BID Projetoexecutivo Parqueab2

download BID Projetoexecutivo Parqueab2

of 109

description

memorial descritivo

Transcript of BID Projetoexecutivo Parqueab2

  • MEMORIAL DESCRITIVO CADERNO DE ESPECIFICAES DE MATERIAIS E SERVIOS

    AGOSTO/2011

    PROJETO EXECUTIVO PARQUE ABERTO 02

    Sistema de Corredores Verdes Parque do Vale do Rio So Domingos Catanduva, SP

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 2 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    MEMORIAL DESCRITIVO PARQUE ABERTO 02 Sistema de Corredores Verdes Parque do Vale do Rio So Domingos Catanduva, SP

    IDENTIFICAO DA CONSTRUO OBRA PARQUE ABERTO 02 LOCAL Avenida Theodoro Rosa Filho, s/n. MUNICPIO Catanduva SP

    O Parque Aberto 02, cuja rea corresponde a 315.000,00m2, parte integrante do Sistema de

    Espaos Livres e Pblicos intitulado Corredores Verdes de Catanduva, que se desenvolve sentido

    leste-oeste atravs das reas centrais do municpio. O Parque Aberto 02 contar com a infra-estrutura

    de calamentos urbanos e passeios em geral; arborizao e vegetao paisagstica; estacionamento;

    circuito de ciclovias; escadarias e rampas para transposio da linha frrea; gradis para isolamento da

    linha frrea; quadras poliesportivas; play-ground; lanchonete e sanitrios; mobilirio urbano; e,

    iluminao pblica. O projeto em questo atende aos dispositivos estabelecidos pela NBR-9050.

    CONSIDERAES INICIAIS

    Este Memorial Descritivo parte integrante do conjunto de Projetos Executivos relativos ao

    Parque Aberto 02. Sua funo especificar os materiais e servios a serem empregados em obra,

    propiciando a devida compreenso dos componentes construtivos. Contudo, para sua devida leitura,

    preciso confrontar tais informaes perante os Projetos Executivos elaborados, a saber: Planilha

    Oramentria; Levantamento Topogrfico; Sondagem; Projeto Eltrico e de Instalaes; Projeto

    Estrutural; Projeto Hidrulico e de Drenagem; Projeto Arquitetnico; e, Projeto Paisagstico.

    Para a organizao das informaes aqui contidas, organizamos o Memorial em 04 partes, a

    saber:

    PARTE I - ORIENTAES CONSTRUTIVAS GERAIS E ACABAMENTOS

    PARTE II - FUNDAES, IMPERMEABILIZAES E SUPER ESTRUTURA

    INSTALAES HIDROSSANITRIAS E GUAS PLUVIAIS

    PARTE III - INSTALAES ELTRICAS

    PARTE IV - PAISAGISMO

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 3 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    SUMRIO

    PARTEIORIENTAESCONSTRUTIVASGERAISEACABAMENTOS....................................................................7

    1.01 Limpezadarea.......................................................................................................................................7

    1.02 Preparaodocanteirodeobras.............................................................................................................7

    1.03 Locaodeobra.......................................................................................................................................7

    1.04 DemoliesdeCalamentoUrbanoeRelocaes...................................................................................8

    1.05 EscavaoMecanizadasolodequalquernaturezaat2mdeprofundidade....................................9

    1.06 CompactaodeAterros..........................................................................................................................9

    1.07 Guiasdeconcreto...................................................................................................................................11

    1.08 LastrosdeBrita......................................................................................................................................12

    1.09 PisosCimentados...................................................................................................................................13

    1.10 Rampasdeacessodeveculosemconcretoarmadomoldadoinloco...............................................14

    1.11 Pisosemblocosintertravadosdeconcretoprmoldado......................................................................15

    1.12 PisosemblocostipoPisograma(Concregrama)....................................................................................16

    1.13 Pisosempedriscossoltos.......................................................................................................................16

    1.14 Pisosemareia........................................................................................................................................17

    1.15 Quadrapoliesportivaemconcretoarmado...........................................................................................17

    1.16 Pisoscermicos......................................................................................................................................20

    1.17 Rejuntamentodepisocermico.............................................................................................................22

    1.18 Pisostteisacessveis.............................................................................................................................23

    1.19 Execuodealvenariadevedaoemblococermicovazado14x19x39.............................................24

    1.20 Execuodealvenariadetijoloscermicosmacios5x10x20............................................................26

    1.21 Execuodechapisco.............................................................................................................................27

    1.22 Execuoderebocopaulista..................................................................................................................28

    1.23 Impermeabilizaodelajeprfabricada...............................................................................................29

    1.24 Instalaoderufosdechapagalvanizada.............................................................................................30

    1.25 Instalaodebatenteeportadealumnio,1folha,tipovenezianarefilada.........................................31

    1.26 Portasdascabinessanitrias.................................................................................................................32

    1.27 Portasdascabinessanitriasacessveis................................................................................................33

    1.28 Esquadriasmetlicasbasculantes..........................................................................................................34

    1.29 Azulejoscermicos20x20......................................................................................................................35

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 4 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    1.30 Rejuntamentodeazulejocermico........................................................................................................38

    1.31 Pinturacomtintaltexacrlicabranca,paredesinternaseexternas,sobrereboco.............................39

    1.32 Pinturacomtintaltexacrlicamarrom,paredesinternaseexternas,sobrereboco...........................40

    1.33 Pinturacomtintaesmaltebrancaemesquadriasdeferro....................................................................41

    1.34 Pinturacomtintaesmaltemarromemchapasdeferro........................................................................42

    1.35 Pinturacomtintaltexacrlicabrancaparapiso..................................................................................43

    1.36 Pinturacomtintaltexacrlicavermelhaparapiso...............................................................................43

    1.37 Instalaodevidrostranslcidosminiborealde4mm..........................................................................44

    1.38 Divisriasebancadas.............................................................................................................................45

    1.39 Louassanitrias....................................................................................................................................45

    1.40 Cubadeaoinox....................................................................................................................................46

    1.41 Torneirasevlvulas................................................................................................................................46

    1.42 Cabides...................................................................................................................................................47

    1.43 Acessriostipodispenserparahigienentima.......................................................................................48

    1.44 Lixeiras...................................................................................................................................................48

    1.45 Barrasdeapoioparasanitrioacessvel................................................................................................49

    1.46 Bebedouroacessvel...............................................................................................................................49

    1.47 ExtintorPQS8kg..................................................................................................................................49

    1.48 Tomadaseinterruptores........................................................................................................................50

    1.49 Iluminao..............................................................................................................................................51

    1.50 Corrimoseguardacorposmetlicos....................................................................................................52

    1.51 Gradisdivisacomlinhafrrea................................................................................................................53

    1.52 Gradisquadrasesportivas......................................................................................................................53

    1.53 Lixeirasexternas.....................................................................................................................................54

    1.54 Lixeirasexternasparacoletaseletiva....................................................................................................55

    1.55 Bancosdeconcretoaparente/concretoaparentecomassentodemadeira........................................55

    1.56 Bicicletrios............................................................................................................................................56

    1.57 Brinquedosparaplayground..................................................................................................................57

    1.58 Placasdesinalizao..............................................................................................................................59

    1.59 Limpezadaobra.....................................................................................................................................60

    PARTEII FUNDAES,IMPERMEABILIZAESESUPERESTRUTURAINSTALAESHIDROSSANITRIASEGUASPLUVIAIS...............................................................................................................................................61

    2.1 IDENTIFICAODACONSTRUO..............................................................................................................61

    2.2 CONSIDERAESINICIAIS...........................................................................................................................61

    2.3 FUNDAES...............................................................................................................................................622.3.1 EstacasStraussencamisadadepontaapontadimetrode25cmprofundidadeemsolontegroconformeprojetoestrutural............................................................................................................................62

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 5 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    2.3.2 EstacasEscavadas.............................................................................................................................652.3.3.VigasBaldrameseBlocos......................................................................................................................66

    2.4 IMPERMEABILIZAES................................................................................................................................67

    2.5 SUPRAESTRUTURAEMCONCRETOARMADO...........................................................................................68

    2.6 INSTALAESHIDROSSANITRIASEDRENAGEMDEGUASPLUVIAIS......................................................742.6.1 RedeguaFria...................................................................................................................................742.6.2 RedeguasPluviais..........................................................................................................................772.6.3 RededeEsgoto.................................................................................................................................782.6.4 Drenagemdasguaspluviais...........................................................................................................81

    PARTEIIIINSTALAESELTRICAS..................................................................................................................83

    3.1Generalidades..............................................................................................................................................83

    3.2Recomendaesparaaexecuodosservios............................................................................................83

    3.3Especificaestcnicas................................................................................................................................84

    3.4Caractersticasdefabricao.......................................................................................................................853.4.1Eletrodutoseacessrios.......................................................................................................................853.4.2Condutores...........................................................................................................................................853.4.3Caixas....................................................................................................................................................853.4.4Caixasdedistribuioepassagem.......................................................................................................853.4.5Quadros................................................................................................................................................853.4.6Disjuntores............................................................................................................................................853.4.7Interruptores........................................................................................................................................863.4.8Tomadas...............................................................................................................................................863.4.9Luminriasinternaseexternas............................................................................................................86

    PARTEIVPAISAGISMO....................................................................................................................................87

    04.1.0 PREPARODOSOLO............................................................................................................................8704.1.1 Verificaodelocao..................................................................................................................8704.1.2 Limpeza.........................................................................................................................................8704.1.3 Rebaixamento/Aplanamento......................................................................................................8704.1.4 EscavaoeRevolvimento............................................................................................................8704.1.5 Destorroamento/Nivelamento...................................................................................................88

    04.2.0 ORIENTAESGERAIS.......................................................................................................................88

    04.3.0 COMPOSIODESOLOPARAPLANTIO.............................................................................................88

    04.4.0 PLANTIO.............................................................................................................................................8904.4.1 PlantiodeFORRAES.................................................................................................................890.4.4.2 PlantiodeGRAMADOS.................................................................................................................9004.4.3 PlantiodeARBUSTIVAS.................................................................................................................9004.4.4 PlantiodeRVORESEPALMEIRAS...............................................................................................91

    04.5.0 REGAS................................................................................................................................................92

    4.6.0 RELAOTOTALDEMUDAS...................................................................................................................9204.6.1 RelaodeMudasdeFORRAO.................................................................................................9204.6.2 RelaodeMudasARBUSTIVAS...................................................................................................9404.6.3 RelaodeMudasARBREAS......................................................................................................9604.6.4 RelaodeMudasdePALMCEAS.............................................................................................103

    04.7.0 QUANTIDADEDEMATERIAISPARAJARDINS...................................................................................103

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 6 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    04.8.0 LIMPEZAFINAL................................................................................................................................104

    04.9.0 CONTROLEEMANUTENO...........................................................................................................104

    04.10.0 RELOCAODEMUDASELICENCIAMENTOAMBIENTAL................................................................104

    ARTCRDITOS...............................................................................................................................................105

    ANEXOS...........................................................................................................................................................106

    A1: ANEXOADRENAGEMDEGUASPLUVIAIS........................................................................................106

    A2: PARARAIO...........................................................................................................................................108

    A3: BEBEDOUROSEXTERNOS.....................................................................................................................108

    A4: GRELHASPRMOLDADASDECONCRETO...........................................................................................108

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 7 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    PARTE I ORIENTAES CONSTRUTIVAS GERAIS E ACABAMENTOS

    1.01 Limpeza da rea

    A limpeza da rea, cuja extenso corresponde a 113.500,00m2, compreende servios de

    limpeza, destocamento e remoo de entulhos, na sua maioria orgnicos (capim e vegetao rasteira:

    110.000,00m2 vegetao arbrea: 3.500,00m2), atravs da utilizao de tratores de esteira, at 40cm

    de profundidade, para tornar a rea livre de interferncias prejudiciais ao andamento da obra. O

    carregamento do material dever ser realizado por p carregadeira sobre pneus. Os entulhos devero

    ser devidamente separados, destinados para reciclagem e/ou deposio em reas apropriadas,

    considerados transportes de primeira categoria, at 300,00m. A camada de solo vegetal da superfcie

    do terreno dever ser reservada em local apropriado, para futura reutilizao nos servios de

    paisagismo.

    1.02 Preparao do canteiro de obras

    O canteiro de obras dever ser munido de abrigo provisrio para guarda de materiais e

    ferramentas, de um pavimento e de aproximadamente 20,00m2, valendo-se de estrutura de madeira de

    pinho, vedo de madeira compensada e cobertura de telhas de fibrocimento de 6,00mm, contando com

    ligao provisria de gua, abrigo para cavalete, instalao provisria de sanitrio e ligao provisria

    de luz e fora.

    O construtor dever executar a instalao do canteiro de obra e as instalaes provisrias para

    fornecimento de gua e energia eltrica, cabendo tambm a ele todas as providncias necessrias para

    tal fim junto aos rgos pblicos e concessionrias.

    Dever ser instalada placa de identificao da obra e da equipe tcnica envolvida.

    1.03 Locao de obra

    A locao da obra dever ser feita rigorosamente de acordo com os projetos arquitetnico,

    paisagstico e estrutural. De incio devero ser marcados in loco, atravs de servios especializados

    de topografia, 25 Pontos de Locao devidamente identificados sob a orientao norte-este. A partir da

    fixao desses pontos e do lanamento de eixos entre os mesmos, a obra ser locada em seus setores

    especficos, atravs da utilizao de gabaritos, construdos em esquadro, com pontaletes de pinho

    3"x3" e tbuas de pinho de 3a. 1"x12".

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 8 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Nos setores edificados (lanchonete, rampas e escadas), o terreno dever ser protegido por

    fechamento em tapumes, realizado em chapas de madeira compensada, de 1,10m x 2,20m e 5,00 a

    7,00mm de espessura, estruturadas por pontaletes de pinho 3 x 3, dispondo de abertura e porto.

    1.04 Demolies de Calamento Urbano e Re-locaes

    Critrio de Medio rea de piso a ser demolido e metragem linear de guias.

    Sero demolidos 1.893,55m2 de caladas em concreto comum e 320,90ml de guias.

    Considerar tambm a re-locao de 01 poste de iluminao pblica, localizado no canteiro central que

    divide a Av. Theodoro Rosa Filho, a uma distncia de 13,80m de sua posio original.

    Procedimento Executivo Antes de se iniciar os servios de demolio, as linhas de fornecimento de energia eltrica,

    gua, inflamveis lquidos e gasosos liquefeitos, substncias txicas, canalizaes de esgoto e de

    escoamento de gua devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as

    normas e determinaes em vigor.

    As caladas em concreto devero ser retiradas cuidadosamente com a utilizao de ponteiros,

    de modo a no danificar guias e sarjetas existentes. O material dever ser transportado para local

    conveniente e posteriormente retirado da obra como entulho. As caladas, durante a demolio e

    remoo, devem ser previamente umedecidas.

    Toda a demolio deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado.

    A construtora, ao contratar a demolio, ter de exigir que a demolidora atenda s normas de

    proteo ao trabalho, orientando assim a execuo.

    Independente do contrato entre a construtora e a empresa demolidora, existe a

    responsabilidade da construtora quanto a danos que a demolidora venha a causar a terceiros (pessoas

    e coisas), tais como a edificaes, a transeuntes e a empregados da prpria demolidora ou da

    construtora. Assim, a contratao de seguro de responsabilidade civil uma medida cautelar.

    A remoo e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolies sero

    executados pelo CONSTRUTOR, de acordo com as exigncias da Municipalidade local.

    Normas Tcnicas As demolies so reguladas, sob o aspecto de segurana e medicina do trabalho, pela Norma

    Regulamentadora NR-18, item 18.5, aprovada pela Portaria n 4, de 04.jul.1995, do Ministrio do

    Trabalho, Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho - SSST/MTb - e publicada no D.O.U. de

    07.jul.1995.

    NBR18 01 1950 - Condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo

    NBR 5682/1977: Contratao, Execuo e Superviso de Demolies (NB-598/1977).

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 9 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Manual Tcnico de Segurana do Trabalho em Edificaes Prediais, publicao do Sindicato da

    Indstria da Construo Civil no Municpio do Rio de Janeiro, do SENAI e da CBIC, autoria de Edison

    da Silva Rousselet e Cesar Falco.

    1.05 Escavao Mecanizada solo de qualquer natureza at 2m de profundidade

    Critrio de Medio Volume medido no corte.

    Sero realizados servios de terraplenagem no terreno, escavao mecanizada em campo

    aberto, sob qualquer natureza, exceto rocha, at 2,00m de profundidade, contabilizando 1.716,03m3

    em cortes.

    Procedimento Executivo Escavao mecnica de terreno, conforme modificaes previstas nos projetos executivos,

    mediante a utilizao de escavadeiras hidrulicas sobre esteiras, diesel, potncia 78 HP (74Kw),

    capacidade 0,84m3.

    Os taludes sero executados de conformidade com as caractersticas reais do solo em cada

    ponto da obra, obtidas, quando for o caso, atravs de ensaios adequados.

    Cuidados especiais sero tomados de forma a evitar que a execuo dos taludes possa afetar

    ou interferir em vias pblicas, construes adjacentes ou propriedades de terceiros.

    Os taludes das escavaes sero convenientemente protegidos, durante toda sua execuo,

    contra os efeitos de eroso interna e superficial. O CONTRATANTE admitir, caso necessrio, a

    criao de patamares (bermas ou plataformas), objetivando conter eroso, bem como reduzir a

    velocidade de escoamento superficial.

    Os taludes definitivos, quando no especificados de modo diverso, recebero um capeamento

    protetor, a fim de evitar futuras eroses, podendo ser utilizada grama ou outro material que substitua tal

    proteo.

    Normas Tcnicas NR18 01 1950 - Condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo.

    1.06 Compactao de Aterros

    Critrio de Medio Volume medido por camada acabada, contabilizando 3.276,50m3.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 10 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Procedimento Executivo Iniciar o aterro sempre no ponto mais baixo, em camadas horizontais superpostas em camadas

    de at 30 cm e camada final de at 20 cm.

    Prever o caimento lateral ou longitudinal para rpido escoamento das guas pluviais, evitando o

    seu acmulo em qualquer ponto.

    H trs etapas distintas na execuo: o lanamento do material pelo equipamento de

    transporte, o espalhamento em camadas e a compactao propriamente dita. Sempre que as

    condies locais permitirem, os servios devem ser organizados para que se tenha uma ou mais

    frentes de trabalho em que as citadas etapas sejam devidamente escalonadas.

    Havendo precipitaes pluviais nessa etapa, a percolao da gua aumenta a umidade do solo

    muito acima da tima, sendo necessria uma secagem posterior ou remoo do solo. Em materiais

    argilosos, a diminuio do teor de umidade muito demorada, quer seja feita por evaporao natural ou

    induzida; nesse caso, considerar o uso de equipamentos especiais como arados, grades ou lmina da

    motoniveradora.

    Se a camada j estiver lanada e regularizada, havendo risco de precipitao imprevista,

    considerar o uso de rolos lisos ou pneumticos para selar a camada.

    As superfcies a serem aterradas devero ser previamente limpas, cuidando-se para que nelas

    no haja nenhum tipo de vegetao (cortada ou no) nem qualquer tipo de entulho, quando do incio

    dos servios.

    Na equipe de profissionais envolvidos na execuo dos aterros prever orientao e fiscalizao

    de um consultor especialista em mecnica dos solos.

    Ensaios especiais de laboratrio ou in situ e sondagem complementar, sempre que necessrio,

    tm de ser tambm efetuados quando da execuo dos aterros.

    O lanamento ser executado em camadas com espessuras no superiores a 30 cm, de

    material fofo, includa a parte superficial fofa da camada anterior (2 a 5 cm).

    A espessura dessas camadas ser rigorosamente controlada por meio de pontaletes.

    As camadas depois de compactadas no tero mais que 20 cm de espessura mdia.

    A medida dessa espessura mdia ser feita por nivelamentos sucessivos da superfcie do

    aterro, no se admitindo, entretanto, nivelamentos superiores a cinco camadas.

    A umidade do solo ser mantida prxima da taxa tima, por mtodo manual, admitindo-se a

    variao de no mximo 3% (curva de Proctor).

    Ser mantida a homogeneidade das camadas a serem compactadas, tanto no que se refere

    umidade quanto ao material.

    Os materiais para composio do aterro sero convenientemente escolhidos, devendo ser

    usada, de preferncia, a areia.

    O referido material apresentar CBR (California Bearing Ratio - ndice de Suporte Califrnia) da

    ordem de 30%.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 11 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    O aterro ser sempre compactado at atingir um grau de compactao de no mnimo 95%, com

    referncia ao ensaio de compactao normal de solos - Mtodo Brasileiro, conforme MB-33/84 (NBR

    7182).

    O contratante s admitir a utilizao de piles manuais em trabalhos secundrios (como

    reaterro de valas).

    Antes de iniciar aterros de grande porte, dever a CONTRATADA submeter o plano de

    lanamento e mtodo de compactao apreciao e autenticao do contratante, informando nmero

    de camadas, material a ser utilizado, tipo de controle, equipamento, etc.

    Na hiptese de haver necessidade de substituio do material de subleito, a seleo da jazida

    ser objeto de pesquisa e os resultados dos ensaios sero apresentados,ao CONTRATANTE, com

    parecer justificativo da opo efetuada pela CONTRATADA.

    A equipe de controle dos servios de aterro/compactao ser constituda por tcnicos de

    laboratrio, auxiliar de laboratrio e ajudante, com superviso de engenheiro especializado no assunto,

    munidos de equipamentos para medies.

    Ficam a cargo da CONTRATADA as despesas com os transportes decorrentes da execuo

    dos servios de Preparo do Terreno, Escavao e Aterro, seja qual for a distncia mdia e o volume

    considerado, bem como o tipo de veculo utilizado.

    Normas Tcnicas NBR5681 11 1980 - Controle tecnolgico da execuo de aterros em obras de edificaes.

    NB-501/77(NBR 5681).

    1.07 Guias de concreto

    Localizao Distribudas ao longo do complexo como um todo.

    Critrio de Medio Pela metragem linear instalada.

    Prottipos Comerciais Arquitetura Pisos, Blocos Renger, Lder, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos

    quesitos tcnicos especificados.

    Procedimento Executivo Foram adotados dois tipos de guias de concreto pr-moldadas. A primeira de maior seo, 10x25cm, ser empregada junto ao arruamento urbano e divises de calamentos/canteiros internos ao

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 12 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    parque. A segunda de seo 05x20cm, ser empregada exclusivamente junto a situaes de divises

    de canteiros e requadros para arborizao. Essas medidas de seo so nominais, podendo sofrer

    pequenas alteraes e adaptaes em obra, funo de que no h adoo de padronizao de

    medidas entre os fabricantes.

    Nos pontos onde o solo de base no se apresentar resistente, necessrio proceder-se sua

    remoo e substituio. Deve-se providenciar tambm a remoo dos blocos de pedra, razes, pedaos

    de madeira e quaisquer outros materiais putrescveis e proceder de imediato s raspagens e aterros

    que visam colocar o leito de acordo com o perfil transversal projetado. O apiloamento deve ser

    cuidadoso e uniforme, sendo feito com soquetes de no mnimo 40kg de massa, ou com compactadores

    manuais mecnicos adequados.

    Os materiais usados devero ter a aceitao da fiscalizao. O fator gua-cimento dever estar

    entre 0,40 e 0,56. O cimento empregado ser o Portland comum e o Portland de alto forno. Os

    agregados mido e grado devem atender s exigncias da. A dimenso mxima do agregado grado

    no deve exceder da espessura da placa de concreto. A gua de amassamento do concreto deve ser

    isenta de teores prejudiciais de substncias estranhas.

    Na instalao das guias e cintas pr-moldadas deve-se, com o terreno previamente limpo,

    efetuar marcaes para a colocao das peas, escavar o solo nos locais onde sero implantadas as

    guias, rebaixos e sarjetas. Executar apiloamento do terreno/vala com soquete manual apropriado, de

    modo a obter nivelamento preparatrio para o lanamento do lastro de concreto trao 1:4:4, com 5cm

    de espessura e, por fim, instalar a pea. Compactar o solo no entorno da pea ou rejuntar ao piso,

    conforme o caso. O acabamento final deve ser liso. importante o controle topogrfico tanto no

    alinhamento como no nivelamento.

    No recebimento, deve-se verificar o lote de peas pr-moldadas. Devero ser rejeitadas as

    peas quebradas, trincadas, faces com salincias, reentrncias ou fora de esquadro.

    Normas Tcnicas NBR-7211

    1.08 Lastros de Brita Localizao Sob calamentos e contrapisos em geral, incluindo os circuitos de ciclovias.

    Critrio de Medio Volume medido executado.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 13 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Procedimento Executivo Lanar lastro de Brita No.2, de 5,00cm de espessura, sobre terreno previamente compactado.

    Apiloar o lastro manualmente com maos de at 30kg.

    1.09 Pisos Cimentados Localizao Passeios Urbanos, Circuitos de Ciclovias e Rampas Acessveis.

    Critrio de Medio Pela rea efetiva do piso.

    Procedimento Executivo Na execuo da pavimentao com acabamento cimentado, observar o nivelamento do piso de

    terra; o apiloamento e umedecimento da superfcie; colocao de guias removveis que criaro juntas

    de dilatao; espalhamento da camada de concreto, no trao 1:3:6, em volume, de cimento, areia e

    pedra britada, em quadros alternados ( semelhana do tabuleiro de xadrez); a espessura da camada

    de concreto dever ser, no mnimo, de 10,00cm; a camada ter de ser feita com caimento no sentido

    dos locais previstos para escoamento das guas e no inferior a 0,5%; o acabamento ser obtido pelo

    sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do concreto quando ele estiver ainda em estado

    plstico; como o afloramento da argamassa dever ser insuficiente para o bom acabamento do piso, a

    ela ser adicionada, por polvilhamento, mais quantidade (porm seca), no trao 1:3, de cimento e areia

    peneirada, sem gua, antes de terminada a pega do concreto; quando no for possvel fazer em uma

    s operao a concretagem da base e o acabamento da superfcie do concreto, essa mesma superfcie

    precisa ser limpa e lavada para receber a aplicao posterior de argamassa, no trao 1:3, de cimento e

    areia (com gua), no dia imediatamente seguinte; nesse segundo caso, a argamassa ter de ser

    espalhada e batida levemente de forma a provocar o aparecimento de gua na superfcie; o

    acabamento dever ser liso, obtido por leve presso de colher de pedreiro ou desempenadeira de ao.

    Concretar alternadamente os quadros da frma, como em um tabuleiro de xadrez (concretagem em

    xadrez).

    Dois dias aps a concretagem, remover as frmas.

    Utilizar as laterais das placas j concretadas como frma para as demais; antes da segunda

    etapa de concretagem, isolar uma placa da outra, aplicando uma pintura de cal (ou mesmo tinta ltex)

    na lateral da placa j executada.

    As frmas de madeira sero reaproveitadas.

    Todas as operaes e trabalhos devero ser executados com o mximo cuidado, tomando as

    precaues referentes observncia quanto aos caimentos desejados.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 14 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Os cimentados precisam ser divididos em painis, coincidindo as juntas com as da base de

    concreto, cujo afastamento entre as mesmas ser no mximo de 2,50m.

    A cura do cimentado ser obrigatoriamente feita pela conservao da superfcie permanente e

    levemente molhada, durante pelo menos sete dias aps a sua execuo;

    A espessura do cimentado nunca poder ser inferior a 1,00 cm.

    1.10 Rampas de acesso de veculos em concreto armado moldado in loco Localizao Junto s elevaes do leito carrovel, para transposio em nvel.

    Critrio de Medio Pela rea efetiva do piso.

    Procedimento Executivo As rampas de acessos de veculos em vias urbanas sero em concreto armado com tela tipo Telcon,

    acabamento rugoso, espessura de 10,00cm, fck=18Mpa, assente sobre contrapiso de concreto magro, em

    terreno compactado.

    Devero ser consideradas operaes de preparo de fundao, de correes da camada

    superficial do subleito e os acertos do leito existente. Substituio de solos inadequados e remoo de

    blocos de pedras e razes, pedaos de madeira ou quaisquer outros materiais putrescveis, at uma

    profundidade de 50cm, bem como raspagens e aterros que visem colocar o leito de acordo com o perfil

    transversal projetado. O apiloamento deve ser cuidadoso e uniforme, feito com soquetes de no mnimo

    40kg de massa, ou compactadores manuais mecnicos, quando possvel.

    As placas ou lajes formadas pelas juntas no devem ter, quer transversalmente, quer

    longitudinalmente, dimenses superiores a 1,50m.

    O cimento empregado ser o Portland comum, o Portland de alto forno ou o Portland de alta

    resistncia. O cimento armazenado em sacos, em local seco, no dever ultrapassar pilhas de 10

    sacos de altura. Caso a granel, o cimento dever ser armazenado em silos separados por tipo e por

    perodo que no comprometa a sua qualidade. O fator gua-cimento dever estar entre 0,40 e 0,56. Os

    agregados mido e grado devem atender s exigncias da NBR-7211. A dimenso mxima do

    agregado grado no deve exceder da espessura da placa de concreto. A gua de amassamento do

    concreto deve ser isenta de teores prejudiciais de substncias estranhas. Para armao do concreto

    ser utilizada ser do tipo Telcon Q138, com malha 10x10cm e =4,7mm. O consumo mnimo de

    cimento deve ser de 320kg de cimento por m de concreto.

    Em pr-moldado ou moldado in loco, importante o controle topogrfico tanto no alinhamento

    como no nivelamento.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 15 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    A superfcie concretada dever ser mantida mida, mas para tal, dever ser continuamente

    molhada ou coberta com sacos de aniagem permanentemente molhados ou ainda borrifada com

    produtos de cura qumica.

    1.11 Pisos em blocos intertravados de concreto pr-moldado

    Localizao Junto ao calamento e s elevaes do leito carrovel, para transposio em nvel.

    Critrio de Medio Pela metragem quadrada instalada.

    Prottipos Comerciais Glasser, Arquitetura Pisos, Tatu, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos

    tcnicos especificados.

    Procedimento Executivo Os blocos intertravados a serem empregados devero ser do tipo reto (esquadro), dimenses

    nominais 10x20cm, fornecidos em duas tonalidades, cinza e vermelha, conforme especificaes

    contidas nos projetos executivos. Para as situaes de calamento urbano utilizar blocos para trfego

    leve, de espessura igual a 6,00cm, e, para as transposies em nvel, junto ao leito carrovel, utilizar

    blocos para trfego pesado, de espessura igual a 10,00cm. Os blocos macios, confeccionados industrialmente em concreto vibroprensado, sem armadura,

    no podero ter deformaes nem fendas, e apresentar arestas vivas. As dimenses e a disposio

    das peas obedecero aos desenhos e detalhes, no devendo ter rea superior a 0,30 m e espessura

    inferior a 4,00cm. No caso de assentamento direto sobre o solo, este tem de ser convenientemente

    drenado e apiloado. As peas precisam ser assentadas sobre uma camada de 5 cm de areia (mesmo

    de cava) ou p de pedra. Podem possuir sistema de articulao vertical que possibilita a distribuio

    dos esforos que atuam sobre o pavimento.

    Concludas as execues dos subleitos, sub-base e base, inclusive nivelamento e

    compactao, a pavimentao com as lajotas articuladas de concreto ser executada partindo-se de

    um meio-fio lateral.

    Para evitar irregularidades na superfcie, no se deve transitar - aps compactao - sobre a

    base de areia ou p-de pedra.

    O ajustamento entre as lajotas ser perfeito, com as faces salientes encaixando-se nas faces

    reentrantes.

    Preencher as juntas com areia, saturando as completamente, os intervalos dos blocos.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 16 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Para a compactao final e definio do perfil da pavimentao ser empregado compactador,

    do tipo placas vibratrias portteis.

    O arremate da pavimentao de lajotas articuladas com os bueiros e poos de inspeo ser

    objeto de estudo especial por parte do CONSTRUTOR. Tal estudo ser submetido apreciao da

    FISCALIZAO, a quem competir autentic-lo antes de concretizada a sua execuo.

    Em poos de inspeo circulares, admite-se o emprego de concreto, no trecho circundante, de

    modo a conferir ao conjunto uma forma geomtrica que facilite o arremate com as lajotas articuladas de

    concreto.

    1.12 Pisos em blocos tipo Pisograma (Concregrama)

    Localizao Junto s reas de Estacionamento.

    Critrio de Medio Pela metragem quadrada instalada.

    Prottipos Comerciais Glasser, Arquitetura Pisos, Tatu, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos

    tcnicos especificados.

    Procedimento Executivo Utilizar Pisograma de 40x40x11cm, produzidos em concreto de resistncia 25Mpa e com 58%

    de rea verde por pea.

    Preparar o local antes da colocao das peas com a devida compactao e nivelamento do

    solo. Aps isso, adicionar uma camada de 2,00cm de areia grossa. Dispor as peas devidamente

    alinhadas. Realizar o plantio de grama conforme orientaes descritas na Parte V deste memorial,

    relativa aos servios de paisagismo.

    1.13 Pisos em pedriscos soltos

    Localizao Junto s circulaes internas do parque e aos estares dispostos ao longo da Avenida Theodoro Rosa Filho.

    Critrio de Medio Pela metragem cbica instalada.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 17 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Procedimento Executivo Primeiramente deve-se regularizar o solo, umedecendo-o, compactando-o e procurando deixar

    uma declividade mnima de 0,3% em direo ao ponto de escoamento de gua. O pedrisco/brita deve

    ser espalhado uniformemente em camada de 5,00cm, e, em seguida tambm compactado.

    A brita deve ser do tipo nmero zero, com granulometria entre 4,8 e 9,5mm.

    1.14 Pisos em areia

    Localizao Junto Quadra de Areia e ao Playground.

    Critrio de Medio Pela metragem cbica instalada (areia) e pela metragem quadrada instalada (manta geotextil).

    Procedimento Executivo A areia dever ser de rio, lavada, no sendo recomendada areia de cava

    Dispor uma camada de 25,00cm de espessura, nos ambientes da Quadra de Areia e

    Playground, sobre lastro de brita e solo previamente compactado. Entre a camada de areia e o lastro de

    brita , lanar manta geotextil, de 200 gr/m2, como elemento filtrante e de conteno da referida areia.

    1.15 Quadra poliesportiva em concreto armado

    Localizao Junto s Quadras Poliesportivas 01 e 02.

    Critrio de Medio Pela metragem quadrada instalada.

    Procedimento Executivo Quadra poliesportiva com fundao direta e estrutura do piso em concreto armado de

    espessura de 10,00cm, armadura superior de tela soldada nervurada Q-138 em painel (a armadura

    deve ser constituda por telas soldadas CA-60 fornecidas em painis e no em rolo e que atendam a

    NBR-7481) e barras de transferncia em ao liso =12,5mm, comprimento 35cm, metade pintada e

    engraxada, fornecidas pela Belgo Mineira ou Gerdau (*).

    O concreto usinado dever ter resistncia compresso Fck=25Mpa, abatimento 81cm, fibra

    de polipropileno monofilamento de 600g/m3 (Degussa Masterfiber ou Fitesa Polycret MF) (*), retrao

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 18 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    hidrulica mxima de 500m/m. Podero ser empregados cimentos tipo CP-II, CP-III ou CP-V, de

    acordo com as normas tcnicas NBR-11578, NBR-5735 e NBR-5733. O concreto poder ser dosado

    com aditivos plastificantes de pega normal, de modo a no interferir e principalmente retardar o perodo

    de dormncia e postergar as operaes de corte das juntas. A sub-base de 8cm dever ser preparada

    com brita graduada simples.

    Os selantes das juntas devero ser do tipo moldado in loco, resistentes s intempries

    (disponveis pelas empresas Degussa NP1, Effectus PU-8100, Fosroc Reax Nitoseal PU30, Sikaflex

    Construction ou Sikaflex 1A Plus) (*). As juntas de construo, serradas e encontro devero ser seladas

    com mastique de poliuretano, com dureza Shore A=305.

    O material do subleito dever apresentar grau de compactao superior a 95% do PN. Sempre

    que for observado material de baixa capacidade de suporte, este dever ser removido e substitudo por

    material de boa qualidade.

    O material da sub-base deve ser lanado e espalhado com equipamentos adequados, a fim de

    assegurar sua homogeneidade. A compactao dever ser efetuada com rolos compactadores

    vibratrios lisos ou com placas vibratrias. O isolamento entre a placa e a sub-base, deve ser feito com

    filme plstico (espessura mnima de 0,15mm) tipo lona preta. Nas emendas, deve-se promover uma

    superposio de pelo menos 15,00cm.

    As frmas devem ser metlicas, ter linearidade superior a 3mm em 5m; serem rgidas o

    suficiente para suportar as presses laterais do concreto; serem estruturadas para suportar os

    equipamentos de adensamento; a fixao das frmas deve garantir as caractersticas j citadas;

    quando da concretagem de placas intermedirias, isto , entre duas j concretadas, devero ter as

    laterais impregnadas com desmoldante para que no haja aderncia do concreto velho com o novo.

    O posicionamento da armadura deve ser efetuado com espaadores soldados para as telas

    superiores - cerca de 0,8 a 1,0 m/m, de tal forma que permita um cobrimento da tela de 2cm. A

    armadura deve ter suas emendas com superposio de pelo menos duas malhas da tela soldada.

    As barras de transferncia devem trabalhar com pelo menos uma extremidade no aderida,

    permitindo que nos movimentos contrativos da placa, deslize no concreto, sem gerar tenses. Para

    isso, necessrio que pelo menos metade da barra esteja com graxa. Os conjuntos de barras devem

    estar paralelos entre si, no plano vertical e horizontal e concomitantemente ao eixo da placa. Nas juntas

    serradas, as barras de transferncia devero ser posicionadas exclusivamente com o auxlio de

    espaadores que garantam o paralelismo citado. Os fixadores no devem impedir a livre movimentao

    da placa. Devem-se empregar duas trelias paralelas junta como dispositivo de fixao das barras.

    Nas juntas de construo, as barras devem ser fixadas s frmas.

    A execuo do piso dever ser feita por faixas, onde um longo pano concretado e

    posteriormente as placas so cortadas, fazendo com que haja continuidade nas juntas longitudinais e

    que os mecanismos de transferncia de carga nas juntas serradas tambm possam dar-se por

    intertravamento dos agregados. No permitido a concretagem em placas alternadas.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 19 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    O lanamento do concreto deve ser feito com bomba ou diretamente dos caminhes betoneira.

    Durante o lanamento deve-se garantir a posio original da armao. O espalhamento deve ser

    uniforme e em quantidade tal que, aps o adensamento, sobre pouco material para ser removido,

    facilitando os trabalhos com a rgua vibratria. A vibrao do concreto deve ser feita com vibradores de

    imerso consorciados s rguas vibratrias, que devero possuir rigidez apropriada para as larguras

    das faixas, devendo ser convenientemente calibrada. O vibrador de imerso deve ser usado junto s

    frmas, impedindo a formao de vazios junto s barras de transferncia.

    O acabamento superficial formado pela regularizao da superfcie e pela texturizao do

    concreto. A regularizao da superfcie fundamental para um piso com bom desempenho em termos

    de planicidade. Deve ser efetuada com rodo de corte, aplicando-o no sentido transversal da

    concretagem, algum tempo aps esta, quando o material estiver um pouco mais rgido, corrigindo as

    ondas deixadas por rgua vibratria e sarrafeamento.

    O desempeno mecnico do concreto (floating) executado com a finalidade de embeber as

    partculas dos agregados na pasta de cimento, remover protuberncias e promover o adensamento

    superficial do concreto. Para a sua execuo, a superfcie dever estar suficientemente rgida e livre da

    gua superficial de exsudao. Devem ser empregadas acabadoras de superfcie, dupla

    preferencialmente, com dimetro entre 90 e 120cm, com 4 ps de flotao cada uma de largura

    prxima a 250mm ou com discos rgidos. Deve iniciar-se ortogonal direo da rgua vibratria,

    obedecendo sempre mesma direo. Cada passada deve sobrepor-se em 30% a anterior.

    Nova aplicao do rodo de corte para melhoria da planicidade e nivelamento, nos sentidos

    longitudinal e transversal placa, em passagens sucessivas e alternadas ao desempeno mecnico.

    Aps, o alisamento superficial ou desempeno fino (troweling) executado para produzir

    superfcie densa e lisa. Normalmente so necessrias duas ou mais operaes. O equipamento o

    mesmo empregado no desempeno mecnico, s que as lminas so mais finas, com 150mm de

    largura. O alisamento deve iniciar-se na mesma direo do desempeno, mas a segunda passada deve

    ser transversal, alternando-se nas seguintes. Na primeira passada, a lmina deve estar absolutamente

    plana e de preferncia usar lmina j usada; nas seguintes deve-se aumentar gradativamente o ngulo

    de inclinao, de modo que aumente a presso de contato medida que o concreto v ganhando

    resistncia. No permitido o lanamento de gua.

    A cura do piso pode ser do tipo qumica ou mida. A cura qumica deve ser aplicada base

    imediatamente ao acabamento podendo ser esta de PVA, acrlico ou qualquer outro composto capaz de

    produzir um filme impermevel e que atenda a Norma ASTM C309. necessrio que o filme formado

    seja estvel para garantir a cura complementar do concreto por pelo menos 7 dias. Na cura mida

    devero ser empregados tecidos de algodo ou sintticos, mantidos permanentemente midos pelo

    menos at que o concreto tenha alcanado 75% da sua resistncia final.

    As juntas do tipo serrada devero ser cortadas logo aps o concreto tenha resistncia

    suficiente para no se desagregar. As juntas do tipo construo (formao do reservatrio do selante),

    s podero ser serradas quando for visvel o deslocamento entre as placas adjacentes. As juntas

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 20 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    devero ser serradas devidamente alinhadas em profundidade mnima de 3cm. A selagem das juntas

    dever ser feita quando o concreto atingir pelo menos 70% de sua retrao final.

    Quando no indicado em projeto, considerar declividade mnima de 0,5% no sentido do eixo

    transversal e longitudinal para as extremidades da quadra devendo neste caso, todos os ajustes de

    declividade ser iniciados no preparo do subleito. O caimento deve ser executado corretamente, sem

    pontos de empoamento de gua. A textura superficial dever ser desempenada lisa.

    Executar tabela de basquete e esperas para os postes de vlei e traves de futebol de salo.

    Executar pintura das faixas demarcatrias aps a completa cura do concreto (aprox. 30 dias) e

    preparo da superfcie. Lavar ou escovar, eliminando toda poeira, partculas soltas, manchas

    gordurosas, sabo e mofo. Aps limpeza e secagem total, fazer o molde demarcando a faixa a ser

    pintada, com aplicao da fita crepe em 2 camadas perfeitamente alinhadas. Aplicar, como fundo, uma

    demo da tinta diluda em at 30% de gua, em seguida aplicar 2 demos de acabamento com diluio

    em at 10% de gua, ou conforme instrues do fabricante. Aguardar o tempo de secagem

    recomendado pelo fabricante para liberar o trfego de pessoas; quando no especificado adotar 72

    horas. Verificar aderncia e uniformidade da camada de pintura, falhas, bolhas ou manchas.

    (*) Os produtos acima especificados podero ser alterados por fabricantes similares que cumpram com os mesmos

    quesitos tcnicos.

    1.16 Pisos cermicos

    Localizao Lanchonete e Sanitrios.

    Critrio de Medio Pela metragem quadrada instalada.

    Prottipos Comerciais Cecrisa, Eliane, Incepa. Adotar como padro de referncia piso cermico Cecrisa, Linha

    Hercules GR, cinza, 40x40cm, PEI 5 (*).

    (*) Os produtos acima especificados podero ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

    os mesmos quesitos tcnicos.

    Procedimento Executivo Os revestimentos cermicos devem seguir as prescries das normas tcnicas, as quais

    classificam as placas cermicas em funo do grau de absoro de gua, fixando limites de

    caractersticas dimensionais, fsicas, qumicas e mecnicas.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 21 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Ao receber o material no canteiro, necessrio verificar se a embalagem contm, entre outras,

    as seguintes identificaes: marca do fabricante; identificao se de 1 qualidade; tipo do revestimento

    cermico; tamanho nominal (N) e tamanho de fabricao (W), modular ou no; natureza da superfcie:

    esmaltada (GL) ou no esmaltada (UGL); classe de abraso (PEI: Porcelain Enamel Institute) para

    pisos esmaltados; tonalidade do produto; espessura recomendada para juntas.

    No armazenamento dos ladrilhos cermicos prensados, as caixas devem ser empilhadas

    cuidadosamente at a altura mxima de 1,5 m, em pilhas entrelaadas para garantir sua estabilidade.

    Do pedido de fornecimento precisam constar, entre outros, o tipo de cermica: referncia do fabricante,

    classe de absoro de gua, dimenses, grupo de abraso, classe de resistncia qumica e classe de

    resistncia contra manchas.

    Nos contrapisos sobre o terreno o solo precisa estar compactado; o contrapiso tem de ser

    impermeabilizado, arejado e seco.

    Assentar o piso mediante a utilizao de argamassa colante pr-fabricada, dispensando-se

    imerso prvia dos ladrilhos em gua. Para aplicao da argamassa colante no ser necessrio

    umedecer a superfcie do contrapiso. Todavia, em locais sujeitos insolao e/ou ventilao, proceder-

    se- ao pr-umedecimento, sem saturar a superfcie de que se trata.

    A argamassa de assentamento ser estendida em faixas de, aproximadamente, 60 (sessenta)

    cm de largura, para facilitar a colocao dos ladrilhos cermicos. O comprimento dessas faixas ser

    determinado para cada caso e depende das condies locais de insolao e ventilao.

    A argamassa colante ser estendida com o lado liso da desempenadeira de ao, o que

    ocorrer comprimindo-a de encontro superfcie do contrapiso e formando uma camada uniforme de

    cerca de 3 a 4 mm. A seguir, aplicar-se- o lado denteado da desempenadeira, em ngulo de 60

    (sessenta) graus, o que acarretar o aparecimento de cordes, cuja finalidade facilitar o nivelamento

    e a fixao dos ladrilhos cermicos.

    O excesso de argamassa - removido com o lado denteado da desempenadeira - retornar ao

    recipiente onde se encontra o restante da argamassa j preparada, com a finalidade de ser remisturado

    para utilizao posterior. vetado contudo o aproveitamento de sobra de argamassa colante de um

    perodo a outro de trabalho e, com maior razo, de um dia para o outro.

    A quantidade de argamassa e sua espessura sero determinadas para cada caso, sendo funo das

    tolerncias nas irregularidades da superfcie do contrapiso e dos empenos - cncavo e convexo - dos

    ladrilhos cermicos. Os espaos provocados por essas irregularidades sero totalmente preenchidos

    pela argamassa colante.

    Aplicar cada ladrilho cermico, sobre os cordes de argamassa, ligeiramente fora de posio e,

    em seguida, pression-lo e desloc-lo perpendicularmente aos cordes, at sua posio final;

    Atingida a posio final, aplicar vibraes manuais, de grande freqncia, transmitidas pelas

    pontas dos dedos, visando obter a acomodao do ladrilho, fato que poder ser atestado quando a

    argamassa colante fluir pelas bordas da pea cermica.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 22 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    As juntas sero preenchidas (tomadas), aps 72 h do assentamento, com pasta de cimento,

    com adio de corante se for especificado, as quais no podero ser superiores a 6 mm nem inferiores

    a 1 mm. Empregar espaadores de plstico previamente gabaritados. Recomenda-se tambm que o

    controle de alinhamento, das juntas, seja feito sistematicamente, com auxlio de linhas esticadas

    longitudinalmente e transversalmente.

    Qualquer processo de rejuntamento tem de utilizar um rodo de borracha. As ferramentas

    necessrias para o assentamento do ladrilho so: mquina cortadora de cermica, mquina

    perfuradora, espaadores plsticos, desempenadeira dentada 8" x 8", esquadro, torqus, rodo de

    borracha e demais ferramentas de pedreiro (colher, martelo, rgua, linha de nilon, nvel de bolha, nvel

    de mangueira, lpis de carpinteiro, metro dobrvel de madeira e outras).

    Por uma srie de motivos, os pisos cermicos podero destacar-se da base: argamassa de

    assentamento muito rgida ou camada insuficiente de cola, ausncia de juntas entre as peas

    adjacentes, retrao acentuada da base de assentamento (quando a camada for muito espessa),

    ladrilhos assentados demasiadamente secos, dilatao higroscpica dos ladrilhos (quando a cermica

    for porosa) etc. Os problemas podero tambm surgir por dilataes trmicas do piso. Quando

    existirem juntas de dilatao no contrapiso, elas precisam ser rigorosamente reproduzidas no

    revestimento cermico, bem como, no solidarizar o piso cermico junto s paredes laterais.

    O trnsito sobre a pavimentao, logo aps o assentamento, no ser permitido. Eventual

    empeno cncavo poder provocar efeito gangorra, na hiptese do trnsito referido, provocando o

    desprendimento do ladrilho cermico.

    A resistncia mxima de aderncia, da argamassa colante, dar-se-, aproximadamente, aos 14

    (quatorze) dias de idade.

    Normas Tcnicas NBR9817 05 1987 - Execuo de piso com revestimento cermico.

    1.17 Rejuntamento de piso cermico

    Localizao Lanchonete e Sanitrios.

    Critrio de Medio Por rea de piso.

    Prottipos Comerciais Portobello, Fortaleza, Quartzolit, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos

    tcnicos especificados.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 23 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Procedimento Executivo Misturar a argamassa de rejuntamento com gua limpa nas propores indicadas na

    embalagem do produto.

    Rejuntar com uma desempenadeira de borracha, estendendo o produto somente nas reas das juntas

    e pressionando o rejuntamento para dentro das mesmas.

    Esperar entre 15 e 40 minutos antes de remover o excesso do produto, utilizando uma esponja macia,

    mida e limpa, alisando o material sem comprimi-lo. A esponja deve ser lavada e torcida

    freqentemente.

    Para o acabamento final, passar uma esponja limpa, macia e mida ou frisadores plsticos,

    acrlicos ou de madeira lisa sobre as juntas ainda midas, pressionando-as levemente.

    Em dias com temperatura acima de 30C e/ou com vento, molhar o material aplicado 60

    minutos aps a aplicao, independentemente do tamanho da junta utilizada.

    Normas Tcnicas NBR9817 05 1987 - Execuo de piso com revestimento cermico.

    1.18 Pisos tteis acessveis

    Localizao Ao longo dos calamentos do Parque como um todo.

    Critrio de Medio Por unidade instalada.

    Prottipos Comerciais Portal das Pedras, Mosaico Amazonas, Andaluz Acessibilidade, ou por fabricantes que

    cumpram com os mesmos quesitos tcnicos especificados.

    Procedimento Executivo Os pisos tteis acessveis sero do tipo de alerta (utilizado para sinalizar a proximidade de todo

    elemento que gere algum tipo de obstculo na via urbana, tais como: ilhas e abrigos para telefones,

    caixas de correios, pontos de nibus etc, assim como o permetro em torno das rampas de

    rebaixamento nas caladas, a fim de que o deficiente visual perceba, na ausncia do meio-fio, a

    aproximao da faixa de veculos. Placa de alerta com relevo em semi-esferas, padro CVI) e

    direcionais (utilizado como guia de orientao para o deficiente visual por sua textura diferenciada,

    usada em duas situaes distintas: nas travessias e em espaos abertos. Placa de orientao com

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 24 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    ranhuras padro CVI), sendo confeccionados em cimento hidrulico, de dimenses 25x25cm, pr-

    pintados na tonalidade vinho, com pintura base de ferro, constitudos por camadas, a primeira com

    superfcie colorida, pontilhada e antiderrapante, a segunda de grnulos finos e a terceira de parte

    inerte: areia mais grossa.

    A base de aplicao deve ser lastro de concreto magro com espessura de 3 a 5 cm.

    A execuo do piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo tambm s

    recomendaes da NBR 9050 - Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos

    urbanos.

    As placas devem ser assentadas de forma que o sentido longitudinal do relevo coincida com a

    direo do deslocamento.

    Normas Tcnicas NBR9050 05 2004 - Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos.

    1.19 Execuo de alvenaria de vedao em bloco cermico vazado 14x19x39

    Localizao Lanchonete, Sanitrios, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground.

    Critrio de Medio Pela rea. Considerar cheios os vos com rea inferior ou igual a 2,00m. Vos com rea

    superior a 2,00m, descontar apenas o que exceder a essa rea.

    Prottipos Comerciais Selecta, Aldebar, Battocchio, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos

    tcnicos especificados.

    Procedimento Executivo Blocos de vedao cermicos. Caractersticas:

    Dimenses nominais: Largura 140mm, Altura 190mm, Comprimento 390mm.

    Formas: os blocos de vedao devem ter a forma de um paraleleppedo retngulo.

    Dimenses reais: as dimenses reais dos blocos so determinadas empregando rgua ou trena

    metlicas com graduao de 1 mm. Todos os blocos, de vedao ou estruturais, precisam ter a

    espessura das paredes externas igual a 7 mm.

    Determinao das dimenses: medir 24 blocos, colocados lado a lado, com uma trena metlica,

    com aproximao de 2 mm. Se, por alguma razo, for impraticvel medir os 24 blocos dispostos em

    uma fila, a amostra pode ser dividida em 2 filas de 12 blocos ou 3 filas de 8 blocos, que so medidas

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 25 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    separadamente. necessrio posteriormente somar os valores obtidos em qualquer dos casos e dividir

    esse resultado por 24, para obter a dimenso real mdia dos blocos.

    Determinao do desvio em relao ao esquadro: preciso medir o desvio em relao ao

    esquadro entre as faces destinadas ao assentamento e ao revestimento do bloco, empregando um

    esquadro metlico de (90 0,5) e uma rgua metlica com graduao de 1 mm.

    Determinao da planeza das faces: deve-se determinar a planeza das faces destinadas ao

    revestimento pela flecha na regio central de sua diagonal, usando rguas metlicas com graduao de

    1 mm.

    A absoro de gua no pode ser inferior a 8% nem superior a 25%.

    Os blocos que apresentarem defeitos visuais no ato da descarga precisam ser rejeitados,

    separando-os do restante do lote (carga do caminho). Se for constatado que os blocos esto mal

    queimados (teste de som ou tambor de gua), o lote ser rejeitado. Quanto s dimenses nominais, o

    lote ser aceito somente se o comprimento, a largura e a altura dos blocos atenderem s

    especificaes, com a tolerncia de 3 mm (3 mm para mais ou para menos). tambm recomendado

    que os blocos no fiquem sujeitos umidade excessiva, inclusive provocada por chuvas.

    Blocos de vedao cermicos. Execuo alvenaria:

    As alvenarias apoiadas em alicerces sero executadas, no mnimo, 24h aps a

    impermeabilizao desses alicerces.

    Os componentes cermicos sero abundantemente molhados antes de sua colocao.

    Executar a marcao da modulao da alvenaria, assentando-se os blocos dos cantos, em

    seguida, fazer a marcao da primeira fiada com blocos assentados sobre uma camada de argamassa

    previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento.

    Ateno construo dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento,

    perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles serviro como gabarito para a

    construo em si.

    Esticar uma linha que servir como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada.

    Verificar o prumo de cada bloco assentado.

    Para o alinhamento vertical da alvenaria - prumada - ser utilizado o prumo de pedreiro.

    As juntas de argamassa tero, no mximo, 10 mm. Sero alegradas ou rebaixadas, ponta de

    colher, para que o reboco adira fortemente.

    As juntas verticais no devem coincidir entre fiadas contnuas, de modo a garantir a amarrao

    dos blocos.

    As alvenarias destinadas a receber chumbadores de serralharia sero executadas com tijolos

    macios.

    No caso de alvenaria de blocos cermicos vedada a colocao de componente cermico com

    furos no sentido da espessura das paredes.

    A execuo da alvenaria ser iniciada pelos cantos principais ou pelas ligaes com quaisquer

    outros componentes e elementos da edificao.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 26 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Aps o levantamento dos cantos ser utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por fiada,

    para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos.

    Interromper a alvenaria abaixo das vigas e/ou lajes. Esse espao ser preenchido, aps sete

    dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.

    O preenchimento do espao - aludido no Item anterior - poder ser executado por um dos

    seguintes processos construtivos: A argamassa com expansor, com altura de 30 mm,

    aproximadamente; Cunhas de concreto pr-fabricadas, com altura de 80 mm, aproximadamente; Tijolos

    dispostos obliquamente, com altura de 150 milmetros.

    Normas Tcnicas NBR5718 2 1982 - Alvenaria modular

    NBR 8545:1984 (NB-788/1983), Execuo de Alvenaria Sem Funo Estrutural de Tijolos e

    Blocos Cermicos.

    1.20 Execuo de alvenaria de tijolos cermicos macios 5x10x20

    Localizao Junto ao arremate das alvenarias em blocos cermicos vazados com as lajes de teto (Lanchonete e Sanitrios), e, junto no arremate dos peitoris (Rampa 01 e Rampa 02) para fixao de

    corrimos.

    Critrio de Medio Pela rea. Considerar cheios os vos com rea inferior ou igual a 2,00m. Vos com rea

    superior a 2,00m, descontar apenas o que exceder a essa rea.

    Procedimento Executivo Executar a marcao da modulao da alvenaria, assentando os tijolos dos cantos, em

    seguida, fazer a marcao da primeira fiada, com tijolos assentados sobre uma camada de argamassa

    previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento.

    Ateno construo dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento,

    perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles serviro como gabarito para a

    construo em si.

    Esticar uma linha que servir como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada.

    Verificar o prumo de cada tijolo assentado.

    As juntas entre os tijolos devem estar completamente cheias, com espessura de 12 mm.

    As juntas verticais no devem coincidir entre fiadas contnuas, de modo a garantir a amarrao

    dos tijolos.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 27 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Normas Tcnicas NR18 01 1950 - Condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo -18.13 -

    Medidas de proteo contra quedas de altura.

    1.21 Execuo de chapisco

    Localizao Lanchonete, Sanitrios, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground.

    Critrio de Medio Pela rea. Considerar cheios os vos com rea inferior ou igual a 2,00 m. Vos com rea

    superior a 2,00 m, descontar apenas o que exceder a essa rea.

    Procedimento Executivo Para aplicao do chapisco 1:3, espessura 5,00mm, a base dever estar limpa, livre de p,

    graxas, leos, eflorescncias, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham prejudicar a

    aderncia.

    A aplicao do chapisco devera ser realizada atravs de asperso vigorosa da argamassa,

    continuamente sobre toda rea da base que se pretende revestir.

    Todos os dutos e redes de gs, gua e esgoto devero ser ensaiados sob a presso

    recomendada para cada caso antes de iniciados os servios de revestimento, procedendo-se da

    mesma forma em relao aos aparelhos e vlvulas embutidos. Todas as superfcies destinadas a

    receber revestimento de argamassa de areia sero chapiscadas com argamassa de cimento e areia. O

    revestimento de argamassa de areia por reboco do tipo paulista (1:2:8).

    As superfcies das paredes e dos tetos precisam ser limpas a vassoura e abundantemente

    molhadas antes do incio da operao. Considera-se insuficiente molhar a superfcie projetando-se

    gua com auxlio de vasilhames. A operao ter de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o

    emprego de esguicho de mangueira. Os revestimentos somente podero ser iniciados aps a completa

    pega da argamassa de assentamento da alvenaria e do preenchimento dos rasgos para embutimento

    da canalizao nas paredes. O fechamento dos vos destinados ao embutimento da tubulao de

    prumadas ter de ser feito com o emprego de tela deploy. Toda argamassa que apresentar vestgios

    de endurecimento dever ser rejeitada para aplicao. preciso ser previamente executadas faixas-

    mestras, de forma a garantir o desempeno perfeito do reboco (aprumado e plano).

    Normas Tcnicas NBR13281 09 2005 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -

    Requisitos.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 28 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    1.22 Execuo de reboco paulista

    Localizao Lanchonete, Sanitrios, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground.

    Critrio de Medio Pela rea. Considerar cheios os vos com rea inferior ou igual a 2,00 m. Vos com rea

    superior a 2,00 m, descontar apenas o que exceder a essa rea.

    Procedimento Executivo O reboco paulista somente poder ser aplicado aps a pega completa do chapisco (pelo menos

    24h aps a sua aplicao). constitudo por uma camada de argamassa mista, composta pelo trao

    1:2:8 (cimento, cal hidratada, areia sem peneirar). Sua espessura mxima de 20,00mm.

    A areia dever ser de rio, lavada, no sendo recomendada areia de cava. Nunca poder ser

    utilizada areia salitrada. A aplicao ter de ser feita sobre superfcie previamente umedecida.

    Aplicar a argamassa, em pequena poro, nos locais convenientes execuo das faixas-mestras.

    Fixar nesses locais taliscas de madeira (tacos com cerca de 1 cm de espessura), para dar o plano

    vertical das faixas-mestras, alinhando-as pela face dos batentes ou por pontos mais salientes da

    parede, por meio de linhas ou rguas de alumnio. Executar faixas-mestras verticais, espaadas de 2

    m, com 15 cm a 20 cm de largura. Aplicar argamassa inicialmente no teto. Desempenar a argamassa

    por meio de rgua de alumnio, tendo ela de ser, nas paredes, apoiada nas faixas-mestras.

    A argamassa precisa ser preparada mecanicamente. A mistura dever ser contnua a partir do

    momento em que todos os componentes, inclusive a gua, tiverem sido lanados na betoneira. Quando

    a quantidade de argamassa que ser utilizada for insuficiente para justificar o preparo mecnico,

    poder ser feito o amassamento manual. Nesse caso, tero de ser misturados, a seco, o agregado com

    os aglomerantes, revolvendo os materiais com enxada at que a mescla adquira colorao uniforme. A

    mistura ser ento disposta em forma de vulco (coroa), adicionando no centro, gradualmente, a gua

    necessria. O amassamento prosseguir com cuidado, para evitar perda de gua ou segregao dos

    materiais, at ser obtida argamassa homognea, de aspecto uniforme e consistncia plstica

    apropriada. A argamassa contendo cimento dever ser aplicada dentro de 2 h a contar do primeiro

    contato do cimento com a gua. Desvio de prumo tolervel: 3 mm/m.

    Normas Tcnicas NR18 01 1950 - Condies e meio ambiente do trabalho na indstria da construo - 18.17 -

    Alvenaria, revestimentos e acabamentos .

    NBR 13749.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 29 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    1.23 Impermeabilizao de laje pr-fabricada.

    Localizao Lanchonete, Sanitrios.

    Critrio de Medio Pela rea real desenvolvida impermeabilizada.

    Procedimento Executivo Utilizar Mantas Flexveis Pr-Fabricadas: Mantas asflticas; Mantas elastomricas

    (Butil/EPDM); Mantas polimricas (PVC), de acordo com os seguintes procedimentos: 1) regularizao

    (cimento e areia, trao 1:3 em volume); 2) imprimao (primer); consumo: 0,3 kg/m; 3) bero

    amortecedor (consumo: 2,5 kg/m); 4) emulso adesiva (consumo: 0,5 kg/m); 5) manta EPDM ou

    butlica (consumo: 1,1 m/m); 6) fita de caldeao na emenda das mantas (consumo: 2 m/m); 7)

    adesivo nas duas faces da fita de caldeao (consumo:0,2 L/m); 8) proteo mecnica (de acordo

    com o trfego).

    Fracionar o concreto de proteo ou a pavimentao de recobrimento da impermeabilizao

    em juntas, ditas de movimento, que formem painis com rea mnima de 30 m2, no convindo

    ultrapassarmos 7 metros de distncia entre juntas paralelas.

    Prever juntas em todas as linhas sujeitas a movimentos, tais como: faixas junto a parapeitos e

    muretas.

    Aps a execuo das rampas - de acordo com as declividades indicadas no plano de cobertura

    - ser procedida minuciosa verificao de todos os pontos, a fim de se prevenir a formao de poos e

    a deteriorao da impermeabilizao pela prolongada estagnao de guas.

    Dedicar cautela e ateno concordncia dos ralos e bocas de condutores de guas pluviais

    com a impermeabilizao

    As golas ou bocais dos ralos ficaro embebidos nas camadas impermeveis e perfeitamente

    colados s mesmas, recebendo, se necessrio, prvia pintura ou adesivo.

    A impermeabilizao dever por cima da gola dos ralos, sendo reforada com tecido

    apropriado, em uma faixa com largura mnima de 15 cm volta de cada boca e mergulhar, quando o

    tipo adotado o comportar, at a bolsa de condutor.

    Dedicar especial cuidado para que a superfcie de escoamento dos terraos ou calhas no

    apresentem qualquer salincia ou elevao nas imediaes dos ralos, mas, pelo contrrio tenha

    sensvel depresso que assegure o perfeito escoamento de gua, observando-se, nesse sentido, uma

    a seguintes disposio: aumento de declividade para 5% a 7% nas vizinhanas de cada boca ou

    rebaixo de 2 cm, no mnimo, em uma faixa de 150 mm circundando cada boca ou caixa do ralo.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 30 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    Todos os ralos de cobertura levaro grelhas removveis de metal inoxidvel (lato, bronze, etc.)

    ou de nilon, cujas malhas sero suficientes para reter os detritos previsveis para o local considerado,

    mas no to apertados que entupam com facilidade.

    Os trabalhos de impermeabilizao devero ser realizados com o tempo seco e firme.

    As superfcies das formas-suporte sero lisas e resistentes, capeando-se, com camada suficientemente

    robusta de argamassa ou de concreto, quaisquer pores menos consistentes de materiais isotrmicos

    ou de enchimento que, eventualmente, devam ficar sob as impermeabilizaes.

    Quando do lanamento das camadas impermeveis, haver especial cuidado no sentido de

    no permanecerem, sob as mesmas, gua ou umidade suficientes para formar bolsa de vapor.

    As camadas protetoras devero ser executadas com particular cuidado para que seu

    assentamento no danifique a impermeabilizao.

    Sero tomadas precaues para que os eventuais movimentos das camadas protetoras no afetem as

    camadas impermeveis.

    Sero cuidadosamente estudados quanto forma, disposies, proteo e concordncia, os

    seguintes elementos: Coroamento de muretas ou vigas de contorno, platibandas, etc.; Base de

    paredes, muretas e colunas, rodaps, relevos, soleiras, aberturas, bases de equipamentos, etc.; Linhas

    de separao entre materiais diferentes; Penetrao de tubos de ventilao, de antenas de rdio e TV,

    pra-raios, cuidando-se dos efeitos do aquecimento destas ltimas; Passagem de canalizaes;

    Calhas, ralos e buzinotes; Juntas diversas.

    Sobre a impermeabilizao aplicar argamassa para proteo com 3,00cm de espessura,

    acabamento rstico com juntas formando quadros de mais ou menos de 15m com juntas de 3,00cm.

    Normas Tcnicas NBR9574 09 1986 - Execuo de impermeabilizao

    1.24 Instalao de rufos de chapa galvanizada.

    Localizao Lanchonete, Sanitrios.

    Critrio de Medio Pelo metro linear instalado.

    Procedimento Executivo A seo dos rufos dever obedecer rigorosamente o detalhamento construtivo presente nos

    projetos executivos. Os rufos devero ser confeccionados em chapa galvanizada No. 26,

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 31 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    desenvolvimento de 33,00cm, vindo receber acabamento posterior em pintura esmalte branca, 01

    demo.

    Normas Tcnicas NR18 01 1950 - Condies e meio do trabalho na indstria da construo - 18.18 - Telhados e

    coberturas.

    1.25 Instalao de batente e porta de alumnio, 1 folha, tipo veneziana refilada.

    Localizao Lanchonete, Sanitrios.

    Critrio de Medio Por unidade instalada.

    Procedimento Executivo Todas as esquadrias fornecidas obra tero embalagem de proteo em papel crepe, sero

    transportadas e estocadas com sarrafos de madeira entre as peas e manuseadas com o maior

    cuidado, uma vez que no sero aceitas esquadrias com arranhes, mossas, etc.

    A retirada da proteo s ser efetuada no momento da colocao da esquadria.

    As ferragens o artefatos similares, tais como, fechos, comandos, alas, etc., sero do mesmo

    material das esquadrias.

    As barras e os perfis de alumnio sero extrudados e no apresentaro empenamento, defeitos

    de superfcie ou quaisquer outras falhas, devendo ter sees que satisfaam, por um lado, ao

    coeficiente de resistncia requerida e atendam, por outro lado, ao efeito esttico desejado.

    A costura de solda no apresentar poros ou rachaduras capazes de prejudicar a perfeita

    uniformidade da superfcie, mesmo em caso de ulterior anodizao.

    As ligaes entre peas de alumnio por meio de parafusos s sero admitidas quando

    inevitveis. Neste caso, os parafusos sero constitudos por liga do grupo Al-Mg-Si, endurecida por

    tratamento a temperatura elevada.

    Os parafusos para ligaes entre alumnio e ao sero de ao cadmiado cromado, quando no

    aparentes, ou de ao inox austentico AISI 304, na cor da esquadria, quando aparentes.

    Nenhum perfil estrutural ou de contra-marcos apresentar espessura inferior a 1,6 (um vrgula seis)

    mm.

    As serralharias de alumnio sero assentes com a maior perfeio em contra-marcos de

    alumnio extrudado liga ABNT/ASTM 6063, tmpera T6 com espessura compatvel com os esforos

    atuantes e dimensionados, adequadamente, de forma a garantir a fixao eficiente das esquadrias.

  • Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio So Domingos Memorial Descritivo Parque Aberto 02

    agosto/2011

    studio ilex arquitetura e paisagem www.studioilex.com.br 32 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 13560-250 so carlos sp - fone: 16 3413-5675

    A largura dos contra-marcos ser idntica dos marcos, no admitindo-se que o marco apoie

    parte no contra-marco e parte no revestimento.

    Ser perfeita a vedao entre o contra-marco e o marco, o que ser obtido pelo emprego de

    gaxetas, preferencialmente, ou de selante.

    Os contra-marcos serviro de guia para os arremates da obra. Tais arremates precedero

    montagem das serralharias de alumnio.

    Colocar os contramarcos nos vos. Calar levemente com pedaos pequenos de madeira.