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í£U é$/^é&> a ^^^4 '-> poknn poacRE ""¦¦¦- -'.. ""*S£ S DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE 0 11 Cidade de Ria Branca, 8 de Rauembra de 1913 *0 ANNO V— NUMERO 174 A Turquia declara guerra á Rússia A ESQUADRA OTTOMANA Por um telegrammá que nos enviou o nosso activo correspon- dente em Manáos, sabemos que a esquadra ottomana bombardeou inesperadamente a cidade russa de Theodosia, facto este que eqüivale a uma declaração de guerra. Essa attitude Turquia era, porem, ha muito esperada, conhe- cidas como são as suas sympathias pela Allemanha. Não é tão insi- gnilicante, como geralmente se suppõe, o poder militar da Turquia, mesmo considerado depois da sua derrota, pelas nações balkanicas. A nação turca pôde pôr em de guerra mais ou menos 600.000 homens, que são excellentes sol- dados, quando teem a sua frente bons generaes. Ella dispõe actual- mente de uma esquadra regular, cujo poder militar foi bastante au- gmentado com a acquisição dos dois couraçados allemães Bresláo e Goeben, navios de primeira or- -dem. Mas, não é o valor dos.seus elementos de guerra que inspira certo receio ás potências em lueta contra a Allemanha, mas sim a in- fluencia religiosa que possa exer- cer sobre as populações musulma- nas do Egypto e da índia o chefe dos crentes, o sultão da Turquia. E' fácil provocar nesses povos fanáticos a explosão dos setitimen- tos religiosos e d'ahi para uma - revolta geral contra o dominio es- trangeiro vai apenas um passo. A revolta do Egypto e da In- dia collocariá a Inglaterra em si- tuação muito embaraçosa, obriga- da, como seria, a desfalcar as suas * forças na Europa para dominar os revoltosos na Ásia e na África. ' O estado geral da Europa ainda mais se complicou com essa mani festação da Turquia., A, Qrec|a.,a Rumania e a Bulgária nãò pede- rão ficar indifferentés á attitude do Sultão, que vai jogar nessa cartada a existência politica do seu paiz. Aos 600.000 turcos poderão oppor as três nações balkanicas 800.000 soldados aguerridos e conhecedores do segredo das vi- ctorias. Qadikjar-i-Millet, Geiret-i-Millet, Nu- mune-i-Hamiet e o Muavcnet-i-Mitié, com um deslocamento total de 3.930 toneladas 56 boceas, de fogo e"8 tubos para lança- mento de Wpeclos. Foram construídos.: o primeiro em 1892, o segundo, terceiro, quarto e quinto, em 1908, e os demais em 1.909. Possue mais 15 torpedeiros de Ia classe, construídos de 1900 a 1908, com um des- locamento de 1990 toneladas, 18 boceas de fogo e 8 tubos para lançamento de torpedos; 20 canhoneiras, das quaes a Marmariss, construída em 1907, de 500 toneladas; 7, de 1907, de213 toneladas cada uma; 2, de 1906.de 185 toneladas cada uma ; 6, de 1913, de 198 toneladas cada uma ; 2, de 1899, de 120 toneladas cada uma; 2, de 1894, de 650 toneladas cada uma ; 2, de 1883, de 200 toneladas cada unia ; além dum aviso-torpedeiro, o Peleng-i-deria, de 900 tonelauas, 21 velhos navios torpedeiros e um certo numero de navios especiaes e àuxiliares. A esses navios, deve-se juntar os dois cruzadores allemães Breslau c Goeben, que se tinham refugiado num dos portos da Turquia, desde o inicio da guerra. do menos, o arrojo yankee do distineto engenheiro". , Estas informações nos fo- ram gentilmente prestadas pelo exm.0 sr. dr. Deocleciano Coelho de Souza, digno Prefeito do Departamento e grande admi- rador e amigo do illustrado dr. Castro Barbosa. Este distineto brasileiro, com ser uma notabilidade sciehti- fica é também um exaltado pa- triota, como o demonstra o seu arrojado projecto, que posto em execução trará ao nosso Paiz um impulso poderoso de pro- gresso e engrandecimento. UM UMRQ A marinha de guerra turca Antes da conflagração eusppéa, possuia- a Turquia dois dreadnoughts, uni dos quaes nos foi comprado, o Riodefaneiro, que passou a teronomcBirindjiOsman, e o Reshadied. Achando-se, porém, am- bos em estaleiros inglezes por oceasião do rompimento das hostilidades, foram Incorporados á esquadra britânica, em virtude da, disposição de uma cláusula cóntractual, imposta pela lei ingleza, para a construcção de navios de guerra çn*. estaleiros do Reino Unido. Perdeu assim a Turquia 09 únicos dreadnoughts que possuia e representar vam uma força respeitável; o Birindji Osman é armado com 14 canhões de 12 pollegadas, 2Ô~de 6; e 10 menores, além de 3 tubos de torpedos, se o Reshadied dispõe de 30 canhões de 13,5 pollegadas, 16 de 6" e 5. tubos de torpedos. Actualmente possue a Turquia qua- tro unidades couraçadas: o Assar i-Tevi- fik, de '4.613 toneladas, concluído em 1870 e reconstruído em 1908, com 3 canhões de 5,9 pollegadas, ,7 de 4" e 6 menores; o Messoudié, de 9;1.20 tonela- das, concluído em 1876 e reconstruído em 1901, com velocidade de 17,5 nós, e armado com 2 canhões de 9;0 pollegà- das, 12 de 6", 14 3" e 12 menores; o Hairtddin-Barburassa, tx-Kuifurst- Friedrick Wilhelm e Turgut Reis, ex- Weissedburg, duas antigas unidades alie- mãs, com couraçamento «Compound"* respectivamente concluídas em 1894 e 1895, com velocidade 17 nós e arma- dos com 3 tubos de torpedos, 6 canhões de 14 pollegadas, 8 de 4" 3 e 8 de 3" 4. Vêm em seguida a corveta^ couraçada Muin Zafer, de 2.400 toneladas e armada com 22 canhões de diversos calibres. Foi construída em 1869 e reconstruída em 1904. * Doii cruzadores protegidos: o Hame- dièt o Medjidiè, de 3.300 toneladas, um construído em 1906 e o outro em 1913, com 38 canhões e 4 tubos para lançar torpedos. Dois cruzadores-torpedeiros: o Berk-i- Salvet e o Peik-i-Chefket, de 870 e 74.ÍI toneladas de deslocamento, 24 boceas de fogo e 6 tubos para lançamento de tor- pedos. Nove contra-torptíÍL-ircs:/?trÀ' Efsc/iah, Tasches, Basru, Sainsun, Vàr-Hissàr, Esquadra russa do Mar Negro A frota russa estacionada no mar Negro comprehende: 10 couraçados de esquadra. 2 cruzadores.** 22 torpedeiros de esquadra. 14ªde Ia classe. 2 transportes torpedeiros.- 10submarinos.«- 4 canhoneiras. 7 transportes. aviso de guerra. hiátes. 11navios de portos. Além da russa, a Turquia terá contra si a formidável esquadra anglo-franceza e provavelmente a da Grécia, que é por si supe- rior á frota automana. A pequena esquadra austríaca, engarrafada no mar Adriático em nada lhe podei á valer. Coronel Avélino^Chaves '. '.Fez-3111105 nò'dia 3 36 corrente mez o internerato luetador coronel Avelino Cha- ves, que deV.e estar, a estas horas,.em caminho da Capital .Federal,..oiíde vai pleitear a causa do povo acreano; . A Folha -do Acre, que tein no mais alto valor as virtudes cívicas do brioso patriota, envia .a s. exc, por esse feliz acontecimento, as mais corUeaes- felicita- ções. Regularisaçfio dos Cursos cVagua IMPORTANTE PROJECTO O illustre ecompetentissimo engenheiro civil brasileiro dou- tor Joaquim Silverio de Castro Barbosa, requereu ao Çongres- so Nacional em Maio-do cor- rente anno, autórisação para o governo com elle contractar, ou com companhia que organisar, a execução um antigo e im- portante projecto de sua Javra o qual tem por fim melhorara navegação fluvial, evitar inun- dações, sanear as regiões pan- tanpsas, promover irrigação a- gricola e outros serviços de uti- lissima servidão publica. , A zònà abrangida pelo pro- jectó do illustre homem de sciencias dr. Castro Barbosa é a qüe vae do rio Pará, em Mi- nas Geraes, até Jatobá, em Ala- gôas, devendo mais tarde es- tender-se por todo território brasileiro. O grandioso tenfomen do nosso digno compatriota rece- beu diversos e valiosos pare- ceres favoráveis, entre elles o da Commissão de Obras Pu- blicas da Câmara dos Depu- tados e dos engenheiros Anto- nio Olyntho dos Santos Pires e Francisco Sá, ex-ministros da Viação. O Paiz, ao noticiar a apre- sentação do requerimento ao Congresso, diz: " Trata - se, como se verá, de um vultuoso projecto, que demonstra, quan- . "Conferências Civicas e Es- colares" é o titulo de uma bem feita brochura que temos so- bre a nossa meza de trabalho, offerecida pelo sr. coronel João Craveiro Costa, inspector da Instrücção Publica do Depar- tamento do Alto Juruá. O livro que foi publicado sob os auspícios do illustre prefeito daquelle Departamen- to, sr. capitão F. S. do Rego Barros, consta de uma série de conferências realisadas na ci- dade de Cruzeiro do Sul, por iniciativa do inspector da Ins- trucção, sr. coronel Craveiro Costa, que realisou a maioria dellas, tendo nos prendido principalmente a attenção aso- bre Plácido de Castro e sua acção na revolução acreana contra o dominio da Bolivia. As outras conferências são da lavra do dezembargador dr. Vieira Ferreira ejdo litterato Quintella Júnior; qüe desen- volveram com muito gosto e fe- licidade os themas escolhidos. "Conferências Civicas e Es* colares''é, pois, um livrinho patriótico e útil, que bem me- rece a attenção de todos aquel- les que se interessam* pelo adeantamento e pelo progresso da instrücção acreana. Escripto em estilo simples, bem cuidado e atrahente é de uma leitura deveras agradável. Agradecemos penhorados a gentileza da offerta que nos foi feita de um exemplar da linda obra. e, principalmente ao estado favorável da atmosphera, nenhum damno houve a re- gistrar. ' Todas as casas de Copacabana, Ipane ma e Leme conservaram abertas as suas janellas <•'. grande massa de povo afftuio á praia e ás cultninancias do morro do Arpoador. para apreciar o effeito dos dis- paros. , O systema da artilheria hontem expe rimentadá é Krupp, allemão, e sua instai lação é feita em cúpulas couraçadas e torres de eclipse. Os canhões são de cali- bre de 75 m/m, 19o m/m e 3o5 u/m, com os serviços de carregamento hydraulicos e a mão. Pela disposição estratégica da defesa do porto, os canhões do forte de Copa- cabana são os primeiros a atirar em caso de aggressâo externa, pela sua posição avançada íiu costa. Esta lhes permitte um grande campo de acção^ -.-. Ao lado,da magnífica posição do forte, assignalamos aqui a resistência de sua construcção, cuidadosamente levada a effeito com admirável critério technico. O marechal presidente, por motivo de saúde, não compareceu ás provas de hon- tem, o que tanto desejava. .-- A commissão encarregada da constru- cção desse forte, que honra a nossa en- genharia, compõe-se dos srs. coronel Eu- gênio Luiz Franco Filho, chefe da com- missão; capitão Cornelio Otto Kuhn, primeiros tenentes Amaro Mariano da Rocha e Horacio Campello de Souza e segundo tenente Eugênio Mariante. Coroael Evangelista Wanderley ; Acha-se novamente entre nós o nosso presado correligionário co- ronel A. E. Wanderley, honrado vogai do Conselho Municipal de Rio Branco. Saudamol-o. -—:—*—:j—- As causas da neutralidade da Itália Quitarra infernal Esta velha guitarra gargalhante Que dores, risos, prantos e alegrias, Num desafinamento perturbante. Traduz, á idea traz-me phantasias Originaes. Seu sou apavorante A's vezes, outras vezes harmonias Produzindo, ora triste, ora vibrarttc, Num mixto de prazeres"ç agonias, Faz-me lembrar um pobre desvairado, Infeliz evadido da razão, Bocea em esgares e o olhar vidrado, A vagar pelo mundo sem destino, Dando gritos de dor, alluçinado, E soltando risadas de cretino!... 4* J. Paulo A DEFESA DO RIO DE JANEIRA 0 forte de Copacaliana A experiência dos canhões das torres e cúpulas , "Conforme estava designado, realisou- se a experiência da artilheria forte de Copacabana, com a presença do sr. mi- nistro da Guerra, chefe do estado-maior, inspector da região, inspector geral das fortificações, general commandante da brigada -estratégica, chefe da dire- cção de engenharia, seus respectivos ajií- dantes de ordens e muitos outros officiaes do exercito.* O sr. ministro da Querra, chegando ao novo e poderoso forte, foi recebido pela commissão construetora, tendo á frente o seu chefe, o distineto coronel Eugênio Franco. Depois de percoirer.to- das ts dependências forte, bastante in- teressantes sob o ponto de vista technico, o sr. ministro deu permissão para o inicio das experiências. Com magníficos resultado»", foram fei- tos cinco disparos para as ilhas Cazarras e Redonda, a primeira a 4.3oo metros do forte e a segunda a 9.4oo metros, na di- recção sul, indo os projectis alcançar os alvos com satisfactoria precisão, funecio- nando perfeitamente as espoletas de per cussão ao tocarem as ilhas. As torres e cúpulas funecionaram admiravelmente. . Os officiaes da commissão construetora, acompanhados do major Marcos Pradel de Azambuja, commandante ultimamente nomeado, e tendo á frente o coronel Eu- gênio Luiz Franco Filho, mostravam-se txultantes ante o bellissimo resultado dos esforças que empregaram na construcção da magnífica obra de defesa da nossa baliia. O sr. ministro da Querra e demais ge- neraes e officiaes felicitaram calorosamen- te o coronel Eugênio Franco e seus auxi- liarei pela brilhante prova que acabavam de assistir. Em virtude das precauções tomadas pelos moradores díis circüinvizinhanças, como cóns-qüencia do aviso publicado, "A Itália, como todos sabem, resolveu manter-se neutral. A ex-alliada da Tri- plice baseava os motivos da sua attitude, no seguinte: I. A nota da Áustria á Servia foi com- municada ao governo italiano " depois ", de ser communicada âo governo servio, sem que houvesse da parte da chancellá- ria de Vieiina nem aviso prévio, nem ne- nhuma consulta feita ao gabinete de Ro- ma a propósito da gravíssima decisão que immediaJLasíienti- teve um alcance europeo. II; Urna das càràctetfsticás tuiídãinen- taes do tratado da Tríplice Alliança équè nenhum dos alliados pôde emçrehender. Uma acção nos Balkans sem previamente acordar-se com os outros alliados. Ora, não houve tal prévio accôrdo entre a Áustria e a Itália. III.A Tríplice Alliança tem caracter defensivo e não aggressivo e não pode obrigar os alliados à acompanhar aquelle que tente emprehehder por conta própria e sem prevenção uma acção aggressiva, como a emprehendida agora pela Áustria contra a Servia. IV.O interesse fundamental da Itália é que o equilíbrio adriatico-balkanico re- sultante da recente guerra, no Oriente europeu, não seja perturbado e sim con- tinue á prevalecer o conceito: "os Balkans são para os povos balkanicos". Ora, a acção militar da Áustria contra a Servia, embora achancellaria de Vienna declare não ter ambições territoriaes, é de ordem a poder provocar uma modificação do supradicto equilíbrio. V.A Itália, n§o tendo sido prevenida do que a; Áustria se dispunha a empre- hender, não poude tomar, na eventuali- dade de mais que prováveis complicações européas senão'as precauções necessárias para a tutela dos seus interesses vitaes. Apesar da pouca sinceridade coin que o gabinete de Vienna procedeu em toda esta desgraçadis»ima emergência, com- mentà a Capital de Lisboa, o governo ita- Mano participou ao austríaco o seu ponto de-vista, assegurando-lhe que manteria uma attitude benevola, mas observando- lhe, todavia, que a improvisada e não concertada acção da Áustria contra a Se'rvia não podia constituir para a Itália a obrigação de a secundar e que o seu obiectivdera ein absoluto pacilico. ' E foi, assegura // Qiornalt d Itália, por coherencia com taes declarações que o governo italiano deliberou, como na verdade q fez, collaborar com toda a boa vontade ê sinceridade com a Inglaterra para a manutenção da paz." Porque o Japão tomoi parte 10 conflicto europeu " Damos a seguir as disposições prin- cipaes do tratado de alliança entre a In glaterra e o Japão, que levaram este paiz a entrar no conflicto europeu: Os governos da Grã-Bretanha e do Japão, desejosos de substituir o accôrdo concluído entre si, a 3o de Janeito de 19o2, por novas cláusulas, aceitaram de commtim accôrdo os' artigos seguintes, que têm por fim: a)A consolidação e a manutenção da paz geral nas regiões da Ásia oriental e das índias; b)A manutenção dos interesses com- muns de todas as potências na China, ' Jersey City, que a mandarloao Vaticano para se accender nos dias de feita» coro o fim de perpetuar a memória do finado archimilionariò Pierpont Morgan.' . Mede quatro metros e oitenta cantime» , tros de altura è será quadrada. ' •' ] Em uma das faces pintar-se-ha á- óleo 0 ' retrato de M. Morgan. ; * Pesará duzentos kilos; e, se. arder cos- tinuamente, durará nove ánnòs; más, w se accender um dia em cada aniio, commt-morando o fallecimento do, argen- tario, durará quasi três mil annos;» ..-., assegurando a independência e a integri- dade do império chinez e o principio da igualdade (equal opportunities) para o commercio e para a industria de todas as nações na China; c) A manutenção dos direitos territo- riaes das altas partes contratantes nas regiões da Ásia oriental "e das índias e a defesa dos seus interesses nas mesmas re- 'giõesf-'":-¦'-'• ¦•-¦- - " ¦ '•-- ¦ - Art. 1.0 Fica convencionado que, sem- pre que a Grã-Bretanha ou. o Japão juU guem ver os mencionados interesses em perigo, os dois governos commiinical-o- hão francamente e estudarão de commum accôrdo as medidas a tomar para salva- guardarem-os mesmos interesses. Art. 2.o Se, por causa de um qualquer ataque ou aggressão de uma ou mais po- tendas, sejam quaes forein, uma das altas parfes contratantes se encontrar em estado de guerra para a defesa dos seus interes- ses territoriaes ou de um dos interesses especiaes mencionados no preâmbulo atrás, a outra parte contratante soecorrerá immediatamerite a sua atuada á titulo de belligerante, e assignará a pai de com- anum accôrdo com efla. Art. 7.o As condições em que uma das duas potências deverá fornecer á outra soecorros militares nas circumstancias a que se allude neste accôrdo, bem comd os meios por que os soecorros deverão ser postos á disposição, serão regulados pelas, autoridades navaes e militares das partes contratantes, que de tempos a tempos se consultarão uma á outra, plenamente e livremente, acerca de todas as questões que tenham commum interesse." "Conforme os telegrammas disseram já, a Inglaterra recordou ao Japão os de- veres decorrentes deste tratado " Folha Curiosa OS CORREIOS AMERICANOS Festa de Nossa Senhora da Conceição A irmandade de Nossa Senho- ra da Conceição, santa padroeira desta freguezia, teutie-se, no pio- ¦"ximo domingo, ás 4 horas da tar- de, no edifício da capellinha, para resolver sobre as festas que se vão realisar no próximo mez de Dezembro em commemoração ao dia 8, dedicado pela igreja catho- lica á Immaculada Conceição de Maria, Mãe de Jesus. O povo em geral e as famílias acreanas preparam-se com grande enthusiasmo para essa festa reli- giosa de caracter popular, onde a santa virgem é festejada com ardoroso fervor pelos adoradores do docee meigo Jesus. Sabemos que diversas pessoas cogitam de construir no arraial as barracas do costume, tendo enviado á In- tendência os pedidos de licenças. «Os correios americanos executam actu- ai mente serviços caríssimos: e nio é raro o caso que seja expedido como pacote registrado... uma creança. O caso pa- rece ser muito' freqüente. Trata-se na maioria dos casos de uma mãe que re- mette a pequena distancia o propsio filho á ama que mora no campo O endereço do destinatário e o nome do remettente são escriptos num cartão collado no ex- terior do berço no qual a creança está solidamente amarrada. Em vez das pala- vras frágil ou cuidado o amor materno suggere qualquer recommendaçjto mais solida e commovente: «Senhor agente, tenha cuidado, por favor, com a creança»; -ou então: «Se a creança chorar tenha a bondade de dar-lhe a mamadeira >. E não è raro ver-se o agente postal, no tra- jectó, oecupado com a melhor boa von- tade nesse officio maternal. Eeste nio é, de resto o único caso em que os ame- ricanos se sirvam com grande liberdade do serviço postal: a celebre comida ame- ricana o seteak and Kiduex pias, prato de carne assada no forno, é freqüentemente despachado pelo meio do correio e... quente. O prato é de facto coberto còm uma crosta de mas?a que terii a proprie- dade de o conservar quente durante meio dia. E o entregador postal, transformado de improviso emgarçon de hotel, executa fielmente o seu officio, resistindo herói- camente á tentação da gula.» INTERESSANTE AKEDOCTà ; Da popular revista Fon-Poa da Capital da Republica:if..j. " Esta nos foi contada pelo poeta mi* neiro Belmiro Braga, que 4 um delicioso causeur. . -Num jornal de luir de Fora, publi* quei umas quadrinha», traduzidas do francez. Dias depois, um matuto, fez-me a seguinte reflexão.: . -rComoé, seu Belmiro qye voceroeeê publica uns vérsinhos tio curtos e chimpa em cima Versão?" ^DÍhalu5Ít&tla CARTÓRIO DE ORPHÃOS, AUZENTE8, ÇRIMEE JURY. Pelo dr. Juiz de Direito da Co- marca, foi recebida a appeUçio do réu José Vieira, e mandado dar vista ao dr. Promotor Publico é advogado criminal Durval Alves Pereira, ambos appellantes, jpara arrazoarem.,< * Pelo juiz Municipal -deste Termo, foi condenado a tréz me-, zes e quinze dias de prisão o réo Pedro Gomes da Silva, por crime de ferimentos leves e previstos, no artigo 303 do cod.' pel.dá Rep. -Pêlo dr. Lourenço Rosa, juiz Municipal do segundo Termo ém exercio parcial dejuiz de Direito, foi.mandado baixar ao cartório de orphãos os autos de arrecada* ção de espolio de Sadalá Hantes, em vista do parecer dodr. Curador Geraí. - Pelo dr. Juiz de OrpMos e Ausentes foi julgada por sentença a justificação requerida por Abd Elkarim Hantes, sendo advoga- do o dr. Arthur Rocha. '-. —Pelo dr Juiz de Auzèntes, foi mandado entregar a Abd Elkarim Hantes, os bens arrecadado! e pertencentes ao espólio de Sadala Hantes, visto ter o mesmo prova- do ser irmão do fallecido e único parente, herdeiro, que se acha presente.- —Pelo dr. Juiz Municipal foi mandado expedir mandado de prizão contra José Rodrigues da Silva, autor dos ferimentos prati- cados em Manoel Cordeiro, abor- do do vapor Uruguayana, no dia 9 de Junho ultimo. "UMA VELA GIGANTESCA Dizem de Nova York que uma casa de Harlem está fabricando uma vela de cera, d:,s maiores que até agora se teem feito. Encommendaram-na os fieis da egreja de Nossa Senhora do Monte Carmelo, em Folha Caseiro Para tornar «lona impermeável O melhor methodo de tornar itâper* meavel as coberturas de lona que se pôe por cima dos dynamos ou outras macni* nas quando estão em repouso, ou para qualquer outro estofo e mesmo fato ve* lho para o trabalho exposto i bumídade é o seguinte: Tome-se meio kilo de eira brauca o um litro de terebentina e aqueçam-se até quasi ferver, e pinte-se o panno com um pincel A terebentina evapora-se dei- xando a cera no pano. A cera nSo quebra na» dobras e não deixa passar a tgu» por alli facilmente,

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SDEPARTAMENTO DO ALTO ACRE 0 11 Cidade de Ria Branca, 8 de Rauembra de 1913 *0 ANNO V— NUMERO 174

A Turquia declaraguerra á Rússia

A ESQUADRA OTTOMANA

Por um telegrammá que nosenviou o nosso activo correspon-dente em Manáos, sabemos que aesquadra ottomana bombardeouinesperadamente a cidade russa deTheodosia, facto este que eqüivalea uma declaração de guerra.

Essa attitude dà Turquia já era,porem, ha muito esperada, conhe-cidas como são as suas sympathiaspela Allemanha. Não é tão insi-gnilicante, como geralmente sesuppõe, o poder militar da Turquia,mesmo considerado depois da suaderrota, pelas nações balkanicas.

A nação turca pôde pôr em péde guerra mais ou menos 600.000homens, que são excellentes sol-dados, quando teem a sua frentebons generaes. Ella dispõe actual-mente de uma esquadra regular,cujo poder militar foi bastante au-gmentado com a acquisição dosdois couraçados allemães Bresláoe Goeben, navios de primeira or-

-dem. Mas, não é o valor dos.seuselementos de guerra que inspiracerto receio ás potências em luetacontra a Allemanha, mas sim a in-fluencia religiosa que possa exer-cer sobre as populações musulma-nas do Egypto e da índia o chefedos crentes, o sultão da Turquia.

E' fácil provocar nesses povosfanáticos a explosão dos setitimen-tos religiosos e d'ahi para uma

- revolta geral contra o dominio es-trangeiro vai apenas um passo.

A revolta do Egypto e da In-dia collocariá a Inglaterra em si-tuação muito embaraçosa, obriga-da, como seria, a desfalcar as suas* forças na Europa para dominar osrevoltosos na Ásia e na África.'

O estado geral da Europa aindamais se complicou com essa manifestação da Turquia., A, Qrec|a.,aRumania e a Bulgária nãò pede-rão ficar indifferentés á attitude doSultão, que vai jogar nessa cartadaa existência politica do seu paiz.

Aos 600.000 turcos poderãooppor as três nações balkanicas800.000 soldados aguerridos e jáconhecedores do segredo das vi-ctorias.

Qadikjar-i-Millet, Geiret-i-Millet, Nu-mune-i-Hamiet e o Muavcnet-i-Mitié, comum deslocamento total de 3.930 toneladas56 boceas, de fogo e"8 tubos para lança-mento de Wpeclos. Foram construídos.:o primeiro em 1892, o segundo, terceiro,quarto e quinto, em 1908, e os demaisem 1.909.

Possue mais 15 torpedeiros de Ia classe,construídos de 1900 a 1908, com um des-locamento de 1990 toneladas, 18 boceasde fogo e 8 tubos para lançamento detorpedos; 20 canhoneiras, das quaes aMarmariss, construída em 1907, de 500toneladas; 7, de 1907, de213 toneladascada uma; 2, de 1906.de 185 toneladascada uma ; 6, de 1913, de 198 toneladascada uma ; 2, de 1899, de 120 toneladascada uma; 2, de 1894, de 650 toneladascada uma ; 2, de 1883, de 200 toneladascada unia ; além dum aviso-torpedeiro,o Peleng-i-deria, de 900 tonelauas, 21velhos navios torpedeiros e um certonumero de navios especiaes e àuxiliares.

A esses navios, deve-se juntar os doiscruzadores allemães Breslau c Goeben,que se tinham refugiado num dos portosda Turquia, desde o inicio da guerra.

do menos, o arrojo yankee dodistineto engenheiro". ,

Estas informações nos fo-ram gentilmente prestadas peloexm.0 sr. dr. Deocleciano Coelhode Souza, digno Prefeito doDepartamento e grande admi-rador e amigo do illustrado dr.Castro Barbosa.

Este distineto brasileiro, comser uma notabilidade sciehti-fica é também um exaltado pa-triota, como o demonstra o seuarrojado projecto, que posto emexecução trará ao nosso Paizum impulso poderoso de pro-gresso e engrandecimento.

UM UMRQ

A marinha de guerra turca

Antes da conflagração eusppéa, possuia-a Turquia dois dreadnoughts, uni dosquaes nos foi comprado, o Riodefaneiro,que passou a teronomcBirindjiOsman,e o Reshadied. Achando-se, porém, am-bos em estaleiros inglezes por oceasiãodo rompimento das hostilidades, foramIncorporados á esquadra britânica, emvirtude da, disposição de uma cláusulacóntractual, imposta pela lei ingleza,para a construcção de navios de guerraçn*. estaleiros do Reino Unido.

Perdeu assim a Turquia 09 únicosdreadnoughts que possuia e representarvam uma força respeitável; o BirindjiOsman é armado com 14 canhões de 12pollegadas, 2Ô~de 6; e 10 menores, alémde 3 tubos de torpedos, se o Reshadieddispõe de 30 canhões de 13,5 pollegadas,16 de 6" e 5. tubos de torpedos.

Actualmente só possue a Turquia qua-tro unidades couraçadas: o Assar i-Tevi-fik, de '4.613 toneladas, concluído em1870 e reconstruído em 1908, com 3canhões de 5,9 pollegadas, ,7 de 4" e 6menores; o Messoudié, de 9;1.20 tonela-das, concluído em 1876 e reconstruídoem 1901, com velocidade de 17,5 nós,e armado com 2 canhões de 9;0 pollegà-das, 12 de 6", 14 dé 3" e 12 menores;o Hairtddin-Barburassa, tx-Kuifurst-Friedrick Wilhelm e Turgut Reis, ex-Weissedburg, duas antigas unidades alie-mãs, com couraçamento «Compound"*respectivamente concluídas em 1894 e1895, com velocidade dé 17 nós e arma-dos com 3 tubos de torpedos, 6 canhõesde 14 pollegadas, 8 de 4" 3 e 8 de 3" 4.

Vêm em seguida a corveta^ couraçadaMuin Zafer, de 2.400 toneladas e armadacom 22 canhões de diversos calibres. Foiconstruída em 1869 e reconstruída em1904. *

Doii cruzadores protegidos: o Hame-dièt o Medjidiè, de 3.300 toneladas, umconstruído em 1906 e o outro em 1913,com 38 canhões e 4 tubos para lançartorpedos.

Dois cruzadores-torpedeiros: o Berk-i-Salvet e o Peik-i-Chefket, de 870 e 74.ÍItoneladas de deslocamento, 24 boceas defogo e 6 tubos para lançamento de tor-pedos.

Nove contra-torptíÍL-ircs:/?trÀ' Efsc/iah,Tasches, Basru, Sainsun, Vàr-Hissàr,

Esquadra russa do Mar Negro

A frota russa estacionada no marNegro comprehende:

10 couraçados de esquadra.2 cruzadores. **

22 torpedeiros de esquadra.14 de Ia classe.

2 transportes torpedeiros.-10 submarinos. «-

4 canhoneiras.7 transportes.

aviso de guerra.hiátes.

11 navios de portos.Além da russa, a Turquia terá

contra si a formidável esquadraanglo-franceza e provavelmente ada Grécia, que é por si só supe-rior á frota automana.

A pequena esquadra austríaca,engarrafada no mar Adriático emnada lhe podei á valer.

Coronel Avélino^Chaves'. '.Fez-3111105 nò'dia 3 36 corrente mez ointernerato luetador coronel Avelino Cha-ves, que já deV.e estar, a estas horas,.emcaminho da Capital .Federal,..oiíde vaipleitear a causa do povo acreano; .

A Folha -do Acre, que tein no maisalto valor as virtudes cívicas do briosopatriota, envia .a s. exc, por esse felizacontecimento, as mais corUeaes- felicita-ções.

Regularisaçfiodos Cursos cVagua

IMPORTANTE PROJECTO

O illustre ecompetentissimoengenheiro civil brasileiro dou-tor Joaquim Silverio de CastroBarbosa, requereu ao Çongres-so Nacional em Maio-do cor-rente anno, autórisação para ogoverno com elle contractar, oucom companhia que organisar,a execução dé um antigo e im-portante projecto de sua Javrao qual tem por fim melhoraranavegação fluvial, evitar inun-dações, sanear as regiões pan-tanpsas, promover irrigação a-gricola e outros serviços de uti-lissima servidão publica. ,

A zònà abrangida pelo pro-jectó do illustre homem desciencias dr. Castro Barbosa éa qüe vae do rio Pará, em Mi-nas Geraes, até Jatobá, em Ala-gôas, devendo mais tarde es-tender-se por todo territóriobrasileiro.

O grandioso tenfomen donosso digno compatriota rece-beu diversos e valiosos pare-ceres favoráveis, entre elles oda Commissão de Obras Pu-blicas da Câmara dos Depu-tados e dos engenheiros Anto-nio Olyntho dos Santos Pirese Francisco Sá, ex-ministros daViação.

O Paiz, ao noticiar a apre-sentação do requerimento aoCongresso, diz: " Trata - se,como se verá, de um vultuosoprojecto, que demonstra, quan-

. "Conferências Civicas e Es-colares" é o titulo de uma bemfeita brochura que temos so-bre a nossa meza de trabalho,offerecida pelo sr. coronel JoãoCraveiro Costa, inspector daInstrücção Publica do Depar-tamento do Alto Juruá.

O livro que foi publicadosob os auspícios do illustreprefeito daquelle Departamen-to, sr. capitão F. S. do RegoBarros, consta de uma série deconferências realisadas na ci-dade de Cruzeiro do Sul, poriniciativa do inspector da Ins-trucção, sr. coronel CraveiroCosta, que realisou a maioriadellas, tendo nos prendidoprincipalmente a attenção aso-bre Plácido de Castro e suaacção na revolução acreanacontra o dominio da Bolivia.

As outras conferências sãoda lavra do dezembargador dr.Vieira Ferreira ejdo litteratoQuintella Júnior; qüe desen-volveram com muito gosto e fe-licidade os themas escolhidos.

"Conferências Civicas e Es*colares''é, pois, um livrinhopatriótico e útil, que bem me-rece a attenção de todos aquel-les que se interessam* peloadeantamento e pelo progressoda instrücção acreana.

Escripto em estilo simples,bem cuidado e atrahente é deuma leitura deveras agradável.

Agradecemos penhorados agentileza da offerta que nos foifeita de um exemplar da lindaobra.

e, principalmente ao estado favorável daatmosphera, nenhum damno houve a re-gistrar.

'Todas as casas de Copacabana, Ipane

ma e Leme conservaram abertas as suasjanellas <•'. grande massa de povo afftuioá praia e ás cultninancias do morro doArpoador. para apreciar o effeito dos dis-paros. ,

O systema da artilheria hontem experimentadá é Krupp, allemão, e sua instailação é feita em cúpulas couraçadas etorres de eclipse. Os canhões são de cali-bre de 75 m/m, 19o m/m e 3o5 u/m, com osserviços de carregamento hydraulicos e amão.

Pela disposição estratégica da defesado porto, os canhões do forte de Copa-cabana são os primeiros a atirar em casode aggressâo externa, pela sua posiçãoavançada íiu costa.

Esta lhes permitte um grande campode acção^ -.-.

Ao lado,da magnífica posição do forte,assignalamos aqui a resistência de suaconstrucção, cuidadosamente levada aeffeito com admirável critério technico.

O marechal presidente, por motivo desaúde, não compareceu ás provas de hon-tem, o que tanto desejava. .--

A commissão encarregada da constru-cção desse forte, que honra a nossa en-genharia, compõe-se dos srs. coronel Eu-gênio Luiz Franco Filho, chefe da com-missão; capitão Cornelio Otto Kuhn,primeiros tenentes Amaro Mariano daRocha e Horacio Campello de Souza esegundo tenente Eugênio Mariante.

Coroael Evangelista Wanderley; Acha-se novamente entre nós o

nosso presado correligionário co-ronel A. E. Wanderley, honradovogai do Conselho Municipal deRio Branco. Saudamol-o.

-—:—*—: j—-As causas da neutralidade

da Itália

Quitarra infernalEsta velha guitarra gargalhanteQue dores, risos, prantos e alegrias,Num desafinamento perturbante.Traduz, á idea traz-me phantasias

Originaes. Seu sou apavoranteA's vezes, outras vezes harmoniasProduzindo, ora triste, ora vibrarttc,Num mixto de prazeres"ç agonias,

Faz-me lembrar um pobre desvairado,Infeliz evadido da razão,Bocea em esgares e o olhar vidrado,

A vagar pelo mundo sem destino,Dando gritos de dor, alluçinado,E soltando risadas de cretino!...

4*

J. Paulo

A DEFESA DO RIO DE JANEIRA0 forte de Copacaliana

A experiência dos canhões dastorres e cúpulas

, "Conforme estava designado, realisou-se a experiência da artilheria dò forte deCopacabana, com a presença do sr. mi-nistro da Guerra, chefe do estado-maior,inspector da 9» região, inspector geraldas fortificações, general commandanteda 1» brigada -estratégica, chefe da dire-cção de engenharia, seus respectivos ajií-dantes de ordens e muitos outros officiaesdo exercito. *

O sr. ministro da Querra, chegandoao novo e poderoso forte, foi recebidopela commissão construetora, tendo áfrente o seu chefe, o distineto coronelEugênio Franco. Depois de percoirer.to-das ts dependências dò forte, bastante in-teressantes sob o ponto de vista technico,o sr. ministro deu permissão para o iniciodas experiências.

Com magníficos resultado»", foram fei-tos cinco disparos para as ilhas Cazarrase Redonda, a primeira a 4.3oo metros doforte e a segunda a 9.4oo metros, na di-recção sul, indo os projectis alcançar osalvos com satisfactoria precisão, funecio-nando perfeitamente as espoletas de percussão ao tocarem as ilhas. As torres ecúpulas funecionaram admiravelmente.

. Os officiaes da commissão construetora,acompanhados do major Marcos Pradelde Azambuja, commandante ultimamentenomeado, e tendo á frente o coronel Eu-gênio Luiz Franco Filho, mostravam-setxultantes ante o bellissimo resultado dosesforças que empregaram na construcçãoda magnífica obra de defesa da nossabaliia.

O sr. ministro da Querra e demais ge-neraes e officiaes felicitaram calorosamen-te o coronel Eugênio Franco e seus auxi-liarei pela brilhante prova que acabavamde assistir.

Em virtude das precauções tomadaspelos moradores díis circüinvizinhanças,como cóns-qüencia do aviso publicado,

"A Itália, como todos sabem, resolveumanter-se neutral. A ex-alliada da Tri-plice baseava os motivos da sua attitude,no seguinte:

I. A nota da Áustria á Servia foi com-municada ao governo italiano " depois ",de ser communicada âo governo servio,sem que houvesse da parte da chancellá-ria de Vieiina nem aviso prévio, nem ne-nhuma consulta feita ao gabinete de Ro-ma a propósito da gravíssima decisão queimmediaJLasíienti- teve um alcance europeo.

II; Urna das càràctetfsticás tuiídãinen-taes do tratado da Tríplice Alliança équènenhum dos alliados pôde emçrehender.Uma acção nos Balkans sem previamenteacordar-se com os outros alliados. Ora,não houve tal prévio accôrdo entre aÁustria e a Itália.

III. A Tríplice Alliança tem caracterdefensivo e não aggressivo e não podeobrigar os alliados à acompanhar aquelleque tente emprehehder por conta própriae sem prevenção uma acção aggressiva,como a emprehendida agora pela Áustriacontra a Servia.

IV. O interesse fundamental da Itáliaé que o equilíbrio adriatico-balkanico re-sultante da recente guerra, no Orienteeuropeu, não seja perturbado e sim con-tinue á prevalecer o conceito: "os Balkanssão para os povos balkanicos". Ora, aacção militar da Áustria contra a Servia,embora achancellaria de Vienna declarenão ter ambições territoriaes, é de ordema poder provocar uma modificação dosupradicto equilíbrio.

V. A Itália, n§o tendo sido prevenidado que a; Áustria se dispunha a empre-hender, não poude tomar, na eventuali-dade de mais que prováveis complicaçõeseuropéas senão'as precauções necessáriaspara a tutela dos seus interesses vitaes.

Apesar da pouca sinceridade coin queo gabinete de Vienna procedeu em todaesta desgraçadis»ima emergência, com-mentà a Capital de Lisboa, o governo ita-Mano participou ao austríaco o seu pontode-vista, assegurando-lhe que manteriauma attitude benevola, mas observando-lhe, todavia, que a improvisada e nãoconcertada acção da Áustria contra aSe'rvia não podia constituir para a Itáliaa obrigação de a secundar e que o seuobiectivdera ein absoluto pacilico. '

E foi, assegura // Qiornalt d Itália,por coherencia com taes declarações queo governo italiano deliberou, como naverdade q fez, collaborar com toda a boavontade ê sinceridade com a Inglaterrapara a manutenção da paz."

Porque o Japão tomoi parte 10conflicto europeu

" Damos a seguir as disposições prin-cipaes do tratado de alliança entre a Inglaterra e o Japão, que levaram este paiza entrar no conflicto europeu:

Os governos da Grã-Bretanha e doJapão, desejosos de substituir o accôrdoconcluído entre si, a 3o de Janeito de19o2, por novas cláusulas, aceitaram decommtim accôrdo os' artigos seguintes,que têm por fim:

a) A consolidação e a manutenção dapaz geral nas regiões da Ásia oriental edas índias;

b) A manutenção dos interesses com-muns de todas as potências na China,

' Jersey City, que a mandarloao Vaticanopara se accender nos dias de feita» coro ofim de perpetuar a memória do finadoarchimilionariò Pierpont Morgan.' .

Mede quatro metros e oitenta cantime», tros de altura è será quadrada.

' •'] Em uma das faces pintar-se-ha á- óleo 0' retrato de M. Morgan. ; *

Pesará duzentos kilos; e, se. arder cos-tinuamente, durará nove ánnòs; más, wse accender só um dia em cada aniio,commt-morando o fallecimento do, argen-tario, durará quasi três mil annos;» ..-.,

assegurando a independência e a integri-dade do império chinez e o principio daigualdade (equal opportunities) para ocommercio e para a industria de todas asnações na China;

c) A manutenção dos direitos territo-riaes das altas partes contratantes nasregiões da Ásia oriental "e das índias e adefesa dos seus interesses nas mesmas re-'giõesf-'":-¦'-'• ¦•-¦- '¦ - " ¦ '•-- ¦ -

Art. 1.0 Fica convencionado que, sem-pre que a Grã-Bretanha ou. o Japão juUguem ver os mencionados interesses emperigo, os dois governos commiinical-o-hão francamente e estudarão de commumaccôrdo as medidas a tomar para salva-guardarem-os mesmos interesses.

Art. 2.o Se, por causa de um qualquerataque ou aggressão de uma ou mais po-tendas, sejam quaes forein, uma das altasparfes contratantes se encontrar em estadode guerra para a defesa dos seus interes-ses territoriaes ou de um dos interessesespeciaes mencionados no preâmbuloatrás, a outra parte contratante soecorreráimmediatamerite a sua atuada á titulo debelligerante, e só assignará a pai de com-

anum accôrdo com efla.Art. 7.o As condições em que uma das

duas potências deverá fornecer á outrasoecorros militares nas circumstancias aque se allude neste accôrdo, bem comdos meios por que os soecorros deverão serpostos á disposição, serão regulados pelas,autoridades navaes e militares das partescontratantes, que de tempos a tempos seconsultarão uma á outra, plenamente elivremente, acerca de todas as questõesque tenham commum interesse."

"Conforme os telegrammas disseramjá, a Inglaterra recordou ao Japão os de-veres decorrentes deste tratado "

Folha CuriosaOS CORREIOS AMERICANOS

Festa de Nossa Senhorada Conceição

A irmandade de Nossa Senho-ra da Conceição, santa padroeiradesta freguezia, teutie-se, no pio-¦"ximo domingo, ás 4 horas da tar-de, no edifício da capellinha, pararesolver sobre as festas que sevão realisar no próximo mez deDezembro em commemoração aodia 8, dedicado pela igreja catho-lica á Immaculada Conceição deMaria, Mãe de Jesus.

O povo em geral e as famíliasacreanas preparam-se com grandeenthusiasmo para essa festa reli-giosa de caracter popular, ondea santa virgem é festejada comardoroso fervor pelos adoradoresdo docee meigo Jesus. Sabemosque diversas pessoas cogitam deconstruir no arraial as barracas docostume, tendo já enviado á In-tendência os pedidos de licenças.

«Os correios americanos executam actu-ai mente serviços caríssimos: e nio é raroo caso que seja expedido como pacoteregistrado... uma creança. O caso pa-rece ser muito' freqüente. Trata-se namaioria dos casos de uma mãe que re-mette a pequena distancia o propsio filhoá ama que mora no campo O endereçodo destinatário e o nome do remettentesão escriptos num cartão collado no ex-terior do berço no qual a creança estásolidamente amarrada. Em vez das pala-vras frágil ou cuidado o amor maternosuggere qualquer recommendaçjto maissolida e commovente: «Senhor agente,tenha cuidado, por favor, com a creança»;

-ou então: «Se a creança chorar tenha abondade de dar-lhe a mamadeira >. Enão è raro ver-se o agente postal, no tra-jectó, oecupado com a melhor boa von-tade nesse officio maternal. Eeste nio é,de resto o único caso em que os ame-ricanos se sirvam com grande liberdadedo serviço postal: a celebre comida ame-ricana o seteak and Kiduex pias, prato decarne assada no forno, é freqüentementedespachado pelo meio do correio e...quente. O prato é de facto coberto còmuma crosta de mas?a que terii a proprie-dade de o conservar quente durante meiodia. E o entregador postal, transformadode improviso emgarçon de hotel, executafielmente o seu officio, resistindo herói-camente á tentação da gula.»

INTERESSANTE AKEDOCTÃ ;Da popular revista Fon-Poa da Capital

da Republica: if..j." Esta nos foi contada pelo poeta mi*

neiro Belmiro Braga, que 4 um deliciosocauseur. .-Num jornal de luir de Fora, publi*quei umas quadrinha», traduzidas dofrancez. Dias depois, um matuto, fez-mea seguinte reflexão.:

. -rComoé, seu Belmiro qye voceroeeêpublica uns vérsinhos tio curtos e chimpaem cima Versão?"

^DÍhalu5Ít&tlaCARTÓRIO DE ORPHÃOS, AUZENTE8,

ÇRIMEE JURY.

Pelo dr. Juiz de Direito da Co-marca, foi recebida a appeUçiodo réu José Vieira, e mandado darvista ao dr. Promotor Publico éadvogado criminal Durval AlvesPereira, ambos appellantes, jparaarrazoarem. ,< *

— Pelo juiz Municipal -desteTermo, foi condenado a tréz me-,zes e quinze dias de prisão o réoPedro Gomes da Silva, por crimede ferimentos leves e previstos, noartigo 303 do cod.' pel.dá Rep.

-Pêlo dr. Lourenço Rosa, juizMunicipal do segundo Termo émexercio parcial dejuiz de Direito,foi.mandado baixar ao cartóriode orphãos os autos de arrecada*ção de espolio de Sadalá Hantes,em vista do parecer dodr. CuradorGeraí.

- Pelo dr. Juiz de OrpMos eAusentes foi julgada por sentençaa justificação requerida por AbdElkarim Hantes, sendo advoga-do o dr. Arthur Rocha. • '-.

—Pelo dr Juiz de Auzèntes, foimandado entregar a Abd ElkarimHantes, os bens arrecadado! epertencentes ao espólio de SadalaHantes, visto ter o mesmo prova-do ser irmão do fallecido e únicoparente, herdeiro, que se achapresente. • -

—Pelo dr. Juiz Municipal foimandado expedir mandado deprizão contra José Rodrigues daSilva, autor dos ferimentos prati-cados em Manoel Cordeiro, abor-do do vapor Uruguayana, no dia9 de Junho ultimo.

"UMA VELA GIGANTESCADizem de Nova York que uma casa de

Harlem está fabricando uma vela de cera,d:,s maiores que até agora se teem feito.

Encommendaram-na os fieis da egrejade Nossa Senhora do Monte Carmelo, em

Folha CaseiroPara tornar «lona impermeável

O melhor methodo de tornar itâper*meavel as coberturas de lona que se pôepor cima dos dynamos ou outras macni*nas quando estão em repouso, ou paraqualquer outro estofo e mesmo fato ve*lho para o trabalho exposto i bumídadeé o seguinte:

Tome-se meio kilo de eira brauca oum litro de terebentina e aqueçam-se atéquasi ferver, e pinte-se o panno com umpincel A terebentina evapora-se dei-xando a cera no pano. A cera nSo quebrana» dobras e não deixa passar a tgu»por alli facilmente,

Page 2: poknn poacRE é$/^é&> a ^^^4memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1914_00174.pdf · í£Ué$/^é&> a ^^^4 poknn poacRE ""¦¦¦- ""*S£ DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE 0 11 S Cidade de Ria

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*s* Para retirar uma rolha de

-v, ré:::. . .:ímT~-._. we .m ____«¦ '"POüMH_JQa HCRE

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dentro de uma jarrafa

Uma rolha de cortiça qué tenha aidoforçada para dentro duma garrafa, acci-(.entalou propósitalmontc, pode ser ré\\-rada eonVfatilidade da seguinte maneira:façam-se uns, poucos-de nós na extremi-dade de ííiií cordel, "'de modo á formarum gr...kic- cacho e introduz-se este nagarrafa, segurando ua outra extremidadedo cordel. Voltc-se a garrafa, de modoque a rolha caia para abertura dó gargaloe puxe-sc em seguida pelo fio.' O cachoformado pelos nós"ria estremidade dofio puxará facilmente a rolha para fora.

Echos e NoticiasO honrado Prefeito deste De

partamento, dr. Deocleciano deSouza, telegraphou ao coronelAvelino Chaves, pedindo-lhe pararepresental-o na posse do- dr.Wencesláo Braz. O coronel Ave-lino representará também n'aquel-le acto o Partido Constructor A-creano.

Pede-se aquém souber noticiadosr. Dilermando Soares.Sam-paio de Oliveira, a gentileza deehvial-as a esta redação, que astransmittirá á família' do citado'cidadão.

Foi nomeado.secretario de es-tado dos negócios dá Santa Sé ocardeal Domenico Ferrata.

O sr. ministro da Justiça,.res-pondendó^ uma cònsúUa.do juizfederal .no

': Território- -do Acre,

ordenou que os 'suppléntes de

juiz, em exercicio deste cargo,perceberão,., apenas uma quan-tia; equivalente á gratificação dojmesmo cargo.' • • ;' ;

A exoneração do nosso corre-ligionavio major José julio Braga,do cargo de Juiz de Paz dó dis-tricto de Catuaba, foi. concedida áseu pedido e nãó por ter transfe-rido sua residência, conforme, poriehgano, sahiu; publicado nó pe-nultimó numero da Folha.

Lembramos aos nossos leitoresque no dia 11 do corrente terminao prazo do edital da Prefeiturachamando concorrentes para oaproveitamento da lavoura demandioca ecáilna de assucar doCampo de Experiências (Paçatuba).

Da Chefia de- Policia do De-partamento, publicamos hoje umedital sobre, o uso de armas prohíbidas.,".' . i; _¦

Casamentos: .Casou-se no Riò' de Janeiro,' eiíi 5 de

Setembro f>. passado, a senhorita Alba deMello, filha do dr. A. de Mello Filho,advogado no Pará, com odr. WaldemiroSbarès Filho, funecionario da repartiçãodos telegraphos.. ~pm ManAos, realisou-se o casamento I ciaMte c|estn âãnde.do venerando governador do Estado, o !

estimado dr. Jonathas Pedrosa, com aexma. sra. d Cárolina Pedrosa.

| Seguiram para Xapury, a (ralar de nc-gocios que dizem respeito ás firmas deque são chefes, os nossos disllnctos ami-

(gos srs. coronel Theòphilo Maia e Iuno-cencio Lopes, importantes negociantesdesta cidade

Enfermos:Acha-se quasi

moléstia que odistineto amigo,

Continua enferma, porem, sem grnvi-dade, madame Alice do Rosário, digna es-posa do nosso ainigo sr. capitão Joflo Au-tonio do Rosário.

rpstabelccido da graveaccommetteu o nossosr. Carlos Silva, nego-

Acha-se-bastante melhorado dos .seusincommodos, o nosso presado collega,diréctor do Autonomista, dr. Steiner doCouto.

Guarda o leito desde alguns dias, ata-cado de impaludismo, o nosso ainigo sr.dr. Bento Qluglione.

* + * .

Fallecimento :

Falleceu no Ceará o sr. HeriuelinoMartins, irmão do poeta Álvaro Martins;

Manáos, 3-Tem havido cmBerlim, entre a policia e o povo,sangrentos conflictos,. provo-cados pela fome.

*?*NAScimENTO*.

O lar do sr. Raymundo Carmo Que-des e de sua digna esposa, madame Leo-iiilia d'01iveira Quedes, encheu-se de ale-grias, no dia 24 de Outubro p. passado,por haver nascido o seu filhinho Acezio.

* * +'ANNIVERSARIOS

Fez annos up dia 3i de Outubro pro-' Seguiram para o Rio de Janei-ximo passado a gentil menina Dominga r0) a bordo do Vapor Ceará, OSSerrao, que foi muito cumprimentada ^rs. Osman Pedrosa, filllO dopelas suas amiguinhas. governador do Estado, Rego

Passou no dia 3 do corrente o anniver- Monteiro, Jorge de Moraés-eX;sario natalicio do nosso distineto corre- superintendente de Manáos, eligionario coronel Victor Corrêa do San- o COrOliel Avelino Chaves,tos Porto,.um dos mais antigos e concei-tüádos negociantes desta cidade.

O coronel Victor Porto recebeu mui-tas cumprimentos do elevado numerode amigos que possue no seio da nossasociedade, que, pressurosa correu á casado velho acreano para levar-lhe o teste-munho de sua çontideração e respeito.

A' noite, houve ua reiidencia do anni-versariante um jantar intimo,"ao, qual as-sistiram diversas pessoal. Madame MariaPorto, como sempre, foi de uma capti-varite gentileza para com os seus. conyi-dados.

Falleceu a bordo do Cidade de horta-leza, no rio Purús, o portuguez ReynaKloRodrigues de Paula.. ,-....;:,,'

RadiagtammaB(Serviço especial e directo dà Palha da HCPe)

Manáos, 30 de Outubro —

Manáos, 4 de Novembro —O Dr. Wencesláo Braz guardao maior sigillo sobre a consti-tuição do novo mi nisterio.

Fazem annos:Faz annos hoje a senhorita-EHsa Ro»

drigues da Silva, filha da viuva d. MariaR.

"da Silva é gentilissima noiva do dis-tineto moço capitão Joaquim TeixeiraBasto», auxiliar da importante casa com-mercial desta capital, N. Maia & Comp.

Também completa hoje mais um annode vida, a menina Alba, filha do ir.Raymundo Carmo.

No dia 14 do corrente faz annos a vir-tuosa senhora Madame Rosa Siinon,digna esposa do dr. Albert Simon,

¦***

DIVERSASViajantes:

Partiu para Manáos, em motogodille,o negociante sr. Carlos Viandrato.

Esteve lièsta cidade, onde veio tratarde negócios particulares, o nosso ainigosr. major. Antônio Fçbronio de Souza,comrnerciante neste rio.

Manáos, 4 — Consta aqui queserá ministro da Fazenda,*o dr.Sabino Barroso, actual pre-sidente da Câmara dos Depu-tados. .

Manáos, 4 — Um cruzadorallemão poz á pique o grandetransatlântico Vandych, emáguas paraenses.

O vaso de guerra brasileiroBenjamin Constant, que fazíao cruseiro da Ilha da Trindade,assistioaodesastre. )¦¦.

N. R.-.O Vandyck é um esplendidonavio inglez de 14.000 toneladas que faza linha entre New-York e Buenos Ayres."Pertence a firma Lamport & Holt.

Manáos, 30 — A esquadraingleza que çrusa nas costas daBélgica foi fortemente refor-cada.

Manáos, 30 —A esquadra aus-triaca foi derrotada pela esqua-dra franceza, no mar Adriático.

Manáos, 30—Os allèmães in-cendiaram as cidades belgas deDixmude, Lichterwelde, Thielt,Staden. ^

Manáos, 30—Os russos oc-cuparam as cidades dé Striegaue Nawoziast.

Manáos, 30— Foi ferido emcombate o princepe-de Teck,irmão da rainha de Inglaterra.

Manáos, 30—Os russos ba-teram os allemaes eosaustria-ços em Varsovia, onde estes ul-timos abandonaram a artilhariae ãs munições.

Manáos, 3 de Novembro —O general Pau conserva-se naAlsacia com extraordinário va-lorefirmesa.

O nosso presado amigo coronelJoão de Oliveira Rola,, digno in-tendente -.íiunicipal-, possue noseringal Riosinho, de sua-proprie-dade, um lago, <^ue é um magnl-fico viveiro de peixes e dos me-lhòrès. Viriios uma pescada, pe-gàda em uma' das ultimas pesea-rias, alli'fertas; qüe-é um dosmaiores specimeris1 tjtie temos co-hhecido. ':.••••.

^ Durante o-.temporal qúe desa-boiitia quarta-feira passada sobre \ j^g^çemos a visita qué nos fez,essa cidade,- cahiii üm' Mo na re-'sidéncia do srr.jòsé Laíídim, cau-sândo, bastantes eStragos^nà casa.A" méiíiria Dómrngat* Serrão iaSèhdó victima dò terrivel àccidehtetendo ficado baetante queimadario rosto.

Partiu tia quinta-feira passada para oXapury, o nosso distineto amigo sr.Maurício Pinto, honrado comrnerciantedesta praça. ¦ •;

Acha-se nesta capital, o sr. José Te1-xeira, .digno guarda-livros do seringalItú, de propriedade ç}o nosso presadocorreligionário coronel Hoiiorip Alvesd>lS Neves.

Esteve nesía eid.çdg de passagem paraBelém, o nosso amigo sr.Poliçarpp freire,éx-socio da firma Bellarmino Freire ^ }r-mãos, do seringal Páraguassí..; .

Penhorados, agradecemos a visita queno* fez. ."-:"' -¦::"¦ ¦''r::í-:- .'r;'" l -::*

GUERRA ;EURQRÉA

(DO NOSSO CORRESPONDENTE )Manáos, 30 de Outubro —

Está declarada a guerra entre aTurquia ea Rússia.

Os navios turcos- bombar-dearam inesperadamente a ci-dade de Theodosia, e a esqUa-dra russa tevê ordem de bom-bardear Constantinopla (Scuta-ri), Capitar da Turquia.

. Manáos, 4-A Inglaterra ea Rússia declararam guerra áTurquia.

. Manáos, 4-A Turquia in-vadio o Egypto, que foi amie-xado ao império Ottomano.

Manáos, 4 - Na grande ba-talha ao norte da Bélgica, tia-vada ha |3oucos dias entre ai-liados e allèmães, estes tiveramperdas collossaes, as maioresda guerra actual.

Trava-se. grande batalha nasmargens do rio lzer.que osallèmães haviam transpostoquando foram obrigados a re-cuar, perdendo, as forças teu-tônicas nessa passagem 22.000mortos e 40.000 feridos.

Manáos, 30—Os russos es-tão victoriosos ao longo do rio.Ravfka, já tendo se apoderadoda cidade de Rawa.

Manáos, 30—Òs russos der-rotaram os allèmães e os aus-triacosao sul de Palicz.

Manáos, 4retomaram Harlebèke e Lessi-nes e atacam IseghenjhourousRoulers, cidades situadas aoeste da Bélgica.

Manáos, 4 — Está iminenteãdeclaração de guerra da Bul-garia áTurquia. Aquella naçãobalkanica ordenou a immedia-ta mobilisação dó seu exercito.

Manáos, 5 de Novembro—Os alliados retomaram a offen-

Os francezes sjva na Bélgica, atacando comextraordinária energia os ai-lerriães, que são forçados arecuarem com grandes perdasde homens e munições deguerra. .

N R. - Theodosia, é nina-cidade russasituada numa vasta bahia da'¦ península daÇl.:péa> 4 entrada.do mar d'Azow.

Manáos, 30 - O exerci.ofrancez avança novamente so-bre Strasburgo, depois de di-versas yictorias obtidas sobreos allèmães,

Manáos, 3 —E' insignifican-te o território francez que osallemaes ainda oecupam, obri'gados a recuarem sempre diante das cargas de baionetas dadas pelas forças ai liadas, cadavez majs ardorosas no cumpri-mento sagrado da defesa daPátria.

Manáos, 3 - E1 objecto degrandes elogios por parte daimprensa extrangeira a tacticade guerra até agora usada pelosgeneralissimos Joffre e Frençh.

Manáos, 3 —Foi preso porum cruzai lor o vapor allemãoCap. Ortegal, que conduziagrande quantidade de dinheiro"e rancho.

Q dinheiro em quantia su-perior á im. mjIh^Lo de librasfoi entregue a clivèrsostóiiGÒsdo Rio de Janeiro, aos quaespertencia.

Manáos, 6--Houve um com-bate entre navios de guerra daAllemanha e da Inglaterra, nascostas do Chile. Faltam porme-tfores.

Manáos, 6—A esquadra tur-ca poz a pique cinco destroyersrusso^, no mar Negro.

Manáos, 6—A esquadra in-gleza aprisionou áo\s drea-diioàghts allèmães, no mar doNorte."

Manáos, 6 .- À esquadrafranceza reforçada com diver-sos couraçados inglezes come-çou o bombardeio dos Darda-nellos.

Manáos, 6:- A guerra naBélgica entre allèmães e alija-dós está tornando um caracter

-de ferocidade inaudita. Os sol-dados de ambas as. parçialida-4çs combateq corpo a corpo,!l'uma lucta deinoi^e. Os alie.mães recuam, alastrando oterritório belga de centenas demilhares de cadáveres.

Manáos, 6—Os russos, apósquatro dias de-batajha inces-sante, derrotaram completa-mente os allèmães e tomaramquatro cidades da Polônia ai-lema. :

Manáos, 5 —A província deFlandrés já está novamente empoder dos alliados.

Manáos, 5 — Paris está empleno delido de alegria pelasvictorias obtidas na Bélgicacontra os» allèmães.

Manáos, 5 —A. esquadrafranceza prepara-se para forçaros estreitos de Dardanellos.

N.R. —Dardanellos ou Galli-poli é ó estreito que separa a Ásia.da Europa, ligando õ mar de Mar-mara ao Mediterrâneo. Tem 64kilometros de comprimento e umámédia de 1.800 metros de largufàPode-se atrdy:essal-o d nado <?/'<.çfiaVe'de Constantinopla, sob] <jfjurisdicção da Turquia. E defen--dido por cinco formidáveis fõrfa-:lezas e seis¦ ¦grandes baterias qglongo. E* a única passagem queha para a esquadra russa do marNegro, resultando dahi -a velhaprevenção dà Rússia contra aTurquia.

Manáos, 6 —A borracha foicotada hoje a.3$600 por kilo."O cambio iem oscilado.entre13e 15.

ESÇQLHIQA-F

Pessoa amiga do nosso jor-nal enviou para serem púbica-dós os'seguintes rádios;

Manáos, 30 de Outubro -

'. NOTICIAS DOS JORNAES

BUENOS AIRES, 9 de Setembro,— O dr. Victorino de ia FMaza, pre-sidente da Republica, ^íissignòuhoje o decreto que eleva áçategQ.-rift de embaixada a lega ção d^Republica Argentina nos Estadoj.Unidos da Atnerica do Norte,- enomeia para aquelle cargo ó actualministro em Washington, dr. Ro-mulo Naón.

BORDEAUX, 10 - Uma qota •do sr. Millerand, ministro da guer-ra, imforma ter p marechal Joffretòmríittnicado haver conjuradoqplatio do estado hiàior àlleimãb. **

 guenraeürppéaResumo áòS icôfltécinieiitos

;».". ¦'.

írancez, tinha em seu poder,quasitoda a Alsàcia-Loréná, '

O Kaiser destacou, então, parase apporemá marcha triumphan-te dos francezes, íVaquellâs duaspróvincias, ó sexto é o septimò

i' :No; dia. 2i?,djef, Agosto^os aliemãesfizerani^gpçwvtraiimpostofrancez enti^.BeÍle..é P.çtft-Croix>;rioi território iie Beljfort, a pequenadistancia da^ÍFonteira da,Alsacia..Assim corafiçou-,£\ luctanafron-.

teira- de -lesta- da rFrança;. .entrefrancezes e ai\kp'ãej.'i ¦ -..._; • • ¦*• •- •

h. No dia 3, os aljgmães invadirama Fiança pelo lado cie. ISancy,queteiüaram tomar, sendo repeljidos«in toda a linha, com. .grandespCrdasT

Cessaram, entãoj ppr*este ladoos ataques do exercito allemão,que já começara a sua concentração em Aix-la-Chápclle com o fimde invadir o paiz inimigo peloNorte, como m.árs tarde o fizeram.

Òs fiancezeá|;apfósnova derrotados teutonicos enjBelfort, entraramcm território alfemão," pela fron-;teira sul da Alsácua.

Em,pottcos dias apoderàram-sedas cidades de SarreburgO; Donon,Ferrestrange, Saint Marie auxMines, Dannemarie, Colimar, Alt-'Idrch c outras de menos importan-cia.

No dia 20 de Agosto, o general

corpo do exercito allemão.De 20 de Agosto em diante, a

situação dos primeiros se modificapara peiór...

Òs allemaes retomam algumasdas cidades oecupadas pelos ini-migos, qüe recuam.

No dia 5 de Setembro, a Alsacia-Lofena acha-se novamente em po-der dos teutonicos, cujos exércitostinham invadido a França pelocaminho da Bélgica e ameaçavamParis.

. Resta aos francezes apenas Umapequena porção do sul da Alsacia

ò fracasso do plano do EstadoMaior do J^aiser, querendo envol-yer^o exercito alliaçío, plano quefalhou conforme vimos n j fiesiimoda edição passada, permitiu aosfrance/es retomarem a offensivana Alsacia-Lorena.

Setembro e Outubro passam-seem continuas batalhas entre asduas nações em lucta.

Pouco a pouco, as forças teu-tônicas vão cedendo e de novo abandeira tricolor tremula nas ci-dades reconquistadas.

Por um radio-tclegranuna da

dia 30 do mez passado, sabemosque o exercito franepz marcha so-br? Stransburgo, Capital da Alsa-cia, e uma -das praças de guerramais fortes da Europa,.

(Continua)

Pàu, xomniandante do exercito, Folha, expedido de Mauíos no

NOTICIAS DOS JORNAES

Setembro, 914.—O general Bolha assu-miu o commando supremo das tropasinglezas contra as colônias allèmães dosudoeste dá África.

— A inglaterra vae minar todas ases-tações all.eínãs.

Quanto ao combate ,havido entre oscruzadores-auxiliares Carmania, inglez,e Cap. Trafalgar, allemão^; já existeminformações pormenorisadas.

A lucta durou uma hora. Após a pe-lejr, o commandante do Carmania man-dou arriar um escalér e ordenou a umofficial e vários marinheiros que fossemintimar o Cap. Trafalgar A rendiyão.Este, entretanto, canhoneou o escalér, decuja tripulação morreram vinte e seishomens, salvando o Carmania os res-tantos Em seguida o navio inglez asses-tou novamente os seus canhões, pondoa pique o Tráfdlgav, que perdçu toda atripulação.

-Osallemãe:- transformaram Bruxellasnuma grande foitalza.

Os francezes empregam canhõesespeciaes e disparam granadas com gazturpinite, que mata instantaneamente,sem causar soffrimento algum.

O emprego destes gazes é muito difficil,sendo necessário aos artilheiros conheci-mentos teclmicos especiaes.

Tats granadas têm ánniqiiiládò linliaSinteiras de trincheiras áljetnãs.

O correspondente do Daily Mail,

em Paris, regressando de sua-recentevisita . á cathedral de Reims, assim seexprime em correspondência para o seujornal: *« Treze feridos dos cento e trinta quea cathedral continha, pereceram nasclíammas e seus corpos carbonisados sãoainda encontrados entre as cinzas.

Qrande íjuniero de bellas estatuas, quese achavam a oeste dai parte da fachadada catliédral, estavain decapj.adás. Àstorres foram quasi destruídas ; os sinosficaram fendidos e a nave foi a parteque mais soffreu.

Parece impossível, a restauração dacathedral.»

No combate ém que o cruzador in-glez Aboukir foi posto & pique, por cincotorpedeiros alleiiiães, alem dá giiarniçãode dois destes, perdeu no combate, segu-ramente, a metade dà tripulação dos res-tantes, composta de dois mil duzentos esetenta e oito homens.

O campo de aviação de Bickendorf,perto de Cològne, onde estava installadoum hangar de Zeppeliri, foi bombardeadopelos aviadores inglezes, a 5oo metrosde altura, ficando tudo em chammas.Estima-se em mil seiscentos e vintee quatro, entre mortos e feridos, o nu-mero de victimas dos três navios inglezespostos a pique pelos allèmães..-O cruzador inglez Bermick aprisionou o cruzador-auxiliar allemão Spre-cwàld, jutitanieiile com dois carvoeir.s

MILÃO, 6 de Outubro. - O povo ppSj:ao gqvernd que promova a libertaç..-das províncias irre lentes.

CONSTANTINOPLA, 6.-Os tuiv .-alleihães preparam a guerra santa ir:Pérsia;

N. da R..^-Sendo o sultão da Ttirqiii.' o chefe dos malioinetanos, e süçcèdendb

que pertence a essa seita a mor parti doshabitantes dós '-'territórios ingleze; naíndia, no Egypta e na Pérsia, p Merainfluir para que se inicie a guerra santa.Parece, portanto, obedecer essa lucla empreparo a um plano He obrigar a In-glaterra a não retirar forças de taes pon-tos, para poder dominar os revolucio-nados, e, nesse caso, será forçada a ces-sar a remessa de gente para auxiliar osque sebátem cóntráa Alemanha. ' '^

Uma nota a TurquiaS. PETER5BURQÓ, a9.-0 sr. Sana-

noff, ministro dos èstraiigejrqs, entregouao embaixador Turkhan Pachá, rêjaresen-tante turco, uma nota ein que o goyernodo czar Nicolan exige da Sublime Portaa desmobilisação immediata das forçasde mar e terra unia vez vjíje fechou osDardanellos

OENOVA, 30.-A Sociéta Italiana deNavcgaziúne de accôrdo com a La Velo-ce, estabeleceu carreiras quizenaes paraa America do Stil. .

De accôrdo com essa resolução, o pa-quets Ré Vittorio partirá a 9 de Outubro.

HAYA, ô.-Os jornaes informam quechegou a Munich o principi Franz, filhodo rei da Bavierá. Acha-se gravementeferido.

BORDEAUX, 6.-A imprensa procla-ma o suecesso produzido pelas granadasTurpini, que confiníja a fulminar com-pauhias inteiras do exercito allemão.

PETROGAD, 6."—ÕVn boletim do ge.nerál Sukhòlirióff, ministro da guerra,iinnuncih que as tropas sob o conimandóvh> general Rammenhòlff, após sangrentabáf ilha, desbarataram as forças allçinãjui •.rèhando em seguida em direcção, ácidáJè de Àllenslein, para tentar novainvestida.

LONDRES, 6,-Pela estatística recen-temente feita calcula-se que onumero dtcombatentes na guerra, attinja a dez mlilhõcs de homens. ' : .' '

PARIS, 7.-Noventa engenheiros diri-gem neste momento três mil operáriosnos trabalhos de reparação dos damnoscausados pela artilheria das tropas alie-mans na zona em.que fizeram as suasoperações, quando .tentaram se approxt-mar desta cidade." -; • '..- _¦¦*

H AYa, 7.'- O grande estado maior, fjflexercito teutòuico féconimendou aos gé.iicraescommandantes do? diversos cprtÒ!»a cessação dos combates noclurnos.

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COPPENHAOUE, 7.—Às forças alie•>niãs, iniciando ..a sua retirada pára Oterritorio-prussiano, contam alli recearreforços para num só exercito reunido•invadir de novo a zona do Vistula.

AMSTERDAM, 8.-0 general com-mandantetlas tropas allemãs, que sitiaraAntuérpia, intimou a guamição inimigaa se rendcr.immediatainente, sob pena deser bombardeada a cidade.

O êxodo da população de AntuérpiaAMSTERDAM, 8.-E' grande o êxodo

dos habitantes de Antuérpia. Estão che-gando em fuga para as cidades hollan-dezas, que ficam na fronteira da I_}elgicá.

Por mar tem sido enorme á quantidacfcde belgas que embarcam coni rumo dáInglaterra.

.MADRID, 8.-Uma esquadrilha dçZàppelins vae partir para Inglaterra, afim•¦!- operar contra a cidade.

Essa divisão aérea será dirigida pelogeneral conde de Zeppeli/i.

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As mulheres servias emonterie-grinas tomaram a resolução de,de agora em dianie, não amaremmais nenhum homem que nãotenha matado pelo menos uminimigo.

A acção naval não tem regis-trado, nestas ultimas horas, feitosimportantes.

BORDEAUX, 10 de Outubro—A esquadra franceza do "Medlter-raneo, sob o commando dó almi*rante Boué de Lapeyére, seguiu

Í>ara o mar Adriático, fazendo evo-

uçOes nas costas da Áustria.-m-

RIO, 10—Partiram hoje os re-presentantes dos jornaes,que foramassistir .á inauguração da Estradade Ferro de Itapüra a Corumbá.

PETROGAD, 10-O general Sa-kharoff, commandante em chefe doexercito moscovita da linha inva-sora contra a Áustria, vaè ganhan-do terreno na fronteira oriental.

Eollia FluvialO movimento tio nosso poi to

no periodo de 23 de Outubro p.findo a 4 de Novembro corrente,foi o seguinte:

ENTRADASNo dia 23.r-Da Bocca do Acre

e escalas, lancha Ferreira, trazen-doem Ia.classe, 3 passageiros, eem 31*, um.

\ —De Manáos e escalas, v.iporOlinda, trazendo em Ú classe, õpassageiros.

Nò cliâ 25.-De Xaptuy e es-calas, lancha Victoria, trazendoos seguintes passageiros: de Xa-pury, M. O.. Feijó, João Dutra eMaiiaBra.zilina; de Independência,Miguel Theophilo Nazareth e se-nhora; de Bemfica,.Raimundo deiAguila e I M. Qonzalez.

No dia 26.-Da Bocca do Acree escalas, lancha Eline

N R. -A fronteira do oriente compre-hende os limites da Oalicia Oriental o asda Bukowina com a Bessarabia russa.

—l**l—

LONDRES, 10-Como medidapreventiva, no momento, foi re-duzida a illuminação da cidade,para evitar a acção dos Zeppelins\

No dia 27,—De Manáos e es- Jamamady.

mar, conduzindo os seguintes pas-sageíros: Dé Vista Alegre, Oui-lhérme Ellery; de Granada, JoséRaymundo; de Porto Acre, MariaAlves, e em transito, três em pri-meira classe e.um cm terceira.

—Da Bocca do Acre e escalas,lancha Alfcnas.

No dia 3.—De Manáos e escalas,lanclia Curumy, trazendo os se-guintes passageiros*, de Manáos,d. Qüininha Orangeiro e seis fi-lhos, Abdou Alejxo, e um em 3»classe; da Bucca do Acre, JoséTorres da Rocha, Innocencio Lo-pes e Abrahão Velho, em 1« classe,e em fr um.

SAHIDAS~ No dia 23.—Para Xapury e es-

calas,—lancha Ferreira.No dia 24. — Com ò mesmo des-

tino, vapor Olinda,No dia 27. —Para Cachoeira e

escalas, vapor Óbidos.— Para Iracema e escalas, lancha

BORDEAUX, \Q~A imprensainsere a noticia de qüè os notáveisda Humgria pensam na probabi-lidade de ser este território desa-nexado da Aüsttia, desde que aspotências garantam a sua integri-dade.,

, , -n-AMSTERDAM, 10-A lucta em

Antuérpia foi tremenda. A guàrni-çâo da praça bateu-se com heróis-mo, offerecendo extraordinária re-sistencla áartilhariá allemã.:r Afinal, teve.de render-se ao ini-

calas; \am\v<\ Jamamady, condir-zihdo carga para o porto de Ira-cema. .

No dia 29.- De Manáos e es-.calas, lancha Bruxa, trazendo^ osseguintes passageiros : de Manáos,Çainillo Adiied c. BartholomeuQirad; de. Nova União, João Ri-1beiro; de Bagaço, dr, Bento Qhi-jghione, • I

No dia 3Q.—Dc Xapury e es-calas, .Ja.nclm Ferreira, \

No dia 31.-Da mesma proce-dencia, navio Olinda

Pára Xapury e escalas, lanchaEline.

No dia 29. —Para Manáos e es-calas, lancha Bruxa.

. No dia Io de Novembro.—ParaXapury e escalas, lancha Oeor-gina.

*— Para Yutanahã e escalas, va-

por Olinda,Dia 2.—Para Xapury e escalas,

lancha Ouioinar.No dia 3. —Com o mesmo des-

tino, lancha Brqnquita, conduziu-do os passageiros seguintes: Theò

da concorrência publica parao|DesijÇiaediadeqiiita-íeirapara'' as visitas domiciliadasA Directoria do Serviço Sa-

nitario Municipal, de accordocom a Lei, designa o àia dequinta-feira de todas as sema-nas, para as visitas domicilia-rias, de sua competência, con-forme as disposições do Co-digo de Posturas Municipaes.

Rio Branco, 1 de Novem-, bro de 1914. — (Assignado),

Adolpho Barbosa Leite, Dr. Carmello Timpunelli, Di-Secretario. i redor do Serviço Sanitário.^ "

Contrato de installação e expio-ração de um Mercado Publicono 1° Districto desta Cidade(Pennapòlis), de accordo comas cláusulas inclusas no editalde Io de Agosto, publicado naFolha do Acre de 2 do mesmomez.

Secretaria da Intendencia Mu-nicipal de Rio Branco, 28 deOutubro de 1914.

Intendonciii Municipal de Xapury

LEI N. 8Orça a receita e fixa a despeza da

Folha Particular(Secçfi© paga)

Irmandade de NossaSenhora da Conceição

De ordem da presidente destaIrmandade convido a directoriada mesma para se reunir nódia15 do corrente mez, ás 4 horasda tarde, na Capella de NossaSenhora da Conceição afim dedeliberar-se sobre os festejosda Padroeira.

Rio Branco, 8 de Novembrode 1914.

Maria Augusta M. Lopes,Secretária.

Intendencia Municipal de Xapury para

-Da Bocca do Acre e escalas, dero Malchtr, Álvaro Paraguássúlancha Qeorgina. . e Achoem: .' No dia 2 de Novembro.—De No dia 4.—Para Bocca do AcreCachoeira e escalas, lancha Ouio- e escalas, lancha Alfenas.

:?QLhl_QII1611V

o exercicio de 1915.

O Conselho Municipal de Xapury resolveu e eu rJublicocomo Lei do Municipio o seguinte:.

(C&ttctusão)

DECLARAÇÃODeclara o abaixo assignado

que nesta data fez cessão aosr. Cicero Pereira Vianna, detodos os direitos que lhe assis-tiam, proveniente do salvamen-to da lancha Juracy, naufraga-da no dia 21 de Julho de 1913.

Rio Branco, 27 dè Outubrode 1914.

Adolpho Barbosa Leite.

¦ ROMA, U — Na lucta travadaem Visegrad os austríacos obriga-tofo as forças servias á um recuopina extensa olariicie".

AMSTERDAM,"l 1 - ps corres:ppndentjes dos jornags no theatropa guerra, dãpJ noticias sobre osllftiliiiosGÓmbàtés na linha dp dè-pjniamento de Pas de Calais, de?-cie Len* até Arrap,

Descrevem o quadro que apre-senta essa região, dizendo que ellaé um campo de desolação e mortepois tudo se acha destruído, ven-do-se ahi ruinas e cadáveres.

Accrescentam que não ficoupedra sopre pedra e terminamnarrando lqüe 'à artilharia alternacnegotí até a fázèr arder; é héste és-{ádose âòham; as minas de carvão

..çje^enf;'"^'"

Peefeitueada FUía Hcce

Acre, 1.° de Novembro de 1914.—João Paulo Norberto, SecretárioGeral interino. •

.W.,.A, ll-tendo fallecido oç§r|ea1 ppmenico f èrráta, que liapouco sç apresejitára como, cançji-feto í chefia da egreja catho.lica, osjornaes inçjigjtym o cardeal Delèn,para pecupar o cargo devsecreta-íipde Vfttieanp, qMeTerrftta e§tavaexercendo,

PORTO ALEGRE, 11 -O de-zembargador Borges de Medeiros,governador do Estado, mandouque seguissem com rumo da zo-na do contestado, entre Santa Ca-tharina e Paraná, quinhentas pra-ças dá brigada policial gaúcha,afim 'de 'prestar auxilio as íorçagÚútxm, que Vão- site ós jàgün-\oi.

"¦-'''".

Aipistraclo ão Exni*? Sy.*:t :

' ür. EEoelecJ3|o Coelho ác UmEDIJAE-3

Concorrência publicapara/o.'aprp'y^ PAi-AVOURA m MANpfoQA Ecanna de assucar do cam-pôde Experiências.

De ordem do exm.0 sr. dr.' Pre-feito, do Departamento, faço sa-ber aos que o presente edital vi-reni, qüe fica aberta via Secretariaôeral desta'Prefeitura, com o pra-so de oito' dias a contai; de 3 docorrente, concorrência publicap.ara ü aproveitamento da lavouradé mandioca"e cáhna de assucarexisten^, no Campo de Experien-çiasdaèxtincta Delegacia do Mi-nisterio da Agriçültuta neste De-partamentp.

Ser^ aceeita das Tpiopostas a-qtié melhores vantagens offerçcer,ficando o a\ttpr da proposta ^ccei-ja eom direito a iitilisarrse do mate-rialemecjianismo necessáriospara aquelle fim, existentes uoCampo de Experiências, isto soba direeção do respectivo encarre-gado.—Secretaria Geral da Pre-

LISBOA, 11 -^ Explodiu a gazo-metro-desta cidade.

Morreram victiflias dp sinistroquatorze pessoas é ficaram feridasquarenta.

•'.--." ¦ ''':.-: y'y£

PETROGRAD, 11-0 almiran-te Roussiné, chefe /dQia.h*nirantadio,pcdènòu ad Vortintâqdahte da ésqiijiara moscovita, estacionada nohiar Negro, qúe esteja ptompto a

Slàrtir,

pois o governo russo secha afepostq a'romper os Dar-Ipnelípsp^ra ir atacar os portos

PHstriaçps do Adriático.

A Agenda do Correio desta ci-dade emittiu, de Julho a Outubrodo corrente anno, 134 vales postaesno vaíor de 57:197$500; pagando9 no valor de 5:232$680; rece-beu 808 malas, 165 em transito,expedindo 897; expediu 198 obje-ctos registrados com o valor de-clarado de 28:712$866, recebendo

?Q com o valor declarado de

3?-627^570, 1'7. em'transito'comp* Valor de 1:209$700; régistrcii36Ò7 objectos sem valor, recebei:-do 4661, 1952 em transito; expcdiu. 12453'objectos de correspon,dencia ordinária, rccpbendu 2843'!C 1473§ nn tüinsito.

Contra o uso de tiros e armas

6-Certidão qualquer; :7- Raza por linha8- Busca por anno9 Expediente

10-Copias de contractos, leis,resoluções ou de qualqueracto do Executivo Municipal

11 - Portarias* de licenças çlç em:,pregado?,' pi",v\içipàç|, eom

òrdenaçlriI^Tldem sem ordenado13-Matricula de açougueiro,

empregados de hotéis, restai,!-,rantes, casas de pensões, UqÍ-pedarias, .pádarii;si, reljituçõje^tó**retac^õcs e çongeniTès. su-leitos a uíspecção sanitária

14-Matricylat de carregadores,e carroceiros.

IS-Matrii-ttlas d« balelões de

casas ou em distancia destas que possa$100 offerecer perigo em caso de queda d»

2S0O0 arvore.2$000 - ¦«

Qbscryaçikis. - As multas constantes dapresente tabeliã bem como do regula-

| mento do serviço sanitário municipal,quando forem impostas a pessoas que

261000

feitura do Departamento do Aitoxiüar

De ordem do exm.-. sr, dr. Chefede Policiado Departamento, façosaber a todos que este editalvirem que continua tefminante-mente prohibido, no perímetrodesta cidade e suas adjacências;o uzo de tiros, assim como tam-bem o uzo de qualquer .a,rmabranca ou de fogo, ebm a qualse passa offe*nder a outrem, seridoestensiva esta determinação a todosos cidadãos, respeitándo-se. ^ple-nas as* rest.riççãe.5 do código

i Penal da Republica. Ós auxiliaresda policia têm ordens. positivaspara effectuarem a prisão de quaj-quer pessoa çme fpr encontradainfiingindo o presente.edital, de-venilò' ser lavrado contra, o in-fractor o respectivo a^to de ^la-grante. % tpdo^ os. que forempresos, serão convenientementeprocessados e punidos cqm a penade 15 a 60 dias de prisão, nostermos do art 377 do mesmoCódigo Penal.

Rio Branco, 30 de Outubro de1914. — Antônio Salvino Cavai-cante, escrivão da Delegacia Au-

Intenclcncifí Municipal de Êiò BrancoAdministração do Exrn.õ Sr. Coronel João d'Oliveira Rola

Conselho M Ur\l©tp.al -fom a Resolução doConse hoRpnniíft^ ÍYtraoráinaría i Municipal, n. 2 de 20 de Julho

^nniao bxtraorflinaria |ultim »fica

ogado ^lQDe accordo comp disposto ZQ dérri^§1ã dias a contarno art. 38 do Decreto Federal desta d^a a ^ertura da conn. 9.831^? 23 de Outubro de correncia publica para o con

Consellip Municipal, convocoos srs Vogaes para uma re-uni?io extraordinária do referi-4o Conselho, para o dia 15 deNovembro. corrente, afim deser discutida e decretada a LeiOrçamentaria para o exerciciode 1915 e tratar de outros as-sumptosTde interesse do Mu-nicipio.

Rio Rranco, Io de Novem-bro de \9H.^-/oão d*OliveiraRola, Intendente.

EDITAEqGoncorrencia publica para o con*

tracto de illuminação do Se=gundo Districto desta Cidade,pelo systema electrícoDe ordem do exm.° sr. co-

ronel Intendente e de accordo

inclusas no edital de 1 deAgosto, publicado na Polhado Áçre dè 2 do mesmo mez.

Secretariada Intendencia Mu-nicipal de Rio Branco, 2§ deOutubro de 1914

AdolphoBarbosa Leite,Secretario.

Concorrência publica para o con--tracto de installação e explo=ração de um Mercado Publico,ao Primeiro Districto destaCidadeDe ordem do exm.0 sr, co-

ronel Intendente e de accordocon; a Resolução n. 3 de 20de julho ultimo,fica prorogadopelo prazo de mais 15 dias acontar desta dali a abertura

208000io$ooü

20$OQÔ

201000'regaTses

fcad-* vim) 2QSJ00Oj/- JVlatiicwla de cães-(cada um) 2OS00OVi -. —- - . . ¦

17;^ petições ou requerimentosao Conselho Municipal, soli-citando concessão ou subven-çüo

18-Titulo de empregado muni-cipal effectivo, antes do exer-cicio, .sobre os vençiuvytUisannuaes

\Q-,-T''utõ de aforamento deterrenos

20-Termo de traspasse ou ven-dá de terrenos aloVados

21 -Termos de •jfova^ettio»

5Ü$000

2 o/o

20$000

30*it0O20$Ó00

(IVOein

não offereçam garantia para o rt'$p$Ctpagamento poderão, sçr ço«v«*idas ,prisão na propor^ de 10$0QQ por dianão pçidçndp. çjç<?cder-de \5, o numero dedia oa pei>a assim itupost-v seja qwal fôra importância da. mVi«a,

ttabeluPARA COBRANÇA DO IMPOSTO DE LIXO NO

PERÍMETRO DA CIDADE DE XAPURY

1 - Casa de residência (por mez) 3$0Q02-Casa commercial « " 5$0003 - Hotéis e rcstaürants » « 8J0OO

Os abaixo assignados com-municam ao commercio desterio e das praças de Manáos ePará que por distracto destadata deixa de faser parte dafirma Bellarmio Freire & Ir-MAosro terceiro signatário, re-tirarido-se completamente exo-nerado de toda a rssponsabili-dade, ficando a referida firrnjia cargo dos primeiros.

Paraguássú, 30 de Setembrode 1914. .

Bellurmino Freire.Durval Freire.

, Polycarpo Freire.

TABELLA 1

A que se refere o"g Q.t* M. *$¦ \a àaLei n. $ de \| <Ü Stfefobxo de ^914 :,

I-for prisão çorreccional 30§OQQII-Prisão por embriaguez o\\

otfensas.a moral pu.uhça. 3U*)UülU-Mttífe de 200^000 aos tabelliães e

escrivães qne lavrarem escriptura devendas^ doação ou traspasse de prédiourbano e tçrreua do patrimônio munici-pa) sem que lhes sejam apresentados co-nhecimentos dos pagamentos dos foros elaudemios devidos.

IV-Multa de 500SO0O aos tabelliães eescrivães' que lavrarem escriptura decompra e venda, doação, dação, permuta,carta de arrematação ou adjudicação ^e.bens situados no municipio;'fc w<\ domesmo, sem que lhe|ste\í*ftVí(p"íse»'taitosconhecimiiul;ciè,'"dés>©spectivos impostos

Y^MÜÍW ae 200$000 a qualquer pes-sâa que lavrar escriptura particular dequalquer bem sujeito a imposto, sem queprimeiro conste o pagamento deste,sendo iieste caso solidariaménte resjp,^*.;..saveis o comprador e o vendedor. _

VI-Multade2J3$)$000; aos tabelliães,;officiaçs de registros è escrivães que fize-¦irem registros ou inscripções de escn-pturas de vendas, doações, permuta deescriptura particular," sem que este^sa ;satisteitos os impostos dexidos.

VII-Multa d.Ç WípOO ao comprador,herdeiro ou adquirénte de prédio, quedeixar de communicar ao Intendente,dentro de 30 dias, a adquinçâo parar»devido lançamento.

VIII - Multa de IQOJ^ á pessoa queabrir -novo. estabelecimento commercialno interior do Municipio e não participara Intendencia dentro de 30 dias.

IX-Multa, de 50$000 por falta <telicenças e matrículas e*AÍg\d^a por estaLei ou pòr <Hi,alquep i«fracçfto nella nãoprevista;

X-.Multa de 100S000 aos collectadosque no decurso do anno mudarem outransferirem os seus estabeleçimeni'*commerciaes ou ii\dustria,e» sem fazereüia deyida pnmmúnicação a Intendenciadentro de 8 dias.

Xl-Multa de 50$000_ á pe*»ôa quederribar castanheira viva, salvo se fôrem logar destinado á construcção de

Cargos

SiçcnMarfoCòntador-Thcsou-

reiroAmanuensePorteiró-Continuo

OAswWfÃ1*. - O imposto constantedesta tabeliã será cobrado inensalrnente.erecáé sobre os: inquilinos dos prédiossituados na sede do municipio...

TABELLA N. 1

A que se refere o § 3 • do art. 2 « daLei n. 8 de 14 de Setembro de. 1914 <

YencimentosManue* AnnuaesQOOSOOO 10:800$OOÜ

800J0OO 6:600$00050H$H00 6:0ÜOS0004701000 5:64O$0OO

TONAL 2:00D$67ü 32:O4ü$O0

TABELLAN 2

A que se refere o § 4.o do art. 2.o daLei n. 8 de 14 de Setembro de 1914,;

Ywwmmjilraiiuea Anuuaea

Cargos

2 Fi^çae* ua sedeTiâ Municipio

1 Procurador-fis-cal cm Brazilea

6oo$ooo 7:2oo$ooo

35o$ooo 4:2oo$ooo

Total 95o|ooq *lil:4.ooip"oo

TABEIJ-AN.3

A que se refere o § 5.i do art. H,iidaLei n. 8 de 14 de Setembro de 1914:

Cargos yencimentosMansaea Annuaes

C.o\çi|i;o, do Ce-'miterio de Xa-

puryelaiZelador do Ce-miterio de Bra,*zilea

15o$ooo l;8oo|ooo

2oo$ooo 2:4oo$ooo

Total 35o$ooo 4:2oo$ooo

TABELLAN. 4

A que se refere o § 6.i do art. 2.t daLei n. 8 de 14 de Setembro de 1914:

VencimentosMansaea Auniiaes

Cargos

2 Professores nacidade de Xa-puryPr'rofessora emAquidaban

1 Professora emBrazilea

7oo$ooo 8:4oo|ooo

3oo$ooo 3:6oo$ooo

3oo$ooo 3:*oo$ooo

Total l:3oo$ooo 15:6oo|ooo

Mando, portanto, a todos os habitantes deste Município que a

cumpram e façam cumprir tão inteiramente eomo nella. se contém.

Dada e passacla nesta cidade de ^apury, Departamento do AltoAcre, aos 14 dias do mez de Sei mbro de 1914,

Silvino Coelho de Souza,Intendente.

Publicada a presente Lei nesta Secretaria aos 14 dias dò mezde Setembro de 1914.

Secretaria da Intendencia Municipal de Xapury, em 14 deSetembro de 1914.

José Sicupira, Secretario.

AO PIVÔ BRAZILE1R0Os abaixo assignados, Abd EI-

karim Hantes e Areí Hantes, cida-dãos turcos, residentes n'esta cida-de, a primeiro irmão do fallecidoSadala Hantes» e o segunuo primodo mesmo, recorrem ás columnasda imprensa para manifestar aopovo do paiz, onde vivem, o seueterno reconhecimento, e confian-ça na Justiça Brasileira, pelo mo*do correctoe zeloso por que foiadministrado o espolio do seü fat-lecido primo e irmão. Esse espo-lio, consistindo em propriedade»immoveis e num importante es-tabelecimento commercial^ foi con-servado sob a administração- dajustiça durante quatro mezes, semdespezas de espécie alguma, sendoagora encontrado intacto e perfeí-to pelo primeiro signatário destadeclaração^ o qual, ao chegar a estacidade* entrou na administração dadita casa commercial é dos outrosbens, habilitando-se de accordocom as leis^ e tudo enconf andoarrecadado e depositado na melhorordçm,

Fazem esla declaração como tri-buto devido á honestidade dasautoridades brasileiras, representa-dos pelos Exm.°s Sr." Dr.» JoséCoelho Pereira Leite, Lourenço deAlbuquerque Rosa, Luiz Barretode Menezes, Francisco GonçalvesCampos e Deocleciano Coelho deSouza, todos unanimes e solicilosem cercar o espolio do fallecidoSadala Hantes dejpdas as garan-tias e cuidados. *"•*

Rio'Branco, 7 de Novembro de1914.

Abd Elkarim Hantes.Aref Hantes:

LOJ/.CAP.MGÜALD:. acreanaSess.*. Lyth.\

De ordem do Pod:. Irm.-.Ven.'., convido os obr.\ do |3para assistirem as sess/. Lyth.%d'essa offic*. nos dias de Do-mingo.ás 19 horas.

Pede-se o comparecimentode todos.

O Secret.*.,Fagundes Varella, 30 .•

PARA FERIDASSÁRA-CURA

Para dôr de deuteODONTINA FIALHO

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