Revista Dia de Cooperar 2014

Balanço nacional: números do Dia C

Conheça as pessoas atendidas pelo Dia C 2014

As histórias de voluntariado que transformam vidas

Fique por dentro de todos os eventos do Dia C 2014

Solidariedade, receita para um Brasil melhor

Dia de Cooperar

ÍNDICE

EXPEDIENTE

3

4

6

7

8

9

10

11

12

13

Editorial

Balanço

Acre

Alagoas

Amapá

Amazonas

Bahia

Ceará

Distrito Federal

Espírito Santo

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

Goiás

Maranhão

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Minas Gerais

Pará

Paraíba

Paraná

Pernambuco

Piauí

Rio de Janeiro

Rio Grande do Norte

Rio Grande do Sul

Rondônia

Roraima

São Paulo

Sergipe

Tocantins

Sistema OCB (CNCOOP - OCB - SESCOOP)SAUS (Setor de Autarquias Sul) Quadra 4, Bloco 170070-936 – Brasília – [email protected]

Projeto e SupervisãoGerência de Comunicação do Sistema OCB

Gerente de ComunicaçãoDaniela Lemke

Analista de ComunicaçãoGisele James

ProduçãoEx-Libris Comunicação IntegradaAv. Paulista, 509/60201311-000 – São Paulo – SPTel.: (011) 3266.6088 [email protected]

Jornalista responsávelJayme Brener - MTb-19.289

EdiçãoCláudio Camargo

Coordenação EditorialFernanda Mira

RedaçãoCarla Itália, Fernando Porfírio, Marco Berringer, Nathália Nicola

Projeto gráfico e diagramaçãoRegina Gotlieb Beer

Edição de imagens e programaçãoAnderson Hanz, Ricardo Martins

Apoio técnicoAudrey Scheiner, Felipe Mammone, Helen de Freitas, Luize S. do Nascimento

Reportagem e fotografiaAmabile Geovana Casarin (RO), Ana Karla Martins (PR), Ana Maria Felipe da Silva (PB), Ana Paula Flo-res (RS), André Saddi (GO), Arthur Soares (SE), Camila Pena (TO), Ca-roline Mesquita (AP), Cristina Frei-tas (RJ), Dayze Euzébio (PB), Den-nis Martins (RR), Edmir Nogueira (SP), Érika Pinheiro Rosa (MA), Evaldo Magalhães (MG), Gabriel Gabino (MS), Galtiery Rodrigues (GO), Gesivaldo Oliveira (RR), Ín-gresson Derze (AC), José de Jesus (MA), Kássia Macedo (AM), Kátia Gradela (BA), Káttia Rodrigues (PI), Márcio Freeire (AL), Marianna Pe-res (MT), Michelle Phiffer (RN), Naiane Mesquita (MS), Nathália Nicola (DF), Pedro Borges (PI), Ra-fael Brasileiro (PE), Raphael Lukas (PA), Renata de Lima (CE), Saulo Malbar (ES).

3Dia de Cooperar 2014

EDITORIAL

O cooperativismo nasceu no início do século XIX na Inglaterra, em meio à fuligem e aos ruídos das fábricas da Revolução Industrial. Em 1844, para enfrentar a degradante situação de exploração e miséria em que viviam, um grupo de 28 operários de Rochdale, Manchester, a maioria tecelões, fundou a primeira associação coletiva de ajuda mútua, a Sociedade dos Probos.

A ideia deu tão certo que se propagou por todo o mundo. No Brasil, a primeira cooperativa surgiu em 1889, em Ouro Preto (MG), e logo se espalhou por outros estados. O movimento ganhou impulso no início do século XX com a chegada de imigrantes italianos e alemães.

Hoje podemos dizer que o cooperativismo se tornou um dos pilares da sociedade brasileira, transformando-se em uma força decisiva para o desenvolvimento econômico com inclusão social. Atualmente, o cooperativismo reúne 11,5 milhões de associados em 6,8 mil cooperativas.

E o Dia C demonstrou essa força, fazendo das ações de mais de 850 cooperativas de todo o país um grande evento comunitário nacional, que reuniu cerca de 200 mil voluntários e beneficiou aproximadamente 1,4 milhão de pessoas em 1.060 municípios brasileiros.

Estamos certos de que eventos como esse fortalecem a solidariedade, a autonomia e a ação coletiva, os ideais perenes do cooperativismo, ajudando a construir uma sociedade cada vez mais justa e democrática. E estamos certos de que o Dia C, retratado nesta edição do Megafone, já faz parte do calendário brasileiro do voluntariado.

Um abraço a todos e boa leitura,

Márcio Lopes de Freitas,Presidente do Sistema OCB

Cooperativismo, pilar da democracia

Uma iniciativa das cooperativas brasileiras em prol da sociedade,

fazendo valer o princípio cooperativista do interesse

pela comunidade de forma autêntica. Em

cada cidade por onde a marca do Dia C passou, deixamos um rastro de

solidariedade. Vamos fazer essa corrente do bem

crescer exponencialmente e contamos com o apoio de

cada pessoa, cada cidadão para isso acontecer."

"

4 Dia de Cooperar 2014

bALANçO


De Norte a Sul do Brasil, o Dia C marca o compromisso do cooperativismo com o desenvolvimento social das comunidades

Uma aula de solidariedade

Da limpeza da orla fluvial na fronteira do Brasi l com a Guiana Francesa ao descarte correto de

pilhas na Paraíba; da visita a ido-sos solitários em Tocantins a uma oficina sobre os benefícios do aba-caxi para a saúde, passando por palestras sobre empreendedoris-mo e sobre como organizar uma cooperativa.

Essas são apenas algumas das centenas de atividades realizadas por 854 cooperativas de todos os ramos, no Brasil inteiro, marcando o Dia C, Dia de Cooperar, no sá-bado, 6 de setembro. Esse dia de festa de nosso movimento assina-lou, de forma definitiva, o compro-misso do cooperativismo brasileiro para com o desenvolvimento eco-nômico e social das comunidades em que estamos inseridos.

Não por acaso uma pesquisa re-alizada pela Universidade de São Paulo revela que, nas cidades em que há cooperativas fortes, o Índi-ce de Desenvolvimento Humano (IDH) é maior. O cooperativismo, há quase dois séculos, vem pro-movendo a geração de trabalho e renda e a distribuição equitativa dos resultados, uma vez que ne-nhuma cooperativa visa o lucro.

O Dia C sintetiza esse princípio, dado que cooperativas de todos os ramos, de todos os tamanhos e de todo o país escolheram o 6 de setembro para registrar mais um ato de entrega às suas comunida-des de parte do que auferiram ao longo do ano. E essa entrega se dá na forma da prestação de uma enorme variedade de serviços beneficiando os cooperados, os funcionários das cooperativas e a população em geral.

Saúde e bem-estar Dezenas de cooperativas optaram por prestar serviços de prevenção a doenças, que vão da medição de pressão arterial e da taxa de glice-mia no sangue, como no Distrito Federal, à doação de sangue a hos-pitais, a exemplo do Acre, orienta-ções sobre saúde bucal, no Rio de Janeiro, o controle de pressão (AL) ou à distribuição de preser-vativos, realizada por cooperativas de Valente (BA). O cooperativismo amazonense inovou e apresentou uma palestra sobre os benefícios do abacaxi para a saúde.

O cuidado estético também este-ve em destaque no Dia C, com o corte gratuito de cabelos, aplica-ção de chapinha (Maranhão) e até um spa das mãos, promovido por cooperativas do Ceará. E no capítu-lo da cidadania, houve espaço para o atendimento jurídico acelerado, no Espírito Santo, a arrecadação de leite, fraldas e equipamentos hospitalares (em Formoso do Oes-te, PR) e de muitos outros mate-riais destinados a entidades bene-ficentes. Sem esquecer a visita de voluntários do cooperativismo a deficientes e idosos, como acon-teceu no Tocantins.

Mas o Dia de Cooperar foi, tam-bém, um dia de muita festa, prin-cipalmente para as crianças, que puderam assistir a shows de cir-co, com direito a pipoca, algodão doce e brinquedos, a exemplo do que ocorreu em Assú (RN).

Destaque, também, para as ativi-dades culturais, incluindo a apre-sentação de corais, no interior de São Paulo, de grupos folclóri-cos da comunidade paraguaia, no Mato Grosso do Sul, uma mostra volante de animais ameaçados de

extinção no cerrado, em Goiás, e até uma original oficina de mode-lagem de dinossauros, de respon-sabilidade de uma cooperativa de Pernambuco.

E como o empreendedorismo é o principal combustível para o cres-cimento do movimento cooperati-vista, o tema deu o tom a dezenas de palestras realizadas em todo o Brasil. Cooperativas de diversos estados, como Minas Gerais e Alagoas, dedicaram-se a apresen-tar o cooperativismo para os jo-vens, que farão o futuro de nosso movimento.

CidadaniaCidadania é a palavra-chave para descrever ações como o atendi-mento jurídico rápido – e gratuito – realizado no sábado no Espírito Santo, a emissão de documentos, no Pará, o compromisso do coope-rativismo de Quixeramobim (CE) com a conservação de vias da ci-dade e a iniciativa da cooperativa de catraieiros do Oiapoque (AP), que trabalharam duro na limpeza da orla do rio.

Como se vê, o cooperativismo apresentou ao Brasil, neste Dia C, um amplo cardápio de possibilida-des, realizações, serviços e produ-tos, tão amplo como é o campo de nossa atividade. Nas páginas se-guintes deste Megafone você sa-berá melhor como foi o Dia de Co-operar em cada estado do Brasil.

Se você participou desta grande data do cooperativismo brasilei-ro, parabéns. Se não participou, nós o esperamos no Dia C-2015. Acompanhe as etapas do evento por nosso blog http://diac.brasil-cooperativo.coop.br ou procure a unidade estadual da OCE.


“Moro aqui há 15 anos e fiquei surpreso com a

diversidade de serviços e de brincadeiras oferecidas;

nunca houve isso antes. E enquanto minha filha

Isis (foto) brincava, eu e minha esposa aproveitamos

outros serviços”, diz Adilberto Silva

Cerca de 3 mil pessoas participaram no sá-bado, 6, do Dia de Cooperar, promovido pelo

Sistema OCB/AC. Com uma ampla área preparada para receber o evento, o local escolhido para as comemorações foi o bairro Jardim Eldorado, uma das comuni-dades mais carentes de Rio Branco.

“Vivemos um capítulo importante. O evento uniu as famílias em um dia

de lazer e diversão. A comunidade res-pondeu ao nosso chamado e interagiu

com o cooperativismo. O Dia C estreitou o elo entre o cooperado e sua comunidade,

como define o 7º princípio do cooperativismo”, afirmou Emerson Costa, superintendente da OCB

do estado. Um dos destaques do Dia C foram os serviços gratui-

tos, entre eles, aferição de pressão e do nível de glicose, saúde bucal, distribuição de mudas, palestras educacio-nais e agendamento de consultas médicas.

A participação das crianças no evento foi um ponto alto. Elas se divertiram com a minimaratona, pula-pula, contação de história e pintura facial.

Ao todo, 24 cooperativas acreanas se juntaram para incentivar o voluntariado.

Marlúcia Cândida, primeira dama do Acre, destacou o crescimento do cooperativismo. “O desenvolvimento do Acre nos últimos anos deve muito ao setor coopera-tivista. Ele alimenta o trabalho voluntário, por meio do qual instituições dedicadas ao cidadão fomentam gestos de bondade diante do semelhante. Prova disso é o dia de hoje, quando essa onda de boas ações liderada pelo cooperativismo proporciona serviços visando ao bem--estar da comunidade”, disse Marlúcia Cândida.

Bairro carente de Rio Branco é palco de atividades do cooperativismo

ACRE

Dia de Cooperar é comemorado no Acre com ações sociais

Pessoas presentes no evento:

3.000

Cidades contempladas*:

1

Projetos realizados*:

11* Os números se referem às ações do Dia de Cooperar até 6/9/2014.


O sábado foi de voluntariado em Alagoas. Em Arapiraca, mais de 1,5 mil pessoas foram ao Parque Ceci Cunha para participar do Dia de Cooperar, que incluiu uma série de ati-vidades desenvolvidas por 13 cooperativas, que valorizam o trabalho voluntário. E demonstram a capacidade e o empe-nho do movimento cooperativista alagoano em promover o desenvolvimento sustentável.

Os mais procurados foram a emissão das Carteiras de Trabalho e de Identidade, corte de cabelo e exames de veri-ficação de pressão arterial, Índice de Massa Corpórea, índi-ce de gordura corporal e glicemia oferecidos pela Coopera-tiva de Enfermagem de Alagoas (Coopeal).

Várias atrações culturais e musicais animaram a festa no parque, além da degustação de tapioca e de muitos brinque-dos para as crianças. “O Dia C é a prática da intercooperação e da responsabilidade socioambiental”, afirmou o presidente da OCB/AL, Marcos Braga.

Em Maceió, 12 ações de solidariedade foram realizadas no estado; além das atividades em Arapiraca, as cooperati-vas dos Médicos da Santa Casa de Maceió (Santacoop) e a

Cooperativa dos Médicos da Agroindústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas (Coophaia) se uniram em prol

da ação “Integrar e Cooperar” para a Casa do Po-bre, entidade filantrópica que atende a cerca

de 60 idosos abandonados pelas famílias. A Casa do Pobre tem a finalidade de propor-cionar repouso, bem estar e qualidade de vida aos moradores. Já a Macrocoop (Co-operativa de Trabalho dos Profissionais de Informática e Telecomunicações) realizou a atividade “Cooperando com quem cuidou

de nós”, uma visita ao abrigo de idosas Maria Júlia Miranda onde foram entregues alimen-

tos para a instituição.

Dia C mostra a força do cooperativismo em Alagoas

“Eu gostei muito, porque estava precisando medir

minha pressão e glicemia. Agora estou mais aliviada

porque está tudo bem. Espero que tenha mais vezes ações assim aqui na região”, afirma Maria

José Nunes, copeira.


1.500


5


13

Mais de 1,5 mil pessoas desfrutaram dos serviços e atrações culturais em Arapiraca

ALAgOAs

* Os números se referem às ações do Dia de Cooperar até 6/9/2014.



“Fiz um desenho mostrando como o rio fica feio quando jogam

lixo nele. Aí não podemos tomar banho e nem beber a água”, disse Evelyn dos

Santos, dez anos, aluna da 5ª série da Escola Municipal

Márcia do Socorro

O Dia de Cooperar chegou a todos os pon-tos do território brasileiro. Do Chuí ao Oia-

poque, literalmente. No Amapá, o muni-cípio de Oiapoque, a 590km da capital, Macapá, foi o centro das comemora-ções do Dia de Cooperar no estado.

A Cooperativa Mista Fluvial dos Ca-traieiros do Oiapoque (Comfcoi) mobi-lizou várias outras cooperativas locais,

além de voluntários individuais, para fazer a limpeza da orla da cidade, locali-

zada na fronteira com a Guiana Francesa. O mutirão de cidadãos voluntários e

cooperativistas retirou mais de 20 toneladas de lixo da orla, um dos principais cartões postais

da cidade que dá início ao Brasil e que recebe constan-temente visitantes de outros países, transportados pe-los catraieiros que cruzam todos os dias o Rio Oiapoque. Para o presidente da Comfcoi, José Ribamar, a atividade fortaleceu a conscientização ambiental dos habitantes.

“Estamos difundindo, junto à população, o gosto de ser voluntários. Hoje, com a limpeza da orla, consegui-mos beneficiar toda a cidade, mais de 20 mil pessoas do Oiapoque”, comemora Gilcimar Pureza, presidente do Sistema OCB/AP.

A Cooperativa de Profissionais de Massagem do Ama-pá (Coopromap) também marcou presença com a Blitz da Massagem, oferecendo gratuitamente seus serviços aos cidadãos. E a Uniodonto distribuiu mil kits de higie-ne bucal, em parceria com o grupo Fábrica de Artistas e Imagens (FAI).

O Dia C em Oiapoque contou ainda com um concurso de cartazes com o tema “Meio Ambiente e Oiapoque”, que premiou três alunos com aparelhos celulares.

Cooperativas de catraieiros e voluntários foram mobilizados para a tarefa

Dia C retira 20 toneladas de lixoda orla do Oiapoque


600


2


10

AmAPá



Embalado pelo ritmo regional da toada e pelos riffs de guitarra do Rock Nacional, o Dia C em Manaus registrou saldo muito positivo e marcou o povo manauara. Realizado no Anfiteatro da Praia da Ponta Negra, o evento recebeu dois mil visitantes, incluindo pessoas que nunca tiveram acesso a serviços básicos.

De acordo com Adriano Fassini, superintendente do Sis-tema OCB/AM, foram oferecidos à população 15 serviços diferentes, com a ajuda de 400 voluntários das cooperativas e instituições parceiras. Animado, o público dançou muito ao som da banda Conexão e da cantora Josi Carvalho

Um dos serviços mais procurados foi o teste para de-tecção de hepatite B e C, sífilis e HIV. Para Gilmara Melo da Silva, orientadora da Associação Garotos da Noite, os exames se destinam a jovens com vida sexualmente ativa que ignoram métodos de proteção. “O objetivo é reduzir o número de casos por meio de informação e da distribui-ção de camisinhas”.

Preocupada com o número de pacientes que aguar-dam tratamento de diabetes e hipertensão, a direção do

Hospital João Lúcio destinou uma equipe para a tarefa. “Muitos pacientes estão em filas esperando tra-

tamento por falta de conhecimento e de cuida-dos com a saúde”, afirma a enfermeira Jeane

Craveiro. O Dia C em Manaus também prestigiou

os talentos locais. A Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru (Coma-pem) realizou uma oficina de artesanato com fibra de juta e malva. E a Cooperati-va de Crédito Mútuo dos Funcionários do

Sebrae/AM (Coopsebram) compareceu ao evento com a campanha “Crie seu crédito

com a natureza, plante uma árvore”.

A força do cooperativismo na vida do povo manauara

“Foi uma oportunidade única. Estou aprendendo

uma nova forma de artesanato e isso vai

melhorar minha vida; posso oferecer mais produtos

aos clientes”. Dona Elzenir da Costa, artesã de

Manacapuru, cooperada da Comapem


2.000


3


15

Cerca de dois mil visitantesprestigiaramo Dia C nacapital doAmazonas

AmAzONAs




“Em Salvador, foram arrecadadas 350 latas de leite em pó com o Dia C.

Isso é uma maravilha, estou alegre demais. Nossos

velhinhos precisam muito”, diz a Irmã Cícera Soares Santos,

presidente do Lar Irmã Maria Luísa

O Dique do Tororó foi o local escolhido para a celebração central do Dia de Cooperar.

Nas tendas, voluntários fizeram a inscri-ção dos participantes da II Caminhada Cooperativista Baiana. Latas de leite em pó foram arrecadadas para doação a um asilo. Em troca, os inscritos re-cebiam um kit contendo sacola, boné, camiseta, squeeze e lanche.

No colo de Daniele de Jesus, Loren-zo, de cinco meses, saboreava uma fruta.

“Minha irmã e minha cunhada trabalham na Cooperativa Nacional de Transporte Terres-

tre (Coomap) e a família veio toda”, disse Daniele.Voluntários da Cooperativa dos Fisioterapeutas

da Bahia levaram orientações aos atletas no sábado. E a criançada também fez bonito. Meninos e meninas de quatro a cinco anos de idade, da Creche Irmã Marcelina, que fica em São Sebastião do Passé, na Grande Salvador, subiram ao palco e mostraram canções que aprenderam nas aulas. “Meu desejo é implantar um projeto de edu-cação musical e aperfeiçoar esse trabalho”, relata a irmã Marcilene Oliveira, diretora da creche. E graças à parceria com a Coomap, a cooperativa vai organizar uma campa-nha destinada à compra dos instrumentos musicais e à contratação de um professor de música.

“Esse é um evento para mostrar que a cooperação é importante para o desenvolvimento da sociedade. Nós produzimos e distribuímos renda e isso acontece de uma forma democrática, beneficiando a todos que participam do processo”, disse o presidente do Sistema OCB/BA, Cergio Tecchio. O Dia de Cooperar na Bahia envolveu 27 cooperativas, 2,4 mil voluntários e benefi-ciou mais de 30 mil pessoas.

Evento com 2.400 voluntários beneficiou mais de 30 mil pessoas no estado

Bahia: atividades em todo o estado


500


9


20

bAhIA



A manhã de sol recebeu os representantes de coopera-tivas e visitantes para as atividades do Dia C em Fortaleza (CE). O evento central foi realizado no Parque de Expo-sições Governador César Cals. As boas vindas aos pre-sentes foram dadas pelo presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira. “Eu acredito que a grande função do Dia C é levar ao conhecimento da sociedade a importância da cooperação”, disse.

Após a abertura oficial, o Grupo de Senhoras da Melhor Idade de Guaiuba não deixou ninguém ficar parado com os exercícios ao som de música. Já nas tendas das co-operativas os visitantes aproveitavam os serviços ofereci-dos gratuitamente. Corte de cabelo, aferição de pressão e de taxa de glicemia e emissão de documentos foram as atividades mais buscadas.

Para Agamenon Leite Coutinho, ações como a do Dia C incentivam as pessoas a cooperarem. “Esse é o cami-nho que eu vejo para a humanidade. A união faz a força!”, afirmou.

Momento emocionante foi a entrega de uma cadeira de rodas para a Casa de Nazaré, que abriga idosos em

Fortaleza. Representando os moradores da Casa, Raimunda Andrade agradeceu a doação.

E não faltou forró. A animação ficou por conta do grupo Zé Bandeira e Banda. Encer-rando o evento, houve a apresentação do Grupo Folclórico Arte Popular.

O presidente João Nicédio disse que o Dia C deu um uso maior ao Parque de Exposições e articulou-se à Feira no Par-que, uma inciativa permanente do Siste-

ma OCB/CE que facilita a comercialização de produtos das cooperativas agropecuá-

rias do Ceará.

Ceará celebra cooperativismo com muita animação

“É uma felicidade receber esta cadeira de rodas. Eu agradeço e peço a Deus

que dê muita saúde e paz aos doadores, porque

sem eles a nossa Casa não existe”. Raimunda

Andrade, há 1,5 ano na Casa de Nazaré


2.000


6


25

Em Fortaleza,o Dia C teveserviços, muita músicae momentosemocionantes

CEARá




“O Dia C foi maravilhoso para nós. Recebemos da Cooplem Idiomas, nosso

parceiro, uma grande doação de leite. Isso nos permitirá usar o dinheiro que empregaríamos na

compra de leite para adquirir materiais educacionais” diz

Juliana Batista

Quem passou pelo Parque da Cidade na ma-nhã do sábado notou uma movimentação

diferente. Cada vez mais gente se apro-ximava para participar das atividades do Dia C - Dia de Cooperar.

Promovido pelo Sistema OCDF, em parceria com a unidade nacional e di-versas cooperativas, o evento teve iní-cio às 9h. A primeira atividade foi uma

caminhada; centenas de pessoas percor-reram quatro quilômetros, todas devida-

mente abastecidas com muita água, bonés e camisetas entregues pela organização do

evento. Após o exercício foram oferecidos gra-tuitamente salada de fruta e serviços de massagem.

Aferição de pressão intraocular, de glicemia e pressão arterial, corte de cabelo, apresentações culturais e muita diversão foram alguns dos serviços prestados à popula-ção no estacionamento número 12 do parque.

“Seria muito bom se todo mês tivéssemos ações como essa. Já usufruí de todos os serviços de saúde e minha filha não parou de brincar nem um minuto. Está tudo muito bem organizado. As pessoas nos atenderam muito bem”, declarou Angélica Oliveira Freire, mãe da pe-quena Amelie Freire, de seis anos de idade.

Para o presidente do Sistema OCDF, Roberto Marazi, a fórmula do sucesso do Dia C é o amor. “Tudo o que é feito pelo cooperativismo e para o cooperativismo é feito com esse sentimento. Com isso, os resultados são sem-pre positivos. O propósito deste evento, que é mexer com o ‘eu’ de cada um, trazendo o voluntariado para a vida das pessoas, foi plenamente atingido. O coopera-tivismo é um instrumento valioso para promoção do ser humano”, enfatizou Marazi.

Caminhada e prestação de serviçosanimaram oParque daCidade nosábado

DIsTRITO FEDERAL

Dia C vira sucesso de voluntariado no DF


600


13 regiões adm.




A primeira edição do Dia C no Espírito Santo começou com muita expectativa. Meia hora antes do início, em Vi-tória, muita gente já aguardava o momento de conferir os serviços e opções de lazer.

Para o presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Sebas-tião Colnago, o Dia C faz com que as cooperativas prati-quem o 7º princípio do cooperativismo, o interesse pela comunidade. “Com o Dia C, vemos os projetos que são executados pelas cooperativas ao longo de todo o ano e exercitamos o princípio do voluntariado. A alma do coope-rativismo é a cooperação”, garante.

Maria Eugênia Ruiz, gerente de Promoção Social do Sis-tema OCB, destacou que “o evento movimentou os coo-perados e a comunidade. Hoje é dia de celebrar”.

Em outras cidades as cooperativas promoveram a doação de sangue, de alimentos, cobertores e fraldas. Uma das entidades participantes foi a Cooperativa dos Cirurgiões Gerais do Estado do Espírito Santo (Coo-perciges). “Como médicos, no Dia C estamos doando materiais para curativos, caixa de luvas para procedi-

mento, além de agasalhos e produtos de limpeza. Sabemos que o asilo passa por dificuldades

nessa área”, comentou Rogério Luiz, presi-dente da Cooperciges.

Em todo o estado tivemos 1,8 mil pes-soas hoje atendidas e, entre os serviços mais procurados estiveram os atendimen-tos jurídicos. Para as crianças, além de pula-pula, algodão doce, churros e oficina de contação de histórias, houve dicas de saúde bucal. “É um serviço muito gratifi-

cante, principalmente quando percebemos a participação das mães”, conta Flávia Encar-

nação, presidente da Uniodonto Vitória.

Dia C estreia no Espírito Santo com pé direito

Isabela Gomes: “Gostei muito do Dia C. Acabei

de medir minha taxa de glicose e o atendimento foi muito bom e esclarecedor.

Participei também da contação de histórias e

recebi informações sobre prevenção odontológica”


1.200


5


64

Evento do cooperativismo faz sucesso na capital e em outras cidades capixabas

EsPÍRITO sANTO




“Às vezes, para fazer coisas simples, como aferir a

pressão, precisamos nos deslocar e ir bem longe.

A iniciativa do Dia C é maravilhosa porque torna

acessível esse e outros serviços importantes”

(Juracy de Lima Fernandes, 69, aposentada)

Envolvimento, disposição, sorrisos e prazer em ser voluntário. O Dia C 2014, em Goiás,

foi tudo isso, tendo como personagens os integrantes das 42 cooperativas em 19 cidades. Na capital, Goiânia, o lo-cal escolhido para sediar o evento foi o parque de diversões Mutirama, que abriu os portões às 10h.

Crianças, adolescentes, adultos e ido-sos aproveitaram muito as atrações do

parque. Para garantir o acesso do maior número possível de pessoas e angariar

doações, o Sistema OCB/GO combinou que as cooperativas comprariam parte dos ingres-

sos, atingindo 1,4 mil bilhetes. Algumas entregaram diretamente a escolas, creches e associações. E outras op-taram por trocar os ingressos por alimentos não perecíveis. Foram arrecadadas duas toneladas de mantimentos.

Uma das entidades, o Lar Espírita Canuto de Olivei-ra, atende a 40 crianças em situação de vulnerabilidade. Para a coordenadora do Lar, Catielly Francisca, foi “uma atividade à qual eles geralmente não têm acesso”.

Houve serviços de aferição de pressão, massagens, medição da glicemia e do IMC. E as crianças se diverti-ram com as 15 moças fantasiadas de princesas da Dis-ney, funcionárias da Cooperativa dos Médicos Aneste-siologistas de Goiás (Coopanest-GO). “Deu para ver nos olhos das crianças que elas adoraram”, disse a coordena-dora do Lar Canuto de Oliveira, Catielly Francisca.

“Todos nós participamos não apenas para ajudar uma entidade ou uma criança carente, para nos mu-darmos enquanto seres humanos, enquanto cooperati-vas”, frisou o presidente do Sistema OCB/GO, Haroldo Max de Sousa.

O evento cooperativista foi realizado pela primeira vez no Estado de Goiás

gOIás

Um dia para prestigiar a ação voluntária


2.500


11




Muita animação, vontade de ajudar, disposição para di-vulgar o cooperativismo, shows de artistas locais e gente feliz por ter recebido serviços rápidos e gratuitos. Assim foi o Dia C em São Luís, no Maranhão. A ação teve início às 8h30 e foi realizada na Praça Deodoro, a principal do centro comercial da cidade, e contando com 200 voluntá-rios e 10 cooperativas participantes.

Pela primeira vez o Maranhão participou do Dia C. “Fo-mos um dos últimos estados a aderir, mas a mobilização foi imediata. E o resultado foi muito bom”, afirmou Marlon Aguiar, presidente do Sistema OCB/MA, entidade que co-ordenou o trabalho em São Luís.

Nos seis estandes montados na praça, os serviços mais procurados foram os testes de glicemia, medição de pressão arterial, corte de cabelo e aplicação de flúor. “Gostei das atividades na praça porque estão perto do povo, perto de quem realmente precisa. Medi minha pressão, vi que não estou diabético e agora vou cortar o cabelo. Bom demais!”, afirmou, animado, o aposentado João Carlos Carneiro.

Os shows musicais foram organizados pela recém--criada Cooperativa Maranhense de Arte e Cultura

(Comartec). Gigi Moreira, Vinícius de Azevedo e Sílvio Moreira, representantes da coopera-

tiva, destacaram o prazer de fazer arte no meio da praça.

“Quanto mais ajudamos, mais divul-gamos o cooperativismo. Minha suges-tão é que o próximo Dia C seja realizado em praças de bairros, onde a carência é maior”, sugeriu Gigi Moreira, responsá-

vel pela produção de eventos artísticos e culturais no Maranhão.

Animação e shows na praça marcam o Dia C em São Luís (MA)

“Gostei muito dessas atividades. Me disseram que são as cooperativas

que estão fazendo isso. Já fiz exames, estive no carro-

biblioteca e aparei meu cabelo. Tudo muito bom

e rápido”. Maria de Jesus Meireles Pinto, 67 anos


2.000


1


9

Pela primeira vez o Dia C aconteceu também no Maranhão

mARANhãO




Andrea Albano, vestida como personagem das histórias

que conta, levava às crianças a mensagem de que as diferenças existem para

completar as pessoas. “No universo de cachorrinhos

diferentes, mostramos que, ao final, tudo se soma”

Há pouco mais de um ano, a técnica de en-fermagem Ivanildes Macaúbas Campos, 66

anos, foi diagnosticada com um câncer de mama. “Foram meses em que me senti atônita. Perdi os cabelos e entrei em depressão”. Hoje, Ivanildes segue na luta junto com outras 104 mulheres que tiveram o mesmo diagnóstico e são assistidas pelo MT Mamma. No primeiro Dia C, ano passado, a Coabra

(Cooperativa Agro Industrial do Centro--Oeste do Brasil) virou parceira para for-

mação do banco de perucas do MT Mam-ma, que oferece a assistidas lenços, perucas

e chapéus. Na edição 2014 do Dia C, o Mamma Móvel ganhou um veículo maior, mais confortável com ar condicionado e adaptado para cadeirantes. O caso de Ivanildes foi uma das histórias de superação vistas em Cuiabá no Dia C.

DIA C – Mais de três mil voluntários foram às ruas no dia 6 de setembro, em Mato Grosso. Somente em Cuiabá, 1,2 mil pessoas usufruíram de uma ampla gama de servi-ços prestados pelos cooperativistas. A meta, como refor-ça o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, era recepcionar cerca de mil visitantes. “Su-peramos o objetivo. Reforçamos os ideais cooperativistas e vamos, em 2015, na vizinha cidade de Várzea Grande, ampliar esse laço de cidadania e cooperação”, disse.

Como avaliou o gerente de licitações do Sistema OCB, Aldo Guedes, “a atuação dos voluntários e dos coopera-tivistas fez do evento um sucesso, seja nos números ou na qualidade e diversidade dos serviços. Tivemos aqui na capital de Mato Grosso uma aula prática do ideal coope-rativista”, sintetizou.

Mato Grosso e Cuiabá deramuma aula prática doideal decooperativismo

mATO gROssO

Ações que superaram os objetivos


1.200


68




A união e o desejo de mostrar a importância do coope-rativismo foram os grandes marcos do Dia de Cooperar em Campo Grande (MS). Sete entidades montaram suas tendas e participaram da ação realizada na Praça do Rádio Clube, no centro da capital.

Muitas famílias visitaram os estandes e conheceram um pouco mais sobre a força do movimento cooperati-vista no estado. Houve várias ações gratuitas voltadas à responsabilidade social, como a elaboração de currículos, a transmissão de noções de higiene bucal, serviços de saúde, aulas de ginástica e cuidados para prevenir e diag-nosticar o câncer de mama.

Para o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Ramos Regis, o encontro reforçou, junto à população, a importân-cia do voluntariado e do cooperativismo. “Campo Grande foi a primeira cidade de Mato Grosso do Sul a aderir ao Sistema OCB. Fomos pioneiros e agora contamos com muitas cooperativas, o que possibilita que, a cada ano, o Dia C cresça e ofereça ainda mais serviços para a popula-ção”, explica Regis.

Acompanhado da filha de quatro anos, o representan-te comercial Luiz Pinto, 38, aproveitou o evento por

completo. “Adorei a programação. Minha espo-sa viu na televisão a propaganda. Já visitamos

os estandes e quem mais aproveitou foi mi-nha filha. Ela pulou nos brinquedos, fez de-senhos e adorou os palhaços”, disse.

Além dos brinquedos, o estande mais visitado pelas crianças era o da Uniodonto, que atendeu a mais de 300 pessoas. “Fa-zemos essas ações de conscientização so-

bre a importância da saúde bucal em várias regiões de Campo Grande”, disse Herberto

Dias Gomes, presidente da Uniodonto/MS.

MS: clima familiar e ações voltadas a emprego e saúde

Marilene Clara Furtado, 32 anos, operadora de

caixa. “Soube do evento pela TV e vim em busca de

oportunidades. Soube que no estande do Sicredi estavam montando currículo na hora e aproveitei a oportunidade

para fazer isso logo”


2.000


7


108

A capital Campo Grande vê o Dia C crescer a cada ano

mATO gROssO DO suL




Foi minha primeira participação em uma ação

voluntária e devo dizer que, ao ver a satisfação das

pessoas com o trabalho, me senti bem e repetirei a

experiência muitas vezes daqui para a frente.”

Dayane Dourado, voluntária no Espaço Saúde

Cuidados com a saúde e com o meio ambien-te, roda de capoeira, música de qualidade,

palhaços e malabaristas, brincadeiras com a criançada e muita solidariedade. Teve tudo isso na celebração do Dia C em Belo Hori-zonte, entre 9h e 12h de sábado, na Praça Marília de Dirceu. Segundo o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, a sexta edição do Dia C – iniciativa que

começou em Minas Gerais, em 2009, e foi se expandindo até atingir, este ano, 25

estados brasileiros –, teve na capital apenas uma amostra do que ocorreu em cerca de 600

municípios mineiros. “Até o ano passado, contabilizamos, apenas nas

atividades do Dia C em Minas, mais de 300 mil pessoas atendidas, com a ação de 40 mil voluntários. Este ano, nossa expectativa é de que o número suba bastante, já que conseguimos envolver cerca de 274 cooperativas em todo o estado”, afirmou. “Nossa meta é entrar, em breve, para o livro dos recordes – Guinness – como a maior ação de voluntariado do planeta”, completou Scucato.

Na Praça Marília de Dirceu, os participantes do Dia C dividiram as atenções entre o palco principal, onde se apresentou o grupo Nosso Samba, e espaços nos quais eram desenvolvidas várias atividades.

A Casa Aura, que apoia crianças que buscam trata-mento contra o câncer em hospitais de Belo Horizonte, ganhou espaço de destaque na praça para receber doa-ções. Segundo a coordenadora da Casa Aura, Ana Lúcia Machado, desde junho a ONG vem recebendo auxílio dos colaboradores do Sistema Ocemg. “Eles nos levam doações, visitam as crianças com frequência e promo-vem ações para apoiar nossas atividades”, diz ela.

Pioneira do evento, Minas quer bater o própriorecorde deatendimentos

Da origem do Dia C ao livro dos recordes – Guinness


250


600


182

mINAs gERAIs



O cooperativismo não é apenas uma associação de pessoas com fins econômicos. Cooperar é, também, ter responsabilidade social. Foi isso que mais de 200 vo-luntários paraenses mostraram no Dia C, realizado pelo Sistema OCB/PA na forma de um verdadeiro mutirão de cidadania, entre as 9h às 14h, no Colégio Batista de Santarém.

Neste 6 de setembro, 11 cooperativas do Pará apre-sentaram cerca de 40 projetos sociais desenvolvidos em 17 municípios. Mais de 1,5 mil pessoas foram atendidas gratuitamente em Santarém, com destaque para asses-soria jurídica, emissão de documentos, teste de HIV, vacinas e medição de pressão arterial. Houve também atividades esportivas e apresentações culturais, como a do Quarteto de Cordas da Filarmônica Municipal Wildes Dias da Fonseca.

A dona de casa Maria Francineide Mota de Sousa ficou sabendo por uma amiga que haveria atendimento médico no Dia C e marcou consulta com um ortopedista. “Estou com problemas nos ossos e, quando ouvi falar que teria

médico aqui, vim logo”, diz. Uma das participantes, a Cooperativa Mista Flona Tapajós (Coomflona), trabalha com mane-

jo de árvores e exploração de sementes da floresta. “Se houver dano, nossos filhos não terão como utilizar a floresta mais tar-de”, diz o presidente da cooperativa, Rai-mundo Jean Feitosa Rocha.

O presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, destacou a relevância dos parceiros para a realização do projeto.

“O evento mostra a importância do volun-tariado das cooperativas para resolver pro-

blemas sociais no seu entorno”.

Dia C em Santarém (PA) beneficia mais de 1,5 mil pessoas

Antônio Moraes Maciano, de apenas seis meses

de idade, já tem CPF. O prefeito de Santarém,

Alexandre Von, entregou o documento à mãe, Elka Corrêa Moraes. “Precisa do documento para ir ao

médico ou se cadastrar na creche”, contou ela.


1.500


17


40

Em Santarém, voluntáriosrealizaram um mutirãode cidadaniapara 1,5 mil pessoas

PARá




Maria Risomar Pereira de Oliveira, cuidadora

de idosos. “Eu não tinha conseguido fazer inscrição no programa Minha Casa,

Minha Vida porque a identidade é velha. Graças a Deus e ao Dia de Cooperar,

consegui”

Com o slogan “Juntos Somos Mais e Pode-mos Mais”, o Dia de Cooperar realizou mais

de 1,2 mil atendimentos em João Pessoa (PB), com público superior a duas mil pessoas. Ao todo, 220 voluntários de 16 entidades – entre cooperativas e instituições parceiras – participaram do evento do Dia C em João Pessoa, pres-tando serviços de educação, emissão

de documentos, saúde, oficinas e ati-vidades culturais. “Este dia vai ficar gra-

vado na mente dos paraibanos. Apesar da chuva, pudemos dar visibilidade ao trabalho

social que vem sendo feito”, comemorou o pre-sidente do Sistema OCB/PB, André Pacelli.

A estudante Mayara Rafaela aproveitou para pôr em dia sua documentação. “Minha mãe viu na televisão e me avisou. Então, vim para cá tirar minha Carteira de Trabalho”. Assim como Mayara, 114 pessoas passaram pelo estande do Projeto Cidadão para obter seus docu-mentos.

Guilherme Silva, de 11 anos, enfrentou o medo do dentista e conversou com a odontóloga Sandra, da Unio-donto, que o orientou a marcar uma consulta no posto da comunidade onde mora. “Eu nunca vou ao dentis-ta porque o consultório está sempre muito cheio. Mas agora sei que é muito importante, porque a doutora me explicou”, disse o garoto.

Também houve atrações culturais como a Banda Acre-dite, que ajuda pessoas com deficiência a conquistar a inclusão social. O grupo multicultural Paraíba Sim Sinhô e o cantor Liss Albuquerque fizeram uma apresentação marcada por ritmos regionais. E a banda CooperaRock subiu ao palco com sucessos dos anos 80.

Mais de 2 milpessoasforam prestigiar o eventona capitalda Paraíba

Dia C faz mais de 1,2 mil atendimentos em João Pessoa


1.200


5


32

PARAÍbA



O Paraná realizou este ano pela primeira vez o Dia C, reunindo cerca de 20 cooperativas de diversas cidades em ações voltadas ao bem-estar, saúde e lazer da po-pulação.

Em Nova Aurora, na região Oeste, o sábado começou diferente para os 30 idosos que vivem no Lar São Roque. O asilo funciona há quase 20 anos na cidade e recebeu melhorias importantes. A pintura foi revitalizada e os mó-veis, reformados. Calçadas foram adequadas e uma co-bertura foi instalada no pátio em frente ao abrigo. Quem viabilizou as obras foi o grupo de mulheres que integra o Programa de Desenvolvimento de Liderança Feminina da Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata), com apoio de prefeituras e de outros parceiros.

“As esposas e filhas de cooperados se mobilizaram em várias cidades, demonstrando que o cooperativismo é vi-tal para o bem da comunidade”, destaca Elizete Dall Molin, assessora de Cooperativismo da Copacol. Ela conta que o programa é destinado às mulheres que formaram grupos nas diferentes unidades da cooperativa e visa ao desen-

volvimento das habilidades de liderança executando projetos nas comunidades.

Segundo o Sistema Ocepar, mais de mil vo-luntários participaram das ações no Paraná,

que beneficiaram cerca de oito mil pessoas. Para o analista de Desenvolvimento Hu-

mano, Rodolfo Antonio Bonetti, o envolvi-mento da comunidade no Dia C traduz o espírito cooperativista. “Intercooperação e interesse pela comunidade constroem futuros sob uma ótica diferente, instigan-

do as pessoas a praticarem a solidarieda-de para resolver problemas comuns”, frisa

Bonetti.

O primeiro Dia C a gente não esquece

Sílvio da Silva, 86 anos, do Lar São Roque de Nova

Aurora (PR): “Agora, com essa área coberta, vou

poder passar mais tempo com os meus colegas,

acompanhando o movimento na rua e vendo as pessoas,

faça chuva ou faça sol”


100


18


10

Diversas cidades do estado participaram com entusiasmo do evento cooperativo

PARANá




“Não sabia que precisava de remédios para evitar vermes

e nem que não bastava apenas água para lavar as

verduras. Hoje descobri isso e ainda constatei que minha

pressão está normal”, diz Cosme da Silva, 51 anos, agricultor

A fina chuva que começou a cair no sábado 6 de setembro em Gravatá não atrapalhou

o Dia C nesta cidade do agreste pernam-bucano. Ela apenas criou o cenário ideal para que a população pudesse aprovei-tar todos os serviços e oficinas ofereci-das pelo evento nacional.

Uma das primeiras a chegar ao Dia C em Gravatá foi a agricultora Maria de

Lourdes dos Santos, 65 anos. Ela nunca conseguiu pegar as fichas necessárias

para obter a segunda via de Carteira de Tra-balho nos postos da cidade. Mas o Dia C pôs

fim a essa espera. “Foi muito bom. Aqui em Gravatá só conseguiria se chegasse de madrugada

para pegar ficha”, contou.Outros se beneficiaram com os serviços de aferição de

glicose e pressão arterial. O casal Manoel, 71 anos, e Creuza Claudino de Oliveira, 80 anos, comemorou o fato de poder realizar o exame em poucos minutos. “Não encontramos esse serviço tão fácil aqui em Gravatá. Nem me lembro a últi-ma vez que havia feito esses exames”, revelou o aposentado.

Os animais também foram contemplados com atendi-mento personalizado e orientação veterinária. Quem es-tava orgulhoso com o resultado da ação foi o presidente do Sistema OCB/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira. “O cooperativismo de Pernambuco seguiu os passos do coo-perativismo nacional e fez um grande evento em Gravatá. Hoje foi o dia de tornar o cooperativismo conhecido e in-teragir com a população local.”

Além de exames, palestras e cortes de cabelo foram disponibilizados à população de Gravatá. O evento foi fina-lizado com um stand up do humorista Caboré e com um show do cantor de forró Petrúcio Amorim.

A cidade teve o grande evento do cooperativismo no estado

PERNAmbuCO

Dia C é sucesso em Gravatá e população aprova serviços oferecidos


1.500


7




O Dia de Cooperar foi uma grande festa no Parque Potycabana, em Teresina (PI), por onde passam milhares de pessoas aos finais de semana. Quem foi conferir a programação do Sescoop/PI, no sábado 6, conheceu um pouco mais sobre o cooperativismo e teve acesso aos espaços de cidadania, beleza, educação, meio ambiente e saúde. As crianças contaram com oficinas de pintura, leitura e brinquedos no centro da arena montada para abrigar os estandes.

O evento foi coordenado pelo assessor especial, Roberto Guerrero, que, em breve será substituído por Flodoaldo Alves de Alencar. “Sabemos que, hoje, as cooperativas realizam um grande trabalho em todo o país. Nosso objetivo é unificar o cooperativismo piauiense, para que se torne um sistema, como ocorre nos outros estados”, explicou Flodoaldo.

Diversos ramos do cooperativismo piauiense estive-ram presentes. Do ramo educacional, a Coetel, Cebrapi e Coenv; do ramo de crédito, a Unicred; de saúde, a Uni-med e Uniodonto. Já representando as artes foram as cooperativas Capivara, de músicos; e Cooperart, de arte-

sanato. Juntas mostraram ao público presente a força do trabalho e empreendedorismo cooperativista.

Diversos parceiros somaram-se à iniciativa, como secretarias estaduais de Segurança

Pública, Saúde, Assistência Social e Ci-dadania, Trabalho e Empreendedorismo, Sine, Hemopi, PM-PI, Corpo de Bom-beiros, Detran-PI, OAB-PI, Sest/Senat, Senac, Conselho Regional de Contabili-dade, Associação dos Auditores Fiscais da Fazenda Estadual do Piauí, Fundação

Municipal de Saúde, Semdec, Natura e Bio Extratus.

Piauí faz festa no parque durante o Dia C

Cecília Soares, 29 anos, teve paralisia cerebral no

nascimento e, mesmo com essa limitação, foi recebida

com muito carinho por todos na Coetel. Hoje ela está no 2º ano do Ensino Médio, e este ano vai enfrentar pela

primeira vez o ENEM


8.000


8


13

Evento em Teresina chama a atenção para aimportância do cooperativismo

PIAuÍ




Luiz Carlos Oliveira Eugênio associou-se à

Coopidade, fez curso de formação de cuidadores de

idosos e de coordenação/supervisão. Aos 23 anos, é supervisor de cuidadores.

“A Coopidade me deu o peixe e me ensinou a

pescar”, diz

Ações de solidariedade se espalharam por todas as regiões do Estado do Rio de Janei-

ro no Dia C, envolvendo cooperativas de diversos ramos. Na capital, as atividades ocorreram na Lagoa, Zona Sul, por meio do projeto “Sorrir faz bem à saúde”, de-senvolvido com crianças e pais benefi-ciados pela Obra do Berço. E, também, no Clube São Cristóvão, na Zona Norte,

onde mais de duas mil pessoas partici-param de uma grande festa.O Dia C começou cedo no Rio. Já às

8h, uma equipe de voluntários formada por dentistas, assistentes e colaboradores fazia o

trabalho de orientação sobre higiene bucal junto aos pais e crianças da Obra do Berço. “Se os pais sou-berem escovar os dentes, eles darão o exemplo a seus filhos”, destaca a dentista Fátima Romano, responsável pelo consultório móvel.

Em uma iniciativa original, a Cooberj – Cooperativa de Trabalho dos Bancários – levou ao evento aparelhos de simulação de envelhecimento e medição da idade bioló-gica. No fim do teste, cada pessoa recebia uma simula-ção de sua foto aos 80 anos, caso não adote cuidados com a saúde.

Segundo o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, “têm sido realizadas palestras sobre cooperativismo nos conselhos regionais e entidades profissionais porque todos gostam do nosso movimento, mas ainda não co-nhecem sua essência, seus princípios, seus valores. O Dia C existe exatamente para divulgar o cooperativismo e mostrar nossa forma de atuação e nossas ações sociais”, afirmou. Desde maio, 45 cooperativas do estado se envol-veram em 89 ações preparatórias para o Dia C no estado.

Zona Sul e Zona Norte da cidade participaram do evento cooperativista

Alegria, confraternização e solidariedade no RJ


5.000


6


7

RIO DE JANEIRO



Cerca de 2,5 mil visitantes foram à Praça Jota Keuly, em Assú (RN), para participar da celebração do Dia C. A abertura do evento foi realizada pela superintendente do Sescoop Nacional, Sônia Rocha. “Estamos totalmente realizados com a adesão das cooperativas, da Prefeitura e da comunidade”, disse.

O rol de serviços oferecidos incluiu cadastro social, orientações sobre saúde, distribuição de medicamentos e, para as crianças, higiene bucal. Também houve emissão de documentos como Carteiras de Trabalho e Identidade, corte de cabelo, atendimento médico e psicológico, es-porte e noções de escotismo.

As apresentações culturais foram uma atração à parte, incluindo a Orquestra Filarmônica Maestro Cristóvão Dan-tas, com um repertório que misturava clássicos e músi-ca regional. A Praça Keuly também recebeu o grupo de flautas e de dança da Escola Municipal Luiza de França, do programa Mais Educação; a Escola Municipal Janduis, com o “coco de roda”; apresentação teatral da Escola Estadual Edgard Borges Montenegro e a peça “Ciclo da

Vida” do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculo da Prefeitura Municipal de Assú.

Marcaram presença, ainda, atletas do taekwon-do de Assú, que ganharam recentemente três

medalhas de ouro e duas de prata no Cam-peonato Brasileiro. Eles começaram no es-porte por meio de programas sociais realiza-dos em parceria com cooperativas locais.

Sônia Rocha, do Sistema OCB/RN, afir-mou: “este é um evento genuinamente cooperativista. No entorno de Assú temos

12 cooperativas e essa é uma oportunidade para que elas se tornem madrinhas de ações

sociais na cidade”.

Cidadania e celebração em Assú (RN)

“Excelente ideia, adorei! Dei entrada na minha

Carteira de Trabalho e no Bolsa Família. Um evento como esse mostra o que

nossa cidade tem de bom e traz coisas boas para nós

também”, diz Ana Karine de Souza, 22 anos


2.500


5


21

Apresentação de música clássica e regional, além de serviços animaram o Dia C na cidade

RIO gRANDE DO NORTE




“Aqui na nossa instituição nós cooperamos na

organização da casa, ajudamos os colegas nas

atividades da escola e aprendemos como ajudar o próximo”, diz um jovem

de 16 anos atendido pela Casa Lar

No Dia C, para promover a reflexão do que é cooperar e o impacto que isso gera na

construção de um mundo melhor, a Sicre-di Pioneira RS realizou uma tarde dife-rente com crianças e jovens de dois a 19 anos de idade, atendidos pela As-sociação Evangélica Beneficente Rosa de Sarom – Casa Lar, de Canela. Mais de 70 pessoas participaram do evento.

Uma das atrações da tarde foi a Kombi Abelhuda, a biblioteca móvel do

programa “A união faz a vida”. A Abelhuda tem o objetivo de despertar o espírito de

cooperação partilhando um espaço de cultu-ra e estimulando a preservação de material de

uso comum. Outra atividade de destaque foram as oficinas de dan-

ças tradicionais, brincadeiras de integração e abordagem sobre a cultura e o folclore gaúchos. A ação foi desen-volvida em parceria com a Invernada Mirim do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Pousada da Serra, de Nova Petrópolis (RS). As crianças do CTG interagiram com os coleguinhas da Casa Lar, em uma grande troca cultural.

Ao final, todos se uniram para saborear um lanche de confraternização. “As atividades foram muito importan-tes para evidenciar a força da cooperação em nosso dia a dia e permitiram a integração entre os jovens e a cultura gaúcha, disse Paulo Terra, presidente da Casa Lar.

Para Márcio Port, presidente da Sicredi Pioneira RS, o Dia C foi uma excelente oportunidade de mostrar como a cooperação pode contribuir no desenvolvimento das pessoas. “Cooperar é evidenciar que nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos. Por meio da coopera-ção conseguimos construir um mundo melhor”, concluiu.

A Casa Lar, de Canela, teve mais de 70 participantes do evento cooperativo

Ação beneficente no Dia C gaúcho


70


1


4

RIO gRANDE DO suL


Dia de Cooperar 2014

O Dia de Cooperar, o Dia C, foi realizado pela primeira vez em Rondônia na capital, Porto Velho. O evento ocor-reu na Praça das Três Caixas d’Água e contou com a pre-sença de cerca de 1,5 mil pessoas.

A população teve acesso a serviços gratuitos de emis-são de documentos, como Carteira de Identidade, CPF e Carteira de Trabalho; medição da pressão arterial e teste de glicemia; orientações sobre higiene bucal e elabora-ção de currículos, além de apresentações culturais e ex-posição de artesanato.

No discurso de abertura do evento, o presidente do Sistema OCB/RO, Salatiel Rodrigues, agradeceu aos par-ceiros e disse que o Dia C ficará marcado na história do estado. “Tenho certeza de que, no próximo ano, o evento será bem maior”, afirmou.

A voluntária Dulce Gonçalves Braga, presidente da Cootama, que trabalha com reciclagem de pneus envolvendo presidiários de duas casas de detenção, aproveitou para contar sua experiência. “No início é um impacto, pois eles são muito rebeldes. Mas, de-

pois de algum tempo, vão ficando mais calmos. Eu percebi que há uma melhora muito grande no

comportamento deles, principalmente pela perspectiva de conseguirem a redução da

pena. Lá, nós trabalhamos os três Rs: ressocializar, reciclar e reutilizar”, conta Dulce.

Entre os parceiros do Sistema OCB/RO estiveram a Prefeitura de Porto Ve-lho, o Shopping Cidadão, Unimed/RO, Sesi, Cootama (Cooperativa de Trabalho

Multidisciplinar de Desenvolvimento da Amazônia), Senac, Senar e CIEE (Centro

de Integração Empresa-Escola).

O primeiro Dia de Cooperarde Rondônia

Dona Silvia Carla trouxe o filho para obter a Carteira de

Trabalho. “Fiquei sabendo do Dia C no ônibus e vim. Muitas vezes acordamos

cedo, pegamos o primeiro ônibus e, mesmo assim, não

conseguimos senhas para atendimento.

Fiquei satisfeita”


1.500


2


16

O trabalhosocial realizado compresidiáriosfoi um dosdestaques do evento

RONDôNIA



27


Aos 47 anos, o produtor rural Francisco de Souza nunca havia tirado a Carteira de Identidade. “Morei a vida inteira no campo, sempre

que aconteciam ações como essa eu não ia. Hoje eu vim e

estou muito feliz”, disse

A Praça Municipal João Mineiro, em Boa Vista, ficou pequena para tanta manifesta-

ção de solidariedade. O local foi palco do Dia de Cooperar, com serviços à dispo-sição da população até às 14h.

De acordo com com o Sistema OCB/RR, o Dia C em Boa Vista contou com a participação de mais de 30 coopera-tivas e 200 voluntários. Mais de mil

moradores desfrutaram dos serviços oferecidos e conferiram a programação

na praça, que contou com o apoio do Sis-tema S e de diversos órgãos públicos.A Orquestra Sinfônica do Instituto Boa Vista

de Música marcou a abertura do evento, que tam-bém incluiu a apresentação de diversas bandas locais e do Balé de Bonfim (no interior do estado), projeto de in-centivo a meninas carentes.

Com tantos serviços à disposição muita gente fez questão de acordar mais cedo e, mesmo debaixo de chu-va, aproveitou para fazer os testes de glicemia, sangue e pressão arterial, obter as Carteiras de Identidade e de Trabalho, participar das oficinas de pintura em azulejo, pintura facial, escultura em frutas e da palestra sobre voto ético (a cargo do TRE).

“Hoje, muitos boa-vistenses puderam entender me-lhor o que acontece quando pessoas se unem para fazer o bem. Nossas cooperativas deram um show de solida-riedade. Outro momento importante foi a assinatura do aditivo do contrato que criou o MBA em Gestão de Coo-perativas, com a Universidade Federal de Roraima. Isso é uma grande vitória”, comemorou Sílvio de Carvalho, presidente do Sistema OCB/RR.

Nem mesmo a chuva impediu centenas de pessoas de participarem do evento em Boa Vista

RORAImA

Em Roraima, “Dia C” supera a expectativa


2.200


9


28


Bebedouro, no interior do Estado de São Paulo, deu um grande exemplo de cooperação. O balanço do Dia C na cida-de mostra que a população participou ativamente da cam-panha “Unidos pelo Júlia”, que arrecadou donativos para o Hospital Municipal Julia Pinto Caldeira. Foram doados 3,5 toneladas de alimentos (incluindo 250 kg de carne), cinco mil pares de luvas, 133 toalhas, 32 mil folhas de sul-fite, 15 mil itens de higiene e 250 travesseiros, superando as expectativas dos organizadores.

“O cooperativismo cria um processo que conduz a uma vida melhor. Juntos, nós podemos mais”, ressaltou José Vicente da Silva, presidente da Coopercitrus. “As coopera-tivas de Bebedouro são muito bem sucedidas. Isso permi-te manter uma excelente estrutura para ajudar a comuni-dade”, explicou o dirigente.

Fernando Galvão Moura, prefeito de Bebedouro, não pou-pou elogios às cooperativas do município. “O exemplo do cooperativismo é somar, unir esforços para melhorar algo. É isso o que está acontecendo na nossa cidade”, afirmou.

As cooperativas Coopercitrus, Sicoob Credicitrus, Unio-donto, Unimed, Cotram e Coperfam, com apoio da

Prefeitura e do Sistema Ocesp, realizaram diversas atividades esportivas, recreativas e culturais ao

longo de todo o sábado, na Praça da Igreja Ma-triz de São João Batista. O público também contou com serviços de orientação de saú-de, higiene bucal, corte de cabelo e dese-nho, para as crianças.

Edivaldo Del Grande, presidente do Sis-tema Ocesp, destaca que as cooperativas de Bebedouro são referência em mobiliza-

ção e ação junto à comunidade. “Elas dão um exemplo do verdadeiro cooperativismo

e de sua capacidade transformadora”, elogia.

Dia C em Bebedouro (SP): melhor, impossível

“Trouxe meus filhos e minha sobrinha para aproveitarem

a pintura de rosto. Foi muito importante a campanha

para ajudar o hospital, que está precisando bastante.

Também fiz doação de alimentos para o Julia”.

Rosieny da Silva Moreira Elias, dona de casa


600


11


47

Cidade teve doação de 500 quilos de alimentos, luvas e travesseiros

sãO PAuLO

As irmãs Bianca Santos e Ane Graziele participaram

da festa e aproveitaram para dar um “up” no visual. Elas se maquiaram e ganharam um novo look nos cabelos.

Ficaram muito felizes e parabenizaram o Sistema

OCB pela iniciativa

A Praça Fausto Cardoso, em Aracaju, ficou bastante movimentada ao longo de todo o sá-

bado. O evento central do Dia C teve início às 8h, com abertura solene, realizada pelo presidente do Sistema Ocese, José Fran-cisco do Nascimento. Também participa-ram o representante da OCB nacional, Antonio Luiz Feitosa, e Veronica Maria Carvalho, coordenadora do Dia C em Ser-

gipe e Superintendente do Sescoop/SE.Diversas cooperativas, parceiros e ami-

gos da capital e interior, tomaram parte do evento, realizando atividades de orientação e

educação, além de prestar serviços como corte de cabelo, maquiagem, saúde bucal, nutricional e

prevenção de doenças cardíacas, de hepatite e diabetes.O Dia C na capital sergipana também contou com a apre-

sentação teatral da peça “O Voluntariado”, que animou bastante os espectadores. O personagem “Super C” deu mais graça ao espetáculo. Artista de circo, ele interagiu com o público, apre-sentando temas ligados ao cooperativismo, com ar de descon-tração e muito bom humor. O representante do Sistema OCB, Antonio Luiz Feitosa, considerou o Dia C em Sergipe muito positivo. “O ânimo da comunidade de Aracaju foi contagiante; a dedicação e a atenção dos cooperativistas tornaram o dia muito gostoso e proveitoso. Todos estão de parabéns”, disse.

Participaram do Dia C em Sergipe as cooperativas: Uni-cred Aracaju, Unimed, Uniodonto, Cooperdonto, Sicoob Fe-deralcred, Coopermult e os parceiros Aaacase, AMO, Gacc, Senac e Ipaese. Para a realização deste grande evento, o Sis-tema Ocese contou ainda com o apoio da Prefeitura de Ara-caju, por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos, Guarda Municipal e Secretária dos Transportes para Superin-tendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).

Aracaju teve diversão e serviços como corte de cabelo e prevenção de doenças

sERgIPE

Estética e beleza desde cedo em Sergipe


2.000


1





Olhares curiosos, ansiedade e muita expectativa. Os portões se abrem e a criançada sai em disparada para não perder um segundo da grande festa. Um universo repleto de brincadeiras, comida gostosa, aprendizado e, claro, muita alegria. É o Dia de Cooperar, que reuniu mais de três mil crianças na Escola Estadual Maria dos Reis Alves Barros, em Palmas (TO). Em todo o estado foram mais de 1,2 mil voluntários; 400 só em Palmas (capital). Missão plenamente cumprida por meio de ofi-cinas de desenho, música, maquiagem, artesanato e também de atividades lúdicas.

Felipe Costa, um garotinho de dez anos, já dava um exemplo de cooperação. “A professora da minha escola disse que cooperar é ajudar as pessoas e, então, eu re-solvi participar. Quando eu era um pouco menor, aprendi a fazer pipa e hoje estou ensinando meus coleguinhas a montarem a deles”, disse Felipe.

Artur Siqueira, oito anos, confirmou que o amigo é um ótimo “montador de pipas” e agradeceu o gesto de soli-dariedade. “Eu sempre quis ter uma pipa e o Felipe está

me ajudando. Quero uma bem colorida para voar bem longe”, disse Artur, emocionado.

O presidente do Sistema OCB/TO, Ricardo Khoury, ressaltou que Tocantins tem uma

vocação natural para o voluntariado, o que pode ser demonstrado pela grande adesão das cooperativas ao Dia C. “O princípio cooperativista de interesse pela comuni-dade diz que as cooperativas devem se re-lacionar positivamente com as comunida-des onde estão inseridas. Essas ações de

voluntariado, combinadas com o Dia C, são uma forma de as cooperativas devolverem à

sociedade todo apoio que recebem”.

Quando cooperar faz toda a diferença

“Quando fiquei sabendo do montão de coisas que

aconteceriam hoje, eu não acreditei. Vou levar para

casa essa mãozinha e explicar pra minha família o

que significa cooperativismo”. Melissa Pereira, 12 anos


3.400


16


36

Mais de 1,2 mil voluntários participaram do Dia de Cooperar no Tocantins

TOCANTINs



A partir de 2015, o Dia C será realizado sempre no primeiro sábado de julho. Inscreva sua cooperativa e mostre, novamente, a força do voluntariado cooperativista.

diac.brasilcooperativo.coop.br

Gostou do Dia C 2014? Em 2015 ele pode ser ainda melhor e ajudar a transformar a vida de mais gente.

Revista Dia de Cooperar 2014

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