Ferreira_mestrado.pdf - Biblioteca Digital de Teses e ...

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UNIVERSIDADE DE SÂO PAULOINSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

INTEGRA.ÇÃO DE DITDOS AEROMA.GNÉTICOS E GËOLOGICOS:CoNFTGURA,ÇÃO E EVOLUCÃO TECTÔNICÃ. DO

ÃRCO DE PONTÄ GROSSÃ

Frcrncisco José Fonsecc Ferreira

Orientador: Prof. Dr. André Davino

DISSERTAçÃO DE MESTRADO

COMISSÃO EXAMINADORA

Presidente:

Examinadores:

nome

Dr. Andr6 Davi no

Dr. Vicente José Fulfaro

Dr. Nelson E 1le rt

São Paulo

1982

Dedico este trabaì ho ã nem6ri a de Al fredo Gonça I ves Sender, Carl os Roberto de

Al mej da; txpedi to Paìva cuedes, Henrique Presgrave I John Frank Mrst i k, Josõde A lmei da, Josë Hermín ì o Xavier, JoséHernandes Fontes n Josê Macedo de Almeida, Josê Moreno Fiaiho, Marcio Paes gar

reto , Roberto Madeira da Silva e Ronaldo de Azevedo, que sacrificaram suasvidas no exercíci o de atividades aerogeofís i cas no Brasil.

S tfMA R l0

Pãgina

AGRADECTI,4ENTOS

ABSTRACT

RESUMO

T T XT,O

I. - INTRODUÇÃO

IIIII

I

4

4

B

B

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I9.

,9

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2,

2.1 , -

2.?. -2.2,1 ,

FONTES DI INFORMAÇAO E METODOLOçTA DOS ATROLEVANTAMEN-Tos ..Fontes' de înformação

Metodol ogia uttl i zada

- Planejamènto, basescas

Pl anejamento das I lnhas de vôo e operações de campo..

Tes tes preì imînares em ãrea padrão

Atividades de I evantamento

- PI a nej amento ,dos voo s .

- Navegação

- Recuperação dos vôos .

Testes de rotina ... ,.....- Tes tes dìãri os

- Testes de efeitil. de . "manob,ra" e "trevo"

Tes tes adicîonaîs.

Registros ohtidos ..........., ...;..Instrumentação ..

-- Aeronaves e equtpamentOs auxttl iares .

- AeronaE ne tômet ro s e magnetômetros t e r r e s t r e s . . . . . . .

n0S aerOl eyantamentos ....de operação e hases ca.rtoEr.ãf i

4

4

2,2.2. -

2.2.3. -

2.2,4 . -

2.2.4,1 .

2)¿,2

2.2.4.3.

2.2.5. -

2.2,5.1 .

2,2,s.2,

2.2.6. -2,2.7 , -

2.2.8. -2.2.8.1 .

2.2.8.2.

2.2.8.3.. Sistemas de aqulsiçã'o de dados

2.2.9. - P roc essamen to dosldados.

2.2.1A. - Postcìonarnento dos perfis2,2,11. - Tratamento das 1'nfornações;

2.2,12. - Cartografia e produtas ftnats3. - INTERpRETAçÃ0 D0s DAD0s AER0MAcNtTIcos

3.1. - lnterpretação qualttatlva .*,..3.1,.l. - Consr'derações ge ra is3.1 .2. - 0s princîpaÍs ai r.nhamentgs uagné\icos ....3.1.2..|. - Alinhamento de Guapr'ara ?..r..

"3.1 ,2.2. - Al inhanentos São Jerôntmo-Curiúya e do Rio Al onzo

- 3.ì.2.3. * Al inhamento do Rlo ptquirî

- 3,2. - Interpretação q u a n t i t a t i v a , . . . , . .

..3.2.1. - Introdução ...;....-..3.2,2. - Propriedades magnéttca$ das. rochas

-3.2.2.1. - Generalìdades

3.2.2.2. - Caracteristîcas magnéticas dos åasaltos e de ro*chas do embasamente

-/3,2.2.2.1 , - Trabaì hos a nte r Ìo res ..',3,2.2.2,2. - Trabalhos realizados

",3.2.3. - Anomal Ìas ma gnét ì ca s das estruturas geo l6g i cas maisprovãveis da ãrea .;.........

, - Introdução ..Diques e falhas sub.verttcais ...- Placa fina semî-lnftnita- PIano vertical ììmltado ...,..Cq)npos h.orizontEr's: derrames e soleiras .

- Placa flna hqrlzontal 11'¡¡itada

- Pri sma lîmitado

l"'â g ì na

l6

17

17

17

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20

20

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56

56

58

6lj

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6t

3.2.3,4. - prisma infinito....3.2.4. - Anãl ise das anomal i as magnéticas...3.2.4.ì. - Introdução

3.2.4,2, - M6todo das características e anãl i se espectral.....3.2.4.3. - Di s to rção dos resultados dev i do a corpos tridimen

sionais,,..:.3,2.5. - Anãl ise estatisti ca dos resultados3.2.5.1. - Dispersão estatística das profundjdades.

3.2.5.2. - Deconvol ução de histogramas...3,?.6, - Cãlcuìo da espessura da sequôncia' Uasãltica,.3.2.6.'l, - Escolha do modeì o adequado

3.2.6.2. - Anãì i se estatísti ca dos resul tados

3.2.6.3. - Compo rt amen to da Fo rma ç ão Serra Geral

4. - TNTEcRAçÃ0 Dos DADOS AER0MAcNETrc0s E GE0LÕGrC0s,

4.1. - Caracterização do Arco de ponta Grossa.....4.1,l. - Limite setentrional..4.1,2. - Reg ião central.....4.1.3. - L imi te meridional

4.2. - Evoì ução tectôni ca do Arco de ponta Grossa

4,2,1. - 0 Embasamento. ,

4,2.2. - 0 Devoniano,,.

4.2,3. - 0 Ca rbo nífe ro Superior e o permi ano Inferi or e Médio.

4.2.4. - 0 pe¡:miano Superior.,..4,2.5, - 0 Triãssico-Jurãssico.4.2,6. - A Reativação Wealdeniana .....:4.2.7, - 0 Arco de Ponta Grossa e a margem cont i nental contí

gua... 149

C0NCLUS0ES 154

Pãgj na

69

69

69

'7 1

72

87

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93

9A

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I0lI0l102

105

106

l0B

I lQ

ll6r 33

143

145

5. -

5.1.

5.2.

- Rel at i vas ao co nteúdo geofisico...- Relativas ao conteúdo geol ógi co. . . .

154

I 56

REFERENCIAS BIBLI OGRAFI CAS

ILUSTRAC(]ES-__:_-*:1 - Proposta de configuração do Arco de ponta Grossa e os

princiPais elerl|entos tectônicos dA Bacia do paranã .....2 - coluna estratisrã'fica simpltficada da Bacia do pananã

3 - Mapa de localização dos pnojetos aero¡rlagnéticos ,

4 - lt|apa de localização da ãrea e5tudqdq

5 - Teste de aitura de vôo (q¡tura - 40Orn) .

6 - Teste de altuna de vôo (al tura _ 6O0m) .

7 - Teste de al tura de vôo (al tura - 800m)

I - Teste de altuna de vôo (al tura - l.0OOm)

9 - Tes te de continuaçäo verti cal [aì turas: 500m, ] .000m e

-t-19-t n a

'l60

2

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5

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2. 500rn) I s

l0 - Fluxograma de processamento dos dados tgl1 - comparação entre os perfis observado na estrutura de pi-

ratiningE e o calcuìado a partir do node I o de janel a nãomagnêtica para d/h = 16 e polanizaçã.0 nornal .... , Zz

l2 - Exemp ì o de perfi l rnagnético e mode lo tentati vo sobre zonasde re I ev0 suave etaradas por zonas de rel evo movi tnentadoc0nrespondente a segmento do al inhamento de Guap.i ara . . . Z4

'I 3 - P rop ri edades nagn6tî cas e conteüdo de õxidos de ferro derochas intrusivas . 3l

- Curva de magnetì zação ferronragn6ti ca . . . 31

- Mapa geol6gi co s i mpl î fî cado e localização da seçõesanostradas 35

l6 - Direções m6dias das M.R,N. e l.4.R.p. dos derrames de ravada secção Rocinha-Encruzilhada das Antas (RA) . 35

l7 - Direçcies m6dias das M,R.N. e l'l.R.p. dos denranes de lavada secção Guatã-Bom,lardin (GB) , 39

ìB - Direções n6dias das l'1.R.N, e lv|.R,p. dos dernqnes de lavada secção Barra do Ouro-Morri ntLos (BM) 39

14

l5

Pãgi na

l9 - Vaniações de inclìnação e declinqção dss mggnet{zaçöesprìnãnias das secções RA e GB r ! r, r, 40

20 - Variagões de incl lnação e decl ineção das nlggnetizâções,prirnãrias da secçfio Bl'l ,,,,r,, 40

21 - I'lapa de I ocal lzsção dos sitt'os vlsttados , qlrlostrados e a-

;::l:'::"::.;;'::: ::::::î:::::::.:: :::::.::l::::: :: 42

22 - Direções nr6dias por sTtio de rochas da sequência basãlti-ca . ..

23 - Susceptìbjlidade magn6tica de rochas da Fonrnação Serra Ge

ral e do emhasamento cristalino.. .....:.,,,, 47

24 ^ Dlreções m6dias daç l,4.R.N. por sîtìo de rochas do embasa-mento crisùalino 55

25 - Anornalias rnagn6tîcas da placa fina semî-ìnfinita (inclinação 3oo) .:.. .. 57

26 - Anomal i as ma gn6tì cas do plano verticaì I I mi tado (strikesN-S e N45E) .... 59

27 - Anomal I as magn6ti cas do plano vertlcal I imì tado (st;rikesE-t,.l e N45l.l) ..,. .:.... 60

28 - Anomal i a. nagn6ti ca da placa fi na hori zontal I i mi tada(s tri ke N-S ) . 62

29 - Anona l i a magn6ti ca da placa fi na horizontal l imitada(strlike E-t^l) . ,..... 63

30 - Anornalia magnãtica da pìaca fina horizontal 'l imitada(strike N45E) 64

3l - Anomalîa magn6tîca da placa fina horizontal Iinitada[stlike N45l^l) . 65

32 - Anornalias magn6tìcas do prisma limitado 67

33 * Prisma retqngular mostrando elemento de volume ., 68

34 - Pol ari zação total J¿

35 - Anomalias magn6ticas do prisrna infinlto ... 70

fãgJlu36 * ¡gsr¡ tados. de anãl ise espectnal ao ì ongo de yãrias I t-

nh.as. sohre uD corpo tafiul ar h.orr.zonta'l a- dtstância .vertical unr'tãrta ....

37 - tspectro de ampl i tude a0 |ongo da I inha I

3& - Espectro de amp:l itude ao Iongo da I tnha 2

39, - Espectro de amplitide ao longo da ltnha 3

40 - Espectro de ampl ltude ao l ongo d¡ l inha 4

41 - Espectro de arnpl itude ao t ongo da I tnha 5

42 - Espectro de ampl itude ao I ongo d¿ I inha 6

43 - Espectro de ampì itude aQ I ongo da I.i nha 7

44 - Espectro de arnpl itude a0 I ongo da I tnha B

45 - Distribuição das distâncias verticais ã uma camada hort-zontal espes.sa em que apenas o topo e a hase produzen ano

73

74

1E

76

70

79

80

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mal ias .......: 84

46 - Distribuição das distânclas verticais ã uma camada hor.j-zontal es pessa em que todos os nlve i s tem a mesma contribuição de anomal ias .. 84

47 - Distribuição das distâncias verticais ã uma camada hori -zonta l es pess a em que a co ntr i hu ì ção de anomar ias diminue

48 -

49-¡lfl _

51. -

s?-

54 e

56 -

exponencîa lmente com a profundîdade ..Função Hn[tln) para v = I interyalo .de dados ....:.Função hn(ZnI pa_ra v = i intervalo de dados

Espectro de um prisma ..Es pec t ro de um corpo tabularMapa de i sõpacas da Formação serra Gerar baseado em dadosa e roma g nét îco s ..Mapa de conto'rno estrutural da base da Formação Serra Ge-ral baseado em dados aerornagn6ti.cos ..55 - Mapas de isdpacas da Fornação Serra lìeral . ... 980 al inhamento de Çu¿piara e es.truturas menores da Baciado Pa ra nã no Estado de, São paul o .

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B8

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95

96

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.l03

Iagina57 * Mqpa de contornQ eqtruturql ds e.Db.a qanento . r r i ¡. 1ol58 - p ¡ i n. ¡ p a i s' u n I d a d e s tectEnicas do emhasanento e al i.nh.a_

mentos estrutura i s associados ao Arco de ponta Grossa ... l0g59 - Mapa de i s6pacas. da Formação Furnas I ì I60 - Mapa de is.õpacas da Formação ponta Çrossa.... ll36l.a - Cornportamento tectônico dos al tnhamentos no tempo prõ*.

Itararé ..:.., ì146lb -. Comportamento tec tôn i co dos al inhamentos ao fi nal da se

dimentação ltarar6 .,...: ..j,,. ll46lc - comportanento. tectônÌco dos al inhamentos ao fînal da se

dimentação Rio do Rasto . .....: 1426ld - Comportamento tectônìco atuaì dss alinhanentos lS062 - Mapa de local ização da secção estratigrãfica perpendicu-

I ar ao Arco de ponta Gross.a . . . . I I 5

63 - Mapa de porcentagens de areia da Formação ponta 6¡q55¿ . . . I l Z

64 - Mapa de isópacas do Itararë Inferior [fãcies psamíticas).. l.l B

65 - Mapa de isõpacqs das Fornações ltararé e Aquidauana 1zo66 e 67 - Mapas de porcentagens de areia das. Formações Itararë

e Aquidauana ...tzt/jlzó8 - þlapa de i sõpacas do intervalo superisr da Formação I tara_

ré "' rz369 e 70 - Mapas de isdpacas da Formação Rio Bonito ... ..12511277l - Mapa de i sópacas do Íntervar o hasal da Forrnação Rîo Boni-

to ,. .

i2 - Mapa isolitico de arenitos da Formação Rio BonÌto73 - Mapa de isõpacas dos intervaros mãdio e superior da Forma

ção Rio Bonito ... ........:74 - Mapa de porcentagens de areia da Formação RÍo Boni to .,..75 - Mapa de isõpacas da Fornaçðo palermo

76 - Mapa de porcentagens de areia da Formaç{'p pal ermq

77 - 0 Al i nhamento Estrutural de Gu a p iat"A com0 aci.dente tectô-

I 23

123

I28

129

t3l

Plginanìco responsãvel pelas diftculdades de corr eìação estra.ti9rãfica entre as Forroações Rto SonÌto, paìern0 e TatuT nãEstado de Sã'o paulo .

78 e 79 * Mapas de isópscas da Formaçã.0 Iratt. ..,.tg4/19580 e 8'l - I"lapas de isõpacas da Fornaçãg Serra Atta . ....t36/l3782 - Mapa de isõpacas da Formaçã.0 Terestna l3B83 - Mapa de isõpacas da Formação tstrada Nova . '¡40

84 - Mapa de isõpacas da Formação Rto dç Rqsto. l4lB5 - Mapa de isópacas das Formaçöes ptrar¡ödia e Rosãrio do Sul 14486 - Mapa de Ísõpacas da Formaçå.o.Eotucatu j46.

TABTLAS

I - Principais especifîcações. dos aeroleyantanentos .........2 : susceptìbÍl i dade magnética das r0cha$3 - Propriedades magnéticas dos mi nera ts ferromagnõticos.,...4 - susceptîbi r i dade mag nét i ca dos minerais pa ramag nêt i cos ,,5 - Resultados paleomagnéticos d0 perfll Barra do 0uro-Morri-

nhos (BM) 36

6 - Res ul tados pal eoma gnét tco s e geac rQ no I õg i cos do perft lGuatã-Bom Jardim (CA¡ . 37

/ - Resul tados paì eomagnéticos do perf î r R o c i n h a - E n c r u z i ì hadadas Antas (RA) . .....; 38

Propri edades nagnõt î ca s de rochas da sequênci a ba sãl t tca(_dados por amostra) .... 43

P ropr i edades magnéticas de rochas da sequêncìa basãl t.i ca(,dados médios por sitio) .... 44Propriedades magnéticas de rochas do embasamento cristar ino (dados por amostra) .... 4g/SZ

7

30

33

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It -

l2 -

Propriedades magn6ticas de rochas.do embasanento cristal ino (dados médios por sîtÌo) ,. .......,;Compa ra ção entre as espessuras rea ts e cqlculadas da Fo r_

53/ s4

97mação Serra Geral

Pá9ina

ì3 - Coltlpqraçãa entne a espessura de bâsaltos e dÌahistos ,, , g7

ANTXOS

1- 1'4apa de contorn0 do campo nagn6tico anôrnalo (sirnpì if icado)

2- I'|apô de t'nterpretação magnérlcq qual itatiyq (,sinpl lficado)

AGRADECIMENTOS

Seri.a prattcanente irnpossíveì agradecer nominalmentea todas as pessoas que de una forfia ou outra colaboraram com a

ìdéìa, desenvolvi.mento e concl usã'o deste trabalho.

Em primei.ro plano manifestamos nossa mais sinceragratìdão âo Prof, Dr. Fernando Flãvto Marques de Almeicl¿^ peìo estimul o, di sponi.bi. I idade, dedi cação e posslõll tdade de real i zãção destadissertação, além de vãrilas dr'scussöes, efetiva ortentação do conteúdo geolõgi'co e revitsão crTt jìca do texto. Tamb6m ao Prof. Dr. Marco Po

lo Pereira da Boa Hora pela análtse do conteúdo geofísico, ao Prof,DrlAndrõ Davino e ao Prof. Dr. tgor 6tl Pacca pela colahoração no estudodas propriedades magnéticas das rochas.

Ag rade c lmento s s'äo extensi vos aos coì egas de traba-I ho Marta Pacheco Ferrart, Roherto Al exandre VÌtõri a de Moraes, tdi sonPinto Figueira, Atmérr-o de Barros Franç.a, Antonto RoEerto Saad,iJuilherme l,ileyler, Jos6 Unberto Earbosa, [allace Guedes Carva]ho de 0liveira,Rafael GaDriel do Rosãrio Eca rd e Teod0ro do Vale.

Ao Prof. Dr. Nival do ,JosÉ Bõsi o pel o apoio recebido.A Sôni a Regtna Sal gado pel as inümeras h0ras dÌspendidas , paciêncì a e

dedi cação na eì aboração das i I ustrações. A llenri etta Burke Passos pelacoordenação da datilogrqft'a e a Nìlfia Rosa pela revisão das referências bi bl i ogrãficas.

Aos col egas Teodoro Isnard Ri beiro de Al mei da, JorgeHâchi ro, údì mo Francisconr' e Andrea Bartorel I i pel as provei tosasdiscussões. A Celso dal R6 Carneiro, Haroldo Erwing Asmus, lrlaìdir Lo

pes Ponçano, Armando Márcio Co lmb ra , Cl eber Paul o Ferrari, Luis Sguis-sardi do Ca rmo , Ãl va ro Penteado Crosta e Cl ãudio Rîccomi ni pel o i ncen-ti vo receb i do .

Finalmente agradecemos ã Gerência de Expìoração do

Consõrcio CESP/lPT IPaulipetro), na pessoa do Dr. RiuÍtÍ Yoshida e ao

Ag ru pamen to de Geo fTs i ca nas pes so as dos Drs . Roberto Breves Vìanna,Victor Lujz de 0ìiveira Meyer e José Eduardo Siqueira Farjallat, cujacompreensão foi fundamental para a real ização do presente trabal ho no

curto pe ríodo de seis meses.

- ll

ABSTRACT

Configuration and Outl ine 0f the tectonì.c evaluatjonof the ponta Grossa Arch .is offered on th.e basis of integrati.ng aero_magnetic data q/tth known geglagy. The aeromagneti'c c0verage of thecentral eastern pa rt of the paranã Ba sin invol ves approximateìy 250000square ki I ometers. Qual itati ve interpretati0n of the aeromagneti c datathrough the mappr'ng of diabase dykes s:hows four maÍn a 1 i E n m e n t s , o r i. e n -ted Nt¡I-sE. These ar tgnrnents are generarry r onger than 600 kiì ometers ,their width varying hetween 20 and r00 kirometers. The quantitative inte rp reta t 1o n ls based on Stattsttcal methods speci.ally des i gned forthe pecul iar geol ogì'cal condîtions of th.e areas over_fl own. Structuralcontours of the base and isopacb.s of Ser.ra teral's Forrnatîon were ela_borated and rnapped. The geo rog i ca r Ìnterpretation of the ma in nagneti cfeatures outlrnes the ponta Grossa Arch. Th.is arch is composed of thestructural al iEnments of Guapri.ara fnorth.ern I imits), -

São JêrõnimoCuriúva and Rio Alonzo fcentraì regtonl and Rîo piqutri (southerns lì_mi ts), The preìimfnary nodel of the tectontc evolution of the pontaGrossa Arch tl,as concet'ved matnly on the basis.of the isopach maps, and,the pe rcen ta ge of sand in the yartous fo rma t îons wîthin the stratigrafic column of the öasin. The arch has acted and infiuenced upon the paranã Basln since the Devonian age, The main arching however, o..rr.uãin Juro-Cretassi'c wi th very deep str"uctural al ignments. Deep align-rnents were responsibìe for the basalt çverf loì¡,s, the diabase dy.kes andthe minor structures that courd öe of importance for oir exp.r orat.ion.comments are made upon the genetic and structurar rerationship betweenthe continental margtn and the emerged southeasùern regi.on of Brasir,

- II]

R ESUMO

A partir da i ntegração de dados aerornagnõtì cos e

geolõgìcos, p ro põe^se uma configuração e um e sboç o de evol ução tectônica do Arco de ponta Grqssa. 0s dados aeroma g nét i co s di'stribuem-sesobre aproximadamente 250..000km2 de grande parte da região centro-orientaj da Bacia do Paranã. A interpretação aeromagnétÌca qual itativa,através de um ma pa de d iq ues de diahãsî0, permitl'u ident i fi ca r quatrograndes al i nhamentos dispostos segundo N[I-St, i arguras. varfãvei s en

tre 20km e ì00km, com extensõ'es não 1'nferiores a 600km. A interpreta-ção aeronagnétlca quantltattva, atrav6s de metodologìa estatistica es

pecialmente desenvol vida para as condições geol õgîcas das ãreas sohrevoadas, permitiu a elaboração dos mapas de îs.õpacas e contorno estrutural da base da Formação Serra Geral. A ìnterpretação geolõgica dasgrandes feições magnéticas nes.ul tou em proposta de conflguração do Arco de Ponta Grossa, dada. pel o Al înhamento Estrutura l de Guaptara ( 1inr'te setentrr'onal ) , Al i nhamentos São Jerônimo-Curiúya e do R io Al onzo(região central ) e At i nhamento Es tru tu ra l do Rto Piquiri ( 11mite merid'i onal ). A partìr principalmente dos mapas de isõpacas e porcentagenlde areia das diversas formaçöes da.coluna geolõgica da bacia,concebe-se um model o prel ininar de evoluçã'o tectôn lca do Arco de Ponta Grossa.Adrnite-se re fl exo s de sua atuaçã'o desde o Devoniano, descrevendo-seas principais i nversões tectônicas dos al i nhamentos e sua influênciana c o m p a r t ì m e n t a ç ã o da Bacia do Paranã. A maior ativtdade do arquea-mento dã-se no Juro-Cretãceo e os al tnb.amentos são interpretados como

estruturas profundas, responsã'veis pelo extravasamento de lavas basãlticas, condîc ionantes de diques de dÌabãsio e rochas al cal inàs e ge

radores cie estruturas menores passiverl s de interesse ã prospecçãopetroì Ífera. Comentãrios são feitos s0hre o rel a c îo name nto estruturale genõtico entre feições da nrargem contînental e do continente emersodd regjão sudeste hrasi'leira.

-t-

I. - INTRODUçÃO

A presente dlssertação po de ser cQnsidenada conouma anãlise qualitattvs e quantitatiys. de dados aeromqgnãtiços e suq åplicação ã geolqgia hä'sica e evolução tecrônlca de signtficqti,¡q ;r;çãodaregiãoorientaldaBaciadoParan6ädoseuernbasanento

0 traha lho 6 diV'id'ido en trÊs segnentos princlpals .No primeifo indica-se as principais fontes ae inrormaçã'o e um nesumoda metodoìogia uti l izadq nos aeror evantanlentos. As'princrpais ton t",de informação são napas e fitas magn6ttcas que representanl dados distribuÍdos em'ãrea de aproxinadanente 250,000kn2, obtidos durante o,anos de l9B0 e l98t pelo consõncio cESp/IpT (pauripetro). Apresenta-seno anexo I uma planta simpìiftcada desses dados em escala l:'l.000.000.Apes a r de res umi d a, a descri ção da metodoìogia uti I izada na co i eta epr0 ces s amen to dos dados visa proporci onar ao leìtor" uma id6ia sohre osprocedimentos envo I vi do s até a geração dos produtos finais

No s e gundo des c reV e-s e a netodologia util izada nai n te rpretaç ão qualitat.i va e apresenta-se no anexo .2 uma pl anta dasprincipais es t ru tu ras rnagnéticas em es ca la l:1,000.000, No t6p i co dedi.cado ã interpretação quantitativa, arãm de conentãrios sobre as prepriedades magnéticas de rochas da sequôncia basãltica e do enbasamentãcristal i.no, di scute-se as anomal ias maþn6ti cas das estruturas ma I sprovãvei s da ãrea e apresenta-se ttlapas de i s6pacas e de co n to rne estrutural da base da Formação Serra Geraì elaborados a partir de metodologia estatística, desenvolvida para as condições geol6gicas presenteslt amb énl des cri ta.

No te rce i ro segmento p ropõe- s e uma confi guração para o A nco de Ponta Grossa, i ndi cada na fi gu ra l, baseada na intenpretEção geoìógìca das principais feições magnéticas definidas. n partir dila concebe-se um mode l o de comp a rt i me nta ção e evo lução tectônïca ¿a regi ão ocupada pel o Arco de ponta Gross a, cotn base na col una geol õgi cas impl i fi cada da fi gu ra 2 que, pe la sua ahrangãncîa r pode ser apl l cado a

toda a Baci a do paranã no Brasil.

5lå3"1å,'"'*

ARCO DE PONTA GROSSA

LIMITE SETENIRIONAL

ALlNllAfvlENIO OE GUAPIARA

REGIAO CENTRAL

ALtNHAT,4ENTo sÀo ¡enôlrtto - cunlúvaALINI]AMENIO DO RIO ALONZO

LIMITE MERIDIONAL

ALINIlAì¡ENTO OO RIO PIOUIRI

Figuro I - PROPOSTA DE CONFTGURAçÄO DO ARCO DE PONTA GROSSA E pRlNCtpAtS

ELEI\4ENTOS TECTôNICOS DA BACIA DO PARANÁ.(MoDtFtcaDo Do RELATdRto tpT ne 14o9rr tp.r, ts8t )

FESRETRÂ, F. ,J, E (!$¿ )oËs. sôn REo a MLô¡ùô

rÞr EMf SERIE GRUPO F0RMAç40 M[.MBRO

do

Rio CloroPonlonol

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TuÞlncirelôCochogrinho

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-4-

2. F0NTES Dt TNF0RMAÇÃ0 E MET0D0L0cIA D0S AER0LEVANTAMTNT0S

2.1. - Fontes de Informação

Durante os anos de I980 e I 9Bl o Cons6rci o CESp-IPT (Paul i petro) real izou seis projetos aeromagnetométri cos na Baciado Paranã, assim denomi nado s : Projeto Bau ru , Proj eto Confluência paraná - Paranapanema, Proj eto Bo tucatu, Projeto Rio Ivaî, projeto RioI g uaçu e P roj eto Rio Apor6, cuj a I ocal i zação é indicada na f.i gura 3.Para fi ns do pres en te trabal ho sel ecionou-se a ãrea i ndi cada na figura 4.

As pri ncipais especi fìcações t6cn i cas dos aerolevantamentos são reuni das na tabel a l, 0s trabal hos aerogeofîs j cos en

vo l ve ram una perfi l agem equ i va lente a l39.7tl km de l i nhas de vôo,distribuida em ãrea de 243.737 kn?

2,2. - Metodologja utiI izada nos aerol evantamentos

Nos últimos qui nze anos os I e van tame n to s aerogeof ísicos ti veram um g ran de desenvol vimento no Brasil, o que jã possibi litou o estabelecimento de uma metodoìogia de rotina em continuo apelfeì çoamento. Mesmo cons i derando que esses aspectos sejam familiares a

¡nuitos ge6ì ogos e geofis i cos, reune-se a segu ir os pri nci pa i s procedimentos envolvidos em um dos proj etos (Paulipetro-Encal, lgBl ), no

campo e no éscrit6rio, possibilitando ao leitor a formação de um qua

dro genéri co sobre o assunto.

2.2.1. - Planejamento, bases de operação e ba.ses cartogrãficas

0 pl anej amento envol vi do em qual quer tipo de ìevanbanrento aerogeofÍsico (magnetomõtr"ico, gravimétrico, gamaespectométrico e el etronagn6tico) requer a sel eção de bases de operaçã0, aquisição de bases cartográfi cas ô fotomosaicos, sel eção de materiais di versos e equ i pamentos ( ae ro nave s e i n s t r u m e n t a ç ão ) .

Foram as segui ntes as bas es de operação (aeroportos ) utilizadas nos di versos projetos:

. Proj eto Bauru - Bauru (SP)

. Pro j eto Conf I uênc i a Paraná- Paranapanema -Pres ì den

te Prudente (SP)

. Proj eto Bo tuca t u - Bauru (SP)

. Projeto Rio Ivaí - Maringã (PR)

. Projeto Rio Iguaçü-Cascavel (PR ) e Passo(Rs)

Fundo

I'l

ffimffi

m:

Nffi

nlo aponÉ

CONFLUENCIA - PARANA-PARANAPANEMA

BÃURU

E OTtJ CAT U

RIO IVAI

nro rcuaqú

o .too ¿00 300 400 500knkÊ_+,r:.-{:;õr#1@!+esc¡r¡ en¡îtc¿

Figuro 3 -MAPA DE LOCALTZACAO DOS PROJETOS /ìEROMAGNÉTICOS

FERREIFA, EJ,F: (I9O¡)oEs sôNh REd,NÀ sÂLdÁôô

0 1O0 2O0 3O 4OO 5@knþ!cs'{#.#6b!!-*Ëi-ãd*6bðd

ESCALA GÊ¡fFICA

FiqUTO 4 - MAPA DE LOCALIZACÃO DA ÁREA ESTUDADA

r.EñRE|RA, F J,Ê (lgo2)DEs sôN,¡ FËd'NÀ sÁLôÁDô

ProjeioDì reção e Espa

çamento das 1înhas de vôc -

Bauru

uont luencia Parãn ã-Pa ralnapanema

N309ü/2km

Dìreção e Espaçanento dâs linhas de contrõ'le

Botu cat u

N459E/2 km

Rio Aporé

N 60E/20 kn

N-5/2km

A l turade vôo

Rìo lguaçu

N45l¡|/20km

I'l-S/2 km

tspaçair'lentoda Anostra-9em

Rto lval

450m

N-S/2km

E -r,,r/ 20kn

40ùn

N-5/2km

E-.!l/20 km

EmpresâExecutora

66n

Tabeìe'l - Princìpais Esoec.ificações dos A e r o I e v a n t a m e n t o s

4 5O¡il

E-lrl/20kn

Epoca do ìe-vantamento

400m

E.N /?]kn

LASA

I 00m

5 00m

ENCAL

Dez/79

Jan/80

Extensão daPerfi I aqern(km 1ì néar)

66m

400m

INCAL

Fev /lvla i /8 0

I 00m

I t .383

LASA

ÃreaSobrêvoada(km?)

Jun/Jul /80

66m

ENCAL

37.610

Dez/80

Jan/8]

17.55t

LASA

25 .147

ùez/80

Ma r/81

68.7 48

Fev/i\,lai /80

6.627

ÏOTAIS

39.1I2

19 .?3?

tì.655

I39.71 I

66.486

33.909

243.737

-{I

j eto como segue:

-8

As bases cartogrãficas são discriminadas por pro

. Projeto Bauru - fotomosai cos semi control ados na

esca la I :.l00.000. Proj eto Confl uênci a Paranã-Paranapanema - cartas

p ì a n i a l t i m ê t r i c a s nas escal as l:50",000 e'I :.l00.000 e imagens de RADAR

. Proj eùo Botucatu - cartas planialtim6tricas na

escal a 1 :50.000. Projeto Rio Ivai - fotomosaicos s e nr i c o n t r o I a d o s

na escala l:100.000. Projeto Rìo lguaçu - fotomosaicos semicontrola

dos na escala I:50.000.

2.2.2, - Pl anejamento das linhas de vôo e operações de campo

De posse das bases cartogrãfì cas procede-se o traçado das ìi nhas de vôo na d i reção e es paçamento estabel eci dos, assìmcomo das I inhas de controìe. Nos projetos referidos o espaçamento en

tre as linhas de produção foi de 2km e 20kn entre as linhas de controle, dispostas perpendicularmente aquelas. Todas as linhas são nrr!radas e codificadas, Nas codifìcações é especificado o número (medida

ou controle)'o tipo (normal, de repetìção, de preenchimento ou de con

tì nuação) e o sentido da Iinha.

As pnimei ras operações de campo são: instalação de

escr itõrio, oficinas de manutenção e escol ha de bases pa ra instalaçãodos magnetômetros terres tres.2.2.3. - Testes prelimìnares em ãrea padrão

0s testes prel imì nares são os de ti po "manobra" e

"trevo", a lêm de uma séri e de perfi s com o obj etì vo de anal i sar os pro

dutos gerados por cada aeronave e conparã- los, possibilitando a defínição de diversos parâmetros,como as constantes de nivelamento. necessãrias ã integração dos diversos projetos em documento uniforme. 0s

testes são realizados no inicio e no térmìno das operações de campo.

22 û.

2.2.4.1

Ativì dades de I evantamento

- Pl anej amento dos vôos

0s vôos são p rog rama do s com auxiìio do Doppì er, on

de são i ntroduz i dos os seguìntes parânetros I

rumo aproximado do perfi l. decl inação magnética m6dia da ãrea. qu i I ome t ra gem

. coordenadas...geogrãf icas dos I imi tes do perfi ìA programação permite a execução de um a cinco per

- Navegação

A navegação é real izada tanto automãtica (si stemaDoppl er) quanto vi sualmente, sendo esta úl t ima real izada sobre a base cartogrãfica utilizada.0 controle visual simultãneo auxilia a mã-nutenção da aeronave na rota programada e permite a identificação depontos topogrã'fi cos confiãveis, v i sando a recuperação do filme de ras

f i s.

2.2.4.2.

t re i o .

tante a

sistemaìõgicos

A navegação automãtica permite uma amostragem conscada l00m no terreno, enviando as seguintes informações aogeofísico: registros de fi duci ai s do filme de rastreio r ânâe digitaìs.

2.2.4.3. - Recuperação dos vôos

vôos de produção:E o seguinte o pro ced i men to pa ra a recuperação dos

, neve I ação do filme de rastreio. co rte e identìfîcação das .1 inhas de vôo. identificaçã'o dos registros analõgicos (número

do perfil, direção fiducial, hora inicial e final, nome do proj eto e data)

. recuperação do posi cionamento dos perfi s atravõsda correlação do f ilme de rastreio com a .basecartogrãf i ca.

, verificação dos dados digitais no vi sual datadi s pl ay

, anãt i se dos rel atõri os de crîtica emi t i dos automaticamente.

2.2.5. - Testes de Rot i na

0s equi pamentos são submetìdos a uma séri e de testes de rotina objetivando a verificação da performance do sistema.2.2.5.l. - Testes Diãrios

- l0

São real i zados diariamente sobre uma extensão mínima de 5,0 km e na altura do I evantamento, vi sando a veri fi cação da repetìbìl i dade do sistema.

2.2.5.2. - Tes tes de efe i to de'llanobra" e "trevo"

Esses testes são real i zados em ãreas de suaves gradientes nragnétìcos e visam a eliminação dos efeitos de manobra e a

compensação dos campos magnãti cos espúrios pro vo ca dos pel a aeronavee equi pamentos. As variaçõ'es observadas são compensadas pel o ajustede i ntens i dades de corrente de bobinas ortogona i s ori entadas segundoos três eixos da aeronave.

2.2,6. - Tes ù es Adi cionai s

0s testes adj cionai s t i veram como objetìvo a correl ação entre os ma g netôme t ro s de bo rdo e terrestres e avaliação do

efei to de altura de vô0. 0s testes a di ferentes nivei s foram conduzidos desde 300m at6 .l000m de altura com intervalos de I00m sobre um

mesmo trecho de 42km, As fi guras 5r6,7 e B reproduzem os resultadosde perfis realizados a 400m, 600m,800m e 1000m de altura, onde observa-se uma atenuação gradativa na res posta.

Para verifjcar os efeitos de continuação verticalas cendente foram reaì i zados vôos a 500m, 150Orn e 2500m de al tura so

bre um trecho de aproxìmadamente 27kn e os resultados estão apresentados na figuna 9. Nota-se uma forte atenuação entre os testes a 500n

e I 500m de altura.2.2.7 . - Regì stros 0btj dos

0s regìstros obtidos durante as operações de ca¡1

po são os analógicos de bordo que contãm as inforrnações magnetom6tricas e a1t. ili6tri cas, registro rnagnetom6trico de base, registro digitaìe negìstro fotogrãfi co.

2.2.8. - instrumentação

2.2.8.1. - Aeronaves e equ i pame n to s auxj I iares

Foram utìlizados os seguintes tjpos de aeronave:. Dougl as DC-3 - asa baÍxa conr doj s motores Pratt-

l^Jhitney de 750 HP; velocidade de operação iguala 240kn/h (t l0%).

. Islalder - asa alta com dois motores Lycoming de

300 HP; velocidade de operação iguaì a 200km/h(1 1o% )

Fisuro 5 -TESTE DE ALTURA DE VôO (4OOm)

RUMO N-S(MODIFICAOO DE PAULIPETRO-ENCALI I98! )

FERñEtRÂt F, !, F, (r9ð21DEs. sôNra REo{dÀ sLoaoo

Fisuro 6 - TÈSTE DE aLTURA DE vôo (600 n)RUi/lo N- S

( MODIFICADO DE PAULIPETRO , ENCAL,198r )

F€RRE|RA! F. J. F (¡9A2)oÊ3. sòN,a RÊorNA sÀLoÀDo

FigUrO 7 - TESTE DE ALTURA DE VôO ( 8OO M )RUMO N- S

( MOOIFICADO DE PAULIPEIRO- ENCAL , 1981 )

FEiFEtRA, F, !', ñ (¡S62)OES. ,ôN¡À fiEoI A 3ALoAoo

(nr)

24000

I .,._\ ,r-\z1 ^-/-\ r\-f

F¡guro I -TESTE DE ALTURA Oe vôO (1OOOrn)

RUMO N- S

{MoDrFrcaoo DE pauLtpETRo- ENcaL,I9BI )

FERREIRA, F..J. E (t902)oEs sôNra FEa' a ,ÀLoÀø

(nT) 25

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F¡gUTO 9 .TESTE DE CONTINUAçÃO VERTICAL( MODTFICAOO DE PAULIPEIRO- ENCAL,l9Al)

l5OO rñ

5OO m

ÊERREIRÀ.EJ.E (I9A2)oEs. sô{ß ærM tuab

guintes:

- 16 -

, Bandeirante - asa baixa, triciclo, com dois motores Pratt-l¡lhitney de 715HP; vel oc i dade de operação iguaì a 350km./h.

0s equi pamentos auxi I i ares das aeronaves são os se

. sistena doppl er teledyn ryand e doppl er singerkearfott

. bússol as de precisão, câmara fotogrãfi ca de operação contînua, radar altímetro. doppler i nterface

2,2.8,2, - Aeromagnetômetros e magnetômetros terrestresForam uti I i zados os aeromagnetômetros G-B0l /3 e

G-803 da Geometri cs, que medem a i ntens i dade tota l do campo magnéti coterrestre. 0s sensores são montados em ponta de cauda (stjnger). Esses modelos são projetados pa ra regi strar o campo entre 20.000 nT e

90.000 nT, com sensibilidades que variam entre 0,ì2 nT e 2,0 nT com

tempos de amostragem entre ì,2 seg e 0,25 seg. Nos projetos referidosos magnetômetros fo ram ajustados pa ra sensibil idades de t I nT, equival ente a amostragem com i nterval os de 0,5 seg. 0s apa rel hos possuemmostrador visual e saidas digitais e analõg.icas, estas em escal as de100 nT e ,l000

nT.

0s magnetônretros terrestres regi stranr conti nuamente o campo magn6t j co com o objetivo de verificar eventua i s pertubações , como as tempestades magnéti cas. 0s model os uti I i zados sã'o daGeometrics (c-803 e G-826) e são acoplados a registradores He11lett-Packard, nodel o AP 7155.

2.2.8.3. - Sistemas de aqu is i ção de dados

0s s i stemas de aquìsìção de dados são analõ9icose digìtais.0s pli meìros permitem a observação direta da perfìlagem(magnetomõtrica e altjm6trica) em duas escalas e o segundo 6 uma unidade de computação que ã responsãvel pel o processamento, ordenação e

reformatação das i nformações gravadas em formatos compaùivei s com ossistemas IBM a 7 trilhas e 800 bpi. As unjdades de processamento dasae ronaves são de fabrì cação da Geolnetrics model os G-704 e G-714, acoplados a gravadores Digi-Data modelos 1120 e tl37 IRl,rl. Outro sistemaé a unidade de critica digitaì que permìte verificar a qualidade da

gravação e é realizada na base de campo, Trata-se de un visual data

- 17 -

display da Geometri cs, model o G-705, acopl ado a um gravador Djqi- Da

ta, modelo 1300/.l500.

2.2,9. - P roces s ame nto dos dados

0 fl uxograma da figura 10 resume as prìncipa'i s ativ j dades de processamento dos dados. As principais tarefas envol vem a

amarração da mal ha de perfis pe1 a identifìcação dos cruzamentos en

tre as I i nhas de control e e as de produçã0, seguindo-se as fas es de

redução dos dados e compì 1ação de mapas fìnaì s.

2.2.10. - Posi cionanrento dos pe rfi s

A partì r da ì dentì fi cação de fe i ções no fi lme de

rastrei o, são reconstituidos os t raj etos percorrì dos pel as aeronavese a identifìcação dos cruzamentos entre as 1i nhas de control e e as de

produção. Nas aeronaves equi padas com sistema de navegação Doppler,as posi ções originaìs quase sempre correspondem as ì nd i cações calculadas, o que perm ite a i dent i fi cação de aproxìmadanente 90% dos cruzamentos. Paralelamente, os perfìs são posicionados automati camente

através da dìgitalização de posições i dent Í fi cadas a i nterval os regu

lares na base cartogrãfica.

2.2.11. - Tratamento das i nfornrações

As fi tas gravadas a bo rdo das aeronaves passam por

um processo de reformatação e crítica, Na critica são eliminadas falhas eventuai s de gravação e dados espúrios.

A fase prì nci paì de redução dos dados consiste na

correção das medidas da i ntens i dade tota I do campo magn6t i co, baseada

no n ivel amento da mai ha execútada, na remoção do Campo Geomagn6ti co In

ternaci onal de Referênci a - I GRF e na al teração dos val ores anômal os.0 ni vel amento magnético dos perfì s tem por finali

dade mj nimì zar as defasagens entre as medi ções nos pontos de cruzamento. Por outro lado, em grandes ãrea s como no caso dos proj etos re

feli dos, procede-se o njvelamento pelo ajuste dos campos residuais ¡nõ

dios, no sent i do de obter uma conti nui dade perfe i ta entre as diversas ár.eas,

0utro t ra t amento ìmportante é a remoção do Campo

Geonragnêt i co Internacional de Re ferônc j a - I GRF, cui os coefi cientessão atuaì i zados para ì975,0 e extrapolados para a data média de

I981 ,L

Figuro 10 - FLUXOGRAMA DE PROCESSAMENTO DOS DADOS(HOD|FÍCAæ ÐE pAULtpETRO - ENCALT lg8z)

FERRE¡RÄ. E J. F. (19€2)oEs. sô¡rÀ iEG'M s!GA@

_ 19 _

2.2.12. - Cartografì a e pr0dutos finais. Mapas de Posicionamento - são os,napas que cont6m as traços de

vô0, superpostos as ì nformações conti das nos mapas finais. São gerados automati camente e cont6m as segu intes i nformações I

, número da linhain0merq do' v6o a cada 50km

, nûmero de fiduciais interpoladaS a cada 25km

. ma rca fi duci a1 ì nterpol ada a cada 5km

. interseções i denti fi cadas e cal culadas.

. Mapas de Contorno do Campo Magn6tico Anômalo - ap6s a remoção doIGRF defi ne-se o gri ddi ng ì deal para o contorno dos dados. 0s Dapas finais são apresentados nas escalas 1150.000, lil00,O00 e

1.250.000. :

' Fitas Finais - as fitas finais co rre s po nden aos val ores encontradosem cada ponto de

î'l;;:.;"i.'o::îïìn'' conteúdo;

. nümero do vôo

. nûmero da fìducîal

, :iii:il:Í:i::ii'i' Perri

. altuna bruta

. altuna tratada

iil;,'l;:;.:u;,;,1:'l sesundo). magnetômetro botal (.zerado e corrigido), campo anôma lo (corr.IGRF)Aiêm dessas fitas tem-se as de interseção e as de

dados em gridding.

20

3. TNTERpRETAçÃ0 p0S pAp0s A,Eg@MAGNET€METRIC0S

3.1. - Interpretação Qualitatiya3.1,'l . - Considerações gera is

A ì nterpretação qual i tativa de mapas rnagn6ticos pa

ra fjns de mapeamento geolõgico reglonal e local com objet.i vos deprospecção mineral , petrolTfera e outros, consta basicanente aa l|]a"f inição de ãreas ou zonas an6na1as, eixos de mãximos e minìmos dur'' unãmalias, de avaliação de seus comprimentos de onda e anplitudes e defînição dos alinhamentos magn6ticos principais e secundãrios.\!Os ..rritados assjm obtidos devem necessariamente ser compatibilizados com osdados geolõgicos exi stentes, tendo em mente a perspectiva de avançarna ãrea de conhecimento onde estes resul tados são apl lcados.

do campo masnéri.. :,ä;l;,'i:::ll'ìil :l:;:'::::,:: i::: :".,;:l:::i:de faixas magnõticas orientadas, grosso modo, segundo N!^l-SE e descritas no prõx i mo i tem.

Iendo em vi sta a importânci a e s t r u t u r a ì - m a g n õ t i c a

desses al j nharnentos pa ra uma mel hor caracterização do Arc o de PontaGrossa e consequente interpretação de sua evol ução tectôni ca, apresenta-se, no anexo 2, um mapa de i n te rp re ta ção magnêti ca qual itativa simpl'i fÍ cado, com ênfase nes sa s estruturas. Como serã demonstrado no capítulo dedicado a i ntegração dos dados geo l6g icos e geofîsi cos, asanomal ias referi das constituem respostas de densos enxames de diquesde diabãsìo, preenchendo zona s de fa I h amentos extensos associadas ao

Anco de Ponta Grossa.

E irnportante lembrêr que as estruturas bidinensionais orientadas segundo Nl{-SE, em regiões de baixa latitude rnagnõtica,fa zem um ãngu l o rel at i vamente peq u eno (a prox i ma dame n te 300 ) com a direç ão do campo magnéti co terrestre, Isto si gni fi ca di zer que as suasrespostas são muito menos acentuadas do que aquel as referentes a es

truturas orientadas segundo NE-Sl.l e pri ncipalmente t-l,l que são quaseperpendiculares ã d i reção do campo,

Devido ì abordagem ìnterpretativa utilizada, sâ'o

assinaladas no mapa de i nterpretação quai itativa apenas as nais proeminentes estruturas com d i reçõe s di ferentes daquelas orientadas segundo Nl.^l-SE.

-21 _

A ori enùação assumida pa ra a elaboração do referi domapa (anexo 2) foi a de assinalar as direções das anomal.ias que maisse assemelhassem as respostas dos model os da pl aca fi na semi_infinitae do plano vertical rimitado, este último em alguns casos, cuja anãrise deve ser renetida ao item 3.2,3,2. Nesse sentido, o mapa de interpretação magn6tìca é simpr ificado porque representa essenciarmente osenxames de diques superficiais ou s u b s u p e r f i c i a i s da ãrea es tuda da , al6mde algumas fraturas não necessariamente preenchidas por essas rochas.

De uma manei ra gera1, o re levo rnagn6tico na área6 ba s tan te mov inentado e refr ete quase que compietamente a sequênciabasãlticô, oS diques e as sol ei ras de diabãsio exi stentes entre a base da .Formação Serra Geral e o embasamento cri stal j no,

Uma descri ção deta l hada das va ri ações do campo rnagnético anômalo medido não serã feita neste trabarho porque o objetivo^principal a que se propõe, conforme mencionado, é caracterizar osg randes al i nhamentos.

Entretanto, um fato curioso e que tem chamado atenção na anãl ise dos mapas,ê a exi stência de zonas de re r evo magn6tic;suave ' frequentemente c i rcundadas por re I evos que ex i bem alta f requêncìa espaci aì . Estas ãreas são assinaradas no anexo 2 q ua ndo possuemdjâmetro maior, igual ou superior a l0km.

Tem-se observado que mu i tas vezes estas zonas derelevo nragnético suave coincidem ou estão p16ximas de estruturas geoìógìcas conheci das e mapeadas, como as de piratininga, sarutaiã, Quatiguã e outras, sem qùe ainda se tenha obtido uma expricação satisfitória' em terrnos georõgicos e geofisicos, para esta coincidôncia. Apgsar disso, nota-se que muitas dessas zonas parecem se rel acionar comos grandes a I i nhamentos estruturai s-magnêt.i cos propostos.

D iversos model os te6rj cos fo ram concebi dos pa ra exp1ìcar a existência dessas zonas nos mapas magnéti cos. Quando a estrutura mapeaoa corresponde a uma ,,janela" no basalto, como ern piratin.in-ga, o modeì o apresentado na fi gu ra 1ì'6 cornpatível com os dados observados' Por outro 1ado, essas zonas suaves são identificadas independentemente da ausência dessas rochas, como tambêm pa recem não se reracionar com a variação de espessura da sequôncìa basãl ti ca.

Uma tentati va mais compì exa de model amento relaciona as ãreo' suaves de Sarutaiã e Itaporanga, separadas por uma zona derelevo magnético movimentado, correspondente a segmento do arinhamento

--------+"

?7-77777--77777)<___JANEL 7777777777 /

LINHA 5a vôo 2oB

,,J

F¡guTo I¡ - @IVIPARAçAO EN]RE O PERFIL oBsERvAoo NA ESTRUTURA DÉ PIRATININGAEO CALCULADO A PARTIR DO MODELO OE JANELA NÃO MAGNÉTICA, PARAd/h = 16 i POLARIZAçÃO NORMAL.

( ¡,{oDtFtcaDo 0E pauLtpEïRo - LAsÁ , l98l_ b )

l=-2Oo

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I

PêNFEIRÂ. FIJ.E (I9Ó2)ÞE!. .ôr¡rÄ ÊcorN^ !ÀLoÁ!o

- ¿J

de Guapiara, conforme a figura 12, 0bserva-se na i ì ustração que a

combi nação de efei tos magn6ti cos p ro vo cado s por " jane'l as" no basalto,diques con polarização normal e invertida e soleiras, podem reproduzir o perfi l observado. Si tuações magnét i cas com rnaior grau de complexidade podem ser simuladas em certas ãreas onde o nÚmero de ìnformaçõe s geot õg i cas e ge of is'i cas seja sufi c i ente pa ra reduzì r a ambiguidade da i nte rp re ta ção i ntegrada.

3.1.2, - 0s prìncipais al i nhamentos magnéticos

3.1,2,1, - Alinhamento de Guapiara

As principais caracterTsti cas magnéti cas do aljnhamento de Guapiara fo ram descri tas por Ferrei ra et. al . (198.l). No mapa

de con to rno do campo mag nêt i co (anexo I), o al i nhamento ã representado por uma s6ri e de anomal ias aljnhadas, grosso modo, segundo N[^l-St,compequenos comprimentos de onda e grandes ampi itudes, i mprì mi ndo um ca

ráter rnovimentado (alta frequênc i a espaciaì ) ao rel evo nagnéti co,

A conr pa ra ç ão do comportamento dessas anomal ias com

as deri vadas de mode los teõri cos (placa fi na semi-infinita), calculados pa ra a I ati tude rnagnõtica m6dì a da ãrea estudada, mostra que eìassão geradas por enxames de diques superficiais ou subsuperficiais que

ocorrem cont i nuamente ao I ongo de uma extensão mín i ma de 600 km, com

ìarguras variãveis entre 20km e l00km, desde o litoral sul do Estadode São Paulo atõ a conf luênc.i a dos rios Verde e Paranã (Ferreira et.aì.,1981 ).

Uma anãl ise 91obal de suas assi naturas magnéti casdemonstra que o al i nhamento possui um comportamento heterogêneo rel a

tivamente ãs d ireções estruturai s, polaridades e i nci d6nci a de dìques. Essas particu'l arj dades estrutu ra i s -ma g nét i ca s sugerem que o conjunto de fenômeno s responsãveì pel o condicìonamento tectôn i co dos diques deu-se em i nterva I os di ferentes do tempo geol6gico,

Considerando que os diques são verticais ou sub-verticais e magnetizados poli ndução de um campo magnêti co com incl inação de 300 , as anomal i as corre s ponden tes teri anì um mãx i mo e um rnînimocom ampl j Li¡des senrel hantes , coûr o mínimo no I ado sul do corpo (Reford,1964 ). No caso da presença de vetores de magnetização remanente prõximos ã d i reção do campo atua I , não serão constatadas grandes deforma

ções na assinatura das anomal ias e as polani dádes reversas posìcionadas em

sentido contrãrì o irnplica en i nversão na posição dos mãximos e minillos.

PERFIL A EROI\'IAGN ËI ICO N.S ATRAVÉS DAS ZONASOE IIÂPORANGA E SAR'JIÂIÁ

!TAPORAU6Â

MODELO SIIIIPLIËICADO E RESPOSIA MAGNÉTICACORRESPONOENTE

(iì)

500 -

l,500 -

1

FigUTO12 - ÊXEMPLO DE PERFIL MAGNÉTICO E MODELO TENTAIIVO SOBRE ZONAS DE RELEVODÊ RELEVO MOVIMENTADO CORRESPONDENTE A SEGMENTO DO ALINHAMENTO DE

(MODIF¡CADO DE PAULIPETRO. LASA, LgALb)

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<r- ÊNxaME DENSO DÊ OTOUES Olr SltlsA! lsooñ DA supen¡ícle_

.J 1. pen¡t Do ca¡po REåÀttôo:.-:r4

SOBRE LITTIA DE VOO

L EGEN DA

PEñFIL OO IODÊLO

¡IAG¡¡Ef IZÂCAO ¡{ORi¡AL

@, l'^llliî.j;ro" "*-.ll"3i*'

SUAVE SEPARADAS POR ZONAGUAPIARA-

l!

Fl1',iîå'.!;1;Í l'1i""1

- t^

De uma manei ra geral, nota -se uma rel ação entre osgrupos de anolnalias com polaridade resultante normal e invertida e as

di reções estruturai s por eles ocupadas. As anoma I i as com polaridadesnormais orientam-se preferencialmente segundo N45-50tün enquanto as ou

tras posicionam-se normalmente segundo N60-65l,l. e segmentam as primeiras, sendo, po rtanto, posteriores,

As anomal ias do pri meiro grupo exibem compri mentosde onda da ordem de 50km e amplitudes entre 150 nT e 250 nT, podendo a

tingir at6 350 nT, Desenvol vem-se entre Itapeva e Paul icéa, sendo me

I hor caracteri zadas entre I tapeva e Assis (anexo l), on de o cu pan uma

faixa com larguras variãveis entre 20km e 50km. Na região de Itapevao al i nhamento é fortenrente perturbado por una estrutura E-[^l que modi

fica o arranjo das anomal i as, domi nando aquelas s i tuadas nos i ntervalos menores que 50 nT.

A maior densìdade de diques concentra-se no segmen

to entre Taquarituba e 0uri nhos, onde observa-se perturbações provocadas por fal hamentos na d'i reç ão NE-Slrl, especìalmente em 0urinhos,Fartura, Joaquìm Tãvora-Quatigã, Pirajú-Sarutaiã e J a c a r e z i n h o - R i b e i r ão

Claro. Muitas dessas áreas co r re s po ndem a estruturas meno re s ma pea

das, condi cionadas ao al i nhamento e relacionadas com zonas de rel evo

magnétì co suave assinaladas no anexo 2,

As assinaturas magnéticas com polaridades i nvertidas (valores posì tivos ao sul e negatj vos ao norte ) n desenvoì vem-se des

de o c ru z ame nto do rio Paranapanema com o al i nhamento princi pal atéAssis, na di reção N45tll, onde i nfl etem pa ra N65W passando entre Ma ra

caí e Regente Feijõ e seguem pel o val e do Rio Santo Anastãcio até o

nreri di ano 520, com notãvel I i neari dade por mais de 150 km (anexo 1). 0

comportanrento magnõt ico desses s egmento s 6 di ferente do grupo dc ano

mal ias com polaridade normal em termos de densidade de diques, compri

mentos de onda e ampl i tudes. 0s compri mentos de o nda são menores que

3k¡n, as arnplitudes mõdias situam-se em torno de 'l50 nT e os diquessão majs estreitos, concentrados e superfìcjajs do que aquei es do gru

po anteri or.

Na reg i ão entre Assis, Paul i cêa e Marabã PaulistadesLaca-se doì s importantes fal hamentos, igualmente preenchi dos por diques com pol ari dade resul tante i nverti da. São rani fi cações sinuosasdo a I i nhamento pri nci pal des te grupo, com o lado convexo vo ltado para

nordeste, 0 mais extenso deles inicia-se'ä noroeste de Assìs com direção N65l,J até as proximìdades de Regente Feji6, onde inflete para N3514

_26_

passando por Alfredo Marcondes, Ao cÌruzan 0 ri0 do peixe,assume direçãoN50-55t¡l atã o meridiano S2o. A outra ramiftcação inicr.s=se ã oeste deRegente Feijó, seguindo na direção N3bt.l até presidente Bernardes, ondei nfIete para N60l,l, passando por santo Anastãcio e ca i uã, Ex ten so s diques são assinalados no anexo 2 entre Marabã paulista e Tac.i ba,e maisao sul em Mi rante do Paranapanema, todos na di reção N6O-65[,{,

3,1.2.2. - Al inhamentos São Jerônimo - Cur.i 0va e do Rio Alonzo

0s ai inhanentos São Jerônimo - Cuniüva e do RioAl onzo l imitam uma ãrea de grande co nc en tração de anomal ias Iinearesextensas e contínuas com larguras variãveis entre g0kfi e l00km(anexosI e 2). Esse enxame de di ques de diabãsio co nt i nua para sudeste atê ol itoral (Folha curi ti ba da carta Geolõgica do Brasil ao ffiììon6simo,DNPM, 1974), perfazendo uma extensão não inferior a 600km.

0 mapa de co n to rno do campo magnãtico anômalo mostra a no tãvel I inearidade das anoma l i as e representam respostas de diques de diabãsio continuos ao I ongo de mais de 200km. A grande maiorìa das anomal ìas, assinal adas no anexo l, exibem pol ari dades invertidas, embora possam ser i denti fi cados segmentos de diques com polaridade normal entre Terra Rica e santo Antonio do caiuã, ao sul de TerraRica e em mui tos outros pontos,

0s diques assinalados no ma pa de i nterpretação quaI itativa (a nexo 2) representam tão sonente aqueì es de maior expressãomagnéti ca, cujas anrpl i tudes situam-se entre I 00nT e 200nT, podendoatingir até 350nT.

A direção predominante dos diques da reg.i ão central do Arco de Ponta Gros sa 6 N 50l,l, embora observe-se na referi daì ì ustração que eìa varia desde N3Ot^J at6 E-l.J. 0s di ques orientadossegundo N30l,,l são raros e os orientados segundo t=l,J são faci lmente registrados entre Itambé e Apucarana e mais ã Nt,J., entre Alto paranã ;Atalaia. A faixa mais inportante de diques, na direção E-l.i, é assinalada entre sapopema e venceslau Brãs, com aproximadamente l0km de largura e extensão aproxirnada de 100km, segment.ando o alinhamento São Jerônimo - curiúva (anexo 2). t possivel que esta faixa cont i nue pa ra leste at6 encontrar o enxame de diques que passa por capão Bonito e Itapeva, cortando o al i nhamento de Guapi ara, onde passaria a ter uma

extensão apnoximada de 250km.

0 a li nhamento São Jerônimo-Curi iva inicia-se no paralelo 24o a 15km sul de Ibaiti, passando por Londrina, Jardim 0linda

_ 27 _

e Anaurilãndia na direção N50l^l atõ o paral e1o ZZo, perfazendo 350kmde exte n são na ãrea estudada.

0 al i nhamento do Rio Al onzo inicia-se no neridiano5lo, segue pelo rio l.lomônimo, passando por Se'o Pedro do IvaT e sul deParaíso do Norte na direção N55t,J,atê o paralelo 23o, perfazendo 27lknde extensão na ãrea estudada,

3.1.2.3. - Al inhamento do Rîo Piquiri0 al i nhamento do Rio Piqui ri é caracteri zado por

uma faixa anômala o ri entada segundo N60-65lr'l que na ãr"ea estudada inicia-se a p rox i ma dantente a 20km sul do pon to 25o^52o, passando pel a .o!fl uência dos ri os Piquiri e Cantu, atingIndo o meridiano 53o, onde perfaz l l5km de extensão com largura mãx i ma de 20km.

No ma pa de con to rno do campo magnêti co anômal o(anexo l), observa -se que sua assì natura mag nét i ca apresenta uma notãvelcontinuidade ao longo de sua extensã0, As anomal ias exibem polaridades ì nverti das , comprìmentos de onda nenores que 3km e ampì i tudes en

tre 'l50 nT e 250 nT e representam respostas tipi cas de corpos diqueformes. Seus pequenos compri mentos de onda e grandes ampl ì tudes suggrem que os dìques de diabãsio são superficìais ou subafl orantes.

I n t e rp reta ção Quanti tati va

- Introdução

A interpretação quantitatjva dos dados aeromagn6ticos refere-se aos Projetos Conf Iuênci a Paranã-Paranapanema o Bauru e

Botucatu (parcial ) e foi exe cu ta da pel o Paul ì petno-Lasa (l98lb). 0sdemais projetos estão em fase de processamento ìnterpretativo. 0 plqneiamento e supervisão dos trabalhols são de responsabì I idade do Setorde Métodos Potenci ai s do Agrupamento de Geofis i ca do Cons6rcio CESp-

IPT ( Paul i petro ), do qual o autor ê colaborador.

Neste capitul o são discutidos al guns aspectos deste relatõrio, como as respostas de corpos te6ri cos em sÍtuações magnõ

ticas de bajxa I ati tude, os resul tados do. tratamento das anomaliasmagnéti cas pe 1o mé to do das caracterîsti cas e anãl ì se espectnal e a me

todologia estatîstì ca emp reg a da para gerar os mapas de i sõpacas e de

contorno estrutural da base da Formação Serra Geral,

No senti do de subsidìar a i n te rp reta ção dos dados,o Setor de M-etodos Potencì ai s real izou duas campanhas de campo, ondef ora¡n coletadas .l46 a¡rostras orientadas de rochas da sequência basãl

3.2.

3.2.'l

- a0 -

ti ca e do embasamento cristarino, visando o co nhec i mento de sua s propríedades magn6ticas. As amostras foram analìsadas no Laboratõrio dePaleomagnetismo do instituto Astronômìco e Geofisico da usp e os resultados são discutidos juntamente corn outros dados pubr icados.3.?,2. - Propri edades magn6ti cas das rochas3.2.2.1. - Generalidades

Quando se comparam cartas aeromagn6ticas com mapasgeotõgicos de regiões bem cohhecidas, evidencian-se as retações existentes entre as variações do campo magn6tico e a geoìogia, Nota-seque a extensão de muitas .anomar ias correspondem a estruturas geoi69icas e que a variação do conteûdo de minerais magnãticos ."ti"t.-senas diversas un i da des t i tot õg i cas. A anãrise dos dados magnêti cos permite também a 'investigação da distribuição e estrutura subsuperficiardas rochas

0 co nhec i me nto das pro pr i eda des magnéti cas das rochas é de fundanentar importância para a anãr ise das anomarias r"gistradas nos aerorevantamentos, De uma maneira gerar, o, .ontru.,u, "oã

susceptibiI idade estão diretamente relacionados com as intensidades ea direção da polarização inftui bastante na forma das anomalias.

As propriedades magnéticas das rochas são estudadas em l.abbratõrios especial izados, uti ì i zando amostras ori entadas coletadas no campo. A natureza dessas piopriedades? assim como as t6cnîcas de campo e i aboratõrio são discutidas pri nci parmente por staceye Banerjee (ì974) e Collinson et.al,(1967), voltados aos estudos paleonragn6ticos.

As pri nci pa i s propri edades rnagnéticas das rochassão a magnetização e a susceptibilidade. A magneti zação ê uma grandeza vetorial da da pel o momento rnagnético por uni dade de vol ume e a capacidade de magnetìzação sob a ação de um campo externo denominu-rãsusceptibi I ì dade magnétì ca, que é uma g ra nde za adimensjonal.

No i nici o da aplicação do método magn6tico em geociôncias, dava-se muita a ten ção ãs med i das de susceptibi r i dade part i ndo-se do principio de que as anonar ias eram geradas por indução docampo mag nét i co. Investi gações posteri ores dernonstraram que muitasanoma I i as não poderi am ser expì i cadas apenas peì a i ndução do campomagnéti co ' Qu a ndo se magnet i za uma rocha sob a ação de um campo magnético fraco, eia adquire uma rnagnetização remanente natural erevada e

_ 29-

estãvel , denominada de Jn, Este fato tem se conrprovado em lavas vulcânicas atuais, que ap6s o resfriamento adquirem magnetização dez a cem

vezes superiores ãquel a provocada pela ação do campo magn6ti co atual.Kon i gsberger estabel eceu que a rel ação Q=Jn/J i (on

de J., é a nagneti zação induzida pelo campo magnêtico atua 1 ) dim.i nuì,quando aumenta a idade das rochas, bas ea do em uma Seri e de med i das deJn em rochas vulcânìcas de idades diferentes. Algumas pesquisas temrevelado que o fator Q 6 ûti1 para determinar a idade das rochas, partindo do pri ncipi o de que es te fator ê constante pa ra diversos intervalos de tenìpo,

0 fator Q ê norrnalmente menor que a unidade na

maioria das rochas e maior em rochas basãl ti cas como na Baci a do paranã, significando que a magnetização remanente natural deve ser levadaem conta na i nterpretação dos dados mag nét i cos destas ãreas.

Constata-se uma grande vari ação nos val ores de susceptìbil idade das rochas, como observa-se na tabel a 2 (Te l ford et.al.1976 ). Logachev e Zaj orav (.l978) resrJmem, na fi gura ì 3, dados de susceptibì lidade (k), magnetização remanente natural (Jn) e do conteúdomédio de Fe0 + Feo0" de rochas i ntrusìvas, representando dados¿3 demajs de 60.000 determjnações. A figura ì3 mostra claramente que a

suscepti bj I idade e o co n teúdo m6di o de õxido de ferro aumenta das rochas ãci das para as bãs i cas, o que de resto 6 sabido.

De acordo co¡î as propri edades magn6tì cas , as substãncias mi nerai s são dividìdas em di amagnõti cas (k< 0),paramagnétìcas(k , 0) e ferromagn6ti cas. Estas últimas apresentam altos valores de

:ruscêptìbi l idade (k).

Todas as substâncias mi nerai s são diamagn6ticas,porque este tipo de magnetjzação estã rel acionado com o mov imento doselétrons ao redor do núcleo. Um campo magn6tico exerce uma f orç,a induti va nos el6trons em rnovimento, aumentando a puì sação de Larmor nasórbitas. 0 aumento da vel oc i dade angul a r dos elêtrons gera urn momentomagnético orientado no sentjdo contrãrìo ao do canpo magneti zante. Em

rea lidade, o diamagnetismo propriamente dito s6 se manifesta no casoem que os átomos não te n ham momentos magn6ticos constantes, o que

o co rre quando a estrutura el etrôni ca é sirnêtrica e os momentos magnéticos dos elétrons (spìns e orbìtaìs) se compensam. Na ausênci a de um

campo magnético externo o momento resultante em cada ãtono é nulo.Quando os ãtomos possuem envol t6rìas el etrôni cas i n

Tì oo de Rocha

Sedi menta r

Dol omì to

Ca lcãreo

,Arenitos

Fo'l hel hos

Metanõ rf i ca

Anfibõlio.Xisto

Filito

Quartzito

Sepentinito

Intervalo

k (xì0-6 uem)

0-2-0-i

75

280

'I 660

ì 480

M6dia

l0

25

30

50

Ti po de Rocha

¿5

fgnea

Granito

Riolitouo tert to

Si eni to

uraÞasto

Gabro

Basalto

Dìorito

Piroxenito

Peri doti to

Andesito

240

250 - I400

60

I20'I 30

350

Interval o

. -Ê,k ( x10 " uem)

Sus cepti bi lidade Magn6ti ca

( modi fì ca do de Telford et.

0 - 4000

20 - 3000

'I 00 - 3000

2700 - 3600

80 - 13000

80 - 7200

20 .- I4500

50 - 10000

7600 - I5600

¡,rédi a

200 I

I

I

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6000 I

6000 I

Tooo I

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r 3000 I

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das Rochas

a] ., ì976)

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FiguTo 13 - PROPRIEDADES MAGNÉTICAS E CONTEÚDO DE óXIDOS DE FERRo DE IIocHAs INTRUSIVAS(MOOtftcaDo DE LOGÂCHEV E ZAJAROV, t978)

Fisuro 14 - CURVA DE MAGNETIZAçÃO FERROMAGNÉTICA"(lroorFtcaDo DE LoGAcHEv E zaJARov, r97e)

FERRETRÂ, ¿ J.F. (tgez)oÉs. sôN,¡ ¡.ù'ñ^ $, dÁM

' -32-

completas, o momento magnético resultante em cada ãtono 6 diferente'de zero, sendo a dìreção dos momentos indetermìnada devido ao movimento térmico. Aumentando a intensìdade do campo magnetizante, aumenta ãquantidade de ãtomos com momentos orientados por ele, mesmo que estenúmero seja pequeno. Quando esta orientáção coniorda com a orientaçãodos vetores, á magneti zação do corpo serã pos t ti va e a substânci a 6paramagnética.

0s mìnerais ferromagnéticos distinguem-se dos demais pelos seus altos índices de s u s c e p t i b i i i d a d e e por umâ ret açãã-complexa entrê a magnetizaçâ0, a intensidade do carnpo magnetizante e

a temperatura. Suas Þ1onrì edades magnéti cas sõ se mani festam atê a

temperatura de curie, acima da qual transforn¡am-se em paramagnéticos.A curva tipica de magnetîzação.de um minerål ferromagnético ê apresentada na fi gura .|4. 0bservalse una rel ação entre a magneti zação J e o

campo H.Js representa a magnetização de saturação, Jr a magnetizaçãoremanente e H. a força coercìtiva. A curva 0A 6 a de magnetização inicial e a total 6 denominada de ciclo de histerese, ,

De acordo com as teori âs contemporâneas, o ferromagneti smo 6 expl icado pela existência de zonas de magnetì zação espontâneas, denomìnadas de domTnios magn6ticos, dentro dos quai, o!moment0s tem valores correspondentes ao estado de saturação e são pgralelos entre si. A rnagnetização deste tìpo de material sob a ação deum campo externo, refI ete-se no aumento de vol ume dos domin i os magnetizados

,na direção do campo apl icado.

A susceptibilidade e outras propri edades magn6t icas dos mi nerai s f erromagnéti cos e paramagnêti cos são apresentadosnas tabelas 3 e 4 de acordo em Logachev e Zajarov (1978).

3.2.2,2. - Caracteristicas magnéticas. dos basaltos e de rochas do em

basamento

3 .2 .2.2 .1 Traba'l hos Anteri ores

De acordo com vãrios trabalhos geocronol6gìcos(Amaral et.al.ì966, Melfi 'l967, Cordáni e Vandoros 1967, MacDougalì e

Ruegg.l966, Creer et,al, 1965 e outros). as ìdades dos basaltos variamentre .100 e 135 mi I hões de anos, mostrando uma concentração em tornode 120 milhões ot tlltor.,reiros

esttidos pa.r eomagnéticos rearizados naBacia do Paranã, na Formação Serra 6eral, devem.se a pacca e Hiodo

1.>

Minerais k ( css ) Js (css ) Hc (oe) Ponto de Curì o (Co

Mâ9neti taTitanomagnetita

Hemati tasMaghemi taPi rroti ta

0,3 - 2,0

ì o-5 - z. I o-4

0,3 - 2,0-1 -tl0 " - t0'

490

75 - 490

ì,5 - 2,5435

17 - 70

t0. 150

7000 - 8000't0 - 130

t5 - lt0

578

t00 - 578

675

300 - 325

Tabeì a 3 - Propri edades Magnõti cas dos

1moài ti cado de Logachev

M i n e ra i s l- e rrolra gnó t i c os

e Zaj a rov, 1978)

k.t0-6

Qu.i rtzo

Ho rnb ì enda

Augì ta

Bi oti ta

Fìuori ta

Tu rma I i na

-0,46

16 - 122

l3 - 133

23 - lt65-81-97

Tabela 4 - S u s c e p t i b i ì ì d a d e l,1agnãti ca dos tlj nerai s paranragnéticos

(modi fi cado de Logachev. e Zaj arov, ì978)

Ga I ena

Pi ri ta

Cal cop i rj ta

Esfalerita

S i deri ta

Pirolusita

-0,35

7 - t59

0,4 - 7,6

- (ì,2 * 2,5)

67 - 102

25-32

- 34 -

(1976) e Ernesto et.al. (197g). Estas investigações foram real izaclasnas boldas do pl anal to serra Geral n nos Estados de Santa cata ri na eRio Grande do sul, onde os basaltos exibem espessuras entre 6b0m e880m. A. figura I5 mostra a local ização de três seções estudadas(Barrado 0ui"o - Morrinhos (BM), Guatã - Bom Jardim (GB) e Rocinha - EncruziI hada das Antas (RA) , i dent i fi cando -s e, res pe ct i vame nte, ì1, 2g e Igderrames.

0s resul tados paì eomagnêti cos das seções BM,GB eRA.são apresentados nas tabel as 5,6 e 7. 0b se rva -s e que as mêdias dosvalores normais e inversos de declinação e inclinação são prat.i camelte sim6triÇos, sugerindo a natureza dipolar do campo magnético, As direções m6dias de magnetização remanente naturat e primãria para cadaderrame dås .seçðes referidas são apresentadas nas fìguras .l6, l7 e lB.0s derrames es tão ordenados estratigrafi camente.

Con s i de ra ndo que a espessura total da sequôncia basãltica õ semelhante para as três seções, nota-se que o número de ueirames é maior nos perfis ao norte (Ga e RA), separados aproximadamente de 50km.0 número de reversõei o_bservados nas três seções (três noperfil RA e uma no perfiI GB) indicamo de acordo com Ernesto et.al . -(1979)' que a atividade vulcânica ao sui fol di ferente do vul cani smoobservado a norte

0utro aspecto importante citado pelos autores 6 a

constatação de vari ações graduai s nos grãfì cos de inclinação e dec linaçã0, que são interpretados como atividade vulcânica ocorrida en um

pe rí odo de alguns mi I hares de anos (fìguras 19 e Z0).

do perrir RA e r7 uAz:o:o';::;li'il,':;;::";';;: :'.:::'lT;:.;"' ;:corresponde um derrame s imul tâneo RA (fi gura 2ì ),

0s resul tados pal eornagn6ti ces a pres e nta do s mostrama extrema complexidade magnética da Formação Serra Geral, Nota-se queem seções distando aproxr'madamente I 50km ex i stem fortes vari ações nadistribuição espacìal dos basaltos, ref let.i das no núnero e na espessura dos derrames,

0s valores m6dios de incl inação e decl.i nação sãopraticamente sim6tricos, com indices semelhantes tanto na polari dadenorma I q ua nto na reversa, As magnetizações obì iquas são raras n taìvezporque os ciclos de decl i nação sejam estlmados em uma dezena de milhar de anos, enquanto o fenômeno de reversão parece se dar em peri!dos dez vezes menores.

ot7

o4

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ole,tooro

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"å'"i"fo, o.

o,.1,.

IE

Fisuro l0 - DtREçöEs MÉDtAs DA MRp Dos DERRAMES DE lavA RA. o srMBoLo O DrREcAo A DtREçAo DoCAMPO GEOMAGNÉTICO ATUAL E+ INDICA A DIREçÃo Do cAMPo DIPoLAR ATUAL. A MÉDIA DAs DIRECöES(NORMA|S E REVERSA) DA MRp FOt OBTTDA TOMANDO-SE AS D|REçöES OPOSTAS hS HOAMATS e aREVERSA, E ESTÁ INDICADA COM O SíMBOLO +.O ChCULO DE CONFIANçA (O(*) APARECE EM TORNO DA MÉDAREVERSA.

([4OO|F|CADO DE ERNESTO ET' AL., t976)

Fisufo 15 -MAPA OEOLóG|CO S|MPLIF|CADO E LOCALTZACAO DAs SECöËS AMOSTRADAS(NIODTFrCAOO DE PACCA F nrOOO, igZe)

vvvv v v vv vv v \gAO IJOAOUIMV v v v v v v

NA D0 i ALT iTUDE

DERRAT4T | (')

rr |

718/781

r o I a+uts+

oeIu^Ios |

+tsr+az

07 I 468

06 l*,I0s | 361/445

04 | :rszss:

03 |

zlo/247

0? | 1so/20s

or I r so¡ eu

N n

7

I2

4

o

3

t¿

5

4

6

Drn

12

't5

4

12

6

24

l0

22

8

12

ll.4

ì 85.1

174.9

1m o 95(o

-35.2

-¿v.5

40.9

46.7

19.0

i.5

ll.24.7

K

3.4

350.6

0.3,]58.8

'I 73.0

175.2

Tabela 5 - Resultados Paìeomagn6ticos do Perfil Barra do 0uro - Morrinhos (BM)

(modi fi cado de Pacca e H'i odo, I9,76 )

POLARIDADT

6.1

67. s

137 .6

tÕ.5

Â? ?

¿E-/

1?7 .1

32. 3

30.0

-56.0

-48.2

-32 .6

20.0

2t.8

37.l

It

N

R

0

0

N

N

N

R

R

N-R

POLOS GEOÌiAGNËTICOS V I RTUA iS

Long( o E)

7.0

6. ',t

6.1

4.9

7.7

9.5

8l .1

168.?

57.7

Lat ( o S)

75.5

7C.7

82.4

85.3

d+ (o) dx(o)

1?.7

4.6

?o

288.?

?ô n

131 .3

79.4

,l08.5

'102.3

21 .9

ö-J

t3.6

6.I

ö¿-5

8t.8

62.4

70.7

81 .l

7.?

a-t

?o

2.7

4.3

495 =

l0. i8.0

6.9

8.1

9.30

N9 DO

DERRAJ'IE

27¿ô

?4?32221

?al91817t6t5

l312'Ill009N.1

0?06050403020l

MEDIA

ALTITUDE(m)

l4l 8I405/t 4C8

I39.'rI37:

1340/137 2129A

1264 / I2801214 / 125C1225 / 1?3C1?15 /) 220

I ?1012C6It78

'l169.1',t ì 76t't 7011441128

l l04ll l l6I C78lt 09c'ì 060/106E

1A5? /1051l0l8/r033'1005/'t

cc8988/ t 003942 /972918/936865/9C4748/844

IDADE K-Ar(m.a)

l0lr7

n

4

o33

12J

7

8

463

744

Dm

ì 03:5

357.7348.9

?3.9

35?.9'I .0

354.6356. I330. 6338.4348.7349.3l7 .6oì9.90.14.3

357.30.6

178 .4'I 75. 5178.9170.2'ì79.3

i 85.9'189.

7

l9l.9.ì89.6

179.9

Im

-46.8-39. 4-39.7-44.3-41 .2_ l¡ o

-52.3-45. 6- 57.0-49.4-5r .7-27 .4-33.2

-35.l-28.9-37. 5-30. 5¿t.442.847.952.447 .145 .245. 3

30.240.9

123:4

125:6

122:5

1a¡:E

I3215I l9+5

ogs(o)

'I .91.80.86.74.3?73.86.93.?

0.75.1

^ô4.21.1LA7.A

'l.5

8.63.41.6?.62.94.66.75.94.0

K

477

76846

'10

'tI2017

2327 .4i 338.6

18870.0

t0t.6I t 06.3

130.975.6

292.7. 91.014227 .0

ll8.41?6.72A7 .4468. i167. 5

7L ç,

293 .328.460.8

258.53006.9660.9261 .896. 9?4.5?6 q

45 .2

POLARIDA.DE

_

Ïabela 6-Resul'ados Paìeomaqnéticos e Geocronoìó9icos do Perfil Guâtá - Bom Jardim (GB)

(m:Ci fjcadc de Pecca e Hi odo, 1976)

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

R

R

R

R

R

R

R

R

R

POLOS MAGNETICOS VIRTUAIS

Log(oE)

,]

47 .368.6

210.862.974.9

I36.3103 .?

'ì 9.436.',t7.6

¿þ.4't4.I'I 83. 9171.6172.8l3l .0I48.4lìt.2133.l124.980.05.88.8

41 .8?07 .s

. ?12.8191 .?168.6123.7

Lat(oS)

I

87.9

67.784.382.080.878.684.663.969.679 .979.968. 676.875.98t.076.sö¿.¿78.073.284.688.880.389.3

81 .277.375.085.6

dv (o) ldx (o)

r.6 i 2.4'ì .3 I z.z0.6 | r.os.3 I e.+s.? I s.z2.4 I q.g2.5 I ¿.¡ÂE I oE2-6 I c.l6.i l 8.40.6 I o.s5.7 I 8.36.5 I il.s2.7 | q.e2.7 I 4.74.7 I 8-22.8 I s.r4.8 I e.z2.2 I :-q6.5 | r.z6.6 | ro.o2.9 I 4.41.5 I z.z2.? I ¡.q2.3 I s.ta'7 I E o

4.7 I t.g3.6 I o.o95 = 4.'ìo

I

(,\J

I

N9 DO

ÐERRAME

t817

l6't5

't4

l312

tì'ì0

09

07

06

05

04

03

02

0t

I4édi a

n

20

12

12

20

12

12

8

7

lltl12

1?

36

1Z

I

Dm

4.42.0

?ã7 "

ã1

352.0

3s7.8

337.6

354.6

?¿q a

356. l5.2

I 83.3

35?.9

35t .3

224.5

2?.8

?.2

Im

-69. I

-11 .6

-38.7

-47 .6

-44.0

-66. 7

-48_ 4

-45.0

2t .4

-50.6

-29.1

- 9.6

-47.0

-JI.L

-46.7

a95( o ¡

L?

5.6

5.0EE

J-¿

6.'ì

2.4

9.4

5.3

5.0.tì.4

1.2It

1.7

13.9

?.7

K

'I9. 0

43.4

57 .4

59.2

76.0

35.9

178. iEì E

500. ì

4?.0

74.8

74.1

t5.5I I 52.4

32.3

625. 5

16.7

75.s

25.0

Tabela? - Resultados pa'leonragnét

(modi fi cado de

POLARIDADE

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

R

N

N

0

N

N

N-R

POLOS GEOùIAGNETICOS VI RTUAIS

Long. ( o E)

1?3.5138.2

160.2

I 58.9

147 .6

39. 1

96.9

163.7't 73. 5

7 2.4

9t.0140 .6

19 s.5o? rì

140 .2'107.3

Lat. 1 o 5¡

65.976.0

77.6

82.0

8?.5

8?.9

86.3

63.3

83.4

77.6

85.8

83.l71 .9

oJ. ¿+

7 4.4?Ã E

69.9

77 .886.6o ^-=v5

:cos do Perfiì Rocinha -

trnesto et. al., j979)Encruzi'l hada das Antas (RA)

6 .ì

t

(Ðcc

t

-""

*,

.!t.

c POLARIDAD€ NORMAL . POLAFIDADE REVERSA

Fiquro ¡,7. DIREçöES MÉDIAS DE MRN(o) E MRP(b) DA sEcÃo GB, o SíMBoLo @ INDICA A DIREçÃoOO CAMPO MAONÉÌþO ATUAL¡ * INDICA A DIREçÃO DO CAMPO DIPOLAR ATUALJ AS CRUZES MAIORESINDICAM AS DIRECOES MÉDIAS DE MRP (NORMAL E REVERSA) E FORAM OBTIDAS A PARTIR DASDIREçOES OPOSTAS AS NORMAIS E RESERVAS; O OíRCULO DE CONFIANçA (q.!) E INOICADO EMToRNO DA tvtÉol¡ neVÊnsa.

(MOOIFICAoo 0E PACCA E H|OOO, Ì976)

sO sO- 01¡

"'.i4006-

w ,w

-ag

FisurolS - DIREçOES UÉOt¡s oe M ¡(o) E MRp(b) DA SECçÃO BM. O S|GN|F|CADO DOS SÍMBOLOS

E O MESMO DA FIGURA 16.(¡¡ootFlcaDo oE pacca E Htooo, t976)

FËñRÈIRA, E J,F ( IOS¿)oEr. sôMA hEor¡À sÂúÀm

220

2U)

250

260

270

240

290

500

=

=IiI

rNcLtNAgÃo

| "ii!i!i seçÃo na

123

DEcLTNAçÃo

sEçÃo cB

Figuro 19 - vARtAçOES DE tNCLtNAçÂO E DECLTNAçÂO DAS MAGNETTZAçõrS pRtUÁalnsDAS SEçõES RA E GB,PARA A DEcLINAçÃo FoI ADoÍADA DIREçÀo oPosTA No cAsoDE DERRAMES REVERSOS, INDICADOS POR PONTOS SOMBREADOS.

(f\4oDtFtcaoo oE ERNESTo ET AL., 1979)

F¡guro 20 - vARraçöES DE lNcLtNAeÃo E DECLINACÃO oE MAGNETtzacÃo pRtMÁRtA DA sEcÃo BMMESMA CONVENçAO DA FIGURA 20.(MODTFtCADO DE ERNESTO ET. AL., 1979)

FEññEIRA, Ê J.E (loo¿)ÞG6. 68ñlA REor{À ,ÀLo^oo

160 ?')1

,itb'o'-

-----t.. /t \b

- 4l :

De qualquer maneira, a ambiguidade na interpretação fica reduzidaquando cons'i dera-se que a poì ari zação dos basal tos é prõxirna ã' do campo atual ou 6 diametralmente oposta (pauìipetro-Lasa, lgglb).3.2,2.2.2. - Trabal hos rea li zados

Durante os anos de 1980 e l98l foram realizadasduas campanhas de coleta de amostras orîentadas de rocha, . descri tasem Ferrei ra e Ferrari (lgBl). As amos tras foran anal isadas no Laboratõrio de Paleomagnetîsmo do IAc - USp (paulipetro - IAG l9B0 e lgBl ).

Na prîrneira canpanha foram coletadas Z6 amostrasde bas a lto p roveni entes de nov e sitios di ferentes, s i tuados em urna estreita faixa entre as latitudes de ZZo45'e 23o00', e 49o00'e SOoo0 fde I ongi tude oes te , entre as ci dades de Bot uc atu e 0uri nhos.

Na segunda, foram vjsitados afloramentos de rochasdo embasamento cristalino de porção da borda oriental da Bacia do pa

ranã, dos quais quarenta deles (sitios) fo ram amostrados, totalizando120 amostras. Des tas , apenas sessenta e nove fo ram anal isadas, corres po n den do a vinte e trôs sitios de rochas predomi nantemente magnéti cas (granul i tos e charnocki tos ) , es tudadas em uma pr.i meira etapa. A

locaì i zação dos sítì os visitados, amostrados e anal i sados õ mostradana f igura 2ì.

0s resultados das medi ções de s u s c e p t i b i I i d a d e , direção e i ntens j dade da magneti zacão remanente natural (MRN) para os

basal tos, são apresentados na tabel a B. Na tabela 9 são apresentadasas di reções médi as pon sitio utiì izando-se a es tatísti ca de Fischer depontos sobre uma esfena. 0 pa râmet ro estatísti co a95 re p res en ta o ângulo de um cone com eixo coincidente com a direção mê

dia, dentro do qual a probabi I i dade de uma das direções situar-se 6

95%. Assjm, os sítios com valores próximos ou superiores a 900 (4,S,8e 9) indi can grande dì spersão em to rno da média.

A figura 22 mos tra as di reções de magnet ização doss íti os arnostrados, do campo atual e do campo cretãceo obtido por Ernes to et.al (1979). De uma mane i ra geral, observa-se uma g ran de dispersão nas medi das ao I ongo de um círcul o mãximo que passa pela direçãodo campo atual e do campo cretãceo. De acordo com Paulipetro - IAG(1980), as amos tras devem ter adqui ri do uma componente de magneti zaçãosecundária devi da ao campo atuai, que pode ri a ser do ti po vi scoso ou

química, sugerindo que os dados são inconclusivos relativamente ã

mðgneti zação, sendo necessári os es tudos de desmagnetì zação tõrmi ca ou

DB-267

140

LEGENDA

o síTlo vtsrraoo

E siTIo AMosTRADo

E SITIO ANALIZADO

,.r -

PERCUnSO REALTZAOO

ì++i coNTATo BAcra/EMBAsaMENTo

ø atoao:

0 ! lotrñt=¡-esc¡r¡ o¡¡i¡lca

I-@)-

il

Fisuro 2L - tvlApA OE LOCALtzAçÃô Dos síTtos vtstTADosDE ROCHAS PNÉ-CANSRI,ANAS DA BORDA ORIENTAL

(coNFoF[jE FERRETßA I raRR^Rt , 198.! )

AMOSTRADOS E ANALISADOSDA BACIA DO PARANÁ

FERREIRÁ. F, \'. E {1902)

-43-

Tabelá I - Propriedades Magnétìcas de Rochas da Sequôncia Basãlticatdados por anrostra - modificado de Pauìipetro-lAG,ì980)

AMOSTRAbasalto)

SUSCEP. (xì 0-6cas )MRN

INc. (o) DEc. (o) INT, ( xì 0-6cgs )

PP-Oì

PP-02

PP-03

PP-04

PP-05

PP-06

PP.O7

PP-08

PP-09

PP-]O

PP-12

PP-13

PP-I4

PP-I5

PP-ì6

PP-17

PP't8

PP- I9

PP-20

PP -21

PP 122

PP-23

PP'-24

PP-25

PP_26

PP-27

980

3980

3700

5080

800

720

ì020

2220

2080

2250

ì 400

1900

'ì 650

2000

1530

1770

ì 700

I630

I t 30

2000

4330

?020

267 0

2890

t870

4431,6

13471,9

9636,2

ì5285,4

559,4

347 ,2

289,I

.4ì8,6967,ì

684,6

2836,9

2558,5

3502,6

3326,0

6031,2

1839,8

2059,3

2213 ,8

980,9

157 2 ,3

I ì 39,7

t7tì,3'ì055,1

1230.,6

656,5

437 7 ,6

- 70,7 I 1t,2- s6,2 I .¡r.,

- 60,7 I ','- 66,r I il,0- 2,6 | ras,z: t 2,O I 'tgs,z

- ì8,2 | ,ou,u

- s,o I rsr,s- ìr,4

| 346,0

- e,4 |

35ì,7

- 32,0 | 182,0

- 36,r I rsr,o- 37.3 I 0.4

- zs,s. | ,u,,0- 60, B | 233,2

- 47,7 I ,,0-35,r I ,,t- sz,e

| 7,0

- 54 ,s | 340,4

- uu,u | 346,s

- 42.3 L,,.u-

",; | ?s1,6

- +z,o I e3,3

,,u I r34,5

ro,e I re6,4

54,8 I 157.0

Tabela 9- Propr¡edades Magnõtìcas de Rochas da Sec¡uência Basãìtìca

(dados nr6dios por sitio - nrodifjcado rle Paulipetro-IAc, 'l980)

)

NOI

RE'

o

à

SfTIO AMOSTRAS DEC (o) rNc (o) a95 (o) INT.(xl0-6cas) S USCET. (xì 0- 6cas

I

2

3

4

þ

6

7

9

'ì a 4

5a 7

8 a l0

l2 a ì3

ì4 a l6'17 a l9

20a22

23a25

26a27

lo,4'1 95 ,2

350, 5

248,1

340,5

4,0

302 ,7

129 ,6

182 ,0

63,4

I I ,o

8,8

84,0

52,1

40,2

66 ,4

46,0

34 ,2

l9,r

7,6

90,0

80,5

'l0,5

66,6

> 90,0

> 90,0

1 0706 ,3

398,6

690,t

?697,7

4286 ,6

2037 ,6

t 230,9

13t5,7

?517,0

3437

845

2t 83

'1650

1728

'ì700

2489

2239

o3

{+

-O6

o'/

Ot

¡ ¡ | I I I | /t oo+ | I I I I I I I

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O2

_t,tnof

IIr

I

I

- ceupo cRelÁc¡o ,+ caMpo aruÀL.t

ç)- poLARtoaDE NoRr\4aL O poLARtDAoE NoRMAL

f eoranroaoe nevensa a eoLARTDADE REvERsa

Figuro22 - D|REgõEs MÉDlas poR síTto DE RocHAs DA sEouÊNcta BASÁLTtca(MODIFICADO DE PAULIPETRO-IAG,1980)

FERRETRÂ, F. ,J. E (t9ozlDEo. s6Nh iEarNA galcÀoo

-46 -

por campo s aì ternados, vi sando a determi naÇão da di reção de mAgnetização primãria ã 6poca da fornração da rocha, Por. outno lado, os dadosde susceptibiIidade enquadram.se na faixa de yariação d¿que les anteri ormente citados e são representados en escal a lagôt TtìrDa na figura23. 0s indices oscilan entre 720 x 10"6 e 5080 x l0'6 com valor médi0de 2140 x IO-6

0s resui tados das anãl ises rnagn6t ¡cas de rqchas doembasamento são apresentados nas tabelas l0 e ll, e const.i tuem uma

tentati va de ava l i ação do comportamento magn6ti co destas rochas. A

dispersão observada na d ireção da magneti zação remanente natural 6

mui to grande conforme se observa na figura 24. Esta dispensã0, de

acordo com Paul i petro-IAG (l9Bl ), indica a presença de importantescompon e nte s de magnetização secundãri a adquirida no úì timo evento me

tamõrfi co de larga escala que afe to u as rachas da reg ì ão amostrada,

A figura 23 mostra os yalores de s u s c e p t i b i 1 i d a d e

plotados em escala logarítimica, observandoose as seguintes variaçõesde k de acordo "':":l:i;:1"'t"ot'n;:; a 5,0 x r0-6 css

, Charnockìtos 0.5 a 3,5 x l0^6 cgs. Granuì i tos 0.7 a 2,5 x l0-6 cgs

-Ê.

;,:":'::::,,,,.,,,,.I.i :,: : :,::,;,:::. seo,õsico pode ser determinado, a e r o rn a g n e t i c a m e n t e quando for cons ti tuido porcharnockitos/oranulitos gs¡ ãreas onde a sequência basãltica e o totalde so I ei ras de diabãsio 'i ndicare0 pouca espessura, Ca so contrãrì o, se

rjamnecessãrios grandes volunes de rochas magnëti cas do embasamentopa ra que o nle smo pudesse ser di scernivel pelo tratamento quantitativodos dados aeromagnetomêtri cos,

3.2.3. Anonlal ìas nagn6ticas das estruturas geológìcas mais provãveis da ãrea

3.2.3.l. - Introdução

Di scute-se neste i tem as anomalias magnéticas de

co rpos teõri cos que mais poderi am se assenel har às estruturas e mode

los geol ógi cos da área. P rete nde -s e com este p ro ced i men to aval iar a

fo rma , ati tude e polaridade das anomal ias e conpa ra r com aquelas regi stradas nos aerol evantamentos.

0s corpos teijricos enVolvidos relacjonam-sc a f or¡ras e estruturas vinculadas ao embasamento, incr,lsivas e efusivas. As

rochas magnrãticas se constituem da maior importância pa ra a interpre

Figuro 23- suscEPTlBlLlDADE MAGNÉTlca DE RocHAS DA FoRMAcÃo SERRA GERAL E Do EMBASAMENTo cRtsraLtNo{MODIFICADO DE. PAULTPETRO - tAG, tgAO e 19ar)

K {x ro'6cos)

oÉs. sôMÀ REcrñÀ sÁLG@

(1e€2)

SfTIO(LITOLOGIA)

(5) DB-84

(cHARN0CKTT0S)

(6) DB-72

( cHARN0CKT roS )

[e) DB-',l oI(GRANULITO)

[]0108-r'r 0

(GRANITO-GNAISSE)

tl 3) Lc-42 t

( GRAN I TO -GNAI SSE )

AMOSTRA

s0-'ì 2

s0-.¡3s0-'l4

s0- r 5

s0- l6s0-'ì7

AP-23

AP -24AP-25

^P -26

AP-27

AG-35

AG-36

AG-37

suscEr. I unru

(xl ú-õ cas ) ffi7

I6

2220

2543

167 2

4

l6

749

401

175' 55't ì 85

- s-e I

-tt-3 I

36.r I

I

-5g.? I

24.6 I

(BS) ?4-1 I

(Bi4 ) 21 .1 I-60.s I

50. 6 I

IlBs) -56.6 |

(eu) -se.s I

-24.3 I

-67 .B I

-80.6 I

I

-42.7 i

-3i.4 I-r8.e I

Iabéla l0 - Propriedades Magnãticas de Rochas

(dados por .amostra - modìficado de

230 .2289 .7

21 .8

349.6

308. ì19?.6?13.6

138.0

248.0r/ã.öt 63.7

3t6.468.024.5

36.437 .772.0

INTENS.(xl0-6 cgs )

'I .050.380.?5

115?7 .?5

1il64.465602.86

3.9ì3.76

.l36.06

27 .13

50.9',ì

33.88

23.01

242 .41

164 .21

do Enbasamenio CristalinoPaul ipetro-IAG, l98l )

BS-BÚSSOLA SOLAR

BM-BIlSSOLA MAGNETICA

I

I

STTI C

(LITOLOGIA)

(14)08- 267

(cHARN0CKIr0s )

A!iO S T RA

06)DB-ì42( cHARN0CK I T0S )

[]7)Lc - r6r( D I OR I TO -GNAISSE )

[r8)LC - rer( GRANUL ]TO )

[le) DB - 253

( GRAN U L r T0 )

cA -

cA -

SUSCET.(xl0- 6 cqs

cA - 40

'cA - 45

cÀ - 46

cA-47SJ - 48

SJ - 49

SJ - 50

GR - 52

GR - 53

GR - 54

GR - 55

GR - 56

39

'l 258

) INCL. ( u )

l55l

I80420t I??69

2980

299 2

3774

?325

2406

25 t 8

'I 4t 3

1719

I451

(BS) 44.4(BM) 44.3

( Bs ) I3. 6

(Br'r) 13.7

(BS) ,iì.1f sN) -ì l.l

6.321 .4

'16.6

_'ì 5 ..5

-28.41C E

13.9-8.9

-20.3(Bs) 26.5(BM ) 26.s

¡.ö

MRN

Tabel a l0

I o¡cr. rol

Propri edades 14agnéti cas de Rochas do Embasarìento crj s taì i no(dados por amostra - modìficado de pauìipetro_1A6,ì9gl)

5¿.¿

141 .2I 70. 1

93.6?79.6

308.632t.03I',t.7

9.',t

338.0

?11 .8208 .6

?6 .8

114.2'i 90.016ì.0303.7

2/s

INTENS.( xl0- 6 .âcì1664?2.40

38?67 .09

18729.96

594.12

943 . ?8

855.63

7 27 .67578.04740.03

18667.97

ts865.36¿ÕJ I . Þþ

37 502 .45

59766.53

6394.

Bs-BÚssoLABM-BÚSSOLA

SOLAR

MAGNETICA

(o

I

SfTIO(LITOLOGIA)

(20)Lc - r96 .

(cHARN0CKT T0S j

A14OSTRA

(?\)Lc - ?14

(cHARN0CKTT0S )

( 24 )LC - 219

(8I0TrTA-GNATSSE)

(25)DB - 'teB

( cHARN0CKIT0S )

GR - 57

GR.- 58

GR - 59

x'l 0-6 ccsSUSCET.

717

69?

7 63

215

197 2

9

7

7

643

269

67C

GX - 60

GX - 6ltt^ - O¿

JA - 69

JA - 7.0

JA - 7I

(26)Lc - ls9(GRANULITO)

(BS) - 63.?(BM) - 63.2

(BS)

(B11)

(BS)

( Br.1)

MS -lvl5 -

Tabela 'l O-Propri edades- l,ia!néti cas de Rochas do(dados por arno.stra - modificado de

72

73

74

15.3

5l .95t .9

32.0

30.0

70.'lF'2, L

5.2

'I 3.9)2.725.4

2.1

ì9.66t.0

SJ - 75

sJ - 76

sJ - 77

115.0I05.0

280.027?.9

218 .6?35 .5

'l80.6

t,-tì 54.0

158.0

69.978.9

350.6335.6349.3

tõ-¿s8:85ì .6

I NTENS .

1672

?125

t075

2348. 6 t

856.79

'I 5tt3.ì3I5l t 3. t 3

498.21

1093.271954 .7 6

113.30

. 9.56¿ó. aJ

777 .07

¿J. JJ

4t.It

537.40

552.06l3l -74

Embasanento Cri sta li noPaul ipetro-IAG, I981)

BS.BÚ5SOLA SOLARBÌ'It-BÚ5SOLA MAGNÉTI CA

I

o

STII O

(29 )Lc - toB

{BIOTITA-GNAISSE)

(33)FM - 02

( GRAN uL Ir0 )

(34 )FM - 03(GRANTTo-GNATSSTC0)

[3s) FM - 04

(GRANITO)

(37)Lc - 327.

(GRANUL ITO )

(38) FM - 05

(MIGMATITO)

TOLOGAMOSTRA

sB - 84

sB - 85

sB - 86

AL - 96

AL - 97

AL - 98

s0 - 99

s0 -'l0050 -t0tvA -r02vA -t03vA - .l04

vA -.1 08

vA -t09vA -lr0BP -lìlBP - tl2BP -',ì r3

SUSCET.

33?

38

676

697

584

9?8

5tJ

440

291

53'|

778

546

675

70?

744

1447

?1 45'r 381

- ?5.5

- ?1 .1

- 34.3

- 27 .7

- 12 .1

- 55.',ì

- 27.0- 42 .7- 46.0

Tabe,l a I0 - Propri edades Magnét icas de

(dados por a ostra -

68.054. ì36.2

't0.0

35.32? .1

t6.0338.0317 .4.

342.51.9

t5.6'I .4

öJ. ö

Ilt.l3?0 .4

340 .2347 .2

INTENS.(xì 0-6 .o.

261 .3?60. ì 7

520.88.l95.4',I

28.05t9.07

9 ì . 58

43.6t23 .A3

57 .?5206.0574.34

3626.85t17ì9.66

97 92 .97

34s.64

328 .87148.47

Rochas do Embasamento Crìstalinomodj fi cado de.Paulipetro-IAC, ì981)

LIÏCLOGIA

(39 )LC - 80

(MIGMAT]TO)

[40 )FM - 06

( MI GMATI TO )

ct4

fi4

c14

VA

VA

- l t4- t15- lì6

Tabèla I0 - propriedades Magnéticas(dados por amostra

(xl0-6 .o.SUSCE'I .

ì 565'l546

t 866

405

3 03

39.0

40.9

z3 .04.1

de Rochas do

- modif icado

87 .940. I

336.8

Embas amento Cri s ta I i ¡ode Paul ipetro-IAG, lg8l )

INTENS.( xl0-6 cqs)

?0 .026 .1

to.ö

27 44 .5720?4 .31

525 .66

540.33

262 .29t l0.95

SfTTO(L I TO LOGIA )

(5) DB- 84(cHARN0CKT T0S )

(6 ) DB-1?(cHARN0CKTT0S )

(7) DB-108(GRANUL]TO)

(8) D8-ll0(GRA¡tULrT0 )

(e ) Lc- 4?1(GRANITO-GNAISSE)

(?67 )DE-267(CHARNOCKTTOS j

(r 6) DB- r 42(cHARN0CKtT0S)

(r7) LC- I 6l(Dr0RrT0-GNAISSE)

( rE) Lc-rel(GRANULITO)

(re) 0B-2s3fGRA[1ULrT0)

AMOSTRAS

S0- l2 a 14

S0-15 a ì7

AP-23 a 25

AP-26 a 28

AG-35 a 37

CA- 38 a 40

CA-45 a 47

SJ-48 â 50

GR-51 a 53

GR-54 a 56

SUSCET.(xìO-6.nr,

7

21 4.5

459

1342

20?8

3248

2417

t5¿ö

lNcL.(o) i oecl. 1o¡

(BS)(BH)

(Bs )(BM )

DI REçÃO MEDIA

Tabela'il - Proprìedades t1a9néticas de

( dados méciios por sîi.io

¿óI. t

279.7?83.0

t 90.7185. 2

347 .5

50 -?

96.?'I 86.9

313.6

34? .3

?13 .7

'I 90.41¿ o

(Bs)(BM)

a 95 ( o )

> 90

> 90> 90

> 90> 90

70.?

; 90> 90

'I 5.t

5b-l

> 90

> 90> 90

I NTENS .( xl o-6 .nr,

(Bs )(Bl,r)

0.56

943t .52

47 .91

37. 3t

143 . ?1

7 447 3 .15

797 -68

68t.9I

ì 2455.00

34554.37

Rochas do Embasamento Cri stal i no

- nodificado de Pêi:lìpetro-iAG, ì981)

BS-BIlSSOLABM-BÚSSOLA

SOLARMAGNETI CA

a

(t¡

I

5IlIOlLir0LocrAi

l20)Lc-I96,CHARNOCKITOSJ

i?1rLc-214CHARNOCKITOS )

'.24)LC-?19BIOTITA-GNAISSE

-25)DB-ì98cHARN0CKrTos )26)Lc-159GRANULiT0)

29 )Lc-108B I OTTTA- GNA ISSE

33)Fr'Ì-02GRANULTT0) '

34 )FM- 0 3GRAN ITO.GNAISSI CO )35 ) Ftl- 0 4GRAN r T0 )

37)LC-327GRANULITO)

38 )FM- 0 5MTGMATITO)

.39)Lc-BoMI GMATl T0 )

40)FM-06M I GMATT TO )

AMOSTRAS

GR-57 a 59

GX-60 a 62

JA-69 a 7l

MS-72 a 74

SJ-75 a 77

SB-84 a .8é

AL-96 a 98

50- 99 al0'l

VAAl02 al04

VA- I 08 al i 0

BP-ll I ai l3

CM-lì4 al I6

VA-'l I7 alI9

SUSCET.(xlo-6cas)

' ol Ã

983

'8

1 624

349

7 36

4ì I

6t8

7 07

'l658

I659

477

rNcL.(

(BS)(BM)

- 19.3- 18.3

ì.6

- 8.2

- 28.0

- t7 É,

13.?

- 41 .2

- 28.3

-oÂ

- 2.7

- ?o ñ

12 .0

)

DI.REçÃO MTDIA

Tabela ll - Propriedades Magnõticas de Rochas do tmbasamento cristaìino Bs-BIiss0tA s0LAR(dados' médios por sÍti o - modjricado de pauiip;tr;_ùe,'isel I ãM_Búõ;oi;i r¡nãfiËilcn

DECL. (o)

?41 .3248 .0'ì 5l .1

88.8

345.0

43 .9

53 .2

23.0

359.8

68.7

335.9

35.3

21 .5

c 95 (

> 90> 90

> 90

> 90

?¿ n

56.8

2? O

76.6

40.4

24 .3

> 90

25.2

> 90

?2 .7

0 )

INIENS.{x1o-6.nr,

?l?

6 t 06. t 8

I',l 82.08

50.37

280 .7 4

407 .07

280 .7 9

80.84

52.74

'I 12.55

8379.83

27 4 .33

t764.85

?n¿ çt(¡

o.r38Y

to-..

Ö tt o""/ ar6^14 - 26uo

o- 3s ç ozs130O5 3737

,'\ lo

llllllll-r-llllllllOt4

o20

U9

ar8 - azr

a19

* CAMPO ATUAL

O FoLAniDADE NoR[laL

a PoLARToaDE REVERSA

Fisuro 24- DIREÇÕES MÉDIAS DAS MRN pOR SíT|O DE ROCHAS DO EMBASAMENTO CRTSTALTNO

{MOOIFICAÒO DE PAULIPETRO-IAG, 19S1)

FEFRETRA! EùF (¡90¿)o¡a sôu¡ neo,u s¡,¿¡oo

_ 56

tação dos dados, por causa de sua s propriedades magnêticas e porre p res en ta rem segmento significativo da coluna geol69i ca da bacia. 0

campo magnéti co ge ra do pel o embasamento geo 1õg i co ce rtame n te é muitomenos i ntenso do que o campo p roduz i do pelas possantes massas de rochas magnéticas, que por estarem tnais prõximas da superficie representam a predominância dos sinais regi strados.

A computação e anãl ise dos modelos apresentadosfoi real i zada peì o Paul i petro-Lasa (19Blb), para as cond ì ções magn6ticas da área sobrevoada, ã exceção dos diques infinitos e prisnas tridimensionai s, on de uti I i zou-se os dados jã publ i cados na I iteraturageofís i ca (Reford, 'l964 e Andreasen e Zietz, I969).

0s resuì tados das pesqui sas paleomagnéticas de Hio

do e Pacca (l976) e E rnes to el.a1. (1979) demostram, cono referido,que as dìreções de magnetização dos basaltos são pr6ximas ãs do campo

atual ou são diametralmente oposùas, o que permite considerar situações de magnetização induzida, Quando a po"laridade for reversa,tem-seapenas i nversão nos mãx imos e minimos das anonal ias'

3.2.3.2. - Di que s e falhas sub-verticais

0 ma pa de anomal ias magnéti cas (a nexo l) exìbe faixas com p r e d o m ì n â n c i a . d e fei ções na di reção aprox imada N45[^l, Estas

anomaì ias são respostas de enxames de diques de diabãcio assocjadosãs principais zonas de fal ha do Arco de Ponta Grossa, que serão discutidas com maior detal he no ca plt u 1o seguì nte, Esses di ques estendem-se por Cezenas de quilômetros e al guns possuem espessuras cons i de

rãve i s (dìques espessos), capazes de produzirem fortes anomaI ias.

Para aval iar o ti po de anomal ia associaàa com es

tas estruturas (d iques e fathas sub-verticaìs), discL¡te-se os model os

de placa fi na semi-infinita e da pl aca fina vertical I imi tada. Este

último model o, embora secundãrjo, é provãvel que o co rra na prãti ca

dev i do a i nterrupções provocadas por fenônenos tectôni cos, assemel han

do-se a uma sequêncì a de placas fi nas verti ca i s ou sub'verticais.

3.2.3.2..l. - Placa f ina semi - inf i n i ta

Este model o corresponde ao

I i near. A fi gura 25 mostrapara di versos mergu t hos e

300 , de a co rdo com Reford

de g ra nde extensãofi na semi -infinìtação magnética 6 de

caso de dique ou falhaas respostas da Pìaca

strikes onde a inclina(re64).

ATTTUOE DA PLAOA tiIERcULHO

DISTÀNCIA HORIZONTAL EM UNIDAOES DAPROFUNOIDADE DO TOPO DA PLACA

MERGULHO450

FigUTO 25 - ANOMALIAS MAGNÉTICAS DA PLACA FINA SEMI- INFINITAtNcLtNAçÃO 3Oo

( MODIFICADO OE REFORD. 1964)

IMERGULH0I 900J

Þzøor<

=PmË

;3r$^c

=g0m\ftJ

-l3xftrz>ta

ca

MERGULHo æ

FÈmE|RA, F-J. E (tss¿)

_ 58 -

Nas regiões do heni sf6ri o sul magnéticoi como noBrasil ,obsenvar-se-ã apenas uma inversão na poìaridade da anomal ia,mantendo-se a ampl i tude. cons idera-se que a pì aca semi-infinita 6 uniformemente magnetizada por induçã0. No caso de magnetização remanente as curvas preservam a mesma forma, porém os ângulos mostrados paraos mergulhos não serão corretos,devido a influência da direção da mag

neti zação.

A anãl ise da f igura 25 mostra que exì stem praticamente ,1,-¡is tipos de anomalias quando se consideram os mergulhos verticais ou sub-verticais das pìacas; as causadas por corpos cuj o strikeã paraì el o ao campo magnético ou faz um ângul o sìgn.i fi cat j vo com

ele. No primeiro caso a anomalia é + e sitìì6tr jca,quando o strike faz um

ângu1o apreciãvel com a dì reção do campo , a anomal ia resul tante é assimêtrica, com o mínimo no I ado sul do corpo, como no segundo, tipo.

Consi derando que os stri kes nrais provãvei s dos diques e falhas não sejam pa ra lel os ao campo n conclui-se que no ca so de

magnetização induz i da as anomal ias seriam assimêtri cas com o mín jrno

no lado sul. A inversão de polanidade reftetìrã magnetriaçâo reversa e

a s imetri a indica desvio da condição de vertical idade do corpo, com

simetria positjva nos mergu I hos pa ra su1 e nega t i va nos merguì hos pa

ra norte.

A fi gura 25 r¡ostra ainda que as pl acas fi nas semi-jnfinitas orientadas p e r p e n d i c u I a rn e n t e ao canpo (a p rox i nâ damen te E-l^l

geogrãfico) da rão anomal ias mais i ntensas do que aquelas que fazem um

ângul o pequeno com el e. Em consequência, as estruturas nesta di reçãotendem a destacarem-se na ãrea do levantanento. Desta forma, serão raras as feições magnéticas na díreção norte-sul, mesmo sobre corposgeol óg icos continuos. De fato, as ampì itudes regìstradas em ba i xas latitudes são mais reduzidas do que as indjcadas pelas curvas padrã0,porque a i ntensidade do campo magn6tico terrestre no equador 6 aproximadamente a metade da i ntensi dade nos polos,

3.2,3.2.2. - Pi ano vert i cai limitado

0 mode lo do pl ano verti ca I i imitado corresponde ao

caso de um dì que ou de uma fal ha, cuj a extensão I i near é compa rãve l ã

sua distãncia ao ponto de observação. Geol ogì camente poderi a corresponder a segmento de unl dique ou falha secundãrìa, com reduzido com

pri mento ao I ongo do strike.

As f iguras 26 e 27 rnostram as anomal ias do pìano

N

Ffsuro 26-ANOMALTAS MAcNÉTtCAS DO PLANO VERTTCAL LtMtTADO (STRtKES N.-S s N45oE)(MODIFICADO DE PAULIPETRO - LASA, Ì98ì b)

FERREIRA, F, J, E (tOE¿)oE¡. s6 rÁ ÀEorNÂ saLoÂDo

g

N

Fisuro 27-ANOMALTAS MAGNÉTICAS DO PLANO vERl't0At. (sl.RtKEs Ë-W e N45W)(MODLFIAADO OE PAULIPETRO. LASA, I98I b)

FÉ¡ÀE¡fiA, É J,F' IIOO?)oed só rÁ FEo'NÂ !^Loaoo

_ 6t _

vertical I initado para diferentes strikes (N-S, N45E' E-l^l e N45t,J). A

unidade de dimensão do mode l o é a distânci a do sensor ao topo da pla

ca e sua geometri a tem seis unidades de comp ri me n to e quatro unidades

de ì argura (ou profundi dade ) .

Verifi ca-se que a forma das anomal j as 6 parecidacom a do modelo da placa semi-infinita. Sua forma, no entanto, é mais

compl exa devi do ao efe i to dos I imites laterais do corpo. Pa ra co rpo s

posìcionados paraìelamente ao campo magn6tico os linites do modelo são

dados por doi s picos posìtivos de mesma i ntensi dade e o pico negativositua-se sobre o corpo. No caso de corpos situados perpendicularnenteao campo tem-se um pico positivo a norte e outro negati vo sobre o corpo, alõm de um fraco sinal positivo mais a sul do nodel o. Quando o mo

delo faz um ânguìo de 450 com o campo, o padrão é de um pico positivoa norte e um negativo a sul. En ambos os casos nota-se um fraco sinalposìtivo a sul do co rpo.

3.2,3,3. - Corpos hori zonta j s: derrames e soleiras

Conforme jã mencionado, a sequênci a basãl t ica e as

soleiras são os el emento s geoIõgicos mais importantes na identificação e interpretação das anomal ias magnêticas, A Formação Serra Geral

õ formada por um coniunto de derrames emp'i lhados, posicionados normal

me nte na hori zontal , sal vo variações l oca is provocadas por f enômenos

tectôni cos ou efe i tos de erosão, o mesmo aco nt ecen do con as soleirasde diabãsio. Este modelo, é, pois, o mais adequado para representar

estas s ì tuações geolõgi cas.

3.2.3.3.1. - Pl aca fi na hori zonta l l irnìtada

Para exami nar a resposta deste model o, foram compu

tadas pelo Pau'l .i petro -Lasa (l9Blb),as anomalias produzidas pela plg

ca f ina horjzonta l I i mi tada r ffiôgñet ì zada por ì ndução de um campo mag

nét ico com inclinação de - 200.

As figuras 28,29 '30 e 3l mostram as anomal ias do

rìode'ì o para os segui ntes stri kes: N-S , E-l,l,N45E e N45l^J, respecti vamen

te. 0 mode I o ten seis unidades de comprimento e quatro de largura' re

presentando ca da uma a d istãnci a do s ens or ã p1aca,

Apesar das modi fì cações i ntroduz i das pela vari ação

do stri ke, o padrão das anomal ias ê senelhante' Na direção N-S no

ta-se um pico positivo imedi atamente a norte da aresta superi or, um

p ico negati vo dentro da pì aca (na porção ìnferior) e urn fra co sinalpositivo a sul do model o. A distância entre o mlnimo e o mãximo cor

N

F¡gUTO 28-ANOMALIA MAGNÉTICA DA PLACA FINA HORIZONTAL LIMITADA (STRIKE N.S){t\roDtFtcaoo DE pauLìpETRo - LAsa, r98rb)

FERREIRA, t ',,Ê

(laaz)OE3, B6NIA ¡EOINÂ €IOÀDO

N

F¡gUTO 29-ANOMALIA MAçNÉTICA DA PLACA FINA HORIZON'IAL LIMITADA(MoDtFtcaDo DE pauLtpETRo-LAsa, rgsr b)

(sTRlKE E-w)

FEihEtRA! É d. F, (tAO¿)oGs. sôMÀ hEo,N^ sÀLôÂoo

N

F¡qUTO 30-ANOMALIA MAGNÉTICA DA PLACA FINA HORIZONTAL LIMITADA (STRIKE N45OE )(t'toDtFtcaDo oE PAULTPETRO - LASA. i98t b)

F€RREIRA. EJ I (¡9€¿)DÉ3. S6NIA RÉõINÀ SÀLoÀDo

N

Figuro SI,.ANOMALIA MAGNÉTICA DA PLACA FINA HORIZONTAL LIMITAOA (STRIKE N45OW)(tvloDtFlcaDo DE pauLlpETRo - LAsa. I9B.I b )

FEFREIRA, Fi .'. F. (TOO¿)

D€â 5ô{' hEorfÀ sÀr¡aoo

respon¿1e aproxjmadamente a djmensão da pl aca. A anomalia na

E-!^l 6 semel hante, sendo a I ongada nesta d i reção .

-66

d ì reção

. Para as placas posicionadas na direção N45E, observa-se dois picos (um mãxlmo e um minino) nos cantos norte.e sul e as

linhas de contorno acompanham aproxlnadamente seus limites. Na figura3l a situação é simétrica em torno do eixo'N-S.

De uma maneira geral, a forma das anomal iasce considerãveis informações sobre as dimensões da placa,

3,2.3.3,2. - Prisma Limitado

forne

Com o objetivo de visual izar o efe i to da vari açãode espessura na forma da anomalia da placa, mostra-se na fìgura 32 as

respostas dc modelo do prisna Iimitado modìfìcado de Andreasen e

Zietz (1969). 0 modeto do prisma ê un bloco retangular com sua facesuperior distando uma unidade de profundidade abaixo do plano x-y de

observação, conforme a figura 33..0 comprìmento, largura e espessurasão ex pres so s em unidades de profundidade. 0 pri sma 6 constituído pordipolos elenrentares al inhados na mesnìa direção e com o mesmo momento

magnêti co. A pol ari zação J, ê o vetor soma da pol arì zação induzidapelo campo magnõtico terrestre (Jì) e.da polarização renanente (Jr).4direção de Ja é dada por dois ângu l oi, i ê s¡ cono mostrado na figura 34.

Da mesma forma que a placa fina horizontal I imitada, o prisma tem dimensões de 4x6 unidades. Na fìgura 32 são apresentados os ef rlitos resultantes do a ume nto de es pes s ura do pri sma, ou se

ja do aumento da aresta verticaì para um corpo orientado na direçãoE-l,J. São considerados quatro espessuras: 0n1, 0,25, 0,5 e I,0 unidade. A unidade de dimensão ê a di stânci a do topo do prisma ao sensormagn6tì co.

A forma da anomal ia é senelhante a da placa finahori zonta l I jmi tada. A medi da que a d ì men são verti ca l do prisma aumen

ta e o efei to magnêti co da base se afas ta , a anomal i a torna-se ma isi ntensa. Colno se observa na fi gura 32, um'aumento de 0,'l þara 1,0 corre s po nde a unl acréscimo de aproxi madamente sete vezes na intens idade

dos p icos das anomal ias,

Verifica-se, assim, que pa ra iguais contrastes de

susceptibi I i dade, os derrames mai s espessos produzi rão anomal i as mais

i nten sa s que as provocadas por derrames ou soleiras finas. E provãvel,

/'\ol: ooi i:-ãoo¡ J:'ð60

//t: /'\4:oot i,-30 j t: - 3Oo

F¡suro 32-ANOMALIAS MAGNETICAS D0 PRISMA LIMITADO(tvlootFtcaDo ÐE aNoREASEN E ztETz, r969)

F€ñigtRÂ, F.,,. F. ( ¡9¡t)DES OôNIA ÂEGI{A sÁLOÀDO

/¡ R /

FigUTo 33 - PRISMA RETANGULAR MoSTRANDo ELEMENTo DE VoLuME(rvtootFtcaDo oE aNDREASEN E ztETz, 1969)

X(NM)

,,1

t

coNVENçöEs

- PoLARrzaçÃo roraL- aztMurE oA poLARlzaoÀo roraL- MERGULHo oa eolantZagÂo rorlr

Fisuro 34 - POUantZnçÃO TOTAL ,,t¡(ÍIIODIFICADO DE ANOREASEN E ZIETZ. T969)

FEnFEtRA, E .i, F. (¡oe¿)D.6. 3ôNrÀ FËorNÂ saLoÀæ

-69

também, que soleiras espessas pos s am ser detectadas sob pequenos capeamentos de basal tos.

3,2.3.4. - Pri sma InfinitoAs anomalìas do pri sma inifinito são semel hantes

aquelas observadas nos modelos de prismas limitados, porém as intensidade s dos pi cos é bem maior, Este nodel o é mais a da pta do a estruturasdo embasamento, A fi gura 35 mostra as res pos tas do nodel o de acordocom Andreasen e Zietz (1969). A titulo de comparação nnota-se que a

anoma I i a do prì sma infinito 6 cerca de duas ve zes mais intensa que a

do prisma cuja espessura õ igual a distância do sensor ao topo do mo

delo.

De uma manei ra geral, a i ntens idade anômal a 6 proporcional ao contraste magnêt i co e i nversamente proporcional a prof un

didade. Na região investigada, os coFpos profundos relacionados ao em

basamento terão que possuir um forte contraste de s u s c e p t i b i I i d a dã

com as encaixantes e serem de g ra ndes dinensões pa ra po de rem ser detetados sob possantes massas de rochas magnéti cas, Isto I eva a crerque as fe i ções estruturai s profundas nã,o sejanì faci lmente identificadas.

3.2.4. - Anãl ì se das anomalias magnéti cas

3.2.4.,l. - Introduçâo

A anãlise das anomalias magnõtìcas foi realizadapelo Paul i petro-Lasa (l98lb), através de planejamento, coo rde na ção e

supervisão do Setor de Mêtodos Potenciais do Agrupãmento de Geofisicado Consõrcio CESP-IPT (Paul ipetro).

Neste trabal ho foram utiìizados diversos temas de

processamento i nterpretativo, resultando em rnapas de segunda derivada,cont inuação verti ca I ascendente, fi ì tragens passa-al to, passa-baixo e

di recional e redução ao polo.

Por se tratar de uma enorme quantidade de dados( a p r o x i n a d a me n t e 300 mapas na escala I i250.000), cuja anã1i se, interpretação e i ntegração com outros da dos geofis i cos e geolõgicos estãenl andamento, apresenta-se nos prõx imos iten s os resultados referentes a out ros procedimentos, como o método das característi cas e anãlise espectraì que objeti varam fundamentalmente o es tudo da sequêncìabasãltica.

.¿=ooi i=oi l='roo

Fisuro 35 - ANOMALTA MAGNÉT|CA DO pRrSr\,rA TNFtNtTO(I'¡ODIFICADO DE ANOREASEN E ZIE'IZ, 1969)

FERREIRAI F,J,Ê (I902)DEs s6n'À iEorìa sÀkÂoo

71

3,2.4.2. - Mêtodo das caracteristì cas e anã1i se espectral

A anãt ìse de perfi s magnéti cos norma i s ao strikede prismas bidimensionais depende apenas da relação entre a ìargura,profundidade e mergulho do corpo. A expressão matemãtica da anomaliado pr ì sma pode ser i ndi cada em função da profundidade h, A razão en

tre qua I quer par de distância entre pontos caracteristicos encontracorrespondência em perfis magn6ticos equivalentes, independentementeda escala. Essas razões adimensìonais são denomi nadas de caracteristicas e os sistemas de anãlise desses perfis são conhecìdos como métodos das caracterîsticas.

E cons iderãvel o número de trabal hos publ i cados na

I iteratura geofísìca relativo a es ses mõtodos, sendo alguns de natureza empíri ca e outros com adequado enb as ame n to matemãtico, Adema i s , os

métodos de natureza não empírica normalmente são muito laboriosos e

mu i tas vezes refe rem-s e a pontos caracterlstì cos de di fíci t identificação, não se pre s ta ndo ã apl i cações prãt i cas em I e va n tame nto s magné

ticos extensos.

No referi do traba l ho todos os perf i s foram anal isados pel o método de caracterist icas denomi nado Reg ra do Decl i ve Reti I íneo (Straight Sl ope Rule), primei ramente referi do por Peters (19a9) e

posteriormente avaìiado por Vacquì er et.al, (ì95'l), tste m6todo foiutil izado como cornpl emento de mêtodos quantjtativos como a anãl ise es

pectral , no es tu do das estimatì vas da sequôncia basãltica.

Apes a r de que o m6todo tenha sido origìnalmente de

senvol vido com base em nodel os teõricos de corpos pri smãt icos, estudos posterjores (Lasa, 1979 ) demonstranam que ele õ vãì i do pa ra corpos tabul ares (pl aca fi na l imi tada ) , 0 fato do mêtodo do declive ret iI ineo ser i n depende nte do model o é uma das g ran des vantagens em relação a outros m6todos de característi cas.

0s m6todos de característìcas e anãl ise espectral foram exaustivamente uti I i zados peìo Paul i petro-Lasa (l98lb), para ava'I iação das espessuras da Formação Serra Geral. Foram estudados os es

pectros do semi-pìano mag nõt i co, do pl ano mag nãt i co Iimi tado, de se

mi -p lanos hori zontaj s e do prì sma retangui ar bi dimensi onal , cuj a aná

I ì se pode ser renret ida ao referi do trabal ho.

3.2.4.3. - Di to rç ão dos res ul tados devì do a corpos t r i d i tr e n s i o n a i s

Toda a anãlise desenvol v ida pel o Paulipetro-Lasa

- ta

(19Blb) refere-se a distribuìção espectral de diversas estruturas magnét i ca s. como a anãl i se espectral foi real i zada ao I ongo das linhasde vôo, impl ica que os corpos considerados são bidimensionais, com seção uniforme na direção perpendicular a linha de vôo.

Para aval ìar as distorções da anãl i se espectral bidimensional em corpos tridimensionais, foi uti ì izado como teste peloPaul ipetro-Lasa ('l98ìb), o model o da pl aca fi na horizontal I imi tadaque, geo log ì camente, po de corres ponder a uma sol ei ra de di abãs i o,

Sobre este modelo foram simuladas as respostas magnõticas obtidas em diversas linhas de vôo e em três diferentes direções conforme a figura 36, 0s espectros obtidos nas diferentes direções e a ìnterpretação das profundidades são apresentados nas figuras37 a 44.

0 model o foi cons i derado com strike 0o e magneti zado por i ndução em uma ãrea com incìinação de - 300 . Na escala utilizada, o modeìo situa-se a uma profundìdade de I cm do sensor e as dimensões horizontais da pìaca são de 3 cms x 4 cms.

Na fì gura 36 , os números i ndi cados nas I .i nhas devôo referenr-se muitas vezes a maìs de uma interpretação,

A anãl i se desta figura mostra que as prof und.i dadesdeterminadas em I i nhas de vôo na direção do campo, são as que maisse aproximam da profund i dade rea I do mode I o, As profund i dades calculadas a partir das linhas obl iquas ou perpend.i cul ares ã d ì reção do campo

maqnético, mostram considerãveis distorções em relação a profundidade reaì.

São as seguintes as d i storções pro vo ca da s pel a trjd i m e n s i o n a I i d a d e do corpo quando os cri téri os utilizados. são bidimens jonai s pa ra o nodel o estudado:

linhas N-S : desvios entre 2% e -12%

linhas NE-Sl,l : desvios entre 32% e 44%

Iinhas E-t¡l : desvios entre 6% e 73%

Estes daclos demonstram cì aramente que ê de se es pe

rar uma g ra nde dispersão de profundìdade, qu a ndo uti I i zam-se técnj casbidimensionais en situações t r i d i m e n s i o n a i s , sugeri ndo a necess i dadede uma metodologia estatística.3,2.5. - Anãl i se estatistica dos resultados

3.2.5.1 Di spersão estatistica das profundidades

N

Figuro 36- RESULTADOS DE ANÁL|SE ESPECTRAL AO LONGO DE VÁRIAS LtNt{ASSOBRE UM CORPO TABULAR HORI.ZONTAL A DISTÂNCIA VERTICAL UNITÁRIA

(MoolFlca'o DE PAULIPETR.-LAsa' r98l b) FERnerña, F.,r. Fr (¡rô¿)

e6t¡r¡ p¡o,r¡ o¡roæo

9.6181

6. 4121

3,2060

FREoUÈNcta EM ctclos poR cENrft{ErRo

Figuro 37 - ESPECTRO DE AMPLITUDE AO LONGO 0A LINHA 1(rvoorFlcÀDo 0E PAULIPETRo - LAsa , 1981 b)

FEnREI¡Â. F,\,, t ( r98¿)D!!. !ôil¡a iiorx^ !^!o¡oo

8. 6895

5.7930

2.8965

FREOUÊNCIA EM CICLOS POR CENTII{EIRO

FiguTo 38- ESPECTRO DE AMPLITUDE AO LONGO DA LINHA 2{MootFlcaoo oe p¡uupefno - LAsa , rggl b)

FÉiñEtRÀ, t,r. ¿ ( ¡Ðo¿)DE! sóNr R[o ra !ÀLa Do

8. 56 79

5. 712 0

2.8560

FREEUÊNCIA Eù CICLOS POR OENIíI{ETRO

Figuro 19 - ESPECTRO DE AMPLITUDE AO LoNGO DA LINHA 3lMootFlcÀoo DE PAULIPEIRo - LAsa , r98t b )

FEiRC|FA, F.,,.I { rel')¡r¡. ¡3r¡ ¡r,¡¡ s¡qoo

9.3570

6. 2 38 0

3. Ir90

,5

FREOUÊNCIA EM CICLOS POR CENTíMETRO

F¡guro 40- ESPECTRO DE AMPLITUDE A0 L0NG0 DA LINHA 4(tvoDtFlcaDo DE PAULIPEÍRO - L^SA , !981 b)

FEnnEtRA, F.,l,X (tea¿)DÊr. eô$^ 8Eo¡a sÀLoÀoo

.5

FREOUÊNCIA EM CICLOS POR CENIÍiiEIRO

Flguro4I- ESPECTRO DE AMPLITUDE AO LONGO DA LINHA 5(MODIFICADO OE PÂULIPEIRO . LASA , 19S1 b)

FERitßÂ, F.,,.8 (tg8e)þEs. 6ô'¡r RÉo'  !ÀLraoo

9.7 229

6, 3tO3

2.8978

Â

FREOUENCIÀ EM CICLOS POñ CENTITIETñO

Fisuro4z - ESPECTRO DE AMPLITUDE AO LONGO DA LINHA 6(MODtFtCADO DE pAULtPETRO - LASA , 198I b)

FERiEtRÂ, F,¡'. É, ( t9a¿)o... 3ôfl'¡ ñ..r{^ . ñ¡oô

9. 5907

6.6654

3.7401

.5

FREoUËNcIA EII cIclos PoR cENÍíMETRo

Figuro 41 - ESPECTRO DE AMPLITUDE AO LONGO DA LINHA 7(MOD|FICADO OE PAULTPIETRO - LASA , J.981 b)

FERRETRÀ, P.,t. t ( r9t¿)ftr. 3ô{rÁ r¿orH¡ å¡Ldm

.5

FFEOUÊNCIA EM CICLOS POR CENTIMETRO

FigUrO 44 - ESPECTRO DE AMPLITUDE AO LONGO DA LINHA 8(MOOIFICADO DE PAULIPETRO - LASA . I98]. b)

FERFÈtRAi F,,'. F. { t90¿)ÞEs. s6r¡a nÉ0,¡À rÀ@oo

- R2 -

Descreve-se, nes te i t em, a metodoì og ia desenvol v j da

pelo Pauì i petro-Lasa (l98lb), pa ra t rata r os d ados resultantes da interpretação quanti tativa pelos mõtodos das caracteristi cas e da anãl ise e.spectral,

A necessìdade do desenvol vimento de uma rnetodologia estatísti ca foi uma impos ição das condições geol õg i cas da ãrea

investigada. Na região,a d i stri Þuição espacìa1 das rochas magn6ticasõ ex t remame nte irregular, com cont'rastes de susceptibi I i dade e de po

I ari dade. No tocante a distribuìção espaci al , observa-se que a sequôn

cia basãì ti ca é constitulda por um coni unto de deze na s de derrames,cuja na tu rez a magn6tica ê nuito pouco conhec i da. Por outro 1ado, entrea base da Formação Serra Geral e o embasamento cristalino, existem nu

merosas i nterca I ações de sol ei ras de diabãsio, cuios efeitos magnõti

cos somam - s e aos dos basai tos. 0 coni unto des s es fatores envol ve ne

cessariamente uma grande dispersão no cãlculo de profundidade, obrigando uma abordagem estatística.

Parte-se do principio da existência de uma camada

hori zontal de ìgada e magnetizada, acima da qua I desloca-se um sensor.

Quando a camada de,dìnensões i nfì ni tas é homogênea,

o modelo nã-o produzìrã anornalias. A geração de anomalias deve;se a he

terogenei dades magnéti cas e geol õg icas dos derrames e ao seu comporta

mento espacial,.0s parâmetros destas anomalìas podem ser usados para.determinar as di stânci as verti cai s do s en sor ã camada magnetizada '

A distâ'ncia vertical do se ns or ã camada magnet izada, i, seria constante se sua aval i ação não envol vesse erros , Desta

forma, a distribuição x de i obedeceria a uma função de Dirac:

r (x) = ô (x - i)0 que se observa ' entretanto, é um espa ìhanento de

xem torno de i. Admitindo-se que a dìstribuição f (x) das medições

ã normal, vem: ("_l)2 ¡ rp / znt (x) = g - 2,þ2

onde p representa o desvio pa drão, po rt a nto uma medida deste espalha

mento, sendo função dos erros nas nedições e das vari ações na alturade vôo e nas profund i da de s ã camada magneti zada.

Uma sucessão de derrames basãl ti cos pode ser consi

de ra da como uma camada espessa hori zontal representando a soma de .um

certo núnero de camadas delgadas, hori zontais e sobrepostas umas a

- Õ.1 -

outras. As anomal ias geradas e detetada s pelo sensor vão depender desua heterogeneidade, distribuiçã0, poslção em relação a ele e ao conjunto de sub:camadas. E de se esperar que o topo e a base da camadaespessa contribuam para o efeito total ûais do que as partes intermediãrias, onde os gradi entes de susceptibiiidade são meno res

Admi te-se que as anonal ias produzi das e detetadaspor uma sub-camada de espessura i nfi n ites imal di, obedeçam a uma distribuição normal (*_ i)z

DdF(x) = A(x) e 2t!' di

þ /-znonde A(i) representa a contribuição da referida sub-cama<la.

No ca so do conj u nto das sub-camadas tem-se:

onde xl e x2 sãocamada espessa.

nal tota I tem-se I

e:

x2 - (x- i¡2F(x) =¡41*¡ u Tiz o;

xr p ,f Zn

as distâncias vertì ca i s m6dias do topo e da base da

Quando apenas o topo e a ba se contri buem para o s.i

E s t a d i s t r i b u i ç ão ,na figura 45.

A(i) = A; ô (i - i,) + A, ô (i - Í,)- (*-i,)2 - (^--*r)Z

F(x) = 4, e 21þ' + A2 e ? \)'\) /- Zr þ fZ¡

soma de duas distribuições normais, é representada

Cons idera ndo que todas as sub-camadas representema mesma contri bui çã0, ou sejal

A(i) = Ao para Xr ( x (I

a distribuição resuì tante

F(x) = {enf (x - i¡I -.erf (x - .xz)1,þ fZ ,þ fz

onde erf ( ) sjmboliza a função dos erros, indi cada na figura 46.

0 que parece se veri fi car . na prãtica ê que a contribuição dlminui exponencialmente com a profundidade da fonte, Nessã

xz

ser

Ao

2

al

o r 2 3 4 5 67I9. lO tr t2

Fisufo 45-DISTRIBUIçÃO DAS D|STÂNCtAS VERTTCATS )C CAMADA HORTZONTAL ÊSPESSAEM QUE APENAS O TOPO E A BASE PRODUZEI\,I ANOMALIAS

(IVODIFICADO DE P,AULIPETRO - LASA, I98]b)

Figuro 46-DTSTRIBU¡ÇAO DAS DrSTÂNCtAS vERTtCAtS ¡ CAMADA HORTZONTAL ESPESSAEM OUE TODOS OS NIVE|S TEM A MESMA CONTR|BU|9AO DE ANO|IIAL|AS

(ÍVODIFICADO DE PAULIPETRO - LASA. I98I b )

FERREIRA! F,¿E (IOO2)OÉS, S6M^ RÊOINA SALOADO

85

caso tem-se:_ _lt;A(x) =¡6. Ì^ para xl .*,*z

' F(x) = Ro e\'V'/2 .-Ìrxlerf (¿1l-l¡.-!,r)- erf (x - i¿ -uri,, )12 ,ltfz ,1,[2

re presentada na fi gura 47,

A anãl i se das curvas das f iguras 45,46 e 47 correspondentes a il = q

" ie = 7 para os três casos discutidos e para

d i ve rsos valores de U , mostra que os h i stogranras de distâncias verticais podem ser usados, pelas suas caracteristicas, para a determinã-

ção da espessura de uma camada hori zontal espessa, desde que o des

vio padrão seja pequeno. Quando o desvio padrão for grande ou a espes

sura reduz i da, a semi *l argura do hi stograma repre se nta ri a o I imi te su.perior da cama da.

3.2.5.2. - Deconvolução de Histogramas :

Para se obter uma estimativa da seq uênc i a basãltica, a partir dos histogramas de profundidade, foi desenvolvido peìoPaul ipetro-Lasa (l9Btb) um filtro inverso, isto 6 um operador de de

convol ução, ba seado nas cons i derações estatisti cas do i tem anterior.

Cono jã foi menci onado, a distribuição dos índ ices de prof unðildade ê função da distribuição espacial das fontes mag

néticas e dos erro s associados as distâncias verticais,Supondo que as medições obedeçam a uma di stri bui

ção de Gauss e que A(2) seja a contribuição de cada camada de espes

sura infinitesinal d2, admite-se que a expressão abaixo represente a

função de distribuição de profundidader

(l ) '1 A (2)f(z) =I

21

onde Z é a di stância nr6dia do sensorde espa I hamento de z em torno de i.

) 6 a convoìução de A (i) com a

F(w) = A(w),G(w)

d2

'þ,r2 r

ã fonte.magnêti ca e V uma med i da

Como a i ntegral (lfu n ção de Gaus!, pode-se escrever ì

(2) f(z)=A(2) *g(z) e

o. t6

o, t4

t3

o.t2

L.t

o. t0

o.08

7

o,o6

5

0,o 4

3

o.o2

I

o

F¡quro 47 - DrSrRl.BU lçAO DAS

a coNTRrBUrçÃo DE

DtsrANcras vERTtcats h c¡ru¡oa HoRtzoNTAL EspEssA ÊM euËa¡rol¡altÀs otNt¡tuE Expoue¡rclau¡¿eñrt cotll a pno¡uñotoaoe.

FsnñErna, F, J.È (rog2)o:¡ ¡ór¡,¡ ¡eor¡¡ ¡¡Lc¡oo

V=ø

9=t/lT

escrita¡

(3)

das frequênòì as

(5)

-87 -

0bserva-se que a deconvo I ução !e f(z) con g (z) ,permite fiìtran os efeitos de dispersão devido a erros nas medições,de sorte que os histogramas refletìriarn apenas a distribuìção espgcial A (z) das fontes magnõticas, 0 fittro inverso desenvoìvido permite e sta operação,

No dominio da frequência a expressão (2) pode ser

F(w) =A(w).G(w) (4) A(w)=F(w). 1 =F(w).H(w)c (w)

0 fi I tro H (w) é aquel e cuj a expressflo no domîn i oê o mesmo da função G(w). Se G(w) = e -w' vem:

tH(w) = "w'

A transformada inversa de Fourier de H(w) nãoexiste matematicamente porque a condição de convergência é vioiada.Entretanto! como 6 conun em sistemas fTsicos reais,6 possîvel encontrar u¡¡a função discreta Hn (t.ln) 9ue seja uma aproxìmação vã'l ida d;função H(w) e cuja transformada discreta hn (zn) seia determinada uti

l

ì izando-se um algorîtimo de transformada räpi¿ä de Fourier,A abordagem utilizada pelo paulipetio-Lasa (l9Btb), ,

consi ste na redução empîri ca das arnpl i tudes espectrai s pa ra uma bandaestreita de flrequências muito pr6xima do 'l imite superior de Nyquist.

)' A figura 48 mostra a função Hn (t,Jn) para ü =l in itervaìo de dado.s (iguaì a l00m) e a figura.49 mostra a função corres 1

po n de nte hn (rn) no domini o do espaço

operador de deconvo,l,;;';i: k.,lill l;,iilll'll; ;,1;ï::,ll'1""0îi 1

persão devida a erros associados as distânc.i as verticais do r.nro. ulfontes magnêti cas.

3.2.6, - Cãl cul o da espessura da sequência basãl ti ca

3.2.6.l. - Escol ha do model o adequado

A Fornação Serra Geral 6o do ponto de vista magnético, a unidade geolõgica mais importante porque representa juntamente com os di abãs i os , as fontes da g ran de maioria dos sinaiS regi strados nos aerolevantamen,tos

A anãllse dos mapas rnagn6ti.cos mostra que, devicloa. complexidade geoìõgica, os modelos sinpìistas frequentemente utili

Hn (q)n)

V = T INTERVALO

Figuro 48 - FUN9ÂO Hn((¿n) PARA V=I INTERVALO DE DADOS(IúooIF|cAoo DE PAULIPETRO- LASAI I9BT b)

F€RÂEIRA. Ft ,', F, (1Sa2)õËe sôNr Fz.,NÂ s¡LaaDo

9 ¡.Ou 12 r5 14

z¡ (INTERVAL0){DE DÀDOS)

Figuro 49 - FUNçÃO hn(Zn) PARA g=r INTERVALO 0E DADOS(IVlOOIFICADO DE PAULIPETRO - LASA, 19AT þ)

FERRETRÀ. E ,r, E (ts8z)o¿¡. sônr¡ ¡*on¡ s¡Lo¡oo

:l:

-90 -

zados na I iteratura geofis i ca não se adequam pe rfe i t amen te ãs caracteristicas da ãrea,

0 nodelo mais sìntples que poderia representar a

sequência basãltica seri a a placa espessa. Cons i derando que esta cama

da sofreu esforços tectôni cos, imagi na*sê gue ela seri a decomposta nu

ma sõrie de prismas. A transformada de Fourler (uni ou bìdimensional )

sobre uma ãrea de basaltos, permitiria obter-se un "prì sma nl6dio"(S pec to r e Grant I970), cuj a espessura, cal cu lada no referido espec

tro, representari a a es pessura médi a da co be rtu ra basãltica.

De a co rdo com es te mode I o as fontes magnõti ci¡s es

tariam locaì izadas nas facetas do prisna que, sendo contíguos, devem

apresentar contra stes de susceptibilidade ou fortes des I ocamentos vertìcais uns em reì ação aos outros. Caso contrãrì o, anulam-se as cargas

magnêti cas das facetas em contato, sem geração de campo magnõtì co (resul tante do conj unt o de prismas),

Este é o mode I o co rren t e uti I i zado por dì veros au

tores, mas no ca so da ârea estudada apresenta os segu i ntes inconve

nientes:

a- não exi stem evidências de que a cobertura ba

sãttica tenha sofri do fal hamentos que produzis

sem g randes rej eì tos verticais 'b- a Formação Serra Geral 6 forrnada por uma série

de derrames empi t hados. Considerando que a com

pos i ção de cada derrame õ rel at i vamente homogê

nea , embora di ferente dos demais, os contrastes de suscepti bi 1i dade devem ocorrer na vertical.

0s resultados da anãlise es pect ra I obti dos pelopauì ì petro-Lasa (l98lb) pa re cem confì rmar estas concl usões. 0s espec

tros do pri sma de extensão I ateral infinita e do co rpo tabuì ar tem as

características i ndì cadas nas fi guras 50 e 51.

Diversos testes i nd icaram o modelo do co rpo tabu

lar como predomì nante. Muitas Ve zeS as d i stânci as verticais calculadas a parti r dos espectros dos prisrnas e ram inferiores as al turas de

vôo, confirmando a impropriedade do modelo.

Assi'm, tanto as evidências g e o l õ g i c a s ( s u c e s s ã o

de de r rame s horjzontais) qu an to as geofis i cas, indicam o model o tabu

i;

i'llT

L: LARGIjRA OO CORPO

\

-h((.)\ f(u)): g-\.. ./

(^)

Y

ì',

FERñÊIFA, Ê .J. F, (I062)ô86 6ôM. REo,N sÀLsÀoo

JtL

zJI GJ

L

Figuro 5O- ESPECTRO DE UM PRISMA(IVODIFICADO DE PAULIPETRO - LASA, I9AI b)

L: LARGURA DO OORPO

LzJI q)L

Fiquro 51-ESPECTRO DE UM CORPO TABULAR(MooIFIcADo DE FAULIPETRO - LASA, I98I b )

FEñFE|RA, F, ,'. E (tOOz)E3 aôM¡ ¡€o'ñÀ s¡LoÀoÔ

_ 93 _

:

lar como o maìs adequado, Al iãs I as e s Pes su ras dos derraDes basãttïcos sã0. despróziveis em re.lação as demai s dimensões ? representando,por definìção,, corpos tabul ares.

3.2.6.2. - Anãì ise estatîstica dos resultados

Cono foi vìsto no item anterlor, o modelo mais

adequado para o tratamento da cobertura basãltica ã o tabular, ou se

ja, uma sequência de camadas horizontais, delgadas e empìlhadas. Esta

constatação tem vãri as impì i cações para a i nte rpretaç ão dos da dos :

a- as fontes magnãti cas a cham- s e distribuidas ao

I ongo de toda a camada e não somente no topo

e na base;

b- a anãl i se espectral de un determi nado segmento

de linha de vôo ou ãrea não vai i ndi car o topo

e.a base da camada, mas uma mêdi a de profundidade de todas as fontes distribuidas sob o seg

mento ou ãrea.

c- as fontes magnéticas neste tipo de model o en

contram-se nas arestas ou ì n te rrupções dos der

rames, as quais nem sempre são perpendicularesas I i nhas de vôo , provocando uma di spersão das

medidas conforme se observa na figura 36: .

' A primeira consequência de (a) é que a determina

ção das espessuras da sequência basãì ti ca sõ pode ser fei ta recorrendo-se ã anãl i se estatîSti ca, Foi a seguinte a metodol og i a estatisticaadotada pelo Paut i petro-Lasa ( l9Blb ) : determi nam'se as diversas p r-9.

fundidades para uma determinada ãrea; estes valores são ptotados em

um hìsto,grama de profundidades ou de distâncias verticdis do sensor

as fontes magnõticaS; naS abci ssas representam-se os i nterval os de

profundi dade e nas ordenadas o número de med i ções em ca da um destes

i nterval os.

. Quando o espa l hamento dos dados é grande , a dens.i

dade de informações deve proporcionar a construção de um histograma

interpretãvel. como a densìdade de informações por ãrea 6 Iirnitada,a sel eção deve ser fe.i ta de modo que o número de medi ções sej a signjficativo. No caso, as ãreas de amostragem foran divididas em quadricu

las de 30'x 30' com pontos centrais distrìbuidos em malha de

l5 ' x l5', de modo que cada medição foi usada na construção de at6quatrq h i stogramas di ferentes.

-94_

Dois histograma$ f0ram construîdos para cada qua

drícula: um pelo rnétodo das caracterTsticas e outro pela anãìise espectral. Veri fi cou-se que os histogramas obt i dos pel o método das ca

racteríst icas mostravam-se mal s reguì ares ! coerentes e, portanto,mai s

fãce i s de interpretar do que aqueles obt ì dos por anãl i se es pectral . 0

estudo do conjunto de ambos os tipos de histogramas levou ä confecçãodo mapa de is6pacas da Formação Serra Geral (figura 52) e do mapa de

contorno estrutural da base desta formação (figura 53).

Deve -s e sal i entar que os resultados obtidos são

considerados como estimativas, porque alêm de representarem espessuras rnédias em ãreas com cerca de 2.500km2, existe dìspersão nos.ãicul os de profundidade, dev i do a ìmprecisão das medi das, heterogeneì da

des na sequôncì a basãl ti ca e presença de pos santes so I ei ras de diabãsio entre a base da Formação Serra Geral e o embasamento cristal ino.

3,2.6.3. - Comportamento da Formação Serra Geral

0 mapa de i sõpacas da Formação Serra Geral , basea

do em dados aeromagnéticos conforme metodologia jã descrìta, mostra

espessuras que variam desde zero em to rno de Bauru até superiores a

I 200m ao l ongo de uma fa ixa orjentada segundo N E -StrJ, entre Gua ra ça i e

Cuiabã Paulista, aproxÍmadamente paralela ao Rio Paranã. Dai para Nlll

e N as espessuras diminuem gradativamente até atingìrem 700m (fiSgra 5?).

A ãrea de ma ior espessura de basal tos ' superiora I 600m, situa-se no canto Nl,l, entre Presidente Vences I au e Cuiabã

Paulista. Nes ta ãrea, o poço 2*CB-l -SP, s i tuado aproximadamente 5km a

leste de Cuiabã Paulista, acusot/ uma espessura de l73lm de basaltosoo maior índ i ce jã reg i strado na Bacia do Pa ranã. A comparação entreas espessuras cal cul adas a partìr do mapa de isõpacas da figura 53 e

as espessuras reais (inclui îgneas do Botucatu) da Formação Serra Ge

ral atravessada pelos furos 2-TL-l-MT, 2-AR-l-SP' 2-LA-l-SP'2*LI-l-SP'l-PA-l-SP,2-AA-'l-SP, 2-PP-l-SP,2-TB-t-SP e 2-CB-l-SP' demonstra a eficãcia da metodol og i a estatística empregada, conforme tabel a aba j xo:

Espessuras Calculas (m) Er.rg(%)

l046

I

27

0

Espessuras Reais (m)

2-TL-l -MT 724/70952-AR-t -SP 865

2-LA-t-SP l09l2-Lr-l-sP 685/4965ì -PA-I -SP O

800

127 0

I100500

0

o-

-E

M¡RANDOPOLTS/--\ 2.

FigUTO 52. MAPA DE ISóPACAS DA FORMAçÃO SERRA GERAL BASEADO EM DADOS AEROMAGNETICOS( MODIFICADO OE PAULIPETRO - !ASA, 19Ct Þ )

ù'r ¡7

rltl"/ "'t::

coNVENçOES

n¡ao¡rÉrrcas

\--i coNToRNo EM r\,rETRos

TOPOGRAFICAS

o crDADq_-.<'< ORENAGEM

<! poco perno¡nÁs

O POçO PAULIPETRO

I

n

ot

FERRETRÄ, t.J.Ê (Þa¿)DÊi sôNß REc¡na elqæ

FigUfO 53- MAPA DE CONTORNO ESTRUTURAL DA EASE DA FORMAçÃO SÊRRA GERAL( MoDIF!CÂDO DE PAULIPETRO - LASAI I9E1 b)

coNVENçôEs

MAGNETICÁS

( t coNroRNo EM METRoS

--- EIXO DE MíNIMOS

-+..¡- + Erxo DE MÁxlMos

TOPOGRAFICAS

O CIDAOE

.-<-<- DRENAGEM

BASEADO EM DADOS AEROMAGNÉTICOS

Iï-

-ffi-

FERRÉIRAr Ê J. F. (T9A2)oes. s6NÁ REGINA s[GÂæ

97-

2-AA-ì -Sp 799

2-PP-t-SP 9lo/9lo$2-TB-t -SP 1249

2-CB-t -SP I731

$ - Dados do Northfl eet et.alTabel a l2 - Comparação entre

mação Serra Gera ì

A anã1 i se da tabel a l2 mostra que os erros variam

entre 46% e 0%. Uma das principais f0ntes de erro no cãlculo das es

pessuras dos basaltos são os inúmeros niveis de diabãsìo que ocorrem

entre a base da Formação Serra Geral e o embasamento. De fator a tabe

la l3 mostra que, em muitos casos ' a espessura total de diabãsios'com propriedades magn6ticas nuito semelhantes aos basaltos, se aproxìma da espessura das rochas da Formação Serra Geral. Além disso, con

forme jã mencionado, os dados obtidos representam espessuras mêdias

em'ãrea quadrada de cerca de 50km de lado, alêm dos erros inerentes a

i nterpretação de um h ì stograma.

Espessuras de basal tos (m) tspessu-tias de d i abãsi.os (m)

643

205

601

473

312309

299

373

388

,, (re6e)

as espessuras de basaltos e diabãsìos,

A comparação do mapa de isõpacas da Formação Sgr

ra Geral (figura 54) com o mapa de isõpacas da figura 52, revela una

notãvel coincidência na região da confluência dos rios Paranã e Para

napanema, onde passa o eixo de maior espessur.a da cobertura basãltjca, no centro da baci a. 0utras ãreas com espessuras superiores a

.l300m são indicadas a sul do Mirandõpo1is, sudoeste de Araçatuba e em

torno de tcha po rã. Estes mapas, quando compa rado s com o de 'i sõpacas

da figura 55, mostra que a ãrea com espessura superiotes a 1500m é

980 23

850 7

I I50 I1700 2

., (r969)

as espessuras reais e calcuIadas da For

2-TL-I.MT2-AR-IìSP2-LA-l -SP

2-Lr-l-sPI -PA-'I .SP

2-AA-'I .SP

2-PP.'I -SP

2-TB-I -SP

2-CB- l -SP

7 2417 095

865

I 091

6Bs/49650

799

910/9r os

1249t 73l

g - Dados de Northfl eet et.al

Tabel a l3 - ComParação entre

FLORIANOPOLIS

O lO0 2OO kml4#=-

Figuro 54 - MAPA DE ISOPACAS DA |--oRMAçAO SERRA GERAL(INCLUL iGNEAs Do BoTucA-IUi ivoo|F|cAoo DE FRANoA, A,8,, I982i GRUPO DE INTEGRAçÀO DE oADOS/PAULIPETRo).

FÉRFEIRA, F. ,'. F, (!9A¿)oE!. !ôNh REo'NA !Àr¡^oo

o 2@ 4o0tm

Figura s5 - t\rApa DË tsópAcas DA FoRMAçÀo SERRA GERAL(coNFoRhtE t'lotìTHFLEET Ef pr., 1969 i TVODIFTC^DO OO RELAróRtO lPl n9 I4091, I98O)

ALINHAÀ,IENTOS ESIRUTURAIS

I.GUÁPIARA 2-SÃO ,JERôNIN1O. ÙUR¡UVA 3'RIO ALONZO 4.RIO PIQUIRI

FERRE¡ñAI F. ''.

Fi ( 1982)DEs. sôM^ À¿ôrNÀ sÀLoÁoo

- 'ì00 -

bem mais restri ta do que aque l a assinalada por Northf Ieet et.aì. (1969 ).0 mapa de contonno estrutural da base da Formação

Serra Geral (fi gura 53) mostra uma variação de cotas deste + 500m a

sul de Bauru, atõ cotas i nferi ores a - 1 00 0m, entre Gua ra çai e CuiabãPaulista, vo I tando a subir atõ - 400m no norte da ãrea. A porção maisprofunda corresponde ã ãrea entre Presidente Venceslau e Cuiabã Pag

lista, enrbora outras regiões com cotas inferjores a -800m sejam as

sinaladas a sudeste de Mi randópo lì s e Araça tuba e nas regi ões de Echa

porãr Jaú, Cafel ândi a e Trê s Lagoas. As área s de majon eì evação são as

de GuaraçaÍ (que corresponde a segmento da ãrea que contém o ei xo do

Arco de Ponta Grossa ), Rubi ácea, Paraguaçú Pau 1i s ta, Bas tos , Lins e

Bauru.

As variações observadas no mapa de contorno estrutural da base da Formação Serra Geral são i nterpretadas como de o ri gem

tectôni ca, e as ãrea s refericlas representari am al tos e baixos estruturais, que por suê vez poderi am ser reflexos atenuados de movimentos

do embasamento cri stal i no.

- l0l

4, - INTIGRACÃO DOS DADOS AEROMAGNTTICOS E GEOLTGICOS

4. I . - Caracteri zação do Arco de Ponta Grossa

Propõe-se nes te capitul o, a partì r de dados ae ro

magnetornõtri cos (anexo I) e de uma interpretação qual i tati va simpl ificada (anexo 2), definir a geometria do Arco de Ponta Grossa atravésde al i nhamentos estruturai s que encontram apoio na geologia da ãrea

e s tuda da e fo ra dela.

A ex ceç ão do al i nhamento do Rio Piqui ri ' defi ni do

no presente trabal ho e i nterpretado como o Iimite meridional do arco,os demais constituem prolongamentos para Nl^, e SE dos falhamentos da

Serra da Fartura, São Jerônimo-Curiúva e do Rio Al onzo ' p ropo s tos por

Vieira (1973).

Vieira (1973) reconheceu que os falhamentos men

cionados segmentam a reg i ão ocupada pelo Arco de Ponta Grossa em qua

tro compa rt i me ntos com caracterÍsti cas estruturai s prõpri as.

4.1.1. - L imi te Setentrional

0 t imi te setentri onal do Arco de Ponta Grossa 6

representado peì o Al i nhamento Estrutural de Guapìara, defi ni do por

Ferrei ra et.a1. (ì9S'l ). Constitui extensa feì ção tectôni ca com peì o me

nos 600km de c.omprimento e larguras var.iãveis entre 20km e t00km. Inicia-se sob os s ed i men tos I itorâneos da reg i ão de Iguape (SP), atravessa os terrenos Prã-Cambri anos onde coincide com den so enxame de diques de diabãsio (-F'i-l-:-g-lg-Us-!-to Guapìara de Algarte, 1972) e penetra

na Bacia do Paranã até a conft uênc i a dos Ri os Verde e Paranã. Nos terrenos sedimentares inclui uma zona de falha igualmente preenchjdapor c.lìques, descritos por Fülfaro e Suguio (1967) e denominada Falha

mento da Serra da Fartura por Vieira (.l973).

A região a nordeste do al i nhamento de Guapiara

ìnclui a ãrea 4 de Vieira (l973), c a ra cter i zada por a preson tar um nú

mero pequeno de falhas relativamente aos outros compartimentos estruturais.

A estrutura regional deste segmento pode ser re

presentada, de a co rdo com FÚl faro et.al. (.l980), por três homoclinais

denominados de Paranapanena, Mõdìo-Tietê e Mogi-Guaçu com orienta

çõe s ENE, N e Nt, resPectivamente.

0s falhamentos, segundo Vieira (1973), exibem

orientações tattl.¡ N [.,] como NE, mencionando que não exìste predominân

- 102

cia de uma direção em relação a outra. Fülfaro et. al . (1980) descre

vem com certo grau de detalhe, as principais fathas e estruturas dômi

cas des ta ãrea nordes te do al i nhamento de Guapi ara, reuni ndo dados de

Gonça1ves e Schneider (1971), Vieira e Mainguê (1972) e Soares(1974).

Assim, citam as fal has de Santa Ri ta'Tambaú, Descal vado-Santa Cruz da

Conceição, Paranapanema-Angatuba, horst de Pau D'Alho e os sistemas

de fal has da Serra da Fantura e do Rio das Pedras'Ipeina. 0s mesmos

autores, com base em Soares (19i4), referem-se a exi stênci a de pelo

menos l8 estruturas, i denti fi cadas no campo o c itando as segui ntes com

fechamento nas camadas Permi anas: urucaìa , Pi tanga, Artêmi s,Anhembi e

Gi bõi a (relativas ao homocl inal do Tietê), Torri nha, Guareî, Jacu, Ja

cutinga, Neblina e Ribeirão Grande (relativas ao homoclinal do Parana

panema).

A figura 56 mostra as pri ncìpais estruturas at6

agora identificadas na ãrea 4 de viejra (1973), sugeri ndo que a naio

ria deve estar tectonicamente contro'l ada pela atividade do alinhanen

to de Guap.iara. Dura n te a Reativação ti\|eat deniana (Almeida,1967) ' o

soerguimento e abatimento. de bloCos de fa'l ha condicionados ao al inha

mento é i nterp reta do como fe nôme no gerador das e s trutu ra s men0res ma

peadas, embora Fe rre.i ra el,a1.(1981 ) acredi tem que muitas del as pode

ri am estar consol i dadas em tempos pal eoz6i cos, com base na l onga hirtõri a tectôni ca deste al i nhamento estrutural, como serã visto no prõ

x i mo c a pí t u I o .

A reg í ão entre os al i nhamentos estruturai s de Gua

pìara e São J erôn i mo -cu ri úva i ncl ui a ãrea 3 de vieira (1973). Este

autor refere-se a presença de fraturamentos e falhanentos sem orienta

ção preferencial e com rejeitos de atê 250m, citando horsts orientados segundo NE-StÀl cQmo Qs de Arapoti,lbaiti e Quatiguã, que devem estar

condi ci onados a atividade destes al i nhanentos '

Fúl faro et.al,(.l980) ci tam nesta ãrea a pre senç a

do homoclinal do Itarar6 com direção N70E, constituindo prolongamento

do homocl i nal do Paranapanema, referindo-se que o fal hamento da Serra

da Fa rtu ra 6 o I imì te setentrional entre estes homoclìnais'

4.1.2. - Região Central

A região central do Arco de Ponta Grossa 6 linitada peì os al i nhanentos estrutura i s de São Jerônimo-curiúva e do Rio

Alonzo. Encerra uma exagerada concentração de diques de diabãsio PeI

fe i tamente mapeãvei s nos têrrenos Pré-Cambri anos ' como obserVa'se na

ESTRUTURAS MENORES OA BACIA DO

PARANÁ NO ESTADO DE SÃO PAULO-

''HoRsr" oE PAU D'alsoESTRUfURA OOMICÂ DE

OOMO OO RIO GRÂNOE

DOMO OE.IACU-TINGA

"HoRsf" ooMtco oE ÀRÀçoraEA DA sÊ&RA

DOMO DÊ ANHEMAL PIÂPÂRA

10 . DOMO OE JÂCÂiE-G'JACU

I.I. DOMO OE NEELINA

72

4AÔ W

Figuro 56- O ALTNHAMENTO DE GUAPIARA E ESTRUTURAS MENORES DA BACIA DO PARANÁ NO ESTADO DE SÃO PAU LO

- 104 -

Folha curitìba da carts Geol69Ìca do Brasll ao lfilìon6sirno (DNPl!,1,

1974). Nos tenrenos sedimentares da Bacl'a do Paranã os diqus5 são

preferencialmente napeados pel a ôeromagnetometria Ianexos ì e 2) , pe

lo fato da maioria deles não aflorar.O enxarne de dlques de diabãsì-0,, assîm como os ali

nhamentos que o I imitaf.n,.estendem-se Por aProxlrnadsttlente 600Km' con

larguras variãveis entre B0Km e l00Km na ãrea estudada. 0rienta-sepreferencialmente na direção N45-.55|l¡f, embora o mapa de ìnterpretaçãomagnãtìca assinale dtques ern outnàs dlreçõ'es, inclusive E-l.t' Fúlfaro

e Suguio (1967) admrrtem iu. o. di(ues podem atingir atã 950m de largu

ra, o que ã perfeltamente'compãtlvel com os dados aeromagnõticos.

A região central do arco, conforme defìnida, incluia ãrea 2 de vieira (1973), Nela predomîna um vigoroso fraturamento na

dÍ reção aproximada N50-55hl e as falhas apresentam pequenos reiei tos 'da orden de a 1 gumas dezenas de metnos.

E interessante observar que esta zona de alta den

si dade de diques e Os al î nhamentos margi nar's, têm uma tendênci a de

ab e rtu ra em I eque de sudes te para noroeste, sefn que se saiba ao certo

as causas que provocaram tal comportanento. De qualquet maneira' sen

do o Arco de Ponta Grossa gerado a partir de estruturas anti gas, os

al i nhamentos estrutu.rais . a el e associados foram reativados no Juro-

Cretáceo por um tec ton i smO intenso, simul tâneo ao soergu imento, além

da geração de novos fraturamentos preenchîdos por dì ques.' Esse conj un

to compl exo de fenômenos deve ter sido res po ns ãvel peì a disposi ção 3tual do enxame de di ques.

Fúl faro et.al .( l980 ) men ci on an que o Arco de Pon ta

Grossa prá-vulcanismo deverîa ter uma orientação prõx.ima a N50W, cu

jos fa.l hamentos foran preenchidos por dÍabãsio, enquanto a configura

ção atuaì do ápice da estrutura apresenta-se flexi-onado segundo N70[^|'

de acordo com a faixa de afloramentos entre o embasanento e a sequên

cia basãl ti ca,

A conttnuîdade do feixe de dlques Para o inteli or

da baci a até a altura do rio Pa ra ná, conforne os dados aerornagnéti cos '

nada sugere sobre a inftexão.ou rotação da charneira do Arco de Ponta

Grossa. 0 que se observa no$ mApas magnãticos (anexos l.e 2) 6 que'

independentemente das variações locals de direção dos diques no inte

rior da região central do arqueamento, o control e estrutura l regi onal

õ dado pelos alinhanrentos de são Jerôninro*curiúva e do Rt:o Alonzo'

I ^E

ori entados segundo N50-55l^¡.

4.1.3. - L imi te Meri di onaì

0 limite meridionaì do Arco de Ponta Grossa é repres e nta do peìo Aì i nhamento Estrutura l do Rio Pi quì ri ' Na ãrea estuda

da esta feição ã bem destacada ern imagens de Radar e Landsat (Soares

et. al . ,1982) , como. um conj unto de I i neamentos di spostos preferenci al

mente segundo N60l,ll. Seu comportamento aeromagnêti co , conforme referido, reflete a presença de d'i ques de diabãsio naquela direção e exìbem

polaridades invertidas, de acordo com modelo desenvolvido por Reford

(1e64).

0 mapa geotõgico i ntegrado da ãrea entre as latitudes 240 e 250 e longi tudes 520 e 530 (Paulipetro-Themag,19B1 ), assina

I a em sua ãrea de ocorrênci a acentuados e continuos I i neamentos fotogeol6gicos, interpretados como correspondentes a falhas ou fraturas,Trabalhos de semi-detalhe realizados pelo Pau l i petro-Geosol 19Bl ,ên

segmento do aìinhamento, mostram um estreito e extenso dique de diabã

sio, ori entado segundo N 6ot¡l, fielnente refl et i do nos mapas aeromagné

ticos ( a nexo l).A. Bartorel l i (conunicação pessoal ), reuni u uma sQ

rie de dados de campo cono brechas de falha, nilonitos e amostras con

nîtidas estrias horizontais, acreditando que o Alinhamento Estruturaldo Rio Piquirf trata-se de extensa zona de falhanentos transco}"ren

tes.

0 prol ongaûento do aj i nhamento para sudeste da

ãrea investigada no presente traba ì ho é assegurado por evidências

aeromagnetomêtri cas (CPRMrl97l ) e por produtos de sensoriamento rem0

to (Soares et,al .,ì982). Alén disso, cono serã demonstrado no capitulo dedicado a evolução tectônica do Arco de Ponta Grossa' o aìto de

Porto União (Northfleet et.al.n.l969 e Tomnasi, 1973), situado na re

ferida continuidade, é interpretado como segrnento do al inhamento do

Rio Piquiri.A ãrea conpreendida entre os al i nharnentos do Rio

Al onzo e do Rio Piquiri i ncl ui a ãrea 1 de Yieira (l973), caracteri za

da por falhamentos com rebaixamento de blocos no Iado St'Ú e fraca incidência de diques de diabãsio.

Fülfaro et.al.(1980), propõen o homoclinal do Rio

Ivaí entre o alinhamentO do R'i o Alonzo e o Rio Canoi'nhas, com direção

N20l,l e mergulho de l0 para S¡4. Citan que os falhamentos maiores posi

- 'l06 -

cionam-se segundo N60l^l, sendo nrais raros pana sul e normalmente pree,n

ch i dos por" dÌques de diabãsio, al6m de diversas es truturas locais, em

número de oito, como sendo do tipo 9.fabFI e holst, aquì interpretadascono produtos da atividade do alinharnento do Rio Piquiri,

Nesta ãnea, em realidade lir¡itadq peìos alinhamentos do Rio A lonzo e do Rio Piquìri, destaca-se um enxane de diquesassinalado no lnapa de interpretação magn6tica Canexo 2), entre as cidades de Ivai e lv|anoel Ribas, tamb6m registrado na Folha Curitlba da

Carta Geolõ9ica do Brasil ao Milion6simo (DNPM,l974). Possui 1a¡9rr ramáxima de 20kn e extensão não superior a BOktn

4,2.- Evol ução Tectônica do Arco de Ponta Grossa

A partir da proposta de configuração do Arco de

Ponta Grossa expì i ci tada nos i tens 3.1.2 e 4,1., faz*se a segui r uma

tentati va de i nterpretação da evol ução tectôni ca dos al i nhamentos es

truturais que defì nen o Arco de Ponta Grosså,

0s dados nos quais es tã baseada são essencialmenteos genera I i zados mapas i sópacos e de porcentagens de areia de

Northfìeet et.at, (1969), Muhlmann et.al, (1974) e Fúlfaro et,al,(1980 ),que refl etem a insuficiência de infornações de sub-superfície da ba

cia, especialmente ã oes te do rio Paranã', pelo que deve-se enca rã- lãcono uma abordagem prel iminar e resumìda.

Uma revi são detal hada das litologias e ambjentaisde sedimentação das vãrìas formações, suas rel ações com o arcabouçoes trutu ra I evol uti vo propos to, a atual ização de napas i sópacos, de

porcentagens de areia e folhelho em intervaìos ben definidos e de

contorno estrutural, um número sìgnìficativo de s eçõe s perpendìcuìares e paralelas ã estrutura e a i ntegração corn outnos dados geolõgicos e geofís i cos jã col etados pe'l o Cons6rci o CESP-IPT (Pauìipetro) ,

constitui tarefa futura de fundamental importância, aqual permìtirã um

enriquecimento, nudança ou ab an do no das ì d6i as prel iminares apresentaucl5.

0 embasanento oculto - figura 57- sob os sedìrnen

tos e vu I cãni cas da Baci a do Paranã 6, por assim dizer, desconhecido.Admì te-se, todavi a, que a reati vação de estruturas anti gas a ele relaci onado, especialtrtente aquel as ori entadas segundo NE-Sl¡l e possiveì s

de s eren del i neadas nos mapas aeromagn6ti cos, poss a vir a ter grandepapel na i nterpretação da evo ì ução da hacla, ass0ci ada ao desempenho

tectônico dos al inhamentos estruturais do Arco de Ponta Grossa.

O IOO 2OO knl+l-

Fiquro 5f-MAPA DE CONTORNO ESTRUTURAL 0O E¡/ìBASAMENTO(IIIODIFICAOO DE FRANCA, A B,I 1982' GRUPO DE INTEGRAQAO OE DADOS/ PAULIPÉTRO)

FERÀErRA, r.r. ñ ( 19 6¿)oE6. sõ¡rÀ hEor

^ !¡LoaÞo

ì 0B

4.2.1 , - 0 Embasamento

.0 .embasamento exposto na borda ori ental da Baciado Pa ran ã ê caracteri zado por ûma uni dade tectôn i c a. denomi nada cinturão Mõvel Costeiro por Al mei da (.l979). A reg i ão norte do ci nturão inc lui duas faixas de dobramentos, Api aÍ e.Tijucas, separadas pelo Maci

ço Mediano de Joinvile (Hasui et.al.,1975), o qüal abrange toda ;ãrea de influência'do Arco äe Ponta Grossa em suas porções orientais(figura 58).

Da faixa de dobramentos Apiaí participam di.versostipos de rochas me.tasedimentares e môtavulcânicas reunidas no GrupoAçungui (Häsui e Sadowski,1976). A faixa de dobramentos São Roque é

formada por ti pos petrogrãficos semeì hantes ãquel es da faixa de dobramentos Api aî, por6m com caracteristi cas estruturai s prõprias,

A Formação Setuva constitui unjdade inferior do

Grupo Açungui, formada principalmente por gnaisses, m i c a x ì s t o s , a n f i b o

iitos e metauI trabasi tos, cons i derada prã-bras i'l i ana por Bato ll á Jr,et.al. (1977). At ua I me nte muitos au to res ( Batoì I a Jr.et.al,,19Bl; Silva e Al garte,I981 e SilvarlgSl) consideram-na cono de idade transamãzônica

0 Grupo Açunguì envol ve predoni nantemente metamorf i tos de fãcies xisto-verde. a anf i bot i to, os quai s foram parcialmentemigmatizados, como observa-se por exemplo na passagem dos ectinitosdo Compl exo Pi'l ar pa ra as rochas do Compl exo Migmatiti co Embu ( Hasuie Sadowski,l976). Grandes e n umero so s corpos gìî.aniti cos estabel ecerämse no contexto do Grupo Açungui (Três C6rregos e Agudos Grande), simultãneao.uposteriormente aos processos ùectônicos e metamõrficos principais

0 Maciço Mediano de Joinvire é quase que completamente formado por rochas antigas pertencentes ao transamazônJco, urua

çuano e arqueano, representadas por gra¡de vari edade de t ipos petrogrãficos como gnaisses, granitos, mi gmatì tos ! xi stos, ultrabasitos,charnockitos, etc.

feições estruturaj s. mais i mpo rt an tes do embasa

nento exposùo são os falhamentos transcorrentes de dìreção geralNE:S[,l. Este sistema de falhas no Grupo Açungui estã presente nos Estados de São Paulo e Paranã e adentram ã bacia sob os sedinentos da, regìão ocupada pel o Arco de Ponta Grossa, Constituem extensos fal hamen

tos rastreãveis por dezenas de quilômetrqs, ativos no periodo tardi

coNvE çö89

ffi æoenrunas core26¡45

T-l Bå:,å.n iå" "r E coEEÂruFAi

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¡ CFÁÎOI{ DO R¡ñA hIT¡E cRÃToñ Þo sÃo FF/¡t{ctgco iE cdÁroil oo iro oa ÞFAÎa.

X ctNf¡r¡Ão À,tdvÈL ^LFE¡{atY cNTUFÃo ¡¡¡ivEL coslEüio

O FAx ÞE Doo¡ahENtoS pañÂouai.aM¡,(,alÀ

@ ratn oe ooeuuemoe wu4u@ nrur or t osRÁl,lENTor oñas¡Lut

@ nxl oc oo¡¡¡r¡e¡Tog são ¡oous@ FAtxa DE Dosña Et$os aptÂi

@ FAIXÀ oÉ ooBRÂMENrÞ6 TtJUcag

@ ¡¡xa o¡ oo¡n¡ug¡nos uR(JGJAT oñ€¡¡rÁL

@ MAc¡ço cEurßt oe eoús

@ uacrço rluowro oe ouaxr,eÉ

@ ulcrço tlænrrc oe uonule@ uaoço lreormro oe rrotas

FigUTO 58 - PRINCIPAIS UNIDADES TECTôNICAS DO EI\¡BASAMENTO E ALINHAIVENTOSESTRUTURAIS ASSOCIADOS AO ARCO DE PONTA GROSSA

(tvtoDtFLcaoo Do RELATóRto tpf nQ l4ogt, tg8o)

ALINHAITiENTOS ESTRUTURAIS

I--GUAPIARA 2-S,ÃO JERôNINIO-CURIúVA 3,RIO ALONZO 4-RIO PIOUIRIF EFFETRA. F, J.F. (t9B¿)oEs sô ú ñEo'NÂ sÀ'n^m

-ilo-

brasi I i ano, al ém de controlarent o mqgmatisrno e a s edi mentação nas

baci as molãssicas (-Grupo Castro, Fo rnação Guaratubinha, etc ). No Maci

ço Mediano de Jolnvìle as f aìtLas sã'o rnenos extensas e de dîreções va

riadas, mantendo contudQ a orientação geral NE*Sl¡l '

- ImPortante ã salientar que as direções estruturaisdo embasarnento são pratî canente perpendtcul ares ã direção do Arco de

Þonùa Grossa, pelo que torna-se dificiì , â I uz dos conheclmentos

atuais, estabel ecer rel ações entre es tas fa l has tardibrasil i anas que

certamente ti veran i nfl uênci a no a rcab ouço estrutunal da bacia' com

os alin.hanentos estruturais proPostos, näo obstante sua atuação se flzesse sentîr desde os prim6rdi os da sedtnentqçfrq, no Siluri ano.

tntretanto, diversos autores cono Petri e Fúl faro(1967) e Hasui(1973), demonstraram a influâncìa dos falharnentos ta-!.

dibrasilianos na bacia' nas regiões de Itapeva e Pilar do Sul, respec

ti vamente, amb as em São Paul o. Outros exempl os importantes são extraidos do estudo das bacias molãssicas. Es te sistefna corta o Grupo Brus

que e condìciona t e c t o n i c a n'¡e n t e o Grupo Itaiai (Albuquerque et.al.l97l), existindo ìndîcios de movimentação no Paleozõicq, Loczy('l966),

cita que no carbonifero Superi or es ta reat ivação origina, na região

sul de Santa Catarina, uma depressão no vale dos rios Itajai Açu- Su

perior e Itaiaí 0este, acumulando sedimentos do Grupo Tubarão (varvì

tos e folhelhos).4.2.2. - 0 Devoni ano

Supõe- se que os al i nhamentos estruturais, taì como

cenceb i do nes te trabal ho, iã estariarn impl antados peì o menos des te o

i níci o do Pal eozõ ico, na regi ão que virìa a ser ocupada peì o Arco de

Ponta Gros s a. Embora nada possa ser sugerido com segurança sobne a

evoì ução p rõ- De vo n.i ana destas grandes e importantes fei ções tectônicas, é possíveì que el as se relacionassem ã estruturas mai s antigas.

|"|esno existindo a possibilidade de sedi mentação

sìluriana (Atme.i da, 1980) a mai ori a dos pesquìsadores cons idera que

o .i nÍcì o da sedinentação na Bacì a do Paraná no BrasiI deu-se no Devg

niano Inferior, com a depos î ç ão da Formação Furnas,

A Formação Furnas depos i ta*se em sitio arrasado

peìa erosão e em p ro vãve I ambiente de mar epicontinental ras o (Biga

reìla, Salall]uni e l'4arques Fitho,l966). Seu maPa de isõpacas mostra

uma tendência de ade lgaçamento das espessunas de sedirrlentos na região

hoje ocupada pelo arco [figura 59), fazendo suPor que os q]inhamentos propostos jã

l-' & _--.s.

è

I

I.i,.1:j.:l oa FoRì¡aç¡o

F¡gUTO 59 - MAPA DE ISóPACAS DA FORMAçÃO FURNAS(coNFoRt\¡E NORTHFLEET ET AL, 1969, rlIODtFtCADO DO RELATóRLO tPT ns. l409t, L980)

ALINHAMENTOS ESTRUf URAIS

I.GUAPIARA 2.SÁO JERôNIMO-CURIúVA 3.RIO ALONZO 4-RIO P1OUIRI

FEAREIRA, F..J.F. ( I9O2)D€S.

'8N[ AEOINA

'ALOæO

-\

- 11?.

se comportassem corno estruturas positivasr especialmente aqueles de

região central. Fúlfaro (ì97.l), atravês de estudo da evolução tectônica da Bacia do Paranã util izando têcntcas de "trend surface analysis',,i denti fi ca uma ãrea de maior posì ti vi dade a leste do então denomi nado

Arco de Ponta Grassa, que si tua-se en donînios do al l nhanento de Gua

p i a ra .

A deposição da Formação Ponta Grossa em antbientemari nho mais profundo (Sanford e Lange, 1960), encontrou una situação te ctôn i ca di ferente do ternpo Furnas na reg i ão do Arco de PontaGrossa 0 mapa de isõpacas da figura 60, embora não represente a sìtuação estrutural e deposicional real da formaçã0, cujos linites origi nais são desconhecidos devido aos processos de deformação seguidosde e ros ão e refl eti dos na nit ida discordância Devoni ana, tnos t ra que

a regì ão entre os al i nhamentos de São Jerônì mo-Curi úva e do Rio Alonzo foi subsidente, condiiionando tectonicanente a depressão de Apgcarana (No rth fl eet te,al,ì969), Que chegou a acumular at6 653 metrosde sedimentos.

A s eção estnati grãfi ca perpendi cu I a ã estrutura(fi gu ra 6l-a), ilustra a inversão da regiäo entre os referi dos alinhamentos, como tambõm o ca rãter pos ì ti vo dos a I i nhamentos do Rio Piquirì e de Guapiara. A fi gura 62 mostra a localização da referida seção.

0 a li nhamento de Guapi ara, compo rta ndo- s e como um

a'ì to, parece ter sido a fejção mai s regi ona l e importante da bacianes te tempo, pois separou os depocentros de Apuca rana e Alto Ga rças, o

que sugere a existência de movimentos verticais sincronos entre os

I imi tes setentrionais dos Arcos de Ponta Crossa e Canpo Grande (Ferreira et.al.,'ì981). Es ta rel ação é pos s íve I de ser estabel eci da porque Northfleet et.al ,(1969), ao defi ni r o Arco de Campo Grande como uma estrutura que desenvolveu-se no Devoniano M6dìo (inferida peìo mapa de

i sópacas da figura 61), cita um caráter mais arenoso da Formação Pon

ta Grossa, o qual é interpretado como um indício de mov imen tos verticais do ârco na região por eìe ocupada, Trabalho posterion ( Schneider,197 6) , cons i dera o Arco de Campo Gran de cotno a únìca estrutura posì tiva da Bacia do Paranã no Devoniano.

Ferreira et.al , (ì981 ), ve ri fi ca nan a continuìdade aeromagnética do alinhamento de Guapiara e leste do rio Paranã,atravõs de consultas a mapas de contorno do campo lnagn6tico anômalodo Projeto Arco de Carnpo Gra nde real i zado para a P ET R0B RÃS . Sugeren

lln-¡T.l iRE DE ÀFloRÂMÈN1('I.jr,ì:il:!l oa FoB M çÀo

O 2@ 4OOkm

Figuro 60 - MAPA DE |SóPACAS DA FORrvlAçÃO PONTA GROSSA(coNFoRì¡lE NORTHFLEET ET. AL., t969¡ tVODtFtCAoO OO R€LAróRtO tPT ns. t4O9t, I98O)

AL IN HA I,lENTOS ESTRUTURAIS

].-GUAPIARA 2-SAO JERôNIMO -CURIÚVA 3-RIO ALONZO 4-RIO PIOU1RL

FERREtRA, Fi,l. f: (1962)OES 9ôNú FE6INÀ SÁLT¡Od

F¡guro 6t -o - COMPORTAMENTO TqCTôN|CO qOS ALINHAMENTOSNO TEMPO PRE - ITARARE

FONTE: IV1ODIFICADO OE FRANQA, A B (I9A2) - GRUPO OE INTEGRAç,ÃO DE DADOS/PAUL IPE TRO

F¡guro 61 - b - COMPORTAMENTO TECTôN|CO DOS ALINHAMENTOS AO FINAL DASEDIMENTAçÃO ITARARÉ

FON-ÍEJ IVIODIFICAÐO DE FRANQÀ. A. B (1982) ' GRUPO DE INTEGRAçÃO DE DADOS/PAULIPEIRO

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F¡Ì pONtA GROSSA

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FERREIRÀ, F.I F (T9S2)

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Figuro 62 - IVIAPA DE LOCALIZAçAO DA SEçAO ESTRATIGRAFICAPERPENDICULAR AO ARCO DE PONTA GROSSA

FERRETFA, fìJ,i (lga¿)OES SôNIA iEOINÀ SALAAOO

- I 16

também que os falhanentos assinalados na Folha corunlbã da carta Geol6gica do Brasil ao Milionésino (.DNpM,19B0) entre Rio Verde de MatoGrosso e Coxinl , afetando os sedinlentos das Formações Furnas e pontaGrossa, possan vîn a se consti tuir ern refl exos superficiais desse mo

vimento pos it ivo ou de neati vação do Arco de Campo Gra nde .

A ati vi dade do al inhanento de Guapiara em terrenospaul i s tas encontra apoìo no mapa de porcentagens de areìa da FormaçãoPonta Grossa(figura 63 ), onde observa-se que os naiores îndìces dispõem-se sobne seu eixo, como reflete tamb6m a ã'rea deprimìda de menorenergia da regìão central, indîcada pelo contorno de 20%, 0s movimentos dos al i nhamentos São ,lerônirno-Curi úva e do Rio Al onzo deven talnbém ter proporcionado o desenvol vimento de I entes congì omeráti cas na

Fo rmação Ponta Grossa, referi das por No th fl eet et,a1.(.l969), na cidade homônima.

4.2.2. - 0 Ca rbo n ife ro Superior e o Permiano Inferior a Médio

0 intervalo de tempo deco rri do entre o DevonianoSuperior e o Carbonifero Superior 6 muito po uco conheci do na Bacia do

Paraná. Nesta fas e a bacia assistìu a um proces so epi nogenêtì co positivo, permitindo a atuação de f enôrnenos erosjvos extensivos associados a defonmações que a reestrutunarafi. 0 arcabouço estrutural da regi ão ocupa da pelo Arco de Ponta Grossa no Sthephani ano, quando a s.dimentação foi retomada, pode ser mental i zado pe la i nterpnetação dos

mapas i sõpacos da Fo rmaç ã o Itararé,0 mapa de isõpacas do Itaran6 Inferior (figura 64),

mos tra que a regi ão entre os al i nhamentos São Jerônimo-Curi Úva e do

Rio Al onzo foi tecton icamente j nverti da, pois subs idente que era no

tempo Ponta Grossa mostra-se agora soerguida e merguì hando pa ra o inter'Í or da baci a, refl eti ndo, portanto, movimentos i nvertì dos do emb a

sanrento cristalino (fi gu ra 6l-b).

Esse jogo de bl ocos de fal ha do embasanÌento gerouLanrb6r¡ abatinrentos, como em Säo Paulo, onde o al i nhamento de Guapiaraexi be tambén c ompo rt ame n to i nverso, apnesentando-se como estrutura de

primida e acumul ando até 700 rnetros de sedìmentos nas pnoximidades de

seu eixo (figura 64). A atuação tectôni ca do al i nhamento de Guapiarapõs-Ponta Grossa explica as diferenças faciol6gicas entre as formaçõesItararãa Shl e Aquidauana a Nt.

0 mapa de isöpacas das Forrnações I tara16 e Aqui dau

ana revel a ntai s cl anatnente esse padrão tectôni co, denotando a continuì dade da sedimentação sobre o al inhafnento de Guapiara, que atingeat6 l3l5 metros de sedirnentos. Nesse sentido, o embaciamento de São Paulo

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FigUfO 63 - MAPA DE 70 DE AREIA NA FORMAçÃO PONTA GROSSA(coNFoRrvE NoRTHFLEÉT ET. aL., t969¡ rvoDìFrÇaDo Do RELAróRto tpr n9. 1409!, r98o)

ALINHAI\4ENTOS ESTRUTURAIS

l-GUAPTARA 2-SÂO,]ERôN|MO-CUR|ÚVA 3-RtOALONZO 4-RrOPrOUlRr

F€nREtRA, F.,1, F, (¡90¿)DEs sôN,Á RË6,NÀ sÂLaÀôo

o 2oo 4tc rn

FigUrO 64 - IVIAPA OE ISóPACAS DO ITARARÉ INFERIOR (FÁCIES PSAIVIITICAS)(cONFoRtltE FúLFARo E-r aL, 198o, rMODtFtç^Do Do fiEL,cróFto lpr ne ì409t, tgBo)

ALINHAtìlENTOS ESTRUTURATS

I-GUAPIARA 2-SÁO JERôNINIO.CURIúVA 3.RIO ALONZO 4-RIO PIAUIRì

FERREIRÀ, F, .J, E (¡982)oes. só¡,a REdNA sÂLoaDo

- 11.9 -

estaria inìplantado pelo tnenos desde o Stephanjano, sendo tectonicqrllen,te limitado peìo alìnhanento São,lerôntr¡o-Curiiya a sudoeste, e p"ilborda do cnaton do Paraminitn a nordeite, ioentìficada pela integração de dados geofîsicos e geolõgicos [flmelda et,al.,l980). Este l.imi te setentrional do ernbaciamento de São paul o tem hì s tõri a conplexa, pois ativo no Pr6-cambrîano foi sucessivamente reativado no p;leozõico (Fìexura de Goiânia)e no cretãceo Superior (Anco do Alto pîranaíba). saliente-se que ambas estruturas de tão proìongada histãria tectôni ca são profundas, uma vez que condi cì onaran rochas atcalinas ao longo de sua extensão durante a Reati vação l^leal deniana

0 mesmo nrapa de i sõpacas da figura 66 mostra ¿ ¿iminuição gradativa de espessuras da região central, de Nlnl para SE;e a seção estratigrãfìca da figura 6l-b sugere também este con)portamento. 0s mapas de porcentagens de areia das Formações Itara16 e Aquidauana das fi guras 66 e 67, de i xan claro a existência de uma ãrea demaior energi a entre os alìnhamentos de São Jerônimo-Curiúya e do RioAl onzo, s endo mais um dado que vem de encontro à ati vidade posìtivadesta regi ão no tempo t ta ra ré.

0 alto de Porto Unìão (North fl eet et.al.,l969 e

Tommasi , 1973) õ interpretado como segmento do al inhamento do Rio piquiri que atuou como estrutura positiVa. De acordo com Medeiros e

Thomaz Fiìho (1973), o al to de Porto União separa urrta sub-bacia no

Pa raná e out ra em Santa Cata ri na. A locaìização dos al ì nhamentos doRio Al onzo e do Rio Piquìr'i no mapa de isópacas do intervalo superior da Formação I tararõ (figura 6B), demonstra que a sub-bacì a parênaense a que se re fe rem, em real idade foi tectoni camente control adapeìa ati vi dade positiva dos referi dos al i nhanentos nes te tempo. O napa de porcentagens de areia das Fo rmaç ões Itararé e Aquidauana (figura 67) tanlbõm indica este comportamento,

Des ta forma, no fim do Pe rmi a no Inferior, toda a

ãrea entre os al i nhamentos de São Jenônimo-Curì ûva e do Rio Al onzoera um alto estrutural que compa rt i ne n to u a Bacia do pa na ná na regiãohoj e ocupada pelo Arco de Ponta Gnossa, gerando o embaciamento de São

Paulo a nondeste e a s ub-baci a paranaense a sudoeste.

A comp a rt i me n ta ção Nl^l da Bacia do Pa ranã em duass ub-baci as, una ern Säo Paulo e outna ern Santa CataÌ"ina, referida. ggneri camente por Sanford e Lan ge (1960), po de agora ser melhor entendi da. A i nterpretação dos fenômenos tectônicos oriundos do enìbasamento, Ituantes no Carbonifero Inferior e condicionantes da sedinrentação ttararã

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FiguTo 65 -MAPA DE ISóPACAS DAS FoRIT4AçóES ITARARÉ +AoUIDAUANA(coNFoRtvlF NORTIIFLEET Er. AL., 1969ì MODTFTCAOO DO nELATóRtO tpT n9. ì409Ì, t98O)

ALINI^iÀIlIENTOS ESTRUTURAIS

I-GUAPIARA 2-sÃo JERôNINlo-cURLtlVA 3 RIo ALoNzo 4-RIo PIoUIRI

FERREIFA. F.J, T (¡032)oÈs. s8N^ RE6,N¡ sÂLôÁÒô

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FigUTO 66 - MAPA DE 70 DE AREIA DAS FORMAçÕES ITARARÉ E AOUIDAUANA(BASEAOO EI!1 OADOS DA PETROERÁS E PAULIPEIROi FRANCISCONI, O.- COLABORAQÃO ESPECIAL)

ALINHAMENTOS ESTRUTURAIS

L. RIO ALONZO 2.RIO PIOUIRì

FÈniErFÀ, P,,r. F, (tooa)oEÂ !ôNu ¡!.r¡^ 6 L.aoo

lFï Án¡¡ DE aFLoRÁMENroL:È:iJ DÀs FoRMAcõss

o 20O aOOkñ

€.c: lo 70

FigUTO 67 -IMAPA DE O/O DE AREIA NAS FORMAçõES ITARARÉ E AQUIOAUANA(CONFONME NORTHFLEET ET, AL,I 1969i IVIODIFìCAOO DO BELATóR¡O IPT

'9, 14O91' I98O}

ALINHAMENTOS ESTRUTURAIS

I-GUAPIARA 2-SÂO JERôNIMO.CURÌÚVA 3.RIO ALONZO 4-RIO PIOUIRI

FERRE]RA, F.,J, Ê (IgE¿)

-J2t-

V V V SERRA GERAL + + + EMBASAMENTO

t4¡É Fm. llaRARÉ -¿oo- LC. = loodr

Fiqufo 68- MAPA DE |SóPACAS DO TNTERVALO

SUFERIOR OA FORMA9ÃO ITARARÉ(tì¡oDlFtcaoo DE f\4EoEtRos E fHoMAz FtLHo, ¡9?3)

V V VSSRRA GERAL + + ¡ EMEASAMENTO

È<fuzÉ Fr¡. RtO BONIÎO -¿oos l. C.: 20m

.F¡gufo 71-MAPA OE |SóPACAS DO TNTERVALO

BASAL DA FORMAçÃO RIO BONITO(rvroorFrcaDo oE MEoElRos E THol!,lAz FlLllp, 1973)

v v v SERRA GERAL + { + EMBASAMENTO

t¡@¡É Frl! RIO BONITO *.or LC.:lOm

FiqwoT2 - MAPA lSoLlTlCO DE ARENITOS DO

INTERVAIO BASAL DA FORMACÃO RIO BONITO(ÍVODIFICAOO OE |ì¡EDEIROS E THOMAZ FILHO. 1973)

V V V SERRA GERAL + + + EMAASAMENTO

'dtt4 Fm. RIO AONITO -ro- LC,: ¡Oñ.

Fiquro 73 -MAPA DE ISOPACAS DOS INTERVALOS

MÉDtos E supERtoR DA FoRMAçÃo Rro BoNrroIIVODIFICADO DE MEDEIROS E THOIIIAZ FILHq 1975)

FERRET¡À, E¡. E (reoe)Des. 3óùÂ R€orNA !ÁLoÁoo

- 124

é assin concehida¡ o emhaciq¡ìento de São fqulo foi ltmitqdo pela Flexura de GoiânÌs a nondeste e pelo allnhqrnento São .Jerônìmo-.Curiúva a

s udoes te, tendo c omo eixo deposicional o al i nhamen to de Guaplara; a

região entne os alinhAmentos São 'lerônimo*CuriÍya e do RiO Alonzo foìsoerguida conlo urn negabloco balizado pìr estes ialhanentos, e a sub-haciaparanaense foi I imitada pelos al lnhanentos do Rio Al onzo e do Rio Piquiri, o qual foi o limite setentrional da chamada sub*bacia de SantaCatarina.

A continui dade do al inhamento de Gua i pi ra a oes tedo rio Paranã pa re ce estar rel aci onada com a ati v idade positiva do AIco de Campo Gra n de no Stephaniano ( S c h n e i d e r , I I 7 6 ) , s eparando o de pg

centro de Dourados daquele situado no sul de Goiãs (Ferreira et,aì.,l9Bl), como sugere a figura 65, embora não se ten h am dados conclusivos a respeito.

Una i nterpretação mais precìsa da história da sedìmentação da Formaião Itararé e de seus condicionantes tectônicos, õ

por ora difícil de ser formul ada devi do a i nsufi cì ênci a de infornações e a própri a natureza dos amb i entes de sedirnentação envolviios(continental, glaciaì, marìnho, g ì ã c i o - c o n t i n e n t a I e 9lácio- marinho ),que provave I mente contrì buíram con movimentos secundãrios associadosaos tectônicos citados. Uma revisão detalhada de suas l itologias, simul taneamente ã menta li zação do arcabouço tectôni co, ce rtane n te expl icaria certas variações ambientais. Ass ìm, õ pos s íve 1 que a regi ão en

tre os alinhamentos São ,lerônimo-Curiúva e do Rio Alonzo, uma vez soeì^

gu ì da, possa ter se const ituído en obs tácu I o para as ingressões marinhas, o contrãri o acontecendo na negi ão entne os al i nhamentos do RioAl onzo e do Rio Piquiri e em São Paulo, que achavam-se deprimi das, Da

nresma forma, as ãreas de irradiação e acÚmulo de gelos pode ter explicação no pal eorel evo, como sugere Landim (1972) ,

A partir da deposição da Formação Rio Bonito e

até o f inr do Paleozóico, a Bacia do Paranã ôtravessou urì perîodo de

relativa calrna tectôni ca, comparativamente ao es tãgi o anterior onde

observou-sä uma i ntens a movi mentação e i nversões tectôni cas dos alinhamentos, com s oe rgu i me nto de blocos de fal ha do embas amen to e o de

co rre n te surgìmento de novos depocentros

A Formação Rio Bonit0 nepousa discordantemente so

bre a Formação Itararõ e encontrou a rggião entne os alinhanentos es

truturais de São Jerônimo-Curi üva e do Rio Al onzo como um megabìocosoerguido, fo ra da hacia, ou menos s ubs i dente que as ãreas sedimentares margìnais, o que possìbìl ìtou o desenvolvimento do conhecido sistg

nra deltãico progradacional desta forrnação, como postulado por Medeiros (ì973).

_ 12s

A anãl ise do mapa de i.sõpacas da figura 69 sugereque o alr'nha¡¡ento de Guapiara compo¡tou-se cono um Alto (Ferreirq et.al.,19Bl ), proponcionandq um acÛnul o de aproxìmadatnente l00n de sedimentos em São Paulo e controlando q sedimentação no depocentro de

Dourados. Nes te tenp o r o alînhanento de Guap iara teria conlportanentotectônico ìnverso daque'l e observado dunante a deposição da Fonrnação

Itararé. Na interpretação de l"|uhl rnann et.al, ('l974), não existen indicios desta atividade positiva do alinhamento no Estado de São Paulo,

embora nanîfeste-se no lr4ato Grosso do Sul (figura 70).

A atuaç.ão do al inharnento de Guapiara p6s-ltarar6 6

um fenômeno tectôni co i mpo rta n te porque al terou as condições deposicionais na área do embaci amento de São Paul o, influencjando a sedimen

tação e o vulcanismo, como serã demonstrado no decorrer do trabalh.o,

0 compontamento tectõnì co positivo dos aì inhamen

tos do Rio Al onzo e do Rio Piquiri, 1i mj tando a iã referi da sub'baciaparanaense é notave lmente ilustrado pel as figuras 7l , 72 e 73, mpdif icadas de Medei ros e Thomaz Fitho ('l973) e pelo nìapa de porcentagens

de areia da figura 74. 0 mapa de isõpacas do i nterval o basal da For

mação Rio Bonj to mostra o acúmul o de I 40m de sedimentos nes ta área ;o al ì nhamento do Rio Piquirì apresenta-se cl aramente como uln alto, limjtando setentrjonalmente a denominada sub-bacìa de Santa Catarina.Este padrão tectôn ico 6 ai nda nelhor vjsualizado no mapa de isõpacasdos interval os m6dio e superior da formação (fi gura 73), demonstran

do a ati vidade posì ti va do Al to do Porto Uni ã0, o qua ì 6 i nterpretadocomo s egme n to do alinhamento do Rjo Piquiri, confo¡me menci onado ante

riornente. Tamb6m o napa isolitico de arenitos da Formação Rio Bonitoreflete es te quadro (figura 72).

Finalmente, o mapa de porcentagens de areia da For

mação Rìo Bon ito (fìgura 74) reve I a a atividade pos i ti va dos alinhamentos do Rio Alonzo e Rio Piquit"ì, poi s as porcentagens mais eleva

das dispõem-se sobre eles.

A Fornação Palenmo depos ita'se sobre una pl ataforma rasa em ambìente de mar epicontinental (['1edeiros e Thomaz Filho'1973).

0 rnapa de is6pacas da figura 75 sugere a relativa calrna tectônica durante 5uq depos ição , uma vez que não aPnesenta

possantes espessurAs de sedirnentos e estende-se por ulfla grande ãrea, En

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o 200 4ôOIn

Fisuro 69 - t\4ApA DE |SóPACAS DA FORMAçÃO RtO BONTTO(coNFoRME NoRTHFLEET ET. aL., 1969ì N4oDtFtcAoo oo ner,qrdnto tpT n9. 14o9t, )9Bo)

ALINHAMENTOS ESTRUTURA¡S

l-GUApraRA z-sao JERôNIN1o -cuRtLlva 3-Rto aLoNZo .4-Rto ptautRt

FEnFETFA, F, ,r, E (¡93z)ÒÊs. sôMÁ ÞÉd À sL€ÁDo

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I.ii-Jil ÁREA D€ AFLoRAflENIofrì::;.'J DA Fon AçÂo

O 20o 40Ok6

Fisuro 70- MAPA DE |SóPACAS OA FORMAçÃO RtO BONTTO(coNFonl\1E TMUHLTMANN ET. AL., 1974ì ì¡ODtFICADO DO RELATóRlO IPT n9.t4O9I, 1980)

ALINHAMENlOS ESTRUTURAIS

]-G1JAPIARA 2-SÂO JERôNIMO-CURIÚVA 3'RIO ALONZO 4-RIO PIOI]IRI

FERREtRA, A,J.F, (¡962)OE'. SåNIÂ FEOI A g^LOADO

FLORIANOPOLIS

O IOO 2OO km

F¡quro 74 - MAPA DE o/o DE ARETA DA FORMAçAO RtO BONTTO(BASEAOO ENI OADOS OA PEÍROBRIiSi FRANCISCONI, O.-COLABORAçÃO ESPECIAL)

ALINHAMENTOS ESTRUTURAIS

r -Rl'o aLoNzo 2-Rto PtoutRl

ttnFtna, r, J, r, (lo0¿)D.r, $tr'¡ r¡ô'x¡ d!á¡Dô

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ÌJE TTN AñEÂ' DE ^FLoRÂIIEITÍoti!.:jfr"l ¡¡ ¡e¡¡¡ç¡s

FigUTO 75 - MAPA DE ISóÞACAS DA FORMAçÃO PALERMO(coNFoRME NORTHFLEET ET. AL., 1969i tvlOD|FICADO OO nerqrónlO tFf n9 r409l, lgso)

ALINHAMENTOS ESTRUTURAIS

t-cuaptaRA z-sÃo JeaôNtÀ¡o - cunlúvc 3-Rro aLoNzo 4-Rto prournr

FÊnRElha, F,,J, F, ( ¡.96¡)oE,. s6 Á R€orNÀ 3^LoÀDo

- .l30 -

tretanto r a p res en ça de intercElações arenosqS,na to po da formaçãosugene que a negião entre os a linhanentos São Jerônimo-0uriúva e doRìo Al onzo foi menos subsidente, pois nota*se um aumento gradativodas porcentagens de aleia de Nl¡l parq SE conforme a figuna 76,

0 napa de ls6pacss da Fornação Palerrno sugere a

atividade do alinharnento de Guapiara,, controlando a sed'i mentação ne

depocentro de Alto Garças. Esta barreirafoiresponsãve1 pelo desenvolvirnento da sedirnentação ã sudoeste do ql lrlhanento, onde a bacìa suÞ

sìdiu gradativamente nesta direçã0. Peìo que pode*se concluir da anÃ

ìise da refeli da ì I us tração, o aì i nhamento de Guapi na foi rnenos subsidente do que aque les da região central.

0 aljnhamento do Rio Pìquiri e o Alto de PortoUnião seriam tambõm fe i ções positivas. De aco rdo com Me de i ros e Tho

maz Filho (1973), esta última estrutura estã presente no seu mapa d;isõpacas da Forrnação Palermo, mostrando uma superpos ição com um aitoatual discutido por Medeiros e Zembnusk (l967), "onde ocorren inúmeros indícios de pet16l eo em superficie e en s ubs uperfíci e, a l6m de

acumulação de õ1eo e gãs".

A superpos i ção de trecho do papa de interpretaçãomagnética ao geológico(fi gura 77 ), mostra que o al inhamento de Gua

piara, como um al to, õ o acì dente tectôni co nesponsãvel peìas dìficuldades de correlação estratigráfica entre as Formações Rio Bonito, Pa

lermo e Ta tui no Estado de São Paulo. De fato, como nota-se na referida i ì ustração, não se co ns egue diferenciar as Fo rmações Rio Bonìto e

Palermo ã leste da zona de infl uência do al inharnento, na a I tura do me

ridiano de Paranapanema, Nesse. sentido, 6 muito provãve1 que esta ativi dade menos subs i dente ã leste do a I i nhamento es tej a d i re tamen te relacionada com as condições deposicionais da Formação Tatui em São Paulo.

A Formação Rio Boni to foi di vi di da por l,4uhlnann

et.al. (1974), nos mentbros Triunfo (infer"ior), Paraguaçu (médio) e

Siderõpolis (superior). Fúlfaro et.al.(ì980), reúnern as'Formações Rio

Bonìto e Palermo no que chamam de subgrupo Guatã ou Fornação Tatui.Para al guns autoròs, como l"luhl mann et.al.(1974), a Formqção latulequi val e a Fo rma ção Pal ermo acresc ida do lvlembro Pa rag uaç u da Forrnação

Rio Bonito. Fúlfaro et.a'l .(1980), pr"opõem estender o que entenden co

mo Formação Tatuî aos Estados de São Pau1o, Mato Grosso e Goiãs, cô11ì

base "na distribuição de espessuras da Formação Palermo e na di fì cul

dade de identificar os sedimentos correl acionãveis ao rrlenbra Paragua

çu da Formação Rio Bonito" nessas ãneas

02@

FigUTO 76 -MAPA DE 70 DE AREIA OA FORMAçÀO PALERMO(coNFoRt!1E NORTHFLEET ET, AL., r969i tì¡OO|FìCAOO DO RELAfóRtO tpT n9 t4o9t, 1980)

ALINHAMENlOS ESTRUTURAIS

I'GIIAPIARA 2,SÃo JERôNII,]o -cURIúvA 3-RIo ALoNzo 4-RIo PIQUInI

F€RREIFÁ. F,,J, F, ( ¡Oè¿)oÊs. s6d1À REo, À rardÐo

AVARÉ ITAT¡NGA \\\

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Fisu,ro 77 -O ALTNHAMENTO ESTRUTURAL DE GUAP|ARA COMO ACTDENTE reCrô¡¡¡coNESPOI'¡SÁVCI PELAS DIFICULDADES DE CORRELAçÃO CSTRATIORÁF'ICAENTRE as FoRMAçöES Rto BoNtro, paLERMo r i¡tuí r.¡o EsraDo DEsÃo paulo. @sERvaR euE a FoRMAqÃo t¡ruí rrurcla-sr pREctsaMENTEa LEsrE DA zoNA oe r¡lrluÊrucla Do ALINHAMENTo DE GuaptARA.

(¡¡oDtFtcaDo Do rMApÁ GEoLóGtco Do ESTADo DE sÃo pauLo. tpT. _!g8t e LAsa. rgar)

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ca"¡o "o"ìò.o

CONVENçõES

oeotóorcas

r¡tnusrvas aÁsrcas

FoRMAçÃo paLERMo æ l fil FoRMacÃo rarurFoñNÀcÃo Rþ eorrro lãil l::::::::.:i:f

,/--1 côNTATo eeoL-óerco

--./ FALHA DE GRAVIDÀOE (Á:ALlOi Ê:BAtro)

---¿ oroue eÁstcoo3T3,oÊ ESTRUTURAS MENoRES

uac¡¡Érrc¡s

// ALINHAMENTo ESTRUTURAL DE GUAPIARA

---" FALH^ ou FRAIuRA pREENcHtoa poR DreuE

../ FALHA OU FRATURÀ PREENCHIDA OU NÃO.¿- PoR DtouE

ropoonÁrrcas

O CIDADE

+ eoço eernoaaÁso Pogo PAULTPEÎRO

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FERRETRÁ, ÊJ. Ê (tgaz)oÊs sô¡,a EGINA sLGÐo

I33

4.2.4. - 0 Perniano Superior

0 Perniano Superior inicia-se çq¡ q deposição daFornração Irati, encontrando a BEcia do p¿¡q¡[ en geraì e os a]inhar¡entos propostos em particular, en fase de rn6xima estabi I idade tectônica, refl et ida na persistência da sedinentação en grandes ãreas , sem

apresentar con t rastes abiuptos nas suas espessuras

Entretanto, 6 razoãyel s uþor que o arcqbouço es tr,utural do final da sedimentação do Grupo Tubarão estivesse rnantido ne¡te tempo, urna vez que nenhuma discordância ã ai ass i nal ada. 0 mapade isõpacas de Northfleet at.at.(1969j ^ figura 78 - permite imaginarque a região entre os al i nhamentos São Jerõnimo-Curiúva e do RioAlonzo, apesar de estãvel, nanti nha-se cofno un paleoalto, refl etidona j nfl exão das curvas e no aumento gradati vo de espessuras a partirda borda da estrutura para N[^l , denotando suaVe merguìho para o interior da bacia.

S i tuação senelhante ocorreu também em rel ação ao

al i nhanento de Guapiana. 0 mesmo ntapa de isõpacas rnostra que as maiores espessuras da formaçã0, ã nordeste do alinharnento, encontram-se em

São Paulo e Goìãs, em áreas jã deprimidas anteriormente e equivalentes ao embaciarnento de São Paulo e ao depocentno de Al to Garças, A

proposição de Muhlmann et.al. ,(1974) - figura 79 -, apesar de não tAoevidente, permite chegar-se as mesmas concl usões relativas ao conportamento dos alinhamentos de Guapiara, São J e r ô n i m o - C u r i i y a e do RioAl onzo no tempo I ratí. Em ambos os rnapas, todavi a, não ex is tem indicios claros da infl uência do al j nhanento do Rio Pi qui ri ,

A Formação Serra Alta distribui-se, na Bacia do Pg

ranã, em ãrea bem mais restrita que as Formações Iratî e Palermo, efi

amb i ente de extrema calma tectônì ca, Seus mapas isópacos ( fi gu ras 80

e Bl) possibilitam interpretar o alinhamento de Guapìara como barreìianrenos subsidente, enquanto que a regìão ã Sli do alìnhqnter't.o São .lerônino-CuriúVajnicia um I ento processo de subsidência que serã nanti do no reståntedo ciclo s edi mentar equi val ente ao Grupo Passa Dois, portanto com

comportamento tectôn ì co i nverti do.

A deposìção da Formação TeresÌna, conco¡dante com a l-ormação

Serra Alta, ìndìca, pela interpretação de seu napa de isópacas ( figuraB2), que a regì ão entre os al inhanentos de São ,lerônimo-Cuniúya e do

Rio Alonzo continuou subsidindo, enquanto que os outros aparentenenùenão se nla n i fes tararn ,

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Ti!-iT] íREA DE AFLoRLijli oa FoiMÀçÃo

o 200

Figuro 78 - MAPA DE ISOPACAS DA FORMAçAO IRATI(coNFoRtlrE NoRTHFLEEI ET' AL, t969¡ rt4ODtFlCADO DO RELAlóRtO tpT n-o I4O9t, t 98O)

ALINHÂMENTOS ESTRUfURAIS

I-GUAPIARA 2-sÀo ,JERôNINIO-CURLÚVA 3-RIo ALoNzo 4-Rto PIoUIRI

FÈRREIRA, F. !'. F. (I902)D€s. sðNrÁ REorNÂ ,aLo^oo

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lìlL,-¡f /íREA DE ÂFLoRAflE¡To[::i:iü D FoRMÂçÃo

Fisuro 79 - |\4APA DE |SóPACAS DA FORMACÃO IRAT|(coNFoRrvlE NruHL|\4^NN ET. AL., 1974, tvlOOtFtCADO OO nernróìlO LPT ¡9.14O9I, t98O)

ALINHAMENTOS ESTRUTURAIS

I'GUAPIARA 2-SAO JERôNIMO - CURIÚ VA '-"'O

O'O"'O 4-RIO PIOUINI

FERRETRA, Ê ,r. F, (19ô¿)oEs. 3ó ¡a FEorNÀ sÀLGÀDo

-I.t6-

I.T:N.:'.''I dREA OÉ AFLORÂMENTOIri,.t.:i::.1 o FoRMAçÂo

0 200

FigUTOEO-IT¡APA DE ISóPACAS DA FORMAçÃO SERRA ALTA(CONFORME .NORTHFLEET ET, AL,I 1969 i f\4ODIFICADO OO RELATóRIO IPT Í9. L409I, 1980}

ALINHAMENTOS ESTRUTURAIS

I-GUAPIARA 2-s,Âo JERôNINlo.GURIÚVA 3,RIo ALoNzo 4-RIo PIoUIRI

FE¡R€|FA, F, ,J, F, (lsg¿)oE, 86 h REoTNA sÀLaaDo

r+._:=:::r IFEA oE aFLoRÀiENtoLi:il or ronraçÃo

t'7-r'^ ÁãÊ^ oÉ ocoñFÊÀ¡dÂ. oalLtl Foñ.{¿Ão üv st í

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Fisufo 8l - MAPA DE |SóPACAS* OA FORMAçÂO SERRA ALTA(coNFoRrME tMUHLfv1ANN ET. AL., 1974 ; tlIOOtFlCADO DO RELATóRtO tpT n9.t4O9I, tgaO)

ALINHAIlIENTOS ESTRUTURAIS

I.GUAPIARA 2-SÃO JERôNIMO . CURIúVA 3-RIO ALONZO 4-RIO PIAUIRI

FEÂREtiA, F.J,Ê (¡Þ0¿)DE3. ,ôNra ñeo'N^ eLoÁoo

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FigUTO 82 -MAPA DE ISóPACAS DA FORMAçÂO TERESINA(coNFoRME TIUHLMANN Et aL., r9z4i MootFtcaoo oo n¡L¡rónlo tpr n_o.l4o9r,lgeo)

ALINHAMENTOS ESTRUTURAIS

l-GUAplaRA e-sÀo uenó¡lllvo-cunlúv¡ õ-Rto aLoNzo 4-nto ptourFr

FERRêIRÀ, F,J.F, ( ¡Og2 )o¿s sôMA nEolNÁ âÀúaoo

_ t39 _

é consriruîda 0.,,,0,:;;l::t:.:;:t;il.*ll'uli"':'i:;-:li,'li'lT,il'1T:quanto l,luhlnann et.a:l .,ti.SZ+) consîderam que esta unldade estratigr!rtca equìvare a ronmação CorumbataT nos tstados de São Paulo, Goîãs e

Mato Grosso, mantendo correlação dìreta com as Fornações Serra Alta e

Teresina. De acordo com Northfleet et.al . (1969) , a Forrnação EstradaNova (figurä B3) inclui aì6m de Teresinq e Serrinhq, seg¡ento da Forrnação Rîo do Rastro no concetto de Muhlrnann et.al.(1974).

A Formação Rio do Rastro (d.ividîda nos lt4enbros Ser

ri nha e l'lorro Pel ado ) , encerra a sedirnentação paì eoz6i ca na Baci a do

Paraná, 0 mapa de isôpacas da figura 84 nadE sugere r.'elativamenteaos movimentos dos al i nhamentos , al6n da grande subs i dênc ia da regiãoentre os al inhañentos São Je rô n i mo-Cu ri úva e do Rio Alonzo, er¡b o ra se

ja possivel que a ãrea pr6xima äs atuais exposições da fornação tivessem abandonado seu carãter subs i dente, anteVendo o general izado I evan

tamento epi rogenétìco que iri a se processar ern toda a baci a entre o

Permi ano e o Triãssico.

Gamô,1 r. (1979), interpreta o Grupo Passa Dois

(excl us i ve Formação Ir^atí) a pa rti r de s i sternas depos iciona is penecon

temporâneos ori undos do assoreamento de um nar epi conti nental ' Identifi ca a pl ataforma e pi nerit i ca Serra Al ta, o sisterna del tãi co Serra do

Es p igão e a pl anîci e de Ma16 Co rumbatai ' ts te mode l o geomõrf ico de

monstra, de a co ndo com o mesmo autor, que a regi ão entre os a I i nhanen

tos centrais subsidiu intensarnente ao final Permiano Superior, fatorepres e nta do esquemati camente na fi gu ra 6l-c, assurnindo, portanto, o

mesno carãter ne.gati vo que a caracteri zou no Devoni ano.

Desde 1970, Fúlfaro vem chamando a atenção sobre

a existência de barrei ra geogrãfi ca no Perni ano Superi or na área de

Fartura, ao es tuda r a geoì ogi a da regi ão de Angatuba. Trabal hos pos te

ri o res ( FÚì fa ro e Suguio, 'l974) nesta ãrea, assinalam problemas estrati grãficos no contexto da Formação Estrada Nova, i ndi cando que os litotoèsomas i nferi ores transgrediam sobre os superi ores, fato já ob

servado. por Moraes Rego (ì931 )' in FÚlfaro (.l974)

Na tentati va de encQntrar uma expl i cação para os

dados de canìpo, ou seia, inversões de mergulho e assenbl6ìas fõsseisdistlntas ng reg'ião de Fartuna, Fúlfaro ('l974) propõe o suPosto alinharnento estrutufAl do ParanApqnemA conlo el emento tectônr'co positÍVOque atuar.i a sob f orrna de harreira geogrãfi ca ou a] to s ubme rs o.

[.Ti.-llì /ínEA oÈ aFLoRÁME¡{rotÌ;:¿ifrl DÂ FohnÂç¡o

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Fisuro 83 - MAPA DE |SóPACAS DA FoR[¡acÃo ESTRADA NOVA(coNFoRì¡E NoRTHFLEET Ef. aL-, 1969r f\4oDrFrcaoo oo Ãerarónto rpr ne. r4o9r, Iggo)

ALINHAMENTOS ESTRUTURAIS

ì,GU¡\PIARA 2-SÄO JERôNIiIIO - CURIÚVA 3-FIO ALONZO 4^RIO PIAUIRI

FERRETßa, F.,J, E (I98?)oÉs. sô{a RÊorfla rÁúaÒo

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Figuro 84 - MAPA DE tsópAcas DA FoRMAgao Rto Do RAsTo(coNFoBtllE {!tUHLMANN ET. aL. , t9z4 i MoDIFtcaÞo Do RELATóRto tpr ne.ì4o9t, Lgao)

ALINHAMENTOS ESTRUTURAIS

I GUAPIARA 2.SÃO JERôNIMO.CURIÚVA 3-RIO ALONZO 4.RIO PIOUIRI

FERREIRA. F:J E (¡9A2)DEs. sôN,a ¡EdNÁ

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Figuro 61 - c - coMPoRTAMENTo TEcToNlco Dos aLTNHAMENToS Ao FTNAL DA sEDtMENTAçÂo Rto Do RAsToFONTE: MOOIFICAÐO OË FRANCA, A. S. (19AÐ - GRUPO DE INTEGRASAO DE DADOS,/PAULIPETRO

ç$ R\O OO RAS:

Fh. PONTA GRoSSA

- t43 -

Zalne (.1980), inyestigando cç¡¡ certo grqu de detalhe a ãrea de Fartura en sua dissertação de nestrqdo, constata a exi;tência ieste refenido oöstãculo no'perrntdrì0r 4 partin de variaçõelfaciol69lcas e faunTsticas, Assin, a sul da barrelra, no paranÃ, oSl i tos somas Serra Alta, Teresì'na e Serri nha são hen indîvijuat izadosna coì una iedirnentq¡, enquqntg a Forrnação Estrada Nova no Estado deSão Paulo 6 indlvìsa. Indentîfica, confirmando trabalhos anteriores(Fúlfaro, .l970), que as asser¡hl61as fõsseis distîntas de um;ìado e deoutro deste alto são representadas pela presença de Iamelfbrânquiosdo gênero [ggg{å+ que s6 ocorrern a sul desta feição tectônìca, no pa

rana' Ferreira et.al.('l98ì), ao estudarem a evolução do

alinhamento de Gtrapiara no Perniano, concluiran que na realidade foies te o el emento tectônico responsãvel pel as cons tatações acina referidas, uma vez qpà a ã'rea de superposição entre os al.inhanentos de Guapiara e do Paranapanema 6 a região da Serra da Fartura. Al6n ¿o matslcomo é notóri o e de hã muito conheci do, a Serra da Fartura ex.i be nitldas orientações estruturais NW, o que não se compatibiliza com a Oir!ção l,lN!'l proposta por Fúlfaro (19i4) para o alinhanento do paranapanema.

4.2.5. - 0 Tri ãss i co - Jurássico

Entre o final do Permiano Superior e o Triássico,a Bacia do Paranã assistìu a um processo de genera'l .i zado levantamentoåpirogen6tico, sustando a sedimentação e permitindo a atuação de fenômenso erosîvos extens.ivos. Toda a ãrea entré os alinhamentos de Guapiara.e do Rio Piquiri foi.soerguida, inplantando o Arco de ponta Grossa, cujo arcabouço estrutural seria posteriormente útilizado pelomai or evento tectôni co da Bacia do Pa ranã' em tóda sua hi s tõri a: a Rea

tì vação l,lealdeniana (Aìmeida, 1g67).

A reconsti tui ção tectôn i ca des te i nterval o de ternpo, todavia é pouco conhecida. 0s reflexos dos movimentos porventuraatuantes entre o Pe rmi an o Superìor e o Triãssico Mêdi o, são referi dospor diversos autores como Bishoff (t957), Loczy (l966), Padula e

Mingramm (1969) e Fúlfaro (1970)o citados por Almeîda (l980),

Esta inversão general izada dos al ìnhamentos estruturais propostos foi responsãvel .pel.a nitìda discordância mesoz6ica ,

modificou completanente o arranjo tectôntco em sua ãiea de influência,di vi di ndo a Bacia do P a ranã em duas suh-baci as: Pi ranb6i a a norte e

Rosário do Sul a sut (figura B5), influindo tanb6n na acentuada mudal

ça dos amhientes de sedlmentação entre o Permiano e o Triãssîco.

j

IIl--

I

ilÞlaIo

F¡suro €5 - MAPA DE |SóPACAS DÀS FORiVìAçOES PIRAMBóIA E ROSÁR|O Do suL(coNFORN4E FÚLFARO ET. AL., t98Oi ¡4ODtF|CADO OO neUqtóntO tpT ne.ì4o9r, rgao)

ALINHAMENTOS ESTRUTURÂIS

l-cuaptaRA z- sÃo ,JERôNtNlo,cuRtúva 3-Rto aLoNzo 4-Rto ptoutRr

FÉRRE|RÀ. F, ,i, F, (.tg8z)oes. sôñ,À FÉ6'ñÀ srdÀDô

è

_ 145 _

r{ Fornação BotucAtu, constr'tuida predomi nAntenentede sedimentos eõlicos, ¡epous a dtscordanterrlente sobre qs Forrnaç6esPiranöõia e Rosãrio do Sul e seu map; de isõpacas (.fi9ura 86) nostraque a região ocupada pelo Arco de Ponta Grossa estaVa soerguida, E

interessante observar nesta ilustração a nanutenção de ãreas jã dgprìnìdas desde o Permiano Inferlor-l,|6dio, controladas pelo alinhamei'to de Guapiara e correspondentes ao enbaclanìento de São paulo e aodepo cen t ro de Dourados.

Para alguns autores como Soares e Landin (.1976),Herz (1977) e Asmus (1978), esta atividade positiva do Arco de PontaGrossa precederla o conJunto de fenônenos responsãvel pela separaÇãoentre os conti nentes suì -ameri cano e afrì cano (abertura do 0ceanoAttântico), com a decorrente asòenção de magrnas bãsicos e alcalinos,4.2.6. - A Reatìvação lrlealdeniana

A Reativação lr{eaìdeniana é um conjunto complexode fenômenos tectôni cos e magmãti cos defi n i do por Al mei da (1967), extens i vo a todo o terri tõri o brasileiro, corn ma n i fes ta ções parti cul a

res na regi ão admî ti da nes te trabal ho cotno ocup a da peì o Arco de Pon

ta Grossa. Constitui a mais expressiva manifestação .diastrõfica da

Bacia do Pa ranã a põs o Cambro-0i"doviciano,. reatîvando e s tru tu ras an

tigas e gerando outras, . a elas rel aci onadas ou não, associada a p.gcessos magmãticos que permiti ram o surgimento dos derranes basãl ticose intrusi vas ai calinas.

Inúmeros são os trabalhos que tratam da naturezE,exten s ão e pe trografi a do yulcanismo basãl ti co e al,ca I i no da Baciado Pa ranã e de s eús condi ci onantes tectôni cos, Nes te i tetn não pretende-se fazer uma anãlise dos model os correntes e movimentos causativos desse intenso e e xtens o vulcanismo, nem de s uas poss Tve I s relações com o continente africano. Tão pouco uma sÍntese comentada do's.

mais importantes trabal hos pubì icados sobre o tema 6 aquì apres entada,Li mi ta-se, tão somente, a- expos i ção de aì gumas i d6ì as s obre o compo Itanento tectônico dos al i nhamentos estruturais do Arco de Po nta Gros

sa durante a referida reativação da Plataforma Sul-Americana (nlmeJda et.a1.,l976).

Almeida (.l969) distinguiu três fases principaisnodecorrer da Reativação l¡'{eal deniana. Na primeirq del as ' entre o Jurãs

sico Superìor e o Cretãceo Inferi,or pr6-Aptiano, o ãpice da estrutura e os allnhanentos forarn neatiVados e soerguidos intensanente, Bowen

-:

O 20O 40olo

8,C..26m

Figuro 86 - I\¡APA DE ISOPACAS DA FORMAçAO BOTUCATU(coNFoRfllE FÚLFARO ÊT. AL., .I98Oi' MODTFICAOO DO RELATóRlO rpT n9. r4(')9L,.I9SO)

ALINHAMENfOS ESfRUIURAIS

!-GUAPIARA 2-SÁOJERôNIMO-CURIÚVA 3-RIOALONZO 4-RIOPIOUIRI

FERFEtRA, Ê,J,t ( I9A2 )oEs. sôNra ÊEorNÂ sÀLoÂoo

- 147 -

(1966) tentou quantificar o soergui4enta d0 Arco de P0nta Grossa,entendîdo como sua região central, chegando a um lndice mfnimo de 7,5 k¡,,considerado superestimado por Alrnelda ('1S76).

Nesta fasn desenvol veu-.se ao Iongo e as margens dosal r'nhamentos propostos extensus. fal hamentos distenctonats, os qúaiscondîcìonaram os malts expressivos si'lls e enxames de dfques de dÌabãsio do arco, alõm de rochas. aJcali'nas, conforme observa..se nos anexosI e 2 e nos mapas geol õgì cos di sponiveis. Constderando este condicionamento e Suas continuidades por mat'$ de 600 km, os alinhamentos sãolnterpretados cono estruturas que atinglram nTyets profundos da crosta d o pr6prio manto superior, c o n s t 1' t u i n d o - s e nas prtnctpais f ontesde lavas bãsicas da regi,ão centro-oriental da Bacia do Paranã.

Um grupo de rochas al cal i nas mais ahtigas situadasentre 140 m,a. e ll0 m.a,, no Es.tado de São Paulo, representado pelassuites de Jacupi ranga e Juquiã, desenvolreu-se peì a atividade tectôni ca do al lnhamento de Guapiana nesta fase dAl reAtivação, de acordocom Ferrei ra et.at. fl98l ). Esses autores a cred i tam aÍnda que as ano

mal ias aeromagn6tÍcas de Regl'stro e Pariquera-Açu, interpretadas porFerreiraeAìgarte(l979)comomanifestaçõessubaflorantesdovu]canismo al cal ino e al cal îno-ul trabãs ico, vincul am-se, pel os mesmos pl"o

ces sos, ao al inhamento de Guaplara.

No prtmefro estãgÌo d¡ reati vação, simul tâneo ao l

vulcantsmo trapiìaho, o t'ntenso tectonismo gerou estruturas menores co ì

mo horsts, grabens, domo$ e outras, proyavelrnente rel acionadas ã ati ,

vidade principaì dos al Ìnhamento$ propostos, conforme jã mencionado.

Na segunda fase, entre o Aptiane e o Eoceno, ;cessou ,

o vul canÍsmo basãl tico, porõm os al tnhamentos conti nuaram ativos. Pro l

va dis:so 6 a dfsposìção linear de um represeniativo grupo de rochasal cai înas em d I reção aproxtmada N45[I, referlda por Al garte (1972). En

volveasocor^rênciadeTunaS,Riñeirãodal]ha,MatoPreto,BarradoRio Ponta Grossa, Sete Queda s , Barra do Teixei ra e Banhadã0, aquì con

l

s i deradas como pu lsações yuì cânîcas control adas pel o al inhamento São l

Jerônîmo - Curiúva, pois dispõem-se nìtidamente ao ìongo de sua bordanordeste.

0 a'l inhamento de 0uapiara parece também ter sofridoremovimentações nessa segunda fase" a juìgar peìas ocorrências de pu

laskitos e di ques t raq uit tco s de Canan6ta, Ínc luTdas em segmento litorãneo de sua influência tect6ntca. Esta suîte faz pa rte de um grupo

- l4B.

nais novo de rochas alcalìnas do EstAdo de São paulo [Intervalo K q3-9O n.a. a 65 n.a; * IPT, 198lL o'qual incìui focos vulcãnicos ao longo de seu I itroal nortêr podendo tamb6r¡ ser lnterpqetado cotno ,.rritado da reatiy¿çfiq de estruturas pr6-cqnhntanas orlentadas g.[os:o rygdosegundo NE-Slrl, relstivqsao estãSîo,lift .da eyo'l ução da nArgern continental brasilelra (As'nus, 1975).

Nesse sentî do, 6 de se esperar que outros focosvulcânicos da nesma natureza deVat¡ existlr ao ìongo dos alinhamentosestruturais do Arco de Pont a Grossa, tanto em tenrenos Pré-Canbrianosquanto em sedimentares da Bacia do Paraná. Assimr âdntite*se que a o

corrôncia alcalina de natureza sienitìca, refenida por Algarte (1972),intercalada na Formação Serra Alta, com l20m de espessura e topo a

79Bm de profundidade, identificada no poço l-SJ.t-PR (PETROBRAS),esteja condicionada ã atividade do alinhamento São Jerõnimo-Curiúva (vid-eI ocal i zação do poço nos anexos ì e 2)

0s movìrnentos relatiyos a segunda fase da reqtivação, na Bacìa do Paranã, ap6s o vulcanîsmo basãltico, são comentadospor Fúlfaro et.al. (lgB0), com base nos trabalhos de Soares e Landin'(1g76) e Fúlfaro (1975). Referern-se que no Cretãceo Inferior a deposj

ção da Fo rmação Caiuã, do. Grupo Bauru, deu-s e em emb ac i anen ta situedono noroeste do Pa ra nã e oes te-s u does te de São . Pau ìo, coincidentes cotlãreas que co ns e rvan as nãximas espessuras de basal to, Consi derando que

a e xte ns ão da Bacia Cai uã l imi taya-se aque l as ãreas , 6 possíve'l que

este comportamento restrito fosse controlado pela atividade tectônJcado Arco de Ponta Grossa e que o alinhamento do Rio PÌquiri se compoItou como um ìimite da ãrea s ubs i dente, impedi ndo a pres ervação dos se

dimentos e conti nui dade da sedimentaçäo ao sul,Este limite indica que

a regi ão ao sul do a l i nhamento do Rio Piquiri teve conportatnento tectôni co pos i ti vo.

Apõs a deposição daquela formação houve migraçãodabacia para norte, registrando-se a atividade do Arco de Ponta Gros.sano cnetáceo lvlédio, refIetida no netrahalhamento dos arenitos da Forna

ção Caiuí e redeposìção mais para norte da fonte, cqnstituindo a fãci es Santo Anastãcio ao erupo Bauru (Fúl faro et,al., .l980).

No Cretãceo Supenior o Arco de Ponta Grossa foiati vo, associado ao soe rgu i rl,ìe nto dos a rcos narginaìs da Bacìa do Paranã, Canastra ao norte, Serra do Mar a Ieste e Central Paraguaio a oes

te (Fúìfaro, 'l979), posslbilitando una sedlnentação em leques aluvìais,simul tânea ao vul canìsmo neo-Cretãcee e eo-Tencì ãri o ( Fil faro et. al.,le80).

- 149 -

No Cenozõic0, de acondo cam Fúlfarq Il979], mantem-se o quadro tectôntc0 e o camporta'mento posttiyo dos alinh.amentos men

cîonados, herdado do Cretãceo, ã exceçâ'o do Arco Central que entre ;0ligoceno e o }4locena orr'ginou a depressão atualmente ocupada pelopantanaì matogro$sense [Fúlfaro e Suguio .19.V7, in Fú]faro .l979).Nesta

tercei ra fase da reatlvaçã0, do Eoceno ao Recente o d i ve rsos movimentos envoìveram o Ar cq de Ponta Grossa, Flll f aro et.el. [l 980) citamque a reativação dos movtr¡enùos' postttvos da Senra do Mar [ ÍnicÍadosno Cretãceo Supert'or ) no f frn do l"lloceno n 6 sÍncrona de no'\rimentos semelhantes ocorrt'dos no Arco de Ponta Grossa, ¡efer{ndo-.se que este de

senvol veu g ra nde ativfdade tec tô n tca no Pl ioceno e Recente, A tÍtul o

de llustraçã0, apresenta-s:e na ftgura 61-d a sr'tuação atuaì dos alinhamentos do Arco de Ponta 0rossa.

4.2.7 - 0 Arco de Ponta Grossa e a margen continental contigua

0 nÍvel atual de co nhec imento s da margem conti nen

tal brasíleira deve- se aos trabal hos desenvolvidos pel a P ETR0B RÃS na

úl tima década e pel o ProJeto REMAC (ReconhecÌmento da Margem Conti nen

taì ) entre os anos de 1972 e I978.

As cara c te rfst ica s estruturais, estratigrãficas, o

vul canismo, os estãgios ev0l.utivos e uma înterpretação gì obaì a I uz

da teoria da tectôn i ca de pì acas, da ma rgem continetal brasîleira,vemsendo dîvul gada s ls ùema t i c aruen te desde 1970 pel os ge6l ogos da PETR0

BRÃS.

Asmus e Porto ('lg80) reconhecem três tipos principais de estruturas na margen continental brast'leira: fajhas nornais ,

i inhas de charneira e est ru tu ra s transversai s. As estruturas transversais incluem as zonas de fratura oceânica.s e os ìineamentos, As primeiras LSão Paulo, Romanche, Chain e Fernando Noronha), situadas n.a

região equatorial, são assim definîdas porque poden ser rrastreadasdesde a ma rgem conti nental bras ll eira atõ a ma rg en continental afri ca

na, enquanto os lineamentos * presentes desde a Ponta do Caì canhar(.RN)

até o Chui CRS) - são menos extensos e ñão atingem a Cadeia :l'leso.-Atl ânti ca, portanto sem desl ocã-l a, apesar de serem defîni dos pelosmesrnos crìtérios, São denomtnados de nortè para su1 de 1 i neamentos de

Maceiõ, do Rio de Janetro, de Ft orlanõpo1ls, de Porto Alegre e do

ChuÍ (Asmus e Porto, 19801.

Asmus (_l 9.81 ) faz uma sintese dos conhecimentos que

rel ac r'onam fe 1çöes estruturals da nra rg em continental com expressões

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-{ 60 ¡ñ t 37rr,,,+ 15+

F¡guro 61. - d - coMpoRTAMENTO TECTôNICO ATUAL DOS ALTNHAMENTOSFONTE: MOOIFICADO OE FRANCA, A, Ê. (1982) - GRUPO DE INTEGRACÂO DE DADOS/PAJLIPETRO

_ 15T _

co rrespond ente s na ãrea ene nsa da reg i ão sudeste brasil eÌrq, entendida com0 a faixa situada entre os paralelQs 220S e 2g.0S. Na margem continental esta ãrea é I r'mîtada por d.oi's I ineamentos transversais orientados a p r o x ltm a d a m e n t e na dr'reção E*[t, Rr'o de .lanelro a norte e Ft orianõpol is a sul [Asmus e Port0, ]9.80), antes conslderados. corno correspondentes ã zonas de fraturas 0ceAnr'cas por Asrnus (ì978).

A ãrea conttnental emersa adJacente seria I imitadamerÍdîonal e setentrtonalmente pelos al lnhamentos do Rlo U r u g u'a I (,Asnus,.l978) e do Paranapanena (_Fú1 faro, I974)_, respectlvamente, e representam continuidades dos 1ì'neamentos oceâni'cos refertdos, os quais ì.1 mitam a Bacla de Santos [Asrnus, 198] l.

0 Al to de Cabo Frîo, reì ativo ao I ineanento do Riode Janeiro, separa a Bacìa de Santos da Bacia de Campos e a Plataforma Estrutural de Fl orÌanõpol ls, rel attva ao I ìneamento de Fl ori an6polis, separa a Bacla de $antos da Bacia de pelotas (Asmus, 1981 ).

A0 interpretar a eyol ução da margem conti nental brasiieira de acerdo com nodel o da teoria de tectõnica de p lacas, Asmus

fi9751 admite a extstêncìa de un ststema litot6rmico ou área dômicano estãgio pré-ftft*vaÌtey daquela eyolução, en regiäo atualmente ocupada pel a Baðia de Santos e segmentg do conti nente emerso. Este ê o

fenômeno causattvo a partt'r do qua 1 concebe 0 model o evolutîvo da por

ção suõmersa e da ãrea eners.a contlgua, responsãveì pel o soerguimentoda reg lão sudeste, então com reduzidas espessut as crustais, baseando-se no vulcanîsmo eocretãceo e na homogeinîzação isot6pica occi rri da hã

cerca de 180 m. a, fTh.omaz Frtl ho et.al., ì 976 in Asmus l98l).0 último autor supöe que o eixo maior do cìtado do

mo de grandes dìmensões estart'a posiclonado na dì reção NE*St^l, portanto parai el o ãs d i reções es tru tu ra ls do embasamento pré-cambri ano. Uma

vez reativados, estes fal hamentos antigos teriam grande impoftânciana impl antação da Bacia de Santos, a1ém dos I ineamentos e al tos inter:baciais.

0 vulcanismo hasál ti co fl30 m,a. a l05 m.a.) process ado no es tãg'i o rift-:Jalley. (-Asmus, 1975), correspondente ã prîmei rafase da Reativação t'l'eal denlana [A1meida, 1969) e o alcalino sirnultâneo e posterior (90 m.a, a 40 m.a,) são considerados, na Bacia de San

ùos, como extensão de vul canìsmos consanguîneos da Bacr'a do Paranã(Alneîda, 1976), admlttndo=.se que sob o emhasamento basãltico da Baciade Santos exîstam rochas do substrato crìstal tno pré-cambri ano, como

_ 152 _

jã constatado por perfurações na ytzinha Bacia de Canp0s (lsnuq, l9Bì)..

A conf r'9uraçã'o do Arco de Ponta Grossa proposta neste trabalho, baseada na existênct'a de quatro alinhamentos estruturaiscom extensöes não lnferr'ores a 600km, larguras variãvets entre 20km e

I0Okm, rastreados aeronagnetlcanenfe, com adequado emhasamento geo lõgico e orientados segundo Nlü*S'E, 't'nseîe*se, co,nf orne I imîtes arbitradospor Asmus 098.l I, na região do continente emers0 entre os supostos al.inhamentos do Pa ra na pa nema e do Rto Urugua i,

Partindo do principìo de que as rnatores fontes de ex

travasamento de 'l ayas basã'l tr'cas da referida regìão tenham sido os en

xames de dîques de dtabãsr'0, assocîados aos al inhanentos estruturaisdo Arco de Ponta Grossa, deftntdos até a atu.al 1inha de costa, é de seesperar que conttnuem no senttdo das porções suhmersas contTguas, ati n

g indo a Bacîa de Santos.

Ao adnttr'r o surgimento do sistema I i totérmico no

eomesozõico em direção NE-.Slit, Asmus e Guazelti fl979) explicam a formação do Arco de Ponta Gross:a como urn apêndice transversal desse sistema,simultâneo. ao soerguimento e lnùrusão prìncipal da anomalia t6rmica.

, Asnus Cl 9Bl ) acredita que o Arco de Ponta Grossa po

deri a ser um pouco mats anttgo, do Trîãsst'co, ao cons iderar que o soerguÍn¡ento neste tempo separa as ôacias PlramhõÌa a norte e Rosãrio do

Sul a sul, af irrnando que a estrutura tnexistlria no flm do Permiano,com õase em modelo de Gama Jr. (l 9.79), indicatîvo da subsidência de

sua regîão centralr.sa, t¿6ias näo se conpatìbfrizam com o. que tem si

do exposto neste trabal ho sobre a eyol ução tectôni ca dos alình.anentos es

tnuturais. Adnite-se reflexos de sua atlvîdade desde o Devoniano e principal mente no CarôonTfero Inferior, quando então a Bacia do Paranã foireestruturada, com î nversões tectônîcas dos a l l nha¡nentos propostos.

Parece tamb6n pouco provãvel a conexão dos lìneamentos oceânicos com os al inhamentos estruturais do continente conformepostul ado por Asmus (. lgBl )., q ua ndo supõe que os úl tÍmos teriam. sido griginados por heterogeneldades crustais desde o pr6-cambrìano, I imîtando transversalmente (E-td'I a regtão sudeste. emersa atravãs de zonas instãve i s da crosta que poderi am "representar os prÌrn6rdÍos dos a l i nhamen

tos dQ Rìo Pa ra na pa neûa e do Rio Uruguai".

Conforme pretendta-se esclarecer no iten 4,4.2, o au

tor questiona a existência do alinhamento do Paranapanema e suas conse

- t53 -

quentes irrlplicações nA evoluç[o tectônica da Bqcia do Paranã como re¡s¡idas por Fúlfqro L] 974), por considerã-lQ carente de nais ¿a¿olgeoflsicos e geolõgtcos para que tentrq acer'tação segura. Do nesrno mo

do, o autor questiona tarrlb6n q conex$o dos lÌneqr¡entQs do RÌo de Ja

neiro e de Florlan6polis com os supostos alinhamentos estrutunais do

continente IParanapane¡q e U¡uguailr conforme postulado por Asmus

(1981). Admite*se¡ todaviar QUê o prolongq¡¡s¡to do Arcq de Ponta Grog

sa, em sua confi'guração propostan ä fnargem continental, teve grande

influência na implantação e evolução'tectônlca da Bacia de Santos, as

sociada a reativação de feições estruturais NE-Slll do embasamento cristal ino Pr6-Cambriano.

154

5. - C0NCLUS0ES

5.t. - Relati,vas ao c:onteúdo.gìeO'fisi'co

5.1.1. A util tzação da aeromagnetonetria en terrenos sedi

nìentares da Bacia do Paranã õ conslderada cono metodologla eftcaz de

reconhecîmento Eeol6gtco. Seus reduzidos custos, aliado a rapidez da

coleta dos dados, mostrafl que o método pode e deve ser aplÍcado exten

sivamente em. hacîas sedlmentanes terrestres e rnarlttmas com objetivosde prospecçäo petrol ifera, 0s resul tados oötldos através da interpretação quaì ttati'va e quantltat.tya dos dadps, constltuem Ìmportantes informações estruturais=.magn6ttcas de superftcîe e.sub*superficie, os

quais contri'buem, quando adequadamente integnados a outros dados Seg

fisÌcos e geol6gÍcos, para 0 escl areciment0 ou def lnt'ção do arcabouço

estrutural e decornente menta'l izaçã'o da evol ução tectôni ca das ãreas

s o b re vo a d a s .

5.1 .2. - 0 mapa de contornQ do campo magnético anômalo define faixas. orientadas.gros:So. molo segundo Nul-S'F, extensões de até 450kn

e larguras varjãveis entre 20km e I00km. Tratan-se de anomalÍas Iineares com notãvel co nt lnu i dade e representam respo s ta s tÍpi cas do mode

I o magn6ti co denomÌnadci pl aca fina semi'infinîta [di que)

5..l.3, - A abordagem uttl ìzada na elaboração do mapa de interpretação qual i tativa é vol tada prlncipalmente Para a caracteri za

ção dessas g ra ndes zOnas anômal as.' Ass in, são defini dos ns aìinhamen

tos magnéticos de GuApltara, São Jerônimo-Curiúva, do Rio Al onzo e do

Rio Piquiri.5.1.4. 0 rel evo ma gn6t i co de uma nanei ra gera I é bastante

movimentadq e refl ete quas.e que compì etamente a sequência basãl tìca 'os d.i ques e as solejras de diabãsio. 0s modelos teõricos desenvolvi

dos pa ra expl i car a exîstência de zonas de rel evo suave, f requentemen

te assocîadas aos al i.nh.amentos princi pais , juntamente com outros dg

dos, podem contribuîr pa ra reduzi r a ambiguidade da i nterpretação mag

n6tica.

5.1.5. - 0s principaÍs al inhamentos magnéti cos defi nidos são

caracterizados por exihi rem alta frequência espacial e grandes ampl itudes, sendo heterogêneos rel attvamente ãs d i reções estruturaÍs por

eles ocupadas, polarÌdades e ìnctdêncta de di'ques, No alinhamento de

Guap.i ara as anomallas com polaridade resultante normal posicionam - se

segundo N45- 50N, enquantq aquel as com poì arîdade - resul tante învertida dlrectonam-se segundO N60-65|¡l e aparentemente são postertores. Nos

_ 1ÃÃ

demats nota-.se uma Predartinânc ta de ançrllaias inventtdqs qrtentadas se

gund0 N45-50Ii{ * na região I i¡¡itflda pel os al tnhamentos sã'o 'lêrônlrno -

curiúva e do Rio Al onzo . e N60*651¡{ n0 al lnhanento dO Ri'o Ptqutri. Im

pQrtantes fetções E:.Q{ sã's asslnaladâs con cqrActerîstlcas magn6tÌcas

semel h.antes, destacando-se aquel a da reglã'o de Itapeva '

5.,ì .6. - 0s resul tados pal eomagnéticos demonstran a extrena

compl exldade da, Formação serra geral em termos 'da <l lstntbuì:(ão espa

cr'al dos derrames, reversöes de pol aridade, ldade e sfncroni smo da gti vi dade vulcâni ca,

5.1.7.-Aanãlisede$sesdados.demons'traque0sva]oresmõdios de i:nciînação e decl inação são praticamente slrn6tricos, com Índî

ces semel hantes nas pol arldades nor'mal 'e never$a. El es indÍcam que q

poìari.zação médla dos Þasaltos é p16xi'ma ã do campo atual ou é diame

tral mente oposta. Isto s ignifÎca di zer que,na interpretação doå mapas

aeromagnõticos, as anornal tas da placa fina semi*înfintta podem ser

tratadas como provocadas pela tnduçäo d0 camp0 magnõtico atual ' Quando

a polaridade fon reversa, tem*se una inversão na postção dos mãxinos

e minimos das anomal ìas.

5..I.8. - 0s resultados de medidas de s u s c e p t i b i 1 i d a d e magné

tica de rochas do enba s amen to cristal ino e xPos to en segmento oriental

da Bacl.a do paranã, demonstram que porções quìçã sÍgniflcatilas do em

basamento ocul to sob os sedÍmentos e vul,câ'nicas - com indices sems

]hantesdek-'possamcontrîhuirparaossinaisregtstradosnosaeroI evantamentos , nesmo , como no casQ; que a quase total i dade do conteú

do anômalo seja dada pelos hasaìtos, diques e soleîras de diabãsio'

5.t.9. - A dÌreção N!ð.-SE dos diques faz um ânguìo relativa

mente pequeno - aproximadamente 300 - com a dîreção mõdîa do campo

magnõtîco da ãrea estudada . Isto stgnifica d i2er que suas respostas

são menos acentuadas. do que aqueles posicÍonados segundo NE-St^l e prilcipaìmente E-ld, que são quase perpendîcul ares ao c àmpo ' Pel o contrã

r.i.o, os di.ques posicionados segundo N-s dìflcilmente serão detetados

peì o método ae!romagnétÌco.

5.,l..l0. A metodol ogia eb ta tist i ca desenvolvida pa ra trataros dados resul tantes da apl i cação dOs nãtodos das caracteristîcas e a

nãl ise es pectra l , perrnitiu a el aboração dos mapas de isópacas e de

contorno estrutural da hase da FormaçäO Serra Geral . Natural mente, es

ses mapas representao um avanç8 em rel ação aquel es baseados em dados

de poços, A eficãcia da metqdol ogia empregada é comprovada pel a compa

- 156 _

ração conì dados reais. As variações da hase dq Fqnmação Serfa Geral

devem ser i nterpretadqs como nefl exos de movinentos tectôn i cos ai Icorri dos, que por sua vez ta lyez rel acionen*se a novimentos do embasa

mento cristal ino.

5,1,11 llo cãlcuto da espessura da sequEncia basãltica op

tou-se pel o model o tabui ar, pon cons iderã-l o na is a dap tãve I ãs condi

ções geol6gicas da ãrea lnvestlgada. São as seguintes as principaisinrpl icações dessa opção para a ìnterpretaçã'o dos dados: a distri bui

ção das fontes magn6ticas dá-se ao 1 ongo de toda a camada e não ape

naÀ no topo e na base; os resultados da anãlìse espectral não representam a nr6dia do topo e da base da camada, mas sim a média de todasas fontes dìstribuidas ao ì ongo de todas as camadas ; as fontes magné

ticas encontram-se nas arestas ou interrupções dos derrames '

5,2. - Relativas ao conteúdo geol õgìco5.2.1. ^ A î n teg ra ção dos dados aeromagnõti cos e geo I õgi cos

res u I tqu em urna proposta de configuração do Arco de Ponta Grossa, as

sim conceblda: I irnìte setentrional - A'l inhanento Estrutural de Guapia

ra: região centra l - Al inhamentos Estruturais São ,Jerônimo-Curi úva e

do Rio Al onzo; t ìmi te merÎdi onal * Al inhamento Es tru tu ra I do RÍo Pi

qu i ri .

5.2.2. - 0s alinhamentqs consti tuem fe i ções tectôni cas com

extensão e larguras variãve is entre 20km e 100 km.

partir da atual linh.a de costa, atravessam os tere penetrarn na Bacia do Paranã at6 a aìtura do

5.2.3.- 0s alinhamentos compartimentam a Bacia do Paranã na

região aqui admitida como ocupada peìo Arco de Ponta Grossa, em ãreas

com caracteristi cas estruturais pr6pri as.

q, L 0s alinhamentos refletem ou linitam ãreas com gralde dens ì dade de diques e sol eì ras de diahãsio, são cons i derados como

feições profundas que atingiran o manto superi or e por isso constituem-se nas principais fontes de ext ra vasamen to de l avas hãs i cas da

rLegião orlental da Bacìa do Paranã, alêm de condicionarem rochas alca

I ì nas.

5.2.5. - Os al inhamentos sã'o considerados como responsãveis

peìa geração de estruturas menores condicionadas ao Arco de Ponta Gros

sa durante a Reatìvação l'lealdeniana, embora suspeite-se que a maio

ria del as jã'estiVessem consol i dadas em tenpos pal eoz6î cos '

pelo menos 600krn de

São ì denti fi cados a

renos Pré-Canhri anos

rio homôn lmo.

L

l

- 157

5.2.6, - Apesar dq constataçã'o de varjações locais na direção dqs diques, o controle tectônico fFgi:onql da nggião central do A.r:

co de Ponta Grossa 6 dado por dtreções [150-551¡l ,0s dados nada sugeremsobre a inflexão ou rotação do ãpice do arquenanto.

5.2.7. - Adnlite*se que os. qltnhanentos estrutufais j6 estivessem implantados na região ocup4da pelo ff¡co de ponta Grossa Oes¿ão Siluriano, embora a maîoria dos autones qcredite que o inTcio da sesinentação na Bacia do Paranã deu*se no Devoniano, coíì o advento FuInas.

5.2,8. Embora nqda possa ser defînido com segunança sobrea evol ução p16-Devon iana dos ali nharnentos estruturais, admi te-se queas estruturas tardibrasi I ianas pos s an ter ti ¿o i nil uência en sua inlplantaçã0, como parece ocorner en outros pontos da hacia¡ Jnesmo que as

direções.do embasamento exposto sejam quase perpendiculares a eles.

5.2.9. - 0 inicio da deposição da Formação Ponta Grossa elcontrou a regi ão entre os al lnharnentos d'e São ,lerônf mo-.Curi úva e do

Rio Al onzo conp área deprimida, ge ra ndo a depressão" de Apucarana. 0

al i nhamento de Guapi ara, como un alto, separou este depocentro daq ue

1e da região de Alto Garcas. Adm.lterse vinculos tectônicos entre o

al i nhamento de Guapiara e o Arco de Campo 0rande neste terupq.

5.2.10. - 0 processo de reestrutunação da Bacia do Paranã du

rante o Carbonífero Inferior modificou conpletalrlente o arranjo tectôn!co na ãrea estudada. Sua porção centaì foi soerguida - portanto inverti da - como um megab l oco bal i zado pel os a l i nhatnentos São Jerônirno-Curiúva e do Rio Alonzo, o que proporcionou o d e s e n v o I v i rn e n t o do êm

baci amento de São Paul o, I i mi tado a no rde s te peì a Fl exu ra de Goiâniae a S l,l pelo alinhamento São Jenônimo-Curiúva, 0 alinhamento de Guapiara foi tectoni camente inve rt i do , apresentando-se como estrutura de

primida e constituindo o eixo deposicional .do emhacianento de São

Paulo.0s alinhamentos do Rio Alonzo e do Rr'o Piquini, como aitos, de

fi nem a sub-bacia paranaense, Es te út timo ê o lìmite setentrional da

sub-bacia de Santa Catarina. Necessãrio torna-se i nvesti gar as even

tuais i nfIuêncì as des te ¿ ¡cab ou ço estrutural nos compl exos amb i entesde sedimentação das formações Itarar6 e Aquìdauana, Adrnite-se que a

i nvers ão tectôni ca do a I i nharnento de Guap I a ra possa ter sldo responsãvel pelas vôriações facioì6gicas entre as formações Itarar6 e Aquidauana.

5.2.1l. - A manutenção ou lenta ascenção da região entre os

alinhamentos' de São Jerônirno-Curi úva e do Rio Alonzo, pro

cionou o desenvolvimento do sistema deltãico da

- I58 -

Formação Rio Boni to e de I e ntes a re nos as no topo da Formqçäo palerrno.Anplia-se a sedtmentqçäo nas sub-bacias paran¿ense e de Santa Catarjna' 0s al inhanrentos do Rio Alonzo, do Rîo piqulrt e o Alto de porto u'nião contt'nuarôrn conlo a'l tos estruturalq, 0 comportanento tectônico dãalinhanento de Guapiara 6 i n te rp re tado colno o aci dente tectônî co responsãveì pe'l as di ficuldades de correlação estratigrãfica entre as Formações Rio Bonito, Palerrno e Tatuî no Estado de são pqulo. Esta utIvÍdade menos subsidente a leste do Alìnhamento de Guapiara estã oir!tamente rel aci onada com as condições deposÌcionais da Fo rma ção Tatuino Es tado de 5ão Paulo.

5.2.12. Adrni te-s e que no inicio do Permi ano Superior, penîodo de mãx i ma estabi I idade tectônica dâ bacia, o a ncqbouço estruturaldes c ri to no i tem anterior estivesse nantido durante a depos i ção daFormação Irati, Durante a deposìção do Grupo passa Dois, os alinhamentos assister¡ lentos processos de subsidência, especlalmente aqueles da região central, culminando com a deposição da Formação Rio d;Ras tro, no fim do Pal eozõi co, p o rta nto corn colnportamen tos inversos. 0

alinhanlento de Guapiara, como uma barreìra,6 interpretado como o elemento tectônico responsãvel pelas variações faciológicas e faunísticasda Formação Es trada Noya entre os Es tados de São Paulo e paranã.

5.2.13. No Triássico-Jurãssico impl anta-se o Arco de pontaGnossa, através de .mecanismos de inversão tectônica dos al inhamentos propos tos , a compa nh a n do o general i zado processo de I eVantanento epi rogãnét i co da Baci a do Paranã, defi nj ndo o arcabouço es trutura i que seria apro.veitado pelo maior e mais conpìexo conjunto de fenôrnenos tectônj co -magmãti co experimentado ppl a bacia durante sua I onga histõrìa ]a Reativação l¡lea ì ddn iana:, separando as baci as Pi ramþõi a e Ros ãri o doSul e control ando a sedimentação Botucatu.5 .2.14 . - Du ran te a prinei ra fas e da reativação o Arco de Ponta Gros s a foi vigorosarnente s oe rgu i do; a ge ra ção de fal hamentos di!tenci onai s extensos a.o longo e as ma rgen s dos. al tnh.amentos possÌbil ì-taram o extnavasamento de lavas basãlticas e condicionanan os diquese soleiras de diabásio; o al inharnento de Guapiara alojou um grupo de

rochas al cal i nas mais anti gas no Es tado 4e São Paulo; a ma iori a das

esturutras nenones foran geradas ou rea.:ivqdas nesta fase e sã'o interpretadas como produtos da ativìdEde teclônica dos alÌnh.amentos estruturai s propos tos , Na segunda fase r cessado o vulcanisno, a atj yi dade

do arco condiciono.u urn grupo lnAis novo de rochas alcalinas, vinculadoao al i nhômentQ São J e r ô n i n o - Ç u r i il v a , ¡dmi tindo-se que outros f ocosvul câni cos da ,.rma nEùur..a po*u, ser futuramente i dentì fi cados ao

_ 159 _

l ongo dos al inhârnentos, Adm'i te-s e que 0 Afco de PontA Grossa tenhacondiclonado a deposição do Grupo Baunu deste o ternp0 Cat'uã, e que

o alinhqnento do Rio Piquiri se cornpo¡tou cQmo limtte da 6fea subsidente, tmpedìndo a c0ntinuidade da sedimentação a0 sut,

5.2.15. - Fi na I nen te ques tionq-5e o relaclonamento fisico, es

trutural e gen6ti co entre feiçöes tect$n1'cas da tr|argern contlnental e

do continente emerso da regi ãq sudeste brasìleira. Cons i dera-se que

os alînharnentos transversais do Paranapanena e do Rlo Uruguai carecem

de mais dados geofis i cos e geot6gìcos pa ra que tenharn aceltação segu

ra e que o pro'ìongamento do Arco de Ponta Grossa ä margern cont inentaì co nt ígu a te ve g ran de l mp ortân ci a na imp lantação e evo I ução tectônica da Bacia de Santos,

160

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