A Ciencia Na Estufa

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  • 1

  • 2As sementes, para germinar e crescer na terra precisam de: luz, gua (humidade), calor e oxignio (ar); naturalmente as exigncias mudam de planta para planta.

    COMO EXPERIMENTAR OS FACTORES DO CRESCIMENTO DAS PLANTAS

    AMBIENTE DA ESTUFA: LUZ, HUMIDADE, CALOR E AR

  • 3estimula oubloqueia a

    germinao dassementes

    favorece odesenvolvimento

    da planta e da flor

    estimula as coresdos frutos

    faz abrir e fechar osestomas das folhas

  • 4O processo qumico mais precioso que se verifica na natureza.A planta capaz de transformar o anidrido carbnico ou dixido de carbono e a gua em acares e oxignio.Para esta reaco qumica, a planta utiliza a energia do Sol, porque capaz de capturar a energia luminosa com a clorofila que se encontra presente nas clulas das folhas.

    A diferena maior entre asplantas e os animais amaneira como procuramenergia.

    Com a luz realiza-se a:Fotossntese

  • 5oxignio

    acares

    gua

    dixido de carbono

    CLOROPLASTA:a fbrica dos acares

    e do oxignio

  • 6EXPERINCIA COM A LUZActividade a realizar com muitas sementes; para arranjares a terra de que precisas podes retirar pequenas quantidades de terra dos vasos que se encontram na tua casa ou na casa dos vizinhos.1) Pe a germinar em dois vasinhos algumas sementes mantendo-as abundantemente hmidas por uma noite.2) Expe um vasinho luz e cobre o outro com um saquinho de papel no transparente com pequenos furos para deixar passar o ar. Rega os dois vasinhos moderadamente todos os dias.

    RESULTADO: as plantinhas no vaso sem saco crescem e desenvolvem-se. As do vaso s escuras desenvolvem-se pouqussimo e com aspecto esbranquiado.

  • 7Para as plantas a gua indispensvel.A gua dissolve e (tem a funo de solvente) as substncias qumicas que se encontram na terra e que devem entrar nas clulas.As plantas absorvem continuamente gua, atravs das razes: umapequenssima parte utilizada, quase a totalidade dela restituda aoambiente como vapor de gua.Somente durante breves perodos as plantas suportam a falta de gua; se a seca persiste a planta morre porque se anula a presso dos lquidos nas paredes da clula (turgescncia celular) e diz-se que a planta murcha. A gua entra na planta atravs da raiz e sai como vapor atravs de aberturas especficas com forma de boca, chamadas estomas, que se encontram nas folhas.

  • 8

    Modelo ampliado deum estoma ABERTO

    Modelo ampliado deum estoma FECHADO

  • 9RESULTADO: as plantinhas no vaso com terra hmida germinam e desenvolvem-se. As plantinhas no vaso com terra seca dificilmente nascero.

    EXPERINCIA COM A GUA1) Prepara um vaso com terra normal e hmida e outro com terra seca e rida (pede a um adulto para a aquecer com o secador de cabelo ou no forno).2) Pe a germinar algumas sementes mantidas abundantemente hmidas durante uma noite em cada um dos vasos.3) Expe luz os dois vasos e rega todos os dias moderadamente s o vaso com a terra hmida.

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    Temperaturas muito baixas bloqueiam a fotossntese, em geral com o frio as actividades celulares realizam-se mais lentamente.

    Nalgumas plantas dos climas frios ou de montanha a fotossntese realiza-se tambm a temperaturas um pouco inferiores aos 0 C enquanto as plantas tropicais precisam de temperaturas superiores aos 10 C para a fotossntese que tambm bloqueada por temperaturas muito altas.

  • 11

    NA TERRA E NA ESTUFA FAZ CALORCOM O EFEITO ESTUFA

    O ar que circunda a Terra no faz dispersar o calor no espao, funciona como uma manta; efectivamente na Lua, onde noexiste uma atmosfera, a temperatura passa de mais de 100 C acima de zero, quando iluminada pelo Sol, a cerca de 150 C abaixo de zero, quando escurece.

  • 12

    A atmosfera aquecida de baixo para cima porque os raios do Sol, depois de terem atingidoa superfcie terrestre, soreflectidos para o altopermanecendo capturados como numa estufa.

  • 13

    EXPERINCIA DO CALOR(a fazer durante o Inverno com o frio intenso)Prepara dois vasinhos com sementes, rega-os ambos regularmente e coloca um vaso fora de casa e o outro dentro de casa perto de uma fonte de calor e luz.

    RESULTADO: a planta que est dentro de casa desenvolver-se- bem, a outra, caso germine, dificilmente ter um desenvolvimento.

  • 14

    O oxignio presente no ar serve para a respirao celular que se realiza nas clulas das plantas e dos animais.Em termos cientficos respirar significa partirquimicamente as molculas das substncias para obter delas energia. Esta reaco qumica realiza-se nas mitocndrias das clulas com consumo de oxignioEXPERINCIA COM O OXIGNIOPrepara dois vasinhos com sementes, um ao ar e o outro dentro dum saquinho transparente bem fechado. Rega regularmente tendo o cuidado de no fazer entrar ar pelo buraco, fecha imediatamente com uma mola.

    RESULTADO: a plantinha fechada dentro do saquinho no tem as condies para viver.

  • 15

    A terra ou solo o material no qual as plantas enterram as razes e do qual absorvem as substncias indispensveis para viver e crescer. formada pelos seguintes elementos: argila, areia, calcrio e hmus (muito importante, reconhecvel pela cor escura). O hmus produzido por animais pequenssimos e bactrias que tm a funo de dar fertilidade terra com a produo de substncias orgnicas assimilveis pela planta.

    AREIA CALCRIOARGILA HMUS

  • 16

    AS FUNES DOS ELEMENTOS QUMICOS SO:a) construir o tecido vegetal: carbono, hidrognio, oxignio, azoto, fsforo, enxofre, clcio, magnsio;b) produzir enzimas (substncias muito importantes para as reaces qumicas): ferro, mangansio, zinco, boro, cobre, enxofre, clcio, molibdnio;c) regular o intercmbio das substncias do exterior para o interior da clula e manter a turgescncia das clulas: potssio, clcio, magnsio.

    Quando estes elementos diminuem, necessrio substituilos com adubos naturais formados por estrume e resduos vegetais decompostos ou com um enriquecimento artificial constitudo por sais (adubos) que se encontram venda nas lojas especializados.

  • 17

    FEIJO MANJERICO TOMATE MASTRUO

  • 18

    A semente contm o embrio (uma plantinha em miniatura) que pode gerar uma nova planta.Aps um perodo de repouso (que pode durar tambm anos), emboas condies de gua, de temperatura e de oxignio, germina.Na natureza existem plantas e flores que tm nas suas sementesdois cotildones e outras que tm nas suas sementes um nicocotildone.

    Semente de feijo MICRPILO

    HILO

    TEGUMENTO (casca da semente)

    Fagiolo senza tegumento

    Os doiscotildonesunidos

    EMBRIO

    Os doiscotildonesseparados

    COTILDONES(as duas partes nas quais se dividem as sementes de algumas plantas.So folhinhas especiais com funo de nutrimento para o embrio)

  • 19

  • 20

    ATENO:Se quiseres saltar a observao visual de uma semente, ou seja a fase 1, podescomear a experincia da fase 2 colocando directamente a semente hmida na terra.

    ESTA PRIMEIRA FASE DA GERMINAO TEM UMA MELHOR VISIBILIDADE UTILIZANDO SEMENTES GRANDES, COMO POR EXEMPLO O FEIJO.1) Coloca num recipiente de germinao de forma rectangular, uma semente envolvida em algodo ou papel absorvente bem molhado visvel do exterior e deixa-a na estufa ao calor at aparecer a radcula (um ou dois dias): trata logo de a transferir para a terra.

  • 21

    OBSERVAO DE UMA SEMENTE DE FEIJO: a questonesta altura a semente maior do que quando era seca porque absorveu gua. Encontrars uma zona mais clara, chamada HILO, que indica o ponto no qual a semente estava presa parede da vagem. Perto do hilo h um pequeno furo chamado MICRPILO, onde desponta aprimeira radcula durante a germinao.

    ANTES SEPOIS

    VAGEM

    2) Para preparar a terra imerge uma pastilha de turfa em 40-50 ml de gua no copo de plstico, a pastilha inchar-se- em poucos minutos at alcanar uma altura de trs dedos.

  • 22

    3) PARA VER A FORMAO DAS RAZES Pe o cilindro de terra num suporte circular e escava no centro da terra um pequeno buraco ou nicho pressionando com a ponta da esptula. Coloca ali a semente sem premir e tendo o cuidado de no partir a ponta da radcula se provm da fase 1, recobre-a com pouqussima terra. Rega-a sem exceder e deixa-a repousar por alguns dias. Se quiseres podes pr a terra directamente no vasinho.

  • 23

    4) A radcula continuar a crescer e a ramificar-se para baixo dia aps dia e da outra parte das razes desenvolver-se-o as folhinhas que, por sua vez, crescero para cima. Quando vires as razes despontar atravs da parede circular da terra ser a altura de transplantar a plantinha para o vasinho, que poders ainda manter na estufa ou no exterior num local bem abrigado e luz.

  • 24

    5) J sabes que a colocao neste vaso no definitiva. De facto, uma planta que cresce precisa cada vez de mais espao. O transplante, ou seja mudar a plantinha do vaso onde est para um maior, uma operao habitual. Coloca o vaso num local bem abrigado e luz; lembra-te de reg-lo, mas no muito.

  • 25

    A germinao da semente comea quando ela incha devido absoro de gua com ruptura do tegumento e sada da raiz. Nestes primeiros momentos de vida, a plantinha nutre-se s custas das substncias de reserva que esto nos cotildones e que pouco a pouco se esgotam. Mais tarde entraro em funo as folhas com a actividade de fotossntese dependente da luz; nesta altura a planta verdadeiramente autnoma.

    Feijoeiro

    nome cientfico: Phaseolus vulgaris

    O feijoeiro uma planta herbceaoriginria do continente americano, cultivada para a alimentao humana. uma planta para as zonas de climaemperado, nos pases frios semeadano final da primavera.

    Primeiras folhas

    Cotildones

    Radcula

  • 26

    Basilico

    O manjerico uma planta herbceaoriginria das zonas tropicais da siae da frica. As folhas tm um perfume penetrante e so utilizadas para dar sabor aos alimentos, podem ser secas ou congeladas para o Inverno.

    Primeiras folhas

    Radcula

    nome cientfico: Ocimum basilicum

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    nome cientfico: Solanum lycopersicum

    O tomateiro uma planta herbcea originria docontinente americano. O fruto uma baga cheia de sumo e com muitas sementes; tem uma forma varivel e pode ser cor-de-laranja ou vermelho. O tomateiro no suporta o frio portanto adequado para a cultivao em estufa.

    Tomateiro

    Primeirasfolhas

    Radcula

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    Mastruo

    nome cientfico:Tropaeolum majusO mastruo uma planta herbcea originria da Amrica do Sul, produz flores amarelas oucor-de-laranja, perfumadas, com cerca de 5 centmetros de tamanho, que desabrochamem pleno vero; prefere a exposio ao Sol.

    Primeiras folhas

    Radcula

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    Tal como todos os seres vivos as plantas so constitudas por clulas. Uma diferena importantssima entre a clula vegetal e a clula animal a presena na clula vegetal dos cloroplastas, que contm a clorofila. A clorofila d s folhas a cor verde.

    As clulas so quartinhos pequenssimos (alvolos) que contm gua. Pede a ajuda de um adulto para cortar uma tira fina de cortia, daquela que se usa para as rolhas, e observa-a com uma lupa. Vais ver muitas cavidades onde dantes se encontravam as clulas.

    Mitocndrias

    Vacolo

    Cloroplastas

    Ncleo

    Mitocndrias

    Clula vegetal

    Clula animal

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    dixido de carbono

    CLOROPLASTA:a fbrica dos acares

    e do oxignio

    gua

    oxignio

    acares

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    A FOTOSSNTESE o processo que se verifica na presena da luz e produz acares e oxignio.Ocorre nas folhas porque as suas clulas possuem as cloroplastas onde se encontra concentrada a clorofila.

  • 32

    A RESPIRAOTodos os organismos vivos (animais e plantas) ao respirarem obtm energia dos acares e do oxignio. A respirao ocorre na maioria das clulas, em particular nas mitocndrias.

    oxignio

    acares energia

    MITOCNDRIA:a central energtica

  • 33

    FOLHAS

    RAZESLINFA:(gua no estado lquido + sais minerais)

    ESTOMAS: aberturas atravs das quais os GASES entram e saem das clulas das folhas.

    TRONCO

    COMO CONSTITUDAUMA PLANTA?

    CLULA VEGETAL Nas Cloroplastas verifica-se a

    fotossntese.

    GASES:vapor de gua, oxignio e dixido de carbono

    COM AS FOLHAS, AS PLANTAS:

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    Atmosfera

    dixido decarbono

    gua

    acares oxignio

    Com a fotossntese foi produzido o oxignio presente na atmosfera terrestre.

  • 35

    Quando as plantas se reproduzem sem a germinao das sementes, fala-se de reproduo vegetativa (no sexual) porque envolve um s progenitor, ou seja no se verifica uma mistura dos caracteres (genes) que se encontram dentro do ncleo das clulas.

    Os filhos resultam idnticos ao progenitor.

    Uma destas tcnicas usada h muito tempo pelo homem a reproduo por estaca, ou seja crava-se na terra uma parte de caule, de raiz ou de folha para se formar uma nova plantinha.

    REPRODUO SEM SEMENTES DAS PLANTAS: POR ESTACA

    GERNIO

    ALFENA

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  • 37Spala

    Estame

    PtalaPistilo

    Antera

    Ovrio

    A histria da FLOR

    DA FLOR AO FRUTOPorque que algumas plantas produzem flores? Porque a flor desenvolve uma funo reprodutiva e, de uma parte dela: o vulo, nasce o fruto.

    Quando apareceram as floressobre a Terra?As flores apareceram sobrea Terra durante o perodoCRETCEO, quando estavama desaparecer os dinossauros.

  • 38

    Devido forma como se apresentam, as folhas podem ser aciculares, como as das conferas, enquanto as outras se distinguem em equifaciais (tpicas da maior parte das monocotiledneas) e bifaciais (representativas de quase todas as dicotiledneas).Nas folhas equifaciais ambas as superfcies ou pginas da folha esto expostas aos raios do Sol, sendo a estrutura interna simtrica dos dois lados.

    QUANDO A PARTE DE CIMA E DE BAIXO DA FOLHA NO SO IGUAISNa folha bifacial como a da figura, estando a superfcie superior mais exposta luz, a distribuio dos tecidos sobre os dois lados da seco desigual.

  • cutcola

    epiderme

    estomas

    vasos

    tecido empaliada

    tecidoesponjoso

    39

  • 40

    Partindo do lado superior, podes observar um robusto revestimento chamado cutcola e, um pouco mais abaixo, a epiderme, quase sempre incolor. Ainda mais em profundidade encontra-se o mesofilo, constitudo pelo tecido em paliada virado para a luz e pelo tecido esponjoso os quais, possuindo cloroplastos, participam reaco fundamental das plantas: a fotossntese. Nas proximidades da pgina inferior encontra-se ainda a epiderme e aqui e ali os estomas, que permitem as trocas gasosas entre o interior da folha (tecido esponjoso) e o exterior. Na zona das nervuras encontram-se os vasos, que transportam a gua com os sais das razes a todas as clulas e os acares produzidos pelas clulas fotossintticas a todas as partes da planta.

  • Na folha concentram-se trs funes importantssimas: as folhas devem captar a maior quantidade de luz possvel paraa fotossntese, no dispersar demasiado a gua, permitir as trocas gasosas atravsde cada um dos estomas.

    Em relao disposio dos estomas nas folhas podem existir monocotiledneas e dicotiledneas.

    Alm disso, a folha o principal rgo transpirante da planta. A transpirao a funo que permite a subida da gua dasrazes a todos os rgos. Tambm nesta funo participam os estomas que fazem sair a gua em estado de vapor.

    Disposioparalela dosestomas

    Disposiocasual dosestomas

    MONOCOTILEDNEAS

    DICOTILEDNEAS41

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  • 44

    Nesta parte do manual so

    mostradas algumas das rvores mais

    comuns.As folhas, que poderiam ser o

    bilhete de identidade das rvores, so o

    instrumentomelhor para as reconhecer.

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  • 46

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    01_La Scienza nella Serra_PT02_La Scienza nella Serra_PT03_La Scienza nella Serra_PT04_La Scienza nella Serra_PT05_La Scienza nella Serra_PT06_La Scienza nella Serra_PT07_La Scienza nella Serra_PT08_La Scienza nella Serra_PT09_La Scienza nella Serra_PT10_La Scienza nella Serra_PT11_La Scienza nella Serra_PT12_La Scienza nella Serra_PT13_La Scienza nella Serra_PT14_La Scienza nella Serra_PT15_La Scienza nella Serra_PT16_La Scienza nella Serra_PT17_La Scienza nella Serra_PT18_La Scienza nella Serra_PT19_La Scienza nella Serra_PT20_La Scienza nella Serra_PT21_La Scienza nella Serra_PT22_La Scienza nella Serra_PT23_La Scienza nella Serra_PT24_La Scienza nella Serra_PT25_La Scienza nella Serra_PT26_La Scienza nella Serra_PT27_La Scienza nella Serra_PT28_La Scienza nella Serra_PT29_La Scienza nella Serra_PT30_La Scienza nella Serra_PT31_La Scienza nella Serra_PT32_La Scienza nella Serra_PT33_La Scienza nella Serra_PT34_La Scienza nella Serra_PT35_La Scienza nella Serra_PT36_La Scienza nella Serra_PT37_La Scienza nella Serra_PT38_La Scienza nella Serra_PT39_La Scienza nella Serra_PT40_La Scienza nella Serra_PT41_La Scienza nella Serra_PT42_La Scienza nella Serra_PT43_La Scienza nella Serra_PT44_La Scienza nella Serra_PT45_La Scienza nella Serra_PT46_La Scienza nella Serra_PT47_La Scienza nella Serra_PT48_La Scienza nella Serra_PT49_La Scienza nella Serra_PT