PDI UFLA 2011 2015

108

description

Plano de Desenvolvimento Institucional 2011 2015

Transcript of PDI UFLA 2011 2015

  • Universidade Federal de LavrasCmpus Universitrio

    Caixa Postal 3037 37.200-000 LAVRAS MG

    2010

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    ANTNIO NAZARENO GUIMARES MENDESREITOR

    JOS ROBERTO SOARES SCOLFOROVICE-REITOR

    LBERIS PEREIRA BOTREL CHEFE DE GABINETE

    JOO ALMIR OLIVEIRA PR-REITOR DE PLANEJAMENTO E GESTO

    LUIS DAVID SOLIS MURGASPR-REITOR DE PESQUISA

    MOZAR JOS DE BRITOPR-REITOR DE PS-GRADUAO

    JOO CHRYSOSTOMO DE RESENDE JNIORPR-REITOR DE GRADUAO

    MAGNO ANTNIO PATTO RAMALHOPR-REITOR DE EXTENSO E CULTURA

    LUIZ ANTNIO AUGUSTO GOMESPR-REITOR DE ASSUNTOS ESTUDANTIS E COMUNITRIOS

  • COMISSO DE ELABORAO DO PDI 2011-2015(Portaria Reitoria n 286, de 7/05/2010, ratificada pela Portaria n 414, de 29/06/2010)

    JOS ROBERTO PEREIRAPresidente

    JOS ROBERTO SOARES SCOLFORODILA VILELA DE RESENDE VON PINHOMOZAR JOS DE BRITOJOO CHRYSOSTOMO DE RESENDE JNIORMAGNO ANTNIO PATTO RAMALHOLBERIS PEREIRA BOTRELMembros

    COMISSO OPERACIONAL(Portaria n 001, de 13/8/2010)

    MARCELA BARBOSA FARIAFLVIO MONTEIRO DE OLIVEIRARAFAELA APARECIDA FONSECAWALTER WEIDER DE CARVALHO

    COMISSES TEMTICAS(Portarias n 002 a 019, de 18/10/2010)

    Modernizao AdministrativaGlener Alvarenga Mizael (DMV)Jos Roberto Pereira (DAE)

    Ncleo Estratgico de GestoCleber Carvalho de Castro (DAE)Lidiane Ftima Evangelista (PROPLAG)

    Gesto de PessoasAna Alice Vilas Boas (DAE)

  • 6

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    Llian de Pdua Moreira Geisenhoff (DAG)Shirley Michelle de Alcntara (DGP)

    Gesto Econmica e FinanceiraPaulo Antnio de Carvalho (PROPLAG)Gideon Carvalho de Benedicto (DAE)Giovana Daniela de Lima (AUDITORIA)

    Gesto Institucional e AdministrativaMrcio Donizete Rosa (AUDITORIA)Inaldo Nascimento Conceio (PROPLAG)Paulo Henrique de Souza Bermejo (DCC)

    Sistema de Informao GerencialErasmo Evangelista de Oliveira (CIN)Antnio Maria Pereira de Resende (DCC)Carlos Maurcio Paglis (DAG)

    Gesto do CampusPaulo Csar de Melo (DAG)Jackson Antnio Barbosa (DEG)Ronaldo Fia (DEG)Ftima Resende Luiz Fia (DEG)

    GraduaoSoraya Alvarenga Botelho (DCF)Evaristo Gomes Guerra Neto (DBI)Mrcio Machado Ladeira (DZO)

    Ps-GraduaoAlcides Moino Jnior (DEN)Antnio Marciano da Silva (DEG)Maila Fernanda Costa Timteo (PRPG)

    PesquisaSamuel Pereira de Carvalho (DAG)

  • 7

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    Carlos Alberto Silva (DCS)Patrcia Maria Silva (PROPLAG)Lus David Solis Murgas (DMV)

    Extenso e CulturaElias Rodrigues de Oliveira (DAE)Renzo Alhan Rabio (PROEC)Silvrio Jos Coelho (DAG)

    Assistncia EstudantilSoraya Comanducci da Silva Carvalho (PRAEC)Manuela de Oliveira Botrel (Rep. Disc. Ps-Graduao)Renata Serra Rodarte Vieira (PRAEC)Thiago Marciano (Rep. Disc. Graduao)lberis Pereira Botrel (DAG)Vitor Fernando Terra (PRAEC)Regina Aparecida Teixeira (PRAEC)Sandro Fernandes da Silva (DEF)

    Relaes InternacionaisAntnio Chalfun Jnior (DBI)Luciana Castro Groenner (PROPLAG)Luiz Marcelo Tavares de Carvalho (DCF)Juliana Moreira Magalhes (DRI)

    Ensino a distnciaDaniel Carvalho de Rezende (DAE)Ronei Ximenes Martins (CEAD)Warlley Ferreira Sahb (CEAD)

    AcessibilidadeElaine das Graas Frade (DED)Vicente Gualberto (DCS)Tnia Regina de Souza Romero (DCH)

  • 8

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    ComunicaoMariza Alvarenga Mesquita Magalhes (TVU)Pauline Freire (Cerimonial)Helder Jos Tobias da Silva (ASCOM)

    BibliotecaVnia Natal de Oliveira (BIB)Nivaldo de Oliveira (BIB)Regina Flexa Ribeiro Proena (BIB)

    COMISSO DE REVISO GERAL DO DOCUMENTO PDI (Resoluo CUNI n 077, de 17/12/2010)

    JOS TARCSIO LIMACARLOS MAGNO ALVARENGACLUDIA MARIA RIBEIROBER TEIXEIRA DE PAULAMARIA DAS GRAAS PAULAPAULO CSAR LIMA

  • 9

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    Sumrio

    1 Introduo 11

    2 Perfil Institucional 13

    2.1 Histrico 13

    2.2 Concepo Sociopoltica e Institucional 15

    2.3 Misso 16

    2.4 Objetivos 17

    2.5 Poltica de Ensino 17

    2.6 Poltica de Pesquisa 21

    2.7 Poltica de Extenso 22

    2.8 Poltica de Atendimento aos discentes 23

    3 Estrutura Administrativa 25

    3.1 Alterao da Estrutura Administrativa 25

    3.2 Extenses da Universidade 28

    3.3 Consrcio entre Universidades 29

    3.4 Ensino Mdio 32

    4 Gesto Institucional 33

    4.1 Gesto Integrada 33

    4.2 Gesto de Pessoas 35

    4.3 Gesto de TI 38

    4.4 Gesto do campus 46

    4.5 Gesto da Comunicao Social 52

    4.6 Gesto de Assuntos Estudantis e Comunitrios 56

    4.7 Gesto Oramentria e Financeira 63

    5 Organizao Acadmica 66

    5.1 Ensino de Graduao 66

    5.2 Oferta de novos cursos 71

    5.3 Ensino de Ps-Graduao 75

    5.4 Educao a distncia 85

    5.5 Pesquisa 88

    5.6 Extenso e Cultura 94

    5.7 Relaes Internacionais 101

    6 Acompanhamento, Avaliao e Atualizao 103

  • 10

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

  • 11

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    1. INTRODUO

    O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) um documento elaborado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) no qual se apresentam os objetivos, as metas e as aes para o perodo de 2011-2015. Este documento expressa a identi-dade da Instituio no que diz respeito sua filosofia de trabalho, misso a que se prope, s diretrizes pedaggicas que orientam suas aes, estrutura organi-zacional e s atividades acadmicas que pretende desenvolver.

    Alm de orientar os rumos da UFLA, o PDI uma exigncia legal (Lei n 10.861, de 14/4/2004). Este documento serve de subsidio para avaliar a melhoria da quali-dade da educao superior, a orientao da expanso da sua oferta, o aumento per-manente da sua eficcia institucional e efetividade acadmica e social e, especial-mente, o cumprimento dos compromissos e responsabilidade social das instituies de educao superior, por meio da valorizao de sua misso pblica, da promoo dos valores democrticos, do respeito diferena e diversidade, da afirmao da autonomia e da identidade institucional.

    A discusso do PDI-UFLA 2011-2015 foi iniciada no mbito do Conselho Univer-sitrio (CUNI) em maio de 2010, tendo sido constituda a Comisso de Elaborao pela Portaria do Reitor n 286, de 7 de maio de 2010, alterada pela Portaria n 414, de 29 de junho de 2010. Foram realizadas vrias reunies com os integrantes da Comisso para organizar metodologicamente a estrutura de elaborao do PDI. Foi criada uma Comisso Operacional para dar suporte, coletar informaes e sis-tematizar as sugestes da comunidade universitria. Com o desenvolvimento dos trabalhos dessa Comisso, foram constitudas 17 comisses temticas compostas por servidores docentes e tcnico-administrativos da UFLA.

    O presente Plano foi elaborado em trs momentos: o primeiro foi a realizao de discusses sucessivas, no mbito das Comisses de Elaborao e Operacional, sobre temas centrais, como modernizao administrativa, pesquisa, ensino, extenso e cultura, assistncia estudantil, entre outros. Foi elaborada uma primeira verso da proposta de estrutura do Plano com base nos princpios estabelecidos pela Lei n 10.861/2004, definindo um modelo de quadro de metas e coleta de sugestes de metas e aes das 17 comisses temticas. O segundo momento foi a prepara-o de um espao aberto a toda a comunidade acadmica no ambiente virtual de aprendizagem, no qual os membros da comunidade puderam acessar um frum para conhecer as 17 propostas de metas relacionadas aos temas, e registrar suas

  • 12

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    sugestes, crticas ou opinies. Em um terceiro momento, foram realizadas trs ses-ses pblicas abertas participao da comunidade acadmica, organizadas por departamentos, setores administrativos da UFLA e representao dos discentes. No dia 29 de outubro, foi realizada a sesso pblica voltada para os departamentos de Medicina Veterinria, Zootecnia, Engenharia, Cincia dos Alimentos, Educao Fsica, setores tcnico-administrativos e discentes; em 12 de novembro, para os departamentos de Agricultura, Cincias Florestais, Entomologia, Fitopatologia, Ci-ncia da Computao, setores tcnico-administrativos e discentes; e no dia 22 de novembro, para os departamentos de Biologia, Cincias Exatas, Educao, Cincia do Solo, Qumica, Administrao e Economia, Cincias Humanas, setores tcnico-administrativos e discentes. Alm disso, foi apresentada preliminarmente a primei-ra verso do PDI ao Conselho Universitrio em 8/12/2010.

    A proposta do PDI-UFLA 2011-2015 foi amplamente divulgada nos diversos meios de comunicao. Foi aberto acesso direto no sitio www.pdi.ufla.br, no qual os membros da comunidade puderam obter informaes e acessar o frum para pos-tagem de sugestes. Foram realizadas vrias divulgaes por meio do sistema de rdio e TV Universitria da UFLA, com chamadas programadas, vinhetas e spot, re-portagens e entrevistas. Foram afixadas faixas no canteiro central das avenidas do campus, com o objetivo de chamar os membros da comunidade para participarem das sesses pblicas, bem como uma grande faixa (empena) ao lado da avenida central de sada do campus. Tambm foram enviados convites personalizados aos departamentos para participarem das sesses pblicas, afixados cartazes de divul-gao em pontos de maior circulao de transeuntes e encaminhamento constante de mensagens nos correios eletrnicos dos discentes, docentes e servidores tcnico-administrativos e na pgina da Universidade.

    A Comisso Operacional sistematizou as informaes postadas no sitio www.pdi.ufla.br e as sugestes foram apresentadas durante as sesses pblicas, em trs documentos: quadros de metas apresentados pelas comisses temticas; quadro de metas com incluso de sugestes; e sugestes enviadas por meio do frum de discusso na internet. Com base nesses documentos, a Comisso de Elaborao do PDI apresentou a proposta, que foi apreciada e aprovada pelos membros do CUNI em 17 de dezembro de 2010, condicionado reviso geral do documento por uma comisso instituda pelo Conselho Universitrio, conforme Resoluo CUNI n 077, em trabalho conjunto com a comisso designada pela Portaria do Reitor n 286, de 7/5/2010, alterada pela Portaria do Reitor n 414, de 29/6/2010.

  • 13

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    Como resultado dos trabalhos de ambas as comisses, foi apresentado um documento-sntese do PDI 2011-2015 ao Conselho Universitrio, em reunio ex-traordinria no dia 19 de maio de 2011, apreciado e aprovado pelos membros do referido Conselho. A recomendao de ambas as comisses de que o prximo PDI seja realizado com base em PDIs de todas as unidades acadmicas e de todos os setores da UFLA.

    2. PERFIL INSTITUCIONAL

    2.1. Histrico da UFLA

    A Universidade Federal de Lavras (UFLA) possui uma longa histria formada por fatos que marcaram sua trajetria como uma das mais destacadas instituies de ensino superior do Brasil.

    A histria da UFLA inicia-se em 1908, quando foi criada a Escola Agrcola, ainda junto ao cmpus Chcara das Palmeiras (cmpus do atual Instituto Presbite-riano Gammon), idealizada pelos protestantes que vieram para o Brasil em misso evangelizadora. A primeira turma de tcnicos agrcolas, composta por apenas trs estudantes, formou-se em 1911. No ano seguinte, com o aumento do nmero de estudantes, foi comprado outro terreno para a construo de melhores instalaes (atual campus da UFLA, inaugurado em 1922), que batizaram de Fazenda Modelo Ceres, em referncia deusa da agricultura da mitologia grega clssica. Foram construdos audes, canais de irrigao, pocilgas, laticnios, postos zootcnico e meteorolgico. O ano de 1917 foi marcante para a recm-criada Escola Agrcola: o governo mineiro reconheceu a Escola Agrcola de Lavras; foi construdo o primeiro silo areo de alvenaria do estado de Minas Gerais; foi realizada a I Exposio Agro-pecuria e Industrial de Minas Gerais e a II Festa do Milho; houve lanamento da revista O Agricultor, de circulao nacional, contendo artigos, reportagens, notas, cartas-resposta e outras matrias sobre agropecuria, com o objetivo de educar os agropecuaristas, bem como promover o desenvolvimento rural brasileiro. Em 1923, foi adquirido um trator Fordson, sendo o primeiro a chegar a Lavras e o quarto a Minas Gerais. O prestgio da Escola Agrcola cresceu de tal forma que os estudantes eram recomendados para fazer especializao nos Estados Unidos. Em 1924 a Es-cola criou o Servio de Propaganda Agrcola, custeado por firmas comerciais, que divulgava em linguagem acessvel as notcias do setor agrcola.

    Em 1936, o Governo Federal tambm reconheceu a Escola Agrcola de Lavras,

  • 14

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    integrando-a ao quadro das escolas de nvel superior do pas. Em 1938, passou a se chamar Escola Superior de Agricultura de Lavras, originando o nome ESAL, pelo qual passou a ser conhecida. Pela Lei n 4.307, de 23 de dezembro de 1963, a ESAL foi federalizada e seus professores e servidores passaram a ingressar o quadro per-manente do Ministrio da Educao e Cultura (MEC).

    A UFLA construiu sua histria ao longo do tempo exercendo com eficincia seu papel social no ensino, pesquisa, extenso e na prestao de servios em uma das reas mais estratgicas para toda a nao - a rea das Cincias Agrrias - que, entre outros importantes aspectos, lida com a produo de alimentos, madeira, fibras, medicamentos e energia renovvel, sempre diante do desafio de explorar os recursos naturais, em harmonia com a preservao ambiental.

    Desde a dcada de noventa, a UFLA tem se inserido nas diversas reas das Cincias, criando cursos nas reas de Engenharia, Computao, Sade e Educa-o. A partir de 2003, com o oferecimento do primeiro curso de licenciatura, assu-miu definitivamente o importante papel social na formao de professores para a educao bsica, necessidade premente da sociedade brasileira; em 2007, foram criados os primeiros cursos noturnos. O ano de 2010 foi marcado pela ampliao da rea de Cincias Sociais Aplicadas e insero na rea de Cincias Humanas, pois juntando-se ao j existente Bacharelado em Administrao, foram implementados, no perodo noturno, o Bacharelado em Administrao Pblica e as Licenciaturas em Filosofia e em Letras.

    O primeiro curso na modalidade a distncia foi criado em 2006, curso de gra-duao em Administrao, vindo se juntar primeira iniciativa em graduao, com a participao da UFLA no consrcio Pr-Formar, em parceria com outras univer-sidades. Em 2010, a UFLA contava com cinco cursos de graduao aprovados na modalidade EaD.

    No ano de 2009, a instituio ficou classificada em 4 lugar entre as universi-dades pblicas e privadas do Brasil, de acordo com o IGC (ndice Geral de Cursos das Instituies), divulgado pelo MEC/Inep. Em 2010, foi classificada em 3 lugar do Brasil e 1 lugar em Minas Gerais. Esse indicador considera, em sua composio, a qualidade dos cursos de graduao e de ps-graduao (mestrado e doutorado).

    Tal desempenho reflete o trabalho que tem sido desenvolvido no mbito peda-ggico. Desde 2003, os currculos so flexibilizados, com atividades realizadas pe-los estudantes, tais como cursos, congressos, iniciao cientfica, iniciao docn-

  • 15

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    cia, iniciao extenso, bem como disciplinas eletivas. Em 2009, outra reforma foi realizada, visando ao aprimoramento dos conceitos de flexibilizao e adoo, em todos os cursos, de contedos curriculares que incrementam a formao humans-tica e cidad do indivduo. Tais aes vm permitindo a mudana de paradigmas educacionais na instituio, a flexibilizao da estrutura curricular e um novo perfil dos egressos da UFLA.

    Essas informaes comprovam a existncia de uma cultura organizacional orientada para a formao de docentes, pesquisadores, profissionais, bem como para a produo cientfica e tecnolgica e revelam os principais aspectos do con-texto institucional, incluindo aqueles que dizem respeito atuao conjunta dos departamentos. Vrias unidades acadmicas so responsveis pela oferta do curso de graduao e de ps-graduao lato sensu em que a interdisciplinariedade tem sido incentivada e valorizada. As iniciativas de cooperao interdepartamental no se limitam a esses cursos - os docentes dos referidos departamentos atuam de forma conjunta em projetos de pesquisa, orientao e coorientao de discentes de ps-graduao, treinamento de discentes, entre outras.

    2.2. Concepo Sociopoltica e Institucional

    A concepo sociopoltica e institucional da Universidade Federal de Lavras (UFLA) est relacionada com a sua insero no mbito regional, estadual, nacional e inter-nacional, orientada pela sua misso, pelos valores ticos e pelas finalidades ante-riormente definidas.

    O papel sociopoltico da UFLA proporcionar oportunidades de acesso a toda a populao brasileira e aos estrangeiros, sem discriminao religiosa, racial, de cor, de nacionalidade, de sexo, orientao sexual e de classe social, ao ensino de qua-lidade, presencial e a distncia, e formao cientfica e tecnolgica, bem como aos resultados de suas pesquisas e tecnologias desenvolvidas. Por outro lado, o seu papel institucional formar pessoas, cidados, profissionais, pesquisadores e do-centes qualificados e comprometidos com o desenvolvimento amplo da nao, em suas reas de competncia.

    Nos mbitos regional, estadual e nacional, a UFLA adota como mecanismos institucionais de interao com o mundo do trabalho e a prtica social, o estabele-cimento formal de contratos, acordos, convnios e termos de parceria com organi-zaes pblicas, privadas e do terceiro setor, observando-se as legislaes vigentes.

  • 16

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    No mbito internacional, as parcerias so formalizadas por meio de acordos, convnios, termos e protocolo de intenes, que constituem uma forma de a UFLA desenvolver pro-jetos de amplo alcance, contribuindo para o desenvolvimento cientfico, tecnolgico, do ensino e da extenso universitria. Portanto, compreendem-se como desenvolvimento institucional da UFLA todos os esforos para a regulamentao e adoo de aes em prol da indissociabilidade da qualidade do ensino, da pesquisa e da extenso.

    No que se refere ao apoio para o desenvolvimento institucional, a UFLA conta com duas Fundaes, a Faepe (Fundao de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extenso), criada em 1976, e a Fundecc (Fundao de Desenvolvimento Cientfico e Cultu-ral), criada em 2006. Essas fundaes de apoio atuam como gestoras de recursos pblicos e privados provenientes de projetos, convnios, acordos de cooperao e contratos de prestao de servios tcnicos, cientficos e educacionais.

    As fundaes de apoio so pessoas jurdicas de direito privado que possuem como objetivos dar apoio ao ensino, pesquisa e extenso e prestar servios tc-nicos dentro de sua rea de atuao, sendo obrigatrio seu credenciamento pelos Ministrios da Educao e da Cincia e Tecnologia.

    Ao longo de seus trinta e cinco anos, a Faepe vem prestando seus servios em prol da comunidade acadmica e desta Instituio. considerada como uma par-ceira com a qual foram executados programas, projetos e atividades nos campos da pesquisa, do ensino e da extenso, dando suporte s atividades desenvolvidas pe-los diversos rgos e setores da UFLA. Atualmente essa Fundao tem desenvolvido atividades, como treinamentos, cursos de extenso e de ps-graduao lato sensu.

    A Fundecc, parceira h cinco anos, j consolidada como fundao de apoio, vem atuando significativamente na gesto de projetos, com nfase maior nos de pesquisa e de extenso.

    A relao entre as fundaes de apoio e a instituio de ensino, pesquisa e extenso apoiada regida pela Lei n 8.958, de 20/12/1994, com as alteraes insertas pela Medida Provisria n 495, de 19/7/2010, regulamentada pelo Decreto n 5.205, de 14/9/2004. Lei n 12.349 de 15/12/2010 e regulamentada pelo Decreto n 7.423 de 31/12/2010.

    2.3. Misso

    A misso da Universidade Federal de Lavras manter e promover a excelncia

  • 17

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    no ensino, na pesquisa e na extenso, formando cidados e profissionais qualifica-dos, produzindo conhecimento cientfico e tecnolgico de alta qualidade e dissemi-nando a cultura acadmica, o conhecimento cientfico e tecnolgico na sociedade.

    A UFLA compromete-se com os princpios ticos de formao humanista, de justia social, da formao cidad, da prestao de servios pblicos de qualidade, com o cumprimento da Constituio Federal e das Leis que regem o pas e com a edificao de uma sociedade justa e igualitria.

    Alm disso, a UFLA mantm seu compromisso institucional com a indissociabi-lidade entre ensino, pesquisa e extenso, com os princpios da autonomia universi-tria, com o ensino pblico e gratuito, com a gesto democrtica, com o desenvol-vimento social, econmico e ambiental de nosso pas, com a valorizao humana e profissional dos docentes, discentes e tcnicos administrativos.

    2.4. Objetivos

    Ensino: formar e qualificar profissionais, docentes e pesquisadores comprome-tidos com a tica e cidadania, por meio da oferta de ensino presencial e a distncia de alta qualidade na graduao, na ps-graduao lato sensu e na ps-graduao stricto sensu;

    Pesquisa: gerar conhecimento cientfico e tecnolgico de alta qualidade, esti-mular e viabilizar a formao de grupos de pesquisa voltados para o desenvolvi-mento sustentvel da sociedade, dentro dos padres ticos estabelecidos pelas leis brasileiras;

    Extenso e Cultura: incrementar a relao bidirecional entre universidade e sociedade, com vistas a produzir e difundir o conhecimento cientfico e tecnolgico gerado pela UFLA, no mbito regional, estadual, nacional e internacional, por meio de publicaes e aes extensionistas que promovam o desenvolvimento cultural, socioeconmico e ambiental da sociedade.

    2.5. Poltica de Ensino

    Uma nova dinmica para o processo ensino-aprendizagem est sendo desen-volvida, com ferramentas importantes, como ambientes virtuais de aprendizagem em todas as disciplinas de graduao, associadas a lousas digitais, salas de aulas

  • 18

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    mais confortveis, entre outras. Vale ressaltar que essa nova dinmica de ensino-aprendizagem considera sempre o perfil da instituio, sua histria, sua tradio e a necessidade de construir uma nova cultura na comunidade acadmica cada vez mais plural e diversificada, compatvel com o perfil dos estudantes atuais, que tm o hbito de utilizar rotineiramente a tecnologia da informao.

    Atualmente a UFLA oferece 23 cursos de graduao presencial, quais sejam: Administrao Pblica, Administrao, Agronomia, Cincia da Computao, Cin-cias Biolgicas (bacharelado), Cincias Biolgicas (licenciatura), Filosofia, Fsica, Letras, Engenharia Agrcola, Engenharia de Alimentos, Engenharia Florestal, Me-dicina Veterinria, Qumica (bacharelado), Qumica (licenciatura), Zootecnia, Edu-cao Fsica (bacharelado), Educao Fsica (licenciatura), Matemtica, Sistemas de Informao, Engenharia Ambiental, Engenharia de Controle e Automao e Nutrio. So tambm 5 cursos de graduao na modalidade a distncia: Admi-nistrao, Administrao Pblica, Letras-Portugus, Letras-Ingls e Filosofia. Em seu conjunto, esses cursos beneficiam 5162 estudantes. So oferecidos 36 cursos de ps-graduao stricto sensu (20 de Mestrado e 18 de Doutorado), com 1.413 estudantes matriculados. Todos os cursos demonstram competncia reconhecida pela Capes, tendo gerado ao longo dos 35 anos de existncia da ps-graduao na UFLA 4.118 teses/dissertaes. A UFLA chegou a oferecer mais de 60 cursos de ps-graduao lato sensu, sendo quatro presenciais, com um total de 8.914 estudantes matriculados. A Universidade conta com laboratrios de ensino, de pesquisa e de prestao de servios especializados em todas as reas de atuao.

    A ps-graduao da UFLA conta com uma poltica de gesto que inclui me-canismos de incentivo produo cientfica qualificada por meio do estmulo reorganizao dos grupos de pesquisa vinculados aos programas de ps-graduao da UFLA e da institucionalizao do programa de apoio publicao cientfica em peridicos portadores de fator de impacto. A instituio apoia permanentemente a qualificao do corpo docente por meio de estgios de ps-doutoramento, de modo a fortalecer o desenvolvimento de novos mtodos de produo do conhecimento. Para tanto, a universidade conta com recursos do CNPq, Fapemig e o Prodoutoral, recm-criado pela Capes.

    Destaca-se, tambm, que a UFLA tem estimulado e investido na internacionali-zao dos programas de ps-graduao e na formao de redes interinstitucionais, que tm contribudo para o fortalecimento e melhoria dos padres de qualidade desenvolvidos pelos programas de ps-graduao, especialmente no que diz res-

  • 19

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    peito produo intelectual e formao de mestres e doutores nas reas de sua competncia. Nesse sentido, a UFLA tem acordos de cooperao internacional que promovem o desenvolvimento conjunto de projetos de pesquisas, mobilidade dis-cente, estgio de ps-doutoramento e publicao de artigos cientficos em peri-dicos nacionais e internacionais, em coautoria com pesquisadores de instituies estrangeiras.

    A ps-graduao na UFLA objetiva a qualificao acadmico-cientfica e a insero internacional dos Programas de Ps-Graduao Stricto sensu, bem como promove a continuidade da institucionalizao dos cursos de Ps-Graduao Lato sensu, nas modalidades de ensino a distncia e presencial.

    Por meio da Pr-Reitoria de Graduao, a UFLA desenvolve diversos Programas de Educao Tutorial (PETs) vinculados aos cursos de graduao. Pode-se afirmar que esse ambiente institucional construdo pelos diferentes agentes (docentes, dis-centes e servidores) e a experincia em ensino de ps-graduao stricto sensu tm contribudo significativamente para alcanar as metas estabelecidas neste Plano.

    2.5.1. Poltica de estgio, prtica profissional e atividades complementares

    A UFLA valoriza os estgios, prticas profissionais e atividades complementares desde a reforma de 2003, quando todas essas atividades foram consideradas com-ponentes curriculares obrigatrios e lanadas no histrico escolar dos estudantes. Alm do mais, atende s diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduao, os quais em sua maioria, aponta a necessidade de pelo menos um estgio obri-gatrio para integralizao curricular. Assim, o estudante da UFLA no consegue se formar sem um mnimo de carga horria destinada a atividades extraclasses, estabelecidas nos PPC dos cursos de graduao. Para facilitar o controle e possibi-litar mais fluidez ao estudante, foram criadas as atividades denominadas estgio internacional e tambm estgio nacional. O estudante matricula-se normalmente como se fosse uma disciplina e isso pode ser aproveitado de diversas maneiras para integralizao de seu currculo, a juzo do colegiado do seu curso. H tambm o que se denomina atividade vivencial na UFLA, que se trata de acompanhamento das atividades de campo, laboratrios, hospital veterinrio, entre outras, que estudan-tes no vinculados aos programas de iniciao cientfica podem desenvolver. O que se pretende para os prximos cinco anos valorizar ainda mais essas atividades

  • 20

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    curriculares extraclasses, buscando aumentar nos PPC o nmero de horas desti-nadas a elas. Em termos operacionais, a UFLA tem implementado convnios com empresas de diferentes ramos de atividade, de modo a possibilitar aos estudantes, por meio dos estgios, complementar a sua qualificao profissional e facilitar a insero no mercado de trabalho.

    A UFLA aderiu ao Programa Nacional de Formao dos Professores da Educa-o Bsica (PARFOR) e, aproveitando o esforo desencadeado pelas IFES mineiras para oferecimento de vagas de licenciatura, foram criados os cursos de Licenciatura em Letras-Ingls, Letras-Portugus, Filosofia, Pedagogia e Fsica. Alm disso, ade-riu aos programas de educao continuada para professores da educao bsica. O que se pretende intensificar essa ao, no s para a formao de professo-res, mas tambm para a demanda social. Pretende-se envolver cada vez mais os docentes em atividades de Ensino a Distncia (EaD), porque isso representa uma boa estratgia para a melhoria do ensino presencial, uma vez que os professores familiarizam-se com as ferramentas virtuais e podem ficar mais prximos do perfil do estudante que hoje ingressa na universidade. Outra vertente deve focar na edu-cao continuada dos professores da educao bsica, aproveitando as polticas emanadas pelo MEC.

    2.5.2. Poltica de Educao a Distncia

    No caso do ensino a distncia, deve-se estabelecer que os cursos lato sensu se enquadrem, o mximo possvel, nos fomentos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), uma vez que se tem a possibilidade de oferecimento gratuito, com os custos bancados pelo Estado.

    2.5.3. Poltica de Educao Inclusiva

    At 2008, pouco tinha sido feito em relao educao inclusiva na universida-de. Em 2008, foi aprovado um projeto em resposta ao edital do programa INCLUIR, do MEC. Tratava-se da incluso de deficientes visuais biblioteca universitria. Assim, foram adquiridos impressora em braile, softwares apropriados para aces-sibilidade, computadores especiais, entre outros. Nas edies seguintes do proje-to, conseguiu-se a aquisio de elevadores, pisos tteis entre outros. Tambm foi criada uma comisso para estabelecer o Ncleo de Acessibilidade da UFLA, que

  • 21

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    deve ser implementado em curto prazo. Para os anos vindouros, pretende-se que esse ncleo aponte as diretrizes para a poltica de incluso na UFLA, estabelecendo uma ao contnua nesse tema de real importncia. H tambm que se estabelecer mecanismo de incluso para o acesso universidade.

    2.5.4. Poltica de Apoio e Desenvolvimento Pedaggico

    A Diretoria de Apoio e Desenvolvimento Pedaggico (DADP) o rgo vincu-lado Pr-Reitoria de Graduao responsvel por dar sustentao s atividades de ensino-aprendizagem da Universidade Federal de Lavras. A DADP tambm responsvel por dispor equipamentos audiovisuais para uso no cmpus e pelo ge-renciamento das salas de aula da universidade.

    A DADP investir na melhoria de seu planejamento logstico, de modo a con-templar todos os espaos comuns da Universidade com o provimento e equipagem de recursos materiais adequados que auxiliem o professor em suas aulas. Reafirma-se, todavia, o foco no desenvolvimento pedaggico especificamente voltado para o professor de educao superior. Objetiva-se, assim, colaborar para que se construa uma comunidade docente engajada na discusso da prtica pedaggica, tendo como alicerce orientador a reflexo crtica do processo de ensino-aprendizagem.

    No prximo quinqunio, portanto, a prioridade ser dada otimizao de aes pedaggicas de formao continuada para toda a comunidade docente, de modo a atender necessidades do ato de ensinar, sejam elas percebidas por uma comisso pedaggica constituda ou sugeridas pela prpria comunidade docente. Tais aes podero ser realizadas em formatos distintos, como cursos, oficinas, seminrios, painis, encontros mediados para intercmbio de saberes e experincia, entre ou-tros meios, visando ao desenvolvimento profissional do professor em questes pe-daggicas gerais, bem como em reas especficas do conhecimento.

    2.6. Poltica de Pesquisa

    Atualmente, a Universidade Federal de Lavras ocupa a terceira posio no Es-tado de Minas Gerais na captao de recursos, formao de pesquisadores e pro-duo intelectual em Cincia e Tecnologia. Conta com 87 grupos de pesquisa que atuam em mais de 400 linhas, desenvolvendo cerca de 1.200 projetos. Possui 130 professores bolsistas de Produtividade em Pesquisa/CNPq, ou seja, 36% do nme-

  • 22

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    ro de doutores, e publica, mdia dos ltimos cinco anos, 3,7 artigos/docente/ano, considerando todo o corpo docente, ou 5,9 publicaes/ano, quando consideradas tambm outras produes bibliogrficas. A pesquisa da UFLA abrange vrios te-mas nas reas de: 1) Biologia Geral; 2) Cincia do Solo; 3) Cincia e Tecnologia de Alimentos; 4) Fitotecnia; 5) Cincias Florestais; 6) Sanidade Vegetal; 7) Engenharia Agrcola; 8) Medicina Veterinria; Biotecnologia Animal, Zootecnia; 9) Qumica; 10) Gentica e Melhoramento de Plantas e Biologia Molecular; 11) Administrao; 12) Administrao Pblica; 13) Computao, Tecnologia da Informao e Fsica; 14) Instrumentao Aplicada Agropecuria, entre outras.

    Possui uma infraestrutura universitria com um campus de 600 hectares e 220.000 m2 de rea construda, onde esto distribudos seus 456 professores, dos quais 89% possuem doutorado e 10,3% mestrado, em regime de tempo integral e dedicao exclusiva e 11% dos doutores tm ps-doutorado. Conta tambm com 24 pesquisadores realizando ps-doutoramento na instituio, alm de inmeros pesquisadores visitantes.

    A infraestrutura de pesquisa se apoia em 162 laboratrios setoriais distribudos nos 17 departamentos didtico-cientficos, reas experimentais, uma fazenda expe-rimental e setores especializados, alm de convnios de cooperao com empresas de diversas atividades, cooperativas agroindustriais e fazendas para programas in-terativos de P&D. Os laboratrios setoriais esto localizados nos departamentos de Agricultura; Biologia; Entomologia; Fitopatologia; Medicina Veterinria; Cincia dos Alimentos; Engenharia; Fitotecnia; Cincias Florestais; Zootecnia; Cincia do Solo; Qumica; Cincia da Computao; Administrao e Economia. Os departamentos desenvolvem atividades especficas que abrangem as mais diversas especialidades e onde trabalham professores/pesquisadores, que contam com o envolvimento de estudantes de ps-graduao, de iniciao cientfica, alm de bolsistas de iniciao cientfica do ensino mdio (Programa BIC-Jnior). Todos os laboratrios so dotados de boas edificaes e equipamentos bsicos necessrios s abordagens disciplina-res; porm, para permitir avanos nas atividades de Cincia, Tecnologia e Inova-o, so necessrias novas construes, expanses da rea fsica, modernizao e aquisio de equipamentos em diversas reas e melhoria da infraestrutura geral de apoio.

  • 23

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    2.7. Poltica de Extenso

    A UFLA, desde a sua criao, em 1908, preocupa-se com o desenvolvimento regional. considerada como uma das instituies pioneiras no Brasil em associar o ensino, a pesquisa e a extenso. A sua contribuio nas reas de cincias agrrias para o desenvolvimento nacional constantemente reconhecida. Com a recente universalizao dos cursos, a UFLA entrou em uma nova fase de interao com a comunidade, buscando atender sua deman-da, tendo em vista a melhoria de sua qualidade de vida.

    Assim, a concepo de extenso universitria da UFLA, que constou do PDI 2005-2010, reafirmada neste PDI 2011-2015 como um processo educativo, cultural e cien-tfico que articula o ensino pesquisa e extenso de forma indissocivel, com vistas a viabilizar a relao transformadora entre universidade e sociedade, baseadas nos seguintes princpios: o conhecimento deve alicerar-se na realidade do local, da regio e do pas; a universidade no proprietria de um saber pronto e acabado; portanto, deve estar sensvel a seus problemas e apelos, quer por meio dos grupos sociais com os quais interage, quer por meio das questes que surgem das suas atividades prprias; a universidade deve participar dos movimentos sociais, priorizando aes que visem transformao das atuais condies de desigualdade e excluso existentes no Brasil; a ao cidad da universidade no pode prescindir da efetiva difuso e troca de saberes nela produzidos, de tal forma que a populao, cujos problemas tornam-se objeto da pesquisa acadmica, seja tambm considerada sujeito desse conhecimento, tendo, in-clusive, pleno direito de acesso s informaes resultantes dessas pesquisas; as atividades de extenso devem ser produto de interesse social e acadmico e serem constitudas com base na realidade, produzindo conhecimentos que visem a sua transformao; a atuao do sistema de ensino deve se constituir em uma nova diretriz prioritria para o fortalecimento da educao bsica, mediante contribuies e colaborao na construo e difuso dos valores da cidadania.

    2.8. Poltica de Atendimento aos Discentes

    A busca da reduo das desigualdades socioeconmicas faz parte do processo de democratizao da universidade e da prpria sociedade. A implementao de programas que permitam melhores condies de acesso ao ensino superior, como o curso pr-universitrio gratuito, atendem candidatos de baixa condio socioecon-mica. O processo de democratizao universitria exige, no entanto, a manuteno de mecanismos que proporcionem a todos os estudantes condies de permanncia

  • 24

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    e concluso de seus cursos.

    A assistncia estudantil sempre foi uma poltica adotada pela Instituio. No incio da dcada de 70, com a construo do Alojamento e do Restaurante Univer-sitrio, a assistncia estudantil tomou nova forma, projetando a Universidade no mbito regional e nacional. Mesmo em momentos polticos em que a assistncia estudantil no era priorizada, a Universidade, com seu esforo prprio, manteve o atendimento aos estudantes de maior vulnerabilidade socioeconmica.

    Com a criao do Programa de Reestruturao das Universidades Federais de Ensino Superior REUNI, criado pelo Decreto n 6096/2007 e de acordo com o Pro-grama Nacional de Assistncia Estudantil PNAES, criado pela Portaria Normativa n 39, de 12/12/2007, a assistncia estudantil pde ser ampliada, proporcionando maior abrangncia nas aes.

    Atualmente, cerca de 900 estudantes de graduao so classificados como de baixa condio socioeconmica, de acordo com os critrios de avaliao adotados pela Pr-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitrios Praec, o que representa 19% do total.

    A poltica de assistncia estudantil da Universidade contempla aes nas reas de bolsa-atividade, alimentao, moradia, auxlio-creche, sade e esporte e lazer.

    O programa de bolsa-atividade atende a 285 estudantes de baixa condio socioeconmica, que executam atividades nas reas tcnico-cientficas e admi-nistrativas da Universidade. Busca-se no s o apoio financeiro, como tambm o desenvolvimento acadmico dos beneficirios. No Restaurante Universitrio, so servidas diariamente 1.600 refeies, com preos subsidiados, principalmente para os estudantes de baixa condio socioeconmica.

    A UFLA mantm hoje um alojamento misto com 36 apartamentos, sendo 27 masculinos e 9 femininos, com capacidade para 216 estudantes. Mantm, ainda, um alojamento feminino com 11 moradoras. Aos estudantes de graduao e ps-graduao de baixa condio socioeconmica, so disponibilizadas, tambm, bol-sas para creche e pr-escola para seus filhos.

    Na rea de sade, oferecido comunidade universitria atendimento odon-tolgico, mdico, nutricional, psicossocial e laboratorial. Os valores das consultas e procedimentos so simblicos e diferenciados para os estudantes classificados como de baixa condio socioeconmica. No que diz respeito ao esporte e lazer, a

  • 25

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    Universidade oferece 20 bolsas-esporte aos estudantes que compem suas equipes esportivas, com prioridade para aqueles de baixa condio socioeconmica. Possui um Centro de Integrao Universitria que um espao destinado a eventos cultu-rais, sociais e esportivos.

    Com o aumento do nmero de estudantes proporcionado pela implantao do Reuni e de acordo com o PNAES, pretende-se no s o aprimoramento das aes j consolidadas, como tambm a implementao de novos programas que permitam melhoria constante da qualidade e atendimento mais amplo das necessidades dos estudantes, proporcionando, de forma cada vez mais completa, o suprimento de suas necessidades.

    A transformao do PNAES em programa de Estado, e no mais de governo, consolidou as conquistas na rea da assistncia estudantil e do direito educao. A UFLA mantm hoje um alojamento misto com 36 apartamentos, sendo 27 mas-culinos e 9 femininos. Capacidade, portanto, para 216 pessoas. Mantm, ainda, um alojamento feminino com 11 moradoras. Devido expanso dos cursos de gradua-o e o fato de que a proporo de estudantes do sexo feminino e masculino vem se igualando nos ltimos anos, a Administrao Superior da UFLA conseguiu recursos no MEC para construir um novo alojamento com capacidade para 192 pessoas, sendo o primeiro andar destinado aos portadores de necessidades especiais. Esse alojamento encontra-se em fase inicial de construo.

    Na rea do esporte e lazer, temos o projeto UFLA em Movimento. O projeto visa melhoria na qualidade de vida dos servidores e estudantes, assim como ao aumento da capacidade funcional, melhorias na fora e na flexibilidade, aumento da capacidade aerbica, alvio do estresse e depresso e menor incidncia de do-enas crnico-degenerativas. O projeto pretende investir nos seguintes esportes: gi-nstica localizada, voleibol, caminhada, corrida, natao, futebol e hidroginstica.

    3. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

    3.1. Alterao da Estrutura Administrativa

    Atualmente, a estrutura administrativa da UFLA est baseada em Conselhos Superiores, Reitoria, Pr-Reitorias, Departamentos, rgos e setores, como se pode observar no organograma apresentado na Figura 1. A UFLA encontra-se em uma fase de grande expanso de sua infraestrutura fsica e aumento do nmero de cur-

  • 26

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    sos de graduao e de ps-graduao, nmero de discentes, docentes e tcnicos administrativos.

    A reorganizao institucional-administrativa da UFLA torna-se imprescindvel, compreendendo uma estrutura administrativa altura de seus objetivos e de sua misso, no sentido de garantir a gesto eficiente e eficaz dos recursos pblicos in-vestidos.

    Considerando esse contexto e a necessidade de se adequar a atual estrutura administrativa ao crescimento da UFLA, proposto implementar no prximo quin-qunio a realizao de estudos visando criao de um novo modelo de estrutura administrativa, como Institutos ou Centros de Cincias e de um rgo de gesto ligado Reitoria. Esse rgo ser responsvel por definir as polticas estratgicas para a gesto da Universidade e para as aes de ensino, pesquisa e extenso na UFLA.

    Outra alterao diz respeito criao de um Comit de Tecnologia e Seguran-a da Informao. No mbito da Diretoria de Gesto de Tecnologia da Informao (DGTI), deliberaes sobre a poltica universitria da Tecnologia de Informao (TI) e poltica de Segurana da Informao sero discutidas e promovidas pelos res-pectivos comits de Tecnologia e de Segurana da Informao. Tais comits sero compostos por representantes da comunidade acadmica e tcnicos de TI da DGTI.

    3.1.1 Objetivos

    Municiarauniversidadedepolticasestratgicasdegestoedeestruturadeacompanhamento, avaliao e atualizao do PDI.

    Estudaraviabilidadedeimplantaodenovoformatoinstitucionalparapro-mover a descentralizao administrativo-acadmica da universidade.

    ProverauniversidadedeumapolticadeTecnologiadaInformao.

    EstabelecerpolticasdeSeguranadaInformaoeComunicaesepropornormas relativas segurana da informao e comunicaes.

    ManterauniversidadeemconformidadecomaInstruoNormativaGSIn1, de 13 de junho de 2008 (Publicada no DOU n 115, de 18 Jun 2008 - Seo 1) e alinhada com as melhores prticas de segurana da informao (ABNT, NBR e ISO/IEC 27000).

  • 27

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    AlteraraestruturaadministrativadaBibliotecaUniversitria.

    3.1.2 Metas

    3.1.2.1 Criar rgo Estratgico de Gesto

    3.1.2.2 Reorganizar a Universidade em um novo formato institucional

    3.1.2.3 Criar Comit de Tecnologia da Informao

  • 28

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    3.1.2.4 Criar Comit de Segurana da Informao

    3.1.2.5 Reestruturar a organizao administrativa da Bi-blioteca Universitria

    3.2. Extenses da Universidade

    O Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais (Reuni) pretende apoiar a criao de cerca de 120 novos campi universi-trios at o final de 2011. Esses campi possibilitaro a interiorizao das universi-dades, aumentando a diversidade de cursos e nmero de estudantes atendidos por elas.

    Nas discusses para a elaborao do PDI 2005-2010, no foi includo esse tema, o que contribuiu para que a UFLA no tivesse implantada nenhuma extenso de seu campus. Entretanto, como instituio signatria do Reuni, tem elaborado estudos visando a ampliar sua rea de ao em vrios municpios localizados no sul e sudoeste do Estado de Minas Gerais. Entre esses, est em processo de estudos a viabilidade de criao de campi da UFLA nos municpios de Boa Esperana, So Sebastio do Paraso e Caxambu.

    Para o prximo quinqunio, importante debater a expanso da Universidade com a comunidade acadmica, inclusive sinalizando em que locais criar campi da

  • 29

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    UFLA, incluindo as propostas de campi em Boa Esperana, So Sebastio do Para-so e Caxambu.

    3.2.1 Objetivo

    DebatercomacomunidadeacadmicaasexpansesdaUFLAcomnovoscam-pi.

    3.2.2 Meta

    3.2.2.1 Criar outros campi

    3.3 Consrcio entre Universidades

    O estabelecimento de consrcios entre Instituies de Ensino vem de dcadas e significa a associao entre universidades para a execuo de um projeto comum, geralmente, de grande porte.

    Tais consrcios tm suas aes pautadas, principalmente, no intercmbio de estudantes, representao conjunta das instituies junto a governos e empresas. Ressalta-se a existncia do Consortium of Universities for Global Health, cuja misso (...) construir colaboraes e intercmbio de conhecimento e experincias entre programas de sade global de carter interdisciplinar, trabalhando com educao, pesquisa e extenso (...).

    A iniciativa de criao do Consrcio das Universidades do Sul/Sudeste de Minas Gerais surgiu da constatao de que essas instituies apresentam caractersticas comuns e complementares que facilitam sua associao. A localizao geogrfi-ca e a proximidade entre elas fator preponderante para a criao do Consrcio. Alm disso, segundo dados do Ministrio da Educao (MEC), todas as instituies oferecem cursos de qualidade, apresentando na graduao ndice Geral de Cursos (IGC) valores entre quatro e cinco, e ps-graduao avaliada como excelente pela Capes, inclusive em nvel internacional. O Consrcio representa uma mudana de

  • 30

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    paradigma, passando do modelo de competio para um ambiente de cooperao entre as Universidades Consorciadas, preservando a autonomia de cada Instituio.

    O Consrcio das Universidades Federais do Sul/Sudeste de Minas Gerais cons-titudo pelas Universidades Federais de Alfenas (UNIFAL-MG), Itajub (UNIFEI), Juiz de Fora (UFJF), Lavras (UFLA), Ouro Preto (UFOP), So Joo Del Rei (UFSJ) e Viosa (UFV) e deve pautar suas aes na construo de parcerias e compartilhamento de conhecimentos e experincias nas reas de ensino, pesquisa e extenso, visando ao fortalecimento das Universidades consorciadas na sua capacidade de atendimento s demandas da sociedade.

    Considerando que essa uma experincia nova para as Instituies Federais de Ensino Superior - IFES envolvidas, deve-se aproveitar as experincias de consrcios j consolidados, entender as vantagens e desvantagens desse tipo de organizao, a fim de aumentar as chances de sucesso do consrcio delineado. Alm disso, importante acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Consrcio periodicamente por Comisso Prpria de Avaliao.

    A questo financeira deve estar pautada no princpio de que as atividades do Consrcio sero financiadas por recursos especificamente a elas destinados, sem comprometer ou concorrer com o oramento de cada instituio.

    O Conselho Universitrio da UFLA aprovou em 3 de novembro de 2010 a reali-zao de estudos de viabilidade para a proposta de consrcio entre as universida-des UFLA, UNIFAL, UNIFEI, UFJF, UFOP, UFJF e UFV.

    3.3.1 Objetivo

    IntegraraUniversidadeFederaldeLavrasemumconsrciodeseteUniversida-des Federais instaladas no Estado de Minas Gerais, de forma a otimizar a utilizao de recursos e facilitar a consecuo dos objetivos da UFLA no que tange ao ensino, pesquisa, extenso, cultura e administrao.

    3.3.2 Metas

    3.3.2.1 Participao da UFLA no Consrcio das Universidades do Sul/Sudeste de Minas Gerais

  • 31

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    3.3.2.2 Implementar polticas de inovao, integrao e complementaridade de aes acadmicas e administrativas

  • 32

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    3.4 Ensino Mdio

    Na esteira de sua transformao institucional em 1994, pela qual avanou de uma escola isolada para a categoria de uma universidade plena, assim como o recente ingresso no significativo territrio das Cincias Humanas e Sociais Apli-cadas com destaque para as licenciaturas , entende-se ser o momento propcio para que a UFLA incremente sua insero social na regio, tambm na rea do En-sino Mdio, na sua vertente profissionalizante, com a criao de um Colgio dessa natureza.

    Trata-se de uma ao estratgica na medida em que vai ao encontro das mais recentes polticas pblicas federais de incentivo formao tecnolgica e de pro-fessores como, por exemplo, o Plano Nacional de Formao dos Professores da Educao Bsica (PAFOR) e o mais recente, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico (PRONATEC). Estratgica porque, assim, a UFLA tambm se inscreve em um seleto grupo de Universidades, como as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Juiz de Fora (UFJF), de Viosa (UFV), de Uberlndia (UFU) e do Tringu-lo Mineiro Uberaba (UFTM). Somam-se a esse conjunto dez unidades do Cefet e mais 37 institutos federais os atuais IFETs, somente para citar o exemplo mineiro.

    Em tempos de retomada do crescimento econmico e do resgate da qualidade da educao pblica, o ensino mdio est sendo chamado para cumprir sua funo no interior do sistema educacional, agora buscando romper a histrica dualidade estrutural que sempre reproduziu a dicotomia entre formao de trabalhadores e formao acadmica, separando trabalho intelectual e manual. o resgate do que estabelece a Lei n 9.394, de 20/12/1996 - LDB em seus artigos 35 e 36 (ensino mdio) e 39 a 42 (educao profissional).

    A ideia da instalao de um Colgio de ensino mdio na UFLA vem sendo dis-cutida h algum tempo pela comunidade interna, com bastante receptividade, e essa iniciativa enriquece a cidade, num momento em que Lavras, cada vez mais, configura-se como um polo estudantil na regio.

    3.4.1 Objetivo

    Oferecereducaopblica,gratuitaedequalidade,deformacontinuada,vi-sando formao de jovens e de trabalhadores em nvel mdio, para vrios setores da economia, alm de formar cidados preparados para uma atuao profissional

  • 33

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    consciente e comprometidos com a tica, com o desenvolvimento scio-econmico, cultural e tecnolgico de sua regio e do pas.

    3.4.2 Meta

    3.4.2.1 Estudar a Viabilidade de criar o Ensino Mdio

    4. GESTO INSTITUCIONAL

    4.1. Gesto Integrada

    Embora habitualmente se reconhea a existncia de interfaces entre as diversas partes e processos institucionais, a prtica da gesto de forma integrada no algo to comum. Gesto integrada requer a noo de que toda organizao um sistema aberto, que precisa desenvolver a capacidade de adaptao rpida em um contexto cada vez mais dinmico. Considerar a instituio um sistema integrado significa entender que cada parte ou subsistema, alm de se orientar por objetivos comuns, procura sincronizar seus processos especficos, integrando o fluxo de informaes e eliminando limitaes que dificultam a comunicao entre as partes. Os objetivos e metas aqui determinados procuram se orientar por tais pressupostos.

    4.1.1. Objetivo

    PromoveraintegraodosprocessosdegestodaUniversidadeentreosseto-

  • 34

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    res administrativos, Reitoria e departamentos didtico-cientficos de modo automa-tizado.

    4.1.2. Metas

    4.1.2.1. Ampliar o grau de integrao dos processos de gesto da universidade entre setores, institutos, Reitoria, rgos e instituies relacionadas, de modo automatizado, para 70% dos sistemas de gesto utilizados na universidade

    4.1.2.2. Coibir as iniciativas de adoo e/ou desenvolvimento de novos sistemas de gesto desintegrados com o sistema gerencial da universidade e reduzir para 10% o nmero de sistemas de gesto desintegrados com a base de dados da UFLA

  • 35

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    4.2. Gesto de Pessoas

    No transcorrer do quinqunio 2006 a 2010, o tema gesto de pessoas, no mbito da Instituio, alcanou avanos significativos. So destacveis, nesse con-texto, as aes associadas capacitao de servidores matria priorizada e ope-racionalizada por meio da implementao de planos de capacitao. Dados da ento DGP apontam para o nmero aproximado de 500 servidores beneficiados. oportuno ressaltar que para servidores tcnico-administrativos os cursos de capacitao oferecidos pela UFLA viabilizaram incremento remunerao (previsto no Plano de Carreira dos Cargos Tcnico-Administrativos em Educao - PCCTAE, denominado Progresso por Capacitao Profissional).

    A seguir, so elaboradas consideraes e enumerados objetivos acerca do tema gesto de pessoas para o quinqunio 2011 a 2015, relacionando-os s unida-des administrativas envolvidas.

    A unidade administrativa responsvel pela gesto de pessoas na Universidade Federal de Lavras, at dezembro do ano 2010, era a Diretoria de Gesto de Pesso-as/DGP (antes Diretoria de Recursos Humanos/DRH), vinculada Pr-Reitoria de Planejamento e Gesto/PROPLAG. Em face dos avanos alcanados, da abran-gncia e complexidade do tema e dos propsitos estratgicos da Universidade Fe-deral de Lavras, em reunio do Conselho Universitrio (CUNI), realizada em 13 de dezembro de 2010, foi aprovada a criao da Pr-Reitoria de Gesto e Desenvolvi-mento de Pessoas (PRGDP).

    A configurao organizacional da recm-criada PRGDP manteve a ento Dire-toria de Gesto de Pessoas (DGP) e foi ampliada com a tambm nova e importante Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas (DDP). A DDP foi criada para atender ao objetivo estratgico de priorizar o efetivo desenvolvimento dos servidores da Insti-tuio, por meio da proposio e coordenao de aes relacionadas capacitao e avaliao de desempenho em sade, qualidade de vida, entre outros.

    4.2.1. Objetivo

    ExecutaragestoeodesenvolvimentodepessoasnaUniversidadeFederaldeLavras, de forma a consolidar as alteraes implementadas, aprimorar a gesto de pessoas e melhorar as condies de trabalho e ambiente na Instituio.

  • 36

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.2.2. Metas

    4.2.2.1 Adequar a estrutura organizacional e regimental da PRGDP

    4.2.2.2 Alocar vagas e descrever cargos para tcnico-administrati-vos e para Concurso Pblico/Seleo de Servidores

    4.2.2.3. Capacitar servidores docentes e tcnico-administra-tivos

  • 37

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    4.2.2.4 Programa de atendimento aos aposentados

  • 38

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.2.2.5. Programa de sade dos servidores

    4.3. Gesto da Tecnologia da Informao

    A Tecnologia da Informao (TI) representa ferramenta de central importncia para o desenvolvimento da UFLA no prximo quinqunio. Entende-se a Gesto da Tecnologia da Informao como planejamento, organizao, controle e avaliao de atividades ou no, objetivando alinhavar as estratgias acadmicas e administrati-vas, propiciando vantagem competitiva e base para tomada de deciso.

    A gesto democrtica, poltica e administrativa dos cursos, disciplinas, matr-culas, departamentos, setores e pr-reitorias da UFLA, para ser bem conduzida e atingir os objetivos da Instituio, necessita que seus gestores conheam-na bem, isto , disponham de dados e informaes completos e atualizados. A Tecnologia da Informao pode ter um importante papel nesse processo de autoconhecimento e gesto democrtica. Sistemas integrados de informao, bem alimentados e atuali-zados, podem disponibilizar a todos os integrantes da UFLA (discentes, docentes e tcnico-administrativos) esse conhecimento mais detalhado sobre suas atividades de cursos, programas, pesquisas, trabalhos com a comunidade e outros.

    No quinqunio 2005-2010, a Tecnologia da Informao experimentou grande de-

  • 39

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    senvolvimento dentro da UFLA, em termos de infraestrutura e dos procedimentos administrativos, como a criao e implementao do Sistema Integrado de Gesto - SIG. Entretanto, a Gesto da TI no mereceu uma ateno especfica naquele PDI, mas teve sua importncia ressaltada e demandada no planejamento de vrios se-tores e atividades desenvolvidas na universidade.

    O grande desafio da gesto da tecnologia da informao na UFLA para os pr-ximos cinco anos integrar todos os sistemas de informao, proporcionando o gerenciamento eficiente das atividades acadmicas e administrativas, bem como compartilhar dados, evitar retrabalho e tarefas repetitivas. Todo o detalhamento de propostas para a gesto da tecnologia de informaes para a UFLA consta no quadro de metas.

    4.3.1 Objetivo

    Darsuportesatividadesdeensino,pesquisa,extensoesubsidiaraadminis-trao executiva de informaes estratgicas.

    4.3.2. Metas

    4.3.2.1 Alinhamento estratgico da TI com os objetivos de gesto da UFLA

    4.3.2.2 Avaliar e melhorar a comunicao e colaborao en-tre os diversos segmentos da comunidade

  • 40

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.3.2.3 Adequar a Infraestrutura da Diretoria de Gesto de Tecnologia da Informao (DGTI)

    4.3.2.4 Capacitar e Contratar Tcnicos para a DGTI

  • 41

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    4.3.2.5 Adquirir Equipamentos, Sistemas e Ampliaes

  • 42

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.3.2.6 Ampliar e Melhorar a Infraestrutura no Campus

    4.3.2.7 Melhorar a Qualidade de Software, do Gerenciamen-to de Projetos e de Integrao de Sistemas

  • 43

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    4.3.2.8 Desenvolver, Implantar e Melhorar os Sistemas Insti-tucionais

  • 44

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

  • 45

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

  • 46

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.4. Gesto do Campus

    Considera-se fundamental para a boa prtica de gesto do campus universit-rio a realizao de um amplo diagnstico para servir de base elaborao de um Plano Diretor que estabelea, entre outros, um plano de ocupao do solo da UFLA.

    O Plano Diretor dever conter projetos que representem prticas sustentveis, tais como: o uso adequado do territrio e ocupao do solo; manuteno dos cantei-ros e jardins, com adequados projetos paisagsticos, promovendo bem-estar esttico e ambiental, alm de adotar medidas que evitem a impermeabilizao do solo; a proteo e preservao da vegetao nativa do campus; a elaborao de projetos arquitetnicos que atendam aos princpios de sustentabilidade; a aplicao de me-didas de controle, conservao e aproveitamento eficiente da gua, esgoto tratado e energia eltrica; a utilizao em grande escala de energia de fonte alternativa; a adoo progressiva de materiais de baixo impacto ambiental; a adoo de uma poltica de segurana que abranja toda a universidade; o desenvolvimento de pro-jetos de manuteno preventiva e corretiva das instalaes eltricas, hidrulicas e prediais; o desenvolvimento de sistema de gesto informatizado dos servios gerais e o estabelecimento de critrios para a utilizao do sistema de transporte.

    Para o perodo 2011-2015, espera-se a construo de mais salas de aulas, com capacidade para atender a um contingente maior de alunos. Em relao biblio-teca universitria, espera-se dot-la de acessibilidade a todos os pblicos e moder-nizar parte de sua estrutura de suporte de livros, peridicos e teses, assim como prov-la de meios mais adequados e modernos de consulta do acervo bibliogrfico por parte de seus usurios. Necessrio se faz a reestruturao completa do anfitea-tro ali inserido, com a climatizao adequada, com videoconferncia, espao para atividades de suporte a eventos e com nova identidade visual.

    A UFLA espera construir pelo menos quatro ambientes de lazer denominados de bosques de convivncia e propiciar aos estudantes espao adequado para que as representaes estudantis sejam exercidas em plenitude.

    Dentro do compromisso institucional com os novos cursos, sero construdas

  • 47

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    estruturas para atend-los, como salas de aula, sala para professores, laboratrios e espaos administrativos. Sero tambm feitos investimentos para os cursos j consolidados, que ainda apresentam passivos que podem comprometer a qualida-de da UFLA inerente s suas aes de ensino, pesquisa e extenso. Tambm sero construdos espaos para atividades administrativas e de atendimento ao pblico. Outras aes, como investimento em espao para cultura, alojamento estudantil, espao para Empresas Junior e outros, sero viabilizados.

    Dentro dos aspectos relacionados a atividades de apoio a eventos de interesse da comunidade, dever ser construda estrutura para comportar pelo menos 1500 pessoas ao mesmo tempo. Essa nova estrutura de apoio a eventos deve ser flexvel, de maneira que seja readequada com facilidade em estruturas menores. Espera-se que tenha toda a estrutura de som, gravaes, recursos audiovisuais, estaciona-mentos, entre outros.

    Espera-se, tambm, poder revitalizar nossas aes culturais com a construo, no campus histrico, de um centro de cultura que inclua teatro, espao para expo-sio de artes, espao para atividades culturais, arquibancada, teatro ao ar livre, entre outros.

    Tambm planejamos construir espao para agregar as empresas junior da UFLA, de maneira que haja maior interao entre elas e maior profissionalismo e aprendizado nas atividades inerentes a elas. Ser construdo alojamento estudantil com capacidade para atender aproximadamente 200 discentes, inclusive conside-rando os portadores de necessidades especiais.

    Planejamos viabilizar espao para apoio aos discentes, tcnicos e docentes, quando, por ventura, ocorrerem problemas emergenciais de sade na regio cen-tral do campus. Esse espao ser dotado de mdico e enfermeira para atender a todos, quando se tratar de primeiros socorros, no perodo diurno e noturno.

    Com relao ao acervo bibliogrfico, sero adquiridos novos livros, nas diferen-tes reas temticas da Universidade. Sero disponibilizados, no espao da bibliote-ca, notebooks, para que sejam emprestados aos discentes, tcnicos e docentes, com a finalidade de apoiar com mais nfase as atividades acadmicas.

    Ser dada continuidade ao projeto de dotar todas as salas de aulas com car-teiras que tenham a devida ergonomia e conforto e, tambm, todo o suporte para que as nossas salas de aulas tenham todos os recursos audiovisuais que permitam o exerccio pleno das atividades acadmicas.

  • 48

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    Sero ainda estruturados laboratrios com computadores em nmero e qualidade necessrios para apoio s aulas e s consultas por parte dos estudantes que no tiverem acesso internet. Tambm ser dada continuidade ao projeto de acesso internet por wireless em todos os locais do campus, alm de modernizao de toda a rede de acesso internet e transmisso de dados.

    A estruturao de banco de dados integrado na UFLA que contempla todas as atividades acadmicas e administrativas ter continuidade, com o Sistema Inte-grado de Gesto SIG, que est sendo desenvolvido na instituio e que propiciar consultas de todas as atividades e aes desenvolvidas.

    Ser tambm dada continuidade ao processo de acessibilidade, em fase de instalao no campus da UFLA. Ateno especial ser dada s construes realiza-das antes de 2008, as quais, quanto mais antigas mais dissociadas do conceito de acessibilidade. Tambm nos passeios e demais espaos devero ser incorporados estrutura para deficientes visuais.

    Outra atividade expressiva a sinalizao de todo o campus, a sua atualizao peridica, a constante evoluo dos projetos de sinalizao, adoo de campanhas continuadas de educao no trnsito, entre outras campanhas educativas.

    A continuidade e aprimoramento dos processos ambientais, em curso na UFLA, tambm devem ser considerados como prioritrios. Alguns deles so: controle e preveno de incndio; revegetao e manuteno de reas de preservao perma-nente e outras reas de interesse especial; resduos de laboratrio e monitoramento de resduos slidos e resduos biolgicos; coleta seletiva de lixo; energia eltrica e fontes alternativas; tratamento de esgoto, gua tratada, guas pluviais, aproveita-mento de gua das chuvas, e outros.

    4.4.1. Objetivo

    Atenderdeformaplanejadasdemandasdeinfraestruturaoriginadasdosde-partamentos, pr-reitorias e demais setores da UFLA, de forma a contribuir para que executem com eficincia suas atividades fins.

    4.4.2. Metas

    4.4.2.1. Conservar Recursos Renovveis, Otimizar Recursos no Renovveis e Conservar Ecossistemas

  • 49

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    4.4.2.2. Promover a Segurana no Campus

    4.4.2.3. Acessibilidade

    4.4.2.4. Infraestrutura

  • 50

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

  • 51

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

  • 52

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.5. Gesto da Comunicao Social

    A Assessoria de Comunicao Social da Universidade Federal de Lavras (Ascom/Ufla), rgo de apoio e assessoramento da instituio nas reas de Imprensa, Re-laes Pblicas, Publicidade e Propaganda, tem como finalidade prestar servios de administrao das informaes jornalsticas, elaborao e execuo de progra-mas institucionais para o pblico interno e externo, bem como planejar, coordenar, executar e administrar a publicidade, propaganda e campanhas promocionais de interesse da Instituio.

    4.5.1. Objetivos

    Fortaleceraidentidadedainstituio.

    Integrar e Consolidar os veculosde comunicaodaUFLA: rdio, TV, jornalimpresso, portal, boletim informativo, boletim interno, redes sociais.

    AperfeioarosprocessosdecomunicaointernaeexternadaUFLA.

    Facilitaracomunicaoentredocentes,tcnicosadministrativosediscentes.

    4.5.2. Metas

    4.5.2.1. Vincular a ASCOM no Organograma da UFLA

  • 53

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    4.5.2.2. Reforar a imagem Institucional Interna da UFLA

    4.5.2.3. Reforar a imagem Institucional externa da UFLA

  • 54

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.5.2.4. Ampliar share de audincia

    4.5.2.5. Aumentar a popularidade do Jornal e os acessos de notcias no portal da UFLA

    4.5.2.6. Criar Coordenadoria de criao e publicao (Peas Grficas e da web)

  • 55

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    4.5.2.7. Criar Coordenadoria de Imprensa

    4.5.2.8. Ampliar grade de programao da Rdio e TV

  • 56

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.5.2.9. Ampliar a cobertura jornalstica

    4.5.2.10 Criar Identidade Visual para a UFLA

    4.6. Gesto de Assuntos Estudantis e Comunitrios

    Entre as aes comunitrias a serem intensificadas, podem ser mencionadas a assistncia sade fsica e mental, ao esporte e lazer, creche, alimentao, ao transporte, segurana no trabalho, ao treinamento em habilidades profissio-nais, artesanais e artsticas, ao preparo para a aposentadoria, educao fsica, recuperao de dependncia qumica, alm de outros. Enfim, preciso melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores da UFLA. Nesse aspecto, importante con-siderar tambm o enorme contingente de trabalhadores terceirizados a servio da instituio, em muitos casos, classificados como de baixa condio socioeconmica.

  • 57

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    Por outro lado, o Ncleo de Acessibilidade da UFLA (NAUFLA) representa o esforo de construo de uma poltica institucional de aes propostas pelas dire-trizes para o atendimento de pessoas com deficincias (PCD) ou de pessoas com necessidades educacionais especiais (NEE). Essa poltica de institucionalizao fruto da observncia da crescente demanda de PCD e/ou NEE que buscam acesso universidade e so acometidas de deficincias temporrias ou permanentes; por-tanto, cabe Universidade reunir esforos para atender s mltiplas deficincias, viabilizando estratgias coerentes com o atual contexto.

    Em consonncia com essa crescente demanda, o NAUFLA justifica a sua criao por congregar esforos para a articulao de aes que contribuam para a mini-mizao de barreiras impeditivas do acesso, permanncia e utilizao no s dos espaos fsicos, como tambm dos servios e oportunidades oferecidos pela trade Ensino-Pesquisa-Extenso.

    O NAUFLA uma instncia de apoio direto aos discentes e orientao dos ges-tores, docentes, tcnicos e funcionrios, pois representa o compromisso da UFLA com as polticas pblicas de incluso de pessoas com necessidades educacionais especiais e com as orientaes emanadas dessa poltica para a acessibilidade.

    4.6.1. Objetivos

    Contribuirparaamelhoriadascondiesdeestudo,moradia,alimentao,es-porte, bolsa de estudo, lazer, creche e sade, mediante atendimento odontolgico, mdico, nutricional, psicossocial e laboratorial dos discentes da UFLA.

    Promoveraacessibilidadeparaestudantes,servidoresecomunidade.

    4.6.2. Metas

    4.6.2.1. Programa Bolsa-Atividade - Reestruturao e Am-pliao

  • 58

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.6.2.2. Programa de Alimentao

    4.6.2.3. Ampliar o Programa de Sade para Discentes em si-tuao de Vulnerabilidade Econmica

  • 59

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    4.6.2.4. Ampliar o Programa de Esporte e Lazer

  • 60

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.6.2.5. Criar Programas de Lngua Estrangeira e de Infor-mtica para Discentes com Vulnerabilidade Econmica

    4.6.2.6. Elaborar e Implementar Programas Comunitrios destinados aos servidores da UFLA

    4.6.2.7. Criar o Ncleo de Acessibilidade da UFLA (NAUFLA) vinculado PRAEC

  • 61

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    4.6.2.8. Implementar a poltica de incluso das pessoas com necessidades educacionais especiais na UFLA.

    4.6.2.9. Promover aes que garantam o acesso pleno dos portadores de necessidades especiais educao superior na UFLA

  • 62

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.6.2.10. Promover a eliminao de barreiras atitudinais, programticas, pedaggicas e arquitetnicas

    4.6.2.11. Realizar parceria com o Centro de Educao e Apoio s Necessidades Auditivas e Visuais CENAV, para realizao de atividades e treinamentos a serem desenvolvidos na Instituio relacionados ao assunto e outras entidades afins

    4.6.2.12. Fomentar projetos de acessibilidade na UFLA

  • 63

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    4.7. Gesto Oramentria e Financeira

    A informatizao de tarefas, o desenvolvimento de ferramentas de trabalho, a disponibilizao de informaes contbeis, financeiras e administrativas so fun-damentais para que haja uma melhoria perceptvel no funcionamento da insti-tuio. A integrao dessas aes propiciar melhorias nos processos atualmente desenvolvidos, agilidade na execuo de demandas originadas da comunidade e rgo estratgico, aprimorando, assim, a interao entre os rgos executores do oramento e a comunidade universitria.

    imprescindvel disponibilizar comunidade, por meio do Sistema Integrado de Gesto SIG, ferramentas de acompanhamento das disponibilidades oramen-trias de cada centro de custo. Necessita-se, ainda, da integrao dessas ferramen-tas que permita, em linhas gerais:

    Proplag,alocardeformacontinuadaosrecursosdestinadosaoscentrosdecustos, sejam eles originados do oramento, recursos prprios ou financiamentos especficos oriundos de captao diversas;

    DGM (Compras, Almoxarifado e Patrimnio), executar e disponibilizar, emtempo, as necessidades emanadas dos centros de custos;

    DCOF, executar a gesto financeira e contbil dos recursos oramentrios,respeitando as limitaes temporais, tais como vigncia de projetos e/ou exerccio financeiro.

    A consolidao da matriz oramentria interna em vigor tornar mais efetiva as aes de descentralizao do oramento, melhorando a alocao de recursos nos centros de custos existentes e propiciando, ainda, a criao de novos centros.

    Com a consolidao dos centros de custos, ser possvel desonerar a adminis-trao central de responsabilidades pontuais, transferindo aos centros a incum-bncia de planejar adequadamente suas necessidades bsicas de funcionamento e ainda propiciando a oportunidade de se organizarem adequadamente para o seu pleno funcionamento.

    H de se considerar, tambm, a necessidade de concepo de planos de com-pras anuais, estabelecimento de demandas bsicas lastreadas na real disponibili-dade oramentria dos centros de custos, de modo a racionalizar os processos lici-tatrios e execut-los tempestivamente, garantindo, assim, o funcionamento bsico das atividades administrativas, de ensino e de pesquisa. Necessrio se faz uma

  • 64

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    eficiente interligao das necessidades bsicas de funcionamento atreladas aos planos de investimentos propostos a mdio e longo prazos, de modo a no permitir desabastecimento e/ou necessidades no detectadas.

    4.7.1. Objetivo

    TornaragestooramentriaefinanceiradaUFLAinformatizadaeinter-rela-cionada, para que seja gil e eficiente para o administrador e para a comunidade de onde originam as demandas.

    4.7.2. Metas

    4.7.2.1. Dotar a DCOF de um sistema (software) interativo com a comunidade (um mdulo do SIG)

    4.7.2.2. Aperfeioar a gesto de recursos de projetos extraor-amentrios

    4.7.2.3. Descentralizar os recursos de OCC (oramentrios)

  • 65

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    4.7.2.4. Implementar dispositivos de convergncia de aes entre PROPLAG, DCOF, DMSG e usurios

    4.7.2.5. Automatizar a gesto de solicitaes de pagamentos

    4.7.2.6. Agilizar o atendimento das demandas de bens e ser-vios comuns

  • 66

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    4.7.2.7. Atualizar e desenvolver o Sistema de Patrimnio da UFLA

    5. ORGANIZAO ACADMICA

    5.1. Ensino de Graduao

    A Universidade est atenta ao processo contnuo de mudanas que ocorre na sociedade e consciente do seu papel institucional na formao do cidado. Os Pro-jetos Pedaggicos de Cursos (PPC) so constantemente atualizados. Em 2009 foi feita uma reforma curricular em todos os cursos de graduao, pautada no que foi pactuado com o Ministrio da Educao - MEC, por ocasio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais REUNI. O princpio da reestruturao curricular de 2009 foi fundamentado, principalmente, na criao de um ncleo de formao geral, integrante do projeto pedaggico insti-tucional e, portanto, comum a todos os cursos de graduao. Esse ncleo, chamado Ncleo Fundamental Comum (NFC), tem contedos curriculares envolvendo socie-dade, natureza e desenvolvimento, relaes globais e locais, produo de conhe-cimentos, cincia e no cincia, comunicao e expresso, lgica, humanidades, ingls instrumental, fundamentos de empreendedorismo, entre outros.

    Alm disso, a Universidade Federal de Lavras aprofundou os conceitos da re-forma curricular realizada em 2003, principalmente no quesito flexibilizao cur-ricular, aumentando as atividades curriculares flexibilizadas para cerca de 20% do currculo de cada curso e adequou os PPC s recentes legislaes emanadas do Conselho Nacional de Educao. Considerando a similaridade curricular, foi feito o

  • 67

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    agrupamento de cursos, o que pode ser preparatrio para no futuro adotar o siste-ma de formao em ciclos, prevendo o bacharelado em grandes reas. Ressalta-se que o referido sistema de formao em ciclos merece estudos especficos e aprofun-dados.

    A estratgia para alcanar essas metas baseou-se na discusso intensa da re-forma na comunidade acadmica e os novos currculos passaram a vigorar para os ingressantes a partir do segundo semestre de 2009.

    As diretrizes da UFLA esto centradas na expanso da oferta de vagas na graduao, assegurando uma base real de qualidade, promoo de estudos que apontem alternativas para criao de novos cursos, priorizando cursos noturnos e habilitaes que envolvam os departamentos e promovam a inter e a transdiscipli-naridade, bem como criando condies para a implantao de cursos de graduao a distncia. Objetiva-se o incentivo prtica da pesquisa como princpio formativo para a construo do conhecimento, com nfase no ensino de graduao.

    A Pr-Reitoria de Graduao (PRG) promove continuamente a avaliao dos cursos de graduao, elaborao de manuais, com informaes relevantes sobre normas acadmicas, prazos, direitos e deveres de docentes e discentes, assessora-mento didtico-pedaggico a discentes e docentes, com vistas melhoria do proces-so ensino-aprendizagem, mediante aes da Diretoria de Apoio e Desenvolvimento Pedaggico (DADP). No plano de metas da PRG, buscam-se o aperfeioamento e a melhoria das condies de ensino por meio de aes, visando ao aprimoramento do trabalho docente, ampliaes e melhoria das condies de infraestrutura e am-bincia das salas de aula e laboratrios, racionalizao do uso dos espaos fsicos disponveis, expanso do programa de incentivo produo de materiais didticos, implantao de acesso a modernas tecnologias, criando programas que estimulem modernas tecnologias de informao, implantao de programas que objetivem a formao interdisciplinar e o trabalho em equipe, capacitao da equipe de traba-lho e docentes, oferecendo oportunidade de atualizao, garantindo, assim, quali-dade e confiabilidade na prestao de servios.

    Os projetos pedaggicos dos cursos de graduao esto sistematizados por cur-so, estabelecendo diretrizes pedaggicas e conduo da atual estrutura curricular em funcionamento. Entre os principais componentes de cada projeto, destacam-se a justificativa social e institucional, objetivos do curso, perfil profissional, reas de atuao, qualificao e capacitao do corpo docente, estrutura curricular, ativi-dades curriculares, infraestrutura acadmica e logstica, estgios orientados e su-

  • 68

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    pervisionados, poltica de aperfeioamento e qualificao dos recursos humanos envolvidos, entre outras diretrizes.

    5.1.1. Perfil do egresso

    O perfil do egresso da UFLA estabelecido pelas polticas institucionais e pelas di-retrizes curriculares nacionais dos cursos de graduao. A UFLA tem se comprometido a formar profissionais de alto nvel tcnico, com habilidades e competncias necessrias ao exerccio profissional, mas tambm com viso de mundo, comprometimento social, conceitos fundamentais da cincia e tambm da tica e da cidadania. Pretende-se fazer desse perfil uma marca da instituio. Sendo assim, os currculos dos cursos atuais e dos que sero criados devem obedecer a essas premissas, atualizando-se, claro, mediante ao dinamismo imposto pela evoluo social.

    5.1.2. Seleo de contedos

    Os Projetos Pedaggicos de Curso tm apontado os componentes curriculares que possam conferir as habilidades e competncias definidas pelas diretrizes curriculares na-cionais dos cursos de graduao, mas tambm os componentes curriculares que possam conferir crescimento na capacidade crtica, na viso humanstica da sociedade e na res-ponsabilidade social. Os PPC devem ser dinmicos, revisados, no mnimo, anualmente pelos colegiados dos cursos, para que contedos possam ser includos ou excludos em funo da necessidade para atender s demandas da sociedade e poltica de formao pretendida pela UFLA.

    5.1.3. Princpios metodolgicos

    A estratgia pedaggica adotada pela UFLA consiste fundamentalmente em ensino de teorias e prticas, sendo as teorias normalmente ministradas por meio de aulas ex-positivas e as prticas, por meio de desenvolvimento de atividades no campo e/ou nos laboratrios. Os contedos das disciplinas so ainda complementados por visitas tcnicas a empresas com atividades relacionadas aos cursos, bem como aos centros de pesquisas estaduais e federais. Trabalhos escolares extraclasses contemplam contedos tericos e prticos e podem ser desenvolvidos com o apoio dos ambientes de acesso web, da biblioteca universitria, bem como dos diversos laboratrios e setores de atividades de campo.

  • 69

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    Outra maneira de se complementar os contedos ministrados pelo uso de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Essa excelente ferramenta, j utilizada largamente nos cursos oferecidos na modalidade semipresencial, cada vez mais, se firma como uma in-tegrante pedaggica do ensino presencial. Na UFLA quase todas as disciplinas j tm utilizado o AVA em suas atividades. Essa ao deve ser intensificada e contnua e, para os anos vindouros, a meta fazer a conexo dos AVA com o Sistema Integrado de Gesto (SIG) no que tange aos registros acadmicos.

    Os estudantes podem ainda desenvolver conhecimentos especficos segundo suas aptides, com estgios, nos diversos setores de ensino, pesquisa e extenso da universida-de, como auxilio atividade do professor, monitoria voluntria ou remunerada. Bolsas de estudos de iniciao cientfica so concedidas a estudantes que desenvolvem pesquisas com orientao individual de professor e apresentam resultados em congresso anual de iniciao cientfica. Alm dessas atividades, o estudante pode participar de ncleos de estudos, estgios nacionais e internacionais em empresas pblicas e privadas, e aux-lio ou trabalho cooperativo com estudantes de ps-graduao. H ainda bolsas que se concedem visando ao desenvolvimento de pesquisas especificas por empresas estatais e privadas, inclusive de produtos e processos.

    Aproveitando o aporte de bolsas do REUNI, tanto de graduao como ps-graduao, h que se criar um sistema integrado de aes articulando esses atores com os docentes das disciplinas, para atacar de maneira eficiente o problema da reteno na UFLA. Sob a coordenao da Diretoria de Apoio e Desenvolvimento Pedaggico, ser elaborado um grande programa de apoio s disciplinas do primeiro perodo, acompanhando o estudan-te em um sistema integrado, que poder se valer da tutoria de docentes, visto que o maior problema de reteno e evaso est relacionado adaptao do estudante no sistema universitrio e dificuldade encontrada pelos estudantes do primeiro perodo.

    5.1.4. Processo de avaliao

    A avaliao do Projeto Pedaggico Institucional (PPI) e a dos Projetos Pedaggicos dos Cursos sero realizadas no mbito externo e interno. No mbito externo, existe o Siste-ma Nacional de Avaliao do Ensino Superior (SINAES), que prev a avaliao focada em trs grandes vertentes: a Avaliao Institucional (AI), decomposta em avaliao externa, que hoje tambm utiliza o ndice Geral de Cursos (IGC) e avaliao interna; a avaliao dos Cursos de Graduao (ACG), que recentemente incorporou o Conceito Preliminar de Curso (CPC); e o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE). A UFLA est

  • 70

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    inserida em todos esses processos e tem obtido timos indicadores de qualidade pelo SINAES.

    No contexto da AI do SINAES, em 2005, a UFLA estabeleceu os procedimentos para a autoavaliao da Instituio (Resoluo CUNI no 002, de 3 de fevereiro de 2005). Para tal, foi criada a Comisso Permanente de Avaliao (CPA), como rgo suplementar da Reitoria. A comisso composta, de forma paritria, por docentes, tcnicos administrati-vos, discentes e membros da comunidade local, com mandato de dois anos, e tem como funo a conduo de todo o processo de avaliao institucional.

    O processo de avaliao dever ser caracterizado pela utilizao de procedimentos quantitativos e qualitativos de avaliao e consulta formal a todos os membros da comu-nidade acadmica sobre diversos tpicos. Todas as atividades de ensino, pesquisa, exten-so e administrao da universidade sero abordadas na avaliao, que ser contnua e organizada em ciclos. A cada ciclo, sero produzidos relatrios parciais e um relatrio final, apontando as novas diretrizes a serem consideradas pela gesto universitria.

    No mbito dos cursos de graduao e ps-graduao, a avaliao dos PPC deve ser considerada como ferramenta construtiva que contribui para melhorias e inovaes e que permite identificar possibilidades, orientar, justificar, escolher e tomar decises. A existn-cia do PPC importante para estabelecer referncias da compreenso do presente e de expectativas futuras. Nesse sentido, importante que, ao realizar atividades de avaliao do seu funcionamento, o curso leve em conta seus objetivos e princpios orientadores, tenha condies de discutir o seu dia a dia e consiga, assim, reconhecer, no PPC, a expres-so de sua identidade e prioridades. Tal avaliao dever levantar a coerncia interna entre os elementos constituintes do PPC e a pertinncia do currculo em relao ao perfil desejado e ao desempenho social do egresso, para possibilitar que as mudanas se deem de forma gradual, sistemtica e sistmica. Seus resultados devero, ento, subsidiar e justificar reformas curriculares, solicitao de recursos humanos, aquisio de material, etc. Sugere-se, ento, a avaliao anual do PPI e do PPC, com a participao da comuni-dade para sua readequao e tambm para servir de retroalimentao do processo, para fundamentar tomadas de decises institucionais que permitam a melhoria da qualidade de ensino.

    5.1.5. Prticas pedaggicas inovadoras

    O foco ser intensificado na utilizao das Tcnicas de Informao e Comunicao (TIC) como estratgias pedaggicas, mas no para dar suporte tradicional relao alu-

  • 71

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    no-professor, mas procurando desenvolver uma nova relao em que o estudante seja o centro do processo educativo. Nesse escopo, materiais didticos apropriados para ensino com o auxlio das TIC sero desenvolvidos, bem como o treinamento de docentes para trabalharem com essa nova abordagem pedaggica.

    A criao de um sistema integrado de apoio s disciplinas de graduao, especial-mente do primeiro perodo dos cursos, tambm dever ser um foco sob a coordenao da Diretoria de Apoio e Desenvolvimento Pedaggico.

    Outra prtica pedaggica se dar no quesito avaliao das competncias e habilida-des conferidas pelas disciplinas dos cursos. Gradativamente, ser incorporada a Teoria de Resposta ao Item (TRI) nas avaliaes aplicadas nas disciplinas.

    5.2. Oferta de Novos Cursos

    A UFLA, cumprindo uma de suas metas no REUNI, dever implementar o curso de Direito em 2012. Tambm sinaliza para a criao e implementao, nos prximos cinco anos, dos seguintes cursos de graduao: Engenharia Mecnica, Engenharia Eltrica, En-genharia Civil, Engenharia Qumica, Engenharia de Produo, Engenharia da Computa-o, Geologia, Arquitetura e Urbanismo, Biotecnologia, Pedagogia, Cincias Contbeis e Atuariais, e outros.

    Outro conjunto de metas em relao aos cursos de graduao a criao de bachare-lados interdisciplinares. O primeiro curso que poder ser criado o bacharelado interdis-ciplinar em Cincia e Tecnologia, que congregar as disciplinas de base das engenharias. Sendo assim, o estudante de engenharia cursar uma base comum at o terceiro ano (sexto perodo) e depois far mais dois anos (7 ao 10 perodo) do ncleo de engenharia especfico. Dessa maneira, sero otimizados recursos humanos e estruturais. A comuni-dade acadmica ainda levantou a possibilidade de criao dos cursos de Histria e Artes Plsticas.

    5.2.1. Objetivos

    Contribuirparaoatendimentodasdemandassociaisporhabilitaoprofissionaleci-dad em nvel de graduao, mediante expanso do nmero de alunos e da diversidade de cursos, bem como da qualidade desse nvel de ensino praticado na UFLA;

    Utilizarcaractersticasdoperfildoegressoparaaatualizaodoscurrculosdoscur-

  • 72

    PDI UFLA 2011-2015 | Plano de Desenvolvimento Inst i tucional

    sos atuais e adequar os currculos dos cursos a serem criados, mediante o dinamismo imposto pela evoluo social;

    ReduzirosndicesdeevasoeretenonaUFLA;

    Adotarnovaabordagempedaggicanarelaodocente-discente.

    5.2.2. Metas

    5.2.2.1. Avaliar Sistematicamente a Qualidade do Ensino

  • 73

    UN