BID Projetoexecutivo Parqueab2
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MEMORIAL DESCRITIVO CADERNO DE ESPECIFICAES DE MATERIAIS E SERVIOS
AGOSTO/2011
PROJETO EXECUTIVO PARQUE ABERTO 02
Sistema de Corredores Verdes Parque do Vale do Rio So Domingos Catanduva, SP
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Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02
agosto/2011
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MEMORIAL DESCRITIVO PARQUE ABERTO 02 Sistema de Corredores Verdes Parque do Vale do Rio So Domingos Catanduva, SP
IDENTIFICAO DA CONSTRUO OBRA PARQUE ABERTO 02 LOCAL Avenida Theodoro Rosa Filho, s/n. MUNICPIO Catanduva SP
O Parque Aberto 02, cuja rea corresponde a 315.000,00m2, parte integrante do Sistema de
Espaos Livres e Pblicos intitulado Corredores Verdes de Catanduva, que se desenvolve sentido
leste-oeste atravs das reas centrais do municpio. O Parque Aberto 02 contar com a infra-estrutura
de calamentos urbanos e passeios em geral; arborizao e vegetao paisagstica; estacionamento;
circuito de ciclovias; escadarias e rampas para transposio da linha frrea; gradis para isolamento da
linha frrea; quadras poliesportivas; play-ground; lanchonete e sanitrios; mobilirio urbano; e,
iluminao pblica. O projeto em questo atende aos dispositivos estabelecidos pela NBR-9050.
CONSIDERAES INICIAIS
Este Memorial Descritivo parte integrante do conjunto de Projetos Executivos relativos ao
Parque Aberto 02. Sua funo especificar os materiais e servios a serem empregados em obra,
propiciando a devida compreenso dos componentes construtivos. Contudo, para sua devida leitura,
preciso confrontar tais informaes perante os Projetos Executivos elaborados, a saber: Planilha
Oramentria; Levantamento Topogrfico; Sondagem; Projeto Eltrico e de Instalaes; Projeto
Estrutural; Projeto Hidrulico e de Drenagem; Projeto Arquitetnico; e, Projeto Paisagstico.
Para a organizao das informaes aqui contidas, organizamos o Memorial em 04 partes, a
saber:
PARTE I - ORIENTAES CONSTRUTIVAS GERAIS E ACABAMENTOS
PARTE II - FUNDAES, IMPERMEABILIZAES E SUPER ESTRUTURA
INSTALAES HIDROSSANITRIAS E GUAS PLUVIAIS
PARTE III - INSTALAES ELTRICAS
PARTE IV - PAISAGISMO
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SUMRIO
PARTEIORIENTAESCONSTRUTIVASGERAISEACABAMENTOS....................................................................7
1.01 Limpezadarea.......................................................................................................................................7
1.02 Preparaodocanteirodeobras.............................................................................................................7
1.03 Locaodeobra.......................................................................................................................................7
1.04 DemoliesdeCalamentoUrbanoeRelocaes...................................................................................8
1.05 EscavaoMecanizadasolodequalquernaturezaat2mdeprofundidade....................................9
1.06 CompactaodeAterros..........................................................................................................................9
1.07 Guiasdeconcreto...................................................................................................................................11
1.08 LastrosdeBrita......................................................................................................................................12
1.09 PisosCimentados...................................................................................................................................13
1.10 Rampasdeacessodeveculosemconcretoarmadomoldadoinloco...............................................14
1.11 Pisosemblocosintertravadosdeconcretoprmoldado......................................................................15
1.12 PisosemblocostipoPisograma(Concregrama)....................................................................................16
1.13 Pisosempedriscossoltos.......................................................................................................................16
1.14 Pisosemareia........................................................................................................................................17
1.15 Quadrapoliesportivaemconcretoarmado...........................................................................................17
1.16 Pisoscermicos......................................................................................................................................20
1.17 Rejuntamentodepisocermico.............................................................................................................22
1.18 Pisostteisacessveis.............................................................................................................................23
1.19 Execuodealvenariadevedaoemblococermicovazado14x19x39.............................................24
1.20 Execuodealvenariadetijoloscermicosmacios5x10x20............................................................26
1.21 Execuodechapisco.............................................................................................................................27
1.22 Execuoderebocopaulista..................................................................................................................28
1.23 Impermeabilizaodelajeprfabricada...............................................................................................29
1.24 Instalaoderufosdechapagalvanizada.............................................................................................30
1.25 Instalaodebatenteeportadealumnio,1folha,tipovenezianarefilada.........................................31
1.26 Portasdascabinessanitrias.................................................................................................................32
1.27 Portasdascabinessanitriasacessveis................................................................................................33
1.28 Esquadriasmetlicasbasculantes..........................................................................................................34
1.29 Azulejoscermicos20x20......................................................................................................................35
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1.30 Rejuntamentodeazulejocermico........................................................................................................38
1.31 Pinturacomtintaltexacrlicabranca,paredesinternaseexternas,sobrereboco.............................39
1.32 Pinturacomtintaltexacrlicamarrom,paredesinternaseexternas,sobrereboco...........................40
1.33 Pinturacomtintaesmaltebrancaemesquadriasdeferro....................................................................41
1.34 Pinturacomtintaesmaltemarromemchapasdeferro........................................................................42
1.35 Pinturacomtintaltexacrlicabrancaparapiso..................................................................................43
1.36 Pinturacomtintaltexacrlicavermelhaparapiso...............................................................................43
1.37 Instalaodevidrostranslcidosminiborealde4mm..........................................................................44
1.38 Divisriasebancadas.............................................................................................................................45
1.39 Louassanitrias....................................................................................................................................45
1.40 Cubadeaoinox....................................................................................................................................46
1.41 Torneirasevlvulas................................................................................................................................46
1.42 Cabides...................................................................................................................................................47
1.43 Acessriostipodispenserparahigienentima.......................................................................................48
1.44 Lixeiras...................................................................................................................................................48
1.45 Barrasdeapoioparasanitrioacessvel................................................................................................49
1.46 Bebedouroacessvel...............................................................................................................................49
1.47 ExtintorPQS8kg..................................................................................................................................49
1.48 Tomadaseinterruptores........................................................................................................................50
1.49 Iluminao..............................................................................................................................................51
1.50 Corrimoseguardacorposmetlicos....................................................................................................52
1.51 Gradisdivisacomlinhafrrea................................................................................................................53
1.52 Gradisquadrasesportivas......................................................................................................................53
1.53 Lixeirasexternas.....................................................................................................................................54
1.54 Lixeirasexternasparacoletaseletiva....................................................................................................55
1.55 Bancosdeconcretoaparente/concretoaparentecomassentodemadeira........................................55
1.56 Bicicletrios............................................................................................................................................56
1.57 Brinquedosparaplayground..................................................................................................................57
1.58 Placasdesinalizao..............................................................................................................................59
1.59 Limpezadaobra.....................................................................................................................................60
PARTEII FUNDAES,IMPERMEABILIZAESESUPERESTRUTURAINSTALAESHIDROSSANITRIASEGUASPLUVIAIS...............................................................................................................................................61
2.1 IDENTIFICAODACONSTRUO..............................................................................................................61
2.2 CONSIDERAESINICIAIS...........................................................................................................................61
2.3 FUNDAES...............................................................................................................................................622.3.1 EstacasStraussencamisadadepontaapontadimetrode25cmprofundidadeemsolontegroconformeprojetoestrutural............................................................................................................................62
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2.3.2 EstacasEscavadas.............................................................................................................................652.3.3.VigasBaldrameseBlocos......................................................................................................................66
2.4 IMPERMEABILIZAES................................................................................................................................67
2.5 SUPRAESTRUTURAEMCONCRETOARMADO...........................................................................................68
2.6 INSTALAESHIDROSSANITRIASEDRENAGEMDEGUASPLUVIAIS......................................................742.6.1 RedeguaFria...................................................................................................................................742.6.2 RedeguasPluviais..........................................................................................................................772.6.3 RededeEsgoto.................................................................................................................................782.6.4 Drenagemdasguaspluviais...........................................................................................................81
PARTEIIIINSTALAESELTRICAS..................................................................................................................83
3.1Generalidades..............................................................................................................................................83
3.2Recomendaesparaaexecuodosservios............................................................................................83
3.3Especificaestcnicas................................................................................................................................84
3.4Caractersticasdefabricao.......................................................................................................................853.4.1Eletrodutoseacessrios.......................................................................................................................853.4.2Condutores...........................................................................................................................................853.4.3Caixas....................................................................................................................................................853.4.4Caixasdedistribuioepassagem.......................................................................................................853.4.5Quadros................................................................................................................................................853.4.6Disjuntores............................................................................................................................................853.4.7Interruptores........................................................................................................................................863.4.8Tomadas...............................................................................................................................................863.4.9Luminriasinternaseexternas............................................................................................................86
PARTEIVPAISAGISMO....................................................................................................................................87
04.1.0 PREPARODOSOLO............................................................................................................................8704.1.1 Verificaodelocao..................................................................................................................8704.1.2 Limpeza.........................................................................................................................................8704.1.3 Rebaixamento/Aplanamento......................................................................................................8704.1.4 EscavaoeRevolvimento............................................................................................................8704.1.5 Destorroamento/Nivelamento...................................................................................................88
04.2.0 ORIENTAESGERAIS.......................................................................................................................88
04.3.0 COMPOSIODESOLOPARAPLANTIO.............................................................................................88
04.4.0 PLANTIO.............................................................................................................................................8904.4.1 PlantiodeFORRAES.................................................................................................................890.4.4.2 PlantiodeGRAMADOS.................................................................................................................9004.4.3 PlantiodeARBUSTIVAS.................................................................................................................9004.4.4 PlantiodeRVORESEPALMEIRAS...............................................................................................91
04.5.0 REGAS................................................................................................................................................92
4.6.0 RELAOTOTALDEMUDAS...................................................................................................................9204.6.1 RelaodeMudasdeFORRAO.................................................................................................9204.6.2 RelaodeMudasARBUSTIVAS...................................................................................................9404.6.3 RelaodeMudasARBREAS......................................................................................................9604.6.4 RelaodeMudasdePALMCEAS.............................................................................................103
04.7.0 QUANTIDADEDEMATERIAISPARAJARDINS...................................................................................103
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04.8.0 LIMPEZAFINAL................................................................................................................................104
04.9.0 CONTROLEEMANUTENO...........................................................................................................104
04.10.0 RELOCAODEMUDASELICENCIAMENTOAMBIENTAL................................................................104
ARTCRDITOS...............................................................................................................................................105
ANEXOS...........................................................................................................................................................106
A1: ANEXOADRENAGEMDEGUASPLUVIAIS........................................................................................106
A2: PARARAIO...........................................................................................................................................108
A3: BEBEDOUROSEXTERNOS.....................................................................................................................108
A4: GRELHASPRMOLDADASDECONCRETO...........................................................................................108
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PARTE I ORIENTAES CONSTRUTIVAS GERAIS E ACABAMENTOS
1.01 Limpeza da rea
A limpeza da rea, cuja extenso corresponde a 113.500,00m2, compreende servios de
limpeza, destocamento e remoo de entulhos, na sua maioria orgnicos (capim e vegetao rasteira:
110.000,00m2 vegetao arbrea: 3.500,00m2), atravs da utilizao de tratores de esteira, at 40cm
de profundidade, para tornar a rea livre de interferncias prejudiciais ao andamento da obra. O
carregamento do material dever ser realizado por p carregadeira sobre pneus. Os entulhos devero
ser devidamente separados, destinados para reciclagem e/ou deposio em reas apropriadas,
considerados transportes de primeira categoria, at 300,00m. A camada de solo vegetal da superfcie
do terreno dever ser reservada em local apropriado, para futura reutilizao nos servios de
paisagismo.
1.02 Preparao do canteiro de obras
O canteiro de obras dever ser munido de abrigo provisrio para guarda de materiais e
ferramentas, de um pavimento e de aproximadamente 20,00m2, valendo-se de estrutura de madeira de
pinho, vedo de madeira compensada e cobertura de telhas de fibrocimento de 6,00mm, contando com
ligao provisria de gua, abrigo para cavalete, instalao provisria de sanitrio e ligao provisria
de luz e fora.
O construtor dever executar a instalao do canteiro de obra e as instalaes provisrias para
fornecimento de gua e energia eltrica, cabendo tambm a ele todas as providncias necessrias para
tal fim junto aos rgos pblicos e concessionrias.
Dever ser instalada placa de identificao da obra e da equipe tcnica envolvida.
1.03 Locao de obra
A locao da obra dever ser feita rigorosamente de acordo com os projetos arquitetnico,
paisagstico e estrutural. De incio devero ser marcados in loco, atravs de servios especializados
de topografia, 25 Pontos de Locao devidamente identificados sob a orientao norte-este. A partir da
fixao desses pontos e do lanamento de eixos entre os mesmos, a obra ser locada em seus setores
especficos, atravs da utilizao de gabaritos, construdos em esquadro, com pontaletes de pinho
3"x3" e tbuas de pinho de 3a. 1"x12".
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Nos setores edificados (lanchonete, rampas e escadas), o terreno dever ser protegido por
fechamento em tapumes, realizado em chapas de madeira compensada, de 1,10m x 2,20m e 5,00 a
7,00mm de espessura, estruturadas por pontaletes de pinho 3 x 3, dispondo de abertura e porto.
1.04 Demolies de Calamento Urbano e Re-locaes
Critrio de Medio rea de piso a ser demolido e metragem linear de guias.
Sero demolidos 1.893,55m2 de caladas em concreto comum e 320,90ml de guias.
Considerar tambm a re-locao de 01 poste de iluminao pblica, localizado no canteiro central que
divide a Av. Theodoro Rosa Filho, a uma distncia de 13,80m de sua posio original.
Procedimento Executivo Antes de se iniciar os servios de demolio, as linhas de fornecimento de energia eltrica,
gua, inflamveis lquidos e gasosos liquefeitos, substncias txicas, canalizaes de esgoto e de
escoamento de gua devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as
normas e determinaes em vigor.
As caladas em concreto devero ser retiradas cuidadosamente com a utilizao de ponteiros,
de modo a no danificar guias e sarjetas existentes. O material dever ser transportado para local
conveniente e posteriormente retirado da obra como entulho. As caladas, durante a demolio e
remoo, devem ser previamente umedecidas.
Toda a demolio deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado.
A construtora, ao contratar a demolio, ter de exigir que a demolidora atenda s normas de
proteo ao trabalho, orientando assim a execuo.
Independente do contrato entre a construtora e a empresa demolidora, existe a
responsabilidade da construtora quanto a danos que a demolidora venha a causar a terceiros (pessoas
e coisas), tais como a edificaes, a transeuntes e a empregados da prpria demolidora ou da
construtora. Assim, a contratao de seguro de responsabilidade civil uma medida cautelar.
A remoo e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolies sero
executados pelo CONSTRUTOR, de acordo com as exigncias da Municipalidade local.
Normas Tcnicas As demolies so reguladas, sob o aspecto de segurana e medicina do trabalho, pela Norma
Regulamentadora NR-18, item 18.5, aprovada pela Portaria n 4, de 04.jul.1995, do Ministrio do
Trabalho, Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho - SSST/MTb - e publicada no D.O.U. de
07.jul.1995.
NBR18 01 1950 - Condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo
NBR 5682/1977: Contratao, Execuo e Superviso de Demolies (NB-598/1977).
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Manual Tcnico de Segurana do Trabalho em Edificaes Prediais, publicao do Sindicato da
Indstria da Construo Civil no Municpio do Rio de Janeiro, do SENAI e da CBIC, autoria de Edison
da Silva Rousselet e Cesar Falco.
1.05 Escavao Mecanizada solo de qualquer natureza at 2m de profundidade
Critrio de Medio Volume medido no corte.
Sero realizados servios de terraplenagem no terreno, escavao mecanizada em campo
aberto, sob qualquer natureza, exceto rocha, at 2,00m de profundidade, contabilizando 1.716,03m3
em cortes.
Procedimento Executivo Escavao mecnica de terreno, conforme modificaes previstas nos projetos executivos,
mediante a utilizao de escavadeiras hidrulicas sobre esteiras, diesel, potncia 78 HP (74Kw),
capacidade 0,84m3.
Os taludes sero executados de conformidade com as caractersticas reais do solo em cada
ponto da obra, obtidas, quando for o caso, atravs de ensaios adequados.
Cuidados especiais sero tomados de forma a evitar que a execuo dos taludes possa afetar
ou interferir em vias pblicas, construes adjacentes ou propriedades de terceiros.
Os taludes das escavaes sero convenientemente protegidos, durante toda sua execuo,
contra os efeitos de eroso interna e superficial. O CONTRATANTE admitir, caso necessrio, a
criao de patamares (bermas ou plataformas), objetivando conter eroso, bem como reduzir a
velocidade de escoamento superficial.
Os taludes definitivos, quando no especificados de modo diverso, recebero um capeamento
protetor, a fim de evitar futuras eroses, podendo ser utilizada grama ou outro material que substitua tal
proteo.
Normas Tcnicas NR18 01 1950 - Condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo.
1.06 Compactao de Aterros
Critrio de Medio Volume medido por camada acabada, contabilizando 3.276,50m3.
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Procedimento Executivo Iniciar o aterro sempre no ponto mais baixo, em camadas horizontais superpostas em camadas
de at 30 cm e camada final de at 20 cm.
Prever o caimento lateral ou longitudinal para rpido escoamento das guas pluviais, evitando o
seu acmulo em qualquer ponto.
H trs etapas distintas na execuo: o lanamento do material pelo equipamento de
transporte, o espalhamento em camadas e a compactao propriamente dita. Sempre que as
condies locais permitirem, os servios devem ser organizados para que se tenha uma ou mais
frentes de trabalho em que as citadas etapas sejam devidamente escalonadas.
Havendo precipitaes pluviais nessa etapa, a percolao da gua aumenta a umidade do solo
muito acima da tima, sendo necessria uma secagem posterior ou remoo do solo. Em materiais
argilosos, a diminuio do teor de umidade muito demorada, quer seja feita por evaporao natural ou
induzida; nesse caso, considerar o uso de equipamentos especiais como arados, grades ou lmina da
motoniveradora.
Se a camada j estiver lanada e regularizada, havendo risco de precipitao imprevista,
considerar o uso de rolos lisos ou pneumticos para selar a camada.
As superfcies a serem aterradas devero ser previamente limpas, cuidando-se para que nelas
no haja nenhum tipo de vegetao (cortada ou no) nem qualquer tipo de entulho, quando do incio
dos servios.
Na equipe de profissionais envolvidos na execuo dos aterros prever orientao e fiscalizao
de um consultor especialista em mecnica dos solos.
Ensaios especiais de laboratrio ou in situ e sondagem complementar, sempre que necessrio,
tm de ser tambm efetuados quando da execuo dos aterros.
O lanamento ser executado em camadas com espessuras no superiores a 30 cm, de
material fofo, includa a parte superficial fofa da camada anterior (2 a 5 cm).
A espessura dessas camadas ser rigorosamente controlada por meio de pontaletes.
As camadas depois de compactadas no tero mais que 20 cm de espessura mdia.
A medida dessa espessura mdia ser feita por nivelamentos sucessivos da superfcie do
aterro, no se admitindo, entretanto, nivelamentos superiores a cinco camadas.
A umidade do solo ser mantida prxima da taxa tima, por mtodo manual, admitindo-se a
variao de no mximo 3% (curva de Proctor).
Ser mantida a homogeneidade das camadas a serem compactadas, tanto no que se refere
umidade quanto ao material.
Os materiais para composio do aterro sero convenientemente escolhidos, devendo ser
usada, de preferncia, a areia.
O referido material apresentar CBR (California Bearing Ratio - ndice de Suporte Califrnia) da
ordem de 30%.
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O aterro ser sempre compactado at atingir um grau de compactao de no mnimo 95%, com
referncia ao ensaio de compactao normal de solos - Mtodo Brasileiro, conforme MB-33/84 (NBR
7182).
O contratante s admitir a utilizao de piles manuais em trabalhos secundrios (como
reaterro de valas).
Antes de iniciar aterros de grande porte, dever a CONTRATADA submeter o plano de
lanamento e mtodo de compactao apreciao e autenticao do contratante, informando nmero
de camadas, material a ser utilizado, tipo de controle, equipamento, etc.
Na hiptese de haver necessidade de substituio do material de subleito, a seleo da jazida
ser objeto de pesquisa e os resultados dos ensaios sero apresentados,ao CONTRATANTE, com
parecer justificativo da opo efetuada pela CONTRATADA.
A equipe de controle dos servios de aterro/compactao ser constituda por tcnicos de
laboratrio, auxiliar de laboratrio e ajudante, com superviso de engenheiro especializado no assunto,
munidos de equipamentos para medies.
Ficam a cargo da CONTRATADA as despesas com os transportes decorrentes da execuo
dos servios de Preparo do Terreno, Escavao e Aterro, seja qual for a distncia mdia e o volume
considerado, bem como o tipo de veculo utilizado.
Normas Tcnicas NBR5681 11 1980 - Controle tecnolgico da execuo de aterros em obras de edificaes.
NB-501/77(NBR 5681).
1.07 Guias de concreto
Localizao Distribudas ao longo do complexo como um todo.
Critrio de Medio Pela metragem linear instalada.
Prottipos Comerciais Arquitetura Pisos, Blocos Renger, Lder, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos
quesitos tcnicos especificados.
Procedimento Executivo Foram adotados dois tipos de guias de concreto pr-moldadas. A primeira de maior seo, 10x25cm, ser empregada junto ao arruamento urbano e divises de calamentos/canteiros internos ao
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parque. A segunda de seo 05x20cm, ser empregada exclusivamente junto a situaes de divises
de canteiros e requadros para arborizao. Essas medidas de seo so nominais, podendo sofrer
pequenas alteraes e adaptaes em obra, funo de que no h adoo de padronizao de
medidas entre os fabricantes.
Nos pontos onde o solo de base no se apresentar resistente, necessrio proceder-se sua
remoo e substituio. Deve-se providenciar tambm a remoo dos blocos de pedra, razes, pedaos
de madeira e quaisquer outros materiais putrescveis e proceder de imediato s raspagens e aterros
que visam colocar o leito de acordo com o perfil transversal projetado. O apiloamento deve ser
cuidadoso e uniforme, sendo feito com soquetes de no mnimo 40kg de massa, ou com compactadores
manuais mecnicos adequados.
Os materiais usados devero ter a aceitao da fiscalizao. O fator gua-cimento dever estar
entre 0,40 e 0,56. O cimento empregado ser o Portland comum e o Portland de alto forno. Os
agregados mido e grado devem atender s exigncias da. A dimenso mxima do agregado grado
no deve exceder da espessura da placa de concreto. A gua de amassamento do concreto deve ser
isenta de teores prejudiciais de substncias estranhas.
Na instalao das guias e cintas pr-moldadas deve-se, com o terreno previamente limpo,
efetuar marcaes para a colocao das peas, escavar o solo nos locais onde sero implantadas as
guias, rebaixos e sarjetas. Executar apiloamento do terreno/vala com soquete manual apropriado, de
modo a obter nivelamento preparatrio para o lanamento do lastro de concreto trao 1:4:4, com 5cm
de espessura e, por fim, instalar a pea. Compactar o solo no entorno da pea ou rejuntar ao piso,
conforme o caso. O acabamento final deve ser liso. importante o controle topogrfico tanto no
alinhamento como no nivelamento.
No recebimento, deve-se verificar o lote de peas pr-moldadas. Devero ser rejeitadas as
peas quebradas, trincadas, faces com salincias, reentrncias ou fora de esquadro.
Normas Tcnicas NBR-7211
1.08 Lastros de Brita Localizao Sob calamentos e contrapisos em geral, incluindo os circuitos de ciclovias.
Critrio de Medio Volume medido executado.
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Procedimento Executivo Lanar lastro de Brita No.2, de 5,00cm de espessura, sobre terreno previamente compactado.
Apiloar o lastro manualmente com maos de at 30kg.
1.09 Pisos Cimentados Localizao Passeios Urbanos, Circuitos de Ciclovias e Rampas Acessveis.
Critrio de Medio Pela rea efetiva do piso.
Procedimento Executivo Na execuo da pavimentao com acabamento cimentado, observar o nivelamento do piso de
terra; o apiloamento e umedecimento da superfcie; colocao de guias removveis que criaro juntas
de dilatao; espalhamento da camada de concreto, no trao 1:3:6, em volume, de cimento, areia e
pedra britada, em quadros alternados ( semelhana do tabuleiro de xadrez); a espessura da camada
de concreto dever ser, no mnimo, de 10,00cm; a camada ter de ser feita com caimento no sentido
dos locais previstos para escoamento das guas e no inferior a 0,5%; o acabamento ser obtido pelo
sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do concreto quando ele estiver ainda em estado
plstico; como o afloramento da argamassa dever ser insuficiente para o bom acabamento do piso, a
ela ser adicionada, por polvilhamento, mais quantidade (porm seca), no trao 1:3, de cimento e areia
peneirada, sem gua, antes de terminada a pega do concreto; quando no for possvel fazer em uma
s operao a concretagem da base e o acabamento da superfcie do concreto, essa mesma superfcie
precisa ser limpa e lavada para receber a aplicao posterior de argamassa, no trao 1:3, de cimento e
areia (com gua), no dia imediatamente seguinte; nesse segundo caso, a argamassa ter de ser
espalhada e batida levemente de forma a provocar o aparecimento de gua na superfcie; o
acabamento dever ser liso, obtido por leve presso de colher de pedreiro ou desempenadeira de ao.
Concretar alternadamente os quadros da frma, como em um tabuleiro de xadrez (concretagem em
xadrez).
Dois dias aps a concretagem, remover as frmas.
Utilizar as laterais das placas j concretadas como frma para as demais; antes da segunda
etapa de concretagem, isolar uma placa da outra, aplicando uma pintura de cal (ou mesmo tinta ltex)
na lateral da placa j executada.
As frmas de madeira sero reaproveitadas.
Todas as operaes e trabalhos devero ser executados com o mximo cuidado, tomando as
precaues referentes observncia quanto aos caimentos desejados.
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Os cimentados precisam ser divididos em painis, coincidindo as juntas com as da base de
concreto, cujo afastamento entre as mesmas ser no mximo de 2,50m.
A cura do cimentado ser obrigatoriamente feita pela conservao da superfcie permanente e
levemente molhada, durante pelo menos sete dias aps a sua execuo;
A espessura do cimentado nunca poder ser inferior a 1,00 cm.
1.10 Rampas de acesso de veculos em concreto armado moldado in loco Localizao Junto s elevaes do leito carrovel, para transposio em nvel.
Critrio de Medio Pela rea efetiva do piso.
Procedimento Executivo As rampas de acessos de veculos em vias urbanas sero em concreto armado com tela tipo Telcon,
acabamento rugoso, espessura de 10,00cm, fck=18Mpa, assente sobre contrapiso de concreto magro, em
terreno compactado.
Devero ser consideradas operaes de preparo de fundao, de correes da camada
superficial do subleito e os acertos do leito existente. Substituio de solos inadequados e remoo de
blocos de pedras e razes, pedaos de madeira ou quaisquer outros materiais putrescveis, at uma
profundidade de 50cm, bem como raspagens e aterros que visem colocar o leito de acordo com o perfil
transversal projetado. O apiloamento deve ser cuidadoso e uniforme, feito com soquetes de no mnimo
40kg de massa, ou compactadores manuais mecnicos, quando possvel.
As placas ou lajes formadas pelas juntas no devem ter, quer transversalmente, quer
longitudinalmente, dimenses superiores a 1,50m.
O cimento empregado ser o Portland comum, o Portland de alto forno ou o Portland de alta
resistncia. O cimento armazenado em sacos, em local seco, no dever ultrapassar pilhas de 10
sacos de altura. Caso a granel, o cimento dever ser armazenado em silos separados por tipo e por
perodo que no comprometa a sua qualidade. O fator gua-cimento dever estar entre 0,40 e 0,56. Os
agregados mido e grado devem atender s exigncias da NBR-7211. A dimenso mxima do
agregado grado no deve exceder da espessura da placa de concreto. A gua de amassamento do
concreto deve ser isenta de teores prejudiciais de substncias estranhas. Para armao do concreto
ser utilizada ser do tipo Telcon Q138, com malha 10x10cm e =4,7mm. O consumo mnimo de
cimento deve ser de 320kg de cimento por m de concreto.
Em pr-moldado ou moldado in loco, importante o controle topogrfico tanto no alinhamento
como no nivelamento.
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A superfcie concretada dever ser mantida mida, mas para tal, dever ser continuamente
molhada ou coberta com sacos de aniagem permanentemente molhados ou ainda borrifada com
produtos de cura qumica.
1.11 Pisos em blocos intertravados de concreto pr-moldado
Localizao Junto ao calamento e s elevaes do leito carrovel, para transposio em nvel.
Critrio de Medio Pela metragem quadrada instalada.
Prottipos Comerciais Glasser, Arquitetura Pisos, Tatu, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos
tcnicos especificados.
Procedimento Executivo Os blocos intertravados a serem empregados devero ser do tipo reto (esquadro), dimenses
nominais 10x20cm, fornecidos em duas tonalidades, cinza e vermelha, conforme especificaes
contidas nos projetos executivos. Para as situaes de calamento urbano utilizar blocos para trfego
leve, de espessura igual a 6,00cm, e, para as transposies em nvel, junto ao leito carrovel, utilizar
blocos para trfego pesado, de espessura igual a 10,00cm. Os blocos macios, confeccionados industrialmente em concreto vibroprensado, sem armadura,
no podero ter deformaes nem fendas, e apresentar arestas vivas. As dimenses e a disposio
das peas obedecero aos desenhos e detalhes, no devendo ter rea superior a 0,30 m e espessura
inferior a 4,00cm. No caso de assentamento direto sobre o solo, este tem de ser convenientemente
drenado e apiloado. As peas precisam ser assentadas sobre uma camada de 5 cm de areia (mesmo
de cava) ou p de pedra. Podem possuir sistema de articulao vertical que possibilita a distribuio
dos esforos que atuam sobre o pavimento.
Concludas as execues dos subleitos, sub-base e base, inclusive nivelamento e
compactao, a pavimentao com as lajotas articuladas de concreto ser executada partindo-se de
um meio-fio lateral.
Para evitar irregularidades na superfcie, no se deve transitar - aps compactao - sobre a
base de areia ou p-de pedra.
O ajustamento entre as lajotas ser perfeito, com as faces salientes encaixando-se nas faces
reentrantes.
Preencher as juntas com areia, saturando as completamente, os intervalos dos blocos.
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Para a compactao final e definio do perfil da pavimentao ser empregado compactador,
do tipo placas vibratrias portteis.
O arremate da pavimentao de lajotas articuladas com os bueiros e poos de inspeo ser
objeto de estudo especial por parte do CONSTRUTOR. Tal estudo ser submetido apreciao da
FISCALIZAO, a quem competir autentic-lo antes de concretizada a sua execuo.
Em poos de inspeo circulares, admite-se o emprego de concreto, no trecho circundante, de
modo a conferir ao conjunto uma forma geomtrica que facilite o arremate com as lajotas articuladas de
concreto.
1.12 Pisos em blocos tipo Pisograma (Concregrama)
Localizao Junto s reas de Estacionamento.
Critrio de Medio Pela metragem quadrada instalada.
Prottipos Comerciais Glasser, Arquitetura Pisos, Tatu, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos
tcnicos especificados.
Procedimento Executivo Utilizar Pisograma de 40x40x11cm, produzidos em concreto de resistncia 25Mpa e com 58%
de rea verde por pea.
Preparar o local antes da colocao das peas com a devida compactao e nivelamento do
solo. Aps isso, adicionar uma camada de 2,00cm de areia grossa. Dispor as peas devidamente
alinhadas. Realizar o plantio de grama conforme orientaes descritas na Parte V deste memorial,
relativa aos servios de paisagismo.
1.13 Pisos em pedriscos soltos
Localizao Junto s circulaes internas do parque e aos estares dispostos ao longo da Avenida Theodoro Rosa Filho.
Critrio de Medio Pela metragem cbica instalada.
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Procedimento Executivo Primeiramente deve-se regularizar o solo, umedecendo-o, compactando-o e procurando deixar
uma declividade mnima de 0,3% em direo ao ponto de escoamento de gua. O pedrisco/brita deve
ser espalhado uniformemente em camada de 5,00cm, e, em seguida tambm compactado.
A brita deve ser do tipo nmero zero, com granulometria entre 4,8 e 9,5mm.
1.14 Pisos em areia
Localizao Junto Quadra de Areia e ao Playground.
Critrio de Medio Pela metragem cbica instalada (areia) e pela metragem quadrada instalada (manta geotextil).
Procedimento Executivo A areia dever ser de rio, lavada, no sendo recomendada areia de cava
Dispor uma camada de 25,00cm de espessura, nos ambientes da Quadra de Areia e
Playground, sobre lastro de brita e solo previamente compactado. Entre a camada de areia e o lastro de
brita , lanar manta geotextil, de 200 gr/m2, como elemento filtrante e de conteno da referida areia.
1.15 Quadra poliesportiva em concreto armado
Localizao Junto s Quadras Poliesportivas 01 e 02.
Critrio de Medio Pela metragem quadrada instalada.
Procedimento Executivo Quadra poliesportiva com fundao direta e estrutura do piso em concreto armado de
espessura de 10,00cm, armadura superior de tela soldada nervurada Q-138 em painel (a armadura
deve ser constituda por telas soldadas CA-60 fornecidas em painis e no em rolo e que atendam a
NBR-7481) e barras de transferncia em ao liso =12,5mm, comprimento 35cm, metade pintada e
engraxada, fornecidas pela Belgo Mineira ou Gerdau (*).
O concreto usinado dever ter resistncia compresso Fck=25Mpa, abatimento 81cm, fibra
de polipropileno monofilamento de 600g/m3 (Degussa Masterfiber ou Fitesa Polycret MF) (*), retrao
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hidrulica mxima de 500m/m. Podero ser empregados cimentos tipo CP-II, CP-III ou CP-V, de
acordo com as normas tcnicas NBR-11578, NBR-5735 e NBR-5733. O concreto poder ser dosado
com aditivos plastificantes de pega normal, de modo a no interferir e principalmente retardar o perodo
de dormncia e postergar as operaes de corte das juntas. A sub-base de 8cm dever ser preparada
com brita graduada simples.
Os selantes das juntas devero ser do tipo moldado in loco, resistentes s intempries
(disponveis pelas empresas Degussa NP1, Effectus PU-8100, Fosroc Reax Nitoseal PU30, Sikaflex
Construction ou Sikaflex 1A Plus) (*). As juntas de construo, serradas e encontro devero ser seladas
com mastique de poliuretano, com dureza Shore A=305.
O material do subleito dever apresentar grau de compactao superior a 95% do PN. Sempre
que for observado material de baixa capacidade de suporte, este dever ser removido e substitudo por
material de boa qualidade.
O material da sub-base deve ser lanado e espalhado com equipamentos adequados, a fim de
assegurar sua homogeneidade. A compactao dever ser efetuada com rolos compactadores
vibratrios lisos ou com placas vibratrias. O isolamento entre a placa e a sub-base, deve ser feito com
filme plstico (espessura mnima de 0,15mm) tipo lona preta. Nas emendas, deve-se promover uma
superposio de pelo menos 15,00cm.
As frmas devem ser metlicas, ter linearidade superior a 3mm em 5m; serem rgidas o
suficiente para suportar as presses laterais do concreto; serem estruturadas para suportar os
equipamentos de adensamento; a fixao das frmas deve garantir as caractersticas j citadas;
quando da concretagem de placas intermedirias, isto , entre duas j concretadas, devero ter as
laterais impregnadas com desmoldante para que no haja aderncia do concreto velho com o novo.
O posicionamento da armadura deve ser efetuado com espaadores soldados para as telas
superiores - cerca de 0,8 a 1,0 m/m, de tal forma que permita um cobrimento da tela de 2cm. A
armadura deve ter suas emendas com superposio de pelo menos duas malhas da tela soldada.
As barras de transferncia devem trabalhar com pelo menos uma extremidade no aderida,
permitindo que nos movimentos contrativos da placa, deslize no concreto, sem gerar tenses. Para
isso, necessrio que pelo menos metade da barra esteja com graxa. Os conjuntos de barras devem
estar paralelos entre si, no plano vertical e horizontal e concomitantemente ao eixo da placa. Nas juntas
serradas, as barras de transferncia devero ser posicionadas exclusivamente com o auxlio de
espaadores que garantam o paralelismo citado. Os fixadores no devem impedir a livre movimentao
da placa. Devem-se empregar duas trelias paralelas junta como dispositivo de fixao das barras.
Nas juntas de construo, as barras devem ser fixadas s frmas.
A execuo do piso dever ser feita por faixas, onde um longo pano concretado e
posteriormente as placas so cortadas, fazendo com que haja continuidade nas juntas longitudinais e
que os mecanismos de transferncia de carga nas juntas serradas tambm possam dar-se por
intertravamento dos agregados. No permitido a concretagem em placas alternadas.
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O lanamento do concreto deve ser feito com bomba ou diretamente dos caminhes betoneira.
Durante o lanamento deve-se garantir a posio original da armao. O espalhamento deve ser
uniforme e em quantidade tal que, aps o adensamento, sobre pouco material para ser removido,
facilitando os trabalhos com a rgua vibratria. A vibrao do concreto deve ser feita com vibradores de
imerso consorciados s rguas vibratrias, que devero possuir rigidez apropriada para as larguras
das faixas, devendo ser convenientemente calibrada. O vibrador de imerso deve ser usado junto s
frmas, impedindo a formao de vazios junto s barras de transferncia.
O acabamento superficial formado pela regularizao da superfcie e pela texturizao do
concreto. A regularizao da superfcie fundamental para um piso com bom desempenho em termos
de planicidade. Deve ser efetuada com rodo de corte, aplicando-o no sentido transversal da
concretagem, algum tempo aps esta, quando o material estiver um pouco mais rgido, corrigindo as
ondas deixadas por rgua vibratria e sarrafeamento.
O desempeno mecnico do concreto (floating) executado com a finalidade de embeber as
partculas dos agregados na pasta de cimento, remover protuberncias e promover o adensamento
superficial do concreto. Para a sua execuo, a superfcie dever estar suficientemente rgida e livre da
gua superficial de exsudao. Devem ser empregadas acabadoras de superfcie, dupla
preferencialmente, com dimetro entre 90 e 120cm, com 4 ps de flotao cada uma de largura
prxima a 250mm ou com discos rgidos. Deve iniciar-se ortogonal direo da rgua vibratria,
obedecendo sempre mesma direo. Cada passada deve sobrepor-se em 30% a anterior.
Nova aplicao do rodo de corte para melhoria da planicidade e nivelamento, nos sentidos
longitudinal e transversal placa, em passagens sucessivas e alternadas ao desempeno mecnico.
Aps, o alisamento superficial ou desempeno fino (troweling) executado para produzir
superfcie densa e lisa. Normalmente so necessrias duas ou mais operaes. O equipamento o
mesmo empregado no desempeno mecnico, s que as lminas so mais finas, com 150mm de
largura. O alisamento deve iniciar-se na mesma direo do desempeno, mas a segunda passada deve
ser transversal, alternando-se nas seguintes. Na primeira passada, a lmina deve estar absolutamente
plana e de preferncia usar lmina j usada; nas seguintes deve-se aumentar gradativamente o ngulo
de inclinao, de modo que aumente a presso de contato medida que o concreto v ganhando
resistncia. No permitido o lanamento de gua.
A cura do piso pode ser do tipo qumica ou mida. A cura qumica deve ser aplicada base
imediatamente ao acabamento podendo ser esta de PVA, acrlico ou qualquer outro composto capaz de
produzir um filme impermevel e que atenda a Norma ASTM C309. necessrio que o filme formado
seja estvel para garantir a cura complementar do concreto por pelo menos 7 dias. Na cura mida
devero ser empregados tecidos de algodo ou sintticos, mantidos permanentemente midos pelo
menos at que o concreto tenha alcanado 75% da sua resistncia final.
As juntas do tipo serrada devero ser cortadas logo aps o concreto tenha resistncia
suficiente para no se desagregar. As juntas do tipo construo (formao do reservatrio do selante),
s podero ser serradas quando for visvel o deslocamento entre as placas adjacentes. As juntas
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devero ser serradas devidamente alinhadas em profundidade mnima de 3cm. A selagem das juntas
dever ser feita quando o concreto atingir pelo menos 70% de sua retrao final.
Quando no indicado em projeto, considerar declividade mnima de 0,5% no sentido do eixo
transversal e longitudinal para as extremidades da quadra devendo neste caso, todos os ajustes de
declividade ser iniciados no preparo do subleito. O caimento deve ser executado corretamente, sem
pontos de empoamento de gua. A textura superficial dever ser desempenada lisa.
Executar tabela de basquete e esperas para os postes de vlei e traves de futebol de salo.
Executar pintura das faixas demarcatrias aps a completa cura do concreto (aprox. 30 dias) e
preparo da superfcie. Lavar ou escovar, eliminando toda poeira, partculas soltas, manchas
gordurosas, sabo e mofo. Aps limpeza e secagem total, fazer o molde demarcando a faixa a ser
pintada, com aplicao da fita crepe em 2 camadas perfeitamente alinhadas. Aplicar, como fundo, uma
demo da tinta diluda em at 30% de gua, em seguida aplicar 2 demos de acabamento com diluio
em at 10% de gua, ou conforme instrues do fabricante. Aguardar o tempo de secagem
recomendado pelo fabricante para liberar o trfego de pessoas; quando no especificado adotar 72
horas. Verificar aderncia e uniformidade da camada de pintura, falhas, bolhas ou manchas.
(*) Os produtos acima especificados podero ser alterados por fabricantes similares que cumpram com os mesmos
quesitos tcnicos.
1.16 Pisos cermicos
Localizao Lanchonete e Sanitrios.
Critrio de Medio Pela metragem quadrada instalada.
Prottipos Comerciais Cecrisa, Eliane, Incepa. Adotar como padro de referncia piso cermico Cecrisa, Linha
Hercules GR, cinza, 40x40cm, PEI 5 (*).
(*) Os produtos acima especificados podero ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com
os mesmos quesitos tcnicos.
Procedimento Executivo Os revestimentos cermicos devem seguir as prescries das normas tcnicas, as quais
classificam as placas cermicas em funo do grau de absoro de gua, fixando limites de
caractersticas dimensionais, fsicas, qumicas e mecnicas.
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Ao receber o material no canteiro, necessrio verificar se a embalagem contm, entre outras,
as seguintes identificaes: marca do fabricante; identificao se de 1 qualidade; tipo do revestimento
cermico; tamanho nominal (N) e tamanho de fabricao (W), modular ou no; natureza da superfcie:
esmaltada (GL) ou no esmaltada (UGL); classe de abraso (PEI: Porcelain Enamel Institute) para
pisos esmaltados; tonalidade do produto; espessura recomendada para juntas.
No armazenamento dos ladrilhos cermicos prensados, as caixas devem ser empilhadas
cuidadosamente at a altura mxima de 1,5 m, em pilhas entrelaadas para garantir sua estabilidade.
Do pedido de fornecimento precisam constar, entre outros, o tipo de cermica: referncia do fabricante,
classe de absoro de gua, dimenses, grupo de abraso, classe de resistncia qumica e classe de
resistncia contra manchas.
Nos contrapisos sobre o terreno o solo precisa estar compactado; o contrapiso tem de ser
impermeabilizado, arejado e seco.
Assentar o piso mediante a utilizao de argamassa colante pr-fabricada, dispensando-se
imerso prvia dos ladrilhos em gua. Para aplicao da argamassa colante no ser necessrio
umedecer a superfcie do contrapiso. Todavia, em locais sujeitos insolao e/ou ventilao, proceder-
se- ao pr-umedecimento, sem saturar a superfcie de que se trata.
A argamassa de assentamento ser estendida em faixas de, aproximadamente, 60 (sessenta)
cm de largura, para facilitar a colocao dos ladrilhos cermicos. O comprimento dessas faixas ser
determinado para cada caso e depende das condies locais de insolao e ventilao.
A argamassa colante ser estendida com o lado liso da desempenadeira de ao, o que
ocorrer comprimindo-a de encontro superfcie do contrapiso e formando uma camada uniforme de
cerca de 3 a 4 mm. A seguir, aplicar-se- o lado denteado da desempenadeira, em ngulo de 60
(sessenta) graus, o que acarretar o aparecimento de cordes, cuja finalidade facilitar o nivelamento
e a fixao dos ladrilhos cermicos.
O excesso de argamassa - removido com o lado denteado da desempenadeira - retornar ao
recipiente onde se encontra o restante da argamassa j preparada, com a finalidade de ser remisturado
para utilizao posterior. vetado contudo o aproveitamento de sobra de argamassa colante de um
perodo a outro de trabalho e, com maior razo, de um dia para o outro.
A quantidade de argamassa e sua espessura sero determinadas para cada caso, sendo funo das
tolerncias nas irregularidades da superfcie do contrapiso e dos empenos - cncavo e convexo - dos
ladrilhos cermicos. Os espaos provocados por essas irregularidades sero totalmente preenchidos
pela argamassa colante.
Aplicar cada ladrilho cermico, sobre os cordes de argamassa, ligeiramente fora de posio e,
em seguida, pression-lo e desloc-lo perpendicularmente aos cordes, at sua posio final;
Atingida a posio final, aplicar vibraes manuais, de grande freqncia, transmitidas pelas
pontas dos dedos, visando obter a acomodao do ladrilho, fato que poder ser atestado quando a
argamassa colante fluir pelas bordas da pea cermica.
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As juntas sero preenchidas (tomadas), aps 72 h do assentamento, com pasta de cimento,
com adio de corante se for especificado, as quais no podero ser superiores a 6 mm nem inferiores
a 1 mm. Empregar espaadores de plstico previamente gabaritados. Recomenda-se tambm que o
controle de alinhamento, das juntas, seja feito sistematicamente, com auxlio de linhas esticadas
longitudinalmente e transversalmente.
Qualquer processo de rejuntamento tem de utilizar um rodo de borracha. As ferramentas
necessrias para o assentamento do ladrilho so: mquina cortadora de cermica, mquina
perfuradora, espaadores plsticos, desempenadeira dentada 8" x 8", esquadro, torqus, rodo de
borracha e demais ferramentas de pedreiro (colher, martelo, rgua, linha de nilon, nvel de bolha, nvel
de mangueira, lpis de carpinteiro, metro dobrvel de madeira e outras).
Por uma srie de motivos, os pisos cermicos podero destacar-se da base: argamassa de
assentamento muito rgida ou camada insuficiente de cola, ausncia de juntas entre as peas
adjacentes, retrao acentuada da base de assentamento (quando a camada for muito espessa),
ladrilhos assentados demasiadamente secos, dilatao higroscpica dos ladrilhos (quando a cermica
for porosa) etc. Os problemas podero tambm surgir por dilataes trmicas do piso. Quando
existirem juntas de dilatao no contrapiso, elas precisam ser rigorosamente reproduzidas no
revestimento cermico, bem como, no solidarizar o piso cermico junto s paredes laterais.
O trnsito sobre a pavimentao, logo aps o assentamento, no ser permitido. Eventual
empeno cncavo poder provocar efeito gangorra, na hiptese do trnsito referido, provocando o
desprendimento do ladrilho cermico.
A resistncia mxima de aderncia, da argamassa colante, dar-se-, aproximadamente, aos 14
(quatorze) dias de idade.
Normas Tcnicas NBR9817 05 1987 - Execuo de piso com revestimento cermico.
1.17 Rejuntamento de piso cermico
Localizao Lanchonete e Sanitrios.
Critrio de Medio Por rea de piso.
Prottipos Comerciais Portobello, Fortaleza, Quartzolit, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos
tcnicos especificados.
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Procedimento Executivo Misturar a argamassa de rejuntamento com gua limpa nas propores indicadas na
embalagem do produto.
Rejuntar com uma desempenadeira de borracha, estendendo o produto somente nas reas das juntas
e pressionando o rejuntamento para dentro das mesmas.
Esperar entre 15 e 40 minutos antes de remover o excesso do produto, utilizando uma esponja macia,
mida e limpa, alisando o material sem comprimi-lo. A esponja deve ser lavada e torcida
freqentemente.
Para o acabamento final, passar uma esponja limpa, macia e mida ou frisadores plsticos,
acrlicos ou de madeira lisa sobre as juntas ainda midas, pressionando-as levemente.
Em dias com temperatura acima de 30C e/ou com vento, molhar o material aplicado 60
minutos aps a aplicao, independentemente do tamanho da junta utilizada.
Normas Tcnicas NBR9817 05 1987 - Execuo de piso com revestimento cermico.
1.18 Pisos tteis acessveis
Localizao Ao longo dos calamentos do Parque como um todo.
Critrio de Medio Por unidade instalada.
Prottipos Comerciais Portal das Pedras, Mosaico Amazonas, Andaluz Acessibilidade, ou por fabricantes que
cumpram com os mesmos quesitos tcnicos especificados.
Procedimento Executivo Os pisos tteis acessveis sero do tipo de alerta (utilizado para sinalizar a proximidade de todo
elemento que gere algum tipo de obstculo na via urbana, tais como: ilhas e abrigos para telefones,
caixas de correios, pontos de nibus etc, assim como o permetro em torno das rampas de
rebaixamento nas caladas, a fim de que o deficiente visual perceba, na ausncia do meio-fio, a
aproximao da faixa de veculos. Placa de alerta com relevo em semi-esferas, padro CVI) e
direcionais (utilizado como guia de orientao para o deficiente visual por sua textura diferenciada,
usada em duas situaes distintas: nas travessias e em espaos abertos. Placa de orientao com
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ranhuras padro CVI), sendo confeccionados em cimento hidrulico, de dimenses 25x25cm, pr-
pintados na tonalidade vinho, com pintura base de ferro, constitudos por camadas, a primeira com
superfcie colorida, pontilhada e antiderrapante, a segunda de grnulos finos e a terceira de parte
inerte: areia mais grossa.
A base de aplicao deve ser lastro de concreto magro com espessura de 3 a 5 cm.
A execuo do piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo tambm s
recomendaes da NBR 9050 - Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos
urbanos.
As placas devem ser assentadas de forma que o sentido longitudinal do relevo coincida com a
direo do deslocamento.
Normas Tcnicas NBR9050 05 2004 - Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos.
1.19 Execuo de alvenaria de vedao em bloco cermico vazado 14x19x39
Localizao Lanchonete, Sanitrios, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground.
Critrio de Medio Pela rea. Considerar cheios os vos com rea inferior ou igual a 2,00m. Vos com rea
superior a 2,00m, descontar apenas o que exceder a essa rea.
Prottipos Comerciais Selecta, Aldebar, Battocchio, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos
tcnicos especificados.
Procedimento Executivo Blocos de vedao cermicos. Caractersticas:
Dimenses nominais: Largura 140mm, Altura 190mm, Comprimento 390mm.
Formas: os blocos de vedao devem ter a forma de um paraleleppedo retngulo.
Dimenses reais: as dimenses reais dos blocos so determinadas empregando rgua ou trena
metlicas com graduao de 1 mm. Todos os blocos, de vedao ou estruturais, precisam ter a
espessura das paredes externas igual a 7 mm.
Determinao das dimenses: medir 24 blocos, colocados lado a lado, com uma trena metlica,
com aproximao de 2 mm. Se, por alguma razo, for impraticvel medir os 24 blocos dispostos em
uma fila, a amostra pode ser dividida em 2 filas de 12 blocos ou 3 filas de 8 blocos, que so medidas
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separadamente. necessrio posteriormente somar os valores obtidos em qualquer dos casos e dividir
esse resultado por 24, para obter a dimenso real mdia dos blocos.
Determinao do desvio em relao ao esquadro: preciso medir o desvio em relao ao
esquadro entre as faces destinadas ao assentamento e ao revestimento do bloco, empregando um
esquadro metlico de (90 0,5) e uma rgua metlica com graduao de 1 mm.
Determinao da planeza das faces: deve-se determinar a planeza das faces destinadas ao
revestimento pela flecha na regio central de sua diagonal, usando rguas metlicas com graduao de
1 mm.
A absoro de gua no pode ser inferior a 8% nem superior a 25%.
Os blocos que apresentarem defeitos visuais no ato da descarga precisam ser rejeitados,
separando-os do restante do lote (carga do caminho). Se for constatado que os blocos esto mal
queimados (teste de som ou tambor de gua), o lote ser rejeitado. Quanto s dimenses nominais, o
lote ser aceito somente se o comprimento, a largura e a altura dos blocos atenderem s
especificaes, com a tolerncia de 3 mm (3 mm para mais ou para menos). tambm recomendado
que os blocos no fiquem sujeitos umidade excessiva, inclusive provocada por chuvas.
Blocos de vedao cermicos. Execuo alvenaria:
As alvenarias apoiadas em alicerces sero executadas, no mnimo, 24h aps a
impermeabilizao desses alicerces.
Os componentes cermicos sero abundantemente molhados antes de sua colocao.
Executar a marcao da modulao da alvenaria, assentando-se os blocos dos cantos, em
seguida, fazer a marcao da primeira fiada com blocos assentados sobre uma camada de argamassa
previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento.
Ateno construo dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento,
perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles serviro como gabarito para a
construo em si.
Esticar uma linha que servir como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada.
Verificar o prumo de cada bloco assentado.
Para o alinhamento vertical da alvenaria - prumada - ser utilizado o prumo de pedreiro.
As juntas de argamassa tero, no mximo, 10 mm. Sero alegradas ou rebaixadas, ponta de
colher, para que o reboco adira fortemente.
As juntas verticais no devem coincidir entre fiadas contnuas, de modo a garantir a amarrao
dos blocos.
As alvenarias destinadas a receber chumbadores de serralharia sero executadas com tijolos
macios.
No caso de alvenaria de blocos cermicos vedada a colocao de componente cermico com
furos no sentido da espessura das paredes.
A execuo da alvenaria ser iniciada pelos cantos principais ou pelas ligaes com quaisquer
outros componentes e elementos da edificao.
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Aps o levantamento dos cantos ser utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por fiada,
para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos.
Interromper a alvenaria abaixo das vigas e/ou lajes. Esse espao ser preenchido, aps sete
dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.
O preenchimento do espao - aludido no Item anterior - poder ser executado por um dos
seguintes processos construtivos: A argamassa com expansor, com altura de 30 mm,
aproximadamente; Cunhas de concreto pr-fabricadas, com altura de 80 mm, aproximadamente; Tijolos
dispostos obliquamente, com altura de 150 milmetros.
Normas Tcnicas NBR5718 2 1982 - Alvenaria modular
NBR 8545:1984 (NB-788/1983), Execuo de Alvenaria Sem Funo Estrutural de Tijolos e
Blocos Cermicos.
1.20 Execuo de alvenaria de tijolos cermicos macios 5x10x20
Localizao Junto ao arremate das alvenarias em blocos cermicos vazados com as lajes de teto (Lanchonete e Sanitrios), e, junto no arremate dos peitoris (Rampa 01 e Rampa 02) para fixao de
corrimos.
Critrio de Medio Pela rea. Considerar cheios os vos com rea inferior ou igual a 2,00m. Vos com rea
superior a 2,00m, descontar apenas o que exceder a essa rea.
Procedimento Executivo Executar a marcao da modulao da alvenaria, assentando os tijolos dos cantos, em
seguida, fazer a marcao da primeira fiada, com tijolos assentados sobre uma camada de argamassa
previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento.
Ateno construo dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento,
perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles serviro como gabarito para a
construo em si.
Esticar uma linha que servir como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada.
Verificar o prumo de cada tijolo assentado.
As juntas entre os tijolos devem estar completamente cheias, com espessura de 12 mm.
As juntas verticais no devem coincidir entre fiadas contnuas, de modo a garantir a amarrao
dos tijolos.
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Normas Tcnicas NR18 01 1950 - Condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo -18.13 -
Medidas de proteo contra quedas de altura.
1.21 Execuo de chapisco
Localizao Lanchonete, Sanitrios, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground.
Critrio de Medio Pela rea. Considerar cheios os vos com rea inferior ou igual a 2,00 m. Vos com rea
superior a 2,00 m, descontar apenas o que exceder a essa rea.
Procedimento Executivo Para aplicao do chapisco 1:3, espessura 5,00mm, a base dever estar limpa, livre de p,
graxas, leos, eflorescncias, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham prejudicar a
aderncia.
A aplicao do chapisco devera ser realizada atravs de asperso vigorosa da argamassa,
continuamente sobre toda rea da base que se pretende revestir.
Todos os dutos e redes de gs, gua e esgoto devero ser ensaiados sob a presso
recomendada para cada caso antes de iniciados os servios de revestimento, procedendo-se da
mesma forma em relao aos aparelhos e vlvulas embutidos. Todas as superfcies destinadas a
receber revestimento de argamassa de areia sero chapiscadas com argamassa de cimento e areia. O
revestimento de argamassa de areia por reboco do tipo paulista (1:2:8).
As superfcies das paredes e dos tetos precisam ser limpas a vassoura e abundantemente
molhadas antes do incio da operao. Considera-se insuficiente molhar a superfcie projetando-se
gua com auxlio de vasilhames. A operao ter de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o
emprego de esguicho de mangueira. Os revestimentos somente podero ser iniciados aps a completa
pega da argamassa de assentamento da alvenaria e do preenchimento dos rasgos para embutimento
da canalizao nas paredes. O fechamento dos vos destinados ao embutimento da tubulao de
prumadas ter de ser feito com o emprego de tela deploy. Toda argamassa que apresentar vestgios
de endurecimento dever ser rejeitada para aplicao. preciso ser previamente executadas faixas-
mestras, de forma a garantir o desempeno perfeito do reboco (aprumado e plano).
Normas Tcnicas NBR13281 09 2005 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -
Requisitos.
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1.22 Execuo de reboco paulista
Localizao Lanchonete, Sanitrios, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground.
Critrio de Medio Pela rea. Considerar cheios os vos com rea inferior ou igual a 2,00 m. Vos com rea
superior a 2,00 m, descontar apenas o que exceder a essa rea.
Procedimento Executivo O reboco paulista somente poder ser aplicado aps a pega completa do chapisco (pelo menos
24h aps a sua aplicao). constitudo por uma camada de argamassa mista, composta pelo trao
1:2:8 (cimento, cal hidratada, areia sem peneirar). Sua espessura mxima de 20,00mm.
A areia dever ser de rio, lavada, no sendo recomendada areia de cava. Nunca poder ser
utilizada areia salitrada. A aplicao ter de ser feita sobre superfcie previamente umedecida.
Aplicar a argamassa, em pequena poro, nos locais convenientes execuo das faixas-mestras.
Fixar nesses locais taliscas de madeira (tacos com cerca de 1 cm de espessura), para dar o plano
vertical das faixas-mestras, alinhando-as pela face dos batentes ou por pontos mais salientes da
parede, por meio de linhas ou rguas de alumnio. Executar faixas-mestras verticais, espaadas de 2
m, com 15 cm a 20 cm de largura. Aplicar argamassa inicialmente no teto. Desempenar a argamassa
por meio de rgua de alumnio, tendo ela de ser, nas paredes, apoiada nas faixas-mestras.
A argamassa precisa ser preparada mecanicamente. A mistura dever ser contnua a partir do
momento em que todos os componentes, inclusive a gua, tiverem sido lanados na betoneira. Quando
a quantidade de argamassa que ser utilizada for insuficiente para justificar o preparo mecnico,
poder ser feito o amassamento manual. Nesse caso, tero de ser misturados, a seco, o agregado com
os aglomerantes, revolvendo os materiais com enxada at que a mescla adquira colorao uniforme. A
mistura ser ento disposta em forma de vulco (coroa), adicionando no centro, gradualmente, a gua
necessria. O amassamento prosseguir com cuidado, para evitar perda de gua ou segregao dos
materiais, at ser obtida argamassa homognea, de aspecto uniforme e consistncia plstica
apropriada. A argamassa contendo cimento dever ser aplicada dentro de 2 h a contar do primeiro
contato do cimento com a gua. Desvio de prumo tolervel: 3 mm/m.
Normas Tcnicas NR18 01 1950 - Condies e meio ambiente do trabalho na indstria da construo - 18.17 -
Alvenaria, revestimentos e acabamentos .
NBR 13749.
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1.23 Impermeabilizao de laje pr-fabricada.
Localizao Lanchonete, Sanitrios.
Critrio de Medio Pela rea real desenvolvida impermeabilizada.
Procedimento Executivo Utilizar Mantas Flexveis Pr-Fabricadas: Mantas asflticas; Mantas elastomricas
(Butil/EPDM); Mantas polimricas (PVC), de acordo com os seguintes procedimentos: 1) regularizao
(cimento e areia, trao 1:3 em volume); 2) imprimao (primer); consumo: 0,3 kg/m; 3) bero
amortecedor (consumo: 2,5 kg/m); 4) emulso adesiva (consumo: 0,5 kg/m); 5) manta EPDM ou
butlica (consumo: 1,1 m/m); 6) fita de caldeao na emenda das mantas (consumo: 2 m/m); 7)
adesivo nas duas faces da fita de caldeao (consumo:0,2 L/m); 8) proteo mecnica (de acordo
com o trfego).
Fracionar o concreto de proteo ou a pavimentao de recobrimento da impermeabilizao
em juntas, ditas de movimento, que formem painis com rea mnima de 30 m2, no convindo
ultrapassarmos 7 metros de distncia entre juntas paralelas.
Prever juntas em todas as linhas sujeitas a movimentos, tais como: faixas junto a parapeitos e
muretas.
Aps a execuo das rampas - de acordo com as declividades indicadas no plano de cobertura
- ser procedida minuciosa verificao de todos os pontos, a fim de se prevenir a formao de poos e
a deteriorao da impermeabilizao pela prolongada estagnao de guas.
Dedicar cautela e ateno concordncia dos ralos e bocas de condutores de guas pluviais
com a impermeabilizao
As golas ou bocais dos ralos ficaro embebidos nas camadas impermeveis e perfeitamente
colados s mesmas, recebendo, se necessrio, prvia pintura ou adesivo.
A impermeabilizao dever por cima da gola dos ralos, sendo reforada com tecido
apropriado, em uma faixa com largura mnima de 15 cm volta de cada boca e mergulhar, quando o
tipo adotado o comportar, at a bolsa de condutor.
Dedicar especial cuidado para que a superfcie de escoamento dos terraos ou calhas no
apresentem qualquer salincia ou elevao nas imediaes dos ralos, mas, pelo contrrio tenha
sensvel depresso que assegure o perfeito escoamento de gua, observando-se, nesse sentido, uma
a seguintes disposio: aumento de declividade para 5% a 7% nas vizinhanas de cada boca ou
rebaixo de 2 cm, no mnimo, em uma faixa de 150 mm circundando cada boca ou caixa do ralo.
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Todos os ralos de cobertura levaro grelhas removveis de metal inoxidvel (lato, bronze, etc.)
ou de nilon, cujas malhas sero suficientes para reter os detritos previsveis para o local considerado,
mas no to apertados que entupam com facilidade.
Os trabalhos de impermeabilizao devero ser realizados com o tempo seco e firme.
As superfcies das formas-suporte sero lisas e resistentes, capeando-se, com camada suficientemente
robusta de argamassa ou de concreto, quaisquer pores menos consistentes de materiais isotrmicos
ou de enchimento que, eventualmente, devam ficar sob as impermeabilizaes.
Quando do lanamento das camadas impermeveis, haver especial cuidado no sentido de
no permanecerem, sob as mesmas, gua ou umidade suficientes para formar bolsa de vapor.
As camadas protetoras devero ser executadas com particular cuidado para que seu
assentamento no danifique a impermeabilizao.
Sero tomadas precaues para que os eventuais movimentos das camadas protetoras no afetem as
camadas impermeveis.
Sero cuidadosamente estudados quanto forma, disposies, proteo e concordncia, os
seguintes elementos: Coroamento de muretas ou vigas de contorno, platibandas, etc.; Base de
paredes, muretas e colunas, rodaps, relevos, soleiras, aberturas, bases de equipamentos, etc.; Linhas
de separao entre materiais diferentes; Penetrao de tubos de ventilao, de antenas de rdio e TV,
pra-raios, cuidando-se dos efeitos do aquecimento destas ltimas; Passagem de canalizaes;
Calhas, ralos e buzinotes; Juntas diversas.
Sobre a impermeabilizao aplicar argamassa para proteo com 3,00cm de espessura,
acabamento rstico com juntas formando quadros de mais ou menos de 15m com juntas de 3,00cm.
Normas Tcnicas NBR9574 09 1986 - Execuo de impermeabilizao
1.24 Instalao de rufos de chapa galvanizada.
Localizao Lanchonete, Sanitrios.
Critrio de Medio Pelo metro linear instalado.
Procedimento Executivo A seo dos rufos dever obedecer rigorosamente o detalhamento construtivo presente nos
projetos executivos. Os rufos devero ser confeccionados em chapa galvanizada No. 26,
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desenvolvimento de 33,00cm, vindo receber acabamento posterior em pintura esmalte branca, 01
demo.
Normas Tcnicas NR18 01 1950 - Condies e meio do trabalho na indstria da construo - 18.18 - Telhados e
coberturas.
1.25 Instalao de batente e porta de alumnio, 1 folha, tipo veneziana refilada.
Localizao Lanchonete, Sanitrios.
Critrio de Medio Por unidade instalada.
Procedimento Executivo Todas as esquadrias fornecidas obra tero embalagem de proteo em papel crepe, sero
transportadas e estocadas com sarrafos de madeira entre as peas e manuseadas com o maior
cuidado, uma vez que no sero aceitas esquadrias com arranhes, mossas, etc.
A retirada da proteo s ser efetuada no momento da colocao da esquadria.
As ferragens o artefatos similares, tais como, fechos, comandos, alas, etc., sero do mesmo
material das esquadrias.
As barras e os perfis de alumnio sero extrudados e no apresentaro empenamento, defeitos
de superfcie ou quaisquer outras falhas, devendo ter sees que satisfaam, por um lado, ao
coeficiente de resistncia requerida e atendam, por outro lado, ao efeito esttico desejado.
A costura de solda no apresentar poros ou rachaduras capazes de prejudicar a perfeita
uniformidade da superfcie, mesmo em caso de ulterior anodizao.
As ligaes entre peas de alumnio por meio de parafusos s sero admitidas quando
inevitveis. Neste caso, os parafusos sero constitudos por liga do grupo Al-Mg-Si, endurecida por
tratamento a temperatura elevada.
Os parafusos para ligaes entre alumnio e ao sero de ao cadmiado cromado, quando no
aparentes, ou de ao inox austentico AISI 304, na cor da esquadria, quando aparentes.
Nenhum perfil estrutural ou de contra-marcos apresentar espessura inferior a 1,6 (um vrgula seis)
mm.
As serralharias de alumnio sero assentes com a maior perfeio em contra-marcos de
alumnio extrudado liga ABNT/ASTM 6063, tmpera T6 com espessura compatvel com os esforos
atuantes e dimensionados, adequadamente, de forma a garantir a fixao eficiente das esquadrias.
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A largura dos contra-marcos ser idntica dos marcos, no admitindo-se que o marco apoie
parte no contra-marco e parte no revestimento.
Ser perfeita a vedao entre o contra-marco e o marco, o que ser obtido pelo emprego de
gaxetas, preferencialmente, ou de selante.
Os contra-marcos serviro de guia para os arremates da obra. Tais arremates precedero
montagem das serralharias de alumnio.
Colocar os contramarcos nos vos. Calar levemente com pedaos pequenos de madeira.