língua portuguesa - UPvix

17

Transcript of língua portuguesa - UPvix

2019 – SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

1

LÍNGUA PORTUGUESA O texto abaixo é o trecho de um artigo de opinião que serve de base para as questões de 1 a 4.

Trabalho Infantil no Brasil As crianças devem se dedicar a estudar e a brincar, e não a trabalhar.

Vilma Medina Diretora de Guiainfantil.com

O trabalho infantil no Brasil ainda é um grande problema social. Milhares de crianças ainda deixam de ir à

escola e ter seus direitos preservados, e trabalham desde a mais tenra idade na lavoura, campo, fábrica ou casas de família, em regime de exploração, quase de escravidão, já que muitos deles não chegam a receber remuneração alguma.

Segundo um estudo realizado pela Fundação Abrinq, cerca de 2,6 milhões de crianças e adolescentes são expostos a situações de trabalho infantil no Brasil. A pesquisa tem como base os números do IBGE, e traz as regiões Nordeste e Sudeste como locais onde este tipo de trabalho é mais comum, mas, abre discussão para a Região Sul, que, proporcionalmente, lidera a concentração desses jovens nessa condição, tendo 100% das crianças entre cinco e nove anos trabalhando na área rural.

Segundo dados do Pnad, entre os anos de 2014 e 2015, foi registrado um aumento de 8,5 mil crianças dos 5 aos 9 anos expostas a este tipo de trabalho, o que corresponde a 11% de um total de meninos e meninas nesta idade, além de uma redução de 659 mil jovens, entre os 10 e 17 anos, 20% do total de crianças e adolescentes.

Entre os anos de 2005 e 2013, foi registrada uma redução de 81% do trabalho infantil. Em números, seria de 312.009 para 60.534. Já de 2014 para 2015, o aumento de 11% foi visto, saltando de 69.928 para 78.527.

O trabalho infantil é proibido no país para menores de 14 anos. Ainda de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, aqueles que tiverem a idade de 14 ou 15 anos podem trabalhar, mas apenas na condição de aprendiz. Para os jovens de 16 e 17 anos é liberado o trabalho nas circunstâncias de que não comprometa a atividade escolar.

A porta-voz da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira, alerta que boa parte do trabalho infantil começa dentro do próprio ambiente familiar, e a ação pode trazer danos físicos e psíquicos à este jovem. As políticas de combate estão a cargo do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome, responsável pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.

[...] (Disponível em: <https://br.guiainfantil.com/direitos-das-criancas/450-trabalho-infantil-no-brasil.html>. Acesso em: 15 out. 2018.)

1. O gênero textual artigo de opinião tem como finalidade a) noticiar fatos de relevância social. b) conscientizar o leitor dos problemas nacionais. c) explicar ao leitor temas importantes da vida social. d) resumir informações relevantes sobre determinados temas. e) convencer o leitor, por meio de argumentos, a concordar com o posicionamento do articulista. GABARITO: E COMENTÁRIO: O objetivo maior de um artigo de opinião é tentar convencer o leitor com a opinião de quem escreveu o próprio artigo. 2. O articulista do artigo de opinião lido expressa sua opinião sobre a) os dados levantados a respeito de uma pesquisa do IBGE. b) o trabalho infantil no Brasil. c) como as crianças devem se dedicar a estudar e a brincar. d) a questão trabalhista ainda ser um grande problema no Brasil. e) a Região Sul ter 100% de suas crianças trabalhando na área rural. GABARITO: B COMENTÁRIO: O assunto tratado no texto é o trabalho infantil. As outras questões tratadas são apenas informações dentro de um assunto maior que o autor defende.

3. A tese é o posicionamento que o articulista busca defender, representa sua opinião acerca de um tema. A passagem do texto lido que apresenta a tese é:

a) O trabalho infantil no Brasil ainda é um grande problema social. b) Milhares de crianças ainda deixam de ir à escola e ter seus direitos preservados [...] c) [...] muitos deles não chegam a receber remuneração alguma. d) [...] cerca de 2,6 milhões de crianças e adolescentes são expostos a situações de trabalho infantil no Brasil. e) A pesquisa tem como base os números do IBGE, e traz as regiões Nordeste e Sudeste como locais onde

este tipo de trabalho é mais comum [...].

2019 - SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

2

GABARITO: A COMENTÁRIO: Embora apareçam todas as informações no texto, a tese é o assunto defendido pelo autor, logo, ele defende que um grande problema no nosso país é o trabalho infantil.

4. O período a seguir apresenta

“[...] A pesquisa tem como base os números do IBGE, e traz as regiões Nordeste e Sudeste ... ”. a) 3 orações coordenadas assindéticas. b) 2 orações, sendo uma coordenada sindética aditiva. c) 1 oração, sendo apenas uma coordenada sindética alternativa. d) nenhuma oração, pois não há verbos. e) apenas frases, já que não há verbos. GABARITO: B COMENTÁRIO: Podemos afirmar que, no trecho, há dois verbos, logo, duas orações. Uma ganha o nome de assindética, pois não apresenta conjunção; a outra é sindética, pois apresenta a conjunção “e”.

“Os morros são fardos rompidos. Por lá saltam ecos de fortíssimas vozes, mas a cidade é um enorme silêncio de pesado sono, de um sono estremecido pelas bocas das serras. E parece que a noite das serras é diferente da que mergulha a cidade.

Naquela, são as cores vermelhas dos relâmpagos, trovões arrebentando em gritos enormes, árvores tingindo-se rapidamente e rapidamente voltando ao verde de suas folhas”.

(ACCIOLY, Breno. Breno Accioly: Obras reunidas. São Paulo: Escrituras Editora, 1999, p. 13.) 5. Considerando que uma metáfora consiste em usar uma palavra ou expressão em sentido diferente daquele

que lhe é próprio, há uma metáfora em: a) … a cidade é um enorme silêncio de pesado sono… b) Por lá saltam ecos de fortíssimas vozes… c) … trovões arrebentando em gritos enormes… d) … árvores tingindo-se… e) ... que a noite das serras é diferente da que mergulha a cidade. GABARITO: A COMENTÁRIO: Há uma comparação implícita de “cidade” e “enorme silêncio”, mas, fora do seu sentido real e esperado, por isso a letra A é uma metáfora. 6. Dos trechos seguintes, retirados de obras literárias variadas, apresenta exemplo de aliteração: a) “Minha terra tem palmeiras, / Onde canta o Sabiá; / As aves, que aqui gorjeiam, / Não gorjeiam como lá.”

(Gonçalves Dias – Canção do exílio) b) “Ninguém, porém, avivou músculo que fosse. Porque, logo ali, o mutante mutilado, em total mutismo, se

começou a enredar pelo suporte do microfone.” (Mia Couto – A carteira de crocodilo) c) “E conversamos toda a noite, enquanto / A Via Láctea, como um pálio aberto, / Cintila. E, ao vir do sol,

saudoso e em pranto, / Inda as procuro pelo céu deserto.” (Olavo Bilac – Via Láctea) d) “Ser mulher, desejar outra alma pura e alada / para poder, com ela, o infinito transpor; / sentir a vida triste,

insípida, isolada / buscar um companheiro e encontrar um senhor...” (Gilka Machado – Ser mulher...) e) “Havia em Itaoca um pobre moço que definhava de tédio no fundo de um cartório. Escrevente. Vinte e três

anos. Magro. Ar um tanto palerma.” (Monteiro Lobato – O colocador de pronomes) GABARITO: B COMENTÁRIO: Percebe-se a repetição de sons consonantais nos versos, e a figura de linguagem responsável por esse recurso sonoro é a aliteração.

2019 – SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

3

7. A foto seguinte acompanha uma notícia sobre o frio no sul do país, em Santa Catarina.

(Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/album/2018/06/08/inverno-2018.htm#fotoNav=16>. Acesso em: 15 out. 2018.)

A legenda mais adequada à foto apresentada seria: a) Crianças brincam com neve em cidade de Santa Catarina. b) Com temperatura abaixo de zero, cidade catarinense amanhece coberta de gelo. c) Idosos e crianças demandam mais cuidados com a saúde durante o inverno. d) A ocorrência de neve pode beneficiar as plantações de maçã no sul do país. e) Dirigir em estradas com gelo aumenta os riscos de acidentes. GABARITO: B COMENTÁRIO: Não podemos afirmar que a mão segurando a neve é de uma criança ou idoso, e também a imagem não mostra nada sobre acidente ou plantações. Por isso, a única opção é dizer sobre a cidade catarinense, sem entrar em detalhe que não aparecem na imagem.

8. Em “Fiquei acordada durante horas, pois queria falar com Manuel assim que ele chegasse”, a oração destacada classifica-se como coordenada

a) assindética b) sindética explicativa c) sindética conclusiva d) sindética adversativa e) sindética aditiva GABARITO: B COMENTÁRIO: A oração “pois queria falar com Manuel” é uma oração independente das outras, por isso recebe o nome de coordenada, e, pelo fato de possuir conjunção “pois”, classifica-se como coordenada sindética explicativa.

9. É a alternativa que contém o resumo correto da crônica em evidência, retirada da obra “Comédias para se ler na escola”, de Luis Fernando Verissimo:

a) PODE ACONTECER: Vários políticos famosos brasileiros morrem em um desastre de avião. São Pedro quer levá-los direto para o inferno, mas Deus lhes perdoa. “Sabe como é, Brasileiro...”.

b) O MARAJÁ: Um garoto de 7 anos ganha uma espada misteriosa no dia de seu aniversário. Ele fala ao pai que agora era um “Thunder boy”. O pai não o leva a sério, mas se surpreende quando escuta um forte estrondo e vê seu filho cumprindo sua missão de “Thunder boy”.

c) ABC: Os personagens, preocupados em arrumar uma sigla para seu novo partido, esquecem-se de seus princípios e de suas lutas e, em nome de uma boa sigla para o partido, mudam seus ideais políticos.

d) ANEDOTAS: Dois amigos que não se viam há muitos anos porque estavam brigados e nem se lembravam do porquê. Pensaram que deveria ser bobagem. Conversaram, beberam, marcaram um outro encontro, mas um deles não compareceu porque havia se lembrado da bobagem que os fez brigar.

e) HISTÓRIA ESTRANHA: Um homem de quarenta anos se reconhece em uma criança que está brincando no parque. A criança também o identifica, eles se abraçam e o garoto pensa em como seria sentimental quando crescesse.

GABARITO: E COMENTÁRIO: De fato, uma história esquisita de um homem de quarenta anos se reconhece em uma criança que está brincando no parque. A criança também o identifica, eles se abraçam, e o garoto pensa em como seria sentimental quando crescesse.

2019 - SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

4

A crônica que segue serve de base para as questões 10, 11 e 12.

A FOTO

Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?

— Tira você mesmo, ué. — Ah, é? E eu não saio na foto? O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na

fotografia. — Tiro eu – disse o marido da Bitinha. — Você fica aqui – comandou a Bitinha. Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido

reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário César”, dizia sempre. O Mário César ficou firme onde estava, ao lado da mulher.

— Acho que quem deve tirar é o Dudu. O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita,

nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas a Andradina segurou o filho.

— Só faltava essa, o Dudu não sair. Tinha que ser toda a família reunida em volta do bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou

decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão. — Dá aqui. — Mas seu Domício... — Vai pra lá e fica quieto. — Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! — Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

VERISSIMO. Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, pp. 37-38. 10. O texto sugere que a reunião da família para tirar a fotografia com o bisavô ocasiona a) desejo de promover novos momentos juntos. b) grandes homenagens ao bisavô. c) demonstração de capricho e vaidade. d) inesperados atos de reconciliação. e) manifestações de carinho e amor na família. GABARITO: C COMENTÁRIO: De acordo com o que sugere o texto, a ocasião em que toda a família se reúne para tirar uma fotografia propicia demonstrações de capricho e vaidade, pois ninguém queria ficar de fora daquela que poderia ser a última fotografia tirada com o bisavô em família.

11. O contexto da história sobre a presença do avô na foto de família e a última linha do texto “... tirou a foto e foi dormir”, podemos deduzir que algo pode ter acontecido com o avô. A figura de linguagem que expressa esse acontecimento é a(o)

a) metáfora b) metonímia c) hipérbole

d) eufemismo e) paradoxo

GABARITO: D COMENTÁRIO: A frase “foi dormir” pode representar uma maneira suave de dizer que o avô morreu logo após a foto. A essa figura de linguagem damos o nome de Eufemismo. 12. Sobre o trecho destacado em “O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os

velhos. Tinha que estar na fotografia”, podemos afirmar que a) é uma oração, mas não é uma frase. b) não é oração nem frase. c) é uma frase, pois não há verbo. d) é uma frase e também uma oração. e) é apenas uma frase. GABARITO: E COMENTÁRIO: O trecho em destaque é apenas uma frase, pois, embora não apresente nenhum verbo, apresenta sentido completo dentro do contexto da crônica. Para que fosse uma oração, teria que apresentar, pelo menos, um verbo.

2019 – SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

5

O fragmento a seguir foi extraído da crônica “Vivendo e...”, de Luis Fernando Verissimo.

Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. É vivendo e desaprendendo. Não falo daquelas coisas que deixamos de fazer porque não temos mais as condições físicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando – mesmo porque não há mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdiçada, das artes que nos abandonaram.

VERISSIMO, Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva. 2001, p. 46.

13. A alteração que o autor faz no ditado popular “Vivendo e aprendendo” evidencia certo sentimento de a) satisfação b) raiva. c) surpresa.

d) dor. e) tristeza.

GABARITO: E COMENTÁRIO: O eu lírico mostra-se triste diante da situação, lembrando que hoje em dia as coisas estão tão diferentes que, muitas vezes, não aprendemos nada, embora sigamos vivendo nesse mundo de desavenças, violência. As coisas simples da vida vão perdendo o seu valor.

Trecho da crônica Papos:

– Me disseram... – Disseram-me. – Hein? – O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”. – Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”? – O quê? – Digo-te que você... – O “te” e o “você” não combinam. – Lhe digo? – Também não. O que você ia me dizer? – Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua

cara. Como é que se diz? – Partir-te a cara. – Pois é. Partir-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me. – É para o seu bem. – Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva 2001, p. 65-6.) 14. O texto em questão é uma crônica ficcional que tem como finalidade demonstrar que a) cada pessoa deve ter o direito de usar a língua como bem entender. b) não houve nenhuma comunicação entre as pessoas. c) a preocupação excessiva com a gramática pode prejudicar a comunicação. d) as regras de colocação pronominal em português são muito difíceis. e) o aprendizado das regras de colocação de pronomes é muito importante. GABARITO: C COMENTÁRIO: A gramática é importante, sim, mas o exagero pode fazer com que não haja comunicação, pois as personagens estão mais preocupadas em seguir as regras, sem se preocupar se o outro está entendendo o que está sendo dito.

Este é um trecho da crônica “Segurança”, também de Verissimo.

Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. As inspeções tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada. [...]Nem as babás. Nem os bebês. Mas os assaltos continuaram. Decidiram eletrificar os muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. [...] Mas os assaltos continuaram. Grades nas janelas de todas as casas. [...] Todas as janelas foram engradadas.[...] Mas os assaltos continuaram. 15. Sobre o texto, podemos afirmar que a) considerando-se as características desse gênero textual, o título mostra-se totalmente coerente em relação

ao contexto. b) tinham certeza de que quem estava cometendo os assaltos era alguém de dentro do próprio condomínio. c) era de se esperar que um condomínio desse porte tivesse tantas tentativas de assaltos, visto que a

segurança não era suficiente para o local. d) ninguém mais se importava com os assaltos, pois perceberam que nada adiantava. e) a sucessiva instalação de aparatos de segurança demonstra a impotência dos moradores em relação à

proteção do patrimônio. GABARITO: E COMENTÁRIO: Mesmo com os condôminos instalando muitas coisas para a segurança deles, os assaltos ainda continuavam, mostrando que não tinham mais o que fazer diante da triste situação.

2019 - SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

6

A tirinha a seguir serve de base para as questões 16 e 17:

16. O trecho “...parece mesmo maravilhoso, mas não quero!” é um período a) simples, pois há apenas um verbo. b) composto, pois há apenas um verbo. c) simples, pois há dois verbos. d) composto, pois há duas orações. e) simples, pois não há orações. GABARITO: D COMENTÁRIO: O trecho é considerado um período composto, pois há duas orações. Para isso, basta observar a presença de dois núcleos verbais: parece e quero. 17. “Sim, compreendo... mas não quero!”. O trecho em destaque é uma oração coordenada a) assindética. b) sindética aditiva. c) sindética explicativa. d) sindética conclusiva. e) sindética adversativa. GABARITO: E COMENTÁRIO: O “mas” é uma conjunção coordenada adversativa; já que está iniciando uma oração, esta recebe o nome de oração coordenada sindética adversativa. Esta tira serve de base para as questões 18 e 19:

Disponível em: http://tirinhasdogarfield.blogspot.com.br/.

18. O termo que sinaliza a situação de adversidade a que se refere Jon é: a) problemas b) mas c) fato d) não e) todos GABARITO: B COMENTÁRIO: O “mas” é uma conjunção coordenada adversativa, logo, expressa uma situação de adversidade em relação ao Jon.

2019 – SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

7

19. A análise do último quadrinho permite-nos concluir que Garfield a) é muito amável com seu dono. b) sempre é compassivo com as respostas de Jon. c) usa sempre a ironia para conseguir o que deseja. d) mostra-se totalmente indiferente para o que Jon diz a ele. e) nunca entende nada que o seu dono lhe diz. GABARITO: D COMENTÁRIO: Pela expressão “tô nem aí”, percebemos que o Garfield não se importa com o que o Jon está falando, demonstrando total indiferença por ele. 20. Nota-se que existe apenas coordenação assindética em: a) Não caía um galho, porque não balançava uma folha. b) O filho chegou, a filha saiu e a mãe nem notou. c) O fiscal deu o sinal, logo os candidatos entregaram a prova. d) Cheguei atrasado, entrei na sala, dormi na aula. e) Toma seu banho ou não sairá de casa. GABARITO: D COMENTÁRIO: A letra D é a única que não apresenta nenhuma conjunção, por isso, chama-se coordenada assindética.

21. Na fala “Na nossa cozinha nada se perde, tudo se transforma!”, a oração grifada é coordenada a) sindética adversativa. b) sindética explicativa. c) assindética. d) sindética aditiva. e) sindética conclusiva. GABARITO: C COMENTÁRIO: Como a oração não apresenta nenhuma conjunção, recebe o nome de oração coordenada assindética.

PRODUÇÃO DE TEXTO

22. As narrativas são desenvolvidas sobre um grupo de elementos essenciais para a sua construção. Alguns desses elementos indispensáveis são

a) o tempo, o espaço, a argumentação e o enredo. b) o narrador, o tempo linear, a subjetividade e o desfecho. c) o narrador, as personagens, o tempo e o espaço. d) as personagens coadjuvantes, o resumo e o narrador. e) as personagens, o tempo psicológico e o enredo. GABARITO: C COMENTÁRIO: As narrativas são desenvolvidas a partir de cinco elementos básicos – Narrador, personagem, tempo, espaço e enredo.

2019 - SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

8

23. Sobre o gênero fantástico, é correto dizer que ele a) envolve elementos do mundo da fantasia, como seres imaginários e trama não-linear, resultando em

narrativas inverossímeis e incoerentes. b) desenvolve-se a partir do tempo psicológico, já que a estrutura mais tradicional do tempo cronológico não

possibilita o desenvolvimento de histórias que envolvam elementos fantásticos. c) usa, tradicionalmente, o tempo psicológico, já que as narrativas desse tipo podem acontecer apenas dentro

do espaço psicológico, sem espaço no “mundo real”. d) tem como público alvo as crianças e os adolescentes, pois, quando a fantasia é aplicada em uma narrativa,

ela acaba tornando a história mais superficial, tirando a complexidade que poderia atrair um leitor adulto. e) pode utilizar elementos fantásticos para ajudar a contar a história, empregando-os de forma simbólica, como

uma crítica política ou social, ou para trazer uma complexidade maior para a narrativa ao se falar de uma maneira menos óbvia sobre determinado assunto.

GABARITO: E COMENTÁRIO: A narrativa fantástica desenvolve-se a partir da inserção de elementos fora do natural na narrativa, que pode usar o tempo cronológico ou psicológico. Segue, abaixo, um trecho do conto “A tempestade” para responder às próximas duas questões.

A TEMPESTADE Charles e Mary Lamb

Havia uma certa ilha no mar cujos únicos habitantes eram um velho, de nome Próspero, e sua filha Miranda, moça belíssima. Fora tão nova para a ilha que não tinha lembrança da visão de nenhum outro rosto que não fosse o de seu pai.

Moravam numa caverna ou abrigo, feito na pedra, dividido em vários aposentos, um dos quais Próspero chamava de seu gabinete; lá guardava seus livros, que tratavam principalmente de magia, um assunto, naquela época, muito estudado por todos os homens de saber: e o conhecimento de tal ciência mostrou-se utilíssimo para ele; tendo sido jogado por estranho acaso nessa ilha, encantada por uma bruxa chamada Sycorax, que lá morrera pouco antes de sua chegada, Próspero, por meio de sua ciência, libertou muitos bons espíritos que Sycorax aprisionara nos corpos de grandes árvores, por terem se recusado a executar suas ordens maléficas. Estes pacatos espíritos foram daí por diante obedientes à vontade de Próspero. Deles, era chefe Ariel

O alegre duende Ariel nada tinha de nocivo em sua natureza, a não ser o fato de sentir excessivo prazer em atormentar um feio monstro chamado Caliban, que lhe causava ressentimento por ser o filho de sua velha inimiga Sycorax [...]

24. A fantasia é estabelecida na narrativa de Charles e Mary Lamb a partir da a) apresentação de Próspero e Miranda, que, morando em uma ilha, já se mostram diferentes dos tipos de

personagens que estamos acostumados a encontrar em histórias que não fazem parte do gênero fantástico. b) apresentação do ambiente em que os protagonistas moram. c) informação que Próspero tinha um livro sobre magia. d) introdução de Sycorax e suas ações na ilha. e) apresentação, apenas, dos nomes das personagens, que são obviamente inspirados pelo universo fantástico. GABARITO: D COMENTÁRIO: Apesar de mencionar um livro de magia logo no início, é apenas a partir da introdução da bruxa Sycorax que a fantasia é introduzida e estabelecida.

25. Analisando o narrador utilizado em A tempestade, é correto afirmar que a) o narrador observador é o que narra A tempestade, o que fica claro pela forma limitada e distanciada que usa

para falar sobre os acontecimentos da ilha. b) é utilizado o narrador onisciente. Isso pode ser notado pela forma como o narrador conta a história,

aparentemente sabendo de tudo o que aconteceu, podendo nomear cada personagem responsável por cada ação que marcou a história da ilha.

c) os Lamb utilizam o narrador personagem, o que fica claro pela subjetividade expressa no narrar ao falar sobre Próspero (que já surge como um herói) e Sycorax (que o narrador claramente despreza pelas atitudes ruins na ilha).

d) os autores fogem do convencional ao utilizar mais de um tipo de narrador, empregando o narrador onisciente e o personagem em uma única história, o que pode ser percebido pela mudança de tom do primeiro parágrafo para o segundo: ele vai do impessoal ao subjetivo quando começam a ser apresentadas as personagens.

e) o narrador utilizado é o onisciente, pois a narrativa aparece na 3ª pessoa, mas expressando o ponto de vista do narrador, apenas o suficiente para nos lembrarmos de sua presença e importância na narrativa.

GABARITO: B COMENTÁRIO: O narrador é onisciente. Isso pode ser visto pelo uso da 3ª pessoa e pelo conhecimento total do narrador sobre os acontecimentos passados da ilha.

2019 – SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

9

Abaixo, há o trecho de um conto de Fernando Sabino, que serve de base para responder às três seguintes questões.

Marinheiro de primeira viagem Fernando Sabino

Às quatro horas da tarde o navio levantou âncora. Na amurada da popa, eu via o porto se afastar, o

contorno dos arranha-céus cada vez mais esfumado em pouco, os cinco ou seis amigos que haviam ido levar-me o seu abraço de adeus não passavam de pequeninos pontos no cais. Era o dia 3 de abril de 1948.

O SS Minute Man, cargueiro dinamarquês da Sheppard Line, dispunha de apenas três cabines de passageiros. Duas eram ocupadas por mim e minha família; a terceira, por um misterioso professor espanhol, que mal cheguei a ver no momento do embarque.

Às cinco horas o navio começou a jogar. Nova York sumira na linha do horizonte. E o horizonte subia e descia, num balanço cada vez mais forte. Estendi-me na cama do beliche, derrotado pelo enjoo. Helena ficara no convés, tentando distrair Eliana, então com pouco menos de três anos. Logo ambas se recolhiam também:

- Como está se sentindo? - Agonizante. Ela aguentando firme. Eu devia ter mesmo o estômago fraco. [...] Do interior de Minas e, como eu, pouco

afeita ao mar, a governanta também não estava achando a menor graça naquela viagem. Às seis horas o capitão, um dinamarquês corpulento e de rosto saudável, veio ver como estávamos

passando. Eu lhe disse (profeticamente) que, se continuasse assim, preferia voltar. Ele achou graça na minha condição de moribundo de primeira viagem:

- Esta zona é assim mesmo. À medida que nos aproximamos do Caribe, o mar vai ficando um pouco mais grosso. Depois melhora.

E me aconselhou a ir até o salão de refeições comer alguma coisa. Foi preciso que um marinheiro me ajudasse a atravessar o corredor. Mal me vi à mesa, um balanço maior

fez com que a cadeira deslizasse de costas ao longo de todo o salão, e fui me agarrando à toalha das outras mesas como num filme do Carlitos, até bater na parede.

Regressei ao beliche: preferia morrer deitado. [...]

26. Sobre o texto de Fernando Sabino, é correto afirmar que a) o narrador pode ser classificado como personagem, e o espaço, como psicológico. b) o tempo da narrativa é cronológico, apresentando uma linearidade do início ao fim da história. c) a narrativa se passa em dois ambientes distintos. d) o tempo pode ser considerado psicológico, já que, durante boa parte da narrativa, o narrador fala de seus

pensamentos e impressões. e) o narrador é onisciente, e o foco narrativo é externo. GABARITO: B COMENTÁRIO: A narrativa é organizada seguindo uma linha temporal que nunca passa por alterações, como pode ser visto pela organização do acontecimento em horários.

27. A partir de uma análise das personagens presentes em Marinheiro de primeira viagem, pode se afirmar que a) o narrador é o único protagonista da história. b) o navio pode ser considerado o antagonista da história. c) Helena e Eliana são as coprotagonistas da história, enquanto o capitão é um dos coadjuvantes. d) a história não apresenta figurantes. e) há no conto o mesmo número de coprotagonistas e coadjuvantes. GABARITO: A COMENTÁRIO: A história gira em torno do protagonista e seu problema com o barco. Todas as demais personagens estão ali de forma secundária, para ajudar a contar a sua história.

28. O conflito na narrativa de Sabino é estabelecido porque a) o narrador não acha que chegará a tempo ao seu destino, por isso apresenta, a cada acontecimento, as horas. b) o protagonista tenta encontrar formas de salvar sua família da morte certa, enquanto o navio está prestes a afundar. c) o protagonista vê-se enfrentando problemas de adaptação em uma viagem turbulenta de navio. d) o navio no qual os personagens viajam passa a ser alvo de ataques, forçando o narrador a tomar uma atitude. e) o narrador precisa encontrar uma forma de fugir do navio antes que ele afunde. GABARITO: C COMENTÁRIO: Apesar de o barco estar passando por um mar turbulento, não nos é apresentada, durante a narrativa, a possibilidade de que ele afunde e resulte em um acidente. O principal conflito é a dificuldade que o narrador tem de se adequar ao balanço do barco e completar a viagem, o que fica claro, também, no título.

2019 - SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

10

29. O narrador personagem diferencia-se dos demais por apresentar novos recursos para se contar uma história. Isso pode ser dito porque

a) o narrador tem domínio completo sobre a narrativa por estar contando a sua própria história, sabendo tudo que motivou os acontecimentos e as consequências deles.

b) sua participação limitada na história dá a ele maior espaço para contemplar o comportamento das demais personagens, e, assim, explicar melhor a história para o leitor.

c) o narrador conta a história em tempo real, tudo o que lemos está acontecendo com ele naquele momento, o que traz um maior senso de urgência à narrativa, já que nunca podemos saber com certeza o que irá acontecer a seguir.

d) o tempo utilizado será sempre o psicológico, já que a narrativa se desenrola dentro da cabeça do narrador, o que dá maior liberdade ao autor de ir e voltar do passado dentro da narrativa, sem ter que se prender a uma linha temporal.

e) como a história é narrada por uma pessoa específica dentro da narrativa, nem sempre o leitor pode confiar completamente naquilo que está sendo contado, já que o narrador pode estar enganando o leitor ou passando por um estado emocional que não o permite contar a história com clareza.

GABARITO: E COMENTÁRIO: O narrador personagem tem a habilidade de manipular o leitor por poder apresentar a narrativa da forma que lhe convir.

30. Analisando a tirinha acima, é correto dizer que a) ela não funciona como narrativa, pois não há qualquer conflito que motive o desenvolvimento da história. b) há uma narrativa com início, meio e fim que pode ser entendida a partir da análise das imagens, apesar de

não haver falas. c) os dois personagens devem ser caracterizados como figurantes, já que não apresentam falas. d) o último quadrinho apresenta um elemento fantástico na conclusão do problema enfrentado por Cebolinha. e) o tempo é psicológico, pois a tirinha pode ser lida de trás para frente sem perder o sentido. GABARITO: B COMENTÁRIO: Há uma narrativa completa na tirinha, utilizando a linguagem não-verbal para contar o problema que os dois amigos estão enfrentando.

31. As personagens podem ser classificadas de diversas formas, segundo seu desenvolvimento e relevância dentro da narrativa. Sobre elas, é possível dizer que

a) figurantes podem ser personagens planas ou esféricas, dependendo de sua jornada dentro da história. b) figurantes não têm fala e têm como uma única função ajudar na composição do cenário. c) o antagonista não precisa ser, necessariamente, uma pessoa. d) as narrativas suportam a presença de um único protagonista. e) coadjuvantes sempre aparecem em histórias com a presença de antagonistas. GABARITO: C COMENTÁRIO: O antagonista representa um obstáculo na jornada do protagonista, podendo ser representado por objetos inanimados ou animais, além de pessoas.

32. Sobre o gênero resumo, pode-se dizer que a) ele apresenta uma visão subjetiva do autor sobre o texto-base analisado. b) apresenta sempre um referencial bibliográfico, identificando o título do texto-base e seu autor. c) apresenta apenas pontos gerais da narrativa, não se detendo de forma demorada em nenhum deles ou

revelando momentos importantes da trama que possam atrapalhar a experiência do leitor. d) ele permite uma análise crítica do texto-base, que auxiliará o público geral na interpretação da obra. e) apresenta sempre citações do autor, para contextualizar de forma adequada a obra. GABARITO: B COMENTÁRIO: Todo resumo deve apresentar um referencial bibliográfico, como uma forma de deixar clara a origem do texto base.

2019 – SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

11

33. “Tempo. Inesperadamente, inventei uma máquina do” (Alan Moore)

O texto em destaque é um microconto, e sobre ele é possível dizer que a) é considerado um microconto justamente por não apresentar um final claro, podendo ser completado pelo

leitor como preferir. b) o final é um elemento opcional nos microcontos. c) a palavra “tempo” representa o título do microconto, também servindo como sua introdução. d) “tempo” seria o final do microconto, que aparece no início, fora de ordem, justamente para representar a

viagem no tempo. e) por não apresentar todos os elementos narrativos, o microconto não pode ser considerado um tipo de narrativa. GABARITO: D COMENTÁRIO: O autor coloca o fim do microconto logo no início, para mostrar, de forma econômica, como a máquina do tempo citada está, de fato, funcionando.

34. Um elemento importante para a elaboração de um resumo é a paráfrase, que pode ser definida como um(a) a) recurso obrigatório para a elaboração de narrativas, resumos e resenhas. b) reinvenção do texto original, podendo alterar o tom da narrativa (caso seja uma o objeto da paráfrase) e até

mesmo adicionar novos significados a ela, dependendo da intenção daquele que está resumindo. c) atividade de reformulação de textos, sempre partindo de um texto-base, criando alternativas de expressão

para um mesmo conteúdo. d) texto de postura crítica, no qual o autor pode expressar seu posicionamento sobre o texto que ele

está analisando. e) texto que reúne de forma seletiva as informações de um texto-base, procurando sempre adaptar-se ao

público mais jovem, que poderia não entender o texto original. GABARITO: C COMENTÁRIO: A paráfrase é um recurso que permite ao autor que reescreva o texto-base com suas próprias palavras, desde que mantenha o sentido original.

35. A alternativa que apresenta um início adequado para um resumo é: a) Esse livro conta a história de três irmãos sem sorte, que passarão por vários problemas durante a narrativa. b) Mau começo, de Lemony Snicket, apresenta a fascinante e encantadora história dos irmãos Baudelaire, que,

logo no início da narrativa, perdem seus pais e são colocados sob a tutela do cruel Conde Olaf, um vilão que certamente despertará a ira do leitor.

c) Mau começo, de Lemony Snicket, tem início quando Violet, Klaus e Sunny Baudelaire perdem seus pais em um incêndio e são colocados sob a tutela do vilão Conde Olaf. O tom pessimista da narrativa está presente desde a primeira linha, em que o autor alerta o leitor sobre quão desagradável é a história que ele lerá.

d) Mau começo, de Lemony Snicket, começa com os irmãos Baudelaire recebendo a notícia da morte dos pais e indo parar sob a tutela do vilão Conde Olaf. A partir daí eles passarão por grandes perigos, envolvendo um sequestro, uma masmorra e um casamento forçado. Mas, para saber mais sobre o que acontecerá, você deve ler por si mesmo o fim dessa incrível história.

e) “Se vocês se interessam por histórias com final feliz, é melhor ler algum outro livro”, o narrador vai avisando, “porque este é um livro que não tem de jeito nenhum um final feliz [...].” O autor continua: “E isso porque momentos felizes não são o que mais encontramos na vida dos três jovens Baudelaire, cuja história está aqui contada”.

GABARITO: C COMENTÁRIO: A letra C é a mais adequada, por ser a única alternativa que apresenta referencial bibliográfico e um resumo objetivo do início da narrativa, sem apresentar qualquer crítica.

INGLÊS 36. The correct sentence considering the PRESENT PERFECT rules is (A frase correta de acordo com as regras

do PRESENT PERFECT é) a) Kristie has went to Central Park. b) Grace have played golf with her dad c) Lincoln has decided to visit his grandma. d) Orson have never been to China. e) Harry and Ron has done their homework. GABARITO: C COMENTÁRIO: A única resposta que apresenta o auxiliar “Has”, concordando com o sujeito, e o verbo no Past Participle é a alternativa C, portanto, é a única alternativa que corresponde às regras do Present Perfect.

2019 - SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

12

37. The correct movie genre in the picture is (O gênero de filme correto na figura é)

a) War. b) Horror. c) Comedy. d) Animated. e) Romance. GABARITO: D COMENTÁRIO: O pôster corresponde a um filme do gênero de animação, correspondente à alternativa D.

38. Has Meredith ever been married? a) She already be married. b) She has already been married. c) She hasn’t be married. d) She already been married. e) She hasn’t was married. GABARITO: B COMENTÁRIO: Somente a letra B respeita a estrutura do Present Perfect, que consiste em “sujeito + verbo auxiliar (has) + already + verbo principal (conjugado no past participle) + complemento”.

Marvel explains why it took so long to reveal the ‘Avengers: Endgame’ title

Marvel always keeps its cards close to the vest, but perhaps no secret in the history of the MCU has received more attention and debate than the title of the sequel to Infinity War. Fans had been speculating about the title of the fourth Avengers movie since long before the third even came out, and that speculation continued until last December, when the title card was revealed at the end of the first trailer for Avengers: Endgame.

Marvel has let the limited amount of footage it has released speak for itself up to this point, but on Tuesday, Collider shared a telling quote from Marvel Studios president Kevin Feige which helped to shed light on the reasoning behind the studio’s decision to keep fans in the dark for such a long period of time.

Here’s what Feige had to say when Collider asked why it took so long to reveal the title of Endgame: Well, I think I’d said that it all had gotten blown out of proportion to some extent. But it was a spoiler,

because if you knew before Infinity War came out that the next movie was called Endgame, then you know that there wasn’t an ending to Infinity War. But that had been the title of the movie from the moment we conceived of doing the two films. In large part, because…it’s seeded right there. I mean, it’s seeded in Ultron.

As Slashfilm notes, “it’s seeded in Ultron” is in reference to a line that Tony Stark says in Avengers: Age of Ultron. At one point in the movie, he refers to alien invaders as the “end game,” which is a phrase that was said once again by Doctor Strange in Infinity War. So not only did Marvel want to throw everyone off the scent, but the studio also didn’t want everyone to go into Infinity War with the expectation that it wouldn’t have a true ending.

In other words, it was all about ensuring fans would be as surprised as possible by the big finale of Avengers: Infinity War (even if we all know that something is going to have to happen to undo many of the deaths). Avengers: Endgame launches on April 26th, 2019, with Captain Marvel dropping two months earlier on March 8th.

2019 – SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

13

39. Why did it take so long for Marvel to reveal the 4th Avengers movie tittle? a) Kevin Feige wanted to make a surprise b) Kevin Feige considered the tittle a major spoiler to Infinity War ending. c) Kevin Feige had difficulty to choose the title. d) Kevin Feige decided how it would be named last minute. e) Kevin Feige didn’t have a plan in the beginning of production. GABARITO: B COMENTÁRIO: O texto trata de um dos maiores mistérios da cultura pop nessa década. E de acordo com as declarações do produtor, revelar o título com antecedência poderia estragar o final do terceiro filme, deixando transparecer que ele não teria um final conclusivo.

How The DCEU Is Rebooting In 2019

Warner Bros.' unofficially titled DC Extended Universe is

undergoing somewhat of a soft reboot in 2019, with Shazam! and Joker paving the way for a new future of DC Comics movies on the big screen. But first, James Wan's Aquaman will release in December and become the sixth and finally DC movie from the Zack Snyder-era.

Although Warner Bros. has struggled, critically and narratively, to properly get their shared universe off the ground as they played catch-up to the Marvel Cinematic Universe, the studio has seen quite a bit of financial success. But 2019 is a major indication of their new approach - particularly with DC Films now under new leadership - which is to diversify their content and actively move away from the one shared universe goal, rather than simply trying to mimic it.

Warner Bros. and DC Films have a few bold, exciting, and very different projects on the slate for 2019, the details of which (and the details of what they aren't doing, too) show just how they're trying to press the reset button on the DCEU.

40. What do the new 2019 productions indicate regarding the future of DC Extended Universe? a) They intend to ignore the previous productions and restart the franchise. b) They intend to cancel all the projects and move away from the genre. c) They intend to complete the narrative they have been stuck with and then reboot it all. d) They intend to release movies which will lead to an event movie just like Marvel does. e) They intend to diversify their content and actively move away from the one shared universe goal. GABARITO: E COMENTÁRIO: O texto deixa bem explícito o novo objetivo da produtora de filmes, que seria diversificar seu conteúdo e não se prender a um universo compartilhado. 41. Modal verbs + past participles can be used for specific purposes and express diverse messages. The

message the sentence bellow intend to express is (Modal verbs + past participles podem ser utilizados para propósitos específicos e expressar mensagens diversas. A mensagem que a frase abaixo tem a intenção de expressar é)

“My grandma had an accident. She must have been very scared.”

a) Possibility in the past. b) Something that is possible to be done, but hasn’t been done. c) Something you didn’t do. d) Logical conclusion. e) Something you did wrong. GABARITO: D COMENTÁRIO: A letra D utiliza o modal must + past participle, estrutura que indica conclusão lógica.

2019 - SIMULADO OBJETIVO – 9º ANO – 1º TRIMESTRE

14

42. The alternative which represents an action that was finished right after it was completed is: (A alternativa que representa uma ação que foi concluída logo após ser completada é:)

a) She hasn’t taken a shower yet. b) She has just taken a shower. c) Has she taken a shower yet? d) She has already taken a shower. e) Has she ever taken a shower? GABARITO: B COMENTÁRIO: A alternativa B é a única opção que traz a expressão just, que, em conjunto com present perfect, representa uma ação recém-concluída. 43. The alternative which uses the expression ALREADY properly is: (A alternativa que usa a expressão

ALREADY apropriadamente é:) a) I have already sung in a karaoke machine. b) I already have sung in a karaoke machine. c) Have you already sung in a karaoke machine? d) Have you sung already in a karaoke machine? e) I have not already sung in a karaoke machine. GABARITO: A COMENTÁRIO: A única frase em que a expressão ALREADY está na posição correta é a letra A. 44. The part of the stages of filmmaking process seen in the picture is (A parte dos estágios de filmagem vista na

foto abaixo é)

a) Plot. b) Soundtrack. c) Set. d) Trailer. e) Credits. GABARITO: C COMENTÁRIO: A única alternativa que descreve a foto é alternativa C, em que se vê um set de filmagens. 45. A friend you have from another city, state or country and you keep by emailing or writing letters is called (Um

amigo seu que mora em outra cidade, estado ou país e você se comunica através de e-mail ou carta é chamada de)

a) aquantance. b) fella. c) internet friend. d) pen pal. e) follower. GABARITO: D COMENTÁRIO: A alternativa D é a única que apresenta o a palavra que define essa antiga prática.

www.upvi com.brx.

JARDIM DA PENHA

(27) 3025 9150

JARDIM CAMBURI

(27) 3317 4832

PRAIA DO CANTO

(27) 3062 4967

VILA VELHA

(27) 3325 1001