bem

O jantar anual das corretoras e Boi-sas, que se realiza hoje no Country Club deIpanema, contará, com as presenças doMinistro da Fazenda, Emane Galvèas, dopresidente do Banco Central, Carlos Lan-goni, e da CVM — Comissão de ValoresMobiliários, Jorge Hilário Gouvêa Vieira.

Como diria o Dr Pangloss, parece que"vai tudo bem, no melhor dos mundospossíveis".Escalada

As 92 empresas que hoje operam nosetor de previdência privada aberta jásomam reservas técnicas estimadas emCr$ 17 bilhões, superando os recursos car-reados pelo Fundo Fiscal 157. Já se prevê,inclusive, que dentro de dois anos os fun-dos de pensão passarão a ser os maioresinvestidores institucionais brasileiros.Fala o guru

Henry Kaufman, o influente economis-ta-chefe do banco de investimento nova-iorquino Salomon Brothers, que previu aelevação das taxas de juros a patamaresrecordes no início do ano nos EUA, faloude novo. Disse, em resumo:

1) que os recordes estabelecidos emabril (20%) estão para cair e a prime ratepode chegar a 25%;

2) que o Governo e as empresas serãoresponsáveis por uma extraordinária de-manda por novos créditos, o que pressio-nará o mercado;

3) que a corrida aos mercados decrédito será no início do ano, quando asexpectativas inflacionárias se reduzirem,mas não durará muüo tempo;

4) que continua preocupado com osestragos causados pela dita inflação nomercado de bônus, que perde terreno paraas aplicações a curto prazo, pois os invés-tidores procuram beneficiar-se das altastaxas de juros.

Quem viver verá.

Quando abril vierO Financial Times lembra que a época

da visita anual ao Brasil da equipe do FMIé em março ou abril. E acha que, por trásda ambivalente atitude brasileira em rela-ção ao Fundo, paira a esperança de que osemissários possam dar, em 81, o aval queos banqueiros internacionais desejam,sem que o país seja obrigado a entrar comum pedido formal de ajuda.

A crescente pressão dos banqueirosinternacionais para que o Brasü recorraao Fundo Monetário Internacional (FMI)pode ser analisada também segundo orisco que correm nos seus empréstimos aopaís. íEstimativas não oficiais cüadas pelojornal londrino Financial Times mostramque o Citibank seria responsável por maisde 7% da dívida externa brastteira — oucerca de 4 bilhões de dólares. O ChaseManhattan teria cerca de 3,2% da dívida— ou 1 bühão 800 milhões de dólares.Seguem-se o Morgan Guaranty, com 1bilhão 400 milhões e o Bank of America,com 1 bilhão 300 milhões.

DiversificandoO grupo Sharp está entrando em to-

das as áreas: depois da compra de umacorretora — ex-Henrique Guedes de Mello,atual Vega — parte para seguros, com aAliança Gaúcha.

Quem está bem enfronhado na crise domercado financeiro garante que ela conti-nua, firme, com a intenção de controlar oBanco Expansão.Contrato

Até o próximo dia 15 a Cobrasmaassina com a Nuclebrás contrato de fome-cimento dos trocadores de calor destina-dos à usina nuclear Angra II.Apoio à CNE

Se a Comissão Nacional de Energiavier a ser desativada no próximo ano,como já se comenta em alguns gabinetesde Brasüia, não será por falta de apoio doempresário Antônio Ermírio de Morais.

Esta semana, em Brasüia, o superin-tendente do Grupo Votorantim assegurouao vice-Presideme da República e coorde-nador da CNE; Aureliano Chaves, que osobjetivos dü comissão estão sendo alcari-çados e que "a metodologia, dos progra-mas que nela nasceram "não poderia sermais adequaaa".

Venezuela calcula em10% aumento do óleo

Caracas — O preço do petróleo pode aumentar em pelomenos 10% na conferência ordinária da Organização dosPaises Exportadores de Petróleo (OPEP), na próxima sema-na, estimaram ontem especialistas venezuelanos. Na últi-ma reunião, realizada em Viena, estimou-se o aumento dopetróleo entre 5 e 15% o barril.

No Kuwait, o Ministro do Petróleo, Xeque Ali KahllfiAl-Sabah, disse que se o Irà e o Iraque puderem aumentarsua produção e os paises ocidentais consumidores diminui-rem seus estoques, os preços da OPEP permanecerão nomesmo nivel. "Se não puderem, podemos esperar que ospreços subam", acrescentou.

"Prime" a 20% eleva dólar,mas bolsa e ouro despencam

SPERRYS.A. IDECLARAÇÃO

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Na foto, por ocasião da assinatura do contrato, vemos, daesquerda para a direita, os Srs. Edmar Prado Lopes Filho, ÁlvaroDiáz Jr., Eugênio Forgioni e Júlio César Menezes Senna.

Nova Iorque e Londres — A taxa preferencial dejuros (prime-rate) nos EUA igualou ontem o recordeestabelecido no dia 2 de abril—20% — levando o dólar àsua maior valorização em dois anos e meio contra omarco alemão e o franco francês. Bob o temor de umarecessão, contudo, a Bolsa de Nova Iorque perdeu 17,83pontos e o ouro recuou 26 dólares a onça, em Londres,para 580,50.

— Os altos níveis das taxas de juros são suficientespara jogar a economia norte-americana numa recessãono primeiro semestre do próximo ano — declarou oeconomista David Maude, do escritório especializadoMerryl Lynch, de Nova Iorque. Puxada pelo ChaseManhattan, a elevação da prime a 20% foi seguida pelosmaiores bancos, como Bank of America, Citibank, Ma-nufacturers Hanover, Morgan Guaranty e First NationalBank of Chicago. ,

Pode subir maisA prime é a taxa que os bancos cobram de seus

clientes preferenciais, geralmente as grandes corpora-ções, e regulam empréstimos de bilhões de dólares nomercado norte-americano, servindo de base tambémpara mais alguns bilhões de dólares em financiamentosàs empresas menores. Influencia, ainda, o comporta-mento da Libor — taxas a seis meses de eurodólar, emLondres — que regula cerca de 70% da dívida externabrasileira.

A alta, que favorece o dólar mas ameaça levar aeconomia dos EUA a uma nova recessão, resulta dapolítica de rígido controle da massa monetária e docrédito por parte da Federal Reserve Board (Fed-BancoCentral), lutando para debelar um novo surto lnflacioná-rio nos EUA. Depois do recorde de 20% em abril, a primecomeçou a cair até 11% no flnal de julho. Desde entáovinha subindo, e mais acentuadamente a partir denovembro e desde que, na semana passada, o Fedaumentou a taxa de desconto de 12% para 13%, elevan-do também para 3% a sobretaxa cobrada aos bancosque se valem muito freqüentemente do recurso.

A massa monetária nos EUA elevou-se nos últimosmeses em 14,5% (projeção anual), nivel que ultrapassaem muito osobjetivos fixados pelo Fed—de 6,5%. Comoa expansão monetária é considerada infiacionária, opresidente do órgão, Paul Volcker, reiterou recentemen-te sua decisão de prosseguir sua política restritiva,mesmo correndo o risco de uma recessáo, o que podepressionar os juros a patamares ainda mais altos. Issoameaça principalmente os setores automobilísticos e daconstrução civil nos EUA, cuja perda de rendimentoacaba sempre provocando uma redução no desempenhogeral da economia.

Embora fechasse a 1,9993 marcos ontem em Franck-furt, depois da intervenção do Banco Central (Bundes-bank) alemão — ainda assim seu nível mais alto desdesetembro de 1978 — o dólar chegou a ser cotado acimado nivel mágico dos 2 marcos, impulsionado pela alta daprime.

A preocupação alemã ficou patente não só pelaintervenção do Bundesbank no mercado, mas pelo fatode o Chanceler (Chefe de Òoverno) Helmut Schmidt ter-se referido ao assunto em plena entrevista com o Pre-mier italiano, Arnaldo Forlani. Para Schmidt, o aumen-to das taxas de juro nos EUA resulta de uma distorçãonos movimentos de capitais de curto e longo prazos.

O problema alemão é exatamente o inverso doamericano: a inflação não está alta, mas a conjunturaeconômica é extremamente adversa, obrigando o Bun-desbank a diminuir as taxas de juros, que já estáo entreas menores do Ocidente. O que significa acelerar a fugade capitais para centros financeiros que paguem jurosmais altos pelo dinheiro, como os EUA, atualmente.

O temor de que uma invasão soviética da Polônia-destrua a Ostpolitik — a política de aproximação alemã

com o Leste Europeu — contribuiu igualmente paraenfraquecer o marco. O dólar alcançou seu pico em doisanos e meio, igualmente, contra o franco francês, sendocotado a 4,62 francos em Paris, contra 4,57 anteontem

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Alta se acentuou em novembro, quando o BancoCentral dos EUA restringiu expansão do crédito

Cooperativas buscam fixarCr$ 8 mil 200 como o preçomínimo para a saca de café

São Paulo — Proposta de não vender café pormenos de Cr$ 8 mil 200 a saca será votada, hoje, emassembléia das cooperativas do setor, em São Manuel,Sào Paulo. O objetivo é sensibilizar o Governo para osproblemas da cafeicultura e "ganhar dinheiro paracompensar nossas perdas", conforme declarou o presi-dente da cooperativa daquela cidade paulista, LuizBarros.

A proposta tesulta de os cafeicultores acreditarem— ao contrário do Governo — que náo existem mais de4 milhões de sacas em máos de particulares no país.Assim, segurando seus estoques, eles poderão imporpreços, já que o Brasil precisa exportar pelo menosmais 1,5 milhão de sacas até o fim do mês e esse total acada mês, no próximo ano.EUA RELUTAM

O IBC, segundo os produto-res, náo deve ter mais do que 4milhões 200 mil sacas em esto-que, suficientes apenas parafornecer aos torrefadores, Jáque a próxima safra só começa-rá em julho. As cooperativas,por seu tumo, têm 2 milhões desacas estocadas.

Em Londres, o diretor execu-tivo da Organização Interna-cional do Café (OIC), Alexandre' Beltrão, manifestou opinião de

que o atraso por parte do Con-gresso americano na aprovação

. da lei que permitirá aos EUAparticiparem efetivamente doacordo internacional nào afeta-rá negativamente esse instru-mento.

Mostrou-se confiante em queos controles previstos no atualacordo serão aplicados, se osEUA demorarem em adotar asdisposições necessárias. Mas arelutância norte-americana fezbaixar ontem as cotações emLondres, entre 38 e 270 pontos.

ESPECIALJORNAL DO BRASIL

DOMINGO

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CIA. CIMENTO PORTLAND DE SERGIPEVAI TER NOVA FÁBRICA

Em solenidade realizada às 17 horas da última sexta-feira, no Palácio OlímpioCampos, sede do Governo do Estado de Sergipe, e na presença doGovernador Augusto Franco, do Secretário de Indústria e Comércio EliziárioSobral, bem como do Dr. Eduardo Maciel, Diretor de Coordenação Regional doGrupo Votorantim Norte/Nordeste e representante do Dr. Clovis Scripilliti,Diretor Superintendente do mesmo Grupo no Norte/Nordeste, e, ainda, deDiretores da Companhia de Cimento Portland de Sergipe e de representantesda Construtora M. Roscoe S.A. Engenharia Indústria e Comércio, foi assinadoo contrato de construção civil da nova fábrica da Companhia Cimento Portlandde Sergipe, em implantação no Município de Laranjeiras.Essa nova fábrica constitui um empreendimento de grande porte, que iráproduzir, utilizando o processo de via seca, 1500 toneladas de clinquer por dia.Ela será dotada de equipamentos anti-poluentes da mais moderna tecnologiae ficará a 30 quilômetros de Aracaju, devendo entrar em funcionamento no 2osemestre de 1982, gerando 500 novos empregos diretos.O empreendimento, que está orçado em 2 bilhões de cruzeiros, conta com odecisivo apoio da SUDENE/FINOR, BNB, BNDE, Companhia de Desenvolvi-mento Industrial de Sergipe e Banco do Estado de Sergipe. (P

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JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D 1° Caderno — 17

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18 — ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D Io Caderno

Fertisulcresce 760%em um ano

A Fertisul, que este ano inte-grou a lista das melhores rente-bilidades em Bolsa, fechou oexercício de 79/80 com um lucrolíquido 760% maior que o ante-rior e lucro operacional, emcrescimento de 407%. Para osemestre que se encerra em ja-neiro próximo, as projeções daUnião Distribuidora sáo de Cr$1,8 bilhão em receita bruta elucro líquido de Cr$ 248,2 ml- •lhões.

Criada em 65, só em 73 aFertisul começou a operar defato, controlando hoje sete em-presas e participando, minori-tortamente, em mais quatro.Em 75, com recursos próprios,ela Iniciou os estudos para am-pilar sua capacidade de produ-ção de fertilizantes e, um anomais tarde, ao incorporar a lei-sa, passou a produzir 750 miltoneladas/ano.

Com a ênfase dada pelo Go-vemo è agricultura, a empresacontínua a se expandir, paraatender à demanda crescente:desenvolve estudos para parti-clpar da produção de insumosbásicos, já tendo inaugurado aunidade de Campo Grande, emMato Grosso do Sul. No fatura-mente 83% referem-se às ven-das de adubos compostos.

Cosigua vai produzirmais trejilados comnovos equipamentos

Porto Alegre — A Cosigua(Companhia Siderúrgica daGuanabara) adquiriu os equi-pamentos industriais da Com-panhla Americana de Produtosde Aço (Coapa), de Cotia, SãoPaulo, ampliando a sua capacl-dade de produção de treflladosde 180 mil para 200 mil t/ano. Ovalor da compra, a ser pago emdois anos pela Cosigua, foi deCr$ 176 milhões.

Os equipamentos permanece-rão nas atuais dependências daCoapa, que seráo alugadas àCosigua. O investimento, se-gundo o diretor vice-presidenteda Cosigua, Germano GerdauJohannpeter, propicia a am-pliaçào da oferta de produtossiderúrgicos mais nobres para oatendimento da demanda. Aproduçáo da Cosigua, de feve-reiro a outubro deste ano, foi de508 mil t de aço, 458 mil t delaminados e 131 mil t de trefl-lados.

PRODUÇÃO BRASILEIRA

A produção brasileira de açototalizou até novembro último14 milhões 41 mil toneladas,

contra 12 milhões 662 mil tone-ladas em igual período do anopassado, registrando aumentode 10,9%. Ao dar a informaçãoontem, o Instituto Brasileiro deSiderurgia (IBS) salientou quea produção total de 1980 poderásuperar os 15 milhões de tonela-das, levando o Brasil do 12°para 10° lugar no ranking mun-dial dos paises produtores deaço.

A produção de lingotes foi de9 milhões 212 mil toneladas, ade produtos de llngotamentocontinuo, 4 milhões 693 mil to-neladas e a de aço para fundi-ção, 135 mil toneladas. A produ-ção de gusa somou 11 milhões607 mil toneladas e a de ferroesponja 246 mil toneladas. Oslaminados tiveram o seguintecomportamento: 6 milhões 610mil toneladas de planos e 5milhões 166 mil toneladas denão planos.

Segundo o IBS, a produçãoobedeceu a seguinte distribui-ção: Minas Gerais, 485 mil tone-ladas; São Paulo, 449 mil tone-ladas; Rio de Janeiro, 278 miltoneladas e outros Estados, 108mil toneladas.

Susep aprova a vendada seguradora AliançaGaúcha ao Grupo Sharp

A Susep (Superintendência de Seguros Privados) Jáaprovou a transferência das ações da seguradora AliançaGaúcha para a Durável SA, holding do Grupo Sharp, quepagará Cr$ 94 milhões às empresas privadas do mercadosegurador, pelas despesas com o saneamento da empresa.

O preço total da compra, no entanto, deverá superar Cr$120 milhões, se for computado o reembolso devido ao IRB(Instituto de Resseguros do Brasil), que também participoudo saneamento da empresa. Na verdade, os recursos gastospelo Consórcio de Regularização do Mercado Segurador narecuperação da Gaúcha são compostos em 70% pelas em-presas privadas e em 30% pelo IRB.

As ações da seguradora estavam cauclonadas com oConsórcio, desde 1976, mas pertenciam ao Banco Central,pela liquidação do grupo financeiro Imigrantes, do RioGrande do Sul, seu antigo controlador. Elas tiveram seupreço fixado apenas pelo valor das despesas do -mercadosegurador na eliminação das dificuldades financeiras daempresa. O pagamento será efetuado em seis parcelas,durante o prazo de um ano, período cm que será computadaa correção monetária, que náo incidiu, porém, nos valoresgastos durante o processo de saneamento.

O Consórcio de Regularização do Mercado foi criado em1974, com o objetivo de cobrir os compromissos de empresasinsolventes. Foram assumidos os passivos da Gaúcha e daSeguradora Mineira, cujas ações pertencem ao Consórcio.No caso da Gaúcha, as negociações para a transferência docontrole ao Grupo Sharp foram Iniciadas no começo desteano. Mas quanto à Seguradora Mineira, o Consórcio, que Jádesembolsou mais de Cr. 100 milhões, ainda não decidiu sefará uma licitação pública para a carta-patente da empresaou se ela será cassada.

EMPRESAS

BamerindusO Bamerindus inaugura ama-nhâ em Porto Alegre a sua 50*loja de poupança no pais. Aempresa de crédito lmobllifiodo Banco Bamerindus ê hoje asegunda maior do pais e a pri-melra no Sul. Conta atualmen-te com Crt 30 bilhões em depó-sitos e 2 milhões 500 mil poupa-dores. O presidente do banco,Tomás Edison de Andrade Viei-ra, e o diretor Maurício Schull-mann estarão presentes à sole-nidade de inauguração, que se-rá às 14h, na Avenida CarlosGomes, 1165. O Conselho deAdministração da BamerindusS/A Crédito Imobiliário autori-zou o pagamento, ad referên-dum da assembléia geral ordl-nária, a partir do dia 11 dejaneiro, do dividendo do 2° se-mestre de 1980, à razão de 18%sobre o capital lntegralizado deCrS 308 milhões 654 mil 315,através de crédito em contacorrente Junto às agências doBanco Bamerindus ou empre-sas de crédito imobiliário Ba-merindus. Foi autorizado tam-bém o pagamento de um divi-dendo extra de 6%, calculadosobre o capital lntegralizado.Volkswagen

A Volkswagen do Brasil atln-giu a fabricação de 100 mil veí-culos a álcool, como a produçãode um modelo Gol. A empresa

iniciou a produção em série dosnovos veículos após três anosde desenvolvimento dos moto-res e um investimento da or-dem de 50 milhões de dólares.Atualmente, os veículos a ál-cool representam 40% da pro-dução total da Volkswagen. Emnovembro, a empresa vendeu23 mil 431 veículos a álcool,elevando-se o total acumuladodo ano para 98 mil 653 unidadescomercializadas.Cobra

Para abreviar o tempo deapuração do censo de 1980, ex-traindo dos dados colhidos omaior volume possível de infor-maçào, o IBGE adquiriu 15computadores Cobra 350, quesubstituirão 40 equipamentosobsoletos do seu parque de pro-cessamento. A versatilidade e acapacidade de desempenho dasnovas máquinas nacionais, quevão ser operadas em turnos es-peciais de 19 horas diárias, per-mitirão a descentralização dosserviços, a nivel regional, diver-sifleando as modalidades deconjugação de variáveis e en-curtando sensivelmente ostempos de realização das ta-refas.ADP

Para garantir aos seus clien-tes o mais alto grau de confi-dencialidade, a ADP SystemsEmpresa de Computação Ltda.

colocou em uso novo padrão deenvelopes invioláveis para dis-tribulçào de seus serviços aosclientes. Dessa forma, os servi-ços de contabilidade passarama ser entregues em envelopesde cor marrom, folha de paga-mento em azul, cobrança emverde e os demais em vermelho,Rapidamente identificáveis, osenvelopes acusam qualquertentativa de violação que possaocorrer entre a salda da ADP ea entrega nas mãos do cliente.Santa Matilde

A Companhia Industrial San-ta Matilde embarcou no navioSemiramis os primeiros vagõesferroviários para os EstadosUnidos, que fazem parte de umcontrato no valor total de 6milhões 500 mil dólares. Alémdeste, seráo iniciados na próxi-ma semana os primeiros em-barques da exportação de va-gões para a Tunísia, de um con-trato no valor total de 12 mi-lhões de dólares.Prêmio Mauá

O Prêmio Mauá 79 — Instituí-do pela Bolsa de Valores doRio, JORNAL DO BRASIL éAssociação Comercial do Riode Janeiro — será entregue àDuratex às 17h do dia 19, noauditório da Associação Co-mercial do Rio, em solenidadepresidida pelo Ministro da Fa-zenda, Emane Galvêas.

COTAÇÕES DA BOLSA DO RIO

Encerrou-se ontem o prazo para que os investi-dores a Futuro encerrassem suas posições ouabrissem uma nova, comprassem à vista paracobrir posições abertas e depositassem em custo-dia, Como sempre ocorre nesses dias, o volumeglobal negociado na Bolsa pulou para mais de Cr$1 bilhão, com o Futuro respondendo por quase Cr$850 milhões — sete vezes mais que o total à vista.Segundo a SN Consultores Financeiros, os gráfl-cos preço-volume estão Indicando uma queda,vinculada à venda das posições dadas em garantiapelo investidor Jaime Chalam e que estão sendorecolocadas no mercado pelos que as compraramem leilão. O saldo negativo de Cr$ 50 milhões emTermos, no Rio e em São Paulo, na última semana,deve-se, segundo à SN, ainda a Chalam: pois asgrandes liquidações foram superiores aos novoscontratos em nada menos de Cr$ 85 milhões.Também como é habitual as 4a feiras, o InvestidorJoão Jabour operou no Termo e B. Brasil deteve98% destes negócios.

TllulotEMCRUZEIROS Var.Abert. Fech. Md. ntfd.

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Var. ,m8ó Quant."Tffulot Abert. Fech. Méd. méd. Jan. (1000)

ont- 100

Acesita op 0,95 0,96 0,95 Esl 93,14 22B. Amazônia on 0,75 0,75 0,75 Est 153,06 825B. Brasil on 3,00 3,05 3,02 -0,33 158,95 12.028B. Brasil pp 3,17 3,23 3,17-2,46 144,09 11.825B. Nacional on 2,06 2,06 2,06 Esl 167,48 .312B. Nocional pn 2,06 2,06 2,06 Est 167,48 57Banerj on 0,67 0,67 0,67 113,56 2Banespa on 0,56 0,56 0,56 83,58 2Banespa pn 0.60 0,60 0,60 89,55 1Barbara op 0,90 0,90 0,90-1,10 120,00 15Bardella pp 4,20 4,20 4,20 -0,24 235Belgo M. Prt op 2,40 2,40 2,40 -4,00 22Belgo Min. op 2,45 2,60 2,55 Esl 212,50 624Boz. Simonsen op 2,10 2,10 2,10 2,44 139,67 100Boz. Simonsen pp 2,94 2,94 2,94 154,74 60Bradesco os 1,65 ' 1,65 1,65 114,58 126Bradesco ps 1,65 1,65 1,65 Est 114,58 709Bradesco Inv ps 2,60 2,60 2,60 146,89 65Brahma op 1,72 1,70 1,71 -2,29 192,13 606Brahma pp 1,34 1,40 1,36 Est 152,81 6.185Casos Banha op 7,30 7,30 7,30 200,55 6Cata-AM. Texl op 2,80 2,80 2,80 Est 100Cemig c/s pp 0,44 0,44 0,44 Est 169,23 150

Cerj opCim. Aratu opDocas Santos c/d opDocas Santos ex/d opEngesa opFerro Brás. ppFinam ciFinor ciFiset Reflor cilochpe oplochpe ppL. Americanas c/d ostlghl opMannesmann opMannesmann ppMesbla 55 p2 c/d ppMicheletto ppMoinho flum. db opMoinho Flum. ex/db opNova America opNova America ppPetrobrás onPetrobrás ppSamitri opSid. pains ppSouza Cruz opT. Janer ppTecnosolo ppTelerj oeTelerj onTelerj pnTibras oeUnibanco onUnibanco ppUnipar anUnipar maUnipar onVale R. Doce ppVeplan peWhite Mart. ox/b op

0,46 0,46 0,46 Est0,72 0,72 0,72 —2,35 2,35 2,35 -4,86v2,29 2,30 2,30-11,54

11,55 11,50 11,50 —0.82 0,88 0,84 1,200,25 0,24 0,25 —0,340,311,251,453,000,601,201,053,001,794,433,001,121,201,502,231,352,002,002,510,910,250,200,773,901,201,403,705,303,125,152,052,15

0,340,311,201,453,000,601,341,063,001,754,433,001,121,201,552,311,502,002,002,550,910,250,220,774,001,201,403,705,303,125,362,052,15

est

-3,88

0,340,311,241,452,98 -1,000,61 1,671.19 -2,461,05-7,083,00 —1,78 —4,43 —3,00 est1,12 -4,271.20 -4,761,51 -3,212,30 2,221.50 7,912,00 est2,00 -3,382.51 0,400,91 —0,25 —0,210,773,981,201,403,705,303,125,372,052,15 -0,46

-4,551,32

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Jan: 0«»)100

115,00 300107,46 " 45166,67 102167,88 60

33389,36 11060,98 5.370

125,93 2.227140,91 12865,26 758,47 1096,13 939

132.61 581109,17 944108,25 32599,67 190

2.500141,53 200129,87 6091,80 10097,56 100

137,27 767158.62 4.252135,14 2.393222,22 11.64671,94 702

317,72 227398 8089,29 10095,45 15132,76 3075,09 5

142,86 135368,42 870141,71 I

2.019103,31 26188,42 1.025138,51 10165,38 1.286

Mercado FuturoTítulos

Acesita opAcesita opB. Brasil ppB. Brasil ppBelgo Min. opBelgo Min. opBrahma opBrahma opBrahma ppBrahma ppCaf. Brasília ppCaf. Brasília ppDocas Santos EX/D opDocas Santos EX/D opL Americanas C/D osL Americanas C/D osLight opLight opMannesmann opMannesmann opMannesmann ppMannesmann ppNova América opNova América opPetrobrás ppPetrobrás ppPetrobrás ppVale R. Doce ppVale R. Doce ppWhite Mart. EX/D opWhite Mart. EX/D op

Venci.

DezFevDezFevDezFevDezFevDezFevDezFevDezFevDezFevDezFevDezFevDezFevDezFevDezFevAbrDezFevDezFev

Ult.

0,921,033,193,572,703,011,691,891,391,581,281,442,252,583,053,430,650,721,281,401,051,191,301.472,282,552,755,255,902,152,44

M4d. Quant (mil)

0,911,053,183,562,703,021,691,891,391,571,281,442,352,643,053,430,650,731,211,341,061,181,301,472,282,552,755,255,922,152,43

480150

19.91022.460

200200

2.7002.7001.0006.600

910910

13.36013.170

700700

1.0001.0505.8104.4903.1502.800

290290

58.99079.990

10012.00019.3209.400

11.400

Volume negociado

À vistaÀ termoM. FuturoTotalMais alta do ano (21/5Móis baixo da ano (S/l)

Ouant74.094.20114.400.000

307.060.000395.554.201784.426.75958.185.750

Cr$167.078.721,6747.378.970,00

849.406.000,001.063.863.691,674.002.421.113,70

123.249.433,18

Os números do pregãoPapéis mais negociado! à vMa, em dinheiro: B. Brasil PP (22,46%) e ON

(21,72%), Pains PP (13,94%), Unipar MA (6,40%) e Petrobrás PP(5,85%)

Na quantidade de titulo»: B. Brasil ON (16,23%) e PP (15.96%), Pains PP(15,72%), Brahma PP (8,35%) e Finam Cl (7,25%)

IBV: médio 10 mil 31 (-0,1%); final 10 mil 134 (+1%)IPBV: 942 ( + 0,6%)Média SN; ontem: 155.470; anteontem: 157.363; há uma semana:

172.513; há um m»s: 173.359; há um ano: 173.359Oscilação-. Dai 54 ações do IBV, 9 subiram, 15 cairam, 8 ficaram estáveis

e 22 não foram negociadasMaiores altas do IBV, em reloçáo ao pregão anterior: Samitri OP (7,91 %),

Petrobrás PP (2,22%), Vale PP (2,09%), Light OP (1,67%) e Aratu OP(1,41%)

Maiores baixas do IBV, em relação ao pregão anterior; Mannesmann PP(7,08%), Docas OP (4,86%), Nova Américo OP (4,27%), Souza CruzOP (3,38%) e Petrobrás OS (3,21%)

COTAÇÕES DA BOLSA DE SÃO PAULO

São Paulo — Depois de uma quedaacentuada no dia anterior, o mercadopaulista de ações fechou ontem comuma alta de 1,2% devido à elevaçãomedia dos preços das blue chips, em4,3%. A cotação média dos títulos desegunda linha evoluiu em 0,2%.

Vale do Rio Doce PP acusou umaalta de 20%, fechando a Cr$ 5,40, segui-da por Casa Anglo Op, com 5,6% — eúltimo preço a Cr$ 2,80. Cacique PP, aCr$ 2,80, registrou uma baixa de 15,1%.v O montante negociado ontem regis-trou um decréscimo de 5,8% em relaçãoao anterior. As negociações com asações do grupo I concentraram 20,9%do volume negociado à vista e nãoforam efetuados negócios com essasações no mercado a tempo. O mercadode opções movimentou, em 10 negócios,69 opções, sobre um total de 3 milhões400 mil ações. O valor de exercício dasações-objeto negociadas atingiu Cr. 6milhões 055 mil.

Açõo Aberl. Méd. Fech. Quant. AçSo1000

Afão Abert. Méd. Fech. Ouant.

1000

Acesita op 0,92 0.93 0,96 784Aços VIII pp 0,69 0,69 0,70 305Sços Vill pp 0,62 0,62 0,64 191Adubos CRApp 1,75 1,75 1,75 360Alpargatas op 6,00 6,13 6,20 98Alpargatas pp 5,80 5,95 6,10 3.348Amazônia on 0,75 0,75 0,75 55And Cloyton op 1,65 1,65 1,65 26Anhanguero op 0,90 0,90 0,90 100Antarct Nord pn 1,70 1,70 1,70 134Antarctico op 1,20 1,20 1,20 25Auxiliar pn 0,90 0,90 0,90 4.198Bandeirantes on 0.55 0,55 0,55 12Bandeirantes pp 0,52 0,52 0,52 302Banespa on 0.62 0,62 0,62 9Bonespo pn 0.63 0,63 0,64 8Bonespo pp 0.64 0,65 0,65 610Bardella pp 4.10 4,10 4,10 5Belgo Mineir op 2,50 2,50 2,60 857Bérgamo op 0,67 0,66 0,63 800Bérgamo pp 0,63 0,63 0,62 164Bic Monark op 3.00 3,00 3,00 101Boz Simonsen pp 2,60 2,60 2,60 3Bradesco on 1,65 1,65 1,65 1.269Bradesco pn 1,65 1,65 1,65 3.750Bradesco fin pn 1,70 1,70 1,70 168

Bradesco inv onBradesco Inv pnBradesco tur pnBrahma onBrahma ppBrasil onBrasil ppBrasiliLopBrasi met opCacique ppCam Corrêa ppCaso Anglo onCasa Anglo opCaso Anglo ppCasa J Silva ppCemig ppCen/ Polar pnCen/ Polar pnCesp ppCia Hering ppCim Aratu opCim Itau ppCimetal opCi metal ppCobrasma ppCoes! Const ppCofap opCom e Ind SP pnCom Ind B Inv pnConfab ppConfrio peConfrio opConst Beter ppCônsul ppCopas ppCoisas ppCorbetta ppCosigua pnCremer pnCremer onCremer opCremer ppCruzeiro Sul ppD F Vascond onD F Vasoonc pnDuratex opDuratex ppEconômico pnEletrobrás pnEletrobrás ppEluma ppEstrela pnEstrela ppBemit opEucatex ppNVppFarol pnFer Lamb Brás pp

2,60 2,60 2,60 432,60 2,65 2,62 2.4881,70 1,70 1,70 291,40 1,40 1,40 31,32 1,35 1,35 5843,00 3,02 3,03 6453,20 3,20 3,23 3.6272,00 1,94 1,90 9891,90 1,90 1,90 102,80 2,80 2,80 221,10 1,10 1,10 4901.60 1,60 1,60 82.61 2,72 2,80 2.1342,70 2,70 2,70 8003,00 3,00 3,00 500.44 0,42 0,43 8.0152,00 2,00 2,00 91,98 1,98 1,98 290,45 0,45 0,44 2.5206,40 6,40 6,40 2000,75 0,62 0,60 1.4174,60 4,60 4,60 5290,55 0,55 0,55 180,60 0,60 0,60 4501,15 1,19 1,20 1660,50 0,50 0,50 201,50 1,54 1,55 1301,65 1,65 1,65 I3,52 3,26 3,00 21,12 1,14 1,12 8000,27 0,27 0,27 1612.39 2,40 2,40 200,31 0,31 0,31 305,45 5,45 5,45 6002,48 2,45 2,45 1021,90 1,90 1,90 2120,75 0,75 0,75 401,55 1,55 1,55 351,50 1,50 1,50 11,50 1,50 1,50 42,20 2,11 2,10 162,35 2,32 2,30 5011,60 1,60 1,60 1950,88 0,88 0,88 70,70 0,70 0,70 31,90 1,90 1,90 431,90 1,89 1,89 1.6052,30 2,30 2,30 1000,56 0,52 0,51 580,73 0,73 0,73 301,70 1,70 1,70 5002,50 2,50 2,50 13.40 3,40 3,40 1474,50 4,50 4.50 5009.50 9,45 9,40 981,32 1,34 1,32 4753,75 3,69 3,66 2510,96 0,94 0,93 141

AçSo Abert. Méd. Fech. Quant. Afio Abert. Méd. fech. Quaii.1000 1000

Ferbasa pp 2,20 2,26 2,26 519 Real on 1,25 1,25 1,25 43Ferro Bros pp 0,85 0,85 0,85 4.075 Real pn 1,28 1,28 1,28 172Frigobrás pp 3,20 3,20 3,20 100 Real pn 1,25 1,25 1,25 139Fund Tupy op 1,00 1,00 1,00 1.500 Real Cia Inv. pn 1,30 1,30 1,30 103Fund Tupy pn 0,90 0,90 0,90 10 Real Cons pn 1,60 1,60 1,60 21Fund Tupy pp 1,10 1,11 1,11 207 Real Cons pn 1,57 1,57 1,57 50Heleno Fons op 2,06 2,06 2,06 26 Real Cons pn 1,57 1,57 1,57 15Heleno Fons pp 2,06 2,06 2,06 Real Cons on 1,57 1,57 1,57 1Apop 1,80 1,80 1,80 100 Real de Inv on 1,90 1,89 1,85 57Beso pp 2,05 2,05 2,05 100 Real de Inv pn 1,90 1,89 1,90 66,,„„ „„ Real Part pn 1,65 1,65 1,65 22ndViansspn 0,85 0,85 0,85 20 toai Pon pn 1,65 1,65 1,65 40ndVMIamspp 1,00 1,00 1,00 2 „«,, *,„ , , 65 , 65 4„Inds Romi op 0,95 0,95 0,95 10Inds Romi pp 0,95 0,95 0,95 Sadio Conoor pp 3,50 3,50 3,50 484Itoubanco on 1,75 1,75 1,75 99 Sadia Jaacab pp 1,55 1,56 1,60 150Itoubanco pn 1,50 1,50 1,50 1.552 Santoconstan pp 0,98 0,99 1,00 334Itausa on 6,20 6,20 6,20 Saraiva Livr pp 0,83 0,83 0,83 50Itausa pn 5,60 5,60 5,60 32 Savana pp 1,21 1,21 1,21 50itauso pp 6,00 6,00 6,00 150 Schlosser pp 2,00 2,00 2,00 122Locta op 1,60 1,60 1,60 10 Securit pp 0,49 0,50 0,50 210Light on 0,52 0,52 0,52 21 Servix Eng op 0,36 0,36 0,36 450Light op 0,58 0,57 0,56 1.456 Sharp pp 2,00 1,98 1,98 59Lobras pp 2,30 2,30 2,30 10Lo|os Americ on 2,98 3,00 3,00 2.952 Sid Açinorte pn 1,42 1,42 1,42 12•i j ¦,. -j i n i no i n« •>« Sid Aconorte pp 1,65 1,65 1,65 50Modemtppd ,03 ,03 ,03 30 Sld Nacional pi 0,50 0,50 0,50 1Í&™PP i'6? 402 «d Nacional íp 0,60 0,60 0,60 3hZZhJL 2 80 2 80 2 80 201 Sid Rlogrand op 2,20 2,20 2,20 6ÍÊ £.fL n oi n o? ?'Sn i ??n Sid RioSra"<1 PP 2.4° 2.« *.« 370M^sTc? S'ao 260 SM S°'="to0P '00 100 100 87Sta&A» 2 35 2 35 2 35 2730 So,orrlcD» '•<» '•"> '.'0 2418«MtaÃKp .83 0!83 0.3 "tt ÍrnoC»°P ?'lS V?o !*ís 3MMetGetdaupp 3,80 3,80 3,80 100 SuIono ¦* '',0 '•10 '',S 30°Metal Leve pp 1,70 1,69 1,69 340 Tecanor pn 1,60 1,60 1,60 13Moinho Lapa pp 4,20 4,20 4,20 Telerj on 0,22 0,22 0,22 11Moinho Sant op 3,40 3,50 3,50 957 Telerj pn 0,75 0,75 0,75 38Montreal op 0,55 0,55 0,55 50 Telesp oe 0,28 0,28 0,28 9Müller pp 1,52 1,53 1,53 150 Telesp on 0,29 0,28 0,28 10

Nacional on 2,06 2,06 2,06 Sfeg !jl J-2 !« '"Nortonalpn 2,06 2,06 2,06 51 ™£ tf ]» ]» *»

^LtTfe.™ 'Jn Transbra.il on 1,20 120 120 100

nZ£!» '20 '20 78 T™"»bralil PP '.30 '.30 1.30 130Noroeste tst pp 1,20 1,20 1,20 78 Transporono op 1,80 1.80 1,80 35Orion pp 0,90 0,91 0,95 775 Trorion op 5,70 5,70 5,70 2

Paranopanema op 2,10 2,11 2,20 191 Trorion pp 3.80 3,80 3,80 3Paranoponema pp 1,90 1,90 1,95 52 Unibanco on 1,20 1,20 1,20 18Perdigão pp 3,60 3,79 3,80 1.046 Unibanco pn 1,18 1,20 1.18 97Pet Ipiranga op 1,95 2,00 2,00 11 Unibonco pp 1,40 1,40 1.40 158Petrobrás on 1,51 1,51 1,51 318 Unibanco Inv on 2,40 2,40 2,40 694Petrobrás pn 2,00 2.00 2,00 4Petrobrás pp 2,23 2,30 2,35 2.188 Vole R. Doce pp 5,00 5.25 5,40 3.063Phebo pn 1,80 1,80 1,80 Varig pp 1,60 1,61 1,60 243Pirelli op 1,30 1,30 1,30 587 Vidr Smarina op 1,28 1,27 1,30 671Pirelli pp 1,16 1.19 1,20 86 Vigorelli op 0,50 0.50 0,56 31Premesa pp 0,69 0,69 0,69 100 Votec pp 0,65 0,65 0,65 250Real on 1,28 1,28 1,28 168 Zanini pp 1,10 1,10 1,10 620

COTAÇÕES DA BOLSA DE NOVA IORQUE

Nova Iorque — Um novodesmoronamento das cota-ções aconteceu na BolsaWall Street, onde o índicepreliminar dos industriaisfechou a 917,83 em baixa de16,21 pontos. Cerca de 50milhões de ações foram ne-rociadas. A maioria dosbancos levaram sua taxa dejuros de base a 20%, ou seja,o ponto culminante alcança-do em abril último.

A prime rate (taxa prefe-rencial) caiu a 10,75% no ü-nal de julho, antes de iniciaruma ascensão vertiginosa.

Certos analistas estima-ra"1 que não continuara au-mentando, mas outros acre-ditam que superará 22% naspróximas semanas.

Nova Iorque: Foi o seguinte a Média Dow Jones no Bolsa de Valores de Nova Iorque, ontem:

Açòes30 Industriais20 Transportes15 Serviços Púbt.65 Açòes

Foram os seguintes as preço» finais no Bolso de Valores de Novo Iorque, ontem, emdólares:

Abertura Máxima Mínima Fechamento935,58 943,52 914,16 916,21386,94 390,70 381,30 382,03112,45 113,95 111,94 112,60363,28 366,77 356,92 357,88

Ai ras Inc.AlcanAIumAlIiedCbemAlIisChalmersAlcoaAM AirlinesAMCynamidAM Tel & TelAMFIncAnocondaAsarcoATlRichfieddAv co Corp

44 3/8331/834 3/8

3444

9305/8

4621 5/8

34371/863 1/2

28

BendixCorpBethlehem SteelBoeingBoise CascadeBordWornerBraniffBrunswickBcurroughsCorp

Campbell SoupCaterpillorTrocCBSCelanese

51191/4371/6351/4

404 1/2

151/2151/4

27 5/858 1/4477/8

50

Chase ManhotBKÇhessieSystemmChrysler óxpCiticorpCoca ColaColgate PalmColumbioPictComSatelliteCons EdisonContro! DataorningGlassCPCIntilCrown Zelterboch

433/4281/2

53/821 1/291/891/8

387/8461/2213/4635/B625/8581/2487/8

Dow ChemicalDresserlndDupontEostemAirEastman KodakEl Passo Compa nynEasmarkExxonFirestoneFord MotorGen DynamicsGcn EloiricGen FoodsGen MotorsGTEGen TireGettyOilGilletteGoodrickGoodyearGrocewGTATL&PACGulfOilGulf&WesiernnIBMIntHorvesterInt Paper

31 1/85212

71/8623/8243/4523/4793/4

10193/4373/8567/8

2842578255/8177/8

88271/6153/4

1554 5/8

544

153/4633/4261/4

42

InlTel&TelJohnson & JohnsonKaiserAluminKennecottCopLitton IndustLockheed Ai rcLTV CorpManafoct HanoverAtaDoneliDougMerckMobil 0.1MonsonfoCoNabiscoNatDistilliersNCR CorpNL IndustNortheast AirlinesOccidental PetOI in CorpOwens IllinoisPacific Gas i ElPanAm World AirPespsicolncPfizerChasPhiltipMorrisPhillips PetPolaroid

28873/4191/425 7/8735/8295/8

17285/8383/8743/8777/8607/6

24271/6661/2671/2401/2

33173/4251/4

204 5/8

25 3/827

40 7/851 1/224 7/8

Procter i GambleRCAReynolds IndReymoldsMetRockwell IntlRoyal Dutch PetSafeway St rsScott PaperSears RoebuckShellOIISinger CoSmrthkelineCorpSperry RandSTDOilCalifSTOOil IndianoStownTeledyneTennecoTexocoTexas InstrumentsTextronTwent Cent FoxUnion CarbideUniroyalUnited BrandsUS IndustriesUS Steel

351/829

431/4357/8403/4955/8271/421 1/414 3/4553/8

II71 1/454 1/2

9780 7/8

962105/8

485 3/8

1281/4271/4

5448 1/4

4 5/813

8 1/622

SERVIÇO FINANCEIRO

Títulos públicosO mercado financeiro mante-

ve-se totalmente parado ontempara negócios efetivos de com-pra e venda, com as instituiçõesfinanceiras operando com bas-tante cautela, diante da inter-venção do Banco Central nasempresas do grupo Eugênio navéspera. Com Isso, as institui-ções procuraram concentrarseus negócios apenas nos flnan-clamentos de posição a curtissi-mo prazo.

O custo do dinheiro manteve-se elevado durante todo operíodo, apesar da injeção derecursos do Banco Central e doBanco do Brasil, através daGerof — Gerência de Opera-ções Financeiras. Os financia-mentos ovemight estiverambastante procurados, com suastaxas oscilando entre 03,30% e

83,90% ao ano, com a média dosnegócios a 86,30% ao ano.

Os operadores explicaramque a intervenção do BancoCentral colocou o mercado to-talmente apãtlco para a realiza-ção de negócios, além da forteredução do nivel de liquidez.Ontem, o sistema bancário so-freu o recolhimento do FGTS eo pagamento das grandes in-dústrias do Rio e São Paulo aseus empregados, num totalaproximado de Cr$ 25 bilhões.

Para as operações com Obri-gações Reajustáveis do Tesou-ro Nacional manteve-se a ten-dència vendedora, sem que fos-se realizado qualquer negócioentre as Instituições. O total deoperações com esses títulos, se-gundo dados da ANDIMA, so-mou Cr$ 119 bilhões 33 milhões.

ORTMG ORTSCTIPO5 o 9%5 o 9%5 a 9%5 a 9%5 a 9%5 a 9%5 a 9%5 a 9%5 o 9%5 o 9%

VENCIMENTOIo sem. 1981¥ sem. 1981Io sem. 19822o sem. 1982l°sem. 19832o sem. 1983l°sem. 19842o sem. 1984Io sem. 19852o sem. 1985

COMPRA VENDA103,80 104,80102,85 103,55101,75 102,60101,30 102,30100,90 101,35100,55 101,05100,20 100,7599,75 100,5599,55 100,3099,25 99,75

TIPOa 6%a 7%

3 a 7%3 a 8%3 a 8%5 a 8%5 a 8%5 a 9%5 a 9%5 a 9%5 a 9%

VENCIMENTO COMPRA2o sem 1980 98,701° sem 1981 100,20 12o sem 1981 99,70 1Io sem 1982 99,70 12o sem 1982 99,20 1Io sem 1983 98,702° sem 1983 98,20Io sem 1984 98,202° sem 1984 97,70Io sem 1985 97,202° sem 1985 96,70

VENDA99,7001,2000,7000,7000,2099,7099,2099,2098,7098,2097,70

Mercado de LTNO mercado aberto de Letras do Tesouro

Nocional apresentou-se totalmente paradoontem pata negócios efetivos de compra avenda, com a maior parte das negociaçõesenvolvendo apenas os financiamento* dascarteiras a curtíssimo prazo. O Banco Cen-trai e o Banco do Brasil procuraram ocom-ponhar o mercodo e voltaram a injetarrecursos durante todo o período. Mesmoassim, o custo do dinheiro poro as carteirasde LTNs permaneceu bastante elevado, comsuas taxos oscilando entre 87,40% e76,40% oo ano, com a média dos negóciosa 82,60% ao ano. Apesar da garantiaoferecida nas operações com LTNs, inclui-das noSelic — Sistema Especial de Liquido-çôo e Custódia — como as ORTNs (o quenóo ocorre com CD6s e Letras de câmbio,sujeitos a liquidação por cheques adminis-trativos, hoje desacreditados) o mercadoprocurou operar com bastante cautela semdemonstrar qualquer interesse de negócioscom esses títulos. O volume de negóciossomou Cr$ 56 bilhões 513 milhões, segun-do dados da Andima. A seguir, as taxasmédias oríuais de desconto de todos osvencimentos:

Vencimento17/1219/1224/1231/1207/01

Compra58,5059,0056,4056,0061,20

Venda56,5057,2555,2555,1560,00

14/0116/0121/0128/0104/0211/0213/0218/0225/0204/0311/0318/0320/0325/0301/0408/0415/0417/0422/0429/0406/0513/0515/0520/0527/0503/0610/0619/0617/0721/0818/0916/1018/11

60,5560.3559,8559,5059,1558,4058,6858,4558,2057,9857,7557,6057,4357,2557,0556,8556,6656,4556,2556,0355,8055,3855,1554,9054,7054,5053,7552,7551,5050,5049,3548.5047,20

59,4059,5059,2559,0558,7058,3558,2358,0057,7557,5357,3057,1556,9856,8056,6056,4056,1855,8055,8055,5855,3055,1054,9354,7054,4554,2554,0553,0052,0050,5049,5048,6047,25

InterbancárioO mercado interbancário de

câmbio para contratos prontosapresentou-se equilibrado on-tem, registrando um bom volu-me de negócios. As taxas paratelegramas e cheques situaram-se entre Cr$ 62,485 e Cr. 62,440.O bancário futuro esteve procu-rado durante todo o período,com volume fraco de negócios,realizados a Cr$ 62,515 mais3,55% a 4,60% ao mès para con-tratos com prazos de 30 até 180dias, respectivamente.

DólarLondres — O dólar norte-

americano fechou em alta nosprincipais mercados de cambioda Europa, após o aumento dastaxas básicas de juros nos Esta-dos Unidos. O ouro caiu a seupreço mais baixo em mais deseis meses. Foi o seguinte ocomportamento do dólar emFrankfurt negociado a 1,9930marcos (1,9830), Zurique cotadoa 1,8038 francos suíços e Bruxe-las comercializado a 32,1350francos belgas (31,9250).

Taxa dò EuromercadoA taxa interbancário de câmbio de Londres, no mercado do eurodólar, fechou

ontem, para o período de seis meses em 18 13/16%. Nas demais moedas foi oseguinte o seu comportamento, segundo dados do Banco Central.Prazo Dólar

I mis 20 7/83 meses 20 3/166 meses 18 13/16

12 meses 16 1/2

Libra14 5/1614 11/1614 3/8

Marco10 7/1610 5/1610 1/16

9 3/4

Fr. Suíço6 11/166 3/46 3/46 7/16

Fr. Francês Florim11 3/4

12 1/213

13 5/8

9 5/810 1/8

10 1/410 1/2

OBS: Taxas válidas o partir dos próximos dois dias úteis.

Taxas de câmbioMOEDASDólar USSDólar AustralianoLibra EsterlinoCoroa DinamarquesaCoroa NorueguesaCoroa SuecaDólar CanadenseEscudo PortuguêsFlorim HolandêsFranco BelgaFranco francêsFranco suíoalen JaponêsLira italianaMorco alemãoPeseta EspanholaXelim Austríaco

COMPRA62.31572.460145,2410,11511,87513,96151,8431.163028,5261,936013,36134,136

0,295570,065460

30.9100,80183

4,3665

VENDA62,51573.230146,8010,2121 1,99414,10652,2831,172428,8091,949213,49934,472

0,298590,065941

31,2110,80785

4,3966

REPASSE62,36572,518145,3610,12411.88413.97351.8841.164028.5491,937513,37234.163

0,295810,065513

30,9350,80247

4.3701

COBERTURA62,48573,195146,7310,20711,98614,10052,2581,171928,7951.948313,49234,455

0,298440,065909

31.1960,80747

4.3945

As taxas ocíma foram fixadas ontem, pelo Banco Central, às 16h30m do Rio, nofechamento do mercado de câmbio brasileiro. As demais, tomam por base oscotações do fechamento no mercodo de Nova Iorque.

ArgentinoAustráliaÁustriaBélgicaBolíviaBrasilChileColômbiaEquador

Em US$0.00051,16870.07070,03120,04000.01630,02560,02000,0356

Em CrJ0.0313

73,06134,41991,95052.50061,01901,60041.25032,2256

Hong KongIrlandaIsraelMéxicoPeruCingapuraSul do ÁfricaUruguoiVenezuela

0.19321,67350.13850.04340,0031500,47481,32700,10380,2329

12.0779117,1219

8,65842,71320.1970

29.682282.95746,4891

14.5598

MERCADOEXTERNO

Chicogo e Nova Iorque — Cotações futu-ras nas Bolsas de Mercadorias de Chicogo,Nova Iorque e Londres, ontem:

MÈS FECHAMENTODIA

ANTERIOR

ALGODÃO (NI)cents/llbra (454 grs)

Mar 91,62 93.62Atai 91,95 93,95Jul 91,68 93,68Oul 87.10 87,30De£ 83,60 84,40Mar 84,25 85,00

COBRE INI)cenh/llbra (454 grs)

Dei 79,95 82,45Jan 80,75 83,45Ator 81,95 84,65Atai 82,60 65,85Jul 85,00 88,05S»t 87,00 90,20

FARELO DE SOJA (Chkago)dólaresAone Iodos

Dei 221,00 229,00Jan 224,00 233,50Atar 232,00 241,30Mal 240,50 249,70Jul 247,50 256.00Ago 240,50 253,00

ÓLEO DE SOJA (Chkago)cenh/llbra (454 grs)

Dei 23,75 24,49Jan 24,05 24,63Atar 25,10 25,77Mai 25,60 26.47Jul 26,55 27,17Ago 26,75 27,35

SOJA (Chkago)dólares/ toneladas

Jon 762 792Mar 796 826Mal 825 655Jul 851 860Ago 840 835Set 815 822lm i ¦ ¦ i I ¦ in «¦¦¦¦¦- -

TRIGO (Chkago)dólares/ toneladas -«'*¦¦

Dei 353 360Atar 368 374Atai 373 380Jul 373 382Set 364 372Dei 353

MILHO (Chicago)cents/busbel (25,46 Kg)

Dei 353 360Mor 368 374Atai 373 380Jul 373 382Set 364 372Dei 353 361

SUCO DE LARANJA (NI)cents/libra peso

Jan 82,00 83,10Atar 85,05 86.30Atai 87.90 89,00Jul 90,60 91,40Set 93,10 93,95

MÊScentt/libra peso

Fech Dia Ant.

Londres

Hbrah. métrica

Fech Dia Ant.

AÇÚCAR

Dei 28,50 28,40 275,00 277,95Atar 28.50 29.55 299,00 297,30Atai 29,60 29,81 300,50 299,30Jul 29.70 30,05 294,30 291,75Set 28,60 29,02 284,50 282,00Dez 28,30 28,60 262.00 256,00

CACAU

Dez 1.915 1.952 849 848Atar 1.960 1.967 884 883Atai 2.010 2.019 908 906Jul 2.055 2.066 929 926Sei 2.105 2.113 950 946Dei 2.155 2.167. 975 971

CAFÉ

Dei 1.14 1.15 990 1009Atar 1.20 1.21 1005 1030Atai 1.21 1.22 1009 1034Jul 1.23 1.23 1020 1043Set 1.22 1.24 1025 1055Dei 1.23 1.25 1000 1068

MetaisAlumínioò vista 60,20 60,40tr*» meses 62.30 62.35Chumboó visto 30,70 30,80três meses 31,90 31,95Cobreà vista 76,85 76,90três meses 79,00 79,05Estanho (Stondart)6 vista 62.05 62.15três meses 63,30 63,35Estanho (H<gh grade)6 visto

62.05 62,15

três meses 63,30 63,35Níquelavista 27.15 27,25três meses 26,85 26,50Prata

à visto 67,30 67,40três meses 69,50 6970Zincoó vista 33.60 33,80três meses 34,80 34,90Ouro à vista 580,50 (Londres); 595,50(Zurique); Sõo Paulo (Degussa lingote de1,000 gramai) CrJ 1291,46 compro e Cri1373,90 venda.Noto. Alumínio, Chumbo, Cobre, Estanho,Níquel e Zinco —cm libras por toneladas.Prata — em pence por troy (31,103 grs.).Ouro— em dólares por onça (28,35 grs),

yr^STJfSfí^^^^fímaVamVmmVImmai

JORNAL DO BRASIL D quinto-feiro, 1 1/12/80 ? 1" Coderno ECONOMIA — 19

Caderneta acima de 2 mil UPCs vai render juros de 6%As cadernetas de poupança

com depósitos superiores a 2mil UPCs (Cr$,l milhão 327 mil)voltarão a render Juros de 6%ao ano, além da correção mone-tária, segundo resolução apro-vada ontem pelo conselho deadministração do BNH e anun-ciada pelo presidente do banco,José Lopes de Oliveira. Os no-vos juros terão validade a partirdo primeiro trimestre de 1981 eserão creditados às contas apartir de Io de abril.

Os depósitos acima daquelevalor tiveram seus Juros reduzi-dos de 6% para 3% ao ano em 28de agosto de 1979, sob o argu-mento, defendido pelo Sr JoséLopes de Oliveira, de que eranecessário evitar a especulaçãonas cadernetas de poupança,especialmente dos recursos Ins-táveis dos grandes investi-dores.

GARANTIAA decisão de ontem apenas

eleva os juros dos grandes de-pósltos, sem alterar a garantiadada pelo BNH aos depositan-tes, que foi dobrada de 1 mil(Cr$ 663 mil) para 2 mil UPCstambém em agosto do ano pas-sado. Os incentivos fiscais dascadernetas de poupança tam-bém nâo foram alterados, per-manecendo no desconto na de-claração do imposto de rendade 4% dos depósitos de até 2mil UPCs, e de 2% sobre o-exce-dente.

Segundo afirmou o Sr JoséLopes de Oliveira, "a medidaaprovada se enquadra na orien-tação do Governo, que visa am-pilar os estímulos à captaçãode poupança, especialmente dacaderneta de poupança, paraaumentar o aporte dos recursosdo Sistema Financeiro da Habi-tação e viabilizar a realizaçãodas metas habitacionais", quefixam o financiamento para 550mil habitações em 81.

Na verdade, a elevação dosjuros das cadernetas torna osdepósitos de poupança maiscompetitivos com os demais ti-tulos de renda fixa do mercadofinanceiro, especialmente ospapéis bancários (CDBs — Cer-tlflcados de Depósito Banca-rio), que tiveram suas taxas derentabilidade recentemente 11-beradas pelo Governo.

Atualmente, os CDBs de ban-cos de primeira linha, para umprazo de seis meses, já estáosendo emitidos a até 95% aoano, enquanto as cadernetas depoupança registrarão uma ren-tabilidade anual de 60,48%, aser creditada às contas em Io dejaneiro. Mas a decisão do Go-vemo em aproximar a correçãomonetária dos índices registra-dos pelo INPC (índice Nacionalde Preços ao Consumidor) tor-narâo sua rentabilidade maiscompetitiva com a dos títulosprivados.

Se a correção monetária cor-respondesse a 100% do INPC,atualmente, o índice de 12 me-ses registrado em outubro últi-mo — 90,1% — representariaum rendimento de 101,5% paraa poupança, com o acréscimodos juros de 0%, pagos a cadatrimestre e incidindo sobre operíodo anterior. Se a correçãocorrespondesse a 90% do INPC,o índice de 80% representariauma rentabilidade de 90,8% pa-ra as cadernetas.

A competitividade, portanto,dependerá da relação entre acorreção monetária e o INPC eas elevações da taxa de emis-são dos títulos privados, agoraliberadas.

Construtorquer definira correção

—- Os empresários esperamque. na reunião do ConselhoMonetário Nacional do próxi-mo dia 17, haja uma definiçãoclara da política do Govemopara os incentivos à poupançainterna e dos parâmetros queserão adotados para a fixaçãodos Índices de correção mone-tária — afirmou ontem o presi-dente da Câmara Brasileira daIndústria de Construção, JoàoFortes.

Segundo disse, há um certotemor de que algumas medidasadotadas pelo Governo, como arecente liberação das taxas dejuros, provoquem "alguns ris-cos recessivos", pelas cUficulda-des já enfrentadas pelas empre-sas em uma época de altas ta-xas de infiaçáo. E afirmou queos empresários esperam que adefinição sobre a correção mo-netária "venha o mais rápidopossível, para restabelecer ascondições necessárias para acorreta atuação empresarial".

O Sr Joáo Fortes destacouque apesar de o esforço para oequilíbrio no balanço de paga-mentos ser "a pauta númeroum" dos governantes, o quemais preocupa a população é ainfiaçáo, cuja política de com-bate deve ser paralela à doequilíbrio das contas externas.

Para o combate à inflação, eleconsiderou essencial "umaconsciência de poupança de to-da a população e o seu investi-mento adequado na produçãode bens essenciais à popula-ção", como alimentos, reme-dios. habitação e garantia deemprego. Lembrou que a apli-cação financeira da poupança,"quando há estimulo para isso,pode gerar investimentos embenefício da coletividade.

A definição dos índices futu-ros de correção monetária, ex-plicou, é fundamental para re-vitalizar o instrumento de cap-taçâo das cadernetas de pou-pança. E defendeu a correçãomonetária plena, ou seja, equi-valente a 100% do INPC (índiceNacional de Preços ao Consu-midor), que não provocará pro-blemas de inadimplência nospagamentos do Sistema Finan-ceiro da Habitação, pois os sa-lárlos também serão reajusta-dos nos mesmos níveis.

Garnero condena burocraciae os projetos gigantescos

Sâo Paulo — Ao receber ontem à noite otítulo de Homem de Vendas 1980, o presidenteda Anfavea (Associação Nacional dos Fabrican-tes de Veículos Automotores), Mário Garneroafirmou que "cabe também ao Estado deixar demcrlmlnar e recriminar a sociedade pelo consu-mo que realiza, cuja dimensão nâo eqüivale aosgastos, âs vezes desnecessários, com a manu-tençâo de sua máquina burocrática e execuçãode projetos bem acima de suas possibilidades".

O Sr Mário Garnero, que recebeu o título emsolenidade no Jóquei Clube de São Paulo, res-saltou que as dificuldades econômicas não en-contrarâo solução numa "atmosfera de cercea-mento dos cidadãos, hoje atingidos por umahipertrofia de normas, regras, portarias, lnstru-ções, regulamentos, controles, taxacões e im-postos crescentes". O titulo de Homem deVendas 1980 foi outorgado pela ADVB (Associa-çáo dos Dirigentes de Vendas do Brasil), devidoà atuação do Sr Garnero em favor da produçãoe do êxito de comercialização do carro a álcool.

SaudaçãoO "Homem de Vendas 1979, Roberto Paulo

Richter, vice-presidente da Eucatex, saudou o

Carreira apoia aFIESP contra orecurso ao Fundo

O presidente do Sindicato das IndústriasMecânicas e de Material Elétrico do Municípiodo Rio de Janeiro, Antônio Carreira, apoiouontem o documento da Federação das Indus-trias do Estado de Sâo Paulo (FIESP) na suatese de que o Brasil nâo deve recorrer ao FMI. Oseu argumento foi de que a instituição flnancei-ra internacional nâo tem recursos para resolveras dificuldades financeiras do pais.

Já o presidente da Confederação das Asso-ciações Comerciais do Brasil, Rui Barreto, pon-derou que este é um assunto que deve serdecidido exclusivamente pelo Govemo. "Cabea ele" — destacou — "Julgar, com os elementosque dispõe, o que deve ser feito. Aos empresa-rios e à nação como um todo, cabe a tarefa dejulgar posteriormente o acerto de sua decisão".

Tanto Carreira quanto Barreto, apoiaramintegralmente o documento divulgado ontempela FIESP. Para o presidente da Confedera-ção, foi "multo oportuno, pois combate o princi-pai problema do Brasil — o desemprego". Con-forme destacou, a entidade sentiu-se muitoentusiasmada, pois ao levantar o tema empre-go a FIESP revelou-se, em consonância, com aprincipal tese do 2° Congresso das AssociaçõesComerciais, realizado recentemente.

Sr Mário Garnero, lembrando que este, além depresidente da Anfavea, preside o Brasilinvest, oFórum das Américas, e é vice-presidente daCNI e membro da Comissão Nacional deEnergia.

Em seu discurso, b Sr Mário Garnero disseque o prêmio pertence aos trabalhadores, àindústria automobilística, aos agricultores, aoscomerciantes, à Comissão Nacional de Energia,aos órgãos estatais, pela união de esforços paraa produção em série do carro a álcool.

O Presidente Figueiredo enviou telegramade cumprimentos ao Sr Mário Garnero, esten-dendo-os à indústria automobilística, comer-cio, produtores de álcool e setor de autopeças."A atuação do ilustre presidente da Anfavea",disse o Presidente da República Incentivando afabricação de veículos a álcool, hoje uma frotade mais de 300 mil veículos, contribuiu sensível-mente para reduzir nossa dependência externade combustível e iniciou para o Brasil umanova era industrial de repercussões econômicase sociais futuras ainda não dimensionadas emtoda a sua amplitude."

Empresários da Argentinafazem documento de críticaà atual política econômica

Rosental Calmon AlvesComnponcttntt

Buenos Aires — Apesar de o Governo militar terproibido sua assembléia-geral de anteontem, o grupode empresários denominado Convocatória NacionalEmpresarial (Conae) divulgou ontem os termos daDeclaração de Buenos Aires que já havia sido aprova-da pelos dirigentes, contendo severas críticas à politicaeconômica adotada no pais, e anunciou que está prepa-rando um programa alternativo para ser encaminhadoao futuro Presidente, General Roberto Viola.

A Conae afirma contar com o apoio de 450 entida-des empresariais de todo o país. Um dos seus dirigen-tes, José Luis Pinasco, de Rosário, disse que, apesar daproibição do plenário de anteontem, "a Conae nãoresigna seu direito de expressar e pedir, não só pelo queestá consagrado na Constituição, mas também porquenão pode calar-se diante de uma crise que afeta todo oaparato produtivo nacional, sendo um dever de cons-ciência mostrar essa realidade".

Eulálio acha quepaís não precisair ao FMI em 81

São Paulo — O Brasil pode passar o ano de1981 sem recorrer ao FMI (Fundo MonetárioInternacional) e a poupança interna permitiráum crescimento de 5% a 5,5% do ProdutoInterno Bruto (PIB), assegurou ontem à noite opresidente da FIESP (Federação das Indus-trias do Estado de São Paulo), Luís Eulálio deBueno Vidlgal Filho.

Ele informou que o Ministro do Planejamen-to, Delfim Neto, comunicou aos empresáriosque o Governo é contrário à ida ao FMI, por-que, "do jeito como está, hoje, não Interessamesmo negociar com ele". O Sr Vigidal Filhoadmite, porém, alterar as regras do FMI, atra-vés de uma negociação. "O FMI pode perfeita-mente alterar as regras do jogo. Os homens queestão no Govemo são razoável e notoriamentecapazes para conseguir isso".

Anunciou que a FIESP pretende fazer novassugestões de política econômica, aprofundandodiversos pontos do documento entregue aoGovemo na última terça-feira. "Faremos, tam-bém, contatos com as 20 ou 30 maiores multlna-cionais aqui estabelecidas, mostrando que elasdevem direcionar-se para a exportação, numesforço concentrado. Creio que essa nossa posi-ção será melhor para as multinacionais do quequalquer imposição do Govemo", afirmou.

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A CRISEOs dirigentes da organização

disseram que eram esperados"mais de três mil empresários"para a assembléia de anteon-tem, se o local cedido pela Fe-deraçâo Argentina de Box nãotivesse sido tomado por solda-dos da Policia Federal, cum-prindo ordens expressas do Mi-nistério do Interior.

Nessa reunião, seria feita umanova análise da política econô-mica em vigência no pais, ratifl-cando-se as posições adotadaspela primeira reuniáo da Co-nae, dia 18 de outubro, na cida-de de Rosário. Além disso, seriaaprovada pelo plenário a "De-claração de Buenos Aires" quetinha sido discutida e aprovadapreviamente pelos dirigentesdas principais organizaçõesque formam a Conae."A situaçào econômica dopais agravou-se", diz o docu-mento, que considera a atualcrise "uma conseqüência da po-lítica econômica dirigida paracastigar o empresariado argen-tino, acusando-o de ineficientequando na realidade a lnefi-ciência é do próprio Estado,que continua exibindo um défl-cit incontrolâvel".

A política monetarista (ba-seada na escola de Chicago)adotada pelo Ministro da Eco-nomia, José Alfredo Martinezde Hoz, é responsabilizada nodocumento dos empresários ar-

Governo do Estado do Rio de JaneiroSecretaria de Estado de Fazenda

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AVISO AOS ACIONISTAS

PAGAMENTO DE DIVIDENDOS — CHAMADA DE CAPITALAvisamos os Sra. Acionistas que. por decisão da Diretoria, será pego o Dividendo

n° 19, relativo ao 2o semestro do exercício encenado em 30/6/80, devidamenteautorizado pela AGO de 31/10/BOe recebida a 3* parcelada subscrição do aumento decapital autorizado pela AGE de 26/10/79. cuias deliberações deverão ser atendidascomo segue:

— DIVIDENDOA partir de 02/01/81. no valor de CrS 0,16 (quinze centavos) por eçío integralizada

ou "pro rato têmpora", para as que foram integralizadas parcialmente. 0 documentohábil para o recebimento dos dividendos das ações parcialmente integralizadas, será avia do acionista do respectivo Boletim de Subscrição ou do Boletim do Pagamento da2a parcela. Para as ações já emitidas, o pagamento do dividendo tarsee mediante aapresentação das respectivas cautelas.

II — CHAMADA PARA PAGAMENTO DA 3A. PARCELA DO AUMENTO DE CAPITALAPROVADO PELA AGE DE 26/10/79'

O prazo improrrogável para o pagamento da _¦ parcela do aumento de capital supramencionado, terminará em 05/01/81; assim sendo, rogamos aos Srs. Acionistas aobservância deste prazo, peto que desde já agradecemos.III — LOCAIS DE ATENDIMENTO AOS ACIONISTAS:

Banco Europeu para a America Latina —Rio de Janeiro: Av. Pte. Vargas 417A, 3o andarSSo Paulo: Rua Bela Cintra, 932Horário: — 9:30 ès 16:00 horas, de segunda a sexta-feira.

Esclarecemos, ainda, que a não reclamação dos dividendos relativos às ações aoportador até 30 de abril de 1981. implicará no desconto do imposto de renda na (onte, èalíquota que vigorar na ocasião

Rio de Janeiro. 04 de Dezembro de 1980(assi Oscar Sjosledt — Diretor Presidente |P

Eletrobrás *r* Centrais Elétricas Brasileiras SA

W FurnasCentrais Elétricas SA

gentinos por "prejudicar a ren-tabilidade das empresas, redu-_r a renda dos trabalhadores,comprimir ,o mercado Interno enegar o principio de liberdadeeconômica que diz sustentar".

Ratificando os termos da de-claração aprovada no flnal dareunião de Rosário, a que seriaaprovada em Buenos Aires dizainda que a crise econômica"contaminou todos os setores epor sua profundidade e duraçãoé a mais grave de toda a nossahistória".

A Conae afirma que "há ou-trás alternativas, que devemser adotadas sem demora", pro-metendo preparar nas próxi-mas semanas um programaeconômico para ser encaminha-do ao Presidente designado,General Roberto Eduardo Vio-Ia, que tomará posse em marçopróximo.

Uma das reivindicações dosempresários argentinos é a mu-dança na atual política cambialdo pais, que mantém o dólarsubvalorizado em relação aopeso, o que se considera um"subsidio" para as importaçõese uma "taxa" para as exporta-ções.

O Governo acaba de anun-ciar, porém, uma pequena mu-dança em sua política neste se-tor, criando um sistema cam-blal diferenciado nas taxas pa-ra comprador e vendedor a par-tir de primeiro de janeiro.

Dólar já custahoje Cr$ 64,21

Brasüia — A partir de hoje, o dólar norte-americanopassa a custar CrS 63,89 para a compra e CrS 64,21 paraa venda, segundo o comunicado Decam n° 265, divulga-do ontem pelo Banco Central. Esta é a 21* desvaloriza-ção do cruzeiro este ano e ocorre 16 dias depois doúltimo reajuste do dólar. Desta vez, a desvalorizaçãofoi de 2,527% e a taxa acumulada no ano já chegou a50,933%.

Mudança Mercado não

Prestação de serviços de fornecimento dealimentação no restaurante e de distribuiçãode café no Escritório Central de Furnas,localizado na cidade do Rio de Janeiro -CPC 340.

1. Furnas - Centrais Elétricas S.A. comunica às empresas interes-sadas e às devidamente Inscritas em seu cadastro que receberá, atéàs 16:30 horas do dia 0 5 de janeiro de 1981, na Diretoria de Con-tratos e Suprimentos, documentação de pré-seleção para prestaçãodos serviços em epígrafe.2. As instruções para pré-seleção estarão à disposição dos interes-sados, a partir desta data, no seguinte endereço:Fumas — Centrais Elétricas S.A.Diretoria de Contratos e SuprimentosAssessoria de ConcorrênciasRua Real Grandeza. 219 - Bloco C - 9° andarBotafogo • Rio de Janeiro - RJ3. Antecipa-se que serão condições necessárias para prévia sele-çâo, entre outras, as seguintes:3.1. Comprovação de patrimônio liquido, na presente data. em totalsuperior a CrS 6.000.000,00 (seis milhões de cruzeiros).3.2. Comprovação de experiência na prestação desse tipo de servi-ço. em empresas com portes semelhantes ao de Fumas.4. Esta concorrência será de âmbito exclusivamente nacional e nãoserá aceita a participação de firmas em consórcio.5. As firmas selecionadas deverão apresentar propostas até às14:00 horas do dia 09 de março de 1981, quando as mesmas serãoabertas no Auditório do Escritório Central de Furnas.6. No dia 27 de abril de 1981 será dada ciência da decisão final, noendereço mencionado no item 2 acima.

no 157 éaprovada

Seis representantes do Go-verno e 13 da iniciativa privadaaprovaram ontem as mudançasdefendidas pelo mercado paraos fundos 157, em reuniáo pie-nária da Comec—ComissãoConsultiva do Mercado de Ca-pitais. Segundo o presidente dacomissão, Ney Castro Alves, oprojeto será entregue hoje aopresidente do Banco Central,Carlos Langoni, deverá seraprovado pelo Governo e vigo-rara ainda este ano.

Três alterações básicas impe-dirão uma evasão de recursosestimada em Cr$ 20 bilhões: aredução do limite de Cr$ 5 milpara Cr$ 2 mil, dos CCAs (Certl-ficados de Compra de Ações)que sairão do sistema; a nãoobrigatoriedade da contrapar-tida em dinheiro, embora hajauma diminuição do incentivopara quem não adotá-la; e aqueda de uma média de 100%para 20% em recursos próprios,para quem quiser ter carteirade açóes. Outra grande vitóriado mercado é a Introdução dafigura do tax credit, que incen-tivará a abertura de capital dasempresas.

terá órgãofiscalizador

O presidente da ANDINA(Associação Nacional dos Diri-gentes de Instituições de Mer-cado Aberto), César Manoel deSouza, disse ontem que o órgãoa ser criado para centralizar acustódia dos títulos privados —letras de câmbio e certificadosde depósito bancário — não te-rã função flscalizadora do mer-cado financeiro. O sistema vaiaperfeiçoar os serviços do mer-cado e garantir a existênciareal dos títulos para os investi-dores.

Apesar de destacar que náocabe à entidade orientar as Ins-titulçôes que operam no merca-do, mas apenas "propiciar osmeios e serviços para que elasavaliem seus riscos, pois aorientação cabe ao Govemo,através de suas normas para oslimites operacionais", afirmouque no futuro a ANDIMA pode-rá exercer uma função fiscaliza-dora no mercado, como faz aBolsa de Valores, se os associa-dos aprovarem alterações emseus estatutos. E informou que,hoje, a associação apresentaráàs demais entidades de classedo mercado financeiro o ante-projeto para a implantação dosistema de custódia centrali-zada.

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O PRESIDENTE DA COMISSÃO ESPECIAL DE COM-PRAS E SUPRIMENTOS, leva ao conhecimento dosinteressados que, até ás 14:00 horas do dia 13 de janeirode 1981, na Rua México, 128 — 4o andar, na Cidade doRio de Janeiro, serão recebidas as propostas comerciaisrelativas à Concorrência n° 037/80, para aquisição deCompressa de Gaze e Gaze Cirúrgica em Rolo.2. O Edital da aludida Concorrência, contendo as condi-

ções de habilitação, especificações e demais detalhes,encontra-se à disposição dos interessados na Seção deCadastro de Fornecedores, Núcleo de Compras da CECS,no endereço acima indicado, no horário de 10:30 às 18:00horas, onde também serão prestados maiores esclareci-mentos.

Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 1980

bz6MINISTÉRIO DO INTERIOR

BANCO DO NORDESTEDO BRASIL SA.

Extrato da Ata da 26*. Assembléia Geral Extraordináriadoa Acionista» do Banco do Nordeste do Brasil S.A.,realizada no dia 09 de dezembro de 1980, em 2* convo-cação

Data — 09 de dezembro de 1980Local e Hora — Auditório "Ministro Horécio Lafer" à Rua

Barão do Rio Branco, 883. na cidade de Fortaleza. Capitaldo Estado do Ceará, às 16 (dezesseis) horas.

Presença — Mais de 2/3 (dois terços) dos acionistas comdireito a voto.

Deliberações — Os Acionistas presentes aprovaram a propôs-ta formulada pela Diretoria, com parecer favorável dosConselhos de Administração e Fiscal, para reformulaçãodo Estatuto Social, visando atender às disposições dosDecretos n°s 83.740. de 18 Jul 79 (desburocratização) e85.232, de 05 Out 80 (Remuneração dos Servidores deSociedades de Economia Mista), objetivando, básica-mente:A) Conferir maior flexibilidade normativa na área opera-

cional:B) Ampliar o Conselho de Administração, conferindo

representatividade à Secretaria Geral do Ministério doInterior, ao Departamento Nacional de Obras Contraas Secas (DNOCS), à Companhia de Desenvolvimen-to do Vale do Sáo Francisco (CODEVASF) e às classesempresariais da região;

C) Alterar a remuneração dos membros do Conselho deAdministração;

D) Ampliar o teto de alçada do Conselho de Adminis-tração;

E) Atribuir ao Conselho de Administração poderes parafixação de dividendos "ad referendum" da Assem-bléia Geral; e

F) Adaptar o Sistema de Participação dos Funcionáriosnos lucros da empresa aos ditames da legislaçãovigente.

Observação: O texto integral da Ata da Assembléia GeralExtraordinária encontra-se publicado no "Diário Oficial"do Estado do Ceará, edição de 10 do corrente mès.

Assinaturas —José Martmiano Pereira Barbosa, representar»-te da União Federal, Camillo Caiazans de Magalhães.Célio Loureiro Cavalcante. Sebastião da Cesta e Silva,Francisco Ferreira Costa, Caixa de Previdência dos Fun-cionários do Banco do Nordeste do Brasil S.A. — CAPEF.José Guilherme Pimenta Araújo. Raul Edson de AlmeidaBarreto. Valfrido Salmito Fiiho, Eduardo Moraes Oliveira.Edison de Souza Leão Santos e Arylo Aguiar Holanda.

Declaro que o presente Extrato está de acordo com osdocumentos da Assembléia, arquivados na Instituição — CeiioLoureiro Cavalcante— 1o Secretário. (P

20 JORNAL DO BRASIL D quinto-feirg, 11/12/80 D 1° Caderno

Falecimentos

Rio de JaneiroDavid Nasser, 63, de insufl-

ciência biliar, na Casa de SaúdeSâo José. Compositor, escritore jornalista, sua atividade maisconstante, Nasser, que estavainternado desde sexta-feira,morreu às 15hl5m de ontem. Ocorpo está sendo velado no sa-guão do edifício Manchete, naRua do Russel.

Nascido em Jaú, Nasser che-gou ao Rio aos 13 anos e sempremanifestou dúvidas quanto àsua naturalidade. "Carioca àforça, paulista por acaso, minei-ro adotivo", disse em depoi-mento recente, acrescentandoque "o Rio é bom para homensque tenham ambições diferen-tes da minha. Ambição de di-nheiro ou poder, eu não tenho".Ainda sobre o Rio: "Uma cida-de que já morreu na Zona Sul eainda resiste, domesticamente,na minha Tijuca".

O primeiro emprego de Nas-ser como jornalista foi na repor-tagem de O Globo. Algumasreportagens de Nasser, que es-creveu 1 mil 400 artigos, tive-ram força para alterar o cursoda história do pais, como a fa-mosa Barreto Pinto de Cueca,que custou o mandato ao sena-dor, além dos artigos sobre ocaso Aida Curi e dezenas detextos sobre a ditadura do Es-tado Novo.

— Ele era, apenas, o maiorjornalista brasileiro — dizia on-tem um amigo de Nasser, ZeviGhivelder, recordando aindaque ele sempre manteve acesasua indignação contra o regimegetulista, o que o fez escreverFalta Alguém em Nuremberg(este alguém era Filinto Muller,que foi chefe de polícia no Esta-do Novo), considerado seu me-lhor livro.

Após nove anos em O Globo,Nasser transferiu-se para osDiários Associados, onde escre-veu reportagens e artigos sema-nais para a revista O Cruzeiro

a melhor fase de sua carreirajornalística. Um estilo, segundoos amigos, inconfundível: com-batlvo.

Durante 30 anos, o nome deNasser esteve ligado aos em-preendimentos de Assis Chau-tebriand, e ele chegou a ocuparum lugar no condomínio acio-nário da empresa. Em 1975, re-nunciou ao lugar, passando aser um crítico feroz da direçãoda empresa. Recebeu então umconvite de Adolfo Bloch paraassinar uma coluna na revistaManchete.

Meio de perfil, corpo inteiro,paletó Jaquetão, sozinho numpôster na galeria de retrato naparede ao fundo do restauran-te. Essa é a única lembrança deDavid Nasser hoje no prédio deO Cruzeiro, na Rua do Livra-mento. A morte de David Nas-ser é registrada, hoje, de formacomum, e com uma biografiasucinta, no Jornal do Commer-cio, jornal dos Diários Associa-dos do Rio.

A capacidade criadora deNasser não ficou restrita, po-rém, ao jornalismo ou literatura

na prática, ele não tinha,apesar de tantos títulos publi-cados, a pretensão de ser umliterato.

Dizia apenas que se náoregistrasse suas reportagensem livros, tudo depois seria es-quecido — lembra Ghivelder,acrescentando que está no pre-lo o mais novo livro de Nasser,Parceiro da Glória.

Aos 18 anos, escreveu sua pri-meira letra de música: ChoreiQuando o Dia Clareou, uminesperado sucesso. Freqüenta-dor do Café Nice, lá conheceuseu mais profícuo parceiro —

, Alclr Pires Vermelho. Compôs. ainda com Custódio Mesquita,

Jota Júnior, Armando Cavai-canti, Rubens Soares, Kid Pe-pe, Francisco Alves, Joubert deCarvalho, Sílvio Caldas, MarinoPinto, Donga, Benedito Lacer-¦ da, João Roberto Kelly, Heri-

. velto Martins, Nássara, AtaulfoAlves e até Vila-Lobos.

Alguns dos seus sucessos fo-ram Colombina Iè-Ic-Iê, Negado Cabelo Duro, Canta Brasil,Serpentina, Confete, A Norma-lista, A Coroa do Rei, EngoleEle, Paletó, Pensando cm Ti,Mamãe, Esmagando Rosas, Al-godãn e o tango Carlos Gardel.Intérprete, amigo, além de terum vinculo familiar, o cantorJoão Dias, que tomou as provi-dèncias para o enterro de Nas-ser, lembrava ontem que Fim-de-Ano era a música predileta' do amigo.

Ao velório compareceram vá-rios amigos do jornalista. O ex-• Ministro Armando Falcão foium dos primeiros a chegar on-tem ao saguão do edifício Man-chete, e disse:

Lamento que a nação per-ca um dos seus homens maiscombativos, que lutou pelacausa pública com alma e des-temor Inigualáveis.

À tarde, o Planalto divulgou otexto de um telegrama enviadopelo Presidente Figueiredo à

, viúva, D Isabel Audi Nasser—o. casal não tinha filhos: "Rogo

aceitar meu abraço comovidopelo falecimento de seu maridoe meu amigo jornalista DavidNasser". Acrescenta que a sua

Loteriasai paran° 44 979

iO Io prêmio da 1 752" extra-

çào da Loteria Federal, no valorde CrS 4 milhões, saiu para obilhete n° 44 979. Os demaisprêmios foram sorteados para¦ os bilhetes 45 473 (Cr$ 500 mil),42 758 (Cr$ 300 mil), 50 702 (CrS

. 200 mil), 68 462 (CrS 120 mil), 61096 (Cr$ 100 mil), 78 739 (Cr$ 80mü), 69 726 (CrS 70 mil), 02 158(Cr$ 60 mil) e 55162 (Cr$ 50 mil).

Os bilhetes terminados com omilhar 4 979, foram premiadoscom Cr$ 29 mil: os com 0 702, 2758, 5 473 e 8 462 e com acentena 997, com Cr$ 2 mil; oscom a centena 979, com Cr$ 4mil; os com a centena 799, com

, CrS 2 mil 400; os com as cente-, nas 462, 473, 702 e 758, com CrS

1 mil; os com a dezena 79, comCr$ 800; e os com as dezenas 02,' 58, 62, 73, 76,77,78,80,81 e 82 eo número 9, com CrS 400.

Manchete

a»ÍTA*4^^B JÊ ^^ÊÊL^^^Êm^mWi^Sm^ * VmmW ímâ

'^^^^^^™^Wfím^mSmWmm WSWuT^Ê WMF' ' t''•'"''""^"''^JHÉÉKrnM«a^fliKflf j». -MBsrtfiHwWBBi mMWtmmKmmÊmwmmKmmmmtn-... ¦*• ;.-*—.-¦mijwjnii' j v.

morte "enluta toda a imprensabrasileira e priva seus leitoresdo texto vigoroso do granderepórter, cuja vida jornalísticafoi uma grande constante deemoções".

Sem demonstrar emoção, emuito apressado, o produtor decinema Jean Manzon, compa-nheiro de David Nasser nas dé-cadas de 40 e 50, quando for-mou com ele uma famosa du-pia, disse que não se recordavada melhor das reportagens fei-tas em corvjunto:

— David Nasser gostava detudo o que era justo. Combateufortemente o nazismo na épocada guerra e o comunismo nostempos de paz. Ele lembrou quea dupla entrou na revista OCruzeiro quando sua tiragemera de Cr$ 15 mil exemplares.Quatro anos depois ela vendia800 mil.

O laudo, assinado por cincomédicos, Informa que Nasserteve "obstrução no confluentecolédoco-pancreático, infecçãobiliar e septicemla, provocandoinsuficiência renal, hepâtica erespiratória".

Domingo ele pedira à mulherum gravador para registrar seu

David Nasser

artigo semanal para a revista.Não teve forças. Seu último tra-balho está na edição de Man-chete que circula desde ontem,com o título Jerusalém Aberta.O texto termina com David re-cordando as últimas palavrasde Jesus, em Jerusalém: "Pai,em tuas mãos encomendo omeu espirito". O enterro seráhoje, às lOh, no cemitério SâoJoào Batista.

Joaquim Palhares dos SantosFilho, 78, de parada cardíaca,na residência em Ipanema. Ca-rioca, industrial, viúvo de Jani-ce Pimentel dos Santos, trêsfilhos: Adolpho, Rodolpho eIdelphonso, netos. Será sepul-tado às 9h no Cemitério sãoJoão Batista.

Marcos Rodrigues Ferreira,54, de infarto, na residência, noCosme Velho. Comerciante,paulista, casado com Aríete Pe-reira Ferreira, tinha uma filha:Margareth, um neto. Será se-pultado às lOh no CemitérioSão João Batista.

Tânia Vieira Machado, 61, deedema pulmonar, no HospitalRocha Maia. Carioca, casadacom Aldo Alves Machado, mo-rava em Botafogo.

Haroldo Gouveia de Souza,75, de arteriosclerose, na Casade Repouso Santa Maria. Ca-rioca, funcionário público, viú-vo de Maria José Ribeiro deSouza, dois filhos: Hélio e Hil-ma, sete netos, morava no Le-me. Será sepultado às lOh noCemitério São João Batista.

Kilton Moreira de Maga-lhães, 49, de insuficiência car-díaca, no Hospital de Bonsu-cesso. Carioca, vendedor auto-nomo, solteiro, morava noMéier. Será sepultado às 9h noCemitério Sáo Francisco Xa-vier.

Laura Corrêa da Cunha, 64,de leucemia, no Hospital Mi-guel Couto. Carioca, viúva deFrancisco F. da Cunha, moravano Centro. Será sepultada às 9hno Cemitério Sâo FranciscoXavier.

Ana Maria Carneiro da Ro-cha, 78, de parada cardíaca, naresidência na Penha. Carioca,viúva de Armando Silva da Ro-cha, tinha duas filhas: Paula eChristina, três netos. Será se-pultada às llh no Cemitério deInhaúma.

Murillo França, 93, de enfise-• ma pulmonar, no Hospital da

Beneficência Portuguesa. Ca-rioca, funcionário da CaixaEconômica Federal, casadocom Olga Berrette França, ti-nha quatro filhos: ícaro, Wil-lian, Evandro e Lila, netos ebisnetos, morava em Copaca-bana. Será sepultado às 12h noCemitério Sâo Francisco Xa-vier.

EstadosLuís Otávio Lopes Vasconce-

los, 22, de acidente automobi-lístico na BR-381, proximida-des de Betím. Mineiro de BeloHorizonte, Ia se formar este mèsem Engenharia Civil pela Uni-versidade Federal de Minas Ge-rais. Trabalhava na Wadi Si-máo Construções Ltda. Sol-teiro.

Ney Ulrich Caldas, 66, de der-rame, no Hospital Moinhos deVento, em Porto Alegre. Natu-ral de Uruguaiana (RS), econo-mista, formado na PontifíciaUniversidade Católica do RioGrande do Sul, foi professor daUnisinos e um dos fundadoresda Faculdade de Economia damesma Universidade, onde le-cionou nas cadeiras de AnáliseMacroeconômica, Moedas deBanco, Contabilidade Nacionale Renda Social. Autor de AConjuntura Nacional e os Pro-blemas do Rio Grande, tevevários trabalhos de assuntoseconômicos publicados pelojornal Correio do Povo, do qualfoi também colaborador. Ge-rente do Banco do Brasil, emSão Leopoldo (RS), Instalou aagência do Banco do Brasil emNovo Hamburgo (RS), foi inspe-tor da Superintendência daMoeda e do Crédito—Sumoc —e depois delegado do BancoCentral no Rio Grande do Sul,presidente da Sociedade deEconomia do Rio Grande doSul, presidente do Sindicato deEconomistas Profissionais da4a Região. Foi também repre-sentante do Governo federal najunta administrativa do BancoRegional de DesenvolvimentoEconômico do Extremo Sul.Em 1978 se aposentou no Ban-co Central e foi eleito presidên-te do Banco de Desenvolvimen-to Econômico do Estado do RioGrande do Sul e, em 1979, dei-xou a presidência, ficando co-mo vice-presidente até agora.Viúvo de Lia Duarte Caldas,com a qual teve quatro filhos:Carlos Duarte Caldas, advoga-do, Maria Caldas, casada com omédico Giovani Antônio Bem-venuti, Jorge Duarte Caldas,comerciante e Fernando Duar-te Caldas, economista, e novenetos. Casado em segundasnúpcias com Elza RibeiroCaldas.

AVISOS RELIGIOSOS

DR. EURICO FERNANDESFALECIMENTO

t Aline, Carlos Eduardo e Maria Luiza, Sérgio e Lúcia Maria, efilhos, comunicam o falecimento do seu esposo, pai, sogro eavô, muito querido, e convidam para seu sepultamento, a

realizar-se hoje, dia 11, às 14 horas, saindo o féretro da Capela "F"do Cemitério de São Francisco Xavier, para a mesma Necrópole. (P

LIVROSÁBADO CADERNO BJORNAL DO BRASIL

DAVID NASSER

t Isabel Audi Nasser e família co-municam o falecimento do seuquerido esposo e chefe DAVID

NASSER e convidam para o sepulta-mento, às 10 horas de hoje, dia 11,quinta-feira, no Cemitério de SãoJoão Batista, saindo o féretro dosaguão da Revista MANCHETE, àRua do Russel, 804, onde o corpoestá sendo velado. , (P

DAVID NASSER

tSeus companheiros da Revista

MANCHETE comunicam o fale-cimento de DAVID NASSER e

convidam para o sepultamento às10 horas de hoje, dia 11, quinta-feira, no Cemitério de São JoãoBatista. O corpo está sendo veladono saguão do Edifício MANCHETE,à Rua do Russel, 804, de ondesairá o féretro. (P

Tempo INPKNPq —9hl6m (10/12/80) —Via Rio-Sul

WBÊBÈmWNMÊâ@il 81 éSÜ Im**M Wq(Mfà™àz££m I

A zona de convergência inrertropical está sobre o oceanoAtlânfico, estendendo-se do litoral da Áfrico oo litoral Nortedo Brosil. A área bronco, que cobre Mato Grosso do Sol, aregião Noroeste do Estado de São Paulo, Minas, Norte do Riode Janeiro, Espírito Santo, Sul da Bahia e alonga-se pelooceano Atlântico, indica nebulosidade e chuvas associadas auma frente frio semi-estacionário.

Outra áreo branca, no litoral dos Estados de SantaCatarina o Rio Grande do Sul, alongondo-se pela regiãoNordeste da Argentino e Sudoeste do Paraguai, esto ároaindica nebulosidade e chuvos associadas à uma frente fria.

As imagens do satélite meteorológico SMS sãorecebidas diariamente pelo Instituto de Pesquisas Espa-ciais (INPèVCNPQ), «m Sào Jo« dos Campo» (SP),transmitidas em infravermelho. As áreas brancas indi-cam temperaturas baixas e os áreas pretas, temperatu-ras elevadas. Conhecendo-se a temperatura das áreasbrancas • das áreas pretas pode-se, com uma escalacromatica, determinar as temperaturas da superfície daTerra, das massas de ar e do topo das nuvens.

NO RIOParcialmente nublaaooocasionolmen-te nublado com possibilidade de pan-cadas e trovoadas oo entardecer. Tem-peratura em ligeira elevação. Ventos:Este fracos a moderados com possíveisrajadas. Máxima, 34.6, Bangú; mini-mo. 20.1, Alio do Boa Vista.

O SOLNascer:Ocoso:

A CHUVA

5hlm18h32m

Precipitação (mm)Últimas24 horas 0.0Acumulada este mès 63.9Normal mensal 136.9Acumulada este ano 968.3Normalanual 1075.8

NOS ESTADOSAmazonas — Pará e Roraima — Parcialmente nublado.Temperatura: estável. Máx. 32,7; mín, 21,4. Acre e Rondônia

Parcialmente nublado a nublado passando a instável apartir do Sul. Temperatura: estável. Máx. 32,4; min. 21.Piauí —Maranhâ — Parcialmente nublado. Temperatura:estável Máx. 33,1; min. 23,5. Coara t Amapá— Parcial-mente nublado. Temperatura: estável. Rio Grande do Norte

Parcialmente nublodo. Temperatura: estável. Paraíba —Pernambuco — Porcialmente nublodo. Temperatura; estável.Máx. 30; min. 23,1. Alogoai —Sorgip» — Parcialmentenublado. Temperatura: estável. Máx. 29,5; mín. 22. Bahia—Nublado sujeito o chuvos esparsas. Temperatura: estável.Máx. 29,6; min. 24,8. Atolo GroMO — Nub. c/chuva»esparsas e trovoadas isoladas. Temperatura: estável. Máx.30,9; min. 24,2. Goiás — Nublado sujeito a chuvas esparsase trovoadas isoladas. Temperatura.- estável. Máx. 29,4; mín.19,2. Brasflia — Nublado ainda sujeito a chuvas esparsos etrovoadas isoladas. Temperatura: estável. Máx. 25,6; min,í 7,4. Minas Gerais — Nublado sujeito a chuvas esparsas etrovoadas nas regiões Nordeste e Sudeste do Estado. Demaisregiões, parcialmente nublado. Temperatura: estável. Máx.28,5; mín. 18,6. Espirito Santo — Nublado c/chuvas etrovoadas esparsas Temperatura: estável. Máx. 26,4; min.20,9. Sáo Paulo — Claro a porcialmente nublodo passandoa nublado c/chuvas ocasionais em forma de pancadas atarde. Temperatura: estável. Máx. 30,1; mín. 17.8. Paraná

Parcialmente nublado o nublodo no Leste, demais regiõesporcialmente nublado a nublado c/chuvas ocasionais emforma oe pancadas a partir da tarde. Temperatura: estável.Máx. 29,9; mín, 23,5. Santa Catarina — Nublado chuvasesparsas e trovoadas. Temperatura: estável. Máx. 26,8; mín.23,5. Rio Grande do Sul — Nublado passando o instávelc/chuvas e trovoadas. Temperatura: estável. Máx. 31,1; min.19,8. Mato Grosso do Sul — Nublado c/pancadas de chuvasesparsas. Temperatura: estável máx. 27; mín. 22.

O TEMPO NO MUNDOAmsterdã, 02, nublado— Ancara, 01, encoberto, Antigua,26, encoberto — Assunção, 27, nublodo—Atenas, 06, clara

Auckland, 15, nublodo — Beirute, 16, chuva — Berlim,02, encoberto — Birmtgham, 09, encoberto — Bonn, 03,encoberto — Bruxelas, 01, encoberto — Buenot Aires, 26,encoberto — Cairo, 21, nublado— Casablanca, 18, claro —Chicago, -02, nublado — Copenhague, 05, chuva — Dallai,06, claro — Dublim, 12, chuva — Estocolmo, 00, encoberto

O AAARMarés

Rio/Nrtaroi — Preomar: O.Oh I0m/0.2m e I2h 52m/ 0.5m. Bano-mar,05h 19/ l.2m e I 7h llm/ l.lmAngra dot Reis — Preamar. 0.4h0 3m/1.2m e I5h 47m/ l.lm. Baixo-marI2h 0.8m/ O.òm.CaboFrio —Preamar. 0 4h 59m/1 2me láh 28m/ l.lm.Baixa-mar: I lh 20m/0.6me23h 38m/0.3m.

TemperaturasDentro do baia; 16 0Foroda barra: 180Mar: CalmoCorrente: Sul para Leste.

OS VENTOSEste frocos o moderados com possíveisraiados.

A LUA aNOVA CRESCENTEAté U/l 15/12

CHEIA MINGUANTE21/12 29/12

Ivento —? i .- ^^ktO^b \LsT li¦ "rvo' k nmM" Tfe:-/- Zj í Aisa »-*-t u'\ ügaasl» I*V3i u. jHe>I jm

Análise sinótka do mapa do Instituto Nacional de Meteorolo-gia. Frente semi estacionaria estendendo-se do interior deMato Grosso do Sul, Nordeste de Sáo Paulo, Sul de MinasGerais e faixo limítrofe do Rio de Joneiro c/Espirito Santoociuindo no Atlântico. Frente fria sobre o interior de SantaCatarina estendendo-se sabre o Atlântico e ociuindo a 33°S e44°W. Anticiclone polar subdividido em duas células de1012MB cado uma a 33°S e 52°W e 25°S o 45°W. Aniiaclonosubtropical c/centro aptoximado de 1014MB a IO°Se35°W.

G»n»bra, -02, clara — Ho Chi Minh, 27, claro —- HongKong, 18, claro — Jerusalém, 16, nublado — Uma, 19,nublado — Lisboa, 10, encoberto — Londres, 10. encoberto

Madri, 09. claro — Malta, 12. cloro — Monllla. 27,nublado — Miami, 28, claro — Montevidéu, 26, claro —Montreal, 04, neve — Moscou, 02, neve — Nke, 10, claro —Nova Deli, 20, cloro — Nova Iorque. 06, nublodo — Oflo,00, neve — Ottawa. 01, encoberto — Paris, 01, encoberto —Pequim, -02, nublado — Roma, 09, claro — Sáo Francisco,06, neblino — S«ul, 04, cloro — Sofia, -02, cloro — Sldnoy,21, claro — Taloé, 13. cloro —Tóquio, 11, clara —Tunl», 12,cloro — Varsávia, 00, neve — Viena, 05, nublado —Washington, 18, nublado.

ALBERTO PEIXOTO ROCHA(FALECIMENTO)

t

Armando Peixoto Rocha, filha, genro e netos, Sebastião Peixoto Rocha,senhora, filhos e netos, Maria da Gloria Rocha Cordeiro, nora e netas,Joaquim Peixoto Rocha, senhora, filhas e netos, Namir Peixoto Rocha,Marina Autran Rocha, filhos, noras, genros e netos, lamentam participar o

falecimento de seu muito querido ALBERTO e convidam demais parentes eamigos para o seu sepultamento hoje, dia 11 de Dezembro, às 17 horas, noCemitério Sào Francisco Xavier, saindo o féretro da Capela J da mesmanecrópole. (P

JOSÉ CHRYSANTHO SEABRA FAGUNDES(MISSA DE 7o DIA)

tAnna Leonor Seabra Fagundes, Armando Peregrino

Seabra Fagundes, João Peregrino da Rocha FagundesJr., Miguel Seabra Fagundes e Umberto Peregrino

Seabra Fagundes, e suas famílias, convidam para a Missade 7o Dia que será celebrada pela alma de seu queridoirmão CHRYSANTHO, na Igreja da Santa Cruz dos Milita-res, à Rua 1o de Março, amanhã, 12 de dezembro, às11:30 horas.

JOSÉ CHRYSANTHO SEABRA FAGUNDES(MISSA DE T DIA)

t Maria da Conceição Fagundes, Vera Maria ChrysanthoSeabra Fagundes, Eduardo Seabra Fagundes, SimoneSeabra Fagundes, Sandra Seabra Fagundes, Marta

Seabra Fagundes, Francisco Casal Ribeiro de Carvalho eAntonella lacuitti convidam parentes e amigos para aMissa de T Dia que será celebrada pela boníssima almade seu esposo, pai, sogro e avô CHRYSANTHO, na Igrejada Santa Cruz dos Militares, à Rua 1o de Março, amanhã,12 de dezembro, às 11,30 horas.

JOSÉ CHRYSANTHOSEABRA FAGUNDES

MISSA DE 7o DIA

tA

ARSA — Aeroportos do Rio de Janeiro S/A, convida para a Missa de7o dia, em intenção da alma do inesquecível companheiro Dr.CHRYSANTHO, a ser celebrada no dia 12 de dezembro, às 11:30, na

Igreja Santa Cruz dos Militares, à Rua 1 ° de Março. (P

JORNAL DO BRASIL D quinto feira, 11/12/80 D Io Caderno — 21

Montariaspara a reuniãode sábado1° PÁRfO—À» Mh.OO—1.200—met. oiCrS 96.000,00 (Areia) Kg.1—1 Bessta.W.Gornalve- 1 56" Edomka.R.Silvo 3 562—2 Raramente,A.OIive.ra 2 573—3 Gelwmlna, J.Malla 4 56

4 Bonfire, A.Ferreira 5 564—5 Nueva, J.Pinto 6 56

2> PÁREO — À» 14h30. — 1.500 -Cr$ HB.000,00 (Grama) — IoEXATA

-metrosDUPLA

Kg.

GrealBIlM-.Freire 2 57/5XelimA-Ferreira 57

2—4 ArturitoJ.CCo_.lllo 54Goiden DipperJ.Ferreira 5BRhadamontoR.Fralr* 57

3—7 HuygeruL.Co!d«lro 57CondordeOurot.Maio 5BFollbeloL.Gornalve» 58

4-10 Erlnnyl J.Pinto 10 5811 LoçoFirrrveE.Ferreiro 11 5812 AdomJ.Ricordo 12 57

1—1 Bolinho, H.CunhaP 56Vicio, J.RIcardo 56

BabyJ°,E.F.ei.e 562—4 ElIlhoi.J.M.Silvo 56

Chanceilor, G.Meneses 56Buiineu Boy, J.Pinto 56

3—7 Ca mera man, J.Escobar 56Lucasa.EPerreira 56Cunhathay.C.XovIer 56

4—10 Darlmon.A.OIlveiro 10 5611 BeauArdam.E.Morlnho 11 5612 QueSueno,A.Abteu 12 56

3° PÁREO—A» 15h.0O—1.500—metroeCrt 72.000,00 (Grama) Kg.1—1 Elementar, J.Ricardo 1 572—2 Prenlnho.J.F.Froga 2 55

Sotor.W.Gonçalve- 3 523—4 Lord Acordeon, J.Pinlo 4 55

ParosIroAOlIvelra 5 564—o Oordillon, J.Escobar 6 54

Degallium.A.Romo. 7 584° PÁREO—Ái 15h.30 —1.000—metro»

Ct$ 121.000,00 (GRAMA) — PROVAESPECIAL LEILÃO Kg.1—2 Edlnar,A.Abteu 1 56

2 CalImar.P.Toninl 562—3 Cuoa Boa.J.F.Frogo 56

Gaynira,J.Escobar 563—5 SpringBoby,T.B.Pereiro 56

Forehand,J.Malla 6 564—7 Egll,R.Macedo 7 56

Cubonocon,J.M.Silva 8 56Veraclty,R. Silva 9 £*

5° PÁREO—At 16h.00 —1.000—melrotCrS 121.000,00 — (GRAMA) — PROVAESPECIAILEILAO Kg.1—1 OhCarol, F.Pereira 1 56

2 Reza Forte, Jua. Garcia 562—3 Calimbé,J.Escobar 56

4 Orteza,J.M.Silva 563—5 Golly,J.Ricardo 56

Colanova.J. R. Oliveira 56Esla.A.Abreu 56

4—8 Unicolor.F. Silva 569 Gijo.A. Ramos 9 56

10 Camaçori,W.Gonçalves 10 566° PÁREO—Às 16h.30 —1.300—metroe

C . 83.000,00 (GRAMA) —2o DUPLA-EXATA Kg.1—1 Calibrado A.Abreu 1 58

T PÁREO—à. I7h.00 —1.400-—C.$1.8.000,00.GRAMA)1—1 PaullneF.-ance

MitiDlxleJ.MallaChi-Lo-Sa G.Menews

2—4 Proud J.PintoBela Betlno S.SIIvaJamboiaC.Morgado

3—7 AlmanarJ.M.SIIvoVlgy J.RIcardoMucho PlataT.B.rVeIro

4-10 Eblana F.Pereira11 Falso Diva J.Mendes12 Fantingo J.Escobar

K*.1 56

5656

10 5611 5612 56

8° PÁREO—Ás 17H30 —1.000 — metro.Cr» 118.000,00 (gramo) Kg.1—1 Ástomo, J.Pinto 56

Vox.ARamos 56Estol,T.B.Pereiro 56

2—4 los Andes, E. Ferreiro 56" Londgrove,J.RIcardo 563—5 Vlrtuoso.F.Perelra 56

Calmío,J.M.Silvo 564—7 Kid'sFrlend,I.Brasillen_» 56

Qulnn,J.Malla 56

9° PÁREO— A» 18h.O0 —1.200—metro.OS 116.000,00 (Ateio) Kg.1—1 Sin Mçney.L Ferreiro 56" LaMarquise,J.RIcardo 562—2 TénnliBall.W.Gonçalvw.... 56

FleetGIrl.S.SIIva 563—. Jola_iter,A.P. Souza 56" Jocaster,J.Pinlo 9 56

Típico,T.B.Pereira 5 564—6 Sutlleza.J.M.SIIva 6 56" Sumar*. A. Oliveira 7 56

Etilorw,F.Pereira 10 56

10° PÁREO—Às 18.30 —1.300—metroeCr» 72.000,00 (Areio) VARIANTE — 3» D.EXATA Kg.1—1 Bois de Bologpe, L Januário 55

2 DonAugust.E.Sontos 582—3 AcovoloJ. Esteves 58

Valciston,R.Macedo 583—5 InnacloJ. B. Fonseca 57

Pábulo, M.Brogo 57Plcton,A.Souza 58

4—B Correi,J.RIcardo 57Vlfto Puro, E. Marinho 55

10 Kalok,J.Pinto 10 56

JOCKEY CLUB BRASILEIROCONCURSOS ACUMULADOS

7 pontos para hojecrs 163.677,50

13 pontos para sábado. 0ia13cr$ 515.998,00

7 pontos para segunda-feira.dia15cr$ 565.722,50avisos religiosos

ANÍSIO PENHA BORGES(MISSA DE 7° DIA)

tWILFRED

PENHA BORGES, CARLOS PENHABORGES e PEDRO PENHA BORGES, irmãose cunhadas e sobrinhos convidam os demaisparentes e amigos para assistirem a Missa de

7o Dia, que farão celebrar amanhã dia 12, sexta-feira, às 11 horas, na Igreja da Candelária.

ANÍSIO PENHA BORGES(MISSA 7° DIA)

tCia.

Paulista de Comércio Marítimo e S/AAgência Marítima Mauá agradecem as mani-festações de pesar recebidas e participam aosparentes e amigos que a Missa de 7o Dia em

sufrágio da alma de seu diretor ANÍSIO será realiza-da amanhã, dia 12, sexta-feira, às 11 horas na Igrejada Candelária.

HERMINIO ROCHA(FALECIMENTO)

tA

família de HERMINIO ROCHA co-'munica o seu falecimento e convidapara o sepultamento hoje, às 10 horas,

saindo o féretro da Capela Real Grandezan° 8 para o Cemitério São João Batista. (P

JOSÉ JOAQUIM MARQUES FILHO(MISSA DE 1 ANO)

tluiz

Carlos Marques, José Francisco Leite Marques,Maria Luiza Guimarães Marques, Luiz Marcello GuimarãesMarques e Maria Amélia Guimarães Marques convidamparentes e amigos para a Missa que mandam celebrar,em intenção da alma de seu pai, sogro e avô, amanhã, dia

12, às 08:30 horas, na Matriz N. S. de Copacabana, à Rua Hiláriode Gouveia n° 36. (P

JOSEPHA BASTOS(MISSA DE 7° DIA)

t

Paulo César Bastos, Willian A. Ellis e senhora(ausentes). Ricardo C. de Lemos e senhora, Fernan-do C. de Lemos, agradecem as manifestações depesar por ocasião do falecimento de sua queridamãe e avó, convidam para a missa de 7o dia,

amanhã, sexta-feira, dia 12, às 11:30 horas, na Capela S.José, da Igreja N. S. de Copacabana, à Praça SerzedeloCorreia.

LEONIDA LEPRI(MISSA DE 7° DIA)

A Direção Geral e todos os Funcionários da POLVANI,agradecem as manifestações de pesar recebidas porocasião de seu falecimento, ocorrida em Cortona (Itália) econvidam para Missa do 7o Dia. a realizar-se amanhã, 6afeira, dia 12 às 8.30hs na Igreja N. S. da Boa Morte, na

Rua Rosário, esq. Rio Branco. (P

t

CanterA principal prova deste

flm de semana em CidadeJardim é o grande clássicoJosé Guatemozin Nogueira(Grupo I), 2 mil 400 metros,grama, Cr$ 450 mil de dota-çâo, terceira prova da tripli-ce-coroa de éguas. Marcadopara domingo, as montariasoficiais sfto as seguintes:1. 1. Atout, A. Barroso 22. 2. Caferana, I. Quintana... 63. 3. Doumess, G. Asis 44. 4. Narita,E. Arnorim 55. 5. Eau de Cologne, J. Fa-gundes 1"Enure.J. Vitorino 3

No sábado, será corrido osemiclássico Marquês de Ta-mandaré, 1 mil 800 metros,grama, Cr$ 170 mil de dota-çáo, sem apostas. As monta-rias oficiais sáo as seguintes:l.Caçambra.J.S. Morais 12. Dingfleld, I. Quintana 2

O freio Gonçalino Feijó deAlmeida que, domingo na Ar-gentina, pilotará Leáo doNorte (Waldmeister em Girl-ce, por Alberigo), do Stud Fa-zenda Pedras Negras, na mi-lha e meia do Gran PrêmioInternacional Carlos Pelle-grini (Grupo I), e Tuyupins(Tuyuti n em Al Viento, porTapuia), do Haras Minas Ge-rais S.A., no quilômetro doGran Prêmio Felix de Alzaga' Unzué (Grupo D, viajou on-tem á noite para BuenosAires.

Leonino (Sabinus em S'Im-bora, por Kurrupako), cria-ção e propriedade do HarasSanta Maria de Araras, ven-cedor dos dois quilômetrosdo importante clássico Fre-derico Lundgren (Grupo II) erunner-up de Big Chief noclássico de domingo passado,só voltará a correr na próxi-ma temporada.

Haretha (Falkland em Haa-_riella, por Le Haar), criação epropriedade do Haras SantaRita da Serra, uma três anosvinda de duas boas vitórias,também só deverá voltar acorrer no próximo ano. A fi-lha de Falkland deverá serpreparada para os principaisencontros femininos reserva-dos à nova geração.

O último animal a ganharem 3 mil 200 metros no Hipó-dromo da Gávea foi o gaúchoEl Gustavo, um filho de Elpe-nor em Ever Lovely, por Feli-cltation, criação do HarasArado, vencedor, em 1964,deste mesmo grande clássicoDerby Clube, em 1964, últimoano que este percurso foi cha-mado.

Champagne Bisquit (RioBravo II em Bread and But-ter, por Antolami), criaçãodo Haras Inshalla, terceirocolocado no último grandis-simo clássico Derby Paulista(Grupo I), atrás do Campal eAteu, já tem prova para rea-parecer. Ele volta nos 1 mil800 metros do semiclássicoNatal, Cr$ 170 mil de dota-çáo, grama, no próximo dia21.

Big Chief (Fort Napoléon.em Miss Faisca, por Alipio),criação e propriedade dos Ha-ras São José e Expedictus,vencedor, domingo, dos doisquilômetros do simplesmenteclássico Almirante Marquêsde Tamandaré (Grupo EI),deverá reaparecer, em CidadeJardim, nos três quilômetrosdo simplesmente clássicoJoão Sampaio, dia 28 destemês.

Noturna de hoje, páreo a páreo1° PÁREO— ài 20h00 — 1100 motroj — Galego — lm06t _5 — (Areia)

1 -1 Logoucha, A. Abreu 562 Garoróba,-. Marinho 57

2-3 Elange.F. PereiraP 58. Totinho.R. Silva 58

3-5 Exemple,A.MochadoP 576 Vitlel, A. Oliveira 55

4-7 Reta,J.B.fbnseca 55" Joemo,A.P.Sou2o 518 Arupa.J. Ferreiro i6

3o ( .) Florindo e Blo-Bla _rds4» ( 9) Florindo e Blo-Blo-Brás6" (10) Blo-Blo-Brás e Origine1° ( 5) Goraroba e Czar Ludimilo7° (10) Great Alellula e M. DochaIo ( 6) Crise e Gelota7° ( 8) tbitioco e La Embaixadora4° ( 6) Vittel e Cri»3o (10) Blo-Blo-Brás e Origine

100010001300100012001100130011001300

AM Im03sl.AM \m03sl.NP Im24s3.NP Im02s4.NI Iml6s4.NU lmllsl.NL lm23sl,NU lmllsl.NP Im24s3.

O.M. FerrYarvda»G. UlloaW. PenelasZ. D. GuedesW. O. Vargas .W. PioroJ. Pedro P>J. Pedro P(?. Carro pi to

2° PÁREO- ¦à% 20h30 — 1200 meiros — totogon — .mlfc 2/5 -DUPLA EXATA

- (Areia)

1-1 AbleToRun.F.PereiroP 562 Crouinfl Road, A. Ramos .... 56

2-3 Salvador,A.Oliveira 564 FlmdePopo.J.Ferreira 56

3-5 Goiodo, R. Freire 56BemKsar,J.Pinto 56

Mlnlmus.T.B. Pereira 564-8 Nightman,G.Meneses 56

9 Lotex,M.C.Porto 5610 Engllsh,J.M.Silva 10 56

4°( B)I» (15)Io (12)B°( 9).6o ( 6)5=< B)7°( B)Io ( 8)5o (12)Io (13)

Marble Arch e FloiAaChorro e CojouKind To Run e loponiKlbungama (CP)Ivan Flauto e BonanoMarble Arch 0 FlaukaMarble Arch e FlaukaVax e LorrlõoStandar e FlaukaKind To Run e Opencost

1200120010001300130012001200130012001000

NPAUNPNLAUNPNPGLNPNL

Iml5s2.Iml6s4.\m03sl.Im23s2.Im21s4.Iml5s2.Iml5s2.lmlBsl.lmlôsl.

G. Fei jáJ. A. limeiraA. Moro leiJ. CoutinhoA. NahidL AcurVaG. L FerreiraJ. Pedro PJ. M. Aragáo

Im02s2. |R. Nohid

3° PÁREO — ài 21M» — 1200 metro» — krloaan — lml2s 2.5 •INICIO DO CONCURSO DE 7 PONTOS

- (Areia)

1-1 Androj.E.Marinho 562 Continente,!M.Silva 57

2-3 SnowRubloJ.Malta 574 lotPogoi.J. Esteve» 57

3-5 BoWblock.C.Morgado 586 JoCorro,J.Escobar 58

4-7 Anfitrião, 1. Braslliense 588 Grileiro,J.Pinto 5B

2o (12) Bolim (CJ)4° { 8) Contonier o Grileiro3° (13) Bernardo e Grileiro8° (12) Bolim e Andros (CJ)1° (11) Érez e Dalcino5° (11) Hibltco e Escamoso9° (11) Hibisco e Escamoso2o ( 8) Container e Metauro

12001000120012001100140014001000

ALNPNPALNPGLGLNP

Iml5s3.1 m02s4.Iml6s3.Iml5s3.ImIOs!.!m24s2.Im24s2.1 m02s4.

G. UlloaR. NahidH. TobiasJ. B. SilvoA. Poim PO. RibeiroP. LabreA. P. Silva

4o PÁREO — à» 21H30 — 1000 metro» — Tom Sawyer — ImOO» — (Areia)

1—1 Ephe»»o»,C.Xovler 582 Ronlto.A.Souzo 55

2—3 Alqulvlr, J.Pinto 554 Social, R.Frelre 57

3—5 CiarPlot .LCorlo» 57Parisien, M.Andrade 56RucayJ.Brasillense 58

4—8 Katlripapo, J.M.Silva 579 DeepRiver.R.Silva 56

10 Lonço-Chamoi.E.Ferrelro 10 55

Io (11) Estintor e Acavalo11° (11) Ephessos e Estintor

5° (11) Ephessos e Estintor1° ( 7) Krinado e Edênico

10° (11) Bllu e Kadinol7° (10) Veratrum e Krinado5° (10) Veratrum e Krinado7° ( 9) Humbird e Kukl Bar (CP)

11° (11) Bilu e Kadinol8° (II) Ephessos e Estintor

1100110011001000100011001100100010001100

NLNLNLNPNPNPNPNPNPNL

ImIOsImIOsImIOsIm02s2.Im02s3.Im09s3.Im09s3.1 m04s4.Im02s3.ImIOs

A. RicardoE. C. PereiroR. Carro pi toS. P. Gome»J. Santos PW. Andrade1, AmaralS. R. CruzF. AbreuW. G. Oliveira

5o PÁREO — à« 22h00 — 1100 metroe — Galego — 1m06» 2.5 — (AREIA)DUPLA EXATA

1—1 Dignio, I.Broslllense 56Nobelo.J.Esteves 55Klllarney.M.C.fcrto 56

2—4 Connors, W.Gorvçalves 57Sustenido, G.Alves 57Todavia No, J.Pinto 56

3—7 Sin.R.Silva 55ltoperuçu,J.M.SIIva 56Silon.T.B.Perelro 57

4—10 Montchenot, J.Escobar 10 5611 Beamont, G.Meneses 11 56

1°(11)11° (14)

6° (9)1° (M)6°( 6)5°( 9)4° ( 6)5° 6)7° ( 7)2° (6)3° (6)

Irtile Light e CogitoSol do Barra (Cl)Indio Manso e Regra TrêsRio Manso (CJ)Achantl e Up RoyalIndio Manso e Regro TrêsGabber e MontchenotBiriatou e MontchenotVif e BadmintonBiriatou e CorbegUp Royal e Montchenot

12001100130013001100130010001300160013001100

NPAPNUNPNPNU

lml6sl.Im06s9Im21s3.Im21s9.Im07s4.Im21s3.

AU .Im02s3.GU Iml6s2.

Im40s3.Iml6s3.

AMGLAM 1m08s

R. NahidJ. B. SilvaA. M. CaminhoM. Silva5. MoralesZ. D. GuedesA. AraújoP. MorgadoJ. P. OliveiraE. P. CoutinhoF. Saraiva

6° PÁREO — às 22h25 — 1600 metro. — Farínelll — Im37s 2/5 — (AREIA)

1—1 Telon, A. Ramos 582 MoestroPablo.Jí.Garcia 58

2—3 Avelano,J.Escobar 58" Rei Bárbaro, M. Vaz 57" JukeBox,M.C.Porto 543—4 Resquier, F. Pereira 58

5 SnowXelIm.A.Ferrairo 574—6 Pontaleflo,J.M.Silva 58

7 Llm6oGoleqo,J.E»t»ve» 58

7° (11) Pontaleão e Avelano2° (11) Pontaleão e Croix du Sud4° (11) Pontaleóo e Avolono4° ( 6) Telon e Pontaleão5° (II) Pontaleão e Avelono4° (10) Atrium e Dalcino1° (11) Avelono e Crolx du Sud8° (11) Anotov e Joeiro

16001600160016001600130016001300

NPNP

NPNPNPGLNPNL

Im47slm47slm47s1m46slm47sIm20s2.Im47slm22s

R. Corra pitoL. Acu AoL Acur\aL. Acu naE. CardosoS. FrançaA. Poim PA. Ricardo

7° PÁREO — ò» 22h50 — 1200 metro» — tatogan — 1m12» 2/5 — (AREIA)

1—1 Roodslde, A. Oliveira 572 Revuelto,J.Pinto 57

2—3 Cogito, J. Malta 574 Despistar, R. Silvo 57

3—5 Kymko,T.B.Pereira 576 Bangolore,R.Carmo 57

4—7 Cross Handi, J. Esteve» 57Gifceon,M.C.Porto 57Wlsdom,J.M.Silvo 57

l°( 9)9° (13)4°( 8)4°( 7)r (10)1°(9)1° (10)r < 8)3° (11)

Assomado o Good KiddyUci e HossgorBrulot e Prince TigreIrtile Ught e High ScoreErasmus e BallisticMartin Pescador e EsbroBlcolor e Prince TigreBrulat e Prince TigreTio Mário e Beaumont .

120015001000110014001200120010001200

NPGLNU

NPNUNUNP

Iml7s2.1m30s4.Im03s

NP lm09sGL 1 m24s2.

Iml6s3.Iml6s3.Im03slml5s

A. AraújoZ. D. GuedesA. NohidR. NohidS. MoralesJ. C. MarchantM. B. SilvaA. M. CaminhaG. F. Santos

8o PÁREO — À» 23hl5 — 1000 metro» —Tom Sawyer — ImOOs — (Areia)

1—1 Zinder.J.R.Oliveira 57 3° ( 7) Dido e Flower Sprlng (CP) 1200 NL lmlôs W. Melrelle»2 Sontulln.C.Xavier 57 4° (11) Sol de Maio e Cup Harry 1000 NU Im03s4. G. Ulloa

2—3 Tico-Tleo-Rel,F.Lemo» 57 5° (11) Sol de Molo e Cup Harry 1000 NU Im03s4. I. Amoral4 Big BH, J.L.Marins 57 8° (15) EITirano e Salplcodor 1400 AL 1m30s3. J. Coutinho" Com.do Melo,J.B.Fonseca. 11 57 8° ( 9) Eau D'Argent (BH) 1100 AL lml3sl. J. Coutinho

3—5 Novelro.J.Rels 57 9° (11) Sol de Maio o Cup Harry 1000 NU Im03s4. J. T. FerrSoBlcolor,R.Carmo 57 6° (15) El Tirano e Solpl«_dor 1400 AL Im30s2 J. C. MarchantJudgeHImes.J.Molto 57 7° (11) Sol de Maio o Cup Harry 1000 NU Im03s4. A. P. Silva

4—8 GoodKlddy,J.M.Silva 57 3° ( 9) Roodslde • Assomodo 1200 NP 1ml7s2. Z. D. Guedes9 Kartof.R.Silvo 57 6° ( 9) Roodslde e Assomado 1200 NP Iml7s2. F. Abreu

10 Bo.bi.L.Malo 10 57 °° 1") Sol de Atolo e Cup Harry 1000 NU Im03s4. P. Morgodo

9° PÁREO — ò» 23h40 - ¦ 1000 metroe—Tom Sawyer — ImOO» — (Areio)DUPIA-EXATA

1— 1 Miss Shunshine, P. Vlgnolos 56 3° ( 9) Amallm o Boucle D'or iqqo NP 1m03s A. V. Neve»JeaneMorle,C.Xavier 56 4° (10) Vengo e Oh Carol 1000 NP Im04s3. R. MorgadoDaor.a.C.Pensabem 56 9° (13) Sonata e Fantingo n00 NP 1ml0s2. S. T. Cornara

2—4 Duda.E.Marinho 56 11° (13) F*e Carobosse e Dolgiato 1500 GL Im31s G. Feij6Eletriz.G. Alves 56 5° ( 9) Amolim e Boucle Uot 1000 NP Im03s W. G. Oliveira I

LivJ.Pinto 56 Estreante Estreonte W. P. Lovor" longlove,E.Ferreira 56 7° (11) CornuaSpia e Cora Bianca 1000 AM Im02s3. W. P. Lavor3—7 Águia dos Raios, J. M. Silva 56 Estreante Estreante J. Pedro P" Alolá.J.B.Fonseca 11 56 8° ( 9) Esc. Skiddy e Fee Carobosse 1400 AP lm30s J. Pedro P

8 Janocaster,A.P.Souza 56 5° (11) Boucle D'or e Jesse Girl noo NP 1 ml Is2. J. L. Podroso. 9 MlssSambola,A.Ferreira.... 10 56 8° ( 9) Sandiz e Fantingo 1300 NM Im24s1. S. França4-10 Miss Tambourine, J. Mendes 12 51 Estreonte Estreante G. t Ferreira

11 Kind Girl, J.Malta 13 56 5° (13) Sonata e Fantingo noo NP Iml0s2. R. Tripodi12 0sone,A.Abreu 14 56 12 (13) Lo Marquise e Sonoto )200 NL lmlásl. O. M. Femande»13 DiomòndRock.A.Romos 15 56 5° ( 9) Esc. Sklddy e Fée Carobosse UQQ AP lm30s A. P. Silvo

Retrospecto1° Páreo — Vittel — Elange — Exomple2? Páreo — Nightman — Solvador — Minimus3° Páreo — Grileiro — Andros — Bobiblock4° Páreo — Alquivir — Katiripapo — Parisien5° Páreo — Beaumont — Montchenot — Sin

6° Páreo — Pantaleão — Rosquier — Avelano

7° Páreo — Wisdom — Roadside — Bangolore

8° Páreo— Tico Tico Rei — Good Kiddy — Naveiro

9° Páreo — Kind Girl — Long Love — Diamond Rock

ADOLFO CHERZMANA Henriqueta Zajdenbaitel e família, Ma-

Y Y fy Hiescu e família, Arnaldo CherzmanA A e família, comupicam o falecimento

y de seu querido pai, sogro, avô ebisavô, saindo o féretro hoje, dia 11 da ChevraKadisha à Rua Barão de lguatemi, 306 às 11horas para o cemitério (novo) Israelita de VilaRosali. Solicita-se não mandarf lores. (P

PAULA FRASSINETTICARVALHO GUERRA

tSua

família agradece as manifestações depesar recebidas por ocasião de seu faleci men-to e convida para a Missa de 7° Dia que serealizará, sexta-feira, dia 12 de Dezembro, às

10:00 horas na Igreja de Santa Mônica — Leblon.

DR. ANTÔNIO SOARESDE LIMA NETO

MISSA DE 7o DIA

tA

Cia Agrícola Pontenoven-se (Usina Jatiboca) participaaos parentes, amigos eclientes o falecimento de

seu Vice-Presidente e convida pa-ra a Missa de 7o Dia que a famíliamanda celebrar, a ser realizada,hoje às 9:00 horas na Igreja deNossa Senhora do Brasil — Av.Portugal, 772—Urca. (P

PROF.AAÁRIO ALVES

MISSA DE 7o DIA

tGisonita

da Silva Alves, Paulo Fernan-do da Silva Alves, e Lúcia Beatriz daSilva Alves, agradecem as manifesta-

ções recebidas pelo falecimento de seusaudoso esposo e pai e convidam para aMissa em sufrágio de sua alma a sercelebrada amanhã (6a-feira), às 17.30 hs naCapela do Colégio Notre Dame, Rua Barãoda Torre n° 308—Ipanema. (P

PROF. MARIO ALVESMISSA DE 7o DIA

tArlanza

Amélia Pina Gouvêa Crês-po, Francisco José, Arlanza Maria,Anibal Carlos, Josane, Marcus Le-

vy, Membros da Diretoria, Professores,Coordenadores e Funcionários do Cole-gio Rio de Janeiro, convidam para amissa em sufrágio de sua alma, quemandam celebrar amanhã (6a feira), às17.30 hs na Capela do Colégio NotreDame, rua Barão da Torre n° 308 —Ipanema. (P

Volta fechadaEscoriai

A LEM, evidentemente, da disputa da/\ sensacional milha e meia ao Gran

/•"¦ Prêmio Carlos Pellegrini (Grupo I),"*¦"¦- no próximo domingo, o grandíssi-mo clássico internacional de maior ex-pressão do turfe sul-americano, o meetingdo belíssimo Hipódromo de San Isidrocomporta mais (rês confrontos abertos aanimais de qualquer país. Um já foi corri-do na última segunda-feira, o Gran Pre-mio Copa de Plata (Grupo I), o Pellegrinidas éguas, dois mil metros, que marcou avitória de Charming Mary, uma Morstonem Mary Charlotte, por Charlottesviüe,criação do Haras Trinidad. Nesta prova,correu, sem maiores resultados, a nacio-nal Damping Wave (Tumble Lark em Tere-za II, por Imbróglio), criação e proprieda-de do Haras Rosa do Sul.

Os dois outros clássicos são a milhainternacional do Gran Prêmio Joaquin S.Anchorena (Grupo I), marcada para ama-nhã à noite, e o quilômetro internacional,Gran Prêmio Felix de Alzaga Unzué (Gru-po I), previsto para o próprio domingo,exatamente um páreo antes da grandíssi-ma milha e meia. Ca va sans dire, trata-sede dois grandes clássicos, obviamente osmais significativos seletivamente nas res-pectivas distâncias em toda a América doSul.

Exatamente, estas duas provas servi-rão de tema para nossa coluna de hoje.

¦ ¦ ¦

A

milha internacional de amanhãtem aparentemente, pelo menos aonível teórico, um nome de amplodestaque: o quatro anos Pulinés

(Tillmann em Pulidez, por Levei Lea), umacriação de Francisco Lococo no Haras-America. Brilhante dois anos, manteve-seinvicto até a disputa do Gran PrêmioNacional (Grupo I), do ano passado, venci-do por Acertíjo, quando, em péssimas con-dições físicas, terminou na ultima coloca-ção. Após um ano afastado das competi-ções, este descendente da grande AnteDiem reapareceu com notável performan-ce na milna do clasico Competência (Cru-po II), na grama de San Isidro. Emboraderrotado nos últimos 100 metros porOlimpo (Mount Athos em Olympic Sun,por Solazo), do Haras La Quebrada, eHackman (Hall of Fame em Argidia, porBranding), criação do Haras El Malacate,Pulines correu admiravelmente tendo sidoo grande responsável pelo esplêndido tem-po da carreira, lm33s25/50, jà que foi ele oanimateur do espetáculo. A alta qualidadedesta sua apresentação e de sua classe, foiamplamente confirmada com seu extraor-dinário triunfo, na areia do HipódromoArgentino, na milha do Gran Prêmio Pa-lermo (Grupo I), quando novamente impri-miu ritmo alucinante à prova e, com isto,quebrando todos os seus adversários. Poresta razão, os experts argentinos acredi-tam que, em termos normais, dificilmentePulines deixará escapar a vitória.

Entre seus principais adversários,além dos dois acima citados, está o irlan-dè£, de propriedade do Haras Larissa, Ca-sino Royale, um filho de Petingo em BelleAffaire, por Elopment, ganhador, em Pa-lermo, da milha do clasico Peru (Grupo n),sobre Olimpo. Outro nome comentado é ode Kurdo (Kazan em Troica, por Agades),criação do Haras Santa Ana, runner-up deFabiolo na milha da Polia de Potnllos(Grupo I), do ano passado, e, este ano,vencedor da milha do clasico Paraguay(Grupo m), em Palermo, sendo que, entreseus dominados, estavam Casino Royale eHackman. O nacional Dominium (Xavecoem Panatella, por Kameran Khan), dafamília Martinefii, está a rigor, em turmaextremamente poderosa. Seu estilo de cor-rer acomodado até a entrada da lignedroite pode, talvez, favorecê-lo diante doprovável violento train da competição efazê-lo obter uma colocação honrosa.

¦ ¦ ¦

PULINÉS

é o astro absoluto do Joa-quin S. Anchorena. E o quilômetrointernacional do Felix de Alzaga-Unzué também tem suas duas es-

trelas máximas: VíUares (Lustüy em Cosi-pa, por Career Boy), criação do Haras LaPaloma, vindo de uma série de magníficasatuações em provas de mesma caracterts-tica, superando, brilhantemente, inclusi-ve, uma campanha que, tecnicamente, bei-ra o absurdo, e a ires anos Sun Charm(Solazo emHechizada.por Make Tracks),criação do Haras La Quebrada, sprinterde dotes realmente significativos e que jáderrotou o próprio Villares no quilômetrodo Gran Prêmio Maipu (Grupo I), na areiade Palermo.

Aparentemente, Villares e Sun Charmdevem decidir este importante clássicodomingo na grama de San Isidro. Mas trêsoutros nomes devem ser lembrados emplano abaixo: a nossa conhecida Diadoca(Dalry II em Taqua, por Birón), do HarasLas Horquetas, terceira no quilômetro in-temacional carioca após percurso infeliz,e vindo em grande evolução, tanto queacaba de derrotar a própria Sun Charmno quilômetro do clasico Território Nacio-nal de Tierra dei Fuego (Grupo III), RoyalDebonair (New Debonair em Royal Dove,

Eor Cyrus The Great), criação do Haras

a Paloma, e o três anos Doctor Ray(Country Doctor em Ravena, por Rómulo),criação do Haras Los Ilusos, que vêmsendo os escoltantes de Villares.

A representação nacional é bastantedigna. Tanto Grammont (Breedefs Dreamem Brise Fer, por Inshalla), criação doHaras Patente, que já derrotou Diadoca,quanto Haffers (Caldarello em Xasquita,por Nordio, criação do Haras São Silves-tre, já se mostraram sprinters, pelo menosa nível doméstico, de bom padrão. Vamosver como se sairão nesta rigorosa compa-ração internacional.

22 — ESPORTE JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 11/12/80 D Io Caderno

Rominho chega, treina e espera duelo com DjanAlmir V_)iga/.979

Pimentelvence etapano Snioe

JL

Montevidéu — O brasileiroIvã Pimentel, atual campeãosul-americano de Snipe, e quedefende seu título de campeãodo hemisfério ocidental, venceuontem a segunda regata dacompetição, enquanto o cam-peão mundial, Dave Chapín,vencedor da primeira etapa,chegava em terceiro lugar.

O Campeonato do HemisférioOcidental de Snipe só é supera-do em importância pelo Cam-peonato Mundial da Classe, e obrasileiro Ivã Pimentel, quetenta o bicampeonato, tem co-mo proeiro o iatísta Carlos Gor-dllho. A terceira regata da sériede sete — valem os seis melho-res resultados de cada iatista —está marcada para hoje, no Rioda Prata.

Participam da competição ia-tistas do Brasil, Argentina, Ca-nada, Chile, Estados Unidos,Japão, Paraguai e Uruguai. Ostrês primeiros colocados da se-gunda regata foram: Io Ivã Pi-mentel/Carlos Gordllho (Bra-sil), 2o Pumlo Amakawa/Hito-shi Horiguchi (Japáo), 3o Dave' Chapin/Scott Young (EstadosUnidos).

Pesca vaihomenagearBarroso

Com a etapa em homenagema Hélio Barroso, comandanteda lancha "Miss Flamengo" ecomodoro do Iate Clube do Riode Janeiro, começa sábado o18° Torneio de Peixes de Bico.Ao mesmo tempo será dispu-tada a etapa de abertura do 12°Torneio de Peixes de Oceano,que tem o nome de D.M. Naú-tica.

Os dois torneios, programa-dos em quatro etapas, prosse-guiráo dias 20 e 27 deste mês,terminando a 3 de janeiro. Ospeixes válidos são os seguintes:Peixes de bico — swordflsh,marlin azul, marlin branco esailflsh. Peixes de Oceano —atum azul, atum amarelo, atumpreto, albacora, bonito oceâni-co, cações, cavala, dourado eWahoo. Os dourados flcamlimi-tados à pesagem de 10 exem-plares por etapa.

SERVIÇOSEXTA-FEIRACADERNO B

JORNAL DO BRASIL

Cláudia ficaria ausentedo Estadual de hipismomesmo sem punição

Mesmo que não tivesse sido suspensa por cinco dias pelaSociedade Hípica Brasileira, por se recusar a saltar uma dasprovas do Campeonato Estadual, em outubro, a amazonaCláudia Itajahy se ausentaria do Io Company JumpingShow, marcado para este fim de semana nas pistas no clube.Ela contraiu uma virose e está acamada, com febre alta.

Cláudia foi a única suspensa pelo clube, em conseqüên-cia do boicote de alguns cavaleiros à segunda prova doEstadual, por considerarem as pistas malfeitas. Os demaisparticipantes do boicote — João Alberto Malik Aragão,Jorge Carneiro, José Paulo Amaral, José Marcos Batista eMarcelo Blessman — foram apenas advertidos, já que aamazona é a única reincidente.

Melhor do ano

O mesmo motivo que originou a recente punição aplica-da pela 8HB já havia sido apreciado pelo Tribunal daFederação Estadual, que decidiu pela suspensào de todos,variando a duração da pena. Mas o CND cassou o julgamen-to, por considerá-lo irregular.

Embora acamada, Cláudia, a melhor do ano no hipismo,deverá saltar o torneio que a Associação Brasileira deCavaleiros de Saltos (ABCS) promoverá de 19 a 21 deste mêsna Hípica Paulista. Nessa competição, ela receberá a Echar-pe d'Or e uma passagem a Paris, prêmios por ter sido aprimeira do ranking nacional de 80, entre cavaleiros eamazonas. Nos concursos selecionados para a formação dalista da ABCS, Cláudia somou 155 pontos, enquanto osegundo colocado, o paulista Caio Sérgio de Carvalho,somou 100.

O torneio de São Paulo marcará também a inauguraçãoda butique O Pingalim na Hipica Paulista e a festa deencerramento das atividades da ABCS neste ano, mas nãotem o apoio da Confederação Brasileira de Hipismo. O atualpresidente da CBH, General Anísio da Silva Rocha, enviouuma carta ao presidente da Associação, Antônio AlegriaSimões, não autorizando o uso de faixas ou braçadelras daABCS por cavaleiros e a divulgação deste ranking.

Na carta, o presidente da CBH alega ser este rankingfictício e sem valor já que a Confederação possui sua próprialista dos melhores do ano. No documento, a CBH alega que"um prêmio ou distinção pela ABCS a um cavaleiro de umaentidade não Integrada nos quadros de uma associaçãoesportiva nacional interfere na ação dos órgãos dirigentesdo hipismo nacional e não proporciona um critério equãni-me que deve ser aplicado a todos os cavaleiros participantesdos eventos do calendário oficial".

Alegria 8imões acha, porém, que o Echarpe d'Or é umIncentivo a quem durante todo o ano saltou concursos emvários Estados brasileiros e paises da América do Sul e nãoaceita a tese de que sua concessão interfere na ação dosórgãos oficiais.

— Seria o mesmo que a Sul-América, por exemplo,querer continuar patrocinando concursos e ser impedidapela Confederação porque se trata de uma empresa privada.Só espero que o próximo presidente da CBH, Paulo GamaFilho, veja Isso de uma maneira diferente.

Para conseguir patrocínio para os prêmios — as passa-gens de Cláudia e Caio (que irá a Buenos Aires), a ABCSlançou maõ de uma rifa entre os próprios cavaleiros de umasela da marca Nelson Pessoa Filho.

Elizabeth Assaf, Luis Felipe de Azevedo, José Marcos deSouza Batista, Paula Padilha e Carlos Vinícius Gonçalvesda Mota sâo alguns dos cavaleiros que saltarão o Io Compa-ny Jumping Show, que distribuirá prêmios e troféus mar-cando praticamente o encerramento da temporada de 80 dohipismo no Rio.

Mauro Taubman, um dos donos da boutique Company,promete repetir o torneio todos os anos, sempre com o apoioda Associação Brasileira de Cavaleiros de Saltos—ABCS—e da Hípica. Os campeões das séries principal—duas provas— e preliminar — outras duas — receberão Cr$ 10 mil emroupas dá Company e os vices Cr$ 5 mil O torneio terá aindauma prova para alunos das escolinhas de equitação quereceberão a casaca vermelha.

Vilas nãojoga Davisano que vem

Buenos Aires — O conflitoentre o principal tenista argen-tino, Guillermo Vilas, e a AAT(Associação Argentina de Te-nis), que começou logo após aderrota para a Tcheco-Eslová-quia nas semifinais da Taça Da-vis, quando ele foi suspenso porter criticado a entidade, parececontinuar. Vilas já anunciouque náo vai participar da es-tréia da Argentina na Davis de1981, contra a Alemanha Ocl-dental.

Com sua campanha para opróximo ano já totalmente defl-nlda, segundo afirmou em umarádio de Buenos Aires, Vilasdisse que para esse final de anopretende disputar ainda algunstorneios, principalmente oAberto da Austrália, últimacompetição do Grand Slam, pa-ra garantir sua oitava coloca-ção no Volvo Grand Prix e aconseqüente participação nomasters, em janeiro, no Madi-son Square Garden, em NovaIorque.

Vilas, que está contra a posi-ção dos dirigentes do tênis ar-,gentino, disse que só poderávoltar atras em sua decisão denão jogar a Davis se perceberque houve "uma real mudançana maneira de pensar dos diri-gentes da AAT".

EM MONTREAL

Começou em Montreal, noCanadá, o torneio ChallengeCup, tipo exibição, que reúnealguns dos melhores jogadoresdo mundo, distribuindo maisde 350 mil dólares (cerca de Cr$21 milhões).

Nas primeiras partidas, JohnMcEnroe (EUA) derrotou Woj-tek Fibak (Polônia) por 6/ 3 e 6/1com facilidade, e Vijay Amritra(índia) venceu Illie Nastase(Romênia), também sem pro-blemas, por 6/ 3 e 6/3.

TÊNIS JUVENIL

Com o tênis do Rio pratica-mente parado, à exceção doCircuito Rio, o Leme Tênis Clu-be pretende realizar ainda noflnal deste mès um torneio parajuvenis, até 18 anos, uma com-petição pequena, pois muitosdos tenistas dessa idade nãoestão na cidade nessa época doano.

CIRCUITO RIO

Hoje, às llh, no Smash/Squash, nas Laranjeiras, serádisputado o terceiro lugar daoitava etapa entre Sérgio Be-zerra e Eduardo Volpintesta.

A final, entre Paulo HenriqueRocha e Renato Figueiredo,que a principio estava marcadapara sábado, ainda não tem diaconfirmado, mas, segundo osorganizadores, terá que ser dis-putada até domingo, pois naterça-feira começa o masters.

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Rômulo Arantes Jr Djan Madruga

Roteiro

GinásticaSantiago do Chile — A equipe masculina do

Brasil está na liderança do Campeonato Sul-Americano de Ginástica Olímpica, Iniciado on-tem nesta Capital. Depois da disputa da sérieobrigatória nos seis aparelhos (solo, paralelas,cavalo com alças, barra fixa, saltos e argola) osbrasileiros tèm 271,05 pontos. O lider individualé também o brasileiro Ulisses Schoesller, com55,15 pontos.

A Venezuela ocupa a segunda colocação e oChile a terceira. Hoje será realizada a primeiraetapa feminina, com exercícios obrigatórios. OCampeonato se encerra no domingo.

O resultado Individual foi o seguinte: 1°Ulisses Schoesller (Brasil) 55,15 pontos, 2° HélioAraújo (Brasil) 54,95, 3o Herbert Hoeger (Vene-zuela) 54,15, 4° Angel Quinones (Venezuela)53,85, 5o Vicente Machado (Brasil) 53,45,6o LuisRibeiro (Brasil) 53,10.

VôleiCom grande favoritismo sobre a adversária,

a equipe feminina do Flamengo enfrenta hoje, apartir das 20h30m,. no ginásio da AABB, naLagoa, a do Grajaú, pela quarta rodada doCampeonato Estadual de Vôlei da PrimeiraDivisão, ameaçando agora a liderança invictado Fluminense no torneio.

Ao náo estar presente no ginásio do Grajaú,domingo último, para jogar com o Olaria, oFlamengo recebeu W.O; mas como em 48 horasapresentou justificativa documentada — akombi que transportava seu time teve que serrebocada, como atesta o DNER, do túnel Re-bouças — o Jogo será realizado no dia 17, agorano ginásio do Olaria. A derrota para o Olaria,por W.O; era a única que o Flamengo tinha.

Dois outros jogos femininos estão marcadospara hoje: Tijuca x Olaria, no ginásio do CDB, eCIB x América, no ginásio do Fluminense. Nomasculino, jogam Botafogo x América, no giná-sio do Grajaú, Flamengo x Marã, no Olaria, CIBx AABB, no Flamengo, e o Fluminense x Tiju-ca, no CIB.

O Tijuca pedirá hoje à Federação que nâoprograme nenhuma partida do Botafogo emseu ginásio, por considerar o técnico do clube,Jorge Bittencourt, persona non grata. Já existena Federação um veemente protesto do Tijucapelas atitudes do técnico no jogo* realizadodomingo, entre Tijuca e Botafogo, pelo Cam-peonato Mirim Feminino.

Vôo livreO 5o Campeonato Brasileiro de Vòo Livre só

começa sábado, a partir das 9 horas, mas vários

pilotos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina eSão Paulo, além dos cariocas, já estão treinan-do na rampa da Pedra Bonita e praia do Pepi-no, pois as provas durante os sete dias decompetição serão difíceis e exigirão o máximode técnica.

A Associação Brasileira de Vôo Livre(ABVL) espera participação em tomo de 80pilotos, dos quais apenas 20 passarão às finais.Nos três primeiros dias de competição, cadapiloto fará cinco vôos em confronto direto e• quem vencer três passa à etapa seguinte. Asprovas serão de permanência, com tempo im-posto, e distância, com tempo minimo, levandoem consideração as condições do vento. Opouso valerá pontos em qualquer prova.

A grande expectativa da competição giraem torno da performance das asas Comet, asmais modernas, que não mostraram superior!-dade sobre as outras no Campeonato Carioca,vencido por Paulo Maraya, com uma Mosquito.Nas provas de distancia, realmente a perfor-mance de vòo da Comet ê maior do que asoutras, mas as Atlas, dependendo de quemesteja no comando, podem surpreender.

Gilberto Silva, um dos fundadores da Asso-claçáo Gaúcha de Vôo, treinou ontem e achaque tudo vai depender dè sorte, até porque asprimeiras provas seráo em confronto direto.Segundo ele, no Sul existem cerca de 40 pilotoscompetindo mas que as condições no Rio sáomelhores para o vòo, porque a rampa é bemlocalizada.

Automobilismo

Buenos Aires — O GP de Fórmula-1 daArgentina, que abre a temporada de 81, seçádisputado dia 22 de fevereiro e não em 25 dejaneiro, como estava anteriormente previsto. Ainformação é do Automóvel Clube da Argenti-na, baseado num telex da Federação Interna-cional de Esportes Automobilísticos (FISA).

Torneio do Abel

As equipes Palmeiras, que tem como capi-tão o jogador Quaresma, e Londrina, lideradapor Edson, disputam hoje, a partir das 20hl5m,no ginásio do Instituto Abel, em Niterói, oTorneio de Futebol Instituto Abel. A competi-çáo contou com 13 times, formados por pais ealunos do colégio e chega à final depois derealizadas 161 partidas pelos dois turnos dacampe tiçào.

Desde ontem no Rio — che-gou pelp manhã e depois trei-nou no Flamengo seu clube— o nadador Rrhulo ArantesJúnior, o Rominho, já confir-mou participação em pslomenos três provas do Cam-peonato Estadual Aberto: 200medley, 100 costas e borbole-ta. Nesta última, é aguardadocom grande expectativa seuduelo com Djan Madruga,que deverá nadar comoavulso

Rômulo tem índice tam-bém para nadar os 200m cos-tas, mas não deverá competirnessa distância, na qual tam-bém Djan pretende se insere-ver. O atleta do Flamengo,além de gostar muito de na-dar os lOOm borboleta, temoutra motivação para se Ins-crever nessa prova: ele relnvi-dica o recorde brasileiro nadistância, com a marca de56s83, que obteve em junho,nos Estados Unidos. A marcaatual é de Cláudio Kestener,com 57sl2.DJAN VIAJA

Para avaliar suas condiçõescom vistas ao Estadual Aber-to, o Cariocào, Djan Madrugasegue amanhã para Manaus,a fim de competir na traves-sia do Rio Negro, marcadapara domingo.

Nào inscrito pelo Flumi-nense, Djan enviou oficio àFederação pedindo paracompetir como avulso e deveter seu pedido aprovado. An-teriormente, ela já havia ditoque seu objetivo era nadarrepresentando a AtlânticaBoavista.

A Federação, admitem diri-gentes, tem interesse na par-ticipação de Djan, principai-mente com a presença de Ro-minho na competição, poiseles servirão de estimulo aosoutros nadadores e ao públi-co. Tanto que o duelo entre osdois já é assunto nos meios.

Como avulso Djan nâo teriadireito, mesmo obtendo cias-slficação, de disputar a flnal,porque tiraria pontos de ai-gum clube. No entanto, é pos-sível também sua presençanas finais, porque há prece-dente, no Estadual Infantil,quando os nadadores convi-dados de outros Estadoscompetiram nas raias exter-nas da piscina do Vasco, que"tem 10 e não apenas oitoraias.

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PLAYBOY se congratula com o novo recordista do circuitode atletismo da Cidade Universitária de São Paulo, estudantede Administração de Empresas Eloy Rodrigues Schneider, daFaculdade Senador Flaquer, vencedor da 1? Prova CORREN-DO COM PLAYBOY. Os cumprimentos especiais de PLAYBOYse dirigem também à vencedora na categoria feminina, MonicaTobias, da Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro; aovencedor na categoria especial, Jorge Cordeiro, da equipecarioca Power; e às personalidades que não só prestigiaram aprova com sua participação, como conseguiram completarbravamente os 7.000 metros do percurso, conquistando hon-rosas colocações: jurista Hélio Bicudo, deputado EduardoSuplicy, radialista Osmar Santos, compositor Carlinhos Ver-gueiro, atriz lleana Kwasinsky, iatista Peter Ficker, esquiadorSérgio Sigaud e empresários Antenor Mayrink Veiga e Erickde Carvalho. Sua presença entre os 493 competidores foi,certamente, um estímulo ao saudável esporte de correr paramanter uma boa forma física e um exemplo para todos osque se iniciam nesse esporte.

Os resultados completos da prova CORRENDO COM PLAYBOYestão afixados nos postos de inscrição (sucursal Rio, Rua daPassagem, 123 e Rua Bela Cintra, 299, em São Paulo) e serãopublicados nas próximas edições da revista PLAYBOY.

PLAYBOY

MÉRITOOutro fator que favorece

Djan é o fato de mais uma vezele estar na relação dos pre-miados com o Mérito Esporti-vo Brahma, condecoraçãoque também receberão os na-dadores infantis AlessandraSilva e Jean Sulsato, em reco-nhecimento ao recorde queestabeleceram do TroféuMaurício Becken, equivalen-te ao Brasileiro Infantil,disputado há duas semanasem Porto Alegre. Outro In-cluído na relação é Carlos lanFontoura, que deverá nadarpelo Internacional de Rega-tas, no Estadual Aberto.

Brasil podesediar CopaA Copa Latina de Natação,

marcada para abril do próximoano, poderá ser organizada peloBrasil, depois de uma sucessãode desistências. Pelo regula-mento, o direito de sediar aCopa de 81 caberia ao México,que alegou falta de condi-çóes, sendo substituído pelailha de Guadalupe, departa-mento francês ultramarino, queacaba também de desistir desediá-la. .

O Brasil só nào a organizaráse a Venezuela confirmar inte-resse em sediá-la, conforme ma-rüfestaram delegados venezue-lanos por ocasião da Copa des-te ano, realizada em Madri. Porestarem com a responsabllida-de de organizar o Pan-Americano de 83, os Venezuela-nos vêm demonstrando Interes-se em promover competiçõesinternacionais para testar suasinstalações.SACRIFÍCIO

A Confederação Brasileira re-cebeu ofício da FederaçãoFrancesa, no qual esta comuni-ca a renúncia por parte de Gua-dalupe, que náo respondeu apedido de confirmação da sede.

Por ser um dos fundadores dacompetição, o Brasil já comuni-cou à Confederação Sul-Americana sobre a desistênciade Guadalupe, para que a enti-dade regional entre em contatocom a Venezuela, a fim de queeste país se manifeste sobre apossibilidade de organizar aCopa de 81. Os outros fundado-res sào Itália, Espanha, Méxicoe França e pelo regulamento asede se alterna entre Europa eAmérica.

Se a Venezuela se recusar asediar a Copa, o Brasil a organi-zará, o que exigirá, porém, sa-crificios, segundo o supervisorda CBN, José Carvalho:

O Importante é que a com-petição seja realizada, mas secouber ao Brasil sediá-la issoexigirá sacrifícios. Pelo regula-mento, a despesa de transporte,hospedagem e alimentação detodas as delegações (cinco pai-ses fundadores e três convida-dos) corre por conta do organi-zador e nós não temos essa des-pesa prevista para o próximoano.

No rol dos sacrifícios, Carva-lho inclui também o das delega-çòes estrangeiras, que teriamde se hospedar no CEFAN enão em hotéis de primeira cate-goria, como determina o regula-mento da competição:

Como se trata de uma si-tuação excepcional, todos cola-borando o Brasil poderá organi-zar a Copa. pois sua realizaçãoé o que Importa.

22 — ESPORTE 2o Clichê JORNAL DO BRASIL ? quinto feiro, 11/12/80 D 1° Caderno

Rominho chega, treina e espera duelo com D janPimentelvence etapano Snipe

Montevidéu — O brasileiroIvâ Pimentel, atual campeãosul-americano de Snipe, e quedefende seu título de campeãodo hemisfério ocidental, venceuontem a segunda regata dacompetição, enquanto o cam-peão. mundial, Dave Chapin,vencedor da primeira etapa,chegava em terceiro lugar. •

O Campeonato do HemisférioOcidental de Snipe só é supera-do em importância pelo Cam-peonato Mundial da Classe, e obrasileiro Ivã Pimentel, quetenta o bicampeonato, tem co-mo proeiro o iatista Carlos Gor-dilho. A terceira regata da sériede sete — valem os seis melho-res resultados de cada iatista —está marcada para hoje, no Rioda Prata.

Participam da competição ia-tistas do Brasil, Argentina, Ca-nada, Chile, Estados Unidos,Japão, Paraguai e Uruguai. Os(três primeiros colocados da se-gunda regata foram: Io Ivá Pi-mentel/Carlos Oordilho (Bra-sil), 2° Fumio Amakawa/Hlto-shi Horiguchl (Japão), 3o DaveChapln/Scott Young (EstadosUnidos).

Pesca vaihomenagearBarroso

Com a etapa em homenagema Hélio Barroso, comandanteda lancha "Miss Flamengo" ecomodoro do Iate Clube do Riode Janeiro, começa sábado o18° Tomeio de Peixes de Bico.Ao mesmo tempo será dispu-tada a etapa de abertura do 12°Tomeio de Peixes de Oceano,que tem o nome de D.M. Naú-tica.

Os dois torneios, programa-dos em quatro etapas, prosse-guirão dias 20 e 27 deste mês,terminando a 3 de janeiro. Ospeixes válidos são os seguintes:Peixes de bico — swordflsh,marlin azul, marlin branco esailfish. Peixes de Oceano —atum azul, atum amarelo, atumpreto, albacora, bonito oceáni-co, cações, cavala, dourado eWahoo. Os dourados flcam limi-tados à pesagem de 10 exem-plares por etapa.

SERVIÇOSEXTA-FEIRACADERNO B

JORNAL DO BRASIL

Cláudia ficaria ausentedo Estadual de hipismomesmo sem punição

Mesmo que não tivesse sido suspensa por cinco dias pelaSociedade Hípica Brasileira, por se recusar a saltar uma dasprovas do Campeonato Estadual, em outubro, a amazonaCláudia Itajahy se ausentaria do 1° Company JumpingShow, marcado para este fim de semana nas pistas no clube.Ela contraiu uma virose e está acamada, com febre alta.

Cláudia foi a única suspensa pelo clube, em conseqüên-cia do boicote de alguns cavaleiros à segunda prova doEstadual, por considerarem as pistas malfeitas. Os demaisparticipantes do boicote — João Alberto Malik Aragão,Jorge Carneiro, José Paulo Amaral, José Marcos Batista eMarcelo Blessman — foram apenas advertidos, já que aamazona é a única reincidente.

Melhpr do ano

O mesmo motivo que originou a recente punição aplica-da pela SHB já havia sido apreciado pelo Tribunal daFederação Estadual, que decidiu pela suspensão de todos,variando a duração da pena. Mas o CND cassou o julgamen-to, por considerá-lo irregular.

Embora acamada, Cláudia, a melhor do ano no hipismo,deverá saltar o tomeio que a Associação Brasileira deCavaleiros de Saltos (ABCS) promoverá de 19 a 21 deste mêsna Hípica Paulista. Nessa competição, ela receberá a Echar-pe d'Or e uma passagem a Paris, prêmios por ter sido aprimeira do ranking nacional de 80, entre cavaleiros eamazonas. Nos concursos selecionados para a formação dalista da ABCS, Claudia somou 155 pontos, enquanto osegundo colocado, o paulista Caio Sérgio de Carvalho,somou 100.

O torneio de São Paulo marcará também a inauguraçãoda butique O Plngallm na Hípica Paulista e a festa deencerramento das atividades da ABCS neste ano, mas nãotem o apoio da Confederação Brasileira de Hipismo. O atualpresidente da CBH, General Anisio da Silva Rocha, enviouuma carta ao presidente da Associação, Antônio AlegriaSimões, não autorizando o uso de faixas ou braçadeiras daABCS por cavaleiros e a divulgação deste ranking.

Na carta, o presidente da CBH alega ser este rankingfictício e sem valor já que a Confederação possui sua próprialista dos melhores do ano. No documento, a CBH alega que"um prêmio ou distinção pela ABCS a um cavaleiro de umaentidade nào integrada nos quadros de uma associaçãoesportiva nacional interfere na ação dos órgãos dirigentesdo hipismo nacional e não proporciona um critério equãni-me que deve ser aplicado a todos os cavaleiros participantesdos eventos do calendário oficial". ,

Alegria Simões acha, porém, que o Echarpe d'Or é umincentivo a quem durante todo o ano saltou concursos emvários Estados brasileiros e paises da América do Sul e náoaceita a tese de que sua concessão interfere na açáo dosórgãos oficiais.

— Seria o mesmo que a Sul-Amêrica, por exemplo,querer continuar patrocinando concursos e ser impedidapela Confederação porque se trata de uma empresa privada.Só espero que o próximo presidente da CBH, Paulo GamaFilho, veja isso de uma maneira diferente.

Para conseguir patrocínio para os prêmios — as passa-gens de Cláudia e Caio (que irá a Buenos Aires), a ABCSlançou maõ de uma rifa entre os próprios cavaleiros de umasela da marca Nelson Pessoa Filho.

Elizabeth Assaf, Luis Felipe de Azevedo, José Marcos deSouza Batista, Paula Padilha e Carlos Vinícius Gonçalvesda Mota são alguns dos cavaleiros que saltarão o 1° Compa-ny Jumping Show, que distribuirá prêmios e troféus mar-cando praticamente o encerramento da temporada de 80 dohipismo no Rio.

Mauro Taubman, um dos donos da boutique Company,promete repetir o tomeio todos os anos, sempre com o apoioda Associação Brasileira de Cavaleiros de Saltos—ABCS —e da Hípica. Os campeões das séries principal—duas provas— e preliminar — outras duas — receberão Cr$ 10 mil emroupas da Company e os vices Cr$ 5 mil. O tomeio terá aindauma prova para alunos das escolinhas de equitaçào quereceberão a casaca vermelha.

Vilas nãojoga Davisano que vem

Buenos Aires — O conflitoentre o principal tenista argen-tino, Guillermo Vilas, e a AAT(Associação Argentina de Tê-nis), que começou logo após aderrota para a Tcheco-Eslová-quia nas semifinais da Taça Da-vis, quando ele foi suspenso porter criticado a entidade, parececontinuar. Vilas já anunciouque náo vai participar da es-tréia da Argentina na Davis de1981, contra a Alemanha Oci-dental.

Com sua campanha para opróximo ano jà totalmente defi-nida, segundo afirmou em umarádio de Buenos Aires, Vilasdisse que para esse final de anopretende disputar ainda algunstorneios, principalmente oAberto da Austrália, últimacompetição do Grand Slam, pa-ra garantir sua oitava coloca-çào no Volvo Grand Prix e aconseqüente participação nomasters, em janeiro, no Madi-son Square Garden, em NovaIorque.

Vilas, que está contra a posi-çáo dos dirigentes do tênis ar-gentino, disse que só poderávoltar atrás em sua decisáo denào jogar a Davis se perceberque houve "uma real mudançana maneira de pensar dos diri-gentes da AAT".

EM MONTREAL

Começou em Montreal, noCanadá, o torneio ChallengeCup, tipo exibição, que reúnealguns dos melhores jogadoresdo mundo, distribuindo maisde 350 mil dólares (cerca de CrS21 milhões).

Nas primeiras partidas, JohnMcEnroe (EUA) derrotou Woj-tek Fibak (Polônia) por 6/ 3 e 6/1com facilidade, e Vijay Amritra(índia) venceu Ulie Nastase(Romênia), também sem pro-blemas, por 6/ 3 e 6/3.

TÊNIS JUVENIL

Com 0 tênis do Rio pratica-mente parado, à exceção doCircuito Rio, o Leme Tênis Clu-be pretende realizar ainda nofinai deste mès um tomeio parajuvenis, até 18 anos, uma com-petição pequena, pois muitosdos tenistas dessa idade nãoestão na cidade nessa época doano.

CIRCUITO RIO

Hoje, às llh, no Smash/Squash, nas Laranjeiras, serádisputado o terceiro lugar daoitava etapa entre Sérgio Be-zerra e Eduardo Volpintesta.

A flnal, entre Paulo HenriqueRocha e Renato. Figueiredo,que a principio estava marcadapara sábado, ainda não tem diaconfirmado, mas, segundo osorganizadores, terá que ser dis-putada até domingo, pois naterça-feira começa o masters.

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Rômulo Àrantes Jr Djan Madruga

Roteiro

GinásticaSantiago do Chile — A equipe masculina do

Brasil está na liderança do Campeonato Sul-Americano de Ginástica Olímpica, iniciado on-tem nesta Capital. Depois da disputa da sérieobrigatória nos seis aparelhos (solo, paralelas,cavalo com alças, barra fixa, saltos e argola) osbrasileiros têm 271,05 pontos. O líder individualé também o brasileiro Ulisses Schoesller, com55,15 pontos.

A Venezuela ocupa a segunda colocação e oChile a terceira. Hoje será realizada a primeiraetapa feminina, com exercícios obrigatórios. OCampeonato se encerra no domingo.

O resultado individual foi o seguinte: IoUlisses Schoesller (Brasil) 55,15 pontos, 2o HélioAraújo (Brasil) 54,95, 3o Herbert Hoeger (Vene-zuela) 54,15, 4o Angel Quinones (Venezuela)53,85, 5o Vicente Machado (Brasü) 53,45,6o LuísRibeiro (Brasü) 53,10.

VôleiCom grande favoritismo sobre a adversária,

a equipe feminina do Flamengo enfrenta hoje, apartir das 20h30n>, no ginásio da AABB, naLagoa, a do Grajaú, pela quarta rodada doCampeonato Estadual de Vôlei da PrimeiraDivisão, ameaçando agora a liderança Invictado Fluminense no torneio.

Ao não estar presente no ginásio do Grajaú,domingo último, para jogar com o Olaria, oFlamengo recebeu W.O; mas como em 48 horasapresentou justificativa documentada — akombi que transportava seu time teve que serrebocada, como atesta o DNER, do túnel Re-bouças — o jogo será realizado no dia 17, agorano ginásio do Olaria. A derrota para o Olaria,por W.O; era a única que o Flamengo tinha.

Dois outros jogos femininos estão marcadospara hoje: Tijuca x Olaria, no ginásio do CIB, eCS x América, no ginásio do Fluminense. Nomasculino, jogam Botafogo x América, ho giná-slo do Grajaú, Flamengo x Marã, no Olaria, CIBx AABB, no Flamengo, e o Fluminense x Tiju-ca, no CIB.

O Tijuca pedirá hoje à Federação que nàoprograme nenhuma partida do Botafogo emseu ginásio, por considerar o técnico do clube,Jorge Bittencourt, persona non grata. Já existena Federação um veemente protesto do Tijucapelas atitudes do técnico no jogo* realizadodomingo, entre Tijuca e Botafogo, pelo Cam-peonato Mirim Feminino.

Vôo livreO 5o Campeonato Brasüeiro de Vôo Livre só

começa sábado, a partir das 9 horas, mas vários

püotos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina eSáo Paulo, além dos cariocas, já estáo treinan-do na rampa da Pedra Bonita e praia do Pepi-no, pois as provas durante os sete dias decompetição serão diüceis e exigiráo o máximode técnica.

A Associação BrasUeira de Vôo Livre(ABVL) espera participação em tomo de 80püotos, dos quais apenas 20 passarão às finais.Nos três primeiros dias de competiçáo, cadapüoto fará cinco vôos em confronto direto equem vencer três passa à etapa seguinte. Asprovas serão de permanência, com tempo im-posto, e distância, com tempo minimo, levandoem consideração as condições do vento. Opouso valerá pontos em qualquer prova.

A grande expectativa da competiçáo giraem torno da performance das asas Comet, asmais modernas, que nào mostraram superiori-dade sobre as outras no Campeonato Carioca,vencido por Paulo Maraya, com uma Mosquito.Nas provas de distância, realmente a perfor-mance de vôo da Comet é maior do que asoutras, mas as Atlas, dependendo de quemesteja no comando, podem surpreender.

Automobilismo

Buenos Aires — O GP de Fórmula-1 daArgentina, que abre a temporada de 81, serádisputado dia 22 de fevereiro e não em 25 dejaneiro, como estava anteriormente previsto. A »informação é do Automóvel Clube da Argenti-na, baseado num telex da Federação Interna-cional de Esportes Automobilísticos (FISA).

Torneio do Abel

As equipes Palmeiras, que tem como capi-táo o jogador Quaresma, e Londrina, Uderadapor Edson, disputam hoje, a partir das 20hl5m,no ginásio do Instituto Abel, em Niterói, oTomeio de Futebol Instituto Abel. A competi-ção contou com 13 times, formados por pais ealunos do colégio e chega à final depois derealizadas 161 partidas pelos dois turnos dacampetição.

Basquete

O Vasco jogou sua melhor partida da sériede 15 invictas no Campeonato Estadual deBasquete e derrotou ontem o Jequiá por 80 a 71.

Jogaram e marcaram: Vasco: Brasíüa (20),Thompson (25), Bira (4), Fábio (15), Paulão (16)e Luisinho (10). Jequiá: Washington (161, Bigu(17), Pai Negro (10), Divino (7), Neio (10), Aguirre(5) e Paulo Chupeta (6).

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PLAYBOY se congratula com o novo recordista do circuitode atletismo da Cidade Universitária de São Paulo, estudantede Administração de Empresas Eloy Rodrigues Schneider, daFaculdade Senador Flaquer, vencedor da 1f Prova CORREN-DO COM PLAYBOY. Os cumprimentos especiais de PLAYBOYse dirigem também à vencedora na categoria feminina, MònicaTobias, da Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro; aovencedor na categoria especial, Jorge Cordeiro, da equipecarioca Power; e às personalidades que não só prestigiaram aprova com sua participação, como conseguiram completarbravamente os 7.000 metros do percurso, conquistando hon-rosas colocações: jurista Hélio Bicudo, deputado EduardoSuplicy, radialista Osmar Santos, compositor Carlinhos Ver-gueiro, atriz lleana Kwasinsky, iatista Peter Ficker, esquiadorSérgio Sigaud e empresários Antenor Mayrink Veiga e Erickde Carvalho. Sua presença entre os 493 competidores foi,certamente, um estímulo ao saudável esporte de correr paramanter uma boa forma física e um exemplo para todos osque se iniciam nesse esporte.

Os resultados completos da prova CORRENDO COM PLAYBOYestão afixados nos postos de inscrição (sucursal Rio, Rua daPassagem, 123 e Rua Bela Cintra, 299, em São Paulo) e serãopublicados nas próximas edições da revista PLAYBOY.

PLAYBOY V

Desde ontem no Rio — ene-gou pela manhã e depois trei-nou no Flamengo, seu clube

. — o nadador Rômulo ArantesJúnior, o Rominho, já confir-mou participação em pelomenos três provas do Cam-peonato Estadual Aberto: 200medley, 100 costas e borbole-ta. Nesta última, é aguardadocom grande expectativa seuduelo com Djan Madruga,que deverá nadar comoavulso.

Rômulo tem índice tam-bém para nadar os 200m cos-tas, mas não deverá competirnessa distância, na qual tam-bém Djan pretende se insere-ver. O atleta do Flamengo,além de gostar muito de na-dar os lOOm borboleta, temoutra motivação para se ins-crever nessa prova: ele reinvi-dica o recorde brasileiro nadistância, com a marca de56s83, que obteve em junho,nos Estados Unidos. A marcaatual é de Cláudio Kestener,com 57sl2.DJAN VIAJA

Para avaliar suas condiçõescom vistas ao Estadual Aber-to, o Cariocão, Djan Madrugasegue amanhã para Manaus,a fim de competir na traves-sia do Rio Negro, marcadapara domingo.

Não inscrito pelo Fluiril-nense, Djan enviou oficio.àFederação pedindo paracompetir como avulso e deveter seu pedido aprovado. Ah-teriormente, ela já havia ditoque seu objetivo era nadarrepresentando ã AtlânticaBoavista.

A Federação, admitem diri-gentes, tem interesse na par-ticipação de Djan, principal-mente com a presença de Ro-minho na competição, poiseles servirão de estímulo aosoutros nadadores e ao públi-co. Tanto que o duelo entre osdois já é assunto nos meios.

Como avulso Djan náo teriadireito, mesmo obtendo cias-siflcaçào, de disputar a final,porque tiraria pontos de ai-gum clube. No entanto, é pos-sível também sua presençanas finais, porque há prece-dente, no Estadual InfantU,quando os nadadores convi-dados de outros Estadoscompetiram nas raias exter-.nas da piscina do Vasco, quetem 10 e não apenas oitoraias.MÉRITO

Outro fator que favoreceDjan é o fato de mais uma vezele estar na relação dos pre-mlados com o Mérito Esportl-vo' Brahma, condecoraçãoque também receberão os na-dadores infantis Alessandra.SUva e Jean Suisato, em reco-nhecimento ao recorde queestabeleceram do TroféuMaurício Becken, equivalen-te ao Brasileiro Infantil,disputado há duas semanasem Porto Alegre. Outro in-cluldo na relaçáo é Carlos lanFontoura, que deverá nadarpelo Internacional de Rega-tas, no Estadual Aberto.

Brasil podesediar CopaA Copa Latina de Natação,

marcada para abril do próximoano, poderá ser organizada peloBrasil, depois de uma sucessãode desistências. Pelo regula-mento, o direito de sediar aCopa de 81 caberia ao México,que alegou falta de condi-çòes, sendo substituído pelaUha de Guadalupe, departa-mento francês ultramarino, queacaba também de desistir desediá-la.

O Brasü só nào a organizaráse a Venezuela confirmar inte-resse em sediá-la, conforme ma-nifestaram delegados venezue-lanos por ocasião da Copa des-te ano, reaüzada em Madri. Porestarem com a responsabiUda-de de organizar o Pan-Americano de 83, os Venezuela-nos vêm demonstrando interes-se em promover competiçõesinternacionais para testar suasinstalações.SACRIFÍCIO

A Confederação BrasUeira re-cebeu ofício da FederaçãoFrancesa, no qual esta comuni-ca a renúncia por parte de Gua-dalupe, que nâo respondeu apedido de confirmação da sede.

Por ser um dos fundadores da •competição, o Brasil já comuni- .cou à Confederação Sul-Americana sobre a desistênciade Guadalupe, para que a enti-dade regional entre em contatocom a Venezuela, a fim de queeste país se manifeste sobre apossibüidade de organizar aCopa de 81. Os outros fundado-res sâo Itália, Espanha, Méxicoe França e pelo regulamento asede se alterna entre Europa eAmérica.

Se a Venezuela se recusar asediar a Copa. o Brasü a organi-zará, o que exigirá, porém, sa-crificios, segundo o supervisorda CBN, José Carvalho:

O importante é que a com-petição seja realizada, mas secouber ao BrasU sediá-la Issoexigirá sacrifícios. Pelo regula-mento, a despesa de transporte,hospedagem e alimentação detodas as delegações (cinco pai-ses fundadores e três convida-dos) corre por conta do organi-zador e nós não temos essa des-pesa prevista para o próximoano.

No rol dos sacrifícios, Carva-lho inclui também o das delega- •çòes estrangeiras, que teriam ;de se hospedar no CEFAN enâo em hotéis de primeira cate- .goria, como determina o regula-mento da competição:

Como se trata de uma si- ;tuação excepcional, todos cola- •borando o BrasU poderá organi-zar a Copa. pois sua realizaçãoé o que importa.

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D Io Caderno fcSPURlÉ — 23

Telê acha que Brasil vencerá o MundialitoA Seleção Brasileira se apre-

sentou sem problemas ontem ànoite, na concentração do Ho-tel das Paineiras, com o técnicoTelè acreditando que embora aequipe tenha caldo na chavemais forte do mundialito, aolado de Alemanha e Argentina,deverá classificar-se para a de-cisão, bastando para isso repe-tir a atuação da sua últimapartida, há pouco mais de ummês, em Goiânia, quando im-pôs 6 a 0 no Paraguai.

Segundo Telê, em principio aequipe titular será a que ven-ceu os paraguaios, "pois desdeque assumi, foi a melhor apre-sentação que tivemos", e só ad-mlte modificações em casos ex-tremos, ou seja, por contusõesou má forma física e técnica.

Como sempre afirmei, nomeu time escalo os que estive-rem melhor, e é exatamente oque farei já diante dos suíços,dia 21, em Cuiabá. Mas a base éa que se exibiu em Goiânia:Carlos, Edevaldo, Oscar, Luisi-nho e Júnior; Batista, Cerezo eZico; Titã, Sócrates e Zé Sérgio.

Para o técnico, chegou o fimdo período de observações eestudos e todos daqui para afrente terão de trabalhar commais seriedade e esforço redo-brado.

Estaremos na reta para aCopa do Mundo. Só teremoscompromissos importantes atélá, como o Mundialito, elimina-tórias, excursão à Europa, tudoisso objetivando a nossa boaperformance na Espanha em82. Temos de trabalhar duro eaproveitar cada minuto de tra-balho.

Com respeito ás anunciadaspunições aos Jogadores que dis-putaram amistosos, notada-mente os que foram à Itália,Telè disse com algum esforçoque náo estava preocupado eque sequer pensa em novasconvocações,

—É uma hipótese que prefironem admitir, pois seria muitoruim para todos nós. Mas seacontecer, não serei eu que es-tarei punindo os jogadores, masa CBF. É bom que Isso fiqueclaro. E lamentavelmente tereique aceitar as determinações

dos dirigentes e chamar novosjogadores, o que a esta alturaserá um negócio lamentável.

ALEMANHA, O PERIGO

Ao comentar a chave que lhecoube no Mundlalito, Telê des-tacou o perigo que os alemãespoderão representar para aspretensões do Brasil.

Não quero com isso desme-recer os argentinos. Serão opo-nentes respeitabilíssimos. Nãodesejo, por outro lado, que pen-sem ter ficado eu mal impres-sionado com a má atuação daArgentina recentemente dianteda União Soviética. Foi apenasum dia ruim

Telê explica que só destaca aAlemanha em virtude de osbrasileiros já conhecerem a ma-nelra de os argentinos jogarem,notadamente no estilo de mar-cação.

Já os alemães, fora o fatode contarem com uma equipemulto forte, praticam um fute-boi de ocupação de espaços,rigidez de marcação e constan-te aplicação física. Mesmo as-sim, acredito no meu time erepito: se a Seleção Jogar o quejogou contra o Paraguai, chega-remos à final.

O assunto mais comentadodurante a apresentação foi comrespeito a possibilidade de oSTJD da CBF resolver pela pu-nição dos jogadores que partici-param de amistosos com in-gressos pagos, como aconteceucom os que foram à Itália, entreeles Zico, e os que jogaram emMinas liderados por Reinaldo eSócrates.

Olha, o jogo em Minas nãopassou de uma grande pelada— explicava Reinaldo. De re-pente, estavam 14 em cada ti-me. Isso não pode ser levado asério. Sério é a Seleção. E, afi-nal de contas, estamos em mo-mento de abertura e não deapertura.

Os jogadores farão a partir dehoje exames médicos, clínicos etestes de avaliação física, se-guindo amanhã para a Toca daRaposa, em Belo Horizonte, on-de se concentrarão.

Ari Gom»

FLAMENGOA situação do técnico Cláudio

Coutinho, do Flamengo, ficaráIndefinida pelo menos até o dia22, quando ele se reunirá com adiretoria do clube, a fim de de-cldir os planos para a têmpora-da de 1981. Naquele dia, Couti-nho poderá conversar tendo co-mo base outras propostas, poisos paraguaios, que também oquerem como técnico para aseliminatórias da Copa do Mun-do, entre em contato com ele nomesmo dia.

Coutlnho viajou ontem para

Porto Seguro, na Bahia, ondevai descansar até o dia 20. On-tem, ele negou tenha sido pro-curado por dirigentes do Gre-mio ou Internacional, visandosua ida para Porto Alegre.

O roupeiro Ferrugem, inter-nado há cinco dias no HospitalMiguel Couto, com aneurismacerebral, morreu ontem pelamanhã e será enterrado hoje,no Cemitério São João Batista.Todas as despesas foram pagaspelo Flamengo.

BOTAFOGOCom a desistência do Atlético

Mineiro, os dirigentes do Bota-fogo tentarão vender o meio-campo Wecsley para o Guaranide Campinas e o atacante Mar-ceio para o Cruzeiro, pois estejogador insiste em voltar paraBelo Horizonte.

Quanto a Mendonça, tambémnão há nada decidido. O joga-dor, de férias, nâo tem apareci-do no clube e o Palmeiras, an-tes Interessado na sua contra-tação, até agora nâo procurouninguém para tratar da tran-sação.

Não se fala em contratações ea explicação é a de que aindanão está fixada a verba para ofutebol, embora se saiba quenâo será alta. Assim, o vice He-ber Pitos não deve realizar ain-da o seu projeto de formar umagrande equipe para a próximatemporada.

Carlito Rocha, que compare-ceu à missa pela passagem doaniversário do clube, segunda-feira passada, disse ontem queapenas cumpriu um ritual quesegue desde que entrou para oBotafogo: ir sempre ao clube nodia de seu aniversário.

Disse ainda Carlito Rochaque cumprimentou os atletas efuncionários do Mourisco, mas"não vi nem quis ver nenhumdos atuais dirigentes." Carlito éo primeiro signatário do Mani-festo das Oposições.

A torcida do Botafogo, com oapoio das dos outros clubes, Iráhoje às 10 horas ao Maracanãpara fazer um apelo ao presi-dente Ricardo Labre, no senti-do de que libere a sala destina-da aos torcedores do clube, on-de são guardadas faixas, ban-delras e instrumentos da bate-ria.

AMERICAApós desistirem de esperar

pela contratação de novo técni-co, o presidente do América,Álvaro Bragança, e o diretor defutebol, Hlldo Nejar, seguiramontem para São Paulo, paratentar a contratação de refor-ços, de preferência jogadores doPalmeiras.

Até ontem à noite, ÁlvaroBragança era aguardado noclube, enquanto Hildo Nejar de-verá prosseguir os entendimen-tos e logo após seguir para o

Rio Grande do Sul, onde tenta-rá o empréstimo do ponta es-querda Jurandir, do Grêmio.

Os dirigentes continuam es-tudando os nomes relacionadosnuma lista de técnicos, incluin-do, entre outros, Carlos Froner,Urubatão Nunes, Clllnho, Pepe,Velha, Paulinho Almeida, Du-que, Evaristo e Marinho Peres.Entretanto, existe uma corren-te no clube a favor da perma-nência do auxiliar-técnico, An-tônio Lopes, como treinador.

CLUBE DE REGATASDO FLAMENGO

CONSELHO DELIBERATIVOSESSÃO ORDINÁRIA

Ficam convocados os Senhores membros Na-tos e Eleitos em 24/04/79 do Conselho Deliberativodo CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO, para aSessão Ordinária a realizar-se no próximo dia 18 dedezembro de 1980, quinta-feira, na sede Social daiAv. Ruy Barbosa, 170, 2o andar, às 11 horas e 30minutos em primeira e às 12 horas em segunda eúltima convocação, para as eleições referentes aobiênio 81/82:

a) Eleger o Presidente e o Vice-Presidente doFLAMENGO;

b) Eleger o Presidente, o Vice-Presidente, osSecretários e respectivos Suplentes da Me-sa do Conselho Deliberativo;

c) Eleger os 30 membros Efetivos e os 15Suplentes do Conselho Consultivo;

d) Eleger os 5 membros Efetivos e os 5Suplentes do Conselho Fiscal.

O livro de Presença estará à disposição dosSenhores Conselheiros a partir das 11 horas do diada Sessão e será encerrado às 21 horas, quandoserão distribuídas senhas aos eleitores que porven-tura ainda se encontrem na fila de votação.

Rio de Janeiro. 10 de dezembro de 1980

(ass.) Antônio Augusto Dunshee de AbranchesPresidente do Conseiho Deliberativo

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Zico foi o último a chegar nas Paineiras e mal teve tempo de jantar

Pentatlo nacional:procurando hojeo campeão de amanhã.

A Associação dos Fabricantes Brasileirosde Coca-Cola e a Coca-Cola IndústriasLtda. participam de importantes cam-panhas nacionais de caráter comunitário.O Pentatlo Nacional, lançado com grande

sucesso, foi realizado em 52 cidades brasileiras e contou com aparticipação de 40.000 jovens futuros atletas, na faixa etáriados 12 aos 18 anos. O Pentatlo tem como conceito a massificaçãodos esportes olímpicos em nosso País. A Coca-Cola, com oPentatlo Nacional, visa a colaborar na descoberta de novos atletasbrasileiros, capazes de se tomarem futuros campeões olímpicos.

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Vasco trazRosemiro edá Paulinho

Sâo Paulo — O presidentedo Vasco, Antônio SoaresCalçada, acertou ontem com oPalmeiras a troca do atacantePaulinho- pelo lateral-direitoRosemiro, devendo definir hojea contratação do centroavanteCésar. Calçada se reuniu com odiretor adjunto palmelrense,Vlto Carparelli, no ParqueAntártica, ficando de manterum novo contato e apresentaruma proposta para a comprado passe de César.

Inicialmente, o Palmeiraspropôs ao Vasco as trocas doRosemiro por Paulinho e Césarpor Quina, mas, como o técnicoZagalo diz que este último estáem seus planos para a têmpora-da de 1981, o clube carioca, sequiser contar com César, teráde fazer uma oferta em dinheiroou colocar alguns jogadores àdisposição do Palmeiras para atransação. Calçada está otimis-ta e acredita no êxito da suamissão.

Revelado no futebol para-naense, Rosemiro conseguiu sedestacar no Palmeiras comoum lateral de característicasmais ofensivas que defensivas,mas, nos últimos meses vemdemonstrando desejo em dei-xar o clube, alegando falta demotivação. A crise que envol-veu o Palmeiras este ano, ser-viu para aumentar o desejo deRosemiro em mudar de am-biente.

Flu põeCristóvãona lista

Embora desconheça o inte-resse manifestado pelo Palmei-ras, o vice-presidente de futeboldo Fluminense, Nüton Oraúna,declarou ontem que Cristóvão éperfeitamente negociável.Acrescentou que, se o clubepaulista oferecer o lateral-esquerdo Pedrinho em troca,fecha negocio na hora.

Contudo, sabendo que difícil-mente o Palmeiras concordaria

. com a troca por Pedrinho, odirigente admitiu que o Flumi-nense precisa de um reservapara a cabeça de área, posiçãoem que o Palmeiras dispõe dePires e Mococa, e pode dar Cris-tõvão em troca de um dos dois,ressaltando, porém, que um ououtro ficariam na reserva deDelei.

a reunião que Oraúna preten-dia ter com Nelsinho para to-mar conhecimento da posiçãodo técnico com relação aos jo-gadores que voltam ao clubeapôs períodos distintos de em-préstimo foi realizada ontem,mas sem a presença do treina-dor. Oraúna chegou à conclu-sáo de que o supervisor Emil-son Peçanha, responsável pelacoordenação dos empréstimos,conhece a situação de cada ummelhor que Nelsinho.

O dirigente assegurou que sótratou deste assunto durante oencontro com Emilson, além deassuntos rotineiros do clube.Ambos decidiram que, em prin-cipio, apenas o ponta-dlreitaQueimar, o ponta-esquerda Al-mir e o lateral Zeztnho serãoaproveitados, a menos que Nel-slnho se interesse por outros.

Tão logo Nelsinho retorne daviagem que pretende fazer coma família, receberá uma relaçãocompleta do Departamento deFutebol com todos os dadosreferentes a cada um dos 12jogadores que retomam agoraao clube.

Com o interesse demonstradoem assinar contrato com Gllci-mar, o dirigente admitiu queMário Jorge poderá ser empres-tado para adquirir experiência.

O presidente Silvio Vasconce-los anunciou que o Jantar deconfraternização marcado parao dia 17 foi adiado para o dia 19na tentativa de contar com apresença do Presidente da Re-pública e presidente de Honrado clube, Joáo Batista Flguei-redo, além de Ministros de Es-tado que também foram convi-dados, e do presidente da FI-FA, João Havelange.

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Campo Neutro

o problema entre o Sr Cláudio Couti-nho e a direção do Flamengo come-çou a caminhar para uma solução apartir do momento em que foi dada

à luz a chave da questão: o nome do cidadãoresponsável pelo vazamento da lista, esboço,memória ou que outro apelido tenha o papelgaratujado pelo treinador.

Trata-se do Sr Moisés Saubel, diretor deEsporte Amador, o qual teria visto distraída-mente o papelote em cima da mesa do SrMárcio Braga e com o seu conteúdo gráficose encantado, aponto de decorá-lo e, atravésda imprensa, transformá-lo em peça histó-rica.

As razões que teriam induzido o Sr Moi-sés Saubel a desviar para os ouvidos dareportagem credenciada na Gávea o teor deum documento sigiloso e exclusivamente ati-nente ao futebol, quando a sua área de açáoé justamente todo e qualquer esporte quenão seja futebol, estas ainda não foram de-tectadas. Mas a seu respeito já se formaliza-ram uma coincidência e uma certeza.

A título de coincidência, colhe-se na dire-toria a observação de que ele, o responsávelpela crise com o técnico, ocupa desde outu-bro o lugar que até então era preenchidopelo Sr Luis de Mello Rego, o candidato daoposição nas próximas eleições presiden-ciais.

Com certeza, capta-se também na áreaoficial a inevitabüidade da sua breve de-missão.

Enfim, com a descoberta do novo Tigeli-nus da Gávea, o treinador Cláudio Coutinhoconvenceu-se de que errara no julgamentofeito, segundo o qual teria sido traído peladiretoria. E, na medida em que afastou-seeste aparentemente irremovivel obstáculo deordem moral, reabriu-se a estrada da nego-ciação para a permanência do treinador nocomando técnico da equipe para a campa-nha de 81.

Esta volta a viabilizar-se em todos ossentidos, inclusive e apesar da anunciadaproposta paraguaia, dada até então comoirrecusável. A rigor, a numerologia vazada,Cr$ 1,6 milhão por mês e o prêmio de 100 müdólares pela classificação ao Mundial daEspanha, esta carece de maior credibilida-de. O próprio treinador Cláudio Coutinhoteria dito ao Sr Márcio Braga que o quantumguarani não constitui força impeditiva dasua permanência no Flamengo.

A expectativa a recolher de todo o episó-dio é a de que o treinador, esclarecidos ospontos básicos de constrangimento, disporáde uma cabeça bem mais leve para dialogarcom o travesseiro da residência de verão doSr Castor de Andrade em Porto Seguro e,assim, retornar para a conversa do dia 22trazendo da Bahiaum destino já ponderada-mente traçado a xégua e compasso.

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A RDE dentro de uma das mais hierar-quizadas gavetas da CBF um docu-mento datilografado em São Pauloque pretende funcionar como xeque-

nos Srs Giulite Coutinho e MedradomateDias.

Os signatários da geringonça literáriadesejam nada mais nada menos que a Taçade Ouro seja realizada com apenas 26 clubes,incluindo-se o Palmeiras e o Guarani, de SâoPaulo, e o América, do Rio, que não tiveramcompetência para obter a classificação emsuas competições internas.

Cavalgando um quadro de rentabilida-des confeccionado não se sabe onde, amea-çam boicotar a Taça de Ouro caso a CBF nãolhes obedeça.

E, numa cinzenta ação paralela de prose-litismo, estão contactando os principais clu-bes do Rio com o objetivo de convencè-los daconveniência de, em caso de boicote, realiza-rem um rendoso Torneio Rio-São Paulo.

A falta de um pronunciamento da CBF arespeito não permite que se anteveja que fimterá o documento. Pode-se assegurar, contu-do, que a imaginação criadora que o geroudeixou de considerar pelo menos cinco singe-Ias verdades.

1. O Sr Giulite Coutinho foi assentado nacadeira presidencial da CBF para desenvol-ver o futebol brasileiro, e náo para aumentarainda mais o fosso entre os clubes grandes eos de visível potencial de emergência.

2. Isto eqifivale a realizar um campeona-to em que todos os Estados sejam represen-tados, ainda que a maioria apenas pelo cam-peão. As sete vagas de São Paulo e as cincodo Rio são prova de que a densidade técnicafoi respeitada na relação dos 40.

3. E desonesto querer mudar um regula-mento só para permitir que se beneficiemincompetèncias confessas, como são os casosde América, Palmeiras e Guarani. O país náoagüenta mais mudanças de regras de jogo.

4. Do ponto-de-vista da expectativa dotorcedor, nenhuma sensibilidade, em sãconsciência, depois de ter sido campeã brasi-leira, irá se satisfazer em ser campeã do eixoRio-São Paulo.

5. É pouco decente propor um torneioRio-São Paulo com Flamengo, Vasco, Flumi-nense, Botafogo e América, deixando o Ban-gu de fora, depois da sua elogiável classifica-ção no campo e do esforço em reforçar-seainda mais. A impressão que se tem è queuma conversa desse tipo não penduraria emdois minutos de silêncio o argumento do SrCastor de Andrade.

E este argumento não é brincadeira Tem45 de calibre.

¦ ¦ ¦DE PRIMEIRA: Está aberta a vaquinhapara ajudar Zico a pagar a multa cominaüano Artigo 38 do código disciplinar, por ter idoà Itália. Se o STJD for severo, ela podechegar até a Cr$ 200. Um quilo de feijão.

William PradoRedator Substituto

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JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 11/12/80 D Io Caderno 2o Clichê ESPORTE — 23

Telê acha que Brasil vencerá o MundialitoJL. Arl GomM — -

fí Seleção Brasileira se apre-sentou sem problemas ontem ànoite, na concentração do Ho-tel das Painelras, com o técnicoTçlfe acreditando que embora aequipe tenha caído na chavemais forte do mundialito, aolado de Alemanha e Argentina,deverá classificar-se para a de-cisão, bastando para isso repe-tir a atuação da sua,ultimapartida, há pouco mais de ummês, em Goiânia, quando im-pós 6 a 0 no Paraguai.

Segundo Telê, em princípio aequipe titular será a que ven-ceu os paraguaios, "pois desdeque assumi, foi a melhor apre-sentação que tivemos", e só ad-mite modificações em casos ex-tremos, ou seja, por contusõesou má forma física e técnica.

—r Como sempre afirmei, nomeu time escalo os que estive-rem melhor, e é exatamente oqüe farei já diante dos suíços,dia 21, em Cuiabá. Mas a base éa que se exibiu em Goiânia:Carlos, Edevaldo, Oscar, Luisi-nho e Júnior; Batista, Cerezo eZico; Titã, Sócrates e Zé Sérgio.

Sara o técnico, chegou o fimdo período de observações eestudos e todos daqui para afrente terão de trabalhar commais seriedade e esforço redo-brado.

— Estaremos na reta para aCopa do Mundo. Só teremoscompromissos importantes atélá, como o Mundialito, elimina-tórias, excursão à Europa, tudoliso' objetivando a nossa boaperformance na Espanha em82. Temos de trabalhar duro eaproveitar cada minuto de tra-balho.

Com respeito às anunciadaspunições aos jogadores que dis-putaram amistosos, notada-mente os que foram à Itália,Telê disse com algum esforçoque não estava preocupado eque sequer pensa em novasconvocações.

X É uma hipótese que prefironém admitir, pois seria multoruim para todos nós. Mas seacontecer, não serei eu que es-tarei punindo os jogadores, masa CBF. É bom que isso fiqueclaro. E lamentavelmente tereique aceitar as determinações

dos dirigentes e chamar novosjogadores, o que a esta alturaserá um negócio lamentável.

ALEMANHA, O PERIGO

Ao comentar a chave que lhecoube no Mundialito, Telê des-tacou o perigo que os alemãespoderão representar para aspretensões do Brasil.

Não quero com isso desme-recer os argentinos. Serão opo-nentes respeltabilisslmos. Nãodesejo, por outro lado, que pen-sem ter ficado eu mal impres-sionado com a má atuação daArgentina recentemente dianteda União Soviética. Foi apenasum dia ruim.

Telè explica que só destaca aAlemanha em virtude de osbrasileiros jã conhecerem a ma-nelra de os argentinos jogarem,notadamente no estilo de mar-cação.

Jã os alemães, fora o fatode contarem com uma equipemuito forte, praticam um fute-boi de ocupação de espaços,rigidez de marcação e constan-te aplicação física. Mesmo as-sim, acredito no meu time erepito: se a Seleçáo jogar o quejogou contra o Paraguai, chega-remos à final.

O assunto mais comentadodurante a apresentação foi comrespeito a possibilidade de oSTJD da CBF resolver pela pu-nição dos jogadores que partici-param de amistosos com In-gressos pagos, como aconteceucom os que foram à Itália, entreeles Zico, e os que jogaram emMinas liderados por Reinaldo eSócrates.

Olha, o jogo em Minas nãopassou de uma grande pelada— explicava Reinaldo. De re-pente, estavam 14 em cada ti-me. Isso não pode ser levado asério. Sério é a Seleção. E, afi-nal de contas, estamos em mo-mento de abertura e não deapertura.

Os jogadores farão a partir dehoje exames médicos, clínicos etestes de avaliação física, se-guindo amanhã para a Toca daRaposa, em Belo Horizonte, on-de se concentrarão.

FlamengoA situação do técnico Cláudio

Coutinho, do Flamengo, ficaráindefinida pelo menos até o dia22, quando ele se reunirá com adiretoria do clube, a fim de de-cidir os planos para a têmpora-da de 1981. Naquele dia, Coutl-nho poderá conversar tendo co-mo base outras propostas, poisos paraguaios, que também oquerem como técnico para aseliminatórias da Copa do Mun-do, entre em contato com ele nomesmo dia.

Coutinho viajou ontem para

Porto Seguro, na Bahia, ondevai descansar até o dia 20. On-tem, ele negou tenha sido pro-curado por dirigentes do Grê-mio ou Internacional, visandosua ida para Porto Alegre.

O roupeiro Ferrugem, inter-nado há cinco dias no HospitalMiguel Couto, com aneurismacerebral, morreu ontem pelamanhã e será enterrado hoje,no Cemitério São Joáo Batista.Todas as despesas foram pagaspelo Flamengo.

BotafogoCom a desistência do Atlético

Mineiro, os dirigentes do Bota-fogo tentarão vender o meio-campo Wecsley para o Guaranide Campinas e o atacante Mar-ceio para o Cruzeiro, pois estejogador insiste em voltar paraBelo Horizonte.

Quanto a Mendonça, tambémnào há nada decidido. O joga-dor, de férias, não tem apareci-do no clube e o Palmeiras, an-tes'interessado na sua contra-tação, até agora não procurouninguém para tratar da tran-sação.

Não se rala em contratações ea explicação é a de que aindanão está fixada a verba para ofutebol, embora se saiba quenáó será alta. Assim, o vice He-ber Pites não deve realizar aln-da ò seu projeto de formar umagrande equipe para a próximatemporada.

Carllto Rocha, que compare-ceu à missa pela passagem doaniversário do clube, segunda-feira passada, disse ontem queapenas cumpriu um ritual quesegue desde que entrou para oBotafogo: ir sempre ao clube nodia de seu aniversário.-

Disse ainda Carllto Rochaque cumprimentou os atletas efuncionários do Mourlsco, mas"não vi nem quis ver nenhumdos atuais dirigentes." Carllto éo primeiro signatário do Mani-festo das Oposiçóes.

A torcida do Botafogo, com oapoio das dos outros clubes, iráhoje às 10 horas ao Maracanãpara fazer um apelo ao presi-dente Ricardo Labre, no senti-do de que libere a sala destina-da aos torcedores do clube, on-de sáo guardadas faixas, ban-delras e instrumentos da bate-ria.

AméricaApós desistirem de esperar

pela contratação de novo técni-co, o presidente do América,Álvaro Bragança, e o diretor defutebol, Hildo Nejar, seguiramontem para Sào Paulo, paratentar a contratação de refor-ços, de preferência jogadores doPalmeiras.

Até ontem à noite, ÁlvaroBragança era aguardado noclube, enquanto Hildo Nejar de-verá prosseguir os entendimen-tos e logo após seguir para o

CLUBE DE REGATASDO FLAMENGO

CONSELHO DELIBERATIVOSESSÃO ORDINÁRIA

Ficam convocados os Senhores membros Na-tos e Eleitos em 24/04/79 do Conselho Deliberativodo CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO, para aSessão Ordinária a realizar-se no próximo dia 18 dedezembro de 1980, quinta-feira, na sede Social da*Av. Ruy Barbosa, 170, 2o andar, às 11 horas e 30minutos em primeira e às 12 horas em segunda eúltima convocação, para as eleições referentes aobiênio 81/82:

a) Eleger o Presidente e o Vice-Presidente doFLAMENGO;

b) Eleger o Presidente, o Vice-Presidente, osSecretários e respectivos Suplentes da Me-sa do Conselho Deliberativo;

c) Eleger os 30 membros Efetivos e os 15Suplentes do Conselho Consultivo;

d) Eleger os 5 membros Efetivos e os 5Suplentes do Conselho Fiscal.

O livro de Presença estará à disposição dosSenhores Conselheiros a partir das 11 horas do diada Sessão e será encerrado às 21 horas, quandoserão distribuídas senhas aos eleitores que porven-tura ainda se encontrem na fila de votação.

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1980

(ass.) Antônio Augusto Dunshee de AbranchesPresidente do Conselho Deliberativo

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Rio Grande do Sul, onde tenta-rá o empréstimo do ponta es-querda Jurandir, do Grêmio.

Os dirigentes continuam es-tudando os nomes relacionadosnuma lista de técnicos, incluin-do, entre outros, Carlos Froner,.Urubatão Nunes, Cillnho, Pepe,Velha, Paulinho Almeida, Du-que, Evaristo e Marinho Peres.Entretanto, existe uma corren-te no clube a favor da perma-nència do auxiliar-técnico, An-tônio Lopes, como treinador.

Zico foi o último a chegar nas Paineiras e mal teve tempo de jantar

Pentatlo nacional:procurando hojeo campeão de amanhã.

A Associação dos Fabricantes Brasileirosde Coca-Cola e a Coca-Cola IndústriasLtda. participam de importantes cam-panhas nacionais de caráter comunitário.O Pentatlo Nacional, lançado com grande

sucesso, foi realizado em 52 cidades brasileiras e contou com aparticipação de 40.000 jovens futuros atletas, na faixa etáriados 12 aos 18 anos. O Pentatlo tem como conceito a massificaçãodos esportes olímpicos em nosso Pas. A Coca-Cola, com oPentatlo Nacional, visa a colaborar na descoberta de novos atletasbrasileiros, capazes de se tomarem futuros campeões olímpicos.

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São Paulo — O presidentedo Vasco, Antônio SoaresCalcada, acertou ontem com oPalmeiras a troca do atacantePaulinho pelo lateral-direitoRosemiro, devendo definir hojea contratação do centroavanteCésar. Calçada se reuniu com odiretor adjunto palmelrense,Vito CarparelU, no ParqueAntártica, ficando de manter-um novo contato e apresentaruma proposta para a comprado passe de César.

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Um gol de Flávio, aos 43 ml-nutos do segundo tempo, evi-tou a derrota do Fluminensepara o Santos, ontem à noite,no Pacaembu, em partida vali-da pela Taça São Paulo de Fu-tebol Júnior, e que terminouempatada em 2 a 2. A equipecarioca, depois de sofrer doisgols na fase Inicial, reagiu eIgualou o marcador e agora pre-cisa derrotar o Bahia para con-tinuar lutando por uma classifl-cação. O juiz foi Luiz CarlosAntunes.

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A título de coincidência, colhe-se na dire-toria a observação de que ele, o responsávelpela crise com o técnico, ocupa desde outu-bro o lugar que até então era preenchidopelo Sr Luís de Mello Rego, o candidato daoposição nas próximas eleições presiden-ciais.

Com certeza, capta-se também na áreaoficial a inevitabilidade da sua breve de-missáo.

Enfim, com a descoberta do novo Tigeli-nus da Gávea, o treinador Cláudio Coutinhoconvenceu-se de que errara no julgamentofeito, segundo o qual teria sido traído peladiretoria. E, na medida em que afastou-seeste aparentemente irremovível obstáculo deordem moral, reabriu-se a estrada da nego-ciação para a permanência do treinador nocomando técnico da equipe para a campa-nha de 81.

Esta volta a viabilizar-se em todos ossentidos, inclusive e apesar da anunciadaproposta paraguaia, dada até então comoirrecusável. A rigor, a numerologia vazada,Cr$ 1,6 milhão por mês e o prêmio de 100 mildólares pela classificação ao Mundial daEspanha, esta carece de maior credibilida-de. O próprio treinador Cláudio Coutinhoteria dito ao Sr Márcio Braga que o quantumguarani não constitui força impeditiva dasua permanência no Flamengo.

A expectativa a recolher de todo o episó-dio é a de que o treinador, esclarecidos ospontos básicos de constrangimento, disporáde uma cabeça bem mais leve para dialogarcom o travesseiro da residência de verão doSr Castor de Andrade em Porto Seguro e,assim, retornar para a conversa do dia 22trazendo da Bahia um destino já ponderada-mente traçado a régua e compasso.

A RDE dentro de uma das mais hierar-qulzadas gavetas da CBF um docu-mento datilografado em São Pauloque pretende funcionar como xeque-

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Os signatários da geringonça literáriadesejam nada mais nada menos que a Taçade Ouro seja realizada com apenas 26 clubes,incluindo-se o Palmeiras e o Guarani, de SãoPaulo, e o América, do Rio, que não tiveramcompetência para obter a classificação emsuas competições internas.

Cavalgando um quadro de rentabilida-des confeccionado não se sabe onde, amea-çam boicotar a Taça de Ouro caso. a CBF nãolhes obedeça.

E, numa cinzenta ação paralela de prose-litismo, estão contactando os principais clu-bes do Rio com o objetivo de convencê-los daconveniência de, em caso de boicote, realiza-rem um rendoso Torneio Rio-São Paulo.

A falta de um pronunciamento da CBF arespeito náo permite que se anteveja que fimterá o documento. Pode-se assegurar, contu-do, que a imaginação criadora que o geroudeixou de considerar pelo menos cinco singe-Ias verdades.

1.0 Sr Giulite Coutinho foi assentado nacadeira presidencial da CBF para desenvol-ver o futebol brasileiro, e náo para aumentarainda mais o fosso entre os clubes grandes eos de visível potencial de emergência.

2. Isto eqüivale a realizar um campeona-to em que todos os Estados sejam represen-tados, ainda que a maioria apenas pelo cam-peão. As sete vagas de São Paulo e as cincodo Rio são prova de que a densidade técnicafoi respeitada na relação dos 40.

3. E desonesto querer mudar um regula-mento só para permitir que se beneficiemincompetêhcias confessas, como sáo os casosde América; Palmeiras e Guarani. O pais nãoagüenta mais mudanças de regras de jogo.

4. Do ponto-de-vista da expectativa dotorcedor, nenhuma sensibilidade, em sãconsciência, depois de ter sido campeá brasi-leira, irá se satisfazer em ser campeã do eixoRio-Sào Paulo.

5. É pouco decente propor um torneioRio-São Paulo com Flamengo, Vasco, Flumi-nense, Botafogo e América, deixando o Ban-gu de fora, depois da sua elogiável classifica-çâo no campo e do esforço em reforçar-seainda mais. A impressão que se tem é queuma conversa desse tipo náo penduraria emdois minutos de silêncio o argumento do SrCastor de Andrade.

E este argumento náo é brincadeira Tem45 de calibre.

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DE PRIMEIRA: Está aberta a vaquinhapara ajudar Zico a pagar a multa cominadano Artigo 38 do código disciplinar, por ter idoá Itália. Se o STJD for severo, ela podechegar até a Cr$ 200. Um quilo de feijão.

William PradoRedator Substituto

Zico volta orgulhoso e sem medo de ser punido

Zico desembarcou tranqüilo, dizendo que náo se arrependia de ter jogado, e esclareceu que não teve contato com nenhum clube Uaiu no

CBF não intervémem favor de quemjogou nas férias

Giulite Coutinho, presidenteda Confederação Brasileira deFutebol (CBF), assegurou on-tem que esta entidade nao in-tervirá em favor dos Jogadoresconvocados para a Seleção Bra-sileira e que, em férias, Íntegra-ram o combinado na exibiçãobeneficente na Itália ou dispu-taram um amistoso em BeloHorizonte. O assunto será abor-dado amanhã, na reunião dediretoria.

— Não acredito que a CBFpossa fazer nada, num caso co-mo este, para preservar os con-vocados. O Tribunal vai julgaros fatos e aplicar a penalidadeque achar melhor, sem qual-quer interferência no sentido desuavizá-la — explicou o diri-gente.SEM DETALHES

Giulite Coutinho regressouontem da Europa, onde passouuma semana, e confessou des-conhecer maiores detalhes so-bre o assunto. Apenas foi Infor-mado pelo telefone, em conver-sa com Medrado Dias, diretorde futebol.

—Tomei conhecimento de tu-do superficialmente. Entretan-to, entendo que a lei deve serrespeitada e o Conselho Nacio-nal de Desportos (CND) nadafez além de cumprir as disposi-ções legais. A CBF tambémagiu de acordo com a lei, quan-do aceitou participar do Mun-dialito. Sabíamos que as fériasdos Jogadores ficariam reduzi-das, mas consultamos o CND eo Ministério do Trabalho, deforma que estamos rigorosa-mente dentro das determina-ções oficiais.

O presidente Giulite Couti-nho também antecipou a deci-sáo que a diretoria da entidadevai tomar, em reunião paraanalisar os casos de indefiniçãosobre os participantes da Taçade Ouro de 81: os clubes queadotaram recursos ilícitos paraconseguir o titulo de campeãode 80 não seráo convidados.

Analisando os critérios ado-tados pela CBF para formar aprimeira divisão do futebol bra-sileiro no próximo ano, com ba-se nos melhores colocados emcampeonatos regionais, GiuliteCoutinho definiu numa frase oseu pensamento em relação aosclubes que usaram de recursosantiesportlvos, como o Casca-vel (Paraná) e Ceará:

Acho que eles vão levarbala.

E acrescentou:O critério da CBF teve

apoio unanime da imprensa.Selecionamos os clubes pelascolocações nos torneios regio-nais ou pelo Campeonato Na-cional anterior. Este me pareceque esvazia, de certa forma, ostorneios regionais. No Inicio dopróximo ano teremos uma as-sembléia-geral para que a CBFsinta exatamente como serãoos campeonatos em todos osEstados.

O dirigente afirmou ser aindamuito prematuro pensar emmudanças de critérios para aTaça de Ouro de 1982, mas nãoestá afastada a hipótese dequalquer alteração, levando-seem conta os problemas ocorri-dos em 1980. Ele reassume hojeseu cargo na CBF e pretende leras sugestões que o presidentedo Grêmio, Hélio Dourado, en-viou à entidade. Uma das prin-cipais é a disputa da Taça deOuro com 26 clubes.

Brasil deve ir à Copacomo cabeça-de-chave

Na rápida passagem pela Eu-ropa, Giulite Coutinho pareceter solucionado um dos pontosprincipais no planejamento daCBF para a Copa do Mundo: oBrasil tem todas as chances deser cabeça-de-chave, jogandotrês partidas na sua subsede eviajando apenas uma vez. Emcontato com Pablo Porta, daFederação Espanhola, e Ral-mundo Saporta, do Comitê Or-ganizador, as pretensões brasi-leiras foram bem recebidas:

— Conversei longamente comos dois, levando a reivindicaçãoúo Brasil, a de ser cabeça-de^chave, usando como argumen-to o fato de ter sido três vezescampeão do mundo. Consideroo assunto definido. A subsede,local em que o Brasil vai ficar,será outro passo.SEDE PRONTA

A Espanha segundo o presi-dente da CBF, está pratica-mente pronta para a Copa. Em-bora ainda seja necessário rea-lizar obras de recuperação emodernização de estádios, o

pais tem Infra-estrutura sufi-ciente para promover o maisperfeito dos mundiais.

— Acredito muito nesta Co-pa. Os centros esportivos sãobem localizados e muito beminstalados. E como creio que oBrasil vai se classificar nas eli-minatórias, a ÇBF — em seuplano de dar administrativa-mente todas as condições à Se-leção — já antecipa a reivindi-cação de figurar como cabeça-de-chave, ao lado da própriaEspanha, além da Argentina,atual campeã. O resto é com osjogadores.

Além da Espanha, GiuliteCoutinho visitou as Federaçõesda Inglaterra e França confir-mando os amistosos de maiopróximo, dia 12 e 15, respectiva-mente, em Wembley e no Paredes Princes. Antes, o Brasil jo-ga amistosamente em Bruxe-las, com a Bélgica, dia 7, e maistarde, em Stuttgart, contra aAlemanha Ocidental, dia 21.Nestes amistosos, o Brasil jásaberá se está classificado paraa Copa,'pois as eliminatóriasserão em fevereiro e março.

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Na Itália, Zico se consagracomo um dos grandes ídolos dofutebol mundial. No Brasil, estáameaçado de punição por parti-cipar de uma partida em beneB-cio das vitimas do terremoto.Na Itália, todos passaram a ad-mirá-lo também como figurahumana. No Brasil, muitos oacusam de viajar exclusiva-mente para facilitar sua trans-ferencia.

Esta é-a situaçáo de Zico, quedesembarcou ontem de manhãno Galeão, juntamente comMazaropi e Luis Pereira, saben-do que poderá receber uma sus-pensão de até 180 dias do Supe-rior Tribunal de Justiça Des-portlva, em razão da denúnciafeita pelo CND. Mesmo assim,Zico náo está revoltado, estra-nhando apenas todos estes pro-blemas.

Qualquer homem de bemse sente recompensado em sa-ber que de alguma forma estácontribuindo para diminuir ador de um povo arrasado poruma catástrofe. Qualquer ho-mem de bem se sente orgulhosopor praticar um gesto desses.Acho que numa hora dessastodos deveriam dar as mãos enáo procurar atritos. Minhaconsciência está tranqüila. Enào me arrependo do que fiz.Pelo contrário: estou orgu-lhoso.

RECONHECIMENTODO POVO

Zico disse que os italianospassaram a admirar ainda maiso povo brasileiro.

Pela primeira vez, alguémde fora fez alguma coisa pelassuas vitimas. Os italianos estáorealmente agradecidos náoapenas aos jogadores que lá seapresentaram, mas também àcolaboração e ao espirito hu-manitário do povo brasileiro, jáque a colônia italiana radicadano Brasil tem remetido muitosdonativos.

Zico afirma, entretanto, que opovo italiano sabe que os joga-dores que lá se apresentaramsofreram Inúmeras pressões e,devido a isso, todos da delega-çáo foram tratados com multocarinho.

Os Jornais locais noticia-ram que houve um movimentopara impedir nossa viagem. PorIsso, lá em Udine, o povo nosdeu apoio total. Cerca de 20 milpessoas assistiram à partida e oestádio só náo lotou porque, atéa nossa chegada, ninguém sa-bia ao certo se jogaríamos ounáo. De qualquer forma, nossapartida rendeu cerca de 100 mildólares (Cr$ 6 milhões, aproxi-madamente) para as vitimas doterremoto.

Como a partida foi disputadana cidade de Udine, ao Norte dopais, Zico disse que os jogado-res do combinado da Agap nãotiveram uma noção exata datragédia que flagelou o Sul daItália, mas notou que todo opovo italiano vive ainda o lm-pacto da tragédia.

VOLTOU BEM

Zico desembarcou otimista,pois a partida serviu para mos-trar sua total recuperação doproblema muscular. Confessouque estava receoso ao embar-car, mas, depois de atuar os 90minutos, viu que náo há razáopara temer mais nada.

—Viajei pensando até em náojogar. Achei que tinha a obriga-çáo de pelo menos vestir a ca-mlsa da Agap e participar deuns cinco a 10 minutos de jogo,apenas para marcar minha pre-sença. Mas, chegando lá, haviapoucos Jogadores para forma-rem a equipe e entrei de início.Se saísse, talvez a equipe ficas-se com apenas dez. Além disso,a torcida impediu que eu dei-xasse o campo. Não havia razáopara me preocupar. Foi um jo-

go aberto, disputado com to-ques, e os 22. logadores errem-ram em campo sem aquela acvencer de qualquer maneira.Foi realmente um amistoso e sepercebesse qualquer anormali-dade deixaria o campo. Masnáo houve necessidade.

A MARCA DO TALENTO

Mesmo procurando poupar-se, Zico disse que teve uma boaparticlpaçáo na partida. Consi-derou o gol um dos mais bom-tos de sua carreira.Recebi um passe de PauloCésar. Parti do meio-campo emdireçáo à área do Udine. Achoque driblei uns cinco, mas esta-va um pouco sem angulo. Fiz,então, um movimento com ocorpo e o goleiro pensou quecentraria. Em vez do centro,toquei entre ele e a trave. Opúblico aplaudiu demorada-mente e fiquei muito emociona-do. Foi uma manifestação mui-to bonita, porque os torcedoresficaram de pé, gritando meunome sem parar. Essas coisasmarcam multo a gente e Jamaisme esquecerei. Só lamento quehaja todos esses problemas.ASSÉDIO DA IMPRENSA

Apesar do assédio da impren-sa, Zico evitou ao máximo asentrevistas, ainda mais porquea revista Guerin Sportivo fezuma matéria de capa dizendoque seria ele o próximo reforçodo Mllan.

Por Isso, evitei contatocom a imprensa em Roma e sónâo pude evitar os jornalistasde Udine. Em todas as entrevis-tas, perguntavam quando seriacomprado por um clube Itália-no e se gostaria de me transfe-rir. Evitei também falar compessoas estranhas e a conversarcom o próprio Lamberto, em-presário que nos levou para aItália e participou das negocia-çóes da venda de Falcão. Eviteipara depois não ser mal inter-pretado. Náo gosto de me mos-trar indiferente às pessoas queme procuram, mas desta veztive que mudar um pouco meucomportamento, para depoisnão falarem que só penso naminha transferência.

PALAVRA CUMPRIDA

Zico confessou que náo esta-va disposto a viajar, por causado compromisso com a partidabeneficente da Sadef, no Mara-canázinho.Só embarcou após o empresa-rio Marcos Lázaro garantir queconseguiria arrecadar mais Cr$1 milhão 500 mil através dotelevisamento.

Hoje mesmo ao desembar-car, falei com o Dr FranciscoHorta e ele reafirmou que nâohouve mudanças. Além disso,só esta cota seria superior aoque o Jogo poderia render. Via-jei tranqüilo e certo de que,mesmo sem participar da parti-da no Maracanãzinho, tambémcontribui. Soube que andaramdizendo que náo cumpri minhapalavra, mas náo faz mal. Estoude bem com minha consciênciae as próprias pessoas da Sadefficaram do meu lado.

ÜNICO LAMENTOO único lamento de Zico foi

em razão de a apresentação daSeleção Brasileira estar marca-da para ontem, o que o obrigoua viajar antes dos outros com-ponentes da delegação e ficarImpossibilitado de participarda audiência com o Papa.

Seria multo significativopara mim. Gostaria de estarcom o Papa João Paulo n. La-mento realmente náo estar lá.Mas o importante é que tivecomo chegar a tempo para meapresentar nas Paineiras no ho-rário marcado pela CBF.

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uma multidão de Jovens continua nasImediações do Edifício Dakota, chorando a morte deseu Ídolo John Lennon, outro jovem — cujos amigosclassificam de "multo simpático" e que até bem poucoparecia absolutamente Inofensivo, embora confuso —permanece isolado num dos setores do Pavilhão Psi-

qulátrico do Hospital Bellevue. É ele Mark David Chapman, 25anos, que matou Lennon a tiros.

Chapman, por determinação do Juiz que presidiu ontem aaudiência preliminar do caso, no Tribunal Criminal de Manhattan,ficará sob observação permanente por 30 dias, já que há registrosde que ele esteve sob tratamento psiquiátrico em Honolulú e deque teria tentado o suicídio. Daqui a um mês, voltará à presençado mesmo Tribunal.

Ao contrário do que a policia de Nova Iorque anunciouanteriormente, Chapman não tem antecedentes criminais. Tantoo advogado de defesa indicado pelo Estado, Herbert Adlerberg,como o assistente do Promotor Público, Alan Sullivan, a ficha queacusava ter sido ele preso 12 vezes, por diversos delitos, antes dematar Lennon, pertence a outro Chapman, hoje cumprindo penanuma prisão de Ohlo.

—Assim que Chapman, o que atirou em Lennon, foi preso, suasimpressões digitais foram enviadas para Albany, onde se encon-tram os arquivos do Estado de Nova Iorque. Como ele náo resideaqui, nem tem qualquer registro neste Estado,-as impressõesforam remetidas para o FBI. Foi de lá que veio a informação das 12prisões anteriores.

O que aconteceu é que o FBI redistribuiu as impressões paravários Estados, vindo da Flórida uma ficha de um certo WilliamAlan Chapman, que tinha a mesma data de nascimento e o mesmotipo físico de Mark. Quando o equivoco se desfez, a informaçãoerrada já fora divulgada.

Adlerberg, depois de conversar a sós com seu cliente, descre-veu-o como um "jovem de fato muito confuso". Segundo ele, Marknão tem compreensão absoluta do que aconteceu. Em sua opinião,é um desequilibrado. Confirmou que ele realmente esteve Interna-do num hospital psiquiátrico de Honolulú, em 1977, depois detentar o suicídio: ligou uma mangueira de borracha no cano dedescarga de seu carro, colocou a outra extremidade do lado dedentro, sentou-se ao volante, fechou as janelas e ligou o motor. Porpouco não morre Intoxicado.

Mike Bird, que o substituiu no último emprego no Havai (postode vigia num edifício de Waikiki), contou que, ao demitir-se, Markassinou o nome de John Lennon na ficha de registro dos funciona-rios. Aos amigos, pediu 2 mil 500 dólares para viajar até NovaIorque (2 mil dos quais estavam em seu poder quando a polícia oprendeu). Antes de embarcar, disse que seu desejo, mesmo, era Irpara Londres ou Liverpool, onde Lennon nasceu.

Aos repórteres que lhe perguntaram se Mark realmente tinhaatirado em Lennon, o advogado de defesa foi sucinto:

Sim, foi ele.Testemunhas contam que, depois de disparar.cinco tiros de

seu 38, atingindo Lennon pelas costas, Mark deixou a arma cair eficou calmamente esperando a chegada da policia. Enquanto Isso,lia O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Sallinger.

Outro dos amigos de Chapman, no Havaí, diz que ele era umsujeito muito simpático, tranqüilo, de bom trato, mas que um dialhe confessou guardar uma mágoa de seu ídolo John Lennon:

Ele nunca devia ter dito que os Beatles eram mais popularesdo que Cristo.

O corpo do compositor assassinado anteon-tem nesta cidade foi liberado pelos legistas daPolícia de Nova Iorque e entregue à sua família.Em Londres, advogados de Lennon informaramontem que sua fortuna podia ser calculada emtorno de 100 milhões de libras (mais de 200milhões de dólares ou cerca de Cr$ 12 bilhões 500milhões), em imóveis, fazendas, gado, automó-veis, nos Estados Unidos e na Inglaterra.

A foto de JohnLennon autogra-fando o disco parao admirador quehoras depois omataria — feitapelo fotógrafoamador Paul Co-resh — foi com-prada pelo DailyNews por 10 mildólares (CrS 620mil). A UPI ad-quiriu os direitos

de venda para o exterior. No Brasil, houveuma corrida entre Bloch Editores e EditoraAbril, ganha pelos primeiros. Assim, a foto é

publicada em preto e branco na Fatos &Fotos que está hoje nas bancas e a cores pelaManchete da próxima semana. Coresh era,ele próprio, um fã de Lennon, ao lado dequem posou para uma foto tirada por umamigo dia 17 dc novembro. O desenho é deMark David Chapman na audiência preli-

NA ULTIMA FOTO,COM O ASSASSINO

Nova biqut/UPI

P AUL Ooresh é fotógrafo amador e fã dos Beatles.Anteontem, ao sair para uma inocente ronda pelasproximidades do Edifício Dakota, na esperança desurpreender John Lennon e Yoko Ono e deles tirarnovas fotos para sua coleção, não podia imaginar queacabaria testemunhando o primeiro encontro de Len-

non com aquele que o mataria. E mais: que conseguiria registrar oexato momento em que Lennon autografava o disco de MarkDavid Chapman. Por essa fotografia, o Daily News pagou aGoresh 10 mil dólares (cerca de Cr$ 620 mil).

Cheguei ao Dakota por volta de 12h30m — conta ele — e jáhavia outras pessoas aguardando Lennon. Uma delas era umsujeito alto, meio gordo.. A outra, uma garota loura, de uns 20 anos.Duas horas mais tarde, Sean Lennon (filho de John e Yoko, decinco anos de idade) chegou ao apartamento para uma visita dedois dias, acompanhado da babá, Helen Seamen, e de umaenfermeira. A loura, que disse também chamar-se Helen, aproxl-mou-se do menino na companhia do sujeito alto. Sean lhesmostrou que machucara o dedo numa porta. Conversaram por .alguns minutos e logo Sean, a babá e a enfermeira entraram.

Goresh conta que o sujeito alto se aproximou dele e disse:Você está esperando Lennon?Sim.

Então, o sujeito alto continuou puxando conversa, disse cha-mar-se Mark e que viera do Havaí. Tinha um sotaque sulista eGoresh perguntou-lhe onde nascera. Em Atlante, Geórgia, respon-deu o sujeito.

Onde está hospedado em Nova Iorque? — indagou Goresh.—Para que quer saber?

Na verdade, nào importa.Desculpe — disse-lhe Mark. — Estou em Nova Iorque por

poucas semanas e me hospedei no Sheraton. Nos últimos três diastenho tentado ver Lennon. Quero seu autógrafo na capa do discoDouble Fantasy, o último que ele gravou.

Neste Instante, Lennon, Yoko e várias pessoas sairam doedifício. Lennon vlrou-se para o porteiro e perguntou:Onde está meu carro?

Ainda não chegou — disse-lhe o porteiro.Diante disso, alguém do grupo sugeriu que Lennon fosse no seu

carro, para o qual todos se dirigiram. Lennon, conta Goresh, era oúltimo do grupo. Foi entáo que Mark se aproximou. Diante deLennon, timidamente, estendeu-lhe o disco:

Podia autografá-lo?O ex-beatle tomou-o nas mãos, pegou uma caneta e escreveu:"John Lennon — 1980", enquanto Goresh os fotografava. Devol-

veu-o a Mark e, em seguida, entrou no carro. Enquanto este seafastava, ele voltou-se para Goresh:

Veja, John Lennon assinou seu nome no disco. No Havaíninguém vai acreditar.

Goresh e Mark ficaram à porta do edifício por mais duas horas,o último em silêncio. O fotógrafo, entáo, disse-lhe que ia embora edespediu-se.

Por que náo espera que eles voltem? — perguntou Mark. —Não devem demorar. E assim você pode pedir que Lennon lheautografe o disco.

Posso tentar isso outro dia.Pois eu esperaria. Você nào pode saber se ainda voltará a vè-

lo.O que quer dizer? Eu o vejo sempre.É possível que vá para a Espanha ou outra parte qualquer,

ainda esta noite. E assim você nunca terá a assinatura dele em seudisco.

Goresh conclui:Depois disso, me fui. Mark ficou.

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PÁGINA 2 D CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 11 de dezembro de 1980

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Mireille Mathieu: Natal no Rio

Visita rápidaAconteceu finalmente

no final da semana quepassou o tão esperado con-vite de Rosalynn Carter aNancy Reagan para umavisita à Casa Branca.

O hábito é antigo e tempor objetivo apresentar afutura Primeira-Dama àsacomodações que ocuparáno próximo mandato.

No caso, não sendo cor-diais as relações entre aSr* Carter e sua sucessora,o tour pela Casa Brancafoi coordenado pela gover-nanta-chefe, Sr* Stouten.

Rosalynn só apareceuno final da visita — 45 mi-nutos no total — para des-pedir-se protocolarmentede sua sucessora.

¦ ¦ ¦

As 10 maisO Conselho Nacional de Mulheres do Brasil

homenageia hoje com uma solenidade no TeatroAdolfo Bloch as 10 mulheres do ano, que serãosaudadas pelo Ministro da Marinha, Maximianoda Fonseca.

A relação das mulheres que mais se destaca-ram este ano inclui a Primeira-Dama da Paraíba,Glauce Burity (planejamento familiar), Celina Mo-reira Franco (história), Concessa Collaço (artes),Cora Coralina (letras), Dercy Gonçalves (comuni-cação), Lidia Fernandes (magistratura), IngridSeverin (diplomacia), Maria Beltrão (ciências),Maria José Austregésilo de Athayde (desenvolvi-mento comunitário), Tisuka Yamasaki (cinema).

A

cantora Mireille Ma-thieu vem passar noRio as festas de fim

de ano. Com ela, seu empre-sário, Johnny Stark, e o res-taurateur Edouard Carlier(Les Beauvilliers, de Paris),todos com reservas no Méri-dien.

Laís Gouthier atrasou deuma semana sua chegada aoRio. Nâo vem mais amanhã.

Mesa de dois no jantar doNino: Desembargador e SraSalvador Pinto Filho.

Hoje, no carnet das pes-soas de bom gosto, a exposi-çào de fotos sobre Nova lor-que que José de Paula Ma-chado inaugura na Fiorucci,em Ipanema.

Com um pé no avião, rumoa Buenos Aires, os turfmenHenrique Mayrinck e PauloMarinho, que váo assistir do-mingo ao Grande PrêmioCarlos Pellegrini

Um grupo de mulheres sereúne amanhã no Countrypara almoçar em torno deMaria Beltrão.

A Confraria dos Gastrôno-mos faz amanhã seu almoçode fim de ano reunindo-se noAntiquarius. No menu, só es-pecialidades portuguesas.

Silvia Amélia e Gérard deWaldner passam o Natal emParis e o Ano Novo no Rio.

Todos os amigos do Dis~pensário dos Pobres estáosendo convocados para a suafesta de Natal, dia 17 próxi-mo, ás 15h.

O Procurador ÁlvaroAmericano foi ontem o cen-tro de um almoço oferecidono Terrasse Club pelos Pro-curadores do MinistérioPúblico Especial. Presenteestava o Presidente do Tri.-bunal de Contas, ConselheiroReinaldo Santana. ¦ -

Noèmia e Leopoldo çiiMottola foram hosts ontenide um bonito jantar. •¦;

Um grande chá, hoje, napérgula do Copa, revelará aum grupo de convidados alinha de louças que AparicioBasilio está lançando no Rio.

Nada por orá:O movimento de um gru:

po de amigos comuns aos SrsEduardo Portella e Guilher-me Figueiredo com o objeti-vo de reconciliá-los parecedestinado a dar com os bur-ros nágua.

Pelo menos por enquanto,não há a menor possibilidadede reaproximaçáo dos dois.:

Em um deles, a feridaaberta pela briga ainda go-teia- _;_:

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CADERNO B a JORNAL DO BRASIL a Rio de Janeiro, quinta-feira. 11 de dezemhrn de 1980 o PÁGINA 3

Para março• Está marcado para a se-gunda quinzena de março ocasamento que unirá a SraCelinha Azambuja e o Embai-xador Alfredo Valadão.,•"•; O elenco de padrinhos, es-colhidos entre os amigosmais íntimos dos noivos, in-clui o Embaixador e Sra Joséíjètte Câmara, Carmem e To-$y Mayrink Veiga, a Sra Con-stielo Pereira de Almeida, oSr Antônio Gallotti.

¦ ¦ ¦

Bengalae chapéu

•!¦• Um encontro casual jun-tpu segunda-feira na Reitoriada UFRJ o ex-MinistroEduardo Portella e o profes-sor Eugênio Gudin, que nãoperdeu a oportunidade de fa-zer o cumprimento:' '.— Felicito-o por ter troca-do o Ministério por suas con-vicções. Eu fiz a mesma coisaquando fui Ministro. No diaem que tive que escolher en-tte as minhas convicções e ocargo, peguei a bengala e ochapéu e dei até logo.

• • O diabo é que hoje nin-guém usa mais bengala ouchapéu.

ZózimoVai sair

Vem novidade pela frente noaffair envolvendo a abertura deuma nova rua, pelo alto do mor-ro, ligando a Ladeira do Sacopãà Rua Tabatinguera, na Lagoa.

Apesar das ameaças de desli-zamentos de terra, o desmata-mento nâo deverá ser suspenso.

Em compensação, se algumdia porventura os especuladoresimobiliários descobrirem os no-vos terrenos, náo poderão erguerconstruções com mais de doispavimentos ao longo de toda arua.

• Se as decisões nesse sentidosofrerem alguma alteração, se-rão para pior.

¦ ¦ ¦

Reuniãoíntima

Embora as Sras Josefina Jor-dan e Adelaide de Castro pre-tendessem uma reunião maior,mais concorrida, Joana e JoséManuel Fragoso pediram que ojantar de terça-feira se restrin-gisse apenas a um grupo maisíntimo de amigos, que, feitas ascontas, somaram 14.

Assim, à volta da mesa doHippopotamus, local escolhidopara a homenagem, sentaram-se, além de Josefina e Adelaide,com Ari, apenas Horténsia e Ge-raldo Eulálio do Nascimento Sil-va, Guiomar e Gustavo Maga-lhões, Teresa Muniz e AloisioSalles, Fernanda Colagrossi, Ju-lia Gibson Barbosa, ÁlvaroAmericano, Nelson Batista e Pe-dro Leitão.

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W \ àk >*&* ^¦ | 1Ana Maria Bezerra de Mello e Antônio

Gallotti nos elegantes salões do Rio

Ano PortinariPelo que se vè, o ano plástico terminará sob o

signo de Portinari, homenageado náo só com a ediçáode um belíssimo álbum, que, assinado pelo críticoAntônio Bento, estará sendo lançado no dia 16, comocom uma sortida exposição de óleos, guaches, aqua-relas e desenhos, todos de pequeno formato, promovi-da pela Bolsa de Arte.

Coincidência ou náo, o vernissage está marcadopara o mesmo dia do lançamento do álbum.

Brasil-PortugalO Embaixador José Manuel Fragoso tem ocupado

praticamente todo o seu tempo na criação de umaFundação Cultural Brasil-Portugal, para cuja insta-laçâo está agora na fase de levantamento de recursos.

O projeto é ambicioso e pretende ser fundamentalpara a expansão e fixação da cultura e língua luso-brasileiras no mundo todo.

Por poucoA persistência na busca do petróleo

em terras paulistas acabou trazendo àtona alguma coisa preciosa.

Não foi petróleo, como se esperava,mas ouro — achado em proporções sur-preendentes no rio Eta e na serra deJabaquara.

O Governador Paulo Maluf, defen-sor da busca sem tréguas ao petróleo,não se satisfez com a descoberta:

— É ouro, mas não serve para movera frota do Estado de São Paulo.

¦ ¦ ¦

Dia marcadoA inauguração do Chez Castel carioca já

tem data marcada: dia 20, um sábado.Como o próprio Jean Castel anunciou,^

boite abrirá as portas sem a decoraçãodefinitiva, cujos detalhes seráo sugeridospelos primeiros clientes.

Ele, aliás, estará chegando ao Rio napróxima semana, a tempo de organizar pes-soalmente a festa de inauguração.

Entre os melhoresMais um brasileiro começa a ver sua

estrela brilhar no exterior.Dessa vez, foi o percussionista Pauli-

nho da Costa, escolhido o melhor músi-co de sua especialidade este ano pelaNational Academy of Recording Ar-tists.

O músico foi agraciado com o MostValuable Player Award por seus traba-lhos nos discos de Quincy Jones, Earth,Wind and Fire, Donna Summer e Ml-chael Jackson.

• Para quem não se lembra, Paulinhoda Costa era ritmista da Portela, ondefoi descoberto por Sérgio Mendes, comquem tocou durante alguns anos antesde iniciar carreira própria.

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Figurinos. Dalal Achcar

Contos de Fadas Maravilhosos (clássico)Música Glazunov

Coreografia Miriam GuimarãesCenários Nilson Penna

574-São Salvador LeblonMusica. Autores diversos

Coreografia Carlota PortellaFigurinos: Celina de Andrade Ramos

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JACAREPAGUÁ

CASTELO DE JACAREPAGUÁ — Av. Mal. S. Mendes deMorais, 154 — próx. Bandeirantes Tênis Clube. Comemorecondignamente as datas magnas do ano fazendo já sua reservapara o banquete de fim-de-ano. Os "PenJs"

já estão sendoembriagados e serão rodeados de frutas, farofa, etc. As "Cham-

pás" também estarão presentes. Res. 342-0288. Ambienteamplo.

LEBLON

PLATAFORMA I — "Churrascaria e Show" — Rua AdalbertoFerreira, 32 — ao lado da Sendas. O mais amplo e confortávellocal para sua recepção na base de churrascos, é na ChurrascariaLeblon (a mais bem aparelhada do bairro). Quanto a Show»100% brasileiros, o Plataforma I (no 1o andar) é o 1°. Res. 274-4022/4652.

CENTRO

BECO DO CARMO — Rua do Carmo, 55 — 2o andar, Já foramfeitas várias reservas para o encontro de conf ratemizaçáo de fim-de-ano. Para o pleno sucesso de sua festa, reserve já sua data. Oambiente é dos mais propícios do centro. Calmo, acolhedor efino. Hoje: "Carro de Porco à Mineira" — a sugestão do Chef."Darne de Paisson" amanhã. Tel.: 222-4400.

RIVE GAÚCHE — "Biblos Bar"—Av. Epitácio Pessoa. 1.484 —lado de Ipanema. Almoço com as honrarias que o local exige. Emfrente, a vista total para a belíssima Lagoa Rodrigo de Freitas(lado nobre). "In loco" os acordes do órgáo no dedilhar deAmérico Cerqueira. A mesa, o que há de mais fino da cozinhainternacional. Res. 247-9993.

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preenche as lacunas que havia no meio gastronômico deBotafogo. Ambiente fino, acolhedor; atendimento de primeira,decoração agradabilissima e perfeita cozinha internacional comvárias sugestões caseiras no almoço cotidiano. Faça a reservapara seu banquete pelo tel.: 246-2570. Manobreiro.

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PÁGINA 4 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, quinta-feira. 11 de dezembro de 1980

Estréiasda semana• A Cidade das Mulheres

QueridinhasHomens da MontanhaOs 13 que Eram 5Dinastia

Cinema Cotações••••• EXCELENTE•••* MUITO BOM••• BOM•• REGULAR

RUIM

•••••CADÁVERES ILUSTRES (Cadaveri Eccellenti),de Francesco Rosi. Com Lino Ventura, Fernan-do Rey, Max Von Sydow, Charles Vanel, TinoCarraro, Mareei Bozzuffi, Paolo Bonacelli eAlain Cuny. Ópera-2(Praia de Botafogo, 340— 246-7705): 14h30m, 16h50m, 19h10,21h30m (18 anos). Num país imaginário,ocorre uma trama escandalosa envolvendofiguras de prestigio na escala social e políti-ca. Investigando as causas de uma série deassassínios misteriosos, o inspetor Rojas, poli-ciai rigoroso e inimigo da corrupção, vaifazendo conjecturas que levarão à descober-ta de um plano que poria a sociedade emperigo. Baseado no romance II Contesto, deLeonardo Sciacia. Prêmio Especial do Júri noFestival de Cannes de 1976. Produção italia-

•••••O IMPÉRIO DOS SENTIDOS (Ai No Corrida),de Nagisa Oshima. Com Eiko Katsuda eTatsuya Fuji. Vitória (Rua Senador Dantas, 45— 220-1783): 12h50m, 15h, 17hl0m,19h20m, 21h30m. Copacabana (Av. Copa-cabana, 801 —• 255-0953): 13hl0m,15h20m, 17h30m, 19h40m, 21h50m. Aossábados, sessões à meia-noite. (18 anos). Ofilme se baseia numa história real ocorridaem 1936 no Japão e descreve a paixão físicaentre uma jovem Sada (Eiko Katsuda), e seuamante Kichiso (Tatsuya Fuji). Somente oslugares mudam, de acordo com o percursosem descanso para os dois amantes. Existem20 diferentes cenários, 20 quartos, lugaresfechados como uma arena consográda aorito da morte aceita e reinvidicada pelospersonagens. Segundo Oshima, "Sada e Ki-chiso são sobreviventes da tradição sexualque desapareceu e que para mim é admira-velmente japonesa". Esta tradição desapare-ceu com a modernização, copiada do modeloocidental. Produção japonesa. Grande*Prê-mio do Festival de Chicago de 1976.

••••AMARCORD (Amarcord), de Federico Fellini.Com Puppela Maggio, Magali Noel, Arman-do Brancis e Ciccio Ingrassia. Cinema-3 (RuaConde de Bonfim, 229): 14h20m, 16h40m,19h, 21h20m. Cândido Mendes (Rua JoanaAngélica, 63 — 521-4997): 14h, lóh, 18h,20h, 22h. 6° e sábado, sessões à meia-noite.(16 anos). Uma cidade provinciana da Itáliaserve de cenário a variada galeria humana,seus sonhos e frustrações durante o períodofascista. Reapresentação.

••••SONATA DE OUTONO (The Autumn Sana-fa), de Ingmar Bergman. Com Ingrid Berg-man, Liv Ullmann, Lena Nyman, HalvarBjork, Gunnar Bjornstrand e Érland Joseph-son. Jóia (Av. Copacabana, 680 — 237-4714): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h (14 anos).Fomosa concertista de piano, Charlotte An-dergast, abalada pela morte de seu empre-sário com quem viveu muitos anos, é convi-daHa pela filha Eva, casada com um pastorprorfitante, a visitá-la em sua casa, naNoruega. Entre ambas emergirá um relacio-namento hostil e amargo, fruto da profundadissenção que, até então, permanecera la-tente. Segundo filme de Ingmar Bergmandepois que deixou a Suécia, produzido pelaPersona Films, sediada em Munique (Alemã-nha Ocidental). Filmado na Noruega comseu fotógrafo habitual, Sven Nykvist. Músicade Chopin, Bach e Haendel. Reapresentação.

•••••PERDIDOS NA NOITE (Midnight Cowboy), deJohn Schlesinger. Com Dustin Hoffman, JonVoight, Brenda Vaccaro e John McGiver.Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 281 — 275-4546), lido-1 (Praia do Flamengo, 72 —

245-8904): 14h45m, 17h, 19hl5m e21h30m. (18 anos). Um ensaio sobre osrostos solitários na multidão. Um jovem deinterior (Jon Voight) vem até Nova Iorque

pensando em ser vitorioso e encontra umítalo-americano (Dustin Hoffman) derrotadoe doente que sonha com o esplendor do Solda Flórida. Produção americana. Reapresen-tação.

••••O CASAMENTO DE MARIA BRAUN (Die EheDer Maria Braun), de Rainer Werner Fassbin-der. Com Hanna Schygulla, Klaus Lowitsch,Ivan Desny, Hark Bohm, Gisela Uhlen eGottfried John. Caruso (Av. Copacabana,1.362 — 227-3544): 14h, 16h30m, 19h,2lh30m. (16 anos). Maria e Herman Brauncasam-se durante a 2a Guerra Mundial mas,pouco depois, separam-se: o marido vai paraa frente de batalha, vindo a ser consideradomorto quando o conflito termina. Para sobre-viver, Moria trabalha numa casa noturnafreqüentada por soldados americanos, naBerlim ocupada. Herman reaparece inespe-radamente e num desentendimento, Mariaacaba matando o seu amante na tentativade proteger o marido. Este assume o crime, épreso e condenado. Produção alemã.

••*•PIXOTE — A LEI DO MAIS FRACO (Brasilei-ro), de Hector Babenco. Com Marília Pera,Jardel Filho, Rubens de Falcot Beatriz Segall,Elke Maravilha, Tony Tornado, Fernando Ra-mos da Silva, Jorge Julião, Gilberto Moura eEdilson Lino. Bruni-Tíjuca (Rua Conde deBonfim, 379 — 268-2325): 14h, 16h30m,19h, 21h30m. Lagoa Drive-ln(Av. Borges deMedeiros, 1.426 — 274-7999): 20hl5m,22h30m. Jacarepaguá Auto-Cine 1 (Rua

Cândido Benício, 2 973 — 392-6186): 20h,22h. Até terça no Jacaré-1. (18 anos). Basea-do no romance .Infância dos Mortos, de JoséLouzeiro. Um grupo de menores é recolhido aum reformatório de São Paulo: Dito, Lilica,Chico, Fumaça e Pixote. Os dois últimosdescobrem num porão um policial interro-gando alguns garotos a respeito da morte deum desembargador. Num clima de terror eviolência constantes, a fuga se tornará umaobsessão. Nas ruas, na luta pela sobrevivên-cia, Pixote e seus comparsas formam umaespécie de família, mantendo-se de peque-nos assaltos.

••••O SHOW DEVE CONTINUAR (AH That Jazz),de Bob Fosse. Com Roy Scheider, JessicaLange, Ann Reinking, Leland Palmer, CliffGorman, Ben Vereen, Erzsebet Foldi e Mi-chael Tolan. Coral (Praia de Botafogo, 316 —246-7218): 14h, 16h30m, 19h, 21h30m (16anos). Joe Gideon é um famoso diretorteatral e está montando mais um de seusshows na Broadway. O tema gira em tornoda morte mas, antes que ele possa terminaro trabalho, sofre um ataque cardíaco que odeixa hospitalizado. Durante a cirurgia, elecoreógrafa a sua própria morte numa aluei-nante extravagância, deitado num leito dehospital, cercado por dançarinas deslum-brantes. Oscar nas categorias de melhordireção artística, de desenho de vestuário,montagem e melhor trilha sonora. Palma deOuro no Festival de Cannes de 1980. Produ-ção americana. Reapresentação.

•••BRUBAKER (Brubaker), de Stuart Rosenberg.Com Robert Redford, Yaphet Kotto, JaneAlexander, Murray Hamilton, David Keith eMorgan Freeman. Roxi (Av. Copacabana,945 — 236-6245): 14h 16h30m, 19h,21 h30m. Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 422

288-4999), Palácio 1 (Rua do Passeio, 38240-6541): 13h30m, lóh, 18h30m, 21 h.

Santa Alice (Rua Barão do Bom Retiro, 1.095201-1299), Olaria: lóh, 18h30m, 21 h.

(14 anos). Brubaker, administrador de umaprisão, tenta melhorar o sistema penitencia-rio que constantemente explora e maltrata osprisioneiros. Em sua batalha pela reforma,Brubaker choca-se com a mentalidade dosistema, intolerante e violento, e toma co-nhecimento de inúmeras práticas ilegais,incluindo suborno e corrupção burocrática,acobertadas pelos membros da direção dopresídio. Produção americana.

•••A PRIMEIRA NOITE DE UM HOMEM (TheGraduate), de Mike Nichols. Com DustinHoffman, Anne Bancroft, Katherine Ross eWilliam Daniels. Scala (Praia de Botafogo,320 — 246-7218), Leblon-1 (Av. Ataulfo dePaiva, 391 —239-6019): 13hl0m, 15h20m,17h30m, 19h40m, 21h50m. Carioca (RuaConde de Bonfim, 338 — 228-8178):12h50m, 15h, 17hl0m, 19h20m, 21h30m.(18 anos). Um jovem recém-formado conheceuma garota em uma festa. Os dois mantêmum relacionamento amoroso mas o rapazacaba apaixonando-se pela mãe da namo-rada, criando uma série de conflitos. Come-dia americana e segundo filme realizado porMike Nichols. Reapresentação.

••DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS (Brasi-leiro), de Bruno Barreto. Com Sônia Braga,José Wilker, Mauro Mendonça e NelsonXavier. Studio-Copacabana (Rua Raul Pom-péia, 102 — 247-8900): 14h30m, 16h50m,19hl0m, 21h30m (18 anos). Versão do ro-mance de Jorge Amado. De como Dona Flor,professora de culinária baiana, e seu maridoVadinho, jogador e amante infatigável, sãoseparados, pela morte e voltam a encontrar-se de maneira insólita após o casamento damulher com um responsável farmacêutico.Reapresentação.

••A DAMA DO LOTAÇÃO (Brasileiro); de Ne-ville d'Almeida. Com Sônia Braga, NunoLeal Maia, Jorge Dória, Paulo César Pereio,Márcia Rodrigues, Iara Amaral e RobertoBonfim. Studio-Tijuca (Rua DesembargadorIsidro, 10 — 268-6014): 15h30m, 17h30m,19h30m, 21 h30m (18 anos). A história origi-nal, o argumento e os diálogos são doescritor Nelson Rodrigues: no desespero deafirmar a sua sexualidade, uma recém-casada sai todas as tardes e invariavelmentetoma üm ônibus, onde a cada dia encontraráuma nova aventura. Reapresentação.

••ARIELLA (Brasileiro), de John Herbert. ComNicole Puzzi, Christiane Torloni, John Her-bert, Herson Capri, íris Bruzzi e Liana Duval.Largo do Machado 1 (Largo do Machado, 29— 245-7374): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h (18anos). Vivendo um estado de semi-abandonopor sua família, Ariella percebe que algoestranho ocorre no mansão em que vive edescobre uma farsa: seus tios assumiram apaternidade legal no dia do seu nascimento,passando a desfrutar de todos os vultososbens herdados. Reapresentação.

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A CidadedasMulheres,último filmede FedericoFellini: umhomem queviaja de tremcomeça aseguir umapassageira,pensando emumaconquistaromântica, eacabaexpulso deum congressode feministas

4895): I3h45m, I5h50m, I7h55m, 20h,20h05m. Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim,406 — 288-6898), Art-Madureira (ShoppingCenter de Madureira): I5h30m, I7h35m,I9h40m, 2lh45m. Rosário (Rua LeopoldinaRego, 52 — 230-0889): 15h, 17h, 19h, 21 h.(14 anos). Em 1830, nas Montanhos Rocho-sas, habitadas por índios e alguns homensbrancos caçadores de peles, surge um confli-to entre um cacique e um caçador, poisambos disputam o amor de uma índia.Produção americana.

OS 13 QUE ERAM 5 (II Soldato di Ventura),de Pasquale Festa Campanile. Com BudSpencer, Philippe Leroy, Andréa Ferreal, EnzoCannavale e Franco Agostini. Lido-2 (Praiado Flamengo, 72 — 245-8904): 13hl0m,15h20m, 17h30m, 19h40m, 21h50m. Astor(Rua Ministro Edgar Romero, 236): 14h30m,16h40m, 18h50m, 21 h. (10 anos). Na IdadeMédia, italianos e franceses estão em con-fronto. Treze cavaleiros são escolhidos paracada lado, mas os italianos só dispunham decinco homens aptos para o combate e assimmesmo soldados rosos, sem qualquer linha-

gem ou título de nobreza. Produção italiana.

DINASTIA (Dinasty), de Chang Mei-Chung.Com Chang Zu-Yu e Han Hsiang-Chin. Stu-dio-Catete (Rua do Catete, 228 — 205-7194): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (lóanos). Adinastia Ming está em perigo. O frágilimperador é controlado por um grupo depoderosos eunucos que, através de seusmúsculos de aço, praticamente governam aChina. Produção chinesa de Hong-Kong.

O DIA EM QUE O MUNDO ACABOU (WhenTime Ran Out), de James Goldstone. ComPaul Newman, Jacqueline Bisset, WilliamHolden, Edward Albert, Red Buttons, BarbaraCarrera e Valentina Cortesa. Odeon (Praça

Mahatmo Gandhi, 2 — 220-3835), América(Rua Conde de Bonfim, 334 — 248-4519),Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 —

390-2338): 12h50m, 15h, 17hl0m,19h20m, 21h30m. Leblon-2(Av. Ataulfo dePaiva, 391 — 239-6019), Ópera-1 (Praia deBotafogo, 340 — 246-7705): 13hl0m,15h20m, 17h30m, 19h40m, 21h50m. Impe-rator (Rua Dias da Cruz, 170 — 249-7982):14h30m, 16h40m, 18h50m, 21 h. Palácio(Campo Grande): 15h, 17hl0m. 19h20m,21i|30m. (14 anos). Hank Anderson, umhomem que tenta fazer fortuna procurandopetróleo, Kay Kirby, uma mulher de carreirano jet-set e Shelby Gilmore, um prósperomagnata de hotéis, provocam um triânguloamoroso numa ilha tropical da Polinésia,ameaçada por irrupção vulcânica. Produçãoamericana.

A IDADE DA TERRA (Brasileiro), de GlauberRocha. Com Ana Maria Magalhães, JeceValadão, Norma Bengell, Danusa Leão, An-tônio Pitanga, Geraldo Del Rey, Maurício doValle e Tarcísio Meira. Bruni-lpanema (RuaVisconde de Pirajá, 371 — 287-9994):13h40m, 16h20m, 19h, 21h40m. (lóanos).Primeiro longa-metragem do cineasta noBrasil, após longa atividade no exterior (Eu-ropa, África e Cuba), sucedendo ao curta DiCavalcanti, que recebeu o Prêmio Especial doJúri no Festival de Cannes de 1977. No obrade Glauber Rocha, a premiação tem sidouma constante desde Barravento, em 1962.A Idade da Terra, exibido em Veneza esteano, não foi premiado mas provocou a únicadiscussão política e cultural da Mostra. Ofilme pode ser definido a partir de uma frasedo diretor: "Os fotógrafos brasileiros preci-som descobrir as luzes secretas dos trópicos eabandonar a tabela Kodak."

GISELLE (brasileiro), de Victor di Mello. ComAlba Valéria, Cario Mossy, Monique Lafond,Ricardo Faria, Maria Lúcia Dahl e NildoParente. Veneza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): Palácio-2 (Rua do Passeio, 38 — 240-6541): 13h30m, 15h30m, 17h30m,19h30m, 21h30m. Comodoro (Rua HaddockLobo, 145 — 264-2025): 15h30m, 17h30m,19h30m, 21h30m. Madureira-2 (Rua Dag-mar da Fonseca, 54 — 390-2338): 13h, 15h,17h, 19h, 21 h. (18 anos). Depois de váriosanos estudando no exterior, Giselle retornaao Brasil e encontra seu pai casado comoutra mulher.

O TRAPALHÃO NAS MINAS DO REI SALO-MÃO (Brasi leiro), de J. B. Tanko. Com RenatoAragão, Dedé Santana, Mussum, Francisco diFranco, Vera Setta, Wilson Grey, MoniqueLafond e Milton Villar. Ilha Auto-Cine (Praiade São Bento — Ilha do Governador — 393-3211): de 2° a 6o, às 20h30m, 22h30m.Sábado e domingo, às 18h30m, 20h30m,22h30m. Jacarepaguá Auto-Cine-2 (RuaCândido Benício, 2.973 — 392-6186): de 4oa 6o, às 20h, 22h. Sábado, às 18h30m,20h30m, 22h30m. Até terça no Ilha e atésábado no Jacaró-2. (Livre). Os trapalhõesAragão e Santana ganham a vida simulan-do ferozes brigas enquanto um terceiro sócio,Mussum, toma o dinheiro dos otários. Acredi-tando na valentia, Monique Lafond contrataos três para uma expedição às minas do ReiSalomão, a fim de procurar seu pai, umarqueólogo desaparecido. Comédia na linhade Simbad, o Marujo Trapalhão do mesmoprodutor-diretor. Reapresentação.

A GRANDE DAMA DO KUNG FU (LadyWhirlwind), de Huang Feng. Com AngelaMao e Chang Yi. Programa complementar:Depravação. Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 —240-8285): de 2o a 6a, às !2h20m, 15h50m,19h20m. Sábado e domingo, às 14h,17h30m, 19h30m (18 anos). Uma exímialutadora de caratê quer vingar a morte dairmã. Une-se ao assassino para derrotar umapoderosa quadrilha, adiando o duelo devingança. Produção chinesa de Hong-Kong.Reapresentação.

O IMBATÍVEL MESTRE DO KUNG FU (TheStory of a Drunken Master), de Wei Hai Fende Hu Peng. Com Yang Pan Pan, Chia Sa Fu,Yaum Hsiao Tien e Yuan Lung Chu. Progra-ma complementar: OGaranhãoea Prostitu-ta. Orly (Rua Alcindo Guanabara, 21): de 2oa 6o, às 10h20m, 13h50m, 17h20m,19h20m. Sábado e domingo, a partir das13h50m (14 anos). Produção chinesa deHong-Kong. A rivalidade entre um famosolutador que defende a causa dos fracos eoprimidos, e um desordeiro da cidade que,juntamente com seu mestre de artes mar-ciais, se associa a um dono de cassino paradominarem Foushan City. Reapresentação.

A CIDADE DAS MULHERES (La Città DelleDonne), de Federico Fellini. Com MarcelloMastroianni, Anna Prucnal, Bernice Stegers,Donatella Daminianni, lole Silvani e EttoreManni. Rian (Av. Atlântica, 2 964 — 236-6114): 13h, 15h45m, 18h30m, 21hl5m (18anos). Marcello Snaporaz sai atrás de umadesconhecida encontrada du*rante uma via-gem de trem e acaba sendo atraído a umcongresso feminista mundial que se realizanum hotel no meio de uma floresta. Lá estãoreunidas centenas de mulheres de todas aspartes do mundo. Num clima alucinatório,ele é descoberto e acusado de agente inimi-go infiltrado. Para Fellini, "o filme é a somade tudo que fiz até agora e também umohomenagem ao cinema visto como se fosseuma mulher, uma iniciação sexual". Produ-ção italiana.

QUERIDINHAS (Little Darlings), de Ronald F.Maxwell. Com Tatum 0'Neal, Kristy McNi-chol, Armand Assante, Matt Dillon e MaggieBlye. Metro Boavista (Rua do Passeio, 63 —240-1291), Condor Copacabana (Rua Figuei-redo Magalhães, 286 — 255-2610): 14h,lóh, 18h, 20h, 22h. Tijuca-Palace (RuaConde de Bonfim, 214 — 228-4610):13h30m, 15h30m, 17h30m, 19h30m,2th30m. Art-Méier(RuoSilva Rabelo, 20 —249-4544): 14h30m, 16h20m, 16h20m,18hl0m, 20h, 21 h50m (14 anos). A históriade duas adolescentes que passam juntas umverão numa colônia de férias. Em meio apequenas brigas e brincadeiras fazem umaaposta para ver quem conquista o primeironamorado. Produção americana.

HOMENS DA MONTANHA (The MountainMen), de Richard Lang. Com Charlton Hes-ton, Brian Keith, Victória Racimo, StephenMacht e John Clover. Pathé (Proça Floriano,45 — 220-3135): de 2o a 6o, às 12h, 14h,lóh, 18h, 20h, 22h. Sábado e domingo, apartir das 14h. Rio-Sul(Rua Marquês de São' Vicente, 52 — 274-4532), Paratodos (RuoArquias Cordeiro, 350—281-3628), Studio-Paissandu (Rua Senador Vergueiro, 35 —265-4653): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. Art-Copacabana (Av. Copacabana, 759 — 235-

A GAROTINHA QUE CAIU DO CEU (LittleMiss Marker), de Walter Bernstein. ComWalter Mathau, Julie Andrews, Tony Curtis,Bob Newhart, Lee Grant e Sara Stimson.Largo do Machado 2 (Largo do Machado, 29— 245-7374): 14hl0m, 16h30m, 18h50m,21 h 1 Om. (Livre). 1941. O pai de uma meni-na faz uma aposta com um jogador profissio-nal e deixa como garantia sua filha. Duranteo dia ela brinca na agência e descobre maistarde que o pai se suicidara e a polícia estáatrás da criança. Produção americana.

O TESOURO DE MATECUMBE (Treasure ofMatecumbe), de Vicent McEveety. Com Ro-bert Faxworth, Joan Hackett, Peter Ustinov,Vic Morrow e Billy Attmore. Baronesa (RuaCândido Benício, 1 747 — 390-5745):14h30m, 16h40m, 18h50m, 21 h (Livre). Pro-dução Disney. Um criado negro volta furtiva-mente à casa dos antepassados da famíliaBimie, em Kentacky, seguindo instruções dofalecido patrão. Entrega ao filho deste, ummenino de 13 anos, o mapa secreto queindica o local onde foi enterrado o tesouro dafamília, na Flórida. Em busca do tesouroenfrentam ambições alheias e muitos riscos.Produção americana. Representação.

O GARANHÃO E A PROSTITUTA (The Stud),de Quentin Masters. Com Joan Collins, Oli-ver Tobias, Emma Jacobs e Mark Burns.Programa complementar: O Imbatível Mes-tre do Kung Fu. Orly (Rua Alcindo Guanaba-ra, 21): de 2o a 6o, às 10h20m, 13h50m,17h20m, 19h20m. Sábado e domingo, apartir das 13h50m. (18 anos). Um rapazcontratado por uma mulher para gerenciarsua boate em Londres é manobrado por estacomo um títere. Produção inglesa. Reapre-sentação.

Fonseca e Costa. Com Mário Viegas, LiaGama, Paula Guedes, Milu e Luis Leiio. Hoie,às 20h, no Ricamar, Av. Copacabana, 360.Filme português. Um marginal lisboeta écontratado paro participar de ações terroris-tas contra organizações progressistas. Elevive com uma cantora de fado mas apaixo-na-se por uma jovem retornada de Angola etraumatizado pela guerra e pela mudançade país.

MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEAAA -Exibição de Cinco Noites (Piat Vetcherov). deNikita Mikhalkov. Com Lyudmilla Gurchen-ko, Stanislav Lyubshin, Valentina Telichkinae Larisa Kuznetsova. Hoje, às 22h30m, noRicamar. Av. Copacabana, 360. Filme sovié-tica, com legendas em português. Dois jovensapaixonados são separados pela II GuerraMundial quando eie decide náo voltar aMoscou, e elo continua esperando por ele.

FELLINI ROTEIRISTA (II) — Exibição de Amor»(Amore), de Roberto Rosselini. Com AnnaMagnani e Federico Fellini. Filme divididoem dois episódios — A Voz Humana e OMilagre — com participação de Fellini noroteiro e como intérprete do segundo episó-dio. Hoje, òs 18h30m, na Cinemateca doMAM, Av. Beira-Mar, s/ n°.

GUERRA DE PACIFICAÇÃO — De Yves Bil-lion. Hoje, às 19h, no Comissáo Pró-lndk),Rua da Lapa, 120 — sala 908. Entradafranca.

11° MOSTRA DE FILME SUPER-8 — Filmesrealizados por alunos da rede municipal deensino, com idades entre 10 e 15 onos. Hoje,de 9h às 11 h e de 14h às 17h, no Auditórioda Embrafilme, Praça da República, 140.

DEPRAVAÇÃO (Brasileiro), de Élio Vieira deAraújo. Com Jair Delamare, Alice Dantas,Antônio Vianna, Lúcia Legrand e Loren Ko-raes. Programa complementar: A GrandeDama do Kung Fu Rex (Rua Álvaro Alvim, 33— 240-8285): de 2° a 6a, às 12h20m,15h50m, 19h20m. Sábado e domingo, às14h, 17h30m, 19h30m. (18 anos). Prósperopublicitário está com sério problema: sente-se impotente sexualmente e por isso resolveconsultar um renomado psicanalista. A partirdessa visita, sua vida tomará rumos inespe-rados.

Extra

Grande RioNITERÓIALAMEDA (718-6866) — Depravação, comJair Delamare. Às I7h, 19h, 21 h. Sábado, apartir das 15h. (18 anos). Até sábado.

BRASIL — Inseto do Amor, com AngelinaMuniz. Às 17h, 19h, 21 h. Sábado, a partirdas 15h. (18 anos). Até sábado.

CENTER (711-6909) — O Casamento deMaria Braun, com Hanna Schygullo. As 14h,16h30m, 19h, 21h30m. (16 anos). Até do-mingo.

CINEMA-1 (711 -1450) — Homens da Monta-nha, com Charlton Heston. Às 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (14 anos). Até domingo.

CINEMA-1 (711-1450) — Certas Palavrascom Chico Buarque, documentário de Maurí-cio Beru. Às lóh, 18h, 20h, 22h. (14 anos).Último dia.

ICARAÍ (718-3346) — Perdidos na Noite,com Dustin Hoffman. Às 14h45m, 17h,19hl5m, 21h30m. (18 anos). Até domingo.

NITERÓI (719-9322) — Os 13 Que Eram 5,com Bud Spencer. Às 12h50m, 15h,I7hl0m, 19h20m, 21h30m. (10 anos). Atésábado.

DRIVE-IN ITAIPU — Coreel Negro, com Mie-key Rooney. Às 20h30m. 6o, sábado e do-mingo, às 20h30m, 22h30m. (10 onos). Atéterça.

PETRÓPOLIS

DOM PEDRO (2659) — O Dia em Que. oMundo Acabou, com Paul Newman. As14h30m, 16h40m, 18h50m, 21 h. (14 anos).Até domingo.

PETRÓPOLIS (2296) — Homens da Monta-nha, com Charlton Heston. As 15h, 17h, 19h,21 h. (14 anos). Até sábado.

TERESÓPOLIS

••••A LENDA DE UBIRAJARA (Brasileiro), deAndré Luiz Oliveira. Com Tatau, Taise Costa,Roberto Bonfim, Ana Moria Miranda e Antô-nio Carnera. Hoje, às 19h, no Cineclube doSesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539.Entrada franca (14 anos). Versão livre doromance de José de Alencar tomando o índiocomo símbolo de pureza e de uma relaçãosocial harmoniosa e nobre que o homemmoderno não soube conservar.

MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA -Exibição de OS Maravilhosos Homens daManívela (Bajecni Muzis Klikou), de JiriMenzel. Com Jiri Menzel, Rudolf Hrusinsky,Blazena Holisova, Vlasta Fabianova e Vladi-mir Mensik. Hoje, às 17h30m, no Ricomar,Av. Copacabana, 360. Filme tcheco, comlegendas em espanhol. O filme é umahomenagem aos pioneiros do cinema tcheco.Como um ensaio livre, as cenas são rodadasno mesmo estilo característico da époco,ilustrando o trabalho dos personagens.

MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA -Exibição de Kilas, o Mau da Fita, de José

ALVORADA (742-2131) — Brubaker, comRobert Redford. De 4o a 6o, às 15h, 21h.Sábado, òs 19h30m, 22h. (14 onos). Atésábado.

Curta-metragemBUMBA MEU BOI DA VIDA — De FernandoMonteiro. Cinema: Cinema-3.

O MISTÉRIO DE CHU-MAN-FU — De Stil.Cinema: Metro Boavista.

CIDADE — De Hilton Kauffmann. Cinema.-Condor Copacabana.

O LOBO SE ESTREPA — De Stil. Cinema:Baronesa.

LINGUAGEM MUSICAL — ESPONTANEIDA-DE E ORGANIZAÇÃO — De Nelson Xavier.Cinema: Largo do Machado 1.

SEMI-ÓTICA — De Antônio Manuel. Cinema:Cândido Mendes.

ShowPASSARA — Show de Francis Hime (cantor,compositor e instrumentista), Olívia Hime(cantora) e Danilo Coymmi (flautista e com-positor), acomDanhados de André Dequesh(teclados, violão, violino), Enio Santos (bai-xo), Joca Moraes (bateria), Café (percussão) eJoquinho (cello). Teatro Clara Nunes, RuaMarquês de S. Vicente, 52. De 4o a dom., às21 h30m. Ingressos de 4o a 6o e dom., a Cr$300 e CrS 200, estudantes e sáb., a Cr$ 300.Até dia 21.

FESTIVAL DE VERÃO — Show da cantoraNano Coymmi, da violonista Rosinha deValença e do pianista Ribamar. Horse'sNeck, Hotel Rio Palace, Av. Atlântica, 4240,andar E. Reservas pelo telefone: 521-3232,ramal 7686. De 5o a sób., às 22h30m edom., às 21 h30m. Couvert artístico Cr$ 380.

VIIA ISABEL CANTA NOEL - Show comMartinho da Vila, Paulinho do Viola, João deBor e o conjunto Coisas Nossas. Pça. Barão

de Drummond, Vila Isabel. Hoje, às 21 h.Entrada franca.

... E O PIANO DE CAUDA—Show do cantor,compositor e pianista Eduardo Dusek. TeatroTeresa Raquel, Rua Siqueira Campos, 143.De 3o a 6o, às 21h, sób, às 20h e 22h30m edom, às 19h e 21 h. Ingressos de 3° a 6o edom, a Cr$ 200, sáb, a CrS 250. Até dia 21.

CRENÇA — Show de lançamento do LP dacantora Fafá de Belém acompanhada deAugusto Arldi (percussão), Chiquito Braga(guitarra e violão) Cristóvão Bastos (piano eacordeon), Raul Mascarenhas (sax e flauta),Ricardo Canto (baixo), Rubinho (bateria).Direção de Fernando Peixoto. Teatro da Ga-leria, Rua Senador Vergueiro, 93 (225-8846).De 4o a dom, às 21h30m. Ingressos de 4o a6° e dom, o Cr$ 300 e Cr$ 200, estudantes esáb., a CrS 300.

PAULO GRACINDO, MEU PAI — Espetáculosobre a vida do ator Paulo Gracindo, contadaa partir da década de 20. Com Paulo Gracin-

do e participação da atriz Dayse Poli. Direçãode Gracindo Júnior. Teatro Glória, Rua doRussel, 632 (245-5533). 4o e 6o, às 21hl5m,5o, às 17h e 21 hl 5m, sáb., às 20h e 22h30me dom, às 18h e 21 h. Ingressos 4o, a Cr$ 150e de 5o a dom., a CrS 500. e Cr$ 250,estudantes e vesp. 5°, a CrS 250.

SIMONE —Show da cantora acompanhadade Alexandre Malheiros (contrabaixo), Cláu-dio Stevenson (guitarra), Jorge Gomes (per-cussõo), Picolé (bateria), Reinaldo Árias(teclados) e Ricardo (sax e flauta) e daorquestra do Canecão. Direção de FlavioRangel. Regência de Eduardo Souto Neto.Canecão, Av. Venceslou Braz, 215 (295-3044 e 295-1047). 4a e 5o, às 22h, 6a e sáb.,às 23h e dom., às 21 h. Ingressos a CrS 600.

ADEMILDE FONSECA E COISAS NOSSAS —Show de samba e choro com a cantoraAdemilde Fonseca e o conjunto Coisas Nos-sas. Sala Sidney Miller, Rua Aroújo PortoAlegre, 80. De 3a a sáb, às 18h30m. Ingres-sos a CrS 80. Até sábado.

CAPIM DO VALE — Show de lançamento doLP da cantora Elba Ramalho acompanhadapela banda Rojão, formada por Gil Guima-rães (baixo), Zé Américo (sanfona e piano),Joca (guitarra), Marcos Amma (percussão) e

Elber Bedaque (bateria). Direção de ArthurLaranjeira. Teatro Ipanema, Rua Prudente deMorais, 824. De 3o a dom, às 21h30m.Ingressos de 3o a 5a e dom, a CrS 300 e 250,estudantes e 6o e sób, a CrS 300. Atédomingo.

FORRÓ FORRADO — Apresentação de Joãodo Vale, Carlos Moura, Julia Miranda, AlmirSaint Cloir e os conjuntos Roraima e Reais doSamba. Convidado especial: Schangay. As-sociaçáo Recreativa Gigantes do Catete, Ruado Catete, 235. Hoje, às 21 h30m. Ingressos aCr$ 150, homem, e a CrS 40, mulher.

CAUBY! CAUBY! — Show com o cantor de 4oa domingo, a partir das 24h. De 4o adomingo, a partir das 22h, a casa estáaberta com música ao vivo para dançar,animada por duas orquestras sob a regênciado maestro Cipó. Golden Room do Copaca-bana Palace, Av. Copacabana, 291 (telefo-nes para reservas: 257-1818 e 256-8590).Couvert de CrS 1.000, por pessoa. O traje éesporte. Até dia 11 de janeiro.

SIVUCA E GLORINHA GADELHA — Show dadupla de compositores e instrumentistas.Direção de Albino Pinheiro. Teatro JoãoCaetano, Pça Tiradentes s/n°. De 2° a 6", às18h30m. Ingressos a CrS 60. Até amanhã.

DIVIRTA-SE COM BERTA LORAN — Apresen-tação da atriz acompanhada dos bailarinosJean Paul e Oton Rocha Neto. Teatro daPraia, Rua Francisco Sá, 88 (267-7749). De4o a 6°, às 21 h30m, sób., às 20h e 22h30m edom., às 20h, vesp. 5o, òs 1 7h. Ingressos de4o a 6o e dom., a CrS 350 e Cr$ 200,estudantes e sáb., o CrS 350.

TV CROQUETTES —CANAL DZI — Texto deCláudio Gaya, Wagner Ribeiro e FernandoPinto. Com Cláudio Gayo, Cláudio Tovar,Ciro Barcellos, Wagner Ribeiro, Bayard To-nelli, Roberto Rodrigues, e Rogério de Poli.Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135). De 4a a 6° e dom., às 21h30m; 6° esáb., òs 2lh30m e 24h. Ingressos 4o, 5°, edom., a CrS 300 e Cr$ 200, estudantes; Iosessão de 6o e sáb., a CrS 300 e 2° sessão de6Q e sáb, a CrS 300 e Cr$ 200, estudantes.Antes e durante o espetáculo, serviço de bar.

REVISTASGAY GIRLS — Revista musical com Ne!.aPaula, Verusko, Mariene Casanova, ClaudiaCeleste e Eduardo Allende Teatro Alasca, Av.Copocobono, 1241. De 3o o 5o, às 21 h30m.6' às 22h, sáb, às 21 h e 23h e dom, às19h30m e 21h30m. Ingressos de 3o, 5o, edom., a Cr$ 250 e CrS 200, estudantes, 6°., esób., a CrS 300.

TEM COISA NA ABERTURA — Revista musi-cal de Cole e Álvaro Marzullo. Com Cole,César Montenegro, Iara Silva. Participaçãoespecial de Nilza Magalhães e MoniqueLomarque. Teatro Carlos Gomes, Pça. Tira-dentes (222-7581). De 3o a 5o e dom, òs 21 h,ó3 e sób, òs 20h e 22h. Ingressas de 3o a 5",o CrS 300, CrS 200 e CrS 150 e de 6o a dom,a CrS 400. Cr$ 300 e CrS 150.

ALL THAT GAY/MIMOSAS DEVEM CONTI-NUAR —Direção de Brigitte Blair. Espetáculode travestiscom Camily, Shirley Montenegro,Edy Starr, Alex Mattos e outros. Teatro Serra-dor, Rua Senador Dantas, 13 (220-5033). De3o a sáb., às 21hl5m, dom., às 18he 21 h.Ingressos de 3a a 5o, o CrS 250 e CrS 150,estudantes e 6° a dom, a CrS 250.

ESTA NOITE AS CALÇAS VOAM — Show detravestis com texto de Geórgia Bengston.Direção de Geórgia Bengston e Edson Farr.Com Mana Leopoldina, Claudia Kendall,Guiidó, Nónka e Desirré. Teatro BrigitteBlair, Ruo Miguel Lemos, 51. (521-2955). De3= a 6°, às 21hl5m, sáb., às 20hl5m e22hl5m e dom., às I9hl5m e 21M5m.Ingressos de 3o a 5C e dom., a CrS 250 e 6° esáb., o CrS 300.

CADERNO B O JORNAL DO BRASIL D Ri» ^e Janeiro, quinta-feira, 11 de dezembro de 1980 ? PÁGINA 5

TelevisãoManhã

7:30 _] —Telecurso 2o Grau.45 [_ —TVE. Ginástica com Ya-

ra Vaz.[nj —Ginástica. Com Yara

Vaz.

8:15 El

030 a

50 [_

-Telecurso 2° Grau. Re-prise.Cozinhando com Arte.

-Sítio do Pica-Pau-Amarelo. Hoje: A Gali-nha dos Ovos de Ouro(reprise).Papa-Léguas. Desenho.

¦Despertar da Fé.

9.00 H

0Projeto Pré-Escolar. Pa-tati Patatá.TV Mulher. Programaapres. por Marília Ga-briela e Ney GonçalvesDias.

|_] —Bozó. Humorismo.20 13 —Portaria 408.30 Q_ —Os Caçadores de Fan-

tasmas. Desenho.40 _] — O Poder da Fé.

10.00 _] — Rhoda. Seriado._9 —Super Robin Hood. De-

senho.30 _] —O Homem das Monta-

nhas.[_| — Smokey, o Guarda

Legal. Desenho.

11.00 [0 —A Turma do Pica-Pau.Desenho.

30 _] —Discomania. Com M.Lima.

03 —Popeye. Desenho.

Tarde12.00 [_ —Aqui e Agora. Varie-

dades.-Bozo. Humorístico.-Bandeirantes Esporte.-Globo Cor Especial. Ho-

je: Dinamite, o Bio-nicão.

-Maguila, o Gorila. De-senho.

-Primeira Edição.

0325 m30 H

0340 [_

1.00 _]mm

15 El

30 0350 El

-Globo Esporte.-Programa Edna Sava-

get. Variedades.-Elo Perdido. Seriado.- Hoje. Noticiário e entre-

vistas com Sônia Mariae Lygia Maria.

-Johnny Quest. De-senho.

-Vale a Pena Ver de No-vo. Hoje: A Sucessora.

2.00 UJ

mi15 m

30 ei

-Projeto Pré-Escolar. Pa-tati Patatá.

-O Povo na TV. Varie-dades.

- Cara a Cara. Reprise danovela.

-Sessão da Tarde. Fil-me: Os Briguentos,

3.00 [_ -Aqui e Agora.dades.

Varie-

4.00 _] —Ginástica. Com YaraVaz.

30 [_ —Telecurso 2o Grau.El —Sessão Aventura. Hoje:

Zé Colméia.50 [_ —TVE Vestibular.

5.00 El —Show das Cinco. Hoje:Popeye, Pernalonga,Tom e Jerry.

20 [_ —-A Turma do Lambe-Lambe. Infantil comDaniel Azulay.

25 El —Globinho.30 El —Sítio do Pica-Pau-

Amarelo. Hoje: A Gali-nha dos Ovos de Ouro.

55 _] —Atenção. Jornalístico.

Noite6:00 El —As Três Marias — No-

vela de Wilson Rocha.Direção de Herval Ros-sano. Com Glória Pires,Nádia Lippi e MaitêProença.

_] —Meu Pó de Laranja-Lima. Novela de IvaniRibeiro, adaptada do li-vro de José Mauro Vas-concelos. Direção deAntônio Seabra e EdsonBraga. Com DionisioAzevedo, AlexandreRaymundo e Baby Gar-raux.

-Era Uma Vez. HistóriaMeioAo Contrário.

-Sítio do Pica-Pau-Amarelo. Hoje: Elemen-tar Emília.

-Chips. Seriado.-Jornal das Sete. Tele-

jornal local.- Atenção. Noticiário.-Dulcinéia Vai à Guer-

ra. Novela de SérgioJockyman. Direção deHenrique Martins. ComDercy Gonçalves, PauloGonçalves, e RenataFronzi.

7:00 El — Plumas e Paetês. Nove-Ia de Cassiano Gabus

I 20 Op

40 [_

45 0350 El

055 _3

05 m25 H|

45 0350 Elm55 m

Mendes. Direção deJardel Mello. Com JoséWilker, Ary Fontoura eElizabeth Savalla.

-TVE Vestibular.-João da Silva. Novela

didática.-O Pica-Pau. Desenho.-Jornal Nacional.-Atenção. Noticiário.- Um Homem Muito Espe-

ciai. Novela de RubensEwald Filho. Direção deAtílio Riccó e AntônioAbujamra. Com Rubensde Falco, Bruna Lom-bardi e Isabel Ribeiro.

9:00 _] — Ponto de Encontro.Célia.

03 — Sessão das Nove Pre-miada. Filme: Conspi-ração infernal.

10 E] — Première 80. Filme: OTrem Desgovernado.

15 _] —Moacir Franco Show.

10.00 [D — 1980. Jornalístico.15 [_ —O Sonho Acabou. Com

John Lennon.45 _] — Momento. Hoje: Com os

Pés no Chão.

8:00 [_ —A Conquista. Noveladidática.

03 —Sessão Bangue-Ban-gue. O Defensor dosBandidos.

10 E3 —Coração Alado. Novelade Janete Clair. Direçãode Roberto Tal ma ePaulo Ubiratan. ComWalmor Chagas, Tarei-sio Meira, Tetê Medinae Araci Balabanian.

45 [_ —Telecurso 2o Grau.50 _] —Jornal Bandeirantes.

11:00 03

10 El

Se-Barnaby Jonesriado.Jornal da Globo. Noti-ciário.

15 [_ —Atenção. Noticiário.20 [_ —Mannix. Seriado.30 El —Cine Música. Filme: En-tre a Loura e a Morena.

Madrugada0:00 03 —Jornal da Noite.

20 [_ —Cinema na Madruga-da. Filme: O Julgamen-to de Lee Harvey Os-wald.

Os filmes de hoje

S M» y?y$||fl ____j_*

>«â_M—¦__!_£George Peppard em Conspiração

Infernal (canal 11, 21h)

DEPOIS

de revolucionar os mu-sicais da Warner na décadade 30 com seus bales geométri-cos, Busby Berkeley passoude coreógrafo a diretor e apartir de 39 (com Sangue de

Artista) se instalou definitivamente na Me-tro, onde, além de dirigir, se Incumbiu dascoreografias aquáticas dos filmes de Es-tlier WiUiams.

Após o lançamento de Gene Kelly emIdílio em Dó-Ré-Mi, Berkeley foi empresta-do à Fox para dirigir Entre a Loura e aMorena, um musical com todos os clichêsdo gênero e que foi o quinto filme deCarmem Miranda em Hollywood.

Antes do final surrealista em que AliceFaye canta a bela balada da A Journey toa Star, o diretor coreografou especialmen-te para a brazWan bombshell o que talvezseja a quintessência do gênero kitsch: onúmero The Lady in the Tuttl-Fruttl Hat.Quando o filme foi reprisado em NovaIorque, há poucos meses, os críticos maisnovos, que não haviam viito The Gang'sAli Here à época de seu lançamento, semaravilharam com a originalidade dessaseqüência.

Roteirista de westerns, principalmenteos de Budd Boetticher (quatro), Burt Ken-nedy passou à direção em 61 e se mostroufiel ao gênero, insuflando em suas obrasum tom humorístico, sem, contudo, fazersombra a Ford ou Andrew McLaglen. OsBriguentos, seu segundo trabalho, tembastante açáo e boas pitadas de humor,constituindo um agradável passatempo.(Hugo Gomez)

OS BRIGUENTOSTV Globo — 14h30m

(Mall Order Brlde) — Produção norte-americana de 1964. dirigida por Burt Ken-nedy. Elenco: Buddy Ebsen, Keler Dullea,Lois Nettleton, Warren Oates, Marie Wind-son. Colorido.*** Jovem rebelde (Ebsen) recebe umrancho de herança, mas, atendendo aoúltimo desejo do pai, deixa um velhoamigo da farnilia administrá-lo. O tutor,acreditando que o casamento será umamaneira de fazer o jovem mudar de vida,decide encomendar-lhe uma noite.

CONSPIRAÇÃO INFERNALTV Studios — 21h

(The Groundstar Conspiracy) — Produçãonorte-americana de 1972, dirigida por La-mont Johnson. Elenco: George Peppard,Michael Sarrazin, Cliff Potts, James Olson,

Tim 0'Connor, Christlne Belford, Ty Hal-ler. Colorido•* Sobrevivente da explosão de instala-ção nuclear (Sarrazin), desfigurado e des-memoriado, se esconde na casa de umaamiga (Belford), onde é vigiado por agen-te secreto (Peppard) porque sabe que estáde posse de uma gravação vital.

O TREM DESGOVERNADOTV Globo — 21hl0m

(Runaway) — Produção norte-americanade 1973, dirigida por David Lowell Rich.Elenco: Ben Murphy, Vera Miles, BenJohnson, Martin Milner, Ed Nelson, Dar-leen Carr, Lee H. Montgomery. Colorido.De volta de fim de semana numa estaçãode esportes de inverno, passageiros detrem descobrem que a composição que osconduz apresenta um defeito capaz deprovocar grave acidente, talvez fatal. Fei-to para a TV. Inédito na TV.

ENTRE A LOURA E A MORENATV Globo — 23h30m

(The Gang's Ali Here) — Produçáo norte-americana de 1943, dirigida por BusbyBerkeley. Elenco: Alice Faye, Carmem Mi-randa, Sheila Ryan, Charlote Greenwood,Phil Baker, Eugene Pallette, Edward Eve-rett Horton. Colorido.+* Pai (Pallette) de um jovem (Baker)que volta da guerra como herói resolverecebè-lo com grande festa na mansão dafamília e para tanto contrata vários artis-tas e uma orquestra, cuja cantora (Faye)desperta no rapaz uma forte atração, ape-sar de comprometido com moça rica(Ryan). Músicas de Leo Robin e HarreWarren.

O JULGAMENTO DE LEE HARVEYOSWALD

TV Bandeirantes — 0h20m(The Trial of Lee Harvey Oswald) — Pro-dução norte-americana de 1977, dirigidapor David Greene. Elenco: Ben Gazzara,John Pleshettè, Lorne Greene, Mo Malone,Francês Lee McCaln, Lawrence Pressman.Colorido.•• I Capitulo — O Telefime da ABClevanta conjecturas sobre o que teriaacontecido se Lee Oswald (Pleshettè) fos-se julgado. A primeira parte mostra osanos que passou na União Soviética, seucasamento com uma russa (Malone), asinvestigações que precederam seu julga-mento, a atuação do advogado de defesa(Greene) e a do promotor (Gazzara). Feitopara a TV.

TeatroHAPPY END — Musical com canções deBertolt Brecht e Kurt Weill e texto de ElisabethHauptmann. Dir. de Paulo Reis. Direção mu-sical de Ronaldo Diamante e Tim Rescala.Com Fábio Junqueira, Maria Padilha, Mi-guel Falabella, Marilia Martins, SebastiãoLemos, Angela Rebello, Henry Pagnoncelli,Toninho Lopes, Rogério Emerson. Teatro Cân-dido Mendes, Rua Joana Angélica, 63. 2a e3°, às 21 h, 6o e sáb., às 24h. Ingressos a CrS250 e Cr$ 150, estudantes. Na Chicago dosanos 20 conflitos e alianças entre gangsterse Exército da Salvoção. Até dia 30.

A CAMA COM TUDO EM CIMA — Comédiade Gugu e Amandio Silva Filho. Dir. deAugusto Olimpio. Com os autores, o diretor,Nice Fitaroni, Fátima Leite, Maria Inês Sayão.Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim, 17 (240-1135). De 3o a dom., às 19h; Ingressos a Cr$200. Quatro episódios mostrando paquera-dores, adultérios e diversos incidentes tendopor objetivo a cama do título.

MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA—Texto de Dario Fó. Dir. de Hélder Costa. ComSérgio Britto, Guida Vianna, Alby Ramos,Antônio de Bonis, Fernando de Souza, Jack-son de Souza. Teatro dos Quatro, Rua Mar-quês de São Vicente, 52 — 2o (274-9895). De4o a sáb., às 17h; 2o e 3o, às 21h30m.Ingressos a Cr$ 300 e Cr$ 200, estudante.Patrocínio SNT, SEAC, MEC. Um louco — serálouco mesmo? — desmonta pacientemente,peça por peça, a construção da mentiraoficial que dissimula a verdadeira históriada morte de um preso político (14 anos).

BODAS DE PAPEL— Texto de Maria Adelai-de Amaral. Dir. de Cécil Thiré. Com CláudioCavalcanti, Francisco Milani, Christiane Tor-loni, Adriano Reys, Susana Faini, ThelmaReston, Roberto Frota. Teatro Maison de Fran-ce, Av. Pres. Antônio Carlos, 58 (220-4779).De 4o a 6o, às 21h30m, séb., às 20h e22h30medom.,às 18he 20hl5m. Ingressosde 4°, 5o e dom. a Cr$ 400 e Cr$ 200,estudantes, e 6a e sab. a Cr$ 400. Nosegundo aniversário de casamento de umjovem executivo, seus colegas de profissão eas respectivas mulheres, reunidos numa fes-tinha, revelam as ambições e as inseguran-ças do assalariados milionários.

CAMPEÕES DO MUNDO — Texto de DiasGomes. Dir. de Antônio Mercado. Com Leo-nardo Villar, Ângela Leal, Denis Carvalho,Jonas Bloch, Jorge Cherques, Ivan Cândido,Beatriz Lira, Ruthinea de Morais, FernandoJosé, Clemente Viscaino e outros. TeatroVilla-Lobos, Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695) De 3o a 6o, às 21 h30m, sáb. às 20h e22h30m e dom. às 18he 21h30m. Ingressos3o, a CrS 200 e CrS 100, estudantes e 4o 5a edom., a CrS 350 e CrS 250, estudantes; 6o esáb., a CrS 350. Em torno dos episódios doseqüestro do Embaixador dos Estados Unidose da conquista da Copa do Mundo de 1970,uma reflexão sobre um momento dramáticoda recente História do Brasil.

NovelasResumos das novelas apresentadas pelas emissoras do Rio

As Três Marias — TV Globo, 18h — Gutadiz a Maria José que ela está obsessiva emrelação aos homens. Aluísio e Lucas tro-cam socos diante de Júlia. Glória convidaMaria José para Irem juntas ao teatro, logodepois chegam Aluísio e Júlia. Aluísio estáum pouco machucado. Lucas consegue oendereço de Maria José e está certo deconquistá-la. Ramiro telefona para a filha,mas ela desliga sem responder.Plumas e Paetês — TV Globo, 19h —Edgard confuso apresenta motivos insóli-tos contra a ida de Marcela ao cabeleireirocom Luiza, mas acaba concordando. Fran-eis tenta beijar Luiza e a deixa espantada.Veroca telefona para Jorge. Rebeca atendee diz que ele saiu com a noiva, deixando-afuriosa. Márcio estava contando a Zecaque levará um cantor para a festa, quandoSandra chega cantando,completamentebêbada. Edgard aparece em casa de Luizacom um olhar assassino.Coração Alado — TV Globo, 20hl5m —Karany se assegura de que o vigia nào diránada do que viu no dia da morte de Süva-na. Piero acha que Crystal exagerou com opai. França explode com Roberta por cau-sa de Gabriel, mas em seguida se desculpa.Roberta se desentende com Alexandra e aesbofeteia. Hortènsia vai à casa de Mariadecidida a contar tudo, entretanto, ao ex-plodir o aquecedor do banheiro, mais umavez Strauss consegue safar-se. Alberto eAlexandra decidem abandonar Karany, aocontrário de Mel que está cada vez maispróxima.O Meu Pé de Laranja-Lima — Bandeiran-tes, 18h — Donana diz que Zezé queriamatar o passarinho, mas Portuga o defen-de. Padre Rozendo discute com Caetanopor causa de Raul. Jandira continua ospreparativos para o casamento, que se

aproxima. Zezé coma a Portuga que con-versa com o Pé de Laranja-Lima e com osapo porque os hurçanos gritam com ele elhe batem. Santana, nomeado procuradorpor Helena, começa a atirá-la contra Ri-cardo. Zezé e Portuga combinam um pas-seio de carro. Escondido, Henrique vai àcidade e pede a Ariovaldo para avisarRicardo que ele quer lhe falar.Dulcinéa Vai à Guerra — TV Bandeiran-tes, 18h55m—Xande diz que é o advogadode Dulcinéa e lhe permitem conversar comela. Dulcinéa conta que a pessoa não eracego e que ela lhe batera para tirar-lhe airmã de Mão. Curvino conta a Camilo queDulcinéa fora presa. Xande recebe umtelefonema de Porfírio que lhe avisa que ocego fugira do hospital. Dulcinéa é solta.Camilo fica furioso ao saber que náo acon-tecerá nada a Dulcinéa. Ludmila volta aoMambembe. Porfírio vai conversar com elae leva uma bofetada. Dulcinéa conversacom Ludmila e acabam discutindo. Lud-mila toma guaraná e volta a ser amigávelcom todos. A irà de Mão tem um ataque eele acha que ela irá morrer.Um Homem Muito Especial — TV Bandei-rantes, 19h55m — O Bispo também chegaà cidade, acompanhado pelo Arcebispo.Rosita resolve voltar às atividades, apesardo assassinio de Margareth. Vera comentacom Hannah que é melhor esconder osbúzios, pois é provável que Marta vá acu-sá-la junto ao Arcebispo de feitiçaria. Oli-via e Iolanda, juntamente com algumasmatronas da cidade, saem de casa em casapara descobrir quem é casado e quem êamigado. Na casa de Vera elas descobremos búzios e acusam Vera e Hannah debruxaria. Berenice diz a Dracula que se elenào lhe der o dom da eternidade Martapoderá matá-la.

O TREZE — Comédia de Sérgio Jockyman.Dir. de Antônio Abujamra. Com Paulo Gou-larl e Oswaldo Loureiro. Teatro PrincesaIsabel, Av. Princesa Isabel, 186 (275-3346).De 4o a 6o, às 21h30m, sáb. às 20h30m,22h30m, dom, às 18h e 21h30m. Ingressosde 4°, 5o e dom, a CrS 350 e CrS 200, e 6o esáb, a Cr$ 350. Enquanto o rádio vai trans-mitindo o vaivém dos resultados de umdomingo de futebol, um industrial e seumotorista negociam a posse de um cartão daLoteria Esportiva.

OS POLÍCIAS — Texto de Slawomir Mrozek.Dir. de Luís de Lima. Mús. de Alberto Rosen-blit. Com Felipe Carone, Luís de Lima, OsmarPrado, Solon de Almeida, José Carlos Peixo-to, Lúcia Mauro, Maria Helen Dias. TeatroDulcina. Rua Alcindo Guanabara, 17 (220-6997). De 4o a 6o e dom., às 21 h.; sób, às20h e 22h; e vesp. dom, às 18h.; Ingressosde 4o a 6o e dom., a CrS 250 e CrS 150,estudantes, e sáb., a CrS 250. Como justificara manutenção dos aparelhos repressivos,quando não existem mais subversivos paraserem reprimidos.

NO NATAL A GENTE VEM TE BUSCAR —Texto e dir. de Naum Alves de Souza. ComMariela Severo, Analu Prestes, Rodrigo San-tiago, Mário Borges. Teatro Gláucio Gill,Praça Cardeal Arcoverde (237-7003). De 4a asáb., às 21h30m; dom., às 18h30m. Ingres-sos de 4o a 6o e dom, a CrS 250 e Cr$ 150,estudante, sáb, a CrS 250. Lírica evocaçãodos acontecimentos e sentimentos perdidosno passado de uma família comum.

NAVALHA NA CARNE — Texto de PlínioMarcos. Direção de Odilon Wagner. ComGlória Menezes, Roberto Bonfim e EdgarGurgel Aranha.Teatro Vanucci. Rua Marquêsde S. Vicente, 52/3° (239-8595 e 274-7246).De 4o a 6a, às 21h30m, sáb, às 20h30m e22h30m e dom, às 19h30m e 21h30m.Ingressos 4o, 5o e dom, a CrS 350 e CrS 250,estudantes e 6o e sób, a Cr$ 350. Umaprostituta, um cáften e um homossexualempregado do prostíbulo: três representantesdo universo dos oprimidos e marginalizados,numa sufocante situação-limite, em disputapor algumas migalhas de calor humano. Atédia 28.

ASSUNTO DE FAMÍLIA— Texto de Domingosde Oliveira. Dir. de Paulo José. Com Fernan-da Montenegro, Fernando Torres, CarmenSilva, Ivan de Albuquerque, Francisco Dan-tas, Ivan Mesquita, Marga Abi-Ramia, SoiliEich, Luís Filipe de Lima, Arthur Muhlenberg.Teatro Ginástico, Av. Graça Aranha, 187(220-8394). De 3a a 6a, òs 21 h. sób, às 20h e22h30m e dom, às 18h e 21 h. Ingressos 3o, aCrS 200 e de 4o a dom, a CrS 400 e CrS 200,estudantes. Um dia na vida de uma famíliaburguesa num casarão de Botafogo, às vés-peros do suicídio de Getúiio Vargas, em1954.

BLUE JEANS — Texto de Zeno Wilde eWanderley Aguiar. Dir. de Wolf Moya. ComFábio Massimo, Miguel Carrano, Júlio César,Luis Carlos Nino, Alexandre Regis, LucianoSobino, José Roberto Figueiredo, FernandoCésar, Rogério Corrêa. Teatro Senac, RuaPompeu Loureiro, 45 (256-2746 e 256-2640). De 3o a 6o, às 21 n30m; sáb., às 20h e22h30m; dom., às 19h e 21 h. Ingressos de 3oa 5o, a CrS 300 e CrS 200 estudantes, 6o Iasessão de sáb. e dom, a CrS 350 e CrS 200,estudantes e 2o sessão de sáb, a Cr$ 350.Cinco adolescentes vindos de diversos am-bientes familiares e sociais enfrentam abarra pesada da marginalidade e da prosti-tuição masculina.

CABARÉ VALENTIN —Coletânea de textos deKarl Valentin. Dir. de Buza Ferraz. Mús. edir.musical de Caique Botkay. Com Ariel Coe-lho, Juliana Prado, Caique Ferreira, RicardoPavão, Gilda Guilhon, Luís Felipe Pinheiro,Nena Ainnoren. Teatro Cândido Mendes,Rua Joana Angélica, 63. De 43 a dom., às21h30m. Ingressos 4a, 5= e dom. a CrS 200 eCrS 150, estudante; 6o e sáb. a CrS 300 e CrS

200, estudantes. Revelação do humor docomediante alemão que exerceu grande in-fiuéncia sobre Bertold Brecht. Até dia 28.

UMA NOITE EM SUA CAMA — Comédia deJean de Letraz, adapt. de Armindo Blanco.Dir. de Antônio Pedro. Com Vera Gimenez,Nelson Caruso, Lupe Gigliorti, Pedro PauloRangel, Luca de Castro, Tessy Callado, MeliseMaia. Teatro do América, Rua Campos Sales,118 (234-8155). -De 3a a 6°, às 21h30m;sáb., às 20h e 22h30m; dom., às 18h30m e21 h. Ingressos de 3° a 5° e dom, a CrS 350 eCrS 250, estudantes, 6° e Ia sessão de sáb, aCrS 350 sessão de sáb, a Cr$ 400. Várioscasais em disputa dos lugares disponíveis nacama única do cenário.

O SENHOR É QUEM? — Comédia de JoãoBethencourt. Dir. do autor. Com Jorge Dória,Margot Mello, Elcio Romar, e José SantaCruz. Teatro Copacabana, Av. Copacabana,327 (257-1818, R. Teatro). De 4° a 6o e dom.,às 21 h30m, sáb., às 20h e 22h30m, vesp. 5°às 17h e dom., às 18h. Ingressos 4°, 5° edom., a CrS 350 e Cr$ 200, estudantes, 6a esáb., a CrS 350 e vesp. 5°, a CrS 200. Numaabordagem cômica, o angustiante drama deum homem que acordo sem saber quem é,onde está e como foi parar ali.

TRANSAMINASES — Texto de Carlos Verezo.Dir. de Poulo José. Com Armando Bogus,Antônio Pedro, Carlos Vereza. Teatro GlauceRocha, Av. Rio Branco, 179 (224-2356). De4o a 6°, às 21h; sób., às 20h 8 22h30m;dom., às 18h e 21 h. Ingressos de 4o a 6o edomingo a CrS 250 e CrS 150, estudante ;sáb., a CrS 250. Premiado como a melhorcomédia no último Concurso de Dramaturgiado SNT, o texto revela inesperados aspectosgrotescos no relacionamento entre torturadoe torturadores, numa prisão politica.

O ÚLTIMO DOS NUKUPYRUS — Revista deGugu Olimecha e Ziraldo. Mús. e dir. de ZéZuca, com a colaboração de Sérgio Ricardo.Dir. de Luiz Mendonça. Com Martha Ander-son, Tônico Pereira, Roberto Roney, Uva Nino,Alice Viveiros de Castro, Jalusa Barcelos,Everardo Sena, Nádia Carvalho e outros.Cine Show de Madureira, Rua Çarolina Ma-chado, 540 (359-8266). De 4a a dom., às21 h. Ingressos 4a e 5a a CrS 150, 6° e dom. aCr$ 200, sáb. a CrS 250. História de umíndio que vem desciviliiar o Brasil.

TOALHAS QUENTES — Comédia adaptadapor Bibi Ferreira de um original de MarcCamoletti. Dir. Bibi Ferreira. Com Suely Fran-co, Otávio Augusto, José Augusto Branco,Tamara Taxman e Maria Pompeu. TeatroMesbla, Rua do Passeio, 42/56 (240-6141).De 3° a 6o, às 21hl5m, sáb, às 20h e22h30m, dom, às 18h e 21hl5m. Ingressosde 3° a 5° e dom., a CrS 250 e Cr$ 150(estudantes). 6° e sáb, a CrS 300. Na suacasa de campo em Petrópolis, um casalrecebe três hóspedes para um fim de semanarepleto de quiproquós e intenções equívocas.

BRASIL: DA CENSURA A ABERTURA — Textode Jô Soares, Armando Costa, José LuizArchanjo e Sebastião Nery. Dir. de Jô Soares.Com Marília Pera, Marco Nanini, Sílvia Ban-deira, Geraldo Alves. Teatro da Lagoa, Av.Borges de Medeiros, 1 426 (274-7999 e 274-7748). De 4a a 6a, às 21 h30m., sáb. às 20h e22h30m, e dom. às 19h. Ingressos de 4° asáb. a CrS 400 e dom. a CrS 400 e CrS 200,estudantes. Show satirizando os costumesdos políticos brasileiros nas últimas décadas,através de suas amostras particularmentepitorescas (14 anos).

RASGA CORAÇÃO — Texto de OduvaldoVianna Filho. Dir. de José Renato, com Rogé-rio Fróes, Maria Gislene, Ana Lúcia Torre, AryFontoura, Richard Riguetti, Isaac Bardavid,Elízio José, Guilherme Karan, Oswaldo Lou-zada, Sidney Marques Teatro João Caetano,Praça Tiradentes, (221-0305) de 3o a 6°, òs21 h sáb., às 19h30m e 22h30m e dom., às18h e 21 h. Ingressos 3° a dom., a Cr$ 200

(platéia e ba leão nobre) e a CrS 100 (balcãosimples). Tendo como painel de .fundo aHistória do Brasil das últimas quatro déca-das, o autor, na sua magistral obra-testamento, mostra com lirismo, ternura eironia as contradições, perplexidade», gene-rosidades e descaminhos de três gerações daclasse média brasileira. Recomendação espe-ciai da Associação Carioca de Críticos Tea-trais.

CAFÉ DA MANH× Texto e dir. de João dasNeves. Com Simone Hoffmann, Axel Ripoll,Leonor Gotlieb, Lene Nunes, Márcia Leite eAntônio Pompeu. Teatro Sesc da Tijuca, Rua'Barão de Mesquita, 539 (208-5332). De 4o asáb., às 21h30m; dom., às 18h e 21h30m.Ingressos a CrS 250 e Cr$ 150, estudantes.Um jovem casal que briga, um insólitoassaltante e uma estranha visitante atacamsucessivamente a mulher abandonado; vio-léncia em.clima de realismo fantástico.

WOIZECK — O CRIME DO SOLDADO —Texto de Georg Buchner. Dir. de Paulo Afonsode Lima. Com Cláudio Gonzaga, IsoldoCres-ta, Nei Ia Tavares, Ivan Senna e outros.Teatro Laranjeiras, Rua das Laranjeiras,232. 6° e sób., às 21 h; dom., às 20h.Ingressos a CrS 250 e CrS 100, estudantes.Na Alemanha do início do século passado,um soldado e barbeiro assassina a mulher, éjulgado e condenado à forca.

QUEM CASA QUER CASA... E OUTRAS COU-SAS MAIS — Texto de Martins Pena adapta-do por Wolf Maya. Dir. de Wolf Maya. Mús.de Ubirajara Cabral. Com Agnes Fontoura,Maurício Loyola, Camilo Bevilacqua, ClaudiaCosta e outros. Teatro do Sesc de São João deMeriti, Rua Manoel Alvarenga Ribeiro, 66(756-4615), São João de Meriti. De 5o adom., às 20h30m. Ingressos 5° e 6° a CrS 80,sáb. e dom. a CrS 1 20. A comédia QuemCasa Quer Casa enxertada com trechos deoutras peças de Martins Pena e transformadanum alegre musical.

LIBERDADE, LIBERDADE — Texto de FlávioRangel e Millór Fernandes. Dir. de RobertoAzevedo. Com Fred Gouveia, Gè Menezes,Iracema Nascimento, Neca Terra, OctacllioCoutinho, Rodney Mariano, Suii. Teatro Ex- ¦perimental Cacilda Becker, Rua do Catete,338 (265-9933). De 5a a dom., às 21 h.Ingressos 5o a CrS 100 e 6° a dom. a CrS 200 ,e Cr$ 150, estudantes. Antologia de algunsdos mais belos textos da literatura mundialtendo por tema a liberdade, brilhantementeorganizada pelos dois autores.

AS 1001 ENCARNAÇÕES DE POMPEU LORE-DO — Comédia musical de Mauro Rasi eVicente Pereira. Mús. de Duardo Dusek e LuísCarlos Góes. Dir. de Jorge Fernando. ComRicardo Blat, Luís Sérgio Lima e Silva, OuseNacaratti, Diogo Vilela, Stella Miranda,Eduardo Machado, Marcus Alvisi e outros.Teatro Casa-Grande, Av. Afrânio de MeloFranco, 290 (239-4046). De 4o a 6°, às21h30m, sáb, às 20h e 22h30m e dom., ò»19h e 21h30m. Ingressos de 4o a 5o e dom.,o CrS 300 e Cr$ 200, estudantes e 6° e sáb. aCrS 300. Vampiros, egípcios, cardeais, dinos-sauros, uma cientista de outro planeta, umfuncionário público e outros personagensparticipam da discussão sobre o problema dareencarnação.

OS ÓRFÃOS DE JÂNIO — Texto de MillórFernandes. Dir. de Sérgio Britto. Com TerezaRaquel, Suzana Vieira, Vera Fajardo, Cláu-dio Corrêa e Castro, Milton Gonçalves e HélioGuerra. Teatro dos Quatro, Rua Marquês deSão Vicente, 52 — 2o (274-9895). De 4° a 6o,às 21 h30m; sáb., às 20h e 22h30m,- dom., às18h e 21 h. Ingressos de 4°, a 6o e dom., oCrS 400 e CrS 200, estudantes e sáb., a CrS400. Patrocínio SNT, SEAC, MEC. Reunidos aoacaso num bar, cinco personagens represen-tativos de diversas faixas do panorama hu-mano do Rio fazem o balanço das suas vidas,e do universo em que elas se desenrolaramnos últimos 20 anos.

MULHER MULHER — Texto e direção deMaria Luiza Lacerda. Direção musical deAntônio Carlos Soares. Com Cayetano Vicen-tini, Fátima Malheiros, Alana Barrozoe Mo-nica Mallet Racy. Teatro do Bolso AurimarRocha, Av. Ataulfo de Paiva, 269 (239-1498). De 5a a dom., às 21 h30m. Ingressos aCrS 200 e Cr$ 100, estudantes. Espetáculo deformas animadas sobre a luta femininocontra os preconceitos e estereótipos.

MONSIEUR BARNETT — Texto (representadoem francês) de Jean Anouilh. Dir. de BernardSeignoux. Com Evelyne Fridman, Claud»Hagenauer, Jacqueline Trouvé, Roland Pllla,Aliança Francesa de Copacabana, Rua Duvi-vier, 43 (reservas pelo lei. 541 -9497, de 4o a6o). De 5° a sáb., às 2 lh. Ingressos a CrS 100e CrS 50, alunos e sócios da Aliança.

INFANTIL

KEIRBECK A PEDRA NEGRA — Texto e dire-ção de Eugênio Santos. Direção musical daLuizinho Eça. Com Marilia Barbosa, EmanuelSantos, Márcio Luiz, Keiloh Borges e outros.Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17.De 5° a dom., às lóh. Ingressos a CrS 70.

O PATINHO FEIO CONTRA O GAVIÃO PA-PA-TUDO — Direção de Roberto de Castro.Com o grupo Carrossel. Teatro do ColégioLaranjeiras, Rua Conde de Boependi, 69.Hoje, às 14h. Ingressos o CrS 80.

AS

Kombi da campanha Teatro Pa-ra o Povo estarão, diariamente, dasSh às 20h, vendendo ingressos mais

baratos para diversos espetáculos em car-taz na cidade. O preço de ingressos é deCr$ 100 (peças de adultos) e Crt 50 (peçasinfantis). As Kombi estarão estacionadashoje: estação de Bangu.estaçâo da Penha,Shopping Center da Gávea, Pça. Mauá,Pça. Saens PeAa, Pça. Quintino Bocaiúva,Av. Presidente Vargas esquina com Av.Rio Branco e Rua S. José.

MúsicaADILSON VELASCO — Recital do violonistainterpretando peças de Saenz, Bach, Sor,Ponce, Villa-Lobos e outros. Teatro Rio-Planetário, Rua Padre Leonel Franca, 240.Hoje, às 21 h. Ingressos a CrS 100.

ORQUESTRA SINFÔNICA DO TEATRO MUNI-CIPAL — Concerto de encerramento da tem-porada, sob a regência do maestro MárioTavares. Participação da Associação de Can-lo Coral, sob a direção de Cleofe P. de Mortose Os Curumins, sob a direção de Elza Laks-chevitz. Programa: Acalanto para Orquestrade Cordas, de João Cláudio das Neves (1°audição), Concerto para Violoncelo Orques-tra Op 33 n° 1, de Saint-Saens (solista Alceode Almeida Reis), Duo para Violino, Contra-baixo e Orquestra de Cordas, de Bottesini(solistas: Giancarlo Pareschi, Sandrino Santo-ro) e Contata de Natal, de Honneger (solistaPaulo Fortes). Sala Cecília Meireles, Lgo. daLapa, 47. Amanhã, às 21 horas. Ingressos aCrS 100 e CrS 50.

1 Io CONCERTO DA SÉRIE MÚSICA CONTEM-PORÂNEA — Apresentação de Eladio Perez-González, Jacques Morelenbaum, Ida Gon-delman, Antônio de Almeida Bruno, JanetGrice e Macenas Salles.

CORO E ORQUESTRA SINFÔNICA DA RÁDIOMEC — Concerto sob a regência do maestroAlceo Bocchino. Solistas: Maria Josephina(piano) e Guerra Peixe (violino). No progra-ma, obras de Mário Tavares Mignone, Guer-ra Peixe e Guarnieri. Sala Cecília Meireles,Lgo. da Lapa, 47. Domingo, às 21 h. Entradafranca.

Rádio Jornaldo Brasil

AM — 940KHzZYJ453

9h05m — Debate. Apresentaçãode Eliakim Araújo. Participaçãode André Luiz Azevedo e apoiodo Departamento de Radiojor-nalismo.

FM Estéreo99,7MHz

ZYD-460A programação de música clássi-ca é a seguinte:

HOJE20h — Transmissão QuadrafônicaSQ — Cantata n° 1 do Oratório de

Natal, de Bach (Amellng, Tear, Fis-cher-Dieskau e Ledger — 28:36);Concerto n° 2, em Ré Maior, paraViolino e Orquestra, K 211, de Mo-zart (Zukerman — 20:45); Le Tom-beau de Couperin, de Ravel (Boulez

17:07).21hl4m — Stereo, 2 Canais —

Estudos Sinfônicos, Op. 13, de Schu-mann (Arrau — 39:20); ConcertoGrosso n° 12, em Ré Maior, de Scar-latti-Avison (Marriner —14:46); Con-certo em Ré Maior, para Flauta eOrquestra, Op. 283, de Relnecke(Rampal — 21:30); Quinteto n° 1, emRé Menor, para Piano e Cordas, Op.89, de Fauré (Hubeau e Via Nova —29:00).

AMANHÃ20 h — Abertura La Finta Sempli-

ce, K 51, de Mozart (Marriner—5:53);Andante Spianato e Grande Polo-naise Brilhante, Op. 22 de Chopin(Arrau e Filarmônica de Londres —15:15); Rosamunda de Chipre — Mú-sica Incidental, de Schubert (Mun-chinger — 47:14); Sonata em FáMaior, para Flauta e Continuo Op.1/11. de Haendel (Linde — 7:30); OFilho Pródigo, de Prokofieff (Anser-met —18:50); Prelúdio, Coral e Fuga,de César Franck (Rubinsteln —18:42); Canticum Trium Puerorum,de Praetorius (Caillard —19:45); Sin-fonia n° 6, em Dó Menor, de Glazu-nov (Fedoseyerv — 34:06).

PÁGINA 6 D CADERNO B n JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 11 de dezembro de 1980

Livros & Autores VERÍSSIMO

MERQUIOR, HONORIOE RACHEL RECEBEM

PRÊMIOSINL E FCDF

JOSÉ

Guilherme Merqulor e José Honório Rodriguesforam os vencedores dos concursos anuais do InstitutoNacional do Livro, este ano destinados aos gênerosensaio literário e história. Merqulor foi distinguldo pelosensaios de O Fantasma Romântico, publicados em volu-me da Editora Vozes. José Honório Rodrigues, pela

História da História do Brasil, trabalho de historiografia, publica-ção da Editora Nacional na coleção Brasiliana Gigante. Os pré-mios são de Cr$ 100 mil cada um

A Fundação Cultural do Distrito Federal também anunciouontem os nomes dos vencedores dos prêmios que concede, há 14anos consecutivos, a obras inéditas publicadas e a conjunto deobras. Nesta última categoria a distinção foi para Rachel deQueiroz, que em 1980 comemora o cinqüentenário da publicaçãode O Quinze, uma das obras inaugurais do chamado Romance de30. Entre os demais premiados, Ledo Ivo e Marly de Oliveira, porlivros de memórias e poesia já publicados.

O anuncio dos prêmios da Fundação foi feito no encerramentodo 14" Encontro Nacional de Escritores, em Brasília, durante oqual rediscutiram, em mesa-redonda, a Literatura Brasileira doPós-Modernismo e, em conferências, as obras de Viniclus deMoraes, Murilo Araújo, José Américo de Almeida, Odylo Costa,filho, Octávio de Faria e Moysés Vellinho.

PIRATA EXPÕE NORIO 65 TÍTULOS

EDITADOS EM UM ANO

APESAR

do nome, asEdições Pirata jamaispraticaram a pirataria

editorial. A publicação dosmais de 60 livros que lançaramdesde a sua fundação, em mea-dos- de 1979, foi feita com oconsentimento dos autores,que agora não têm nenhum mo-tlvo de queixa. E entre eles, aolado de Jovens inexperientes,há escritores calejados no tratocom editores, como Ledo Ivo eMauro Mota. Como explicar,então, o nome assustador? Éque as Edições Pirata nasce-ram quase como uma brinca-deira de um grupo de jovenspoetas pernambucanos. A brin-cadeira deu certo, o nome ga-nhou fama; e ficou.

Os integrantes do movimentoPiratas estarão amanhã no Rio(Galeria Funarte, Rua AraújoPorto Alegre, 80, às 18 horas) afim de apresentar ao público doseu já considerável e surpreen-dente acervo de publicações. Àftente do grupo o poeta JaclBezerra, líder da chamada Ge-raçáo 65 do Recife, que em 1969organizou as Edições Pirata emcompanhia de Josenildo Freire,Maria do Carmo de Oliveira,Ednaldo Gomes de Melo, NilzaDias Lisboa, Amarino Martinsde Oliveira, Moacyr Sena Dan-tas, Andréa Mota, Alberto Cu-nha Melo, Domingos Alexandree outros.

— O objetivo inicial — dizJacl Bezerra — era dos maismodestos. Tudo o que o grupoqueria era, mediante um esfor-ço cooperativo, publicar os pró-prios poemas que escreviam,em livros de poucas páginas epequenas tiragens. Nem se pen-sava em vender, mas apenasem distribuir os exemplares en-tre os amigos.

A qualidade de alguns dos'livros da primeira fornada cha-mou, porém, a atenção de críti-cos do porte de um Wilson Mar-tins e, em conseqüência, come-çaram a chover originais. As-sim, em pouco mais de um anoa Pirata lançou 65 títulos, (lan-cará mais 20 este mês), de auto-res já não apenas de Pernambu-co, mas de pelo menos meiadúzia de Estados; e não apenasde jovens desconhecidos, mastambém de escritores de reno-me, como o acadêmico MauroMota, o cronista Rubem Braga,

os poetas Ledo Ivo, Marcus Ac-cioly e Dirceu Quintanilha.

Apesar do sucesso, os piratasainda acham que é cedo parasair do esquema cooperativo edisputar o mercado como umaeditora comercialmente organi-zada. Com os recursos de quedispõem, essa transformação sóteria êxito na medida em quepublicassem apenas grandesautores, pondo em plano secun-dãrio os desconhecidos e os iné-ditos — o que, consideram, iriacontrariar a sua proposta origi-nal. Enquanto isso, porém, es-táo montando um sistema dedistribuição que permita a ven-da dos seus livros náo apenasem Recife. No Rio, por exem-pio, os livros da Pirata já estáoà venda na Funarte e na Livra-ria Leonardo da Vinci. Dentrode alguns dias estarão em maisquatro livrarias e três faculda-des de letras.

Por outro lado, os Piratas —que contam com o apoio entu-siástico de Gilberto Freyre e doInstituto Joaquim Nabuco —estáo partindo para novas lni-ciatlvas culturais—exposiçõesde artes plásticas, espetáculosde música e teatro, tendo sem-pre a preocupação de promoveros artistas do Nordeste. No to-cante aos critérios para a publi-cação de livros, um permanece-rá imutável: a completa ausên-cia de sectarismo, de compro-missos com ideologias, regiona-lismos e gerações.

Arquivo: 1980

Jaci Bezerra:experiência editorial

bem-sucedida

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PEANUTS CHARLES M. SCHULTZ HORÓSCOPO MAXKUM

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OSGAR JIM DAVIS

UM DIA DEMUITOS AUTÓGRAFOS

HOJE

— Na Gravura Brasileira, as Edições Antares promovem olançamento de Uma Poreáo de Açúcar, Duas de Amor, livro dereceitas coloniais brasileiras reconstituídas por Henda da Ro-cha Freire e ilustradas por Olly Relnheimer. Shopping Cassino

Atlântico, às 21 horas. *** Na Trevo Galeria de Arte, autógrafos dePrisma e Ótica, de Waldemar Zvelter, publicado pelo PLG Comunica-çáo. Shopping Center da Gávea, às 20 horas. **? Na Livraria Xanam,lançamento dos poemas de Os Dias Selvagens te Ensinam, de AriçyCurveUo, livro publicado pela Editora Vega. Shopping Cassino Atlântl-co às 19 horas. *" Na Livraria Eldorado-Nòrdlca, autógrafos deAtmosferas, de Leonor Xavier. Av. N S de Copacabana, 1 189, às 20horas. *** Na Galeria Jean Boghlcl, autógrafos de Vicente. Inventor eEstado de Choque, biografia de Vicente do Rego Monteiro (EditoraRecord) e poemas (Editora Massao Ohno) de Walmir Ayala. Rua JoanaAngélica, 180, às 21 horas. *?* Na Federaçào das Academias de Letrasdo Brasil, recepção a Álvaro Teixeira Soares, sucessor de PaschoalCarlos Magno na cadeira Visconde de Araguaia. Av. Augusto Severo, 8,às 17 horas. **• Em Salvador, lançamento de Do Ideal às Ilusões, livrode crítica de David Salles, Editora Civilização Brasileira. Na BllblotecaCentral de Fundação Cultural do Estado, às 17 horas. *?* Ainda emSalvador, lançamento de Bahia, livro publicado pela Rhodia, com fotosde Mario Cravo Neto e texto de Jorge Amado.

AMANHA — No Clube da Aeronáutica, autógrafos de ApenasFolhas, contos, obra de estréia de Yara Ramos Ribeiro. Praça MarechalAncora, às 19 horas. *?* A Editora Francisco Alves promove o lança-mento de Cozinha Prática, de M Arnorim, Shopping Center SiqueiraCampos, Copacabana, às 15 horas.

SEGUNDA — A Fundação Casa de Rui Barbosa lança no Rioquatro volumes da coleção Ação e Pensamento da República, editadaem convênio com o Senado Federal: Idéias Políticas de João Pinheiro,Idéias Econômicas de Miguel Calmon, Idéias Políticas de João Manga-beira, todos organizados por Francisco de Assis Barbosa; e IdéiasSociais de Jorge Street, organização de Evaristo de Moraes Filho. Naocasião, o Presidente do Senado entregará a Ordem do Mérito Legisla-tlvo a Afonso Arinos de Melo Franco, Barbosa Lima Sobrinho, JosuéMontello e Plínio Doyle. Rua São Clemente, 134, às 17 horas. *** NaGaleria Domus, lançamento do livro Bruno Giorgi, texto de FerreiraGullar, publicação da Editora Record. Rua Joana Angélica, 184, às 21horas. *** Na sede da Funarte, lançamento do livro Lygia Clark, sétimovolume da Coleção ABC, e do primeiro volume dos Cadernos do EspaçoABC. publicados por aquele órgão. Rua Araújo Porto Alegre, 80, às 18horas.

CRUZADAS

O CÃO E SUA WtSTÒRlA-POR oscaiJCONTRARIAMENTE A

CRENÇA POPULAR...

9-.

...OS PRIMEIROS CÃESADORARAM CONHECER OPRIMEIRO GATO, POIS...

...ATÉ ENTÃO, TUDO OOUB CONSEGUIAM CAÇAREM ARVORES,ERM..PEDRAS!

-XÀl© 1960 Uniled Fealura Syndicalg. Inc. ÜI<3?W\t7AVT5

LOGOGRIFO JERÔNIMO FERREIRA

S R R

RT 1 M

PROBLEMA N° 5651. bico das aves (6)2. da rosa (5)3. distante (6)4. fios de seda retorcidos (6)5. fisionomia (5)6. gretado (6)7. inquietação da consciência

por crime cometido (7)8. mastigar (6)9. organização do movimento no

tempo (5)10. peregrino (7)

11. primeira página de uma fo-lha (5)

12. o que fica (5)13. que tem orvalho (8)14. que tem rei ma (7)15. regulamento (7)16. resgatar (5)17. retórico (5)18. ruga (4)19. solidão (6)20. regente (6)Palavra-chave: 11 letras

Soluções "do

problema n° 564: Palavra-chave: METAMORFOSEAR. Parciais: morfo-se; meteoro; mostrar; mestrear; marear; mesmo; mármore; metámero; mermar;marfar; morro; metáfrase; meseta; mestre; motor; memorar; marmóreo; mamar;metamorfose; mofar.

Consiste o LOGOGRI-FO em encontrar-se de-terminado vocábulo,cujas consoantes já es-táo inscritas no quadroacima. Ao lado, à di-reita, é dada uma rela-ção de 20 conceitos,devendo ser encontra-do um sinônimo paracada um, com o nume-ro de letras entre pa-rênteses, todos come-çados pela letra inicialda palavra-chave. Asletras de todos os sino-nimos estão contidasno termo encoberto, erespeitando-se a» le-trás repetidas.

CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — baqueta grossa e curta, de grandecabeça almofadada, com que se percute o bombo e otonta; diz-se do animal cavalar ou muar que, por doenteou defeituoso dos mãos, tem os machirihos mais grossosque de costume; 5 — antigo carro de duas rodas que ococheiro guiava do parte de trás,- 8 — terreno úmido,adjacente a pequenos montes, e que forma várzeas ouvales por onde correm as águas que dos montes derivam;arame com que se envolve o anzol junto à linha, a fim de

que esta não seja facilmente cortada,- 9 — antiga medidade comprimento, de três palmos; 10 — casa de saúde,geralmente situada em clima propício, para repouso erestauração de inváliaos ou convalescentes (pl.); 13 —

gigante mencionado no culto pelos rabinos israelitas; 14— medida escocesa de capacidade, equivalente a 2,27litros; 15 — sinal numérico que indica o vigésimo terceirolugar; 16 — planta medicinal da família das malváceas,originária da Arábia; 18 — subconjunto I de um anel R,estável sob adição, e que contém qualquer elemento cx ouxc, desde que c pertença a R e x a I; 20 — que excitam ofome; 22 — corda grossa de esparto; tira de couro, cujasextremidades se prendem aos chifres do boi, e pela quolele é puxodo ou guiado (pl.); 23 — grupo de dialetosromances das províncias meridionais da França; 24 —

(are.) seio; 26 — parte cirulcor que, num órgão vegetal, sedistingue por coloração ou estrutura diverso do restante;rebordo circular à volta das pontuações dos elementos

vasculares ou condutores lenhosos dos plantas; 28 —

primeira corda do violino; 29 — perturbação nervoso queprovoca o tremor de uma ou ambas os pálpebras; 30 —umo das quatro sílabas de que os bizantinos se serviampara solfejar; 31 — pertencente ou relativo ao poetaescocês Jomes AAacPherson (1736-1796), que publicoupoemas os quais pretendia haver traduzido oo gaélico,atribuindo-os a Ossian, ou o esses poemas.VERTICAIS— 1 —aversão a tudo quanto é novo — idéias,costumes, forma de arte etc. — não por motivo bemfundado, mas tão-só porque não correspondem ao estabe-lecido; 2 — cada um dos cabos de laborar fixos às testasdos papa-figos, e que, com os bióis, servem paro carregaressas velas, prolongando-lhes as testas com o gurutil (pl.);3 — uma das cidades do reino de Hadar-ezer saqueadaspor Davi; 4 — distância vertical do solo à base das nuvens,quando estas cobrem mais da metade do firmamento eestão abaixo de 3 mil metros; 5 — pequeno peça de metalou de plástico para prender papéis; jóia provido de umdispositivo de segurança, usada pelas mulheres (pl),- 6 —

que tem muitos anos; idosa; 7 — igreja, em geral doépoca do cristianismo primitivo adaptado à basílica romã-na, au construída segundo o plano gerol da basílicaromana; edifício público onde funcionavam os tribunais ese reuniam mercadores, banqueiros etc, porá trotar denegócios; 9 — prefixo usado em Química paro indicar

•compostos aromáticos; 11 —diz-se dos antrópodes ou dos

moluscos desprovidos de antenas ou de tentáculos; 12 —expor o que julga acerca de um assunto em estudo,deliberação etc; 17 — porção de superfície esféricacompreendida entre dois semiplanos que partem de umdiâmetro da esfera; parafuso de madeira, que conjugan-do-se com a rosca da vara, a faz subir ou descer noarrocho; 19 — quantidade fixa de uma substância queentra na composição de um medicamento; 21 — canoapequena e esguia, feita de casco de árvore; 23 —designação comum a substâncias gordurosas, líquidas atemperatura ordinária, indomáveis,' de origem vegetal ouanimal; 25 — aqui estão; 27 — elemento de composiçãogrego que significa tumor (antes de vogai); 29 — inflama-çáo das bainhas fibrosinoviais dos tendões da punho,acompanhada de uma crepitação particular, léxicos:Morais; Melhoramentos; Aurélio • Casanovas.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — gronidorez; aedo; atura; rotim; omi; im;bi; pantalonas; oc; imo; er; gauro; coro; obsidianas; rara;oi; corll; loba.VERTICAIS — galapago; re; ad; nor; datilo; ótimo; rum; er;soris; macabra; in; barra; tiriri; a modo I; neonio; usar; cool;osga.

Correspondência e remessa de livros e revistas charodísti-cos para Rua das Palmeiras, 57 ap. 4—Botafogo—CEP22 270.

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ÁRIES — 21/3 a 20/4

Dia marcado por presença de posicionamentomental bastante desenvolvido. Possibilidade deuma proposta vantajosa para o plano profissio-nal. Um acontecimento deverá marcar profunda-mente o seu relacionamento social. Cautela dian-te de possível atrito no ambiente doméstico.Carência afetiva no plano sentimental. Saúdeboa, recomendando cautela em exercício violento.

TOURO —21/4 a 20/5 •_

Dia de amplo sucesso profissional para todos ostaurinos. Boas notícias, vindas de ponto distante,informando sobre lucros e gonhos. Favorecidos oscontatos pessoais com o sexo oposto. Especulaçõesem período altamente positivo. Harmonia e com-preensão no plano familiar. Bons momentos compessoas amada, em dia de excelente posiciona-mento. Saúde em fase neutra.

GÊMEOS — 21/5 a 20/6

Cuidado com atitudes tomadas impensadamentee de forma repentina. Possibilidade de viagem ousociedade com pessoa do exterior ou firma estran-geira. Boa fase para retomada de antigos planospessoais. Disposição favorável nos contatos anível familiar com pessoas do sexo oposto. Senti-mentos inspirado com receptividade no amor.Saúde em fase inalterada.

CÂNCER — 21/6 a 21/7

Boa oportunidade para a adoção de novos crité-rios de organização no seu ambiente de trabalho.Dia favorável a atividades ligadas à literatura.Evite especulações. Risco de indiscrição de pessoaíntima, gerando-lhe problemas. Apoio no convi-vio familiar. Sentimentos duradouros no planosentimental. Saúde boa. Evite excessos de exerci-cios físicos.

LEÃO — 22/7 a 22/8

Hoje é aconselhável a exposição de novos planosna área de trabalho. Influência positiva no setorfinanceiro. Dedique-se a sua correspondência ouà organização de arquivos e guardados pessoais.Pequenas mudanças no ambiente familiar. Vlsi-tas inesperadas. Sonhos e esperanças sentimen-tais. Saúde neutra com riscos de pequenos aciden-tes, sem maior gravidade.

VIRGEM — 23/8 a 22/9

Ótima oportunidade para negócio firme e dura-douro, em contato com pessoa de firma estrangei-ra. Apoio de amigos bem posicionados. Desacon-selhados os negócios ligados à justiça. Intuiçãoaguçada. Parente idoso se mostrará carente deatenção. Busque atender às solicitações. Desen-tendimento sentimental. Irritabilidade. Saúde:aconselhadas as atividades ao ar livre.

LIBRA —23/9 a 22/10

Possibilidade de reconhecimento de seu sucessono campo profissional. Negócios arriscaddjl mascom boas chances nas primeiras horas do dia.Atividades pessoais tumultuadas, exigindo maiorracionalização e controle. Plena realização nocampo familiar. Acontecimentos felizes no seurelacionamento sentimental. Cuidado com proble-mas respiratórios que podem trozer-lhe complica-ções.

ESCORPIÃO — 23/10 a 21/11

Dia em que você pode contar com uma fértilimaginação e grande criatividade no ambiente detrabalho. Período favorável a elaboração de pia-nos ligados a negócios novos. Apoio de superiorese associados. Clima familiar positivamente in-f luenciado nas relações com parentes mais velhose carentes de proteção. Excesso de sentimentalis-mo. Saúde sem alteração.

SAGITÁRIO— 22/11 a 21/12

Novas perspectivas, dando a sua ambição Omrumo positivo. Melhora na qualidade de seutrabalho, com reflexos positivos em sua atualsituação. Insegurança em relação a chefes esuperiores. Harmonia no setor familiar. Planosentimental exigindo-lhe maior atenção à pessoaamada. Saúde neutra. Evite quelquer medicaçãosem o necessário acompanhamento médico.

CAPRICÓRNIO — 22/12 a 20/1

Controle sua tendência ao autoritarismo, hojebastante acentuada. Busque evitar uma excessivodispersão em atividades ligodas ao seu trabalhorotineiro. Especulações favorecidos. Pessoa muitoligada a você poderá causar-lhe problemas denatureza familiar. A pessoa amada estará prontaa apoiá-lo com carinho e inteligência. Saúde semalteração.

AQUÁRIO — 21/1 o 19/2

Progresso material. Êxito» nos assuntos ligados òindústria. Problemas financeiros estarão hoje emprimeiro plano nas suas atitudes e pensamento.Alguém do sexo oposto favorecerá seus projetospessoais. Bom relacionamento com pessoas de seuconvívio familiar. Hoje, o aquariano estará emfase de grande fascínio no trato afetivo. Saúdeinolterado.

PEIXES — 20/2 a 20/3

O equilíbrio profissional depende da coerêncianas atitudes tomadas em relação a sua rotina.Desfavorecidos os negócios com imóveis e condo-minio. Elevação do plano social com positivosreflexos futuros. Lembrança de parente ou amigochegará em momento oportuno. Romantismoacentuado em vivência terna e agradável. Saúdeem fase boa.

CADERNO B O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, quinta-feira, 11 de dezembro de 1980 D PÁGINA 7

J'OS SENHORES DADIREITA", DE DÉLCIO LIMA

"QUERO ATINGIR (T"POVÃO" E INICIÁ-LO

EM CIÊNCIAPOLÍTICA"íj____?

Marco Antônio de Lima

mu: Waldemar Sabíno

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Délcio Lima: "de Minas para baixo" em livro

BELO

HORIZONTE — Os Senhores da Direita, tercei-ro livro do mineiro Délcio Monteiro de Lima, foilançado ontem pela Livraria Muro, de Ipanema. Aobra, segundo o próprio autor, é um estudo continua-do da direita brasileira, inclusive do terror de proce-dência direitista, com base em vários depoimentos de

personalidades conhecidas.Délcio entrou para a literatura em 1976 com Comportamento

.Sexual do Brasüeiro, que junto com seu segundo livro, em 1078,Brasil: o Retrato sem Retoque, jà vendeu maia de 90 mil exempla-res. O lançamento de ontem, em 185 páginas, resulta de oito mesesde pesquisa do autor, em viagens "de Minas para baixo". Jomalis-ta, ele prefere chamar o livro de uma ampla reportagem

O autor acha que o livro "vai atingir o povào", pela linguagemfácil, embora resguardando os princípios da ciência politica. Eleacredita que consegue mostrar fielmente como é a direita, inclusl-

.ve provando que ela só age para manter privilégios econômicos esociais, sem um projeto político e social.

A direita náo é organizada, apesar de ser forte, afirma. Mesmodentro de uma sociedade como a TPP, há duas correntes que seconfrontam: os integristas e os progressistas. Délcio conta no livro""fatos documentados", citando só pessoas vivas ou personagens' da História brasileira.

Ele assegura que Os Senhores da Direita é um livro sobre a•direita e não contra, onde a esquerda leva "muito pau", "enI passant". Confessa que vai desagradar os dois lados, mas justificaisto como inevitável, pois não é "engajado", para náo perder aperspectiva, tendo a mesma opinião sobre as duas posições:excelentes drogas.

Delclo tenta expllcar-se ideologicamente, mas nào consegue.-Uma hora diz ser um "liberalão romântico", para logo apósadmitir-se um anarquista, "que ê como as pessoas me vêem". Mas

;'ele mesmo encontra a contradição nesta opinião, porque o anar-« quista tem "um quê" de violência que acredita não ter. E ora, ao. mesmo tempo, aceita a idéia base do anarquismo, que é não.admitir liderança, citando um velho jargão brasileiro: "quem tem'..chefe

é índio".Posicionado ou não, ou como ele quer, desengajado, este

mineiro de Belo Horizonte, só por isto já uma raridade, demonstraabsoluta segurança ao falar do mercado editorial brasileiro. Paraele, entrar no fechado clube de escritor é multo simples, bastandoque se faça um bom trabalho, que os editores reconhecem No seu" caso, bastou escrever uma sinopse de três páginas, levar à Francis-co Alves e ganhar até um adiantamento financeiro sobre o direitoautoral de seu primeiro livro, conta.

— Eles morderam a isca—exclama, entre orgulhoso e descon-"fiado. Orgulhoso porque se acha sério e trabalhador. Desconfiado"de que, publicando-se isto que ele considera um trunfo, dentro daexperiência editorial que adquiriu, possa vir a perdê-lo.

Jornalista da revista Visào, considera o ser humano "pior do-•que o chacal e a víbora, quem matam para comer". E cita as

. .matanças no Chile, Cuba, Argentina, El Salvador, Guatemala e. Polônia. Mas ainda tem esperanças, recusando-se ser um cétdco,

apesar de estar convencido de que os regimes politicos nãoresolvem nada.

De repente, olha para o repórter e pergunta: "Estou aqui"fazendo discurso ou sendo entrevistado?" E volta por si só a falarda obra, que assegura nào ser ele próprio. Diz que a capa do livro já" conta como ele é: um lobo babando, porque a direita é "brava

, ,como um lobo babando". E pergunta: "Você tem visto o pessoal do7*terror?"

Viajou multo para escrever o livro, e talvez tenha sido assim'¦ que se convenceu da origem do terror. Conta que nos lugares que" chegava era recebido com desconfiança a princípio, mas depois-"'muito bem", quando eles viam que "eu não era da esquerda".

Sua pretensão é transformar os leitores em "felizes iniciados-em ciência politica", pois acredita que o povão vai ler seu livro e

.. entender o que se passa no país. Por exemplo, o que está em seulivro: a repressão vem ora da esquerda, ora da direita. Então opovão vai entender que em 37 os comunistas ajudaram o integra-

_ lismo.Correspondente da Visào em Belo Horizonte, Délcio costuma

desconversar quando indagado sobre os cursos que fez e sua"mulher, Iole, tem dificuldades em esclarecer a questão, dizendo¦ i -vagamente que ele se especializou, na Europa, em jornalismo. Temj-48 anos e dois filhos, Cláudia, 18 e Bruno, 16.

Prefere não antecipar as personalidades da direita que entre-" vistou para o novo livro—que também fez questão de náo mostrarJao repórter. Os Senhores da Direita custa Ci$ 300 e está dividido" em cinco capítylos: Aquela Senhora Autoritária, A Goela Aberta"do Leão, Remendando a Camisa Verde, Uma Saudade Muito

- Louca e Enroscado no Cipoal da Insegurança.

rA APOSTA E': QUEM PERDER SUA \fa\VIRGINDADE PRIMEIRO, GANHA I

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HOJEKORJOilOS DIVERSOS

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Carlos Eduardo NovaesLARANJEIRAS RESISTIRÁ!

TODO

mundo sabe comonós, moradores de Laran-jeiras, adoramos nossoscongestionamentos. Parapreservá-los chegamos

inclusive ano passado a fundar oSINCONRULARAN (Sindicato dosCongestionamentos da Rua das La-ranjeiras). Temos trabalhado duropelos nossos congestionamentos ena última reunião do sindicato che-gamos até a discutir a possibilida-de de tombá-los no Patrimônio His-tôrico. Os congestionamentos daRua das Laranjeiras já fazem parteda história da cidade tendo-setransformado, à custa de muüo es-forço e dedicação, numa atraçãoturística que nada fica a dever aoMaracanã, ao Corcovado ou aoPão de Açúcar. Assim, foi com umaexpressão de pânico que lisobre o aumento de gasolina paraCr$ 51,00. Estão querendo acabarcom os nossos congestionamentos,pensei preocupado. Imediatamenteliguei para alguns colegas do SIN-CONRULARAN querendo saber secom esse novo aumento eles desisti-riam de sair de carro.

Jamais! — berrou do outrolado a gorda do Chevette azul, te-soureira do sindicato — Jamaisabandonarei o meu carro em casa!Se deixarmos o carro em casa, ter-minam os congestionamentos e ter-minando os congestionamentosperderei a razão de viver. Temmais de dez anos que participo detodo os engarrafamentos na Ruadas Laranjeiras, Nâo sei mais diri-gir sem eles. Não sei mais viver forade um congestionamento. Sem elesme sentirei como um peixe forad'agua.

As palavras da tesoureira cala-ram fundo. Senti a sua emoção.Nâo quis dizer nada a ela, mastambém não vivo mais sem conges-tionamento na Rua das Laranjei-ras. Nâo podia pensar em perderpara sempre o meu engarrafamen-to querido das 17 horas. Era preci-so convocar os companheiros à lu-ta nesta hora tão difícil. Soube quealguns mostravam-se indecisos. Te-lefonei para o segundo secretário, ocareca do Opala vermelho. Sentisua voz reticente. Fui fundo:

Você não vai desistir agora,vai? , , „Sabe o que é, companheiro?Tá ficando ruço pra mim. Você sa-be, tenho quatro filhos, minha mu-lher agora está desempregada...com esse novo aumento da gasoli-na eu acho que vou parar.

O quéêè? Você não pode fazerisso, Albano. Você é membro dadiretoria. Que que vão dizer se lhevirem andando a pé por Laranjei-ras? Você não pode abrir. Sem vocêvão acabar os nossos congestiona-mentos.

Não váo, não. Tem muita gen-te aindapara engarrafar. Vem gen-te de outros bairros engarrafaraqui em Laranjeiras.

Sim, mas sâo visitantes. Vocênáo pode desistir, Albano. Você temtrês carros. Deixe de ser egoísta.Você só está pensando em você, nasua famüia, nos seus carros. Náoestá demonstrando o menor espíri-to de solidariedade, a menor cons-ciência comunitária. Nem um mi-nuto sequer você pensou naquelesque dão a vida por um congestiona-mento. Você não pode desistir, Al-bano. Logo agora que as construto-ras imobiliárias estão colaborandocom a gente, construindo dezenasde prédios em Laranjeiras e CosmeVelho? E pra quê? Pra você dizerque vai cair fora?

Eu saio de carro aos do-mingos.

Domingo não interessa. Do-mingo é um dia morto. Só tem con-

gestionamento para amador. Sabeo que estou achando? Que você náogosta de congestionamentos.

Quem? Eu? Eu não gosto?Você náo pode dizer isso. Eu tenhotrês carros. Eu adoro...

Mentira. Mentira. Você nâoveio para Laranjeiras por amoraos congestionamentos. Você nosenganou Albano. Não sei como pu-de emparelhar com você durantetantos anos nos congestionamen-tos. Você é daqueles que passamtranqüilamente sem um engarrafa-mento.

Você sabe que não passo. Vo-cê sabe que vai ser duro para mimolhar da janela do ônibus e vervocês todos, antigos companheiros,ali suando, bufando, com o carroem primeira enquanto serei obriga-do a ficar preso dentro de um fres-cão, sem um volante a minha fren-te, num banco reclinado, com arcondicionado. Essa imagem me temtirado o sono.

Não adiantava mais ficar argu-mentando. Disse a Albano que elenâo poderia desertar e que todosgostaríamos de vê-lo amanhã nocongestionamento das 17 horas oua diretoria iria se reunir para lheaplicar as sanções cabíveis.

Vamos ficar com as chaves doseu carro, Albano. Se você quisermesmo desertar, tudo bem, mas seucarro ficará com o sindicato por-que temos uma multidão de pes-soas em Laranjeiras querendo par-ticipar dos nossos congestionamen-tos mas são impedidos pela falta deum mísero automóvel.

As quatro e meia tomei banho,me arrumei e sai de casa para

caminhão enorme do Açúcar Uniãoparado na fila dupla diante do su-permercado Disco. O caminhão,por sinal, contribuiu decisivamen-te para abrilhantar aquela tardecongestionamental estreitando arua e dando passagem para um sóveículo. O SINCONRULARAN vaimandar um ofício ao Açúcar Uniãoagradecendo a colaboração e pe-dindo que da próxima vez mandelogo dois caminhões para não darpassagem a nenhum veículo.

O guarda de trânsito parado, adistância, com um ar de quem esta-va tomando conta do caminhão.Como o trânsito não andava, dedentro do carro puxei conversacom o guarda na calçada:

Você sabe se tem mais algumcaminhão parado aí na frente emfila dupla?

Acho que náo tem, nâo.Poxa, que pena! Não dá pra

você chamar seus colegas e ficaremparando os carros aqui e pedindodocumentos? Esse congestiona-mento está tão bom. Estou compena que ele já vai acabar.

Os guardas deslocados para La-ranjeiras parece que já sabem oquanto adoramos um congestiona-mento e procuram fazer tudo paranos facilitar as coisas. Conheçodois que, quando o congestiona-mento começa a enfraquecer, pu-Iam para o meio da rua, apitando, erevigoram o confusão. Só há umguarda que se recusa a contribuirCom a nossa causa: é o moreno,magrinho, baixo quejica no cruza-mento da Rua das Laranjeiras coma Travessa Euricles de Matos. Já

pegar o congestionamento das 17horas no sentido Túnel Rébouças —fluo Ipiranga, que dá mais IBOPEdo que a novela das oito (do Largodo Machado para o Rébouças aessa Iiora ainda é meiofracote, masnós vamos melhorá-lo). Fui até olargo da entrada do Rébouças, fiz avolta e desci pulando de alegria noassento do carro. O congestiona-mento das 17, juro, estava nos seusmelhores dias. Ficávamos intermi-náveis minutos parados no mesmolugar. Quando saíamos —a contra-gosto — era para avançar dois me-tros. Pude na tranqüilidade do con-gestionamento, observar o movi-mento na Rua das Laranjeiras. Per-cebi então a quantidade de guar-das de trânsito que o Detran haviadespejado na rua. Do Colégio S.Vicente de Paulo à esquina da Este-lüa Lins contei cinco. Felizmentenenhum deles se metia no nossocongestionamento.

Havia um guarda conversandomuüo á vontade numa esquina comuma mulata. Pela sua expressãoqualquer um juraria que a Rua dasLaranjeiras estava interdüada. Ti-nha outro dentro de um botequimtomando café e um terceiro olhan-do com muüa ternura para um

lhe pedimos várias vezes para dei-xar o nosso congestionamento cor-rer solto. Ele nâo nos ouve. Estre-bucha, gesticula, apua ao menorsinal de engarrafamento e nós so-mos obrigados a tocar. Graças aDeus, 50 metros adiante nos reuni-mos novamente e conseguimos re-fazer tudo.

Duas horas e 14 minutos depois,eu jâ estava chegando ao fim docongestionamento sem encontrar oAlbano. Perguntei por ele a várioscompanheiros com quem empare-lhei:

— Acho que ele não veio hoje —disse a moça do Corcel amarelo—o

. ugar dele tá vago lá na frente.Albano realmente não tinha

comparecido. Três carros e todosparados na porta do prédio. Nâonos restou outra alternativa: con-vocamos uma reunião de emergên-cia do sindicato e punimos Albanopelo seu mau exemplo. Demos-lhemais um carro de presente. Nâopodemos fraquejar diante das ma-nobras do Governo. Contlnuare-mos engarrafando até o fim dosdias da indústria automobilística.O Governo não nos vai derrubar.Nem que aumente a gasolina paraum salário mínimo o lüro.

NEW YORK BY MYSELF

AS FOTOS HARMÔNICASDE JOSÉ DE PAULA MACHADO

COMEÇA

hoje a exposiçáoNew York by Myself, de Joséde Paula Machado, na lojaFiorucci, Rua Joana Angéll-ca, 108, Ipanema. São 42 fo-tos 30x40, sem uso de filtros,

luzes artificiais ou outras trucagens esuperposições que pegam principalmen-te a arquitetura de Nova Iorque, comprédios de pés direitos altíssimos, for-mando corredores de luz para calçadas eavenidas largas.

José de Paula Machado fotografa No-va Iorque desde 1976. "Lá encontrei acombinação ideal para foto ao ar livre.Como um grande estúdio fotográfico",afirma, "Nova Iorque é metrópole, umacidade onde tudo funciona, tudo é possi-vel e nada falta. A imaginação fica àvontade, pronta para criar a qualquermomento. Pol isto que resolvi fazer, umtrabalho desta cidade urbaníssima, ondeos superlativos são adjetivos."

As fotos foram passadas do slide parao papel pelo processo cibacrome — posi-tivo para positivo—e montadas em telascruas, uma inovação. São fotos harmôni-cas, tendendo para linhas arquitetônicase seus desenhos geométricos no horizon-te geralmente azul. Detalhes de objetos,latas de Coca-Cola, vitrinas de lojas com-põem o visual escolhido pelas lentes deJosé de Paula Machado."Do ponto-de-vista técnico", diz, "hávantagem para quem for imprimir nacidade: melhor tipo de filme — os fabri-cantes lançam seus produtos no mercadonova-iorquino, um ano antes de saíremno mercado mundial — facilidades narevelação, no tipo de papel, rapidez, len-tes e um Inesgotável cenário, máquina dexerox colorido, verdadeira maravilha pa-ra passar slides para o papel, regulando atonalidade das três matrizes."

José Paulo jâ fez outros trabalhossemelhantes sobre Londres e diversascidades da Índia. Sua exposição atual naloja Fiorucci fica até o dia 24.

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Red Brick,tijolos típicosda metrópole

nova-iorquina

Drummond

Architecturalabstract

CARTASA DIVERSOS

A MANUELA

AO

ler a noticiado jornal, pensei logoem você: você, que me telefonou emnome do movimento "Crianças emDefesa da Natureza", falando sobreos rios brasileiros transformados em

lata de lixo industrial. Um projeto na Câmarados Deputados pretendia que a situação conti-nuasse por mais tempo como está, com a espu-ma branca dos detergentes mortais matandopeixes e plantas aquáticas e trazendo ameaçade cemitério às populações de beira-rio. Eraum projeto errado, e você, pequenina diante deum grave problema, não teve dúvida. Se jádefendera o Parque Lage; se lutara contra apoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas e daslagoas do litoral do Estado do Rio; se pediraque cesse o desmatamento nas encostas do Riode Janeiro, topou logo a briga dos detergentesnão biodegradáveis, que querem se eternizarno país. Você movimentou gente, promoveuabaixo-assinado aos parlamentares, lembran-do que não pode, não deve ser prorrogado oprazo para a fabricação eouso dos deiergen-tes letais. Pois agora, minha querida, anuncia-se que o Ministério da Saúde (não brinco: o daSaudei) e o dà Indústria e do Comércio toma-ram a iniciativa de um decreto que permita acontinuação dos detergentes não biodegradá-veis por mais um ano, quando decreto Geiselestabelecia que depois de 7 de janeiro de 81 elesseriam proibidos.

Razões para essa lamentável providência,Manuela? Duas. Primeira, nossa indústria ain-da não se preparou de todo para substituir oproduto tóxico pelo inofensivo. Segunda, aimportação do artigo estrangeiro inofensivofica muüo cara, mais 90 milhões de dólarespesando nas costas do Brasü... E os rios conta-minados e condenados à morte, e o equilíbrioecológico, e a saúde e vida do nosso povo têmalguma coisa com essas razões? Ah, Manuela,parece que seu esforço foi vão. Mas você cum-priu seu dever de brasileirinha lúcida, enquan-io a gente madura, que está aí, nos entristececom sua prática do desenvolvimento inumano.Que pena, Manuela. Beijos, Manuela.

AO ÍNDICE DE PREÇOS AOCONSUMIDOR

VOCÊ

é o índice mais fabuloso que eu jávi, ou antes, que nunca verei, porquetenho todos os motivos para supor quevocê é invisível. No fim ou no começodos livros você não está, como os

índices que se respeitam, e que, como diz opróprio nome, indicam a localização das mate-rias no volume. índice de precisão, na lingua-gem dos estatísticos, você não é, pois o que lhefalta é precisamente a segurança dos dados,ascendentes a cada minuto, de tal modo que sebaralham os algarismos superpostos sem que avisão alcance fixá-los. Também não é índice derefração, que em ótica estabelece o quocienteentre duas velocidades de radiação, pois avelocidade de você não admite comparaçãocom qualquer outra deste mundo. Não pode sercomparaao ao índice nasal, noção antropológi-ca referente à altura e largura do nariz, poisvocê excede todas as dimensões possíveis eimpossíveis na natureza. índice cefálico e índi-ce craniano igualmente não são suscetíveis deaproximação com você, que suplanta a capaci-dade de mensuração do cérebro humano. Pre-cisarei citar outros índices? Não. Você é único.

Você é único porque, como índice, constituio antiíndice por excelência. Não indica nada,não define coisa alguma. A cada esquina você éum. Em cada supermercado ou boteco você éoutro. Você será pseudônimo do Moto Conti-nuo? Ou parente da Quadratura do Círculo?Que é você, afinal, que nunca está parado nempara tomar sorvete e ou fazer pipl? Respondaao ignaro cronista. Não dê lembranças à suamana Inflação e ao seu mano Custo de Vida.Saudações perplexas.

A PAPAI NOEL

CONTINUO

acreditando no senhor, co-mo nos velhos tempos em que tambémeu fui criança, mas francamente, osenhor não move uma palha para setornar merecedor desse crédúo. Pelo

contrário: a cada ano está menos convincentee menos Papai Noel. Como garoto-propaganda,é uma tristeza. A molecada sabe que o senhorestá anunciando produtos, em vez de distribuí-los a todas as crianças sem distinção de classe.E alguns moleques até cogitam de tascá-lo.Todos sabem que o senhor foi contratado pelaloja tal da rua tal para recomendar os seusprodutos. Quando aparece na televisão, ven-dendo isso ou aquilo, dá vontade de acenderum pau de fósforo nas suas barbas de algodão.O senhor exagerou. Desculpe, mas é a verdade.

Não sou aos que o acusam de ser estrangei-ro. Pra mim tanto faz, se o deus que cultuamos éestrangeiro, a terra que habitamos foi desço-berta por um estrangeiro, e Vigüio e Mozart sãoestrangeiros. O que me aborrece é o senhor sertão pouco o senhor mesmo, é ter saído à rua emvez de continuar morando no sonho da gente.Se materializou demais. E se banalizou demais.Passou a não existir como figura de imagina-ção, e — perdoe a expressão — se borrou todo.Continuo acreditando no senhor a despeito dosenhor mesmo, mas se o senhor continuar as-sim, eu acabo aderindo ao Carlito Maia, tro-cando-o pelo Chaplin, amigo dos humildes ehumilde ele mesmo, em seu anarquismo goza-do. Ciao, velhinho.

Carlos Drummond de Andrade i

J

PÁGINA 8 ? CADERNO.B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira,-11 de dezembro de 1980

INColcha de cama, tecido de forração demóveis, paredes e cortinas de batik.Cadeira de balanço de cana-da-índia e junco.Ter na sala ou varanda uma gaiola de pédourada, de preferência redonda.Árvore de Natal coberta de pisca-pisca,além dos enfeites. /Objetos de enfeite e utilitários decerâmica de alta temperatura decorados.Sofás e poltronas que combinam junco ouvime em cor natural (na estrutura) ealmofadas estofadas.Carpetes feitos com fibras vegetais —coco, juta ou sisal.

©üColocar no bar, a vista, uísque ou licorem garrafa de cristal.Árvore de Natal prateada.Sous-plat de estanho.Quadros colocados alto demais nasparedes.Deixar contas vencidas, correspondênciadentro do centro de mesa.Deixar o pé da árvore de Natal a mostra— quando esta é artificial — ou o vaso oulata sem forrá-los, se a árvore for natural.Cartões de Natal presos na parede, comoenfeite natalino.Piscina retangular.

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"IDÉIAS"ICOPOS. PRATOS. SACHES E ADESIVOSluii Carla» David

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Louça estampada commotivos natalinos: pratospara bolos e tortas com•padrões variados eexclusivos da Decasa, nascores vermelho, azul, verde(Cr$ 1 mü 800 cada)

Martha Lopti

Martha _pn Pentot

Enfeites nas cores vermelho, verde, branco, azul e papel acamurçado(Cr$ 150 cada um) e fio de nylon para amarrar na árvore. Marie Papier

Ma ri ha Lopes Ponte*

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Ao lado do Fruit Ca/ce, do champanha e datorta de nozes, a louça estampada: 1/2dúzia de pratos rasos, Cr$ 4 mil 500; 1/2dúzia de pratos de sobremesa, Cr$ 3 mil800; faqueiro de cabo de madeira torneado,CrS 28 mil 100 peças. Decasa

BOMGOSTO

NFEITANATALO

Patrícia Mayer

HA

alguns anos, era di-fícil encontrar lojasespecializadas em en-feites para decoração,de natal. A opção, pa-

ra quem queria ter a casa eniei-tada no espírito natalino, eracriar artesanato, ou adquirirprodutos típicos em importado-ras, ou em viagens aos EstadosUnidos e Europa.

Os tempos mudaram. Agora,não é preciso sair da Zona Sulpara encontrar enfeites de pi-nheiros, pratos e copos decora-dos especialmente para a épo-

ca. A Decasa (Av Atlântica,4 240, loja 226, Shopping CasinoAtlântico) tem idéias bonitas eoriginais para presentes: lançoutoda uma linha de sugestõespara decoração, que inclui pra-tos com motivos natalinos e sa-chets para pendurar na arvore,durante as festas, e no armáriode roupas durante o ano.

A Marie Papier (Rua Viscon-de de Pirajá, 580, loja 217), espe-cializada em papel de carta eadesivos, lançou enfeites de Na-tal de papel sanfonado, cerca deCr$ 150, e adesivos especiais,um deles para dar dinheiro depresente, a preços que variamentre Cr$ 30 e Cr$ 35.

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Para a árvore durante oNatal e para o armário no restodo ano: bengalinhas que são sachês (Cr$360 cada). Decasa

Martha Lopt* IPontal,

Marília Lopes Pontet Luis Cariai David,

Enfeites deárvore denatal,sachetsembrulhados paranãoperderemo aroma(CrS 160cada).

DecasaMartha lopn P<x*m

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Copos comfundo duplodecorado commotivosnatalinos, equebra-cabeçapara colocaras bolinhascoloridas noespaço certo.Sucessogarantidoentre ascrianças eadultos. (Cr$1 mil 500 oconjunto dequatro copos).Decasa

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A botinha em papel acamurçado personalizada é enfeitepara o pinheiro ou parede (CrS 300); os guardanapos eas toalhinhas de lavabo decoradas com guirlanda dão otoque da ceia de Natal (CrS 280 cada). O jogo americanocom desenho de sininho (CrS 200, 1 dúzia) é opção paraa toalha. Marie Papier

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e deixar de conhecer a maissofisticada linha de pisos e

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A evolução do ambiente.

Funcionamento do Show Room: 2f a 6? dc 8 às 18 horas. Sábado até às 13 horas.

CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, quinta-feira, 11 de dezembro de 1980 ? PÁGINA 9

Bolsa de NatalDISCO | BANHA SENDAS PEG-PAG Boulevard Carrefour

Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Barra daNorte Sul Norte | Sul Norte Sul Norte Sul Norte Tijuca

COMESTÍVEIS

,Peru-Kg — 145,00 — 145,00 145,00 139,00 143,00 145,00 127,50Mnu, _ Sadia - Sadia Sadia Sadia Sadio Sadia Sadia

Presunto-Kg — 308,00 310,00 280,00 — 390,00 330,00 330,00 300,00Morai — Impífio Sadia WIIkxi — Sadio Sadio S«aro ImotrioBacalhau-Kg 450,00 780,00 420,00 420,00 520,00 520,00 550,00 530,00 450,00 600,00Mona Zo*o Puta Zart» Zart» Nonwgutl Zorbo Una Ung Zorfao Nonngufe

Castanhas 174,00 174,00 174,00 174,00 174,00 174,00 165,00 165,00 174,00 —•Nozes-500g — — — 180,00 187,50 175,00 338,00Passas-200g 80,00 80,00 77,50 — 75,60 — 79,00 139,00Figos-250g — 140,00 _____ 140,00 208,50Damascos-250g - _ _ — 122,50 122,50 174,00

Ameixas-500g 90,00 95,00 95,00 90,00 90,00 88,50 91,80 95,00 104,00Frutas Cristaliz-500g 143,00 143,00 96,70 114,40 85,00 90,00 — 115,30 84,90 —

! Pannetone-500g — 220,00 229,20 214,80 190,00 190,00 86,50 210,60 189,00 211,00itam — Bauducco Bauducco Vlicontl Stndai Sondai Tommy Bauducco Tonrniy Tommy'

Amendoas-500g — 116,00 — — 240,00 — 240,00 405,00:Avelãs-500g — 340,00 340,C0 — 340,00 — 340,00 -

Champagnes

iDeGréville 570,00 570,00 — — 525,00 520,00 511,50 498,00 506,60! M. Chandon — nac — 455,00 458,50 459,00 449,00 456,00 506,00 610,00 449,00 431,70! Georges Aubert — nac. 228,00 228,00 256,90 233,00 223,30 228,00 255,00 225,00 222,30 220,90

Peterlongo e. prata — 132,00 227,60 228,00 210,00 224,00 119,20 254,10 210,00 105,60' Sidra Cereser — nac — 58,90 53,60 69,00 56,80 63,00 56,90 59,80 55,00 —

j Veuve Clicquot — imp — — — ,.4.990,00 — 6.500,00 4.916,70

.' VINHOS ______^

Chateou Chandon nac. 199,60 199,70 195,70 199,00 204,50 204,50 215,00 230,60 192,60 176,94^Chateou Duvalier 161,00 168,00 161,00 166,00 139,50 139,50 165,80 161,10 159,90 152,80

Baron de Lantier — 203,00 — 194,90 203,00 194,90 194,90 203,80Forestier 255,60 243,50 243,40 249,80 225,50 265,50 243,50 225,00 225,50 217,80

I San Michel 182,90 182,90 182,90 182,90 188,90 195,50 182,90 177,00 153,70 153,70: Precioso — 99,70 107,50 113,50 97,50 107,50 119,50 119,50 95,90 —! Cant. S. Roque 52,90 52,90 69,80 79,80 64,50 69,80 69,30 76,90 52,90 —! Mateus Rose — Port 495,00 498,00 459,80 459,80 495,00 495,00 — 519,80 495,00 583,35: Casal Garcia — Port 510,00 510,00 459,80 459,80 610,00 610,00 — 535,50 510,00 —

Concha y Toro Chil — 290,00 260,50 280,70 — 330,00 — 348,30 290,00 333,35Cousino Macul S. Luiz Chil. 570,00 570,00 476,50 541,00 550,00 422,00 — 514,50 455,00 479,15

__I•.Uísques

ÍDrury's 361,00 435,00 361,00 470,00 371,00 469,30 464,80 429,60 371,00 371,10:NatuNobilis 589,60 730,00 698,60 592,70 690,00 698,60 — 834,00 690,00 479,60:pa5sport 1072,20 1217,00 983,00 983,00 1.192,00 1.384,50 1390,00 1.450,00 1.007,00 1.007,00:Vat69 — 2.378,00 4.064,70 — 2.420,00 — 4.470,00 —;jB 4.060,00 4.060,00 4.590,00 4.790,00 4.060,00 4.060,00 — 4.050,00 4.060,00 -—IChivas Reagal 4.760,25 4.760,25 4.760,20 4.760,00 4.870,00 — 4.761,00 6.296,30

i Licor e Vodgas'Cointreau | 722,501 722,50 I 735,40 I 995,801 722,001 735,001 722,001 650,001 722,351 649,05•Vodcà Smirnoff I 320,00 320,00 348,90 351,00 295,00 348,90 329,50 326,50 295,00 276,55"Vodca

Orloff 303,50 271,00 271,90 | 276,90 270,00 315,-00 281,90 310,00 270,00 292,05,TOTAL {16.351,05 21.836,35 12.522,20 (22.751,30 17.553,90126.874,20 7.543,20 114.645,00 29.282,85 20.461,54

1

COMIDASE BEBIDAS

PELO MENOS 100% MAIS CARAS

UM

Natal caroe importado— com produ-tos impró-prios ao clima

quente do Rio, à espe-ra, como sempre, dequem tenha coragem edinheiro para assumi-lo. Ano após ano, essasmercadorias vêm au-mentando à razão demais de 100%. Em 1979,as avelães (500 g) custa-vam o mínimo de Cr$

116. Este ano, custamCr$ 340 (aumento,193%). Outras majora-ções: Damascos (250 g),Cr$ 50 para Cr$ 122,50(mais 145%), passas(200 g), Cr$ 32,50 paraCr$ 75,60 (mais132,627c), nozes (500 g),Cr$ 80 para Cr$ 175(mais 119%) e frutascristalizadas (nacio-nais, 500 g), Cr$ 39 paraCr$ 84,90 (118%). Aoconsumidor econômico

c~___í_p_____lI l/i í rC*_JN____ __n__ ___. LJ í_>v_n ç*• C^!T3____yK*T í

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resta apenas a tradicio-nal castanha portugue-sa, que subiu de Cr$ 78para Cr$ 165 (mais20%).

Quem quiser umaceia com bacalhau pa-gará pela marca ZarboCr$ 420. No ano passa-do, pagou Cr$ 150 (au-mento: 180%). Se optarpelo peru, terá a marcaSadia por Cr$ 127,50.Em 1979 o peru Sadiacustava Cr$ 71,50 (au-mento, 78%). E se esco-lher presunto, compra-rá o Wilson a Cr$ 280,que custava Cr$ 168(aumento, 67%).

Das champagnes na-cionais, a que mais su-biu foi a De Gréville, deCr$ 252 para Cr$ 498"(aumento, 98%). Dos vi:nhos, o Chateau Chan-don, de Cr$ 75 para176,94 (aumento, 135%).E o Mateus Rose, por-tuguês, sofreu majora-ção de Cr$ 225 para Cr$459,80 (mais 104%).

• Supermercados pesquisados: ZN: Disco, Conde de Bonfim, 120; Casas da Banha, 28 deSetembro, 274; Sendas Uruguai, 329; Peg-Pag, Conde de Bonfim, 1 297; Boulevard,Maxwell, 300; ZS: Disco, Ataulfo de Paiva, 669; Casas da Banha, Bartolomeu Mitre, 705;Sendas José Linhares, 245; Peg-Pag, Bartolomeu Mitre, 1082; Carrefour, Km 6 da Rio—Santos—Barra. •

A medida que o Natal se aproxi-ma, aumentam as disparidadesdos preços dos brinquedos.Nesta semana, ainda fraca parao clima festivo, pois prevalece o

hábito de comprar na última hora, a com-paração de preços dos brinquedos na Boi-sa de Natal refere-se aos de faixa etáriaentre dois e oito anos.

A bicicleta Pepita, da Monark (dois acinco anos), custa Cr$ 4 mil 920 nas Casasda Banha, do Leblon, mas de for compra-da no Carrefour, sai por Cr$ 6 mil 198. Paracrianças até dois anos, a variedade debrinquedos sonoros é imensa. E com pre-fcos diversos: o Urso Batuquinha, Cr$ 1 mil595 nas Lojas Americanas, de Laranjeiras,e Cr$ 2 mil 960 nas Casas da Banha, doLeblon.; É grande a diferença de preços deJanjão, o Ursinho Baterista ou Corneteiro:jCr$ 429 na Mesbla, Centro, e Cr$ 1 mil 640pa Mesbla, Méier. A embalagem influimuito: o Chá de Estrelas, na caixa, sai porCr$ 468 nas Lojas Americanas, de Laran-jeiras, e Cr$ 579 na Mesbla, Méier; se for napartela, Cr$ 227,20 nas Sendas, Tijuca, Cr$384 nas Sendas, Leblon.; Na caixinha simples, a bonequinhajFofolete é encontrada a Cr$ 66 nas Sen-|das, Leblon e Tijuca, ou Cr$ 149 na Mes-bia, Centro. Mas se a embalagem é deNatal, o preço varia de Cr$ 153 nas Sendasa Cr$ 175 nas Lojas Brasileiras, Copacaba-na e Tijuca.; Dependendo da roupa — esportivaXsafari, tenista, campista e olímpica), ousofisticada (discothèque), a boneca JennyMaravilha custa Cr$ 512 nas Sendas, Tiju-;ca, ou Cr$ 969 nas Lojas Brasileiras, Tiju-ca. Ainda segundo a roupa, outra boneca,Sissi, custa entre Cr$ 499 na Mesbla,Méier, e Cr$ 1 mil 199 na Sears, Botafogo.

Brinquedo tradicional, há anos nomercado e que exige da criança habilida-de e paciência, o Pega-Varetas da Estrelacusta Cr$ 42 nas Casas da Banha, Leblon,e Cr$ 52 no Carrefour, e o da Coluna, Cr$55 na Sears, Botafogo e Cr$ 80 nas LojasBrasileiras, Copacabana. O Teco-Teco so-noro sai por Cr$ 349 no Boulevard e Cr$599 na Mesbla, Centro. O Helicópterogum-Zum, Cr$ 390 nas Lojas Americanas,Laranjeiras, e Cr$ 620 nas Casas da Ba-nha, Leblon.

Para crianças em fase de alfabetiza-içào, dois brinquedos educativos: Pipo,Cr$ 198, no Boulevard, e Cr$ 241, nas LojasBrasileiras, Copacabana; e A Casa, Cr$209 na Mesbla, Centro, e Cr$ 352 nas LojasBrasileiras, Tijuca.

• Supermercados e lojas pesquisados: ZN:-Sendas, Uruguai, 329, Boulevard, Maxwell,300, Lojas Americanas, Conde de Bonfim,362-A, Lojas Brasileiras, Conde de Bonfim,'685 e Mesbla, Dias da Cruz, 155-A. ZS:Disco, Ataulfo de Paiva, 669, Casas daBanha, Bartolomeu Mitre, 705, Sendas, JoséLinhares, 245, Peg-Pag, Bartolomeu Mitre,1082, Carrefour, km 6 da Rio—Santos/Barra,Lojas Americanas, Laranjeiras, 51, Lojas Bra-sileiras, Copacabana, 748, Mesbla, Passeio42/56 e Sears, Praia de Botafogo, 400.

BRINQUEDOSPREÇOS VARIÁVEIS DE LOJA EM LOJA

Ronaldo Thaobold

H^«<<: < ¦HhShhI '^Sb''_:fl_l ' Xjiftóí'vv'' Ávv _t :¦¦•:¦..*-:¦: VÍhWíí '" l mi JÊmm , *'¦¦'¦.¦ ¦ ¦wrt.v, ¦¦¦...¦ vXXX-X-:. ¦_____ti_í__H98_?: : ___':<í—_H- '>-'X '¦%"¦¦¦ t _ „«(»<. :¦:¦#¦ _* : ->_*¦. . ,_ y.¦ ¦¦ 1 \w* __«__¦ » v.-....-.- í^zXÍVWÉA ¦ "¦"•'

luâã&Í^Ht'o3^HK,^^^_ __BJkmIh ^mmr^^^^^^^^^^9^^vfíÊl^lÊÊF T_X"^""í(fr¦' "^Ifl^l^lVí ^""V^^^Ba^m» ^^^^tà^__m^á _^^?ry^::.__^_E_^_| mmaf.X'. ^jwJ^SI BBP^^^• ~• L^r-*- J-^|H _ml___H_

l__*JX mr«y'__KOX.^ jBBhLjI1^'! ' __M'iO?V' S^.MÃS* sXX &Ü_£^' $&&&# ":'-v—SfiStiftS-:.'im * _%Al9ufl * &&£"' kv<v.^>«SuBI[': v%ÍSo*Í^3_E:í??í_fe>lc_BBK?KHp' \ *WtMSc!4í: WÊÊÊ WÊÊSajt 2S_h«Si. H^y'"" í_ s^Pr- , '¦*^ *_, A. . ^^ ^B. _A_HE_L_^^«_ ^^«I^_Ía^^!í_H ***' *4—..* w jfcá-~W

MK^^Aij^l^^^BBS^^^^MWÉMÉlAÉ^KMBt^^^^^^^^t-^^^lliá.Lf J-'--» 3^^^^^^^^^^^ P **JU*^Í* ¦¦¦ l^\;r..-'i.Y:\s;X> ; .íJ^_ j&r- í . ^^3íb ~^Êr%'-\.-,:.. />vfc*i ' li '*"'' "' '&yW' mr-'*%%1bitÉVnmmmvrí-fKH MM ¦¦ Mil tXX. ''¦¦¦¦¦'¦:¦ . _9T SPd- mw&t

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aWSSmSmlÊIfír *^^,' "Sj'ife,^fc^~* ''"•' *v '''*,¦>* lí

Os preços dos brinquedos são arbitrários.O da boneca Sissi, dependendo da roupa,

custa entre CrS 499 na Mesbla,Méier, e CrS 1 mil 199 na Sears, Botafogo

~~~T~~ 1 1 [~ LOJAS | LOJAS 1

"l-

DISCO BANHA SENDAS PEG-PAG BOULEVARD CARREFOUR AMERICANAS BRASILEIRAS MESBLA SEARS" ' ¦ " '

j _____________ 1 " "r ' '' ¦ ' ' ' 1

Zona Zona Zona Zona Zona Zona Barra da Zona Zona Zona Zona Zona Centro ZonaSul Norte Norte Sul Sul Norte Tijuca Norte Sul Norte Sul , Norte Sul

Bicicleta Calai Totica — 4.940,00 4.150,00 4.150,00 5.999,00 4.999,00 — — — 4.590,00 4.900,00 4.980,00Bicicleta Monark Pepita — 4.920,00 — — 4.990,00 6.198,00 ______ 4.990,00Buggy Huggy-Est — 5.450,00 — 5.381,00 5.362,00 4.499,00 — 5.290,00 5.600,00 4.550,00 5.799,00 5.799,00 5.199,00Boneca Emilinha-Est — 898,00 — — 514,00 499,00 619,00 539,00 499,00 549,00 490,00 799,00 499,00Boneca Jenny-Est 995,00 — 512,00 — 671,20 539,00 889,00 950,00 969,00 927,00 — —Boneca Sissi-Est 840,00 1.085,00 1.020,00 1.020,00 1.086,00 1.089,00 679,00 932,00 — 499,00 ! 1.199,00Boneco Manequinho-Est — 1.930,00 1.830,00 1.830,00 1.850,00 2.011,00 1.890,00 1.715,00 1.670,00 1.615,00 1.790,00 — ! 1.749,00 2.190,00Bonequinha Fofolete — 97,00 66,00 66,00 139,00 92,50 75,00 92,50 125,00 95,00 | 149,00 75,00Boneq. Fofolete-Natal — — 153,00 153,00 170,00 165,00 175,00 175,00 — | —Chá Estrelas-Estr — — 658,40 — 496,00 475,00 468,00 558,00 482,00 535,00 579,00 ! 489,00 — ,Chá Estrelas-Est carteia — 310,00 226,20 658,40 310,00 330,00 365,00 — — — | _Colorex Atma — 330,00 — — 255,00 280,00 — 237,00 — , 429,00Urso Batuquinha Mimo 1.919,00 2.960,00 1.983,00 1.983,00 1.877,00 2.016,00 2.150,00 11.595,00 2.200,00 — — [ —Teco-Teco Sonoro Mimo 453,00 — 368,20 — 409,00 349,00 490,00 — 410,00 — — — j 599,00 379,00Burrico Charreteiro Mimo 671,00 735,00 722,00 722,00 740,00 537,00 734,00 803,00 420,00 639,00 836,00 779,00 | 929,00 699,00Janjão Baterista Glaslite 885,00 — 918,00 918,00 1.228,00 1.359,00 790,00 790,00 1.330,00 940,00 1.640,00! 429,00 890,00Helicópero Zum-Zum Glaslite 399,00 620,00 406,00 — 590,00 511,00 — 390,00 423,00 427,00 429,00 429,00Pipo-Grow _____ 198,00 202,00 — 225,00 229,00 241,00 — —Casa-Grow _____ 297,00 — 335,00 352,00 — 319,00 209,00 —Pega Varetas — Est 60,00 42,00 57,00 — 46,00 52,00 — 45,00 — — 49,00 45,00Pega Varetas Coluna _____ 74,00 60,00 75,00 80,00 — 55,00

'

TOTAL 6.222,00 24.317,00 13.069,80 16.971,40 4.184,2oJ 26.243,00 24.354,00 9.364,50 14.801,00 15.662,50 11.253,00 15.577,00115.262,00 22.058,001 1 r I

PÁGINA 10 O CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, quinta-feira, 11 de dezembro de 1980

Consumo

O

setor de salgados é o de ta-doce, de Cr$ 31,70 para Cr$ 40,70; 57. Com a proximidade do verão] opreços mais aumentados abobrinha, de Cr$ 20 para Cr$ 28, limão começa a baixar. De Cr$ 72esta semana. O do lombo tomate, de CrS 60 para Cr$ 66,80; (preço anterior% foi encontrado a Cr$subiu de Cr$ 210 (preço alface, de Cr$ 21 para Cr$ 26,60; 60. Na área dos laticínios, aumentoumaior há sete dias) para vagem, de Cr$ 38 para Cr$ 43,80. Em de preço o requeijão Poços de Caldas,

Cr$ 242. Entre os hortigranjeiros as baixa, a cebola, semana passada ao de Cr$ 94,50 para Cr$ 98,50. E na dosaüas foram maioria. Na liderança, máximo de Cr$ 30,50 e nesta a Cr$ não perecíveis, a farinha de trigo Ti-beterraba, cujo preço aumentou de 18,80; a beringela, de Cr$ 38 para Cr$ pity, de Cr$ 67,40 para Cr$ 69,80, e aCr$ 22 50 para CrS 43,50. Em seguida, 29,00; o chuchu, de Cr$ 35 para CrS coca-cola (média) e o guaraná Brah-cenoura, de Cr$ 20 para Cr$ 40; bata- 29, e o pimentão, de Cr$ 60 para Cr$ ma, ambos de Cr$ 8 para Cr$ 9,50.

DISCO BANHA SENDAS PEG-PAG Boulevard Correfour

Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Barra daNorte Sul Norte Sul Norte | Sul | Norte | Sul | Norte | Tijuca

LATICÍNIOSManteiga Mimo/Vigor 200gr. 42,23 42,22 43,20 43,20 43,20 43,20 43,20 43,20 42,00 42,80loqorte Yoplait-polpa 16,90 12,20 17,60 17,60 15,00 15,00 14,00 19,70 11,50 15,40loq ChambourcV—polpa 13,00. 13,00 17,50 17,60 13,00 17,60 17,50 19,70 12,40 15,40Requeijão Poços de Caldas 79,00 79,00 94,00 94,50 69,00 69,00 98,50 94,50 79,00 87,50

Leite longa Vida CCPL 34,00 36,00 36,00 27,50 27,50 36,00 34,00 36)0o 36,oqSALGADOS _^ Carne Seca p. agulha I 182,00 182,00 198,00 — 198,00 182,00 —Toucinho de Fumeiro 95,00 92,00 114,00 156,00 105,80 102,00 190,00 104,00 90,00 150,00Costela Salqada 90,00 i 90,00 114,00 118,00 114,00 114,00" 160,00 135,00 83,00 150,00Lombo Salgado 170,00 180,00 | 178,80 196,00 | 184,00 178,801 185,00 175,00 | 130,00 242,00

HORTIGRANJEIROS Ovos tipo grande I 5lT00 55,00 52,00 51,00 51,00 51,00 50,00 47,00 45,00 46,90(tona CSA CAMI CAMI CAAAI CAMI CAMI C.S.A/G. dourado CAMI ITO CAC

Alface 25,00 20,00 21,00 21,00 15,00 22,00 26,60 20,00 23,80Tomate 55,00 54,00 40,00 19,00 60,00 60,00 66,80 44,50 42,00 56,00Cenoura 15,00 15,00 13,00 40,00 16,00 15,00 18,00 17,90 12,00 16,20Pimentão 33,00 40,00 40,00 15,00 38,00 38,00 57,00 45,00 28,00 48,50Batata-doce 27,00 27,00 30,00 30,00 31,00 31,00 32,00 35,00 24,00 40,70Chuchu 14,00 14,00- 15,00 29,00 20,00 16,00 15,00 14,00 11,00 17,80Beterraba 18,00 18,00 25,00 10,00 26,00 24,00 43,50 22,30 15,00 23,40Berinqela 22,00 22,00 25,00 24,00 29,00 29,00 25,60 22,00 18,00 22,00Vaqem 19,00 20,00 30,00 23,00 25,00 25,00 27,00 24,70 19,00 43,80Pepino 11,00 14,00 20,00 18,00 13,00 13,00 15,00 14,50 11,00 16,80Abobrinha 18,00 18,00 20,00 20,00 28,00 26,00 18,80 13,00 19,80Cebola 14,00 14,00 15,00 15,00 15,00 15,00 13,30 13,50 18,80Alho — 200 gr. 30,00 30,00 34,00 58,00 34,00 44,00 50,40 54,00 50,00 93,82Batata inglesa 40,00 40,00 33,00 28,00 49,00 60,00 53,00 34,50 46,25Moro HBT Eseovodo Holond.ni Holondom HBT HSjJ HBT lollnho CAC/Bollnho

FRUTASLimão I 58^05 58,00 50,00 30,00 46,00 46,00 40,00 43,80 46,00 60,20Laranja pera 24,00 24,00 27,00 20,00 25,00 28,00 22,72 13,50 16,00 23,00Banana-prata 32,00 22,00 35,00 32,00 32,00 36,00 34,00 30,00 28,00 37,80Banana ctáqua 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 32,00 31,00 30,80 25,00 32,20Uva rosada 1 90,00 90,001 80,00 — 98,001 108,00 85,80 90,00 185,00

CEREAISArroz 1 28,00 38,00 37,70 30,00 28,00 28,00 28,00 30,00 28,00 38,61Marco Sul Aflulhlnho AgulhSo 406 Mlgutlon. Gobritlo Gobrtalo Curió Curió Sul Bcajoiro

Feijão 114,00 118,00 98,00 160,00 175,00 130,00 127,00 127,00. 130,00 116,75Tipo Mulotlnho Rojodo Bronco Fradlnho Bronco Manttlgo Mulatlnho Ro|odo Covolo MonHIgaAAilharina Quacker 23,90 23,90 23,00 23,00 22,50 23,00 19,20 17,10 20,70Farinha Mesa Tipity | 65,00 65,001 67,40 69,801 49,90 49,90 | 48,20 — | 49,00 —

MASSASEspaguete Adria-Ovos-500g I 38,95 38,95 ., 39,80 39,80 32,80 32,80 38,90 38,90 35,95 33,25• Massinhas Piraquê 14,50 14,50 14,30 16,50 11,60 11,60 13,80 14,50 13,40 —Água e Sal Tostines 22,50 22,501 21,80 21,801 20,00 — | 22,40 23,501 20,50 —

CAFÉ E ALIM. INFANTIL

Nescafé— 100 79,50 79,50 81,00 81,00 67,80 67,80 79,50 78,90 67,50 68,10Com Flakes Kellogg's 51,50 51,50 43,90 47,80 44,70 49,20 47,70 46,60 37,00 37,05Doce de Leite Itambé 800 g

115,00 123,70 99,00 99,00 105,60 103,80 98,00 99,90Toddy Reforçado — 200 31,70 31,70 40,90 45,90 30,50 40,90 40,90 38,50 30,00 31,05Farinha Láctea Nestlé— 400 49,40 52,30 55,60 55,00 57,60 44,50 52,00 —Gelatina Royal — 85 15,00 14,90 14,90 14,90 12,60 14,20 14,20 14,20 12,80 11,90

LATARIAAzeite Toureiro — 500 ml — 157,60 141,60 151,00 — 127,80 132,20 128,20 128,00 —Óleo de Soja 49,20 49,20 49,20 49,20 46,30 49,20 49,20 43,70 49,20 47,00Marca Um VMtta Vlokto Vtblro Olma VioMo Fonndóo Sirvam» Primor OlmoErvilhas Peixe — 200 22,65 28,00 _____ 29,30 21,00 21,40Salsicha Wilson Viena—180 g 31,20 31,20 32,20 31,00 29,50 35,10 36,90 29,80 34,90Presuntada Swift 67,10 67,10 62,30 62,00 52,60 62,20 62,20 62,20 54,00 57,70PurêCica 42,50 42,50 42,00 34,90 42,50 26,50 26,50 26,00 28,95Sardinha 88 — 135 16,90 16,90 19,80 19,00 18,90 18,00 21,40 21,80 18,90 19,802 em 1 Cica 73,20 73,20 .86,90 85,00 64,80 64,80 68,50 64,50 —Leite Condensado Moça 41,90 41,90 50,70 52,90 44,30 44,30 49,00 44,60 45,50 45,50Creme de Leite Nestlé 55,40 59,80 64,50 61,50 50,50 50,50 ~— 55,40 55,40 52,25

SUCOS E BEBIDASSuco de Caju Jandaia I 35,30 36,001 35,30 36,60 34,80 34,80 36,00 36,001 34,50 —Suco de Uva Maguary 53,90 46,90 57,40 48,30 43,30 — 48,50 59,10Coca-Cola (média) 9,50 9,50 9,50 9,50 9,20 9,20 9,50 9,50 9,00 6,40Guaraná Brahma 9,50 9,50 . 9,50 9,50 9,20 9,20 9,50 9,50 9,00 6,90

OUTROSVinagre Vinho Peixe 750 ml 40,40 —| 35,80 38,60 24,20 24,20 35,20 28,00 29,20 24,25Temp.Compl.Arisco — 300 41,60 22,00 41,20 43,20 34,50 41,20 34,40 43,00 30,50 —Leite Coco Socôco peq 26,90 26,90 31,20 37,20 25,80 25,80 31,80 33,20 25,50 33,70Mostarda Cica 40,20 48,20 45,40 41,60 45,40 45,40 47,50 40,20 38,25LIMPEZA E HIGIENEPinho Tók 200 ml 31,60 31,60 31,00 31,00 30,00 30,00 31,30 31,80 30,20 " —Sabão pó Mago limão 600 43,50 51,20 51,20 58,20 43,00 43,00 48,00 44,00 44,00Saponáceo Vim 300 16,30 18,30 14,20 14,80 14,80 17,00 18,70 14,00 —Papel hig Neve 2 rolos 34,80 34,80 35,60 35,00 28,50 28,50 34,80 33,80 28,20 28,90

BELEZAXampu Colorama 90 ml I 30,30 30,30 30,30 30,30 I 28,10 28,90 31,20 32,10 I 26,10 —Cr dental Phillips 90 30,50 30,50 37,90 25,50 25,50 35,70 32,70 25,00 30,85Desodorante Avanço 85 cm' 15,90 31,50 29,40 22,40 24,00 24,00 30,40 29,80 23,50 —Sabonete Darling 90 17,80 17,80 18,60 15,50 15,50 18,40 19,00 15,00 15,60TOTAL 2.701,13 2.953,17 1781,70 2.974,60" 2.788,20 2.619,80 To95,70 2.714,60" 2.742,85 2.554,63

—» prod — 2 prod — 8 prod — 4 prod — 3 prod — 4 prod — 8 produto» — 5 prod — 0 produto — 13 prod.no total de no total d* no total de no total de no total de no totol de no total de no total de °° Wal **• °° total de

282,10 38,20 325,55 298,00 242,60 267,50 368,20 381,00 684,90• Esta pesquisa é publicada todas as quintas-feiras. Os artigos de preços mais baixos estáo em negrito. • Supermercados pesquisados: ZN: Disco, Conde de Bonfim, 120; Casasda Banha, 28 de Setembro, 274; Sendas, Uruguai, 329; Peg-Pag, Conde de Bonfim, 1297; Boulevard, Maxwell 300; ZS: Disco, Ataulfo de Paiva, 669; Casas da Banha, BartolomeuUitre, 705; Sendas, José Linhares, 245; Peg-Pag, Bartolomeu Mitre, 1082; Carrefbur, Km 6 da Rio-SantosIBarra. • Laranja-pêra, Skg: cálculo por dúzia; alho, 230g: cálculo por200g. • Os preços sáo apurados com antecedência. As alterações sio da responsabilidade dos supermercados.

Até 5 de janeiro, o chamado Listão da Poupança, estipulado pela ASSERJ terá os seguintes preços fixos referentes a uma determinadamarca de cada produto (exceto o óleo de soja, cujo preço vale para todas as marcas) à escolha dos supermercados, menos o Carrefour (forado acordo):Macarrão kg Cr$ 28,00 Maizena 200g Cr$ 10,30 Sardinha 140g Cr$ 19,80ÔleodeSoja 900ml Cr$ 49,20 Sabão 200g Cr$ 9,60 Vinagre 500ml Cr$ 17,00Detergente Liquido 500ml Cr$ 27,00 Salsicha 180g Cr$ 29,50 Sabonete 90g Cr$ 9,50Sal kg Cr$ 9,50 Extrato de Tomate 140g Cr$ 21,00 Ervilha 200g Cr$ 22,00Três produtos tiveram seus preços alterados: Macarrão, de Cr$ 26,00 para Cr$ 28,00, maizena de Cr$ 9,50 para Cr$ 10,30 e salsicha, de 27,50para 29,50.

Cartas

PLANEJAMENTOABALADO

SOMOS 96 famílias promitentes comprado-

ras de unidades residenciais no edifíciosituado à Rua Visconde Duprat, n° 28, CidadeNova, Rio de Janeiro, construído pela Coope-rativa Habitacional QUM-7, assessorada peloEscoop — Escritório de Coordenação deObras e Projetos S.A. — e com financiamentodo BNH através da Cofrelar.

O edifício está pronto e dispõe de habite-se desde julho/80.

A entrega dos apartamentos nos foi pro-metida para junho/julho e todo nosso planeja-mento familiar está sofrendo profundo abalofinanceiro, psicológico e social. Outro aspectoa considerar é que, até a presente data, ne-nhuma das entidades envolvidas no assuntoem pauta conseguiu com que o Serviço doPatrimônio da União regularizasse toda aburocracia existente com relação ao terreno.

Cansados e desesperados pelo atraso deseis meses na entrega das unidades, e ávidospor receber as chaves, Já nos submetemos a:

1. Aceitar o imóvel com um custo maisalto do que o previsto, sem sequer termosdiscutido as razoes.

2. Aceitar a venda das unidades comer-ciais a preço de custo, abrindo mão de umlucro bem maior do que aquele que a vendapoderia fornecer, lucro esse que reverteria emnosso benefício.

3. Desembolso repentino e sem aviso pré-vio de considerável importância para comple-mentar a poupança prevista.

4. Aceitar o pagamento de duas presta-çóes já "vencidas" (outubro e novembro/80)sem que estejamos residindo no imóvel.

Senhores responsáveis, por favor saibamque estamos nos limites de nossas possibilida-des financeiras. Vejam que estamos enfren-tando despesas não previstas, prestações semresidir e aluguéis em imóveis que atualmenteusamos, vejam que o Natal de 96 famílias estásendo visivelmente ameaçado por crises fi-nanceiras, contratos de locação vencidos, or-dens de despejo e árvores de Natal encaixota-das desde junho â espera de novo lar. Vejam ajusta revolta que sentimos ao pensarmos quejá nos submetemos a tudo o que nos foi dito'ser necessário para recebermos nossas cha-ves, com o agravante de estarmos conscientesde termos cumprido totalmente em dia comnossas obrigações financeiras e burocráticas,mesmo tendo sido obrigados a recorrer aempréstimos.

Senhores, por favor, consclentizem-se daterrível crise social que vossa burocracia noscriou e está deixando agravar-se. Nesta altu-ra, não queremos saber se o culpado é aCooperativa, o ESCOOP, a Cofrelar, o SPU ouo BNH, o que queremos é receber o nosso larpara passarmos o Natal pobres, porém alivia-dos de uma angústia que se arrasta há seismeses. Luiz Augusto Nogueira, pelos coope-rativados do QUM-7, Rio de Janeiro.

MOTO DESCARTÁVELNO

dia Io de agosto de 1980 comprei umamotocicleta Honda CG-125 na revendedo-

ra Setemo Ltda. Dois meses depois notei queo cano de descarga, o contador de giros, ovelocímetro, os aros das rodas e o aro do farolestavam enferrujados. Além disso, comprei nomesmo dia dois acessórios da fábrica Caramo-ri (protetor de pernas e bagageiro), os quais jáestáo completamente oxidados.

Quando fui reclamar recebi a tradicionalresposta brasileira: "Nâo podemos fazer nadaporque somos apenas representantes daHonda".

Em 21/02/74 comprei uma motocicletaidêntica, com o único e Importante detalhe deser indústria japonesa, a qual vendi dois anosdepois em perfeito estado.

Foi suficiente a transformação em Ind-bras (Indústria Brasileira) para que as coisasdeixassem de funcionar e a qualidade baixas-se á última categoria. Será que é motocicletadescartável? Quando suja, joga-se fora?

Qual o orgulho de sermos brasileiros se oque fazemos nâo presta e o respeito ao indiví-duo não existe. E, como sempre, o consumidorfica completamente impotente, sem nenhumdireito, nem mesmo o de reclamar. Reclamara quem? Anna Luiza Azambuja Bins—Rio deJaneiro.

PLACA RECOLOCADAEM

resposta à carta do leitorEduardo P, Cruz, informamos

que a placa de contra-mão da RuaBenevenute Berna, na Tijuca, já foirecolocada pela Divisão de Implan-tação e Manutenção da Diretoria deEngenharia do Detran. Eliane Fuirtado, Assessoria de ComunicaçãoSocial do Detran — Rio de Janeiro:

SEM JUSTIFICATIVATEM

esta como objetivo tornar públicas airresponsabilidade e a negligência das Li-

nhas Aéreas Paraguaias.No dia 7 de julho do corrente ano, retoma-

mos, eu, minha mulher e mais um casal deamigos, da cidade de Miami, pela LAP. Aodesembarcarmos no Aeroporto Internacionaldo Galeão, constatamos o desaparecimentode quatro malas de nossa bagagem, de umtotal de nove com o peso de 142 quilos.Imediatamente o fato foi registrado, conformedocumento em nosso poder. Hoje, decorridosquase cinco meses, depois de atendermos atodas as exigências feitas, a companhia serecusa a efetuar a indenização a que temosdireito, lnformando-nos de que se responsabi-lizará apenas por 15 quilos por casal, semsequer apresentar qualquer Justificativa. Ar-.naldo Lopes Braga — Rio da Janeira

OCORRÊNCIA ROTINEIRANO

dia 14.11.80, ao utilizar o estacionamen-to integrado, junto à estação Praça Onze

do Metrô, tive a desagradável surpresa de verque o toca-fitas do meu automóvel fora rou-bado.

Como se trata de um estacionamentooficializado, visto estar sob administração daCoderte—Companhia Estadual de TerminaisRodoviários — me dirigi aos funcionários queatendiam no local, expliquei o acontecimentoe, para minha desolação, os mesmos alegaramque tal ocorrência já havia se tornado roti-neira.

Vejam só p que é ser cidadão e contribuln-te no Rio de Janeiro e no Brasil. Pagamosimpostos, taxas e tarifas, sabe-se lá o quemais e, quando nos utilizamos de serviços

FALTASEM

17/11 solicitei â Tele-Rio (filial 7 deSetembro) que efetuasse a troca de um

aparelho de ar condicionado que me foraentregue danificado. O problema seria resolvi-do em 72 horas, segundo o vendedor. Somenteno dia 25, porém, após enérgica solicitação àgerência da loja, o técnico da Tele-Rio visto-riou o aparelho e autorizou a troca, que atéhoje (3/12) não foi feita. A razão? Pasmem:falta de tempo do setor competente paraextrair a nota fiscal. Diante de tamanho des-respeito, sinto-me na obrigação de denunciarpublicamente o abusivo comportamento dosresponsáveis pelo Departamento Técnico epelo depósito da referida empresa. O mínimoque se pode dizer disso tudo é que falta umpouco mais de decência e honestidade a essescomerciantes. Gilberto Ioras Zweili — Rio deJaneiro.

REGIME INTEGRAL

públicos, náo somos retribuídos. Não 6 poscf-vel que a Coderte deixe que tais fatos aconte*çam. Quando pagamos o período em quevamos deixar o carro estacionado, automati-camente fica implícito o compromisso da Co-derte de manter em segurança o veiculo edemais bens que estejam dentro do mesmo.Mas o que acontece é justamente o contrario,pois no próprio comprovante do usuário dizque em nenhuma hipótese se responsabilizapor acidentes, danos, furtos ou outros prejul-zos que automóveis ou usuários possam sofrernos locais delimitados pelo estacionamentoregulamentado.

Bem dizia De Gaulle que o Brasil não éum país sério. Fernando Cézar Egypto Bezer-ra — Rio de Janeiro.

PANO RÁPIDOQUINTA-FEIRA,

4 de dezembro, 13h3Òm,Mesbla do Passeio. O consumidor chega

ao balcão do cartão de crédito da Mesbla e;.mostrando o seu cartão, diz á mocinha que c*atende: .' 3Eu gostaria de ter um cartão em nome:da minha mulher.

A mocinha prontamente iniciou os traml-tes burocráticos necessários à emissão docartão. A coisa nào demorou nem 10 minutos,*

Volta a mocinha ao balcão e pede aoconsumidor que assine o recibo do cartão. Eleassina, ela confere a assinatura com a carteira;de identidade dele e constata que são diferen-tes. Pede outro documento. Ele oferece seupróprio cartão Mesbla, com assinatura idènti-ca à que ele havia aposto ao recibo. A moci*;nha recusa:O cartão não serve.

Pano rápido. César Oliveira — Rio de„Janeiro. !*

IA

propósito de nota que o JORNAL DOBRASIL publicou, em sua ediçáo de 21 de

novembro último, sobre vazamento de esgo-tos em ruas centrais da cidade, cumpre-nosinformar que a Light está construindo, naesquina da Rua Camerino com Avenida Mare-chal Floriano, obra de instalação de dutossubterrâneos que interligarão as estações FreiCaneca e Rua Larga. No local, há uma rede deesgotos de grandes proporções e de constru-çào secular que, náo resistindo à pressão daságuas servidas, se rompeu, originando-se, emconseqüência, os vazamentos mencionados.

Várias soluções foram tentadas, tais como

barragens locais, desvios, impermeabilizaçãodo terreno etc., sem nenhum resultado posiü*vo. Então, recorremos à Cedae, que represou agaleria em determinados pontos, com o intui-to de amenizar a situação. Entretanto, esserepresamento acarretou transbordamento dèesgotos em outras áreas.

No momento, equipes conjuntas da Ce-dae, Light e da empreiteira que executa aobra, trabalham ininterruptamente, em regK.me integral, a fim de recompor a galeria deesgotos, sanando-se, assim, a anormalidade.'Light, Serviços de Eletricidade, Rio de Ja-neiro.

Aí em cima você escolhe f mundial! (@os alimentos. v

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Facas Mundial. As donas de casa.

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Fotos de Luiz Morjer

AVÂrvore de Natal Dourada — Faça um cone de

papelão de cerca de õOcm, pregue-o em um haste demadeira e grude-o com gesso num vaso de barro ou

garrafa plástica de água sanitária. Corte o jornal em

quadrados, franza como se fosse uma flor (ver foto) ecole bs papéis em toda a extensão do cone de papelão.Depois de colado, pinte o jornal e o suporte aparentecom tinta spray dourada. Decore com lacinhos ebolas e termine com trigo.

¦M. .wfc

Enfeite de Parede — Una três suportes de pratosde .palha (ver foto) com arame. Cubra as emendascom lacinhos de fita com bolinhas, terminando oúltimo com laçarote em pontas. Envolva a parteexterna dos suportes com fita vermelha fina e cole(Cola Polar) de dois em dois buraquinhos (acompa-nhando a fita) o fruto seco de casuarina (nãoencontrando, coloque bolas de Natal pequenas).Corte pelúcia (armarinhos) vermelha no formato debico-de-papagaio no centro do Buporte, enfeitando omeio com bolinha colorida.

ab« ECONOMIZE,FAÇA VOCÊ MESMO

OS ENFEITESto?- ¦SSOÍ'

so\-ar •

NUMA

época em que já segasta tanto dinheiro em pre-sentes e comida para as fes-tas de fim de ano, é precisopensar em formas de econo-

mizar, como na decoração da casa, porexemplo. Com um pouco de imagina-ção e paciência e algum material có-mum — que muitas vezes se tem emcasa mesmo, ou basta dar um pulo noarmarinho para conseguir — nem sem-pre é preciso sair pelo comércio à pro-

cura de enfeites decorativos para o Na-tal. Menos um trabalho para esses diastão sobrecarregados.

Nas fotos, enfeites de parede, portaou centro de mesa, resultado de umtrabalho artesanal de membros do Clu-be dos Decoradores. O material usadofoi cabides, suportes de pratos de pa-lha, papel de jornal picado etc. — enfei-tes que qualquer pessoa pode fazer.(P.M.)

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áiaaSthi

Enfeite de Centro de Mesa

! .JVlartele pregos com cabeça por toda a extensão deuma tábua redonda (as placas para tampar pontos deluz, à venda em lojas de iluminação, são ideais).Deixe a metade de cabeça para forn. Nesses pregos,

prenda com arame pinhas (Casa Mattos) e arranjepequenos ramos de folhagem plástica (Lojas Ameri-canas) com frutas, sinos e filas formando laçarotes.No centro, aqueça o prego e enfie a vela.

CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, quinta-feira, 11 de dezembro de 1980 D PÁGINA U

DRINQUES TROPICAISA PEDIDA CERTA PARA AS FESTAS DE FIM DE ANO

A

base de rum, vodca e licor, mistu-rados com creme de leite, suco defrutas natural e champanha, osdrinks tropicais são famosos porseu sabor refrescante e aparência:

geralmente servidos dentro da própria frutaou em copos de ponche, são«decorados compedaços de frutas, cerejas e até pequenosartifícios, como guarda-chuvas de papel epalitos enfeitados. Nos resorts de verão, lo-cais de turismo como ilhas e praias, domundo inteiro, verão é a estação propíciapara abdicar do drink tradicional puro e comgelo e aderir ao long e short drinks tropicais.E, já que a época também é de festa, por quenão servir esses cocktails nas festas de Natale Ano Novo?

O barman Freitas, do restaurante RiveGaúche, criou o short drink Nero para o 6oCampeonato de Coquetelaria das Américas,em junho do ano passado, e tirou o segundolugar. À base de vodca, bitter, licor, suco delaranja, o drink foi classificado para a finalís-sima no campeonato de coquetelaria dasAméricas. Saboroso, Nero é dos mais refres-cantes e original. Preocupado com o causti-cante calor carioca, Freitas inventou ou me-lhorou certas receitas conhecidas, especial-mente para servir durante o verão dentro daspróprias frutas como coco e abacaxi, eminteressantes arranjos.

Barman há 21 anos, Xavier é o artista damistura de bebidas do bar espelhado doBiblos, anexo ao Rive Gaúche. Mestre do bardo Rive Gaúche, Xavier é responsável pelareceita Bar Biblos, short drink preparadocom licor Cointreau e Amaretto, suco deabacaxi e vodca.

Freitas e Xavier deram suas receitas edicas para o enfeite.

Rive Gaúche (long drink, criação do barmanXavier)1 1/2 dose de vodcagelo moido1 dose de suco de abacaxi,de preferência natural1/2 dose de Cointreau10 gotas de GranadineMisture na coqueteleira. Servir em copo paralong drink, enfeitado com meia lua de laran-

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* ^1 IO Escorpião, a base de suco He abacaxi, conhaque e rum, e o .Nero, uma mistura de vodca, licor, suco

de laranja e creme de leite, são especialidades refrescantes para o calor carioca e deliciosas opções dedrinks para as festas de fim de ano

ja e cereja no palito. Sorver com canudofininho.Bar Biblos (short drink, criação do barmanXavier)1 dose vodca1 dose Amaretto1/2 dose Cointreau1 dose suco de abacaxiGelo moidoMisturar na coqueteleira. Servir em copopara short drink, enfeitado com meia lua delaranja e cereja no palito, canudo.Nero Cocktail (short drink, criação barmanFreitas)1 dose de vodca1 dose de bitter1/2 dose de licor Golden Lake1/2 dose de suco de laranja1 colher de chá de creme de leite1 colher de chá de açúcarGelo moidoMisturar na coqueteleira. Servir em copomédio, com meia lua de laranja e cereja nopalito.

Pina Colada2 doses de rum

dose de Cointreaudoses de suco de abacaxi

2 doses de leite de cocoLevar à coqueteleira com gelo, agitar bem eservir dentro do coco verde, com casca, ecanudos.Abacaxi Royal

dose de vodcadoses e meia de suco de abacaxi

1/2 dose de mentaGelo moidoMisturar na coqueteleira. Servir no próprioabacaxi (tire o miolo), decorado com rodelasde laranja e cereja.Escorpião (Criação dos barmen Freitas eXavier)

doses de suco de abacaxidose de conhaquedoses de rumdoses de suco de laranja

Levar ao liqüidificador com gelo e servirnuma taça de ponche, decorado com cascade laranja, abacaxi, cereja, canudo.

Walita no NatalAlegre do Bonzão.

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Ely Azeredo

0 machista Snaporaz (Marcello Mastroianni)no congresso feminista

0 mundo feminino segundo Fellini:'medíocre,

quando se torna uma corporação"

EvadinnoNatal Alegre doBonzão.

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Cidade dasMulheres éoutro labi-rinto de Fe-

derico Fellini, comoOito e Meio. "A so-ma de tudo o quefez até agora", afir-ma o cineasta, queleva o protagonistaa uma espécie de ci-dadela do movi-mento feminista,mas nega ter feitoum filme sobre o fe-minismo. "É sobrea feminilidade".Em mensagem aoscríticos, Fellini su-gere que cada filmeseja apresentado deuma forma especialao leitor especta-dor. E diz que"qualquer tentati-va de explicação ra-cional só pode pri-var A Cidade dasMulheres de seu as-

pecto enigmático,de seu lado de esfin-ge, que é o que eletem de mais verda-deiro".

Fellini já se con-fessou "um menti-roso, mas um men-tirosos honesto". O

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Federico Fellini

Milagre, uma desuas idéias filma-das por Rossellini,foi apresentada aeste como "um con-to russo" de cujoautor esquecera onome. No trato comentrevistadores ouprodutores a verda-de é de interesse se-cundário (quandomuito) para o autorde A Trapaça (II Bi-done). A franqueza,o jogo aberto sub-meteria seus filmesao que chama de"tribunal da racio-nalidade. O voca-bulário que se se-gue é uma tentati-va de situar a mito-logia felliniana, asfaces várias de suaverdade, procuran-do propiciar umconfronto menosdesigual com essanova esfinge, A Ci-dade das Mulheres.

CINEMA—Em Os Boas-Vidas, em Oito

e Meio, mais recentemente em Amar-cord, o cinema está presente como cenárioobjetivo: sala de exibição, cenário de filma-gens. Os pontos extremos da presença docinema como inspiração na trajetória deFellini são Oito e Meio e A Cidade dasMulheres. Este último é um filme sobre ocinema felliniano, uma celebração de ri-queza onírica da Imagem, dispensando en-redo, procurando (nas palavras do autor)salvar do tribrunal da racionalidade "oinconsciente, nossa zona obscura, nutridade confusão, de inesperado e de mutável".

CIRCO — Aos sete anos, Federico fugiu

de casa, em Rimini, para seguir umpalhaço. A escapada durou pouco, massignificou muito para o futuro cineasta. "Opalhaço é a encarnaçáo de uma fantásticacriatura que exprime o lado Irracional dohomem. Ele representa o instinto, tudo oque seja rebelde em cada um de nós e quese levante contra a ordem estabelecida dascoisas". I Clowns (Os Palhaços) também éo titulo do filme que fez para televisão em1970. Aberta ou comufladamente, o climacircense reaparece até hoje nos trabalhosde Fellini. A tristeza da efêmera passagemdo circo também está em A Cidade dasMulheres, onde um grupo de palhaços levaSnaporaz a um giro pelo passado. Com ousem clowns, o clima de fim de festa reapa-rece em quase todos os filmes de Fellini,desde Luci dei Varietà (Mulheres e Luzes),50, co-dirigido com Alberto Lattuada.

ESTRELISMO — "Nunca tento adap-

tar o ator ao personagem. Adapto, aocontrário, a personalidade do personagemà do ator." Assim tem agido Fellini, outro-ra alvo de criticas por utilizar atores náoitalianos. O certo é que (tão cedo quantoem 1954) não foi a "importação" de Antho-ny Quinn para o papel de Zampanò, de LaStrada (Na Estrada da Vida), que celebri-mu o filme, e sim o filme que deu vitalidadenova à carreira do ator. Uma exceção: amulher de Fellini, Giulietta Masina, quenunca tivera proeminência de estrela, ai-cançou um destaque estelar (e excessiva-mente sentimental) em As Noites de Cabí-ria, 56, depois de dar ótima contribuição àGelsomina de La Strada. A presença deMasina à frente do elenco de Julieta dosEspíritos revelou limitações demais paraobras tão inconvencionais como as de Fei-lini e a inadequação do regime de "comu-nhão de bens" à produção artística. Extre-las (Anita Ekberg, Dorian Gray, AmedeoNazzari, Lex Barker, Claudia Cardinale)aparecem em filmes do autor como dellbe-radas representações da mitologia român-tica e sexual do cinema. Mas há exceções.Vide Mastroianni, Marcello.

FEMINISMO — Fellini foge à acusação

de "antifeminista". Apenas admiteque "esse mundo feminino em agitação" é"medíocre quando se torna uma corpora-çáo ou categoria". Mas o caricatural nostraços das líderes feministas em A Cidadedas Mulheres continua uma evidência,mesmo depois que o autor "desmente".

INFLUÊNCIA — A acreditar nas listas de

criadores "preferidos" citadas pelo au-tor, suas influências podem ter sido esti-mulantes para o homem Federico, masinúteis para as obras de Fellini, o cineasta.Alguns "favoritos": em criação cinemato-gitifica, Chaplin e Rossellini; em literatura,Kafka, Moravia, Borges e o Ariosto deOrlando Furioso; em música, Stravinsky;em pintura, Botticelli; entre os atores, Car-litos (Fellini usa o nome do personagem enáo do ator, Charles Chaplin). Uma per-gunta: "Quem você mais admira, Federico,sem contar você mesmo?". Resposta: "Obom Deus. Sinto que ele fez as coisas muitobem, apesar do que ouvi os outros di-zerem".

MACHISMO — Não é preocupação cen-

trai nas obras de Fellini, mas sempre,direta ou indiretamente, um status critica-do. Em A Cidade das Mulheres, Katzone(Ettore Manni), "supermacho", vive os es-tertores de sua virilidade numa casa-mausoléu, com uma galeria "onde estão

alinhadas em nichos as incontáveis fotosdas mulheres que possuiu, com gravaçõesdos gemidos, lamentos e delírios de cadauma delas durante o ato sexual". Fellini vêKatzone como "um cadáver", cujos hóspe-des "são fantasmas, homens fascistóides,mulheres-objetos".

MASTROIANNI, MARCELLO — A

grande estrela dramático-masculinado cinema italiano, posterior à SegundaGuerra Mundial, aparece com freqüênciano currículo felliano desde A Doce Vida, 60.Quando Moraldo (personagem provincia-no, ingênuo de I Vittelloni, 53 — Os BoasVidas) vai para Roma ganha a figura deMastroianni. Um Mastroianni desromanti-zado, atormentado, preguiçoso com umadose de cinismo e muitas mentiras (paramulheres e homens), enfim, com muitosdos defeitos que Rossellini afetuosamenteapontava no homem Federico. A partir dal,Mastroianni deixa-se (conscientemente)magnetizar pelo mágico de Rimini. Comoem A Cidade das Mulheres, onde Snaporazé mais uma relncamação de Fellini. Snapb-raz (Marcello) é alvo da crítica ao machis-mo e cúmplice da atitude do Autor ante ofeminismo, que se mostra menos um temaque um pretexto para uma viagem fellinia-na por seu mundo pessoal.

MEDIUNIDADE — Médiuns, mágicos,

adivinhos fascinaram o Autor desde ainfância e a adolescência. A universalidadede seus filmes (e é um dos cineastas queatraem o público com seu nome, mais quepor determinados temas ou elencos) derivade uma sensibilidade quase mediúnica pa-ra materializar desejos, medos, sonhos; eobcessões comuns às mais diversas faixasde público. "Antes de começar um filmenão sei quase nada sobre ele. Tento criaruma certo atmosfera, com um ritual bas-tante preciso, como um prestidigitador. (;..)Tudo se passa como se o filme existissetotalmente pronto, fora de mim Da mesmaforma que a Lei da Gravidade Já existia,antes de Newton descobri-la. O artista éaquele que descobre sua ligação pessoalcom este magma fantástico".

MÚSICA—Após a morte de Nino Rota,

seu colaborador de sempre, o Autorcontinua levando sua melodia interior aosque sabem escrever música. A Cidade dasMulheres não tem um compositor táo mar-cante, mas Luis Bacalov continua a tradi-ção da colaboração entre Federico e Nino:a música reitera o sentido de memória dosfilmes de Fellini, as inspirações circenses efolclóricas, a nostalgia do cinema de outh>ra, a imantação das trilhas holywoodianas.

QUADRINHOS — Como o francês

Alain Résnais, Fellini é apaixonadopelas histórias em quadrinhos. Foi carica-turista profissional. Esto experiência eaquela paixão marcam seu cinema desde oprincípio. Na caracterização fisica, na de-formação ótica ou simplesmente na esco-lha de tipos Insólitos, seus elencos, sobre-tudo a partir de A Doce Vida, são escolhi-dos com um olho de pintor que procuratransmitir sua visão com mais intensidadeatravés da deformação. A procura de ros-tos e corpos mais expressivos que os en-contrados nos quadros permanentes doshow business faz da escolha de elenco umtrabalho excepcionalmente importante edemorado.

SEXO — "O ato do amor continua

sendo um mistério", diz Fellini, depoisde observar que o personagem principal deA Cidade das Mulheres "náo conhece amulher". Naquela afirmativa o genial pre-gador de mentiras coloca algo que está aomesmo tempo ausente e presente em seusfilmes. O sexo está presente como estímuloà fantasia, como obstáculo à espiritualida-de, como sujeição ou transação social. Oato sexual nos filmes de Fellini é absoluta-mente secundário (quando existe). Náo en-riquece sua abordagem dos conflitos. Eestá em pólo oposto ao da liberdade de OImpério dos Sentidos, por exemplo. Mas,em A Cidade das Mulheres, a ausência darealização sexual se harmoniza com o esti-lo de charp'' ovofo^3H? sobre o sexismo ea dessacrai_____(;_iú do amor. Os genitais(masculinos e femininos) se tornam grotes-cos objetos de cena, ditam o estilo dacenografia.