Ds dia14 03 2016

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2016 ANO: 47.º NÚMERO: 12.730 a rádio que dá voz ao Alentejo Borrego reina nas mesas de restaurantes do Município Arraiolos .... PÁG. 6 Percursos pedestre s lançados em Mourã o e Reguengos de Monsaraz Turismo .... ÚLTIMA PÁG. .... PÁG. 11 Investidores do Paquistão interessa dos no Porto de Sines A origem do interesse paquistanês no porto de águas de Sines radica na vantagem geoestratégica deste país asiático. Ou seja, o Paquistão tem uma posição geográfica coincidente com a passagem da rota marítima que se inicia no Japão (Extremo Oriente) e que atravessa grandes potências económicas mundiais, como são os casos da Índia, Coreia do Sul, China, Taiwan ou Singapura. Depois a rota avança pelo Canal do Suez, rumo aos mercados europeus. O interesse duplica olhando para a rota em sentido inverso. Rota atrativa até à Europa Município quer mais ciclovias, isolamento dos edifícios e soluções de iluminação .... PÁG. 7 Pub.

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Edição Diário do SUL - dia 14Marco2016

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SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.730

a rádio que dá voz ao Alentejo

Borrego reinanas mesasde restaurantesdo Município

Arraiolos

.... PÁG. 6

Percursos pedestreslançados em Mourãoe Reguengosde Monsaraz

Turismo

.... ÚLTIMA PÁG.

.... PÁG. 11

Investidores do Paquistãointeressadosno Portode Sines

A origem do interesse paquistanês no porto de águas de Sines radica na vantagem geoestratégica deste país asiático. Ou seja, o Paquistão tem uma posição geográfi ca coincidente com a passagem da rota marítima que se inicia no Japão (Extremo Oriente) e que atravessa grandes potências económicas mundiais, como são os casos da Índia, Coreia do Sul, China, Taiwan ou Singapura. Depois a rota avança pelo Canal do Suez, rumo aos mercados europeus. O interesse duplica olhando para a rota em sentido inverso.

Rota atrativa até à Europa

Município quer mais ciclovias, isolamentodos edifícios e soluções de iluminação

Workshop sobre “Medidas para um futuro energicamente sustentável” teve lugar em ÉvoraWorkshop sobre “Medidas para um futuro energicamente sustentável” teve lugar em ÉvoraWorkshop sobre “Medidas para um futuro energicamente sustentável” teve lugar em ÉvoraWorkshop sobre “Medidas para um futuro energicamente sustentável” teve lugar em ÉvoraWorkshop sobre “Medidas para um futuro energicamente sustentável” teve lugar em ÉvoraWorkshop sobre “Medidas para um futuro energicamente sustentável” teve lugar em ÉvoraWorkshop sobre “Medidas para um futuro energicamente sustentável” teve lugar em ÉvoraWorkshop sobre “Medidas para um futuro energicamente sustentável” teve lugar em ÉvoraWorkshop sobre “Medidas para um futuro energicamente sustentável” teve lugar em Évora

.... PÁG. 7

Workshop sobre “Medidas para um futuro energicamente sustentável” teve lugar em ÉvoraWorkshop sobre “Medidas para um futuro energicamente sustentável” teve lugar em Évora

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2 Tema de AberturaSEGUNDA-FEIRA , 14 DE MARÇO DE 2016 diário do SUL

A

IV Ciclo de Conferências “Os Outros Patrimónios de Évora”

n Marina Pardal

Fotos Exclusivas

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

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REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

O Primeiro Ministro falando há dias em Idanha-a-Nova declarou que aquilo que temos hoje de fazer é redefinir a função económica do interior do País pois se isso não acontecer a coesão nacional ficará comprometida.

Leia-se nisto que mais uma vez se refere a van-tagem de uma política regional que valorize o tão falado interior que sempre tem sofrido as consequências do centralismo político e econó-mico bem visível nas diferenças com o Litoral do País para onde tudo foi levado dando origem a macro-cidades e zonas super povoadas que são causa de despovoamento das regiões e que por sua vez são negativas para o ambiente; causam

problemas de trânsito; desgarram famílias; polui-ção e cidades dormitórios mortas.

Tudo isto passou ao lado dos Governos desde sempre em vez de delinearem projectos de cida-des médias e de fazer distribuir fábricas e empre-sas pelos variados distritos.

Os efeitos estão à vista e é possível corrigi-los com novas medidas de apoio à descentralização acompanhada de projectos inovadores que tra-vem o êxodo das populações do interior. Serão capazes de o fazer?

(...)Os efeitos estão à vista e é possível cor-

rigi-los com novas medi-

das de apoio à descentrali-

zação(...)

s políticas e as consequências da extinção das ordens religiosas no espaço

urbano e na envolvente de Évora, desde o liberalismo até à atualidade, foi o tema de uma conferência proferida na quarta-feira pela arquiteta Elsa Caeiro.

Esta investigadora tem uma tese de doutoramento nesta área e é técnica na Di-reção Regional de Cultura do Alentejo.

A iniciativa decorreu nos Paços do Concelho (Sala dos Leões) e foi realizada no âm-bito do IV Ciclo de Conferên-cias “Os Outros Patrimónios de Évora”, que se insere num protocolo assinado entre o Município de Évora e a Uni-versidade de Évora, através do Centro Interdisciplinar de

Arquiteta Elsa Caeiro destacou as consequênciasda extinção das ordens religiosas

História, Culturas e Socieda-des (CIDEHUS).

A organização esteve a car-go de Ana Cardoso de Matos (CIDEHUS - UE), Carmen Almeida (CME) e João Laran-jeira Santos (CME). No início da sessão, estes responsáveis salientaram que “o ciclo de tem tido um número de parti-cipantes considerável”, subli-

nhando que “esta foi a primei-ra conferência de 2016”.

De acordo com o Municí-pio de Évora, o objetivo deste ciclo de conferências “passa por dar a conhecer aspetos do património da cidade que, frequentemente, passam despercebidos, tanto aos ebo-renses como àqueles que nos visitam”, pretendendo ainda

A arquiteta Elsa Caeiro (oradora desta conferência) com Carmen Almeida (CME), João Laranjeira Santos (CME) e Ana Cardoso de

Matos (CIDEHUS - UE), organizadores da iniciativa.

“relembrar espaços desapa-recidos ou reutilizados, cuja memória das suas utilizações caiu no esquecimento”.

À margem da iniciativa, a arquiteta Elsa Caeiro destacou que “foi abordada a existência dos 19 conventos em Évora e as transformações que sofre-ram depois da extinção das ordens religiosas em 1834”.

Acrescentou ainda que “te-nho uma tese de doutoramen-to nesta área, realizada há dez anos, e evidenciei também o que se passou desde essa altu-

ra até aos dias de hoje”.Relativamente às conse-

quências, a investigadora re-feriu que “a igrejadominava o tecido urbano de Évora e com a extinção das ordens religio-sas isso deixou de acontecer, ficando cerca de 30 por cento da cidade sem dono”.

Segundo Elsa Caeiro, “um problema que ainda hoje continua a existir é o que fazer com os espaços vazios, que acabam por ficar aban-donados, como é o caso do Convento do Carmo que está

vazio e não tem nenhuma utilização”.

Para a arquiteta, esta con-ferência permitiu fazer “um alerta sobre o que já mudou e reforçar a importância de não esquecermos estes espaços”.

Deu ainda outros exemplos alvo de preocupação, como é o caso do Convento do Cal-vário ou o Convento Novo que são do Estado e nós não fazemos ideia do que é que se passa lá dentro, inclusive se há património destruído ou desaparecido”.

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3OpiniãoSEGUNDA-FEIRA , 14 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

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CRÓNICA DA SEMANAVisto do Alentejo N.º 1.192

Dinheiro FrescoDr. CARLOSZORRINHO

As crises na União Europeia sempre se foram resolvendo através de ciclos

de paciência e momentos de forte impulso. Para a crise atual acabou-se o tempo da paciência. É urgente um novo ciclo de políticas.

A cartilha oficial da austeri-dade e da estabilidade macro-económica está a conduzir a União a uma profunda insta-bilidade política, a uma con-tinuada anemia económica e a um disseminado sentido de impotência perante os desa-fios provocados pelo afluxo de migrantes e refugiados.

É precisa ação. Reforçar com pessoas e equipamentos a fronteira externa da União para organizar o acolhi-mento, agir contra as mafias e criar condições nos Países de origem para evitar o deses-pero e a fuga das suas popu-lações. Em complemento é preciso puxar pela economia europeia para que quem chega possa ser integrado e constituir um fator de dinam-

ização das comunidades em que se insere.

Para fazer tudo isto é preciso dinheiro. Aqui está a chave da questão. O “clube do pensam-ento único” quer tomou conta da Europa só encontra dinheiro para tapar os buracos finan-ceiros, nunca o descortinando para ajudar a resolver os prob-lemas das pessoas e das empre-sas, a minorar o desemprego ou para dar uma nova vitalidade à economia europeia.

Chegou o momento em que é preciso pôr dinheiro fresco na solução sob pena do projeto eu-ropeu ter um grave problema de subsistência.

A Alemanha tem razão ao pedir a solidariedade dos outros Países da União no acolhimento de migrantes e refugiados. A Grécia e a Itália não podem continuar a aguentar sozinhas a brutal pressão das levas de refu-giados que têm acolhido. Todos os países têm que colaborar e a disponibilidade de Portugal para duplicar a sua quota de acolhimento para 10 000 refu-giados é um bom exemplo.

Muitos dos Países têm, no entanto, um problema a resolver. A prazo os migran-tes poderão ser um fator de crescimento e desenvolvi-mento económico, mas no curto prazo o seu acolhi-mento implica a afetação de recursos que não existem ou não podem ser mobilizados devido às regras orçamentais da União.

É preciso por isso ousar, lançando um empréstimo obrigacionista com garantia europeia (Eurobonds) para financiar o reforço da fron-teira externa da união e o acolhimento e integração dos refugiados e dos migrantes.

Este movimento não ap-enas ajudará a desbloquear a procura interna como es-tabelecerá um princípio de justiça em relação aos Países mais abertos e solidários, e poderá fazer dos refugiados e dos migrantes, os mobili-zadores de uma solução para a Europa e não como muitos temem e alguns desejam, os seus coveiros.

Confesso que não compreendo muito bem uma notícia publicada recentemente por um grande jor-nal da capital, em grande relevo, relacionada com os antigos comba-tentes da Guerra do Ultramar, com o título de “STRESS PÓS-TRAUMÁ-TICO AFETA 100 MIL VETERANOS” e logo a seguir: “Movimentos de antigos combatentes denunciam 1.700 militares a viver na rua”. E não compreendo porque sei o esforço que a Instituição LIGA DOS COMBATENTES tem vindo a fazer, ao longo de alguns anos, no sentido de combater este flagelo, instalando um Centro de Apoio Médico e Psicológico em Lisboa, disseminando-o logo a seguir em vários pontos do país, precisa-mente para o apoio psicológico aos antigos combatentes. E está a funcionar em pleno, conforme a revista COMBATENTE tem vindo a divulgar. E permito-me perguntar quais os Movimentos de Apoio aos Antigos Combatentes tem feito mais que a Liga dos Combatentes nestes últimos anos, tanto no apoio psicológico, como no que respeita às ossadas dos militares que lá perderam a vida? Dá-me a impressão que esses senhores chefes de Movimentos para defe-sa dos antigos combatentes não estão devidamente informados dos esforços que tem feito esta instituição que conta com quase um século de existência. Parece-me de grande interesse o projeto

OS COMBATENTES DO FIM DO IMPÉRIOde determinado Movimento Cívi-co dos Antigos Combatentes no sentido de serem aproveitados aquartelamentos militares que se encontrem vazios para ali serem instalados os antigos combatentes que se encontram na rua. Muito interessante mesmo. Mas tal custa muito dinheiro, não só para adap-tação como, especialmente, para a sua sustentabilidade. Sim, não é só retirá-los da rua e metê-los em tais instalações de qualquer ma-neira! Quem está redigindo estas linhas, não o está fazendo no ar, mas com perfeito conhecimento destes problemas, pelos quais vem lutando desde há muitos anos. Na qualidade de presidente dum Núcleo da Liga dos Combatentes, numa cidade alentejana, conseguiu que a instituição de que depende erguesse, de raiz, uma Residência com capacidade para 70 utentes em regime de Lar, depois de uma luta de tal forma ingente que o sr. presidente do Movimento acima re-ferido não consegue imaginar. Está a funcionar tal estabelecimento e é ponto assente que estamos (e que-remos continuar) a oferecer um serviço de qualidade; não se trata de um armazém de velharia, mas um local onde a massa associativa da Liga dos Combatentes e famílias possa passar o resto dos seus dias com a dignidade que é merecedor todo o ser humano. Mas isto custa dinheiro, muito dinheiro e o go-verno da nação não se encontra

em condições de dar aquele apoio financeiro absolutamente necessá-rio para que a Residência funcione em pleno, isto é, com a “lotação es-gotada”. Tem apoiado com aquilo que lhe é possível, pelo que temos sócios, antigos combatentes, que não poderão entrar, em virtude das suas pensões serem de tal forma baixas que não lhes é pos-sível desfrutarem do grande apoio desta Casa para eles erguida. É que um idoso em regime de Lar, para ser tratado com a dignidade que merece não custa menos de 900 a 1.000 euros mensais. E, repete-se, é ponto assente que o serviço que prestamos terá de ser de qualida-de, começando na saúde, passando pela alimentação, pelos cuidados de higiene e pela atenção, mesmo que se trate de um residente com mau feitio, visto que os há, pelos mais diversos motivos (doenças, desgostos, saudades, etc.).

Portanto, o que o grande jornal publicou está dentro das grandes preocupações da Liga dos Com-batentes, mas para se concretizar aquilo que o sr. presidente do Movimento referido sonha, são ne-cessárias muitas noites de insónia, um trabalho imensurável, um espí-rito de sacrifício que não conhece limites, uma profunda formação humanista, um empenhamento que ultrapasse tudo o que se possa imaginar e sobretudo a coragem de aguentar e resistir quando sur-girem os primeiros NÃOS, porque os irá ouvir, disso tenho a absoluta certeza.

Ainda sobre o assunto das ossa-das dos militares que lá perderam a vida, só lhe peço o favor de se inteirar do sacrifício e do trabalho que a Liga dos Combatentes tem feito nesse sentido. Basta “nave-gar” na internet!

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4 domQuixoteSEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2016 diário do SUL

LIVRO

dom QuixoteSuplemento de Artes e Letras

Este Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente

As Cores do MarJosé Batista

LIVRO

FIAT LUX (no ano da Luz)José Rodrigues Dias

LIVRO

Cardo (II)No canteiro das violetas,germinou uma semente de cardo,na sua dança, as borboletas,Confundiram-no com o nardo.

Passado algum tempo,o cardo, tornou-se notado...O trabalho do vento,obteve resultado.

E, o cardo, cresceu,nasceram-lhe espinhos.A última borboleta, desapareceupor outros caminhos.

O cardo delgado, mas resistente...Trazia na génese, a persistência.Manteve-se presente.As violetas; olhavam-no com indiferença.

O cardo cresceu. Ficou esbelto.Foi admirado!Até se tornou o predilecto.As violetas... Deitaram-lhe mau olhado.

Eis aqui, resumidamente,o ciclo dum indesejado.Delgado. Corajoso. Persistente.Só. Um simples cardo.

José António Banha

DAQUI MAIS AO SUL

A neveFenómeno raro aconteceu por aqui.No alto serra, a neve tudo cobriu.As amendoeiras com ela se confundiram,E causou espanto então a quem a viu.

Diz a lenda que uma tal rainha nórdica,Que, com um rei mouro aqui casou,Por deixar de ver a sua querida neve,Em desânimo caiu. Seu olhar embaciou.

Só a ideia do seu esposo bem amado,A salvou de morte certa e a alegrou.Vendo o branco de milhares de amendoeiras,Para sempre o seu coração serenou.

Afinal, um milénio depois da lenda contada,A brancura da neve ao Algarve chegou.Ligeira, com uma permanência relâmpago,Pois o sol, sequioso, com ela a sede matou.

Maria José Murteira Silva Correia

O NOVO PRESIDENTEPortugal tem um novo PresidenteCheia de esperança, há por aí muita genteQue muita, muita coisa irá mudar.Ê personalidade mui sagazInteligente, distinto, é bem capazDe, sem armas, plo país, muito lutar,Já o afirmou e com convicçãoQue pretende que surja a coesãoNa faculdade foi distinto professorComo político, nem sempre bem sucedidoPor alguns, pouco estimado em seu partidoEmbora provasse ser um grande lutador.Folgadamente, venceu as eleiçõesA alguns roubou muitas ilusõesMas alcançou o lugar mais elevadoMuito orgulhoso, ele se deve sentirMas não terá muitas razões pra sorrirNo honroso lugar de Chefe do Estado.Mil problemas envolvem PortugalMuita coisa vai mal, mas muito malMas o futuro pode torná-lo famosoVai ter muito, muito que trabalharMuitas horas terá pra meditarPor que não é, nem de longe, um milagroso.

VELEZ CORREIA

Linda Mulher AlentejanaVerde esperança é tua côrDesistir não é teu lema.Tens alma de “Florbela”Reflectida no seu poema.

Tua firme e justa vozÉ veículo da razão.Livre pensamento que afastaP’ra bem longe qualquer prisão.

- Vencer - é tua sinaNesta vida que passa a correrCom a coragem de “Catarina”.

- Recusas - clausura de “Mariana”Fazes da liberdade eterna lutaLinda Mulher Alentejana.

Júlio Amaral

Os Sonhos de JoséAcaba de sair novo livro de Maria

Teresa Maia Gonzalez, “Os Sonhos de José”, editado pela Fundação AIS.

“José, homem escolhido por Deus para uma missão única e imprescindível, é, juntamente com Maria, o primeiro cristão, o primeiro a viver com e para Cristo, colocando-se inteiramente ao serviço dos planos de Deus. Fazendo seus os sonhos de Deus para a sua vida e para a Humanidade, torna-se, pelas suas virtudes e conduta, um modelo para todos os homens — crentes e não-crentes. Um modelo

para os seres humanos de todos os tempos”.Este livro, com belíssimas ilustrações, salienta alguns aspectos

relevantes da vida de São José a partir dos quais podemos entrar em oração.

Como sempre, também este livro é um projecto solidário que visa apoiar os pedidos de ajuda pastoral que chegam à Fundação AIS. As encomendas podem ser feitas na página www.fundacao.aos.pt.

FiosDe um fino riose fez um largo lago,

de um fio de água purificadose fez um fio de luznum fino fiat luxe logo maior tudo se feznum abraço bem alargado!

De uma pequena sementepela mesma luzse faz o frutono peito da gente,

mesmo de uma pequena pedrase faz uma espécie de bola

As cores do meu mar negroEsse mar negro em que mergulho minhas fantasias,Anoiteço sonhos enfileirados,Adormeço as tristezas para derramar-me em euforias,Mar calmo em balanço suaveOnde deleito meus desejos com teu perfume,Mas que me inunda os sentidosPara depois espalhar-me na praia,Apreciando seus encantos primaveris.Mar vestido de estrelas em constelação,Arrebatando-me os porões vaziosOnde armazenava a solidão,Negro mar a envolver-me em corpo e alma,Mar inconstante,Há todo o momento enchente e vazante,Mar doce a saciar-me à sede em seu leito,Mar perfeito,Envolto em sonhos,Arco-íris no horizonte,Mar de meus desejos.

Edições Modocromia

LIVRO

Nova Antologia de Poetas Alentejanos

António Jorge Serafim

A última primeira Morena noiteDo arco-íris

Este entardecer...Que me dissesses onde fica a outra face do horizonteOnde vive o outro lado do trigo

No fundoSó queria inventar o algodão das nuvensAmassá-lo e cozê-lo no teu coraçãoTirar dessa fornada sem fermentoO interior do arco-írisE aí, tão dentro de tiSenti-lo murmurar searas amarelas mas em violetaSearas de um beijar azul que florescem verdesApara um vermelho africanoRevitalizado com C de laranja,No fundoSó queria saber da nossa,Da nossa última primeira morena noiteDessa serena oitava corQue a tua pele pincelou no meu coraçãoPigmentando no meu corpoO bronzeado de uma noite sem creme.Aqui tão dentro de mimEste entardecer...Do lado de cáEntardece-me a tua face em tudo o que imagino.

Antologia de Poetas Alentejanos. Edições Colibri

Carolina Matos

Sentimento inconstante

Vivo a vida inconstante Em tal ansiedade, Que meu coração treme, A cada maldade. Despertas-me um sentimento profundo O qual eu não sei identificar Traz-me tal amargura... Que não me dá outra vontade, senão chorar. Por isso, não tenho outro refúgio senão o medo Que me esconde da vida real Que não é nada, a não ser o mal.

que pelo caminho rolae pela mão nasce dela a terraque de suor se regae o frutoda flor medra...

De um ponto lá bem profundode fios entretecidosde água e de luz embebidosse fez assim outro novo mundo!

Conforme a palavra antiga dos livrosassim tudo ontem se fez,uma pequena oliveira enraizadacomo testemunhae esta palavra lavrada!

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5RegionalSEGUNDA-FEIRA , 14 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

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Liga Portuguesa Contra o Cancro

n Bruno Calado Silva

Fotos Exclusivas

“Vou deixar o Grupo de Apoio com a sensação de um percurso muito gratificante porque nós, ao darmos aos outros estamos, sem dúvida, a dar a nós próprios. É essa a vantagem de nos pormos no lugar deles e dos seus familiares e darmos-lhes muito amor e carinho e ajudá-los a passar por horas muito difíceis. E hoje saio sem me recordar de nenhum caso em particular, porque tratei todos os doentes de forma igual e sempre com o focando-me na cura e na vida, mesmo em casos terminais”

“Eu própria fui doente oncológica e o apoio que recebi das voluntárias foi o que me fez tornar-me também voluntária da Liga. E como esta doença tem fases muito duras, as pessoas quando percebem que também já passámos por elas, ganham outro ânimo. E isso é muito compensador para o próprio voluntário. Sentir que fomos capazes de dar alguma coisa aos outros durante 25 anos é muito gratificante.

O Grupo de Apoio de Évora Iniciou a sua actividade em 1993. É constituído por

cerca de 40 voluntários e funciona Hospital do Espírito Santo, no Edifico do Patrocínio.

Nos internamentos nas consultas de oncologia e radio-terapia servem-se pequenos-almoços, almoços, jantares, ajudam-se e animam-se os doentes.

Dispõe também de um programa de Hidroterapia, dois dias por semana, para os doentes oncológicos, nas pisci-nas municipais.

Apoia doentes em fase terminal com camas articuladas, colchões antiescara, cadeiras de rodas, andarilhos e mu-letas.

urante mais de vinte anos deram sem esperar nada de volta. Deram conforto a

quem foi confrontado com a dor e a incerteza. Durante mais de duas décadas, Maria Beatriz Núncio e Maria Manuel Brito acompanharam e apoiaram centenas e centenas de pessoas a quem o cancro ‘resolveu’ ditar a sorte.

Maldita, a doença é dificil-mente controlável, exige tera-pia desumanamente dolorosa, horas e dias a fio, muitas vezes com o fim à vista de todos, até do próprio. Entre recuperações

Mais de 20 anos de ‘carreira’ nos afetos Maria Beatriz Núncio

Maria Manuel Brito

a prazo e recaídas quase certas, experientes e conscientes do sofrimento alheio, estas duas voluntárias do Grupo de Apoio de Évora do Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro, deixam agora para trás uma verdadeira carreira de su-cesso no campo não-cientifico, mas antes no terreno dos afetos, junto de quem precisa tanto da ciência, como de um abraço.

Na hora da saída, a instituição que as acolheu como prestado-ras de cuidados, retribuiu com uma homenagem pelo trabalho que desenvolveram junto dos doentes de cancro. No final da cerimónia que lotou o auditório da Escola de Enfermagem São João de Deus, as duas voluntá-

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diário do SUL6 RegionalSEXTA-FEIRA , 14 DE MARÇO DE 2016

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Inseridos no espírito da Cidade Educadora

Alunos de Torres Vedras efetuaramvisita de estudo a Évoram grupo de alunos proveniente de Torres Vedras foi hoje (10 de Março) recebido pela

Vice-Presidente da Câmara Municipal de Évora, Élia Mira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, no âmbito do trabalho conjunto realizado entre municípios da Rede Territorial Portuguesa das Cidades Educadoras.

Recorde-se que um dos compromissos da Carta das Cidades Educadoras é que a cidade “deve saber encontrar, preservar e apresentar sua identidade pessoal e complexa que será a base de um diálogo fecundo com ela mesma e com outras cidades”. Deve também estar ao serviço integral das pessoas e oferecer “espaços de formação e de debate, incluindo os intercâmbios entre cidades, para que todos os seus habitantes possam assumir plenamente as inovações que aquelas geram”.

Foi nesse âmbito que estudantes de várias turmas do 11 º ano da Escola Secundária Madeira Torres, acompanhados dos respetivos professores, realizaram esta visita de estudo a Évora para aprofundar os seus

conhecimentos sobre o período Barroco.

Na receção de boas vindas, a autarquia ofereceu-lhes o enquadramento geográfico e respetiva evolução urbana da cidade desde meados do século XX, apresentação que foi feita por Carlos Borralho, técnico superior camarário do Departamento de Ordenamento e Reabilitação Urbana.

A Vice-Presidente lembrou que Évora está a comemorar os 30 anos da sua classificação como “Cidade Património Mundial” e falou sobre as responsabilidades acrescidas que a autarquia tem devido a este estatuto.

Considerando que “as cidades não podem ser apenas o seu património construído, por isso Évora é também uma Cidade Educadora” a autarca expressou ainda a satisfação por serem também eles oriundos de uma Cidade Educadora, que, em conjunto com Évora, coordena atualmente a Rede Territorial Portuguesa das Cidades Educadoras.

“Agradeço-vos por terem escolhido Évora para a vossa visita de estudo, esperamos que seja uma boa experiência”, afirmou a autarca, dando-lhe algumas sugestões do que ver e fazer no Centro Histórico. Convidou-os a regressar a Évora com as suas famílias, indicando-lhes a Universidade de Évora como eventual escolha para realizar os seus estudos superiores.

U

Mostra Gastronómica – Semanas do Borrego 25 Março -10 de Abril, 2016

Borrego reina nasmesas de Arraiolos

borrego regressa em força à mesa dos restaurantes de

Arraiolos entre 25 de Março e 10 de Abril, altura em que os restaurantes locais o elegem nas ementas.

São 17 os restaurantes do concelho que terão as portas abertas para receber todos os que pretendem desfrutar de sabores tradicionais da gastronomia à base de carne de borrego e outros

produtos regionais. Ensopado, estufado, guisado,

no tacho e assado, o borrego surge em variadíssimas receitas que vão deliciar os arraiolenses e os forasteiros na demanda de genuínas iguarias alentejanas

Contudo, no decorrer destas semanas, a gastronomia não se esgota em pratos à base de carne de borrego, sobrando sempre a boa doçaria local e as empadas registadas, entre muitos outros

manjares… A iniciativa é promovida pela

Câmara Municipal de Arraiolos que pretende proporcionar aos

visitantes que gostam dos bons sabores alentejanos a melhor gastronomia da cozinha Arraiolense.

O

Volta ao Alentejo em Bicicletapassa no Concelhode Viana do Alentejo

A 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta vai para a estrada de 16 a 20 de março e conta com a participação de 175 ciclistas, num total de 5 etapas e mais de 900 quilómetros.

A “Alentejana”, organizada em conjunto pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) e pela Podium Events,

começa em Portalegre e vai terminar em Évora, na Praça do Giraldo.

Das 22 equipas participantes nesta edição da volta, 12 são portuguesas e 10 estrangeiras em representação de 8 países – Estados Unidos, Suécia, Espanha, Noruega, Holanda, Rússia, República Checa e Portugal.

A volta vai passar no Concelho de Viana do Alentejo, dia 17 de março, durante a 2ª etapa, a mais longa da prova, que vai ligar Monforte a Montemor-o-Novo. O pelotão irá passar em Viana do Alentejo por volta das 14h50 e, em Alcáçovas, às 15h15.

A Junta de Freguesia de Alcáçovas é parceira oficial da prova e vai oferecer chocalhos que serão atribuídos aos vencedores das etapas da 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta.

1.º Festival do Cante Alentejanode São Miguel de Machede

O “Ponto e Alto”1.º FESTIVAL DO CANTE ALENTEJANO DE SÃO MIGUEL DE MACHEDE promove um conjunto de eventos complementares e preparatórios do próprio festival.

Nesse sentido, convidou Sónia Moreira Cabeça, mais recente doutorada da Universidade de Évora, a fazer uma abordagem histórica e sociológica sobre o Cante Alentejano no Feminino que terá como titulo:

Presença feminina num Cante ‘a 6 tempos’

Decorrerá no dia ia 19 de março de 2016, às 17h, no espaço da SUÃO - Associação de Desenvolvimento Comunitário,

na Rua de Évora, n.º 7, em São Miguel de Machede.

Sónia Cabeça apresentou no dia 8 de março de 2016, Dia Internacional da Mulher, a Tese: “Estrutura e Processos de Formação das Formas Culturais – O Caso do Cante Alentejano”, com a qual viu reconhecido o grau de doutoramento.

Despiste provoca um morto no concelho de OdemiraUm homem de 47 anos morreu

na sequência do despiste do automóvel em que seguia na Estrada Nacional (EN)120, no concelho de Odemira, distrito de Beja, disse à agência Lusa fonte da GNR.

Segundo a mesma fonte, o homem era o condutor e único ocupante do veículo, tendo sido transportado para o Serviço de Urgência Básica de Odemira, onde foi confirmado o óbito.

O acidente, de acordo com a fonte da força de segurança, ocorreu cerca das 18:00, na EN 120 entre Odemira e São Luís.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de

Beja indicou que foram mobilizados para o local operacionais e veículos dos Bombeiros Voluntários de Odemira, uma viatura de Suporte Imediato de Vida, de Odemira e a GNR.

Page 7: Ds dia14 03 2016

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Workshop “Medidas para um futuro energeticamente sustentável” em Évora

7RegionalSEGUNDA-FEIRA , 14 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

EDP quer aumentar o acesso à produção de eletricidade para autoconsumo a partir

de painéis solares fotovoltaicos. A compra de sistemas é agora possível a partir de 20€ por mês, durante um período de 36 meses. A nova modalidade de compra baixa o investimento mensal em relação à oferta ante-rior, e acrescenta a possibilidade de ganhar um carro elétrico BMW i3, por mês, até Novem-bro.

A EDP Comercial é líder de mercado na geração solar para autoconsumo, um regime criado em 2014 e que permite ao cliente

EDP promove energia solare oferece 8 carros elétricos

produzir energia para consumo próprio, sem a obrigação de vender à rede como acontecia antes do novo enquadramento legal. Desde que tenha espaço para instalar painéis solares e boa exposição solar, é possível garantir diferentes níveis de autossuficiência, produzindo energia durante pelo menos 25 anos e reduzindo de imediato a fatura de eletricidade. A EDP estima que, com um sistema adequado e através da substitui-ção de parte da energia habitu-almente comprada à rede, os clientes obtêm uma redução média entre 15 e 30% na fatura de eletricidade.

O potencial do país para a produção de energia limpa a partir do sol está ainda subapro-veitado, o que leva a EDP a lançar esta nova ação de sensibilização para as vantagens desta modali-dade e a criar condições para democratizar o acesso de mais consumidores.

BMW i3 e sistemasEDP Re:dy como oferta

Para se habilitar a ganhar um carro elétrico BMW i3, os clientes que adiram às soluções de Energia Solar EDP em 2016 apenas têm que carregar no site energia.edp.pt uma fotografia original sob o mote

“o sol dá-me energia”. Todos os meses, até final de novembro, a fotografia mais original será sele-cionada por um júri e o seu autor receberá um dos 8 carros elétri-cos.

Para além de um carro elétrico, todos os clientes que aderirem a esta oferta recebem um EDP Re:dy, um serviço que permite aos clientes monitorizar a produção de energia do seu sistema solar e gerir os consumos de energia da sua casa.

Campanha multimeios

Para comunicar a oferta, a EDP lança hoje uma campanha multi-meios em TV, rádio, imprensa,

Adigital e outdoor, durante 3 sema-nas.

A campanha conta com 2 filmes de TV: o primeiro lança as solu-ções de Energia Solar EDP e o passatempo, recorrendo ao ima-ginário do cliente, e o segundo concretiza a oferta com a presença do carro elétrico.

O segundo filme estará pre-sente ao longo de todo o ano, de forma a servir de reminder para a oferta e passatempo.

A campanha foi desenvolvida pela agência MSTF Partners, com a produtora Garage. A compra de meios ficou a cargo da agência MEC. O site foi desenvolvido pela Grand Union e a plataforma digi-tal do passatempo pela ARC.

O InSMART teve início em dezembro de 2013 e tem a duração de três anos, termi-nando precisamente em 2016. Para além das cidades, o pro-jeto reúne ainda organizações científicas e industriais, com o objetivo de implementar um modelo abrangente que melhore o planeamento de forma sustentável, con-templando as necessidades energéticas atuais e futuras das cidades através de uma abordagem integrada e multi-disciplinar.

Os mentores deste projeto explicaram que esta abor-dagem permitirá identificar a melhor combinação de medidas a adotar a curto, médio e longo prazo para um

Município quer mais ciclovias, isolamento dos edifícios e soluções de iluminação

efletir, apresentar e hierarquizar as ideias para conseguir um futuro energeticamente sustentável foram os objetivos de um

workshop realizado, na passada semana, em Évora. Esta iniciativa integrou-se no projeto InSMART (Integrative Smart City Planning), financiado pela União Europeia, que resulta de uma colaboração de quatro cidades europeias: Cesena em Itália, Trikala na Grécia, Nottingham no Reino Unido e Évora. Em Portugal, os parceiros são a Câmara Municipal, a EDP Distribuição e a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Lisboa e pretendem avaliar e implementar procedimentos de eficiência dos fluxos de energia em vários setores das diferentes cidades.

futuro energético sustentável. Os sistemas energéticos de cada cidade serão analisados abrangendo os seguintes seto-res: residencial, transportes, saneamento e abastecimento de água, recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos e iluminação pública.

No final, é pretendido que a abordagem proposta seja replicável noutras cidades com metas de sustentabilidade.

De acordo com o vere-ador da Câmara Municipal de Évora, João Rodrigues, este projeto tem uma grande importância porque “Évora tem um consumo de energia bastante elevado e com o InSMART queremos conseguir uma redução no consumo e, obviamente, a diminuição dos custos de energia elétrica”. O autarca explicou que o muni-cípio já começou a caminhar neste sentido com a coloca-

ção de iluminárias LEDS’s no centro histórico da cidade, mas garantiu que a intenção é alargar para o resto da cidade e do concelho esta questão da iluminação sustentável.

O mesmo responsável con-siderou que “só assim conse-guimos evitar o consumo que temos, mas o problema é que, neste momento, o município não consegue fazer este inves-timento”. E acrescentou: “No entanto, e em conjunto com a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, estamos a fazer tudo no sentido de encontrarmos soluções não só para Évora, mas para todos os municípios do distrito”.

Também o engenheiro e técnico da autarquia ebo-rense, Nuno Bilo salientou a intenção do município desenvolver um plano de sustentabilidade energética para o município, num plano que seja abrangente, que envolva toda a cidade, que vá ao encontro das necessidades da população, conseguindo-se poupanças de energia. “Acre-ditamos que é fundamental fazer a radiografia energética do município, da cidade, mas de toda a zona rural também”, sublinhou, dando exemplos: “o aumento de ciclovias, melhorar o isolamento nos edifícios, implementar tec-nologias mais eficientes de iluminação, de climatização e produção de energia fotovol-taica”.

Nuno Bilo, técnico superior da CME; João Rodrigues, vereador da CME e equipa da FCT da UL

Eugénio de Sousa, director de rede e clientes sul da EDP Distribuição

EDP Distribuiçãoé parceira do InSMART Vera Nunes da EDP Distribuição, que é também parceira

do InSMART, explicou que a empresa está a desenvolver um conjunto de medidas que “podem ser adotadas e que estão a ser discutidas e hierarquizadas relativamente à sua importância. Ou seja, cada um dos intervenientes neste workshop vai poder dizer quais dever ser, na sua opinião, as principais medidas a implementar a curto prazo”.

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diário do SUL8 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 14 DE MARÇO DE 2016

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Obras do novo posto da GNR de Serpadeverão começar este ano

As obras de adaptação de uma antiga escola de Serpa, no distrito de Beja, para acolher o novo posto da GNR deverão começar este ano, num investimento de 600 mil euros, anunciou o município.

O presidente da Câmara de Serpa, Tomé Pires, reuniu esta semana com a secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, que lhe assegurou estar o projeto “quase concluído” e que as obras deverão terminar em 2017.

O projeto e a obra de adaptação do edifício da antiga escola

primária, que foi cedido gratuitamente pelo município para a instalação do novo posto da GNR na cidade, são da responsabilidade do Ministério da Administração Interna, refere a autarquia.

O edifício onde atualmente funciona o Posto Territorial de Serpa da GNR, propriedade do município, não dispõe dos “requisitos mínimos” para assegurar “uma boa atuação e prestação de serviço público” por parte da força de segurança, explica a autarquia.

Homem assaltado à porta de banco em Alcácer do Sal

fica sem 55 mil eurosUm homem foi assaltado na

sexta-feira, à saída de uma agência bancária de Alcácer do Sal, tendo ficado sem 55 mil euros, informou a GNR.

Segundo fonte do Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Setúbal, o assaltante, que não terá exibido qualquer arma, agrediu a vítima à

saída da instituição bancária, roubou-lhe os 55 mil euros e pôs-se em fuga numa viatura.

O carro já está referenciado pelas autoridades, mas, cerca das 14:00, ainda não fora localizada.

A GNR de Setúbal tem em curso uma operação policial para tentar localizar a viatura e o assaltante.

Antigo edifício de clubetransformado em “casa criativa” A obra de reabilitação do antigo

edifício do Clube Bejense vai arrancar “em breve” para transformar o “emblemático espaço de convívio e cultura” de Beja numa “casa criativa”, vocacionada para a produção cultural, anunciou o município.

Segundo a Câmara de Beja, o projeto de arquitetura da obra, realizado pelos serviços técnicos do município, prevê “o aproveitamento integral” do antigo espaço de

convívio e cultura, “dando-lhe continuidade e atualidade”.

A obra, que já foi adjudicada, inclui a criação de gabinetes e ateliês para atividades culturais e criativas e a instalação de duas habitações, que “serão, preferencialmente, usadas como residências temporárias de artistas e individualidades que se queiram integrar, de alguma forma, no espírito da nova ‘casa criativa’”, explica a autarquia.

SOUSEL Corrida de toiros na Páscoa

BEJA

A tradicional corrida de toiros de segunda-feira de Páscoa, dia 28 deste mês, em Sousel, no distrito de Portalegre, reúne este ano em praça três cavaleiros e dois grupos de forcados para pegarem um curro de toiros de Silva Herculano.

Os cavaleiros Francisco Cortes, Marcelo Mendes e Cláudia Almeida são os protagonistas deste festejo, agendado para as 17:00.

No capítulo das pegas vão estar em praça os Forcados Amadores de Coruche e de Amareleja.

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9PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 14 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

VENDEM-SE

Page 10: Ds dia14 03 2016

diário do SUL10 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 14 DE MARÇO DE 2016

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DR. FRANCISCO AGUILAR, Médico especialista de Otorrinolaringologia,

informa que mudou de instalações, passando a realizaras suas consultas na FISIEVE na Av. São Bento nº10 Évora.

Os contactos telefónicos são os mesmos ( 266 707 086 :: 266 709 491:: 266 704 164 e 925986967 ),

acresce os números 266 701 555 e 266 701 462.

Page 11: Ds dia14 03 2016

11RegionalSEGUNDA-FEIRA , 14 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

07:00 Zig Zag11:05 Fado: Um Legado Português12:00 A Vida Nas Grandes Áreas Húmidas13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 Cougar Town21:00 Jornal 221:45 Página 221:55 Hora Da Sorte22:00 A Herança23:00 Visita Guiada23:40 Amateur - Um Filme Sobre Carlos Relvas

06:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema10:00 Queridas Manhãs13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:45 Grande Tarde19:00 I Love Paraisópoli20:00 Jornal Da Noite21:30 Coração D’Ouro22:30 Poderosas23:30 A Regra Do Jogo00:30 Mentes Criminosas01:30 Investigação Criminal02:30 Podia Acabar o Mundo03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 The Big Picture22:00 Prós e Contras23:30 5 Para a Meia-noite00:45 Arrow01:30 Os Nossos Dias03:00 Televendas05:00 Decisão Nacional05:30 Hora Dos Portugueses (diário)05:45 Online 306:00 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – MisericórdiaBORBA – Carvalho CortesESTREMOZ – GodinhoÉVORA - CentralMONTEMOR-O-NOVO – CentralMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Fialho REDONDO – Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – ModernaVENDAS NOVAS – RibeiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – SilveiraCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Salgado MOURA – Nova de MouraSERPA – Serpa Jardim VIDIGUEIRA – Pulido Suc.

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – Rosado e SilvaFRONTEIRA – VazGAVIÃO – Mendes; Gavião MONFORTE – JardimNISA – Ferreira Pinto; Moderna PONTE DE SÔR – Varela Dias PORTALEGRE – ElvasSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Pablo; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – Corte RealSINES – Atlântico

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraP. Nub Máx.: 18º C Min.: 5º C

Segunda-feira, 14

BejaP. Nub Máx.: 18º C Min.: 4º C

PortalegreP. Nub Máx.: 14º C Min.: 5º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

meo 643891meo 7000

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EDP instalaEnergy Storagena Universidadede Évora

06:00 Todos Iguais06:30 Diário da Manhã10:10 Você na TV!13:00 Jornal da Uma14:45 Mundo Meu16:00 A Tarde é Sua19:15 A Quinta - O Desafio: Diário20:00 Jornal das 821:42 A Única Mulher22:50 Santa Bárbara23:45 A Quinta - O Desafio: Extra01:15 Grimm02:15 O Escritório03:15 Fascínios05:00 Televendas

PS/Beja diz que empresários

podemperder derrama

A concelhia de Beja do PS alerta que um erro da Câmara de Beja pode fazer com que os empresários com volume de negócio inferior a 150 mil euros por ano não usufruam da isenção da taxa de derrama. A isenção foi aprovada em Assembleia Municipal, em Novembro. O PS constata que “consultando o Portal das Finanças, a isenção aprovada em sede de Assembleia Municipal não foi comunicada à Autoridade Tributária e que portanto no mês de Maio, quando as entidades tiverem de entregar a declaração Modelo 22 de IRC, os microempresários sedeados no concelho de Beja não terão direito à isenção”. Os socialistas consideram tratar-se de “um erro de comunicação de enorme gravidade” que pode custar “indevidamente algumas dezenas de milhares de euros aos empresários”.

n Roberto Dores

A origem do interesse paquistanês no porto

de águas de Sines radica na vantagem geoestratégica deste país asiático. Ou seja, o Paquistão tem uma posição geográfica coincidente com a passagem da rota marítima que se inicia no Japão (Extremo Oriente) e que atravessa grandes potências económicas mundiais, como são os casos da Índia, Coreia do Sul, China, Taiwan ou Singapura. Depois a rota avança pelo Canal do Suez, rumo aos mercados europeus. O interesse duplica olhando para a rota em sentido inverso.

A notícia da prioridade dada pelos investidores paquistaneses a Sines foi conhecida durante uma visita que a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, realizou ao porto do Litoral Alentejano, estando a ser preparado um memorando de entendimento, com vista a fomentar as relações e explorar

Rota marítima atrativa até à Europa

Investidores do Paquistãointeressados no porto de Sines

novas oportunidades entre os dois países.

Ana Paula Vitorina reuniu com Kamran Michael, senador e ministro federal dos portos de

navegação do Paquistão, recebendo a garantia da existência de empresários paquistaneses dispostos a investir na infraestrutura portuária,

embora não sejam ainda revelados os valores em carteira, segundo fontes ligadas ao processo.

Outra das características relevantes que está a atrair o Paquistão prende-se com o facto de Sines ter o porto de águas profundas, o que viabiliza a recessão de navios porta-contentores de última geração, tendo a infraestrutura ainda espaço para alargar as áreas de terminais de contentores.

O interesse dos investidores paquistaneses incidirá nas infraestruturas de terminais para carga contentorizada, um segmento de mercadorias que segue uma curva ascendente há vários anos, perspetivando-se que mantenha a tendência para o futuro.

A governante garantiu, por seu lado, que tenciona desbloquear os investimentos necessários para a expansão do terminal de contentores do porto de Sines, que poderá ocorrer não só através da ampliação do atual Terminal

XXI, que está concessionado à PSA (empresa estatal de Singapura) mas também com a possibilidade paralela de se lançar um concurso público internacional para a concessão de um novo terminal de contentores no porto alentejano.

Ana Paula Vitorino reforça a “importância estratégica” do porto, apontando à melhoria das condições de negócios para breve à boleia da conclusão das obras de expansão do terminal de contentores prevista para maio. Sublinhou a ministra que “este novo incremento aumentará a capacidade do terminal em pelo menos 30%, podendo este valor ainda ser aumentado em função da sua taxa de ocupação”. O investimento de 35 milhões de euros é totalmente suportado pela PSA, acrescentando ainda a governantes que neste novo cais, “serão movimentados navios de menor porte, libertando-se o cais principal para a operação dos grandes navios que escalam o terminal”.

Page 12: Ds dia14 03 2016

ANO: 47.º NÚMERO: 12.730 PVP: 0,75€ SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2016

Siga-nos no Twitter

@diariodosulInformação regional.

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Cerca de 300 camiões de suinicultores do país inteiro estiveram 6.ª feira em Lisboa para protestarem frente ao Ministério da Agricultura, pedindo ajuda para um setor que dizem estar “à beira do colapso”.

A concentração foi organi-zada pelo gabinete de crise dos suinicultores, grupo de trabalho criado no fi nal do ano passado, que quis manter este protesto em segredo, mas entretanto os camiões foram intercetados pela polícia à entrada dos principais eixos da cidade, segundo contam os responsáveis pela organização do protesto.

Sines

A Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo lançou, no fi m de semana, o projeto “Transalen-tejo - percursos pedestres do Alqueva”, nos concelhos de Mourão e de Reguengos de Monsaraz.

Para assinalar a iniciativa, a ERT, representantes das autar-

quias, da animação turística e das unidades de alojamento acompanham os caminheiros que percorrem os trajetos “Pelo Património Vivo de Mourão” e “Escritas de Pedra e Cal”, em Reguengos de Monsaraz.

O evento contemplou a apre-sentação de um guia composto por onze percursos pedestres,

estruturados na zona de infl u-ência do Alqueva e do Rio Guadiana.

O guia está editado em por-tuguês e inglês, apresenta dife-rentes trilhos “devidamente” estudados, mapeados e sinaliza-dos e possibilita aos caminheiros a oportunidade de descobrir as diversifi cadas paisagens.

ASAE apreende 24.665 “artigos de luxo” contrafeitosA Autoridade de Segurança

Alimentar e Económica (ASAE) anunciou a apreensão, no porto de Sines, de 24.665 “artigos de luxo” contrafeitos.

Da ação resultou o desman-telamento de uma rota de pro-dutos contrafeitos provenientes do Oriente tendo como destino

o mercado ibérico, refere o orga-nismo em comunicado.

Segundo a ASAE, foram apre-endidos 24.665 “artigos de luxo” cujas marcas “têm elevado pres-tígio e notoriedade mundial”, designadamente 6.065 relógios, 17.160 perfumes e 1.410 malas de senhora.

A ação de fi scalização, rea-lizada em colaboração com a Autoridade Tributária - Delega-ção de Sines da Alfândega de Setúbal, “interrompeu o circuito comercial destes produtos con-trafeitos, não permitindo a sua entrada para comercialização no mercado”.

Redondo

Apreendidas armas de fogo e brancasA GNR anunciou a apreensão

de sete armas de fogo, nove armas brancas e de munições de diferentes calibres, no âmbito de um crime de furto de diversas armas no interior de residências em Montoito, no concelho de Redondo.

A operação envolveu uma busca domiciliária, da qual resultou a apreensão de sete espingardas caçadeiras, duas espingardas de ar comprimido, munições de diversos calibres e nove armas brancas.

Segundo a GNR, um homem suspeito da prática do furto das armas foi constituído arguido.

Percursos pedestres em Mourãoe Reguengos de Monsaraz

Suinicultores estiveram em Lisboacom 300 camiões para protestarem