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Transcript of N.° 770 8 -1 - 5%? Cr$ 2,00 no Distrito Federal Cr$ 3,00 nos Estados

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N.° 7708 -1 - 5%?

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Quando Flávio Costa voltou à Gávea houve um verdadeiro carnaval. Ei-lo satisfeito, acompanhado p«lo diretor sem pasta, Francisco de Abreu,rubro-negra, Jaime Carvalho, quando penetrava no campo do Flamengo, donde nunca mais esperava sair

e o cnetehefe da torcido

F T A VIO e VASCOSAUDADES RECIPROCAS

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escreveu LEVY KLE1MAN

Foi uma autêntica bornba-atômica que estourou no futebol cariocanos últimos minutos de um agitadíssimo ano esportivo, que foi o de 1952.

Para muitos talvez não tenha sido surpresa. Um vespertino um mêsantes proclamara que Flávio Costa já tinha assinado compromissocom o Vasco, que depois viriam os desmentidos, que outros jornaisafirmariam que era boato, mas que na realidade o técnico do Fia-riièngo já tinha se comprometido a voltar a São Januário. Mão foimentira.

Os rubro-negros não acreditaram, mesmo porque Flávio afirmaraque terminaria a sua carreira profissional no Flamengo, que tinhavasto programa a cumprir, um programa que levaria anos a ser rea-lizado, trabalho que não poderia ser perturbado com ondas nem boatos.Não lhe interessavam somas fabulosas, sentia-se bem pago pelo clube"da Gávea, agremiação onde ele era mais que um técnico, era umrubro-ncgro de verdade.

Êle que tivera uma recepção ainda não proporcionada a nenhumtécnico no Brasil no seu retorno ao Flamengo, tal como filho pródigo,êle que tivera todo o apoio financeiro na reforma do time «mais que-rido do Brasil» com um gasto de 8 milhões de cruzeiros, êle que tiverao apoio moral nas horas amargas dos reveses, êle que era um sim-bolo no Flamengo, caiu como um ídolo de barro no conceito damaior torcida, decepcionou a todos os seus fãs.

Está claro que um profissional tem que cuidar primeiro dos seus in-terêsses financeiros. As paixões clubísticas estão, por assim dizer, noterreno emocional. Pertencem à alma. Flávio alega que recebera umaproposta maior do que o rubro-negro lhe poderia pagar, e êle nãoqueria este sacrifício do seu clube.

JDizem que êle vai voltar para o Vasco, e que desde que de lá saiunão se sentia bem no Flamengo, pois estava com saudades de São

(Cont. na pág. 18)

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Flávio, com a faixa de campeão de 50 pelo Vasco, quando já estava de malasprontas para seguir outro caminho, o da Gávea Retornará êle a São Januário?

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REVOLUCIONA

E PAZ

Será que quando José Santos colheu este flagrante o juiz já estaria sob os efeitos do whisky. Estava risonho demais paraum inglês sóbrio, Jorginho e Augusto nem fizeram caso e cumprimentaram-se, para depois lutar em campo

No futebol carioca ou brasileiro etambém se quiserem sul-americano, csjuizes dão sempre bons assuntos paraa imprensa o rádio, porque os clubes,torcedores, jogadores, nunca estão sa-tisfeitos com as arbitragens.

Inventaram a moda de que os apita-dores nacionais não p; estavam, queera preciso trazer gente de fora, prin-cipalmente da Inglaterra, juizes neu-tros que não se preocupassem \conipaixões clubístiças. Os primeiros fo-ram bons, diminuíram sensivelmente o

nível da indisciplina. Os segundos fo-ram regulares, e as remassas seguintesde Mr. Stanley Róüss foram piorandocada vez mais de qualidade. Podiamnão prestar como árbitros, mas eramneutros, absolutamente infensos aos es-cudos dos onze clubes da FMF, diziamos defensores da mediação britânica.

Os três mosqueteiros da última re-messa, George Deakins, Sidney lonese Tlnidor Thomas, deram, logo de saí-da, uma pálida amostra de que eramjuizes inferiores aos demais que aquiaportaram. O mel é que a FMF con-traia os árbilros no escuro, sem saberse são bons ou são maus, tem queaceitá-los porque levam o carimbo daFederação inglesa. Basta ser juiz in-glês para ser bom, mas nem todojuiz inglês é bom.

O nível disciplinar do futobol cariocadesceu até àquele ponto que ficoumarcado como o tempo negro do «asso-ciation» metropolitano de brigas em

O tempo estava quente no tiro indireto que o juiz mandou cobrar por ocasião do pênalti perdido por Sabará, em face da invasão de Osvaldinho. Parece que Osmare Joel querem conter o médio Ivan de se atracar com Alfredo

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Este foi o 29 pênalti do América, batido por Sabará e que Osni defendeu e largou

campo, agressões a juizes e etc. Estetriunvirato de britânicos deixa o jogoà vontade, os jogadces se aprovei-tam e dão expansão às suas quali-dades físicas ao invés de mostrar assuas aptidões técnicas. Eles não ligam

absolutamente a nada, querem é o di-nheiro no tim do mês e que o futebolcarioca se dane.

O ponto alto da arbitragem brita-nica no campeonato de 1952 foi a atua-ção de Mr. Thudor Thomas no jogo

Vasco x América. Deixou-se dominarcompletamente pelos jogadores, marcou«penalties» que não existiram, fêz umverdadeiro carnaval.

O diretor de futebol do América nãoagüentou e revelou à reportagem pre-

sente à partida que iria peair umexame do juiz para verificar se êleestava bêbedo,

' porque somente um

indivíduo embriagado, segundo seu pa-recer, poderia cometertinos.

tantos desa-

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Vejam só como Alfredo fêz o iuiz de boneco, por ocasião do tiro indireto

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Até os bandeirinhas ingleses foram no carro da P.E. entre os seus espadaúdos guardas-costa George Dealcins não gostou da chapa, e levantoua cara, enquanto Sidney Jones não abandona o seu clássico sorriso

o pé para tapar

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arcar

sairEs-até

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O presidente da FMF, Abellardfiança, nao quis permitir o exame doárbitro, c o diretor do Departamentode Árbitros, Zoulo Rabelo, após o jogodisse que nada adiantaria o examepoique acabara de tomar urna cervejaem, compcnriia do árbitro Estava des-truída a prova

O juix 'inuaor Thomas teve quede campo protegido pela Policiapecial, em cujo cano íoi levadoas barcas, a fim de erabeNiterói, onde reside.

O inglês duclaiou que fora vítimade uma injustiça, pois somente beberauma garraía de cerveja após o jogo,na presença do sr. Zoulo Rabelo, poiso calor em campo fora muito intenso,/-uírmou que nunca beb--- antes dourna partida.O América ngitou a questão doFMF, propondo o afastamento do sr.-_ouio Habelo da direção do Departa-

mento de Árbitros em face de sua ati-tude em não permitir o exame do juizThudor Thornas, mas 03 clubes, emsua maioria, não concordaram com talmedida. A Federação, porém, tentourescindir amigavelmente o contrato dojui_, mas este negou-se a romper ' otraio, porque o quu êle quer é dinheiro,nao fazendo questão de ficar inativoaté ao final do certame, pois já. tempassagem marcada para o dia 28 decorrente, juntamente com cs seus com-pandeiros, quando regressará definiu-vãmente a Inglaterra. Já vão

O certo é que a bebedeiraverídica ou imaginária, doupara muita discussão e só foiem serisqcionàlismo pelo rompimentoFlávio Costa com o Flamengo.

Giullite Coutinho, que levantou alebre da bebedeira, disse que o fizerapara não chamar o juiz de ladrão, e opovo aproveitando uma piada do «Ba-lança mas não cai» tiocadilhou: Thudor

tarde.suposta,margemabafado

de

Thomas ou Tromãs Whisi-yi

Uma carga perigosa de Guilherme quoBarbosa contev» num salto felino

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Confusão diante do goal do América. Osvaldinho e Hermes disputam o couro, mas quem acaba levando a melhor é Osni índio, Osmar e Gene assistem à jogadgada

VITORIA MERECIDADO A M É R I C .ri

Apresentava-se o Flamengo noMaracanã em seu primeiro com-promisso após a saída de FlávioCosta do clube da Gávea. OAmérica seria o adversário dorubro-negro, e o compromisso an-tecipava-se como bastante difícil.Logo à entrada do Flamengo nacancha e após as primeiras ma-nobras, notamos que a constitui-çáo era a mesma dos tempos dotécnico Flávio e as característicastambém as mesmas. Ansioso poruma boa colocação na tabela o

Escreve BENJAMIN WRIGHT

América, logo às primeiras ma-nobras, demonstrou, de forma ca-tegórica, que dificilmente perde-ria o encontro. Notava-se que aretaguarda rubro-negra apresen-tava falhas clamorosas, e justa-mente de uma dessas falhas, dePavão para sermos mais precisos,o América abria a contagem. Aoser batida uma falta, o zagueirocentral rubro-negro afastou-se daárea, e ainda fêz sinal para queBeto o acompanhasse. Leônidascabeceou completamente só, como

Belo pulo de Osni defendendo uma cabeçada de índio, enquanto Adãozinho,Hélio, Hermes e Osvaldinho apreciam a defesa

/ Um tiro que passou raspando as traves, com Garcia caído ao terreno e Beto observando a trajetória do balão

quis e assinalou o tento de aber-tura. Mais tarde, após confusãona área rubro-negra, Leôni, deforma inexplicável, atirou contraa própria meta, assinalando compotente petardo o segundo «goal»do América A reação do Fia-mengo não se fêz esperar, porémos dianteiros rubro-negros atua-vam de forma desordenada, íal-tando ainda mais um íinalizador.O tento de honra do Flamengofoi consignado por intermédio deíndio, após uma indecisão da re-taguarda americana. O panoramada etapa derradeira não ofereceumaiores modificações, corn o Fia-mengo pressionando, porém semobjetividade. Tendo um «penalty»a seu favor o Flamengo perdeu amaior oportunidade Bateu a pe-nalidade o zagueiro Pavão, queatirou para Osni defender. Na re-carga, nova defesa do arqueiroamericano foi efetuada, tendo Pa-vão atingido de forma desleal ogoleiro. Malcher considerou o lancecomo agressão, e acertadamente

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O goal do Flamengo marcado por índio numa bela cabeçada Osni voou masjá era tarde, enquanto Ivan, Hermes e Joel vêem a bolo aninhar-se no fundo

das redes americanas

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expulsou Pavão de campo. O restodo prélio transcorreu em norma-lidade, acusando no final o mar-caclor a vitória do América por2x1. Vitória merecida. O Flamengoapresentou como falha aquilo quevínhamos notando há algum tempo,mesmo durante a gestão FlávioCosia. O recuo de Àdãozinho paraa ligação, privou o Flamengo deum exímio goleador. Àdãozinhojogando na {rente assinalou trezetentos para o rubro-negro, e após

seu recuo para a ligação perdeuo quinteto avançado do Flamengoem grande parte a sua potência-lidade. Agora o erro poderá sercorrigido. No América não há ele-mentos a destacar, atuando todoscm um mesmo nível Osni na metatodavia merece ccrtc destaque. MoFlamengo somente merecem des-taque Jadir, ílermes o Zagalo Aarbitragem de Malcher agradou,mercando com precisão

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Boa defesa de Garcia numa conclusão de Guilherme Jadir faz barreirei e Betoobserva de longe a pegada do paraguaio

Hermes sozinho diante do goleiro rubro não conseguiu concluir com êxito, antea expectativa de índio, Joel, Jorginho, Osmar e Osvaldinho

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Chuta Zizinho, Castilho mergulha e defende

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DECIDIU ODO F L U M

DESTINOINENSE

O Maracanã foi teatro de um dosmais sensacionais prélios dos últimostempos. Muita gente não quis en-frentnr o calor, mesmo porque o re-sultado do cotejo Fluminense x Bangu,lèyando-se em conta as performancesdos adversários no campeonato, nin-guém poderia acreditar viesse a serdesfavoráv I n<> tricolor, cuja vitóriaera esperada até por uma contagemqui- revelasse facilidade. Mas o BanguResolveu jogar exatamente aquilo que

LUÍS MENDES

podo jogar, precisamente aquilo quedevia ter jogado durante o certameprestes a findar. Jogou o que pôd ,indiscutivelmente o Bangu. r alizandouma atuação notável, tendo Zizinlio, omaior craque do futebol brasileiro,oferecido um «show» autêntico aopúblico presente. E quem não viuôsse jogo, perdeu a exibição de Zizi-

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Carga do Fluminense, que o aoleim £e>manA^ j„,x„ i, ^uc u yuieno rernanao desfaz de munhecaco, amparadopor Lito, enquanto Marinho espera uma oportunidade

O time do Bangu fôz uma autêntica «áfrica». Depois de estar perdendo de 2x0, realizou uma sensacional virada ganhandode 3x2 Em pó: Rafaneli, Fernando, Djalma, Pinguela, Lito e Zózimo. Agachados: — Moacir Bueno, Vermelho, Zizinho,

Menezes e Nívio

nho, a maior já efetuada por um jo-gador desde algum tempo. Tivemosum pouco de tudo nossa peleja entreo campeão e o vice-campeão da ei-dade. Houve drama, . xistiu vibração,emocionando o seu transcurso, realm n-te repleto de atividade e luta. O Flumi-nense precisava da vitória para firmarsuas justas aspirações áo título de bi-camp ão. Seu triunfo domingo uma se-mana ant s do prélio com ó Vasco, au-montaria a sua possibilidade, porque,enfrentando o Vasco, o Fluminensecontaria com a sonhada oportunidadede se igualai- ao seu rival na pontado campeonato. Mas o Bangu. jogan-do essa enormidade que jogou; liqui-dou o «team» tricolor, cuja esperançaainda não morr u. porque esse mes-mo Bangu que derrotou o Flu-minense, terá ainda que enfrentar oVasco...

Mas não se pode negar que dimi-nuí.ram — o muito! —- as possibili-dades tricolores, tanto sob o aspectotécnico como. pura e simplesm nte.no que tange ao lado moral. O Vascodistanciou-se quatro pontos. Já tom,inclusive, mesmo que perca, assegura-da a liderança até à última rodada docampeonato. Perdendo para o Flumi-n nse o para o Bangu, ainda assim,chegará o Vasco diante do Olariacomo líder. Agora, se o Fluminensefôr derrotado pelo Vasco, o que po-dera ocorrer domingo próximo, teráiá o Vasco da Gama garantido o ti-tulo de 52. Porque então, distãnc1.-ando-se seis pontos, o Vasco mesmoperd ndo os outros dois jogos, nãoPerderá o título máximo. Essa derro-\a do Fluminense, se já não fosse d<->-sagradável o simples fato de. perder,emprestou ao certame de 52 esse na-norama verdadeiramente cruzmaltino.Por isso. não nos parece de todo er-rado a frase do torcedor, ao final dojôgd:

(Cont. na pág. 12)

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Parece goal, mas não foi A bola bateu pelo lado de fora depois de Fernando ter mergulhado para evitar a sua entrada

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(Cont. da ;>á.:;. !i)

— O Fluminense perdeu o eampeonato nessa derrota

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pú<h voltar n tempo c Zi/inlio. atraiu-ii<i Digodo, ofereceu a faca o o ciuei-jo para Moacir Btieno. Pinheiro, ain-da f'ifi",so ]>"|íi calor dos 20 anos, mos-

to nessa derrota. ciará as suas indiscutíveis o esplên-Olhamos o homem que falava isso. dídás qualidades de .logador, com anh' tinha na iapela um enorme dis- tranqüilidade, a classe, o tirocínio quetintivo <lo Fluminons rão encontrados num Zizinho. numDepois, outras pessoas foram pas- Danilo, num Augusto, num Ademir,

sando g fomos nós anotando expres- homens que não são velhos, mas quesues populares. Ouvimos um outro têm o tempo d.1 futebol nccebsáriotorcedor do Fluminense a lamentar, para adquirir essas coisas todas. Ex-quase em soluço, que um «team» can- nlica-se nor isso. a reviravolta oue se

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Fluminense >'• um <t am» de gentemoça, fazendo-se. claro, algumas ex-poções de minoria absoluta. O Bangu,pelo contrário. 6 um quadro tlc gen-te mais experimentada, embora mui-tos de seus homens sejam novatos tam-bém. K como ora domingo o Banguum livre-atirador, sem os complexos

guns anos. nã(j se desesperara com um que sempre o atormentam nas horasempate a ponto de sair «I sua área em que suas aspirações são jogadasem busca dos tentos que são da ai- num encontro, fizeram os seus into-cada de _quom joga lá na frente. E grantes a sua melhor exibição dn cam-• •iitão, não será possível um contra- peonato, ganhando um jogo que es-ataque como aquele do Bangu, o tava apar ntemente perdido — o queque resultou no «goal» da vitória dosalvi-rubros — quando Pinheiro não (Cont. na pág. 18)

caixa um tiro deDois lances da batalha Bangu x Fluminense. Ao alto, Castilho enMenezes, que é bloqueado por Bigode — Em baixo, uma bola vem caindo sobreo arco de Fernando e todos os jogadores olham para o alto, como se estivessem

esperando um balão para tascar

O time do Fluminense que desperdiçando um pênalti perdeu a oportunidade de co-locar-se no páreo do campeonato. Em pé: Pindaro, Jair, Edson, Bigode, Castilho

e Pinheiro. Agachados: Telê, Villalobos, Marinho, Didi e Quinecas

Um tiro de Menezes que Castilho em impressionante salto escanteou1

Iflfl '"

O primeiro goal do Vasco, marcado por Edmur

VITOÜSÂ CÔMODA d© LIDESom maiores preocupações apresen-

toü-se o Vasco da Gania no Maracanã,no primeiro jogo noturno do campeo-nato, para enfrentar o Bonsuct sso.Com uma vanguarda um tanto dife-r nte das que habitualmente apresen-ta, com Sabarâv Edmur, Ipojucan, Al-fr do e Chico, os vascainos chegarama ficar um pouco impacientes, porémas primeiras manobras serviram paradescansar o espírito dos eruzmaltinos.Com 1 x 0 no marcador, tonto deEdmur. facilitaram um pouco os doVasco da Gama do quo se aprovei-tou o Bonsueesso paia ir ã frente e

Escreve JOSÉ ROBERTO

por vezes a mota de Barbosa passoup rigos com tiros de Vassil e Nico-Io. Com o segundo tento de Edmurficou mais descansado o Vasco que emmomento algum viu ameaçada a suavantagem no marcador. Ipojucan emum lance cm que demonstrou sua pro-vi rbial calma, aproveitou-se bem deuma bola vinda da def sa adversáriaparn assinalar o terceiro tento cruz-maltino. — Na etapa derradeira, opróprio Ipojucan viria a aumentar

Ipojucan marcando o terceiro tento ^ascaíno Chico faz esforço para vencer a marcação de Fláv IO

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paia o Vasco da Gama. Para o co-inentarista, é enfadonho comentai- umprélio em que a superioridade de umlitigante sobre outro é por demais; eentuada, o qu • justamente aconte-céu. O Bonsueesso viria a marcar otento de honra por intermédio deVassil após unia falha de marcaçãoda retaguarda crúzmaltina. — 0_ «pia-card» não mais sofreu modificaao. —Entre os cruzmaltinos destacamos Bar-bosa, Augusto. Haroldo, Ely, Sabará,Edmur c Ipojucan. — No Bonsueessoé justo que seja ressaltado o desem-

(Cont. mi pág. 18)

O último goal da peleja, também assi-nalado por Ipojucan. Vemos Ari venci-do, enquanto Edmur observa o couro

chocando-çp com o redeflllltfe

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O primeiro goal do São Paulo contra o Jabaquara, marcado por Maurinho, apesar do vôo do goleiro Mauro

RODADA VAI, RODADA VEM, E&&^j : -.

0 CORÍNTIANS NÃO SAI DA LIDERANÇA PAULISTAíf$í2'.y ¦ :*yyy-i: ¦ ¦¦¦< ¦ ,.*'*'*•. ""." • -.' - .• * * - ^wg^-i(%í.t;;;,..

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Defesa de Lindolfo, goleiro da Portuguesa, numa carga do Palmeiras

(t álvi-prcto <li» Parque São Jorgefalta pouco para ser o cam peão de")2 — Os resultados dn décima tercei-ra rodada e o drama da «rabeira:)

Escreveu OLIMPICUS

Mais uma vez a rodada paulista nãodeu chance aos perseguidores do Co-rintiaus de verem a situação altera-da. Impossível. A equipo do Balta-zar voltou a vencer com autoridade1.e mais se aproximou dó titulo de f>2.Difícil, senão impossível desbancar oCorintians. — Enquanto isso. na ra-beira continua o drama não se saben-do ainda quais os d >is clube:? queirão para a s gunda divisão. O es-forco que todos estão fazendo paiafugirem aos dois últimos lugares étremendo como o atestam os rcsul-tados da décima terceira rodada. Se-não vejamos:

Corintians -1 x Santos 1 — Não sejulgou perfeita a conduta do Corin-ians no prélio matutino dominguéiró.

Todavia, m smo assim, o quadro doParque São Jorge venceu «apenas» porquatro a um, e na marca do sei: tri-unfo está bem acentuada a sua pt>-tência de líder. O resto não conta...

Portuguesa 3 x Palmeiras 0 — Par-tida sugestiva esta na qual a Pariu-guêsa venceu com uma contagem ní-tida, ao seu clássico rival, depois deum primeiro tempo equilibrado u ain-da de um segundo tempo no qual oPalmeiras poucas vezes deixou a áreacontrária... Disso tudo resultou queo ataque alvi-verde, negativo ao ex-tremo, como sempre, não fosse capasde fazer um «goal». Logicamente, aofensiva rubro-verde teve essa capa-cidade e daí o resultado exato dapartida.

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m O primeiro tento da Portuguesa, contra o Palmeiras, assinalado por Ranulfo

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O 3? goal do Corintians, marcado por Carbone, cobrando um pênalti, que deixou o goleiro Manga de joelhos

s. Paulo 2 x Jabaquara 0 — O tri-colei", fazendo jus às suas credenciaisde ser o clube mais vitorioso no eam-po contrário neste campeonato, che-gou em Santos, e abateu o Jabaquara,quf aliá.s vem perdendo üitimamentomuito téreno. --- Vitória justa do S.Paulo rio primeiro tempo c cômoda nosegundo tempo.

Juventus 2 x Nacional 1 — Foi ili-mitado o esforço feito pelo Juventusnesta rodada, quando se pensa quofoi vencer no campo do s<m adversa-

:rio, e ademais, estava s< ndo derro-fado por um a zero. Na segunda f-<s<>,o «team» «garoto» deu todo o caporao seu jogo e da derrota passou aoempate e depois à vitoria.

Esse é. mais um «milagre» do qüa-dro da Mooca no seu desespero dian-te da ameaça de ir ter a segunda di-visão.

Tonto Preta 3 x Portuguesa Santis-tn 2 — Partida tumultuosa erh. Cam-pinas, com um penal em cima da horaa provocar a vitória do quadro local.— Como era inevitável, os lusos praia-nos se rebelaram contra a penalidade• foi pior porque seu zagueiro Gui-

réu de t v agredido o árbi-lierm<t.oI;:o,. irá ajustar coutas com o TJD.Enquanto isso, a Ponte Preta deu

mais uni passo à frente na sua hc~róica tentativa de evitar a sua viagem;i segunda divisão.

ir> de Jau 2 x Ipiranga ü —- O vete-rano conheceu mais uma derrota qu ¦o põe em sérias dificuldades a conta-to como se acha agora com os últimosdois lugares. O revés, todavia, é ac.ei-táv.i 1. porque o Ipiranga foi visitan-te e em Jaú, o clube local tem sidobem insinuante para os quadros queo têm visitado...

15 de Piracicaba l — x Rádium 1 —Eis mais uma grande surpresa da dó-cima terceira rodada, quando se pon-sa que o Rádium foi empatar em Pira-cleabá, onde no domingo passado ha-via tombado o líder invicto do segun-do turno.

Provavelmente, o quinze abusou desua condição de franco favorito e pa-gou caro...

Comercial 2 \ Guarani 1 —• Prosso-guindo na séri de seus bons resulta-dos. o alvi-rubro abateu o «toam» cam-pineirq após uma peleja equilibradamas cujos méritos lhe pretencerampara vencer. Assim, o Comercial ficamais distante da zona da ameaça deretrocesso. IX-t.-i. valendo muito acampanha comercialiana n ste si gun-u.i turno.

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s^ Uma defesa de Dirceu no jogo Comercia! x Guarani

Baltazar vence Manga pela segunda vez, assinalando o 29 tento coríntiano contrao Santos, sob as vistas de Hélvio

SÁBADO^- —~t\ %

A CENA MUDA - 9-1-53 — Pág. 15

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Moacir Bueno de dedo em riste chama a atenção de Sidney Jones quando da expulsão de Vermelho, que suplica perdão, enquanto Nívio e Djalma pedem clemência

'ma v ítima da batalha Botafogo x Bangu, o zagueiro Zé Carlos, atingido porZ.èzinho. Uma vítima da arbitragem...

\: ^_. _^O leitor que não acompanha

futebol fica na dúvida. Pensamesmo em política. Mo caso nãcé nada disso não. O Vermelho <:-bem preto, com lábios bem gro.sos, capaz de meter medo em qual-quer uni numa noite escura.

Apareceu de repetiio no futebccarioca com um apelido que con-tradizia com a côr de sua peleFez sensação em Paris entre a:'lourinhas, e no futebol carioca terr.dado muito trabalho aos juizes, >ainda mais aos apitadores britonicos que não entendem a suagíria.

Volta e meia arranja ura des-canso no meio da partida. Pareôque êle não gosta muito de fazeiforça, apesar de ser um jogadaque promete.

No campeonato carioca, de 19.7êle já foi expulso de campo duq.vezes. Pela primeira vez contra

Sidney Jones, calmo, escuta a arengade Moacir Bueno

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Vermelho diz que é inocente, Ruarinho tampa o nariz, e Moacir Bueno reclama a injustiça do jub

WWyjvf*-'3*wMmím'iWii_iY#:_fc_^!__£__-'-_ >>:!>_¦¦•¦:-¦•>-•'•¦__-__;_¦'¦ y _¦¦_¦,.„..:v. _v.=.\_-^./:T:vfVlffiffi;!KSW__-^^ .ff-;:;:.:::ys:':.-^i/'„?.^.¦:, . , , , -, ^ ,,.:n,,'^ , . . f%*;>.:;.J||..-ft^j

Antes do jogo Sidney Jones sorri, e os capitães Djalma e Geninho ficam sériosParece que já previam o drama

o Flamengo, e agora no jogo como Botafogo.

Aliás, desta vez, êle foi uma vi-tima da péssima arbitragem dojuiz inglês Sidney Jones, que nãofoi com a sua cara. Até Bravo,causa indireta da sua retirada decampo por jogo violento, deíen-deu-o numa atitude muito ele-gante: «Foi uma precipitação aretirada de Vermelho de campo.Ainda pedi ao juiz que não o ex-pulsasse, pois a falta não ioi muito

grave. Mas quem manda é êle eVermelho teve mesmo que sair.»

Vermelho, citado na súmula por«tentativa de agressão», foi sus-penso pelo Tribunal de Penas,mas o Bangu recorreu ao C.N.D.que concedeu caráter suspensivopara que o jogador pudesse en-frentar o Fluminense. O Bangunão se conformou com a pena-lidade por considerá-la injusta.

Como verificam um Vermelhoagita o futebol carioca.

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SOCIEDADE FARMACÊUTICAQUINTINO VINURIBO ~,T»A.

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Vermelho desce para o vestiário, e Ondino a um canto nem olha para o seu pupilo

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NÚMEROS DO CAMPEONATO CARIOCA DE 11)528" rodada Iíclurno^"classificação"*"

(iama . . .1'>—Vasco du2'— Fluniincns,'iv-4'u-f,o_6v-(>¦>-

Xv-

F.lamengo ....Bangu Botafogo América Olaria Madureira ¦ ¦.Canto do BioBonsucesso ..

10'—-São Cristóvão

Jogos~jT"v~I~^~d"

17 15 117 13 'A17 11 417 10 017 S17 7 -MS17 fl 717 018 1118 1218 14

Pontos

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(loalsp r c i s T44 lã 2!»43 18 2ã45 10 2!)50 35 2133 32 128 3030 34 228 3823 53 —24 01 —25 59 —

I)

2

10303734

TOTAL DP GOALS cm !)5 jogos: 31)1 (trezentos c noventa e uiu~ARTILHEIROS: - lv Menezes (Bringii), Zizinho (Bangu), 17. 2* — Oriundo

(Fluminense), l(i. .'!'•' — Ademir (Vasco) e. Adãozinho (Flamengo). 13. 4v —Benitez ('Flamengo) e Zòzinho (Botafogo), 12. 5v — Cidlhho (Olaria), li. (W —Washington (Olaria), 10. l'> — Leônidas (América). 9. 8'' — Marinho (Fhíriii-nense), ISvnristo (Madureira), Humberto (S. Cristóvão), Vermelho (Bangu), Ed-nuir (Vasco) e Wassil (Bonsucesso), 8. '.)'* — Pedro Bala (Madureira), Joel(Flamengo), Carlínhos (S. Cristóvão), Bubcns (Flamengo), Maneca (Vasco),Nívio (Bangtl), Ipojücan (Vasco), lUibcn Bravo (Botafogo), 7. 1(W — Osvaldi-nho (Madureira) e Miltinho (Canto do Bio), 0. 11'' — Gringo (Bonsucesso i,Quincas (Fluminense), Lima (Olaria), Didi (Fluminense), 5.

TOTAL DP RENDAS cm 05 jpgos: Cr$ 20.885.300,20.PBÕX1MA RODADA: Sábado — Botafogo x Flamengo, no Maracanã

Domingo: Fluminense X Vasco, no Maracanã — Madureira x Bangu, no campodo Madureira — São Cristóvão -\ Olaria, no campo do São Cristóvão -— Cantodo Bio x America, cru Niterói.

e Osmar: JTó-Pepe, Guilher-Jorginho.

Sábado — dio 3 fie janeiro de 1953.

América 2 :: Flamengo 1 (2 x 1).No Maracanã — Leônidas, e Leóne(Cont!a), do América — índio, do Fia-mengo — Juiz: Cama MâlchBr, bom.Cr$ 231.001,10.

América: Osni; Joellio, Osvaldinho e Ivan;me, Leônidas, Gene e

FJaniengo: Garcia: Leone c PavãoJadir. Dequinha e Beto; Joel, Iler-mes, Adãozinho, Índio e Zagalo.

Vasco 4 x Bonsucesso 1 (3 x 0). NoMaracanã — Edmur (2). c Ipojücan(2), do Vasco — Wassil, do Bonsuces-no — Juiz: George Deakin, regular.Cr$ 17:i.S2S.40.

Vasco: Barbosa; Augusto e I-Iarol-do: Eli. Danilo e Jorge; Sabará; Al-fredo, Ipojücan, Edmur e Chico.

Bonsucesso: Ari; Urubatão o Fiávio:Garcia. Décio e Luzitano; Nicolu, Was-sil, Tião, Soca e Olício.

Humberto Cabo

Olaria

Frio, Ivan e

Doming» dia 4 de janeiro.

Canto do Rio 2 x São Cristóvão 0(0 x 0). No campo do Canto do Rio— Miltinho (2) — Juiz: Sidnei Jonea.bom. Cr? 11.945.00

Canto do Rio: Marujo: Cosmo eGarcia; Edésio. Delson e Heber; Mil-tiniio. Almir. Jaime. Emanuel e Jairo.

São Cristóvão: Luis. Laerte e Ma-noelzinho;; índio, Geraldo e Nei; Car-

linhos,Décio.

Botafogo 4 x Olaria 1 (Botafogo1 x 0). No campo do Botafogo — Zô-zinho, (2), Rubens Bravo, (2), do Bo-tafogo — Lima, do Olaria — Juiz:Carlos Monteiro, bom. Cr$ 33.105.50.

Botafogo: Oswaldo; Gerson e San-tos; Araty, Ruàrinho e Juvenal; Para-tmaio, Geraldo, Rubem Bravo, Zèzi-nho e Bragüinha.

Olaria: Celso; Oswaldo e Jorge; Ola-vo. Moacyr e Ananias; Lupércio, Lima.Ernesto, J. Alves, e Cidinho.

Bangu 3 x Fluminense 2 (0 x 0).No Maracanã — Zizinho (2). e Moa-f ir Bueho, do Bangu — Villalobos eDidi. do Fluminense — Juiz: MárioViana. bom. Cr$ 358.117.50.

Fia min case: Castilho: Pindaro ePinheiro; Jair. Edison e Bigode; Telê.Villalobos, Marinho. Didi e Quincas.

Bangu: Fernando; Ráfanelli e Lito;Djalma, Pinguela e Zózimo; MoacirBueno, Vermelho, Zizinho, Meneses eNívio.

No campeonato carioca de juvenis:Olaria 2 x Botafogo 0 — América 3 xFlamengo 0 — Vasco 5 x Bonsucesso 0— Fluminense 2 x Bangu 1.

No campeonato carioca de aspiran-tes: Flamengo 4 x América 0 — Vasco5 x Bonsucesso 1 — Bangu 1 x Flumi-nense 1 — Botafogo 3 x Olaria 0 —Canto do Rio 1 x São Cristóvão 1.

A SEGUNDA VITÓRIA DO CANTO DO RIOComentário de ISAAC CHERMAN

Venceu bem o Canto do Rio ao São Cristóvão, depois de uma partida fracatecnicamente, mas com boa movimentação. Os locais fizeram jus ao triunfo por-que foram mais lutadores, principalmente no tempo final, quando tiveram d«deslocar Cosme, contundido, para a ponta-direita, recuando Héber para a zagae Almir para médio-esquerdo. Os alvicelestes, jogando de primeiro, souberamse impor aos sancristovenses, que tiveram falhas em todos os setores, notada-mente na retaguarda, onde Índio e Laerte não estiveram firmes. Foi justa, por-tanto, a vitória do Canto do Rio, que deu, assim, passo firme para a fuga da«lanterna».

ARBITRAGEM: O trabalho de Sidney Jones, a nosso ver, foi prejudicado porum tento anulado de Décio, por impedimento, quando a bola fora tocada antespor Marujo.

ELEMENTOS DESTACADOS: No Canto do Rio, Marujo, Garcia, Delson, Jairo eMiltinho foram os melhores, destacando-se no São Cristóvão, Manuelzinho, Geraldo,Ivan e Carlinhos.

FLÁVIO E VASCO...(Cont. 6a pág. 3)

Januário. Mas o time cruzmaltino foi ressuscitado por Gentil Cardosoe está à frente do campeonato, com grande possibilidade de levantaro título. Será que os vascainos farão a clamorosa injustiça de con-firmar o ditado: «que o bom bocado não é para quem o faz, e simpara quem o corne». Aliás, a torcida do Vasco, no jogo de sábado ànoite contra o Bonsucesso, fêz uma grande manifestação a Gentil,demonstrando que está satisfeita com a sua atuação. Seria conve-niente uma mudança quando tudo corre tão bem?

Flávio não ficará sem clube. O Bangu está vivamente interessado noseu concurso. Ondino quer ficar num lugar que sempre desejou, o desupervisor.

A resposta da novela Flávio Costa será dada em fevereiro, quandotermina o seu contrato com o Flamengo.

CAPA: Castilho, o notável goleiro do Fluminense c Zl/.ínhó o mostre do aique hahgüensc. O atacante suburbano superou o kiper batendo magistral nicao pênalti que abriu o caminho da vitória' do Bangu, e marcou em seguida ihaium lento de hcla feição no kiper tricolor.

CONTRA-CA PA: Osni esteve um portento mi peleja de sáhado contraFlamengo. Ei-.ló defendendo uma violenta cabeçada de índio, entre Osvaldoe Joel, sol) as vistas de AdãozinllO.

O BOTAFOGO GANHOU PORQUE MARCOUMAIS TENTOS

i.fit» M.vn

Botafogo r Olaria travaram cm General Scveriaho, para decidir qual dos <deveria descer para a Ir' colocação, já que ambos, com lü pontos per.iidos ocipavain "de braços dados" o .V' posto. 12 quis o resultado numérico do marcai!*que o "tombo" fosse sofrido pelo time "bariri"...

Aliás, ao dizermos resultado numérico, não inalemos nos esquivar de dizra bem da verdade, que o "escore" de t ;i 1 pró Botafogo, foi. de certa forma, podemais rigoroso para o Olaria, em relação ao que produziu durante os !M> mnulos e principalmente na etapa final, quando, indiscutivelmente, comando!a maioria das ações.

Se na primeira etapa, a defesa botafoguense se conduziu com decisão e ncêrbna 2a não apresentou a mesma eficiência, explicanoVo-se a queda do seu anupçntis por uniu vez cm vista das falhas de finalização dos atacantes ólariense?Também o descaso, a displicência e a morosidade com que passaram a atuar irapazes do grêmio da "estréia solitária", talvez desejando fazer "cera", apomarcarem 'A a I, influiu destacadamente para que os susurbnnos, sempre lutadores, csboçassea) e conseguissem a reação, que, entretanto, não conseguiram ti.duzir em tentos.

Estivessem Maxwell e Washington no ataque do olaria, talvez o Botafogo itivesse vencido por tão larga margem, diferença devida, principalmente, a iínben Bravo, outor de dois tentos relâmpagos logo no início do 2" tempo.

Com tudo isso não queremos dizer que o Botafogo não mereceu ganhar. Absoletámente. Contestamos tão somente o placard, em confronto com o panorama t"<nlco. O Botafogo mereceu o placard de 1x0 na primeira fase, quando foi maquadro, porém no período final, quando se deixou envolver, quase que complct,niente, pós muita gente surpresa, ao fazer mais A goals, contra apenas lantngonSsta, que, no caso, era merecedor de uma contagem mais "camaradacondizente com sua produção... Enfim, o Botafogo foi quem mareou ma;"tentos... Carlos de Oliveira Monteiro (Tijolo) foi um juiz correto. Os pequenoerros que cometeu podem ser considerados normais e sem influência no resultado. S:.ntos reapareceu na zaga, atuando apenas regularmente, carecendo, c natural, de mais alguns treinos, para readquirir sua melhor forma.

ZIZINHO

(Cont. da pág. 12)

mostra mérito e principalmente poderdo recuperação.

Só quem tem um Zizinho, porém,pode se dar ao luxo do mudar o dos-tino d'- um «match» assim comodomingo o Bangu transformou a bis-tória desse cotejo. Podíamos acres-contar: um Zizinho ou um Ademir,jogadores (pi ¦ em segundos, modifi-cam panoramas inteiros de pelejasfutebolísticas. Só com as qualidadesque possuem, com o jôgó que têm,com a classe quo lhes é peculiar. As-sim foi Zizinho domingo. Perdia oBangu por 2 x 0. já aos f>' do segun-do tempo, depois de uma etapa inici-ai em que a igualdade se refletiu Iam-bém no «placard» de 0 x 0. Zizinhonão desanimou. Continuou lutando,incentivando seus companheiros e lo-Vando-oa à frente. Numa de suas in-vestidas Bigode foi obrigado a char-g á-lo na grande área. Mário Vianapuniu o pênalti. O próprio Zizinhobateu. E êle não se deixou enervarpela presença de Castilho, chutandobem e fora do alcance do notável go-loiro. Depois, numa avançada quo êlemesmo conduzia. Zizinho mostravaciaram nte sua intenção de entregara bola a Moacir Buenos. Mas Casti-lho saindo de seu lugar do meio do«goal» para o lado esqu rdo e se adi-antando um pouco, permitiu n Zizi-nho um reflexo estupendo. Zizinhonão passou mais ao Moacir. Coutouainda quando Castilho estava andan-do. A surpresa impediu que o «keoper»pucl ssc voltar o corpo. E a bola seaninhou nas rodes, chutada de forada área. Foi o empate. O «goal» davitória também foi jogada de Zizi-nho. Pinheiro avançara, no desesperoda situação. Unia rebatida ampla, co-locou o grande dianteiro de posso dabola. tendo no lado Nívio, Moacir eMenezes. Só Bigode e Pindaro esta-vam nas posições. Quatro homens doBangu contra dois do Fluminense'.Zizinho descortinou a situação e pren-deu a bola, enquanto voltava correu-do Pinheiro, querendo alcançá-lo.Com o corpo êle protegeu a bola le-vando-a para a frente. Bigode resol-vou i-ncontrá-lo. Foi quando ficou li-vre Moacir e Zizinho lançou o passemaravilhoso. Castilho deslumbrou operigo. Saiu do arco. Moacir, noseu único momento de claridade, fin-tou o «keeper» e entrou com bola

e tudo pelo goal. Vitória do BanguJusta vitória, qu • atingiu em ch :iosonhos, as esperanças e as ilusões <Fluminense.

Detalhe curioso do jogo. O Fluminense domingo não teve a amizadda trave. Ao contrário. Ela parece lieLer abandonado, preferindo «namoroscom u Bangu. Cinco tiros foram encontrar os postes o a trave do arcode Fernando. Na questão de penalidados máximas também a situação í< ;diferente. Foi comum neste campe,nato o Fluminense aproveitar seus pe-naltis, enquanto os seus adversári.esperdiçávam os que eram punir]contra o tricolor. Domingo o Fiuninense perdeu um pênalti, enquantoBangu aproveitou o sen. Como Sea decantada sorte qu era atribuiao Fluminense, domingo mudoulugar...

VITÓRIA CÔMODA...(Cont. da pág.

penho de Ari na meta. E ainda nIiuzitano, Vassil o Soca; — £sísom dúvida mais um passo parvitória final do Vasco no cert-da cidade. Sol) a eficiente opção cie Gentil Cardoso, o Vascofeito por merecer o titulo. Alitécnico cruzmaltino foi alvo dede manif stação por parte dada cruzmaltina que não se can.-gritar. Queremos Gentil. QueiGentil. — Pensando bem: afinacontas Gentil está dando o cam;t" ao Vasco da Gama. Para qüvsar em outro. . .

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ESPORTE II.ESTRADO — 8-1-53 Pág, 18

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